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ANO 98 Nº 1149 DEZEMBRO Nascimento de Jesus é nossa esperança 05 ESPECIAL 53 ORIENTAÇÕES JURÍDICAS 58 FRAGMENTOS DA VIDA

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ANO 98 | Nº 1149 | DEZEMBRO 2021

53 | ORIENTAÇÕES JURÍDICAS

05 | ESPECIAL 58 | FRAGMENTOS DA VIDA

Nascimento de Jesus

é nossa esperança

(2)

O autor, colaborador desta Revista, é padre palotino e professor da Fapas em Santa Maria (RS)

 jeronimo@pallottism.com.br

EDITORIAL

Pe. Jeronimo José Brixner, SAC

N

este ano de 2021, a humanidade ainda con- viveu com a pandemia do novo coronavírus e, infelizmente, milhares de pessoas foram infectadas e morreram em decorrência des- se mal. Mas, ao mesmo tempo, houve um grande avanço da ciência, que produziu vacinas para poder conter o problema. Na medida em que a vacinação foi avançando, pode-se perceber a diminuição de casos de contaminação e de mortes. A doença da Covid-19 ainda continua presente no mundo, mas, aos poucos, com a ajuda da ciência e da popula- ção, há uma esperança de que esse mal possa ser vencido.

Ao chegar o final deste ano, é importante fazer uma retrospectiva do mesmo. A revista Rainha dos Apóstolos, na coluna Especial deste mês de dezembro, faz uma memória de fatos e aconteci- mentos que marcaram este ano a níveis mundial, nacional, eclesial e da própria revista. Ao se fazer uma memória do passado, pode-se constatar que houve acontecimentos negativos e também posi- tivos. Certos acontecimentos, como a pandemia do novo coronavírus, foram acontecimentos negativos;

outros, como a solidariedade e a chegada da vacina contra a Covid-19, foram acontecimentos positivos.

Na chegada do final de mais este ano, celebra-se um dos acontecimentos mais importantes da hu- manidade: o nascimento de Jesus Cristo. O Natal é uma festa que traz alegria e renova as esperanças de tempos melhores para a humanidade. Na co- luna Espiritualidade, acentua-se que

“o nascimento de Jesus remete à esperança de que, se Deus cum- priu sua promessa, enviando o Salvador e ressuscitando-o dentre os mortos, Ele tam- bém há de cumprir sua

promessa do surgimento de um novo céu e uma nova terra, nos quais a morte já não mais existirá, pois foi vencida pela vida”.

Na coluna Missões Palotinas, lembra-se que, “ao fazer-se humano, Jesus experimenta em seu próprio corpo, as alegrias e os sofrimentos, as angústias e as esperanças que fazem parte da vida humana”. No texto apresentado nessa coluna, há uma referência à situação difícil que vivem muitos africanos, que, em decorrência de conflitos, precisam deixar sua terra para ir em busca de outros lugares onde possam continuar a vida. Tendo presente esse contexto,

“a Boa Notícia do nascimento de Jesus, Nosso Sal- vador (Lc 2,1-12), está acompanhada com o drama de muitos pais de famílias pelo mundo, onde não há lugar na hospedaria”.

No final de mais este ano, a equipe da revista Rainha dos Apóstolos agradece a Deus por ter tido a oportunidade de ser um sinal de esperança e de alegria para muitíssimas pessoas, através de artigos e mensagens, que contaram com a colaboração de competentes colunistas. Sem dúvida, para que isso pudesse e possa acontecer, fundamental é a participação e colaboração dos representantes, dos assinantes e dos leitores dessa revista.

A equipe da revista Rainha dos Apóstolos deseja a todos um FELIZ NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO!

NATAL É TEMPO DE RENOVAR A ESPERANÇA

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UAC - União do Apostolado Católico

Filipe Gomes de Freitas e Matheus Aurélio Bernardi

PALLOTTI, PRECURSOR DA SINODALIDADE

O PAPA FRANCISCO FEZ A TODOS OS CATÓ- LICOS UM CHAMADO PARA COLABORAREM NA CONSTRUÇÃO DE UMA IGREJA SINODAL.

MAS, O QUE PALLOTTI TEM A VER COM A SI- NODALIDADE? NÃO É UM EXAGERO ATRIBUIR A PALLOTTI TAMANHA RESPONSABILIDADE, A DE SER UM PRECURSOR DE TAL MISSÃO?

É

de se notar que o modo de ser Igreja ao longo destes anos vem se modificando, ou melhor, se clareando. Desde 2020, nossas vidas não são as mesmas. A pandemia está nos dando um novo paradigma para repensarmos nosso papel na socie- dade e, principalmente, na Igreja. Com sua proposta, o Papa Francisco nos faz pensar na importância da sinodalidade, realidade muito antiga, mas um tanto esquecida ultimamente. Lembra o Vaticano que uma Igreja Sinodal “exige que todo o Povo de Deus esteja num caminho em conjunto, com cada membro a desempenhar o seu papel crucial, unidos uns aos outros. Caminha-se em comunhão para prosseguir uma missão comum através da participação de cada um dos seus membros”.

Como a União do Apostolado Católico (UAC) se vê diante desta realidade sinodal? A UAC continua- rá sendo a mesma diante de tal proposta? Como repensar nossas práticas e nossa história partindo desse Novo/Antigo paradigma?

Diante destas e outras questões, nós, membros da UAC e participantes do carisma palotino, pode- mos assumir pessoalmente a pergunta lançada no Documento Preparatório (DP) para o Sínodo do Bispos de 2023: “Como este ‘caminhar juntos’ tem lugar, hoje, em diferentes níveis (desde o local ao universal), permitindo que a Igreja anuncie o Evan- gelho? E quais os passos que o Espírito nos convida a dar para crescermos como Igreja sinodal?” (DP 2).

Esta pergunta não merece uma resposta impul- siva sem, ao menos, um processo de meditação e autoavaliação. Para isso, o Documento Preparatório (DP, n. 2) nos dá oito pontos fundamentais para cons- truirmos, em comunidade, uma robusta resposta.

Participação da UAC

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1. Fazer memória do modo como o Espí- rito orientou o caminho da Igreja ao longo da história e como hoje nos chama a ser, juntos, testemunhas do amor de Deus;

2. Viver um processo eclesial participativo e inclusivo, que ofereça a cada um – de maneira particular àqueles que, por vários motivos, se encontram à margem – a oportunidade de se expressar e de ser ouvido, a fim de contribuir para a construção do Povo de Deus;

3. Reconhecer e apreciar a riqueza e a va- riedade dos dons e dos carismas que o Espírito concede em liberdade, para o bem da comuni- dade e em benefício de toda a família humana;

4. Experimentar formas participativas de exercer a responsabilidade no anúncio do Evangelho e no compromisso para construir um mundo mais belo e mais habitável;

5. Examinar como são vividos na Igreja a responsabilidade e o poder, e as estruturas mediante as quais são geridos, destacando e procurando converter preconceitos e práti- cas distorcidas que não estão enraizadas no Evangelho;

6. Credenciar a comunidade cristã como sujeito credível e parceiro fiável em percursos de diálogo social, cura, reconciliação, inclusão e participação, reconstrução da democracia, promoção da fraternidade e da amizade social;

7. Regenerar as relações entre os membros das comunidades cristãs, assim como entre as comunidades e os demais grupos sociais, por exemplo, comunidades de crentes de outras confissões e religiões, organizações da socie- dade civil, movimentos populares etc.;

8. Favorecer a valorização e a apropriação dos frutos das recentes experiências sinodais nos planos universal, regional, nacional e local.

Nestes pontos apresentados pelo documento é possível perceber a proposta do carisma palotino?

Cada carisma da Igreja é convidado a ler os sinais dos tempos com os óculos de seu fundador. Pallotti, portanto, não lançou a proposta de um sínodo, nem mesmo sobre a sinodalidade, mas nos legou o prin- cípio da união (caminhar juntos) como fundamento da nossa espiritualidade, do nosso carisma, e ainda mais, da nossa missão.

Uma Igreja Sinodal Pontos fundamentais

Uma Igreja Sinodal acontece quando todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, ope- rários, ricos e pobres, padres leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcioná- rios, artistas e artesãos, comunidades e indivíduos assumem seu lugar na missão eclesial. Cada qual no seu próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, podem dedicar-se às obras do Apostolado Católico para reavivar a fé e reacender a caridade e propagá-las em todo mundo.

Por fim, reitera o Vaticano: “À medida que a Igreja embarca neste caminho sinodal, devemos esforçar-nos por nos basearmos em experiências de escuta e discernimento autênticos no caminho de nos tornarmos a Igreja que Deus nos chama a ser”.

O autor, colaborador desta Revista, é consagrado palotino e está no terceiro ano do Curso de Teologia na Fapas em Santa Maria (RS)

matheusbernardi@gmail.com O autor, colaborador desta Revista, é consagrado

palotino e está no terceiro ano do Curso de Teologia na Fapas em Santa Maria (RS)

filipe.sh.freitas@gmail.com

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PALAVRA DO VATICANO

3 características da

O PAPA FRANCISCO AFIRMOU QUE NA FÉ DE MARIA RECONHECEMOS TRÊS CARATERÍSTICAS:

“O CAMINHO, A PROFECIA E A COMPAIXÃO”, NA SANTA MISSA DE ENCERRAMENTO DE SUA VIAGEM À ESLOVÁQUIA NO DIA 15 DE SETEMBRO DE 2021.

1. Caminho

Antes de mais nada, a fé de Maria é uma fé que se põe a caminho. A jovem de Nazaré, logo que recebeu o anúncio do Anjo, “pôs-se a caminho (…) para a monta- nha” (Lc 1, 39), para ir visitar e ajudar Isabel, sua prima.

Não considerou um pri- vilégio ter sido chamada para Se tornar Mãe do Salvador; não perdeu a alegria simples da sua hu- mildade por ter recebido a visita do Anjo; não ficou parada na contemplação de Si mesma, dentro das quatro paredes da sua casa.

Pelo contrário, viveu aquele dom recebido como missão a cumprir; sentiu necessidade de abrir a porta, sair de casa; deu vida e corpo à impaciência

com que Deus quer alcançar todos os homens para os salvar com o seu amor. Por isso Maria Se põe a cami- nho: prefere as incógnitas do caminho à comodidade dos seus hábitos, a fadiga do caminho à estabilidade da casa, o risco duma fé que se põe em jogo, tornando-se dom de amor para o outro, à segurança duma religiosida- de tranquila.

E, por favor, continuai a caminho. Sempre; não pa- reis! E gostaria também de acrescentar uma coisa. Disse

“não pareis”, porque, quando a Igreja para, adoece; quan- do os bispos param, adoecem a Igreja; quando os padres param, adoecem o povo de Deus.

segundo o Papa Francisco

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A sua fé é compassiva. Aquela que Se definiu como “a serva do Senhor” (cf. Lc 1,38) e Se preocu- pou, com solicitude materna, de que não faltasse o vinho nas bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12), partilhou com o Filho a missão da salvação, até ao pé da Cruz.

O sofrimento do Filho moribundo, que tomava sobre Si os pecados e as tribulações da humanidade, tres- passou-A também a Ela. Jesus dilacerado na carne, Homem das dores desfigurado pelo mal (cf. Is 53,3);

Maria, dilacerada na alma, Mãe compassiva que recolhe as nossas lágrimas e ao mesmo tempo nos consola, indicando-nos em Cristo a vitória definitiva.

Com a sua própria vida, a jovem de Nazaré é profecia da obra de Deus na história, da sua ação misericordiosa que subverte as lógicas do mundo, exaltando os humildes e derrubando os soberbos (cf. Lc 1,52). Ela, representante de todos os “po- bres de Jahvé”, que clamam a Deus e esperam a vinda do Messias, Maria é a Filha de Sião anun- ciada pelos profetas de Israel (cf. Sof 3,14-18), a Virgem que conceberá o Deus conosco, o Emanuel (cf. Is 7,14). Como Virgem Imaculada, Maria é ícone da nossa vocação: como Ela, somos chamados a ser santos e imaculados no amor (cf. Ef 1,4), tornando- -nos imagem de Cristo.

2. Profética 3. Compaixão

Não nos esqueçamos disto: não se pode reduzir a fé a um açúcar que adoça a vida. Não se pode.

Jesus é sinal de contradição. Veio para trazer a luz onde há trevas, pondo as trevas a descoberto e forçando-as a renderem-se. Por isso as trevas lutam sempre contra Ele. Quem acolhe Cristo e se abre para Ele, ressuscita; quem O rejeita, encerra-se na escuridão e arruína-se a si mesmo. Diz: “Escolhe!”.

Face a Jesus, não se pode ficar morno, com «o pé em dois sapatos». Não se pode. Acolhê-Lo significa aceitar que Ele desvende as minhas contradições, os meus ídolos, as sugestões do mal; e que Se tor- ne para mim ressurreição, Aquele que sempre me levanta, que me toma pela mão e faz recomeçar.

E, junto da cruz, Nossa Senhora das Dores sim- plesmente permanece.

Está ao pé da cruz; não foge, não tenta salvar-Se a Si mesma, não usa artifícios humanos nem anestésicos espirituais para escapar da dor. Esta é a prova da com- paixão: ficar junto da cruz. Ficar com o rosto marcado pelas lágrimas, mas com a fé de quem sabe que, no seu Filho, Deus transforma o sofrimento e vence a morte.

O Papa Francisco pediu que, “também nós, olhan- do para a Virgem Mãe Dolorosa, nos abrimos a uma fé que se torna compaixão, que se torna partilha de vida com quem está ferido, quem sofre e quem é constran- gido a carregar aos ombros pesadas cruzes”.

Uma fé que não se fica pelo abstrato, mas faz-nos entrar na carne e nos torna solidários com os necessitados. Esta fé, ao estilo de Deus, humilde e silenciosamente levanta o sofrimento do mundo e irriga os sulcos da história com a salvação.

Fonte: www.vaticannews.va/pt

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OÁSIS

Carlos Alberto Veit

QUEM SABE O QUE PROCURA E PROCURA CONSTANTEMENTE PODE SE SURPREENDER COM VALIOSOS ACHADOS ENCONTRADOS QUASE QUE POR ACASO.

A

o recordar brevemente as grandes escolas do pensamento filosófico, destaco a de Aristóte- les, chamada de Escola Peripatética. Aquele grande mestre do pensar costumava ensinar caminhando com seus discípulos. E não é que essa tática é bem interessante! Além de fazer um exercí-

cio físico, o caminhar ajuda a tirar a monotonia de dialogar sentado.

No entanto, nem todos têm a felicidade de ter amigos que se interessam por pensar sobre a vida, enfim, por filosofar. Mesmo quando estou sem par- ceria para tal atividade, costumo pensar caminhan- do e isso, por estranho que pareça, quase não cansa.

O meu lugar preferido para essas longas e re- flexivas caminhadas é o centro histórico da minha cidade, Porto Alegre, onde há uma grande quanti- dade de livrarias.

As minhas livrarias preferidas são as que vendem li- vros usados (os assim chamados sebos), pois os preços são mais atrativos, onde se encontra livros já esgotados e podemos ser surpreendidos por raridades.

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O autor, colaborador desta Revista, é professor, jornalista e psicólogo clínico em Porto Alegre (RS)

 oficialcarlosveit@gmail.com

Minha ligação com os livros é difícil de explicar e de entender, mas parece que quanto mais velho o livro, mais atraente ele se torna para mim. Livros velhos têm histórias! Quantas vezes já encontrei bilhetes e até cartas em livros antigos. Geralmente têm o nome do dono anterior e fico imaginando o que aconteceu: será que morreu? Por que se desfez dessa obra?

Há poucas semanas eu estava subindo a assim chamada Rua da Ladeira na minha cidade. Lá no alto se avista a catedral metropolitana de Porto Alegre.

Essa rua tem quatro atraentes sebos. Entrei em um deles e fui garimpando livros ao acaso.

O meu problema é que me interesso por muitas áreas de conhecimento, o que torna a procura mais demorada, mas poucas atividades me dão tanta satisfação quanto a de procurar e comprar livros.

E tem que ser livros impressos, pois gosto de sentir a textura, o cheiro, a gramatura, enfim, é como se cada livro fosse um ser vivo e único, com o qual posso interagir.

Peguei uma régua e fui cuidadosamente separan- do as inúmeras páginas coladas entre si. Depois disso, ao começar a ler aquelas páginas amareladas, fui me dando conta de que havia descoberto, quase sem que- rer, uma obra valiosa, que trata de como pensar, amar, trabalhar, comandar, envelhecer, enfim, várias ativida- des essenciais que fazem parte da vida de todos nós.

O autor é francês e fiquei pensando e lamen- tando o tempo que aquele livro foi desprezado, quase esquecido em uma prateleira qualquer!

Que desperdício!

Era para ter visitado os quatro sebos, mas acabei indo em um só, pois comprei muitos livros já no primeiro. Um desses livros comprei mais pelo título e pelo preço: muito barato, por sinal, o que é raro nos dias de hoje. O título era “A arte de viver”.

Quer assunto mais interessante?

Ao chegar em casa fui manusear melhor as mi- nhas aquisições. O livro anteriormente referido estava na quinta edição, impresso em 1962. Sendo assim, é óbvio que a primeira edição deveria ter sido lançada lá por meados do século passado, ou seja, uma obra cujo conteúdo deveria ter uns setenta anos.

No entanto, o que mais me impressionou foi que as folhas da minha recente aquisição ainda estavam quase todas grudadas, mostrando que tal livro nun- ca fora totalmente manuseado, muito menos lido!

Transportando essa reflexão para os seres hu- manos, facilmente podemos constatar que muitas pessoas também parecem ser desprezadas e quase esquecidas em suas anônimas existências.

Quanta gente boa e virtuosa simplesmente passa sem ser percebida ao longo de décadas ou até por toda a vida! Não quero dizer que para se realizar a pessoa precise ser famosa, mas como é bom quando alguém é reconhecido e valorizado por seus pensamentos e ações!

O que se pode fazer para resgatar essas pessoas para que elas não passem mais despercebidas, como o velho livro que encontrei? A melhor solução é amá-las. Só quem ama consegue descobrir o que há de melhor em cada ser humano. Como diria o imortal Saint-Exupéry, “o essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”!

Fico imaginando como deveria ser terno e amo- roso o olhar de Jesus para os que o procuravam com fé! As atitudes do nosso Mestre eram tão amáveis que se tornavam transformadoras. Nunca mais as pessoas se sentiam desprezadas.

Que todos nós, baseados na nossa fé e inspira- dos no amor de Jesus, consigamos garimpar, perce- ber, resgatar e valorizar o que cada um dos nossos irmãos tem de melhor! Amém!

(9)

Quando Deus criou o mundo, tudo era belo e bom, mas agora as coi- sas estão um pouco diferentes, por- que o pecado mudou a bela criação de Deus.

Um dia, uma serpente veio até a mulher e lhe per- guntou se ela podia comer de todas as frutas das árvores do jardim. A mulher respondeu à serpente que eles poderiam comer todas as frutas no jardim, exceto as frutas da árvore que estava no meio do jardim, pois se eles comessem morreriam.

A serpente colocou, então, em dúvida a Palavra de Deus, afirmando: “Certamente

não morrereis”, e continuou in- centivando a mulher, dizendo que quando ela comesse do fruto seus olhos seriam abertos e ela seria como Deus, conhe- cendo o bem e o mal. Sendo enganada, ela acreditou. Pegou o fruto proibido e comeu. Deu o

fruto a Adão e ele comeu também. Adão deveria ter dito NÃO, já que ele estava ali ao seu lado, mas ele não a impediu.

Desobedeceram a Deus, e ao fazer isso, eles peca- ram. De repente, eles ficaram com medo e se es- conderam, mas todos sabem que não podemos nos esconder de Deus porque Ele sabe tudo e tudo vê, mas eles se esconderam assim mesmo.

Deus veio para andar e falar com eles, como Ele sempre fazia e os chamou. “Ondem estão vocês?”.

Logo Deus os encontrou e eles estavam com medo porque sabiam que foram desobedientes. Então,

çou a culpar a mulher por comer o fruto e ter dado para ele, e ela come- çou a culpar a serpente por tentá-la a comer o fruto.

Deus disse então à serpente que ela seria a mais maldita de todos os animais. A ser- pente passaria a se arrastar,

ao invés de caminhar sobre seus próprios pés e comeria do pó da terra.

Adão e sua mulher também sofreriam as consequên- cias de seu pecado. A mulher passaria a ter dor quan- do gerasse filhos e Adão viveria e comeria se trabalhasse duro do dia à noite.

Apesar das consequências do pecado, Deus é misericordioso para com Adão e sua mulher. Ele promete a eles, que o des- cendente da mulher, um dia,

viria ao mundo e feriria a cabeça da serpente, e assim eles seriam liber- tados de toda maldição vinda de sua desobediência.

Adão, crendo na Palavra de Deus, deu naquele momento o nome a sua mulher de Eva, que significa mãe dos viventes. Através deste nome, Adão

estava demonstrando a Deus sua fé de que a vida se- ria dada por Deus a todos aqueles que cressem no descendente da mulher.

Depois disso, o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e Eva e os vestiu. Eles foram expulsos do jardim, mas permaneceriam vivos, pois Deus já havia

A queda do homem

Ano I • ed. 6

LEITURA BÍBLICA Gênesis 3,1-24

ESPACO

ESPACO

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INSPIRE-SE

N ADA NOS FAZ TÃO SEMELHANTES A DEUS COMO AS BOAS OBRAS.

(SÃO GREGÓRIO DE NISSA)

A

FORÇA DE UMA PESSOA É PROPORCIONAL À SUA CAPACIDADE DE SUPERAR AS DERROTAS.

(CARLOS A. VEIT)

A

VERDADE DEVE SER DITA COM AMOR, MAS O AMOR NUNCA PODE IMPEDIR A VERDADE DE SER DITA.

(SANTO AGOSTINHO)

S

Ó POSSO DIVIDIR COM O OUTRO AQUILO QUE ESTÁ MULTIPLICADO EM MIM.

(INÊS SEIBERT)

A

GRADAM AO SENHOR SOMENTE OS QUE O TEMEM E CONFIAM NA SUA MISERICÓRDIA.

(SL 146,11)

Q

UANDO TUDO PARECE ESTAR INDO CONTRA VOCÊ, LEMBRE-SE

QUE O AVIÃO DECOLA CONTRA O VENTO, NÃO A FAVOR DELE.

(HENRY FORD)

A

DEFICIÊNCIA DO PRECONCEITO SÓ PODE SER VENCIDA

PELA EFICIÊNCIA DO AMOR.

(AUTOR DESCONHECIDO)

O

QUE DÁ BRILHO AO OLHAR

É A VIDA QUE A GENTE OPTOU POR LEVAR.

(LYA LUFT)

É

UM ERRO ACHAR

QUE TODOS OS SILÊNCIOS SÃO IGUAIS.

(MIA COUTO)

N

ÃO HÁ NADA QUE DURE QUE NÃO PARTA DO AMOR.

(ALCEU AMOROSO LIMA)

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SUA REVISTA RAINHA AGORA VEM COM UM

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em nossa Revista Rainha

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13 de dezembro

Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arranca- dos antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordi- nário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos, para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.

Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santos.

Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé!

Amém.

Santa Luzia, rogai por nós!

A protetora dos olhos

Referências

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