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SANTA VITÓRIA DO PALMAR HOLDING S.A. Relatório de revisão do auditor independente

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Relatório de revisão do auditor independente sobre as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas

Balanços patrimoniais

Demonstrações do resultado

Demonstrações do resultado abrangente

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa

(3)

BDO RCS Auditores Independentes, uma empresa brasileira da sociedade simples, é membro da BDO Internacional Limited, uma companhia limitada por garantia do

RELATÓRIO DE REVISÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

INTERMEDIÁRIAS INDIVIDUAIS E

CONSOLIDADAS

Aos

Administradores e acionistas da Santa Vitória do Palmar Holding S.A. Florianópolis - SC

Introdução

Revisamos os balanços patrimoniais, individual e consolidado da Santa Vitória do Palmar Holding S.A. (“Companhia”), identificados como controladora e consolidado, respectivamente, em 30 de junho de 2019, e as respectivas demonstrações individuais e consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e apresentação adequada dessas demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações financeiras intermediárias com base em nossa revisão

Alcance de revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the

Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias

consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão sobre as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas não estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) aplicável à elaboração de demonstrações intermediárias.

Outros assuntos

Revisão dos valores correspondentes ao exercício e período anteriores

Os valores correspondentes às demonstrações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Santa Vitória do Palmar Holding S.A., referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018, apresentados para fins de comparação, foram revisadas por outros auditores independentes, para a qual emitiram relatório datado de 13 de setembro de 2018, sem modificações.

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BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SC 000202/F-1

Dioclécio Oechsler

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explicativa 30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018 explicativa 30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 1.827 322 57.023 76.719 Empréstimos e financiamentos 11 - - 75.556 74.923

Contas a receber de clientes 6 - - 20.807 22.974 Debentures 12 9.851 2.524 9.851 2.524

Impostos a recuperar 848 782 3.106 2.027 Fornecedores 13 2.172 1.635 4.530 13.759

Depesas pagas antecipadamente - 356 859 535 Obrigações fiscais 14 69 64 5.774 8.926

Partes relacionadas 7 19.047 24.593 592 616 Obrigações sociais e trabalhistas 157 140 262 255

Outras contas a receber 15 12 57 57 Dividendos - 3.691 - 3.691

21.737 26.065 82.444 102.928 Provisões passivas 16 - - 30.091 30.267

Partes relacionadas 7 37.562 40.130 1

-Adiantamento de clientes - - 13 13

Outras contas a pagar - - 59 36

49.811 48.184 126.137 134.394

Não circulante Não circulante

Fundos Vinculados 5 14.000 14.404 201.583 180.872 Provisão para contingências 23 - - 680 680

Investimentos em controladas 8 887.848 929.275 - - Fornecedores 13 18 - 30

-Imobilizado 9 33 34 1.591.224 1.632.353 Ações preferenciais resgatáveis 15 60.000 60.000 60.000 60.000

Intangível 10 - - 52.566 53.430 Ressarcimento por geração reduzida - Contrato CCEAR 17 - - 111.215 79.937

901.881 943.713 1.845.373 1.866.655 Empréstimos e financiamentos 11 - - 807.779 825.094

Debentures 12 89.574 95.068 89.574 95.068

Penalidades contratuais 13 - - 8.168 7.884

Partes Relacionadas 7 102 - 121

-Outras contas a pagar 331 331 331 331

150.025 155.399 1.077.898 1.068.994 Patrimônio líquido 18 Capital social 754.343 754.343 754.343 754.343 Reserva Legal 777 777 777 777 Reserva de Lucro 11.075 11.075 11.075 11.075 Prejuízos Acumulados (42.413) - (42.413) -723.782 766.195 723.782 766.195

Total do ativo 923.618 969.778 1.927.817 1.969.583 Total do passivo e do patrimônio líquido 923.618 969.778 1.927.817 1.969.583

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explicativa 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018

Receita líquida de vendas 19 - - - - 59.770 58.360 106.672 124.622

(-) Custo das mercadorias vendidas e dos serviços prestados 20 - - - - (61.487) (30.405) (91.691) (58.020)

(=) Lucro bruto - - - - (1.717) 27.955 14.981 66.602

(+/-) Despesas/receitas operacionais

Despesas gerais e administrativas (516) (492) (783) (993) (1.097) (664) (2.190) (1.634) Equivalência patrimonial 8 (31.479) (3.731) (41.808) 2.498 - - -

-Receitas financeiras 21 366 81 566 166 4.061 2.682 7.761 5.474

Despesas financeiras 21 2.934 (4.844) (286) (8.740) (28.246) (28.953) (58.256) (63.062) Outras receitas/(despesas) operacionais (102) 6.498 (102) 7.543 1.504 (257) 1.591 (441)

(=) Lucro (Prejuízo) antes das provisões tributárias (28.797) (2.488) (42.413) 474 (25.495) 763 (36.113) 6.940

Imposto de renda e contribuição social - - - - (3.302) (3.251) (6.300) (6.466)

Resultado do exercício (28.797) (2.488) (42.413) 474 (28.797) (2.488) (42.413) 474

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01/04/2019 a 30/06/2019 01/04/2018 a 30/06/2018 01/01/2019 a 30/06/2019 01/01/2018 a 30/06/2018 01/04/2019 a 30/06/2019 01/04/2018 a 30/06/2018 01/01/2019 a 30/06/2019 01/01/2018 a 30/06/2018

Lucro (Prejuízo) líquido do exercício (28.797) (2.488) (42.413) 474 (28.797) (2.488) (42.413) 474

Resultados abrangentes - - -

-Total do resultado abrangente do exercício (28.797) (2.488) (42.413) 474 (28.797) (2.488) (42.413) 474

(8)

integralizado Reserva de lucros Reserva Legal acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2017 754.343 - - (77.301) 677.042 Resultado do periodo - - - 474 474 Saldos em 30 de junho de 2018 754.343 - - (76.827) 677.516 Saldos em 31 de dezembro de 2018 754.343 11.075 777 - 766.195 Resultado do periodo - - - (42.413) (42.413) Saldos em 30 de junho de 2019 754.343 11.075 777 (42.413) 723.782

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(Prejuízo)/aumento líquido do exercício (42.413) 474 (36.113) 6.940 Itens que não afetam o caixa operacional

Depreciações e amortizações - - 42.761 42.835

Ressarcimento por geração reduzida - Contrato CCEAR - - 31.278

-Resultado da equivalência patrimonial 41.808 - -

-Encargos financeiros 6.487 7.450 51.982 48.239

Custo de captação do empréstimo 172 - 968 810

Bônus contratual O&M - - 283 (1.470)

6.054 7.924 91.159 97.354

Aumento e diminuição das contas de ativo e passivo

Contas a receber - - 2.167 10.544

Impostos a recuperar (66) (10) (1.079) (224)

Despesas pagas antecipadamente 356 (802) (324) (1.096)

Outras contas a receber (3) (31) - (150)

Fornecedores 555 367 (9.199) (9.918)

Provisões passivas - - (176)

-Obrigações trabalhistas e sociais 17 (84) 7 (154)

Obrigações tributárias 5 4 (1.110) (8.404)

Outros passivos circulantes e não circulantes - 2 24 85

Caixa líquido das atividades operacionais 6.918 7.370 81.469 88.037

Juros pagos (625) (4.828) (63.595) (42.650)

Imposto de renda e contribuição social pagos - - (8.342) -Recursos liquidos provenientes das atividades operacionais 6.293 2.542 9.532 45.387 Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital em controladas - 400 - -Aquisições de bens do imobilizado/intangível 1 - (768) (222)

Recebimento de Dividendos 5.998 - -

-Investimentos em controladas (381) (2.006) -

-Caixa líquido das atividades de investimentos 5.618 (1.606) (768) (222) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Operações com partes relacionadas (2.918) 21.190 146 (4.118) Pagamento empréstimos - principal (4.201) (10.754) (4.204) (36.197)

Emprestimos obtidos - (12) - (11)

Pagamento Dividendos (3.691) - (3.691)

-Fundos vinculados 404 (10.915) (20.711) (12.341)

Caixa líquido das atividades de financiamentos (10.406) (491) (28.460) (52.667) Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 1.505 445 (19.696) (7.502) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 322 136 76.719 145.618 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.827 581 57.023 138.116 Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 1.505 445 (19.696) (7.502) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis individuais e consolidadas.

(10)

1. Informações gerais

A Santa Vitória do Palmar Holding S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, sediada na Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 999, Bairro Pantanal em Florianópolis, Estado de Santa Catarina, tendo sido criada em outubro de 2011, a partir da associação da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e da Rio Bravo Energia I Fundo de Investimentos em Participações, atualmente denominada como Brasil Energia Renovável - Fundo de Investimento em Participações para ser o veículo de investimento dos sócios na implantação de centrais geradoras eólicas no estado do Rio Grande do Sul.

Conforme exigido pelo Leilão, as Sociedades de Propósito Específico (SPEs) foram constituídas pelos sócios para estabelecerem-se como Produtoras Independentes de Energia Elétrica (PIEE), mediante a implantação e a exploração de cada uma das centrais geradoras eólicas.

Em abril de 2013, houve a transferência integral das ações da Rio Bravo Energia I Fundo de Investimento em Participações para a empresa Brave Winds Geradora S.A. Em 16 de março de 2016, a gestora de recursos Brasil Plural assumiu a gestão do Rio Bravo Energia I - Fundo de Investimento em Participações, o qual passou a se chamar Brasil Energia - Fundo de Investimento em Participações. Ao todo, o conjunto de complexos eólicos da Companhia possui 402 MW de potência instalada e comercializou, no Leilão A-3 de 2011, um total de 169,10 MWm de garantia física, com contratos firmados para entrega de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), a partir de outubro de 2014.

Em 24 de março de 2017 a Companhia aderiu junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ao Mecanismos de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD - (“CCEE A0” abril a dezembro/2017), visando a redução total dos montantes de Energia Elétrica dos contratos firmados no ambiente de contratação regulada e com posterior recontratação no Mercado Livre. No dia 24 de abril de 2017, a CCEE divulgou o resultado desse MCSD em que as Eólicas do Sul – EOS - foram contempladas com a descontratação de 100% dos contratos firmados junto às Distribuidoras no Leilão A-3 de 17 de agosto de 2011. Adicionalmente, em maio de 2017 a Companhia aderiu ao MCSD A4+, objetivando a rescisão de 100% dos montantes de energia elétrica dos contratos firmados no ACR. Novamente a EOS foi contemplada com a descontratação total e a consequente rescisão de 100% dos contratos firmados junto às Distribuidoras no Leilão A-3 de 17 de agosto de 2011. Parte da energia descontratada de forma permanente foi vendida em leilão privado de longo prazo realizado pela EOS, com fornecimento de energia pelo período de janeiro de 2018 a dezembro de 2031.

(11)

Em dezembro de 2017, a Companhia passou por uma reestruturação societária, tendo ocorrido os seguintes eventos:

§ A acionista Eletrosul Centrais Elétricas S.A. recebeu permuta de 101.925.081 ações ordinárias da Brave Winds Geradora S.A., assim a Eletrosul Centrais Elétricas S.A. passou a deter após esta cessão, o controle acionário com 78% do capital da Companhia;

§ As acionistas aumentaram o capital social da Companhia mediante a integralização de 100% ações detidas no capital social da Chuí Holding S.A. e suas controladas, portanto, a partir dessa data os Parques Eólicos da Chuí Holding passaram a integrar os ativos e serem controlados pela Companhia; § A acionista Eletrosul Centrais Elétricas S.A. alienou a totalidade de suas

ações da Companhia, sendo as mesmas transferidas para a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás).

1.1. Autorizações

O Ministério do Estado de Minas e Energia autorizou as controladas da Companhia a estabelecerem-se como Produtores Independentes de Energia Elétrica (PIEE), mediante a implantação e a exploração das Centrais Geradoras Eólicas, conforme portarias a seguir:

Data Capacidade

Controlada Portaria de publicação instalada Prazo de duração

Eólica Geribatu I S.A. 63 22/02/2012 20.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu II S.A. 58 15/02/2012 20.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu III S.A. 64 22/02/2012 26.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu IV S.A. 57 15/02/2012 30.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu V S.A. 202 05/04/2012 30.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu VI S.A. 56 15/02/2012 18.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu VII S.A. 65 22/02/2012 30.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu VIII S.A. 80 24/02/2012 26.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu IX S.A. 66 22/02/2012 30.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Geribatu X S.A. 67 22/02/2012 28.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí I S.A. (*) 106 08/03/2012 24.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí II S.A. (*) 165 21/03/2012 22.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí IV S.A. (*) 79 24/02/2012 22.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí V S.A. (*) 89 02/03/2012 30.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí VI S.A. (*) 231 13/04/2012 22.000 kW 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí VII S.A. (*) 166 21/03/2012 24.000 kW 35 anos a partir da publicação

(*) Em 29 de dezembro de 2017 foram incorporados os parques eólicos do Complexo Chuí.

2. Base de preparação

2.1. Apresentação das demonstrações contábeis intermediárias

As demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2019 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e normas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, quando estas não conflitam com as do CPC.

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A emissão das demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas foram autorizadas pela Diretoria Executiva em 02 de agosto de 2019.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis intermediárias, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

a. Base de mensuração

As demonstrações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, foram preparadas com base no custo histórico, exceto aplicações financeiras e fundos vinculados que estão a valor justo.

b. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

c. Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

As estimativas e as premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.

d. Demonstrações contábeis intermediárias individuais

As demonstrações contábeis intermediárias individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações contábeis intermediárias consolidadas.

Nas demonstrações contábeis intermediárias individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações contábeis individuais quanto nas demonstrações contábeis consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora.

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e. Demonstrações contábeis intermediárias consolidadas

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas são preparadas em conformidade com os princípios de consolidação emanados da legislação societária brasileira, e compreendem as demonstrações contábeis intermediárias da Companhia e de suas sociedades controladas. As práticas contábeis são consistentemente aplicadas em todas as Companhias consolidadas, sendo que as consolidações tomaram como parâmetro a data-base de 30 de junho de 2019.

Nas demonstrações contábeis intermediárias consolidadas são eliminadas as contas correntes, as receitas e despesas entre as sociedades consolidadas e os resultados não realizados, bem como os investimentos, sendo destacada a participação de minoritários nos investimentos em que a Companhia detém percentual superior a 50% do capital da investida, com poder de governar as políticas financeiras e operacionais (participação ativa na administração), quando aplicável.

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias consolidadas:

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia detém o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposta ou tem direito a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle.

Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre controladas da Companhia são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela controladora.

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida:

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Participação direta

Percentual de participação %

30/06/2019 31/12/2018

Eólica Geribatu I S.A. 100 100

Eólica Geribatu II S.A. 100 100

Eólica Geribatu III S.A. 100 100

Eólica Geribatu IV S.A. 100 100

Eólica Geribatu V S.A. 100 100

Eólica Geribatu VI S.A. 100 100

Eólica Geribatu VII S.A. 100 100

Eólica Geribatu VIII S.A. 100 100

Eólica Geribatu IX S.A. 100 100

Eólica Geribatu X S.A. 100 100

Chuí Holding S.A. 100 100

Eólica Chuí I S.A. (Indireta) 100 100

Eólica Chuí II S.A. (Indireta) 100 100

Eólica Chuí IV S.A. (Indireta) 100 100

Eólica Chuí V S.A. (Indireta) 100 100

Eólica Chuí VI S.A. (Indireta) 100 100

Eólica Chuí VII S.A. (Indireta) 100 100

3. Principais políticas contábeis

Com exceção ao descrito abaixo, as políticas contábeis aplicadas nessas demonstrações contábeis intermediárias são as mesmas aplicadas nas demonstrações contábeis da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Uma série de outras novas normas são efetivas a partir de 1 de janeiro de 2019, contudo, sem efeito material nas demonstrações contábeis da Companhia.

3.1. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor.

3.2. Instrumentos financeiros

O CPC 48 estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

§ Classificação – Ativos e passivos financeiros

O CPC 48 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR).

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A norma elimina as categorias existentes no CPC 38 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.

Os novos requerimentos de classificação não produziram impactos na contabilização dos ativos e passivos financeiros da Companhia, nos períodos anteriores a sua adoção.

§ Redução ao valor recuperável (impairment) - Ativos financeiros e ativos contratuais

O CPC 48 substitui o modelo de ”perdas incorridas” do CPC 38 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”. O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. As provisões para perdas esperadas foram mensuradas com base nas perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro.

Com base na avaliação da Companhia, este requerimento não gerou impacto na contabilização de seus ativos financeiros e contratuais.

3.3. Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de energia elétrica no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor presente. As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa serão estabelecidas quando existir uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da estimativa é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. No caso de acordos para valores refinanciados, as contas a receber não consideram encargos financeiros, atualização monetária ou multa.

3.4. Imobilizado

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

(16)

O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde esses ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Depreciação

A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.

Terrenos não são depreciados. A seguir, demonstramos a estimativa de vida útil do imobilizado:

Vida útil (anos)

Edificações obras civis e benfeitorias 29

Máquinas e equipamentos 25

Demonstrado ao custo, reduzido das depreciações de bens do imobilizado, calculadas pelo método linear, de acordo com as taxas divulgadas na Nota Explicativa nº 9.

Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídas no resultado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado.

Redução ao valor recuperável de ativos

O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil

(17)

Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.

3.5. Passivo circulante e não circulante

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas de resultado que deram origem ao referido passivo, quando aplicável. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva.

3.6. Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

3.7. Empréstimos

Os empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

3.8. Reconhecimento de receita

O Pronunciamento Contábil CPC 47 estabelece uma estrutura abrangente para determinar se, quando, e por quanto a receita é reconhecida. Substitui o Pronunciamento Contábil CPC 30 Receitas, o Pronunciamento Contábil CPC 17 Contratos de Construção e interpretações relacionadas. Toda energia produzida pela Companhia é vendida através de Contratos de Comercialização no Ambiente de Comercialização Livre.

(18)

Todos os contratos da Companhia possuem características similares, descritas a seguir: (i) Quantidades de energia por MWh mensais determinadas, ou seja, a Companhia tem a obrigação de entregar a energia contratada aos seus clientes; (ii) Preços fixos da energia por MWh durante toda vigência do contrato; (iii) As obrigações de desempenho são atendidas mensalmente, uma vez que é dessa forma que os contratos são firmados e controlados; e (iv) A Companhia não possui histórico de inadimplência, ou seja, o recebimento da contraprestação da obrigação de desempenho não é afetado em função do risco de crédito.

Dessa forma, com base nas características dos contratos descritas acima, a Companhia e suas controladas entendem que suas obrigações de desempenho são identificáveis, precificáveis e realizáveis mensalmente, o que não impactou o reconhecimento da receita a partir da entrada em vigência do novo CPC.

3.9. Imposto de renda e contribuição social Lucro Real

O imposto de renda e a contribuição social do exercício correntes são calculados com base nas alíquotas anuais de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e a base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou o prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar em relação aos exercícios anteriores.

3.10. Mudanças em práticas contábeis

§ Novas normas, alterações e interpretações em vigor para exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2019:

ü Emissão da interpretação IFRIC 23: incertezas no tratamento de

impostos sobre a renda. Estabelece aspectos de reconhecimento e mensuração da norma IAS 12 quando existir incertezas sobre o tratamento do imposto de renda relacionados a impostos ativos ou passivos e correntes ou diferidos, baseados em lucros tributáveis, prejuízos fiscais, bases tributáveis, perdas fiscais não utilizadas, créditos fiscais não utilizados e alíquotas fiscais.

(19)

Esta interpretação é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2019. A Companhia não espera impactos significativos nas suas Demonstrações Contábeis;

ü Alteração da norma IAS 19: alterações no plano em casos de redução

ou liquidação. Esclarece aspectos de mensuração e reconhecimento no resultado de efeitos de reduções e liquidações em planos de benefícios a empregados. Esta alteração na norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2019. A Companhia não espera impactos em possíveis eventos futuros de reduções e liquidações em planos de benefícios a empregados;

ü Alteração da norma IFRS 3: definição de negócio. Esclarece aspectos

para a definição de negócio, de forma a esclarecer quando uma transação deve ter tratamento contábil de combinação de negócios ou aquisição de ativos. Esta alteração na norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2020. A Companhia não espera impactos significativos em possíveis eventos futuros de combinações de negócios ou aquisição de ativos;

ü Alteração das normas IAS 1 e IAS 8: Definição de materialidade.

Esclarece aspectos de materialidade para o enquadramento da norma contábil onde este conceito é aplicável. Estas alterações de normas são efetivas para exercícios iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2020. A Companhia não espera impactos significativos nas suas Demonstrações Contábeis.

4. Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018

Bancos conta movimento 372 19 3.754 194

Aplicações financeiras 1.455 303 53.269 76.525

1.827 322 57.023 76.719

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins, sendo que a Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em certificados de Depósito Bancário, com rendimentos que variam entre 98% e 100,5% do CDI e são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações.

A Companhia tem políticas de investimentos financeiros que determinam que os investimentos se concentrem em aplicações em instituições financeiras de primeira linha e são destinadas às manutenções operacional e administrativa da Companhia.

(20)

5. Fundos vinculados

Controladora Consolidado

30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018 Aplicação Bradesco

DI-O&M - - 2.582 1.532 Aplicação Bradesco DI -Reserva Debentures 14.000 14.404 14.000 14.404 Aplicação Bradesco DI -Centralizadora - - 125.134 106.605 Aplicação Bradesco DI -Serviço da Dívida - - 59.867 58.331 14.000 14.404 201.583 180.872

O saldo de Fundos Vinculados refere-se à aplicação financeira no fundo de investimento Bradesco referenciado DI, corrigida pelo CDI. A totalidade da carteira desses fundos de investimento é composta por títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil e créditos securitizados pelo Tesouro Nacional ou pelas operações compromissadas lastreadas nesses títulos. Essa aplicação está vinculada ao financiamento com o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, como parte da garantia concedida àquela instituição financeira em decorrência de empréstimos tomados. As movimentações nessa aplicação requerem aprovação prévia do BNDES.

Os Bancos exigem que sejam mantidas seis parcelas atualizadas referentes ao valor da última amortização (Reserva da Dívida) e ¼ do valor anual a pagar referente aos contratos de Operação e Manutenção (Reserva de O&M).

Para as debêntures, a tomadora deve apresentar na conta reserva das debenturistas aplicações financeiras de valor mínimo equivalente à próxima parcela a ser paga de serviço da dívida e principal. Esta obrigação se estende até a amortização final do contrato.

6. Contas a receber de clientes

Consolidado

30/06/2019 31/12/2018

Provisão de venda de energia 20.807 22.974

20.807 22.974

Em 30 de junho de 2019 o saldo de provisão de venda de energia refere-se a estimativa para o mês de junho, uma vez que as faturas da energia geradas no mês são emitidas no mês subsequente, ou seja, a geração de energia do mês de junho será faturada nos primeiros dias de julho de 2019.

(21)

7. Partes relacionadas

a. Remuneração de pessoal-chave da Administração

Em 30 de junho de 2019 a remuneração do pessoal-chave da Administração, que contempla a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$ 586, sendo R$ 366 de Santa Vitória do Palmar e R$ 220 da controlada Chuí Holding S.A., incluindo salários, honorários e benefícios variáveis (em 30 de junho de 2018, R$ 227 para Santa Vitória do Palmar e R$ 211 da controlada Chuí Holding S.A.).

Não há nenhuma obrigação adicional de pós-emprego e a Companhia e suas controladas não oferecem outros benefícios de longo prazo, tais como licença por tempo de serviço e outros benefícios por tempo de serviço. Adicionalmente, também não oferecem outros benefícios no desligamento de seus membros da alta administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista vigente no Brasil.

(22)

b. Operações financeiras com partes relacionadas

A Companhia possui outras operações financeiras com suas subsidiárias e outras empresas do Grupo, como segue:

Controladora Consolidado

Contas a receber Natureza 30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018

Livramento Holding Despesas a Reembolsar 592 616 592 616

Chuí Holding Despesas a Reembolsar 36 13 -

-Chuí Holding Dividendos 8.067 13.941 -

-Geribatu I Despesas a Reembolsar 2 1 -

-Geribatu I Dividendos 835 835 -

-Geribatu II Despesas a Reembolsar 5 - -

-Geribatu II Dividendos 727 727 -

-Geribatu III Despesas a Reembolsar 193 1 -

-Geribatu III Dividendos 1.147 1.148 -

-Geribatu IV Despesas a Reembolsar (37) 1 -

-Geribatu IV Dividendos 1.506 1.506 -

-Geribatu V Despesas a Reembolsar 120 18 -

-Geribatu V Dividendos 1.055 1.055 -

-Geribatu VI Despesas a Reembolsar 5 3 -

-Geribatu VI Dividendos 694 694 -

-Geribatu VII Despesas a Reembolsar 42 26 -

-Geribatu VII Dividendos 1.121 1.121 -

-Geribatu VIII Despesas a Reembolsar 44 1 -

-Geribatu VIII Dividendos 781 781 -

-Geribatu IX Despesas a Reembolsar 102 1 -

-Geribatu IX Dividendos 775 775 -

-Geribatu x Despesas a Reembolsar (95) 1 -

-Geribatu x Dividendos 1.328 1.328 -

-19.047 24.593 592 616

Abertura de despesas

Despesas a Reembolsar 1.009 682 592 616

(23)

-Contas a pagar Natureza 30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018

Livramento Holding Despesas a Reembolsar 102 - 122

-Geribatu I Despesas a Reembolsar 332 238 -

-Geribatu I Mútuos entre Empresas 2.534 2.891 -

-Geribatu II Despesas a Reembolsar 328 233 -

-Geribatu II Mútuos entre Empresas 2.469 2.817 -

-Geribatu III Despesas a Reembolsar 530 307 -

-Geribatu III Mútuos entre Empresas 3.282 3.744 -

-Geribatu IV Despesas a Reembolsar 797 364 -

-Geribatu IV Mútuos entre Empresas 3.899 4.447 -

-Geribatu V Despesas a Reembolsar 476 366 -

-Geribatu V Mútuos entre Empresas 3.704 4.225 -

-Geribatu VI Despesas a Reembolsar 296 214 -

-Geribatu VI Mútuos entre Empresas 2.274 2.595 -

-Geribatu VII Despesas a Reembolsar 491 354 -

-Geribatu VII Mútuos entre Empresas 3.769 4.299 -

-Geribatu VIII Despesas a Reembolsar 508 302 -

-Geribatu VIII Mútuos entre Empresas 3.217 3.669 -

-Geribatu IX Despesas a Reembolsar 627 354 -

-Geribatu IX Mútuos entre Empresas 3.769 4.299 -

-Geribatu x Despesas a Reembolsar 686 335 -

-Geribatu x Mútuos entre Empresas 3.574 4.077 -

-37.664 40.130 122

-Circulante 37.562 40.130 1

-Não circulante 102 - 121

-Abertura de despesas

Despesas a reembolsar 5.173 3.067 -

-Mútuos entre empresas 32.491 37.063 -

-Os mútuos são referentes ao pagamento das debêntures (nota explicativa 12) realizados pela Companhia com montantes oriundos das SPEs Geribatu I a X, beneficiárias dos recursos. A estratégia da administração será a liquidação através de redução de capital.

(24)

8. Participação em empresas controladas

Em 31 de agosto de 2012, através da transferência por alienação dos acionistas Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e Rio Bravo Energia I - Fundo de Investimento de Participações, a Companhia tornou-se titular da totalidade das ações de emissão das controladas Eólica Geribatu I S.A., Eólica Geribatu II S.A., Eólica Geribatu III S.A., Eólica Geribatu IV S.A., Eólica Geribatu V S.A., Eólica Geribatu VI S.A., Eólica Geribatu VII S.A., Eólica Geribatu VIII S.A., Eólica Geribatu IX S.A. e Eólica Geribatu X S.A.

a) Informações financeiras das controladas 30/06/2019

Controladas Participação(%) Ativototal Passivo Patrimôniolíquido Resultado doPeríodo

Geribatu I 100 92.869 53.597 39.272 (1.625) Geribatu II 100 87.285 52.133 35.152 (1.899) Geribatu III 100 112.755 67.118 45.637 (2.485) Geribatu IV 100 136.495 82.985 53.510 (2.152) Geribatu V 100 133.628 78.396 55.232 (3.643) Geribatu VI 100 82.691 46.972 35.719 (1.941) Geribatu VII 100 133.813 80.760 53.053 (3.086) Geribatu VIII 100 113.892 68.392 45.500 (3.215) Geribatu IX 100 132.097 83.599 48.498 (4.049) Geribatu X 100 130.992 76.411 54.581 (2.168) Chuí Holding 100 430.263 8.569 421.694 (15.545) Total 1.586.780 698.932 887.848 (41.808)

b) Movimentação das participações em empresas controladas

Saldos em Equivalência Aporte de Saldos em 31/12/2018 Patrimonial Capital 30/06/2019 Geribatu I 40.897 (1.625) - 39.272 Geribatu II 37.051 (1.899) - 35.152 Geribatu III 48.063 (2.485) 59 45.637 Geribatu IV 55.662 (2.152) - 53.510 Geribatu V 58.875 (3.643) - 55.232 Geribatu VI 37.660 (1.941) - 35.719 Geribatu VII 56.139 (3.086) - 53.053 Geribatu VIII 48.393 (3.215) 322 45.500 Geribatu IX 52.547 (4.049) - 48.498 Geribatu X 56.749 (2.168) - 54.581 Chuí Holding 437.239 (15.545) - 421.694 Total 929.275 (41.808) 381 887.848

(25)

9. Imobilizado

Taxas anuais de depreciação

(%) 30/06/2019Custo em DepreciaçãoAcumulada

Valor Líquido 30/06/2019 Valor Líquido 31/12/2018 Em serviço Geração

Edificações, obras civis e benfeitorias 3,33 98.409 (14.638) 83.771 85.540 Máquinas e equipamentos 3,80 1.675.167 (317.372) 1.357.795 1.395.723

Sistema de transmissão e conexão

Edificações, obras civis e benfeitorias 3,33 2.414 (339) 2.075 2.115 Máquinas e equipamentos 3,80 142.722 (18.202) 124.520 126.679 Administração Máquinas e equipamentos 3,80 9 (6) 3 4 Em curso Geração A ratear (b) 3.107 - 3.107 2.907 Material em depósito 2.448 - 2.448 2.395

Edificações, obras civis e benfeitorias 4.107 - 4.107 4.107

Máquinas e equipamentos 11.826 - 11.826 11.826

Estudos e projetos 175 - 175 175

Serviços de Terceiros 531 - 531 16

Adiantamento a Fornecedores 75.891 - 75.891 75.891 (-) Provisao para Perda (75.891) - (75.891) (75.891)

Sistema de transmissão e conexão

Linha de Transmissão de Subestação 866 - 866 866

Total Imobilizado 1.941.781 (350.557) 1.591.224 1.632.353

As taxas utilizadas para depreciação do imobilizado estão de acordo com a Resolução Normativa nº 674/15, emitida pela ANEEL.

(26)

Demonstramos a seguir a movimentação do imobilizado para o período de 6 meses findo em 30 de junho de 2019:

Saldos em

31/12/2018 Aquisições Depreciação 30/06/2019Saldos em

Em serviço Geração

Edifícios, obras civis e benfeitorias 85.540 - (1.769) 83.771

Máquinas e equipamentos 1.395.723 - (37.928) 1.357.795

Sistema de transmissão e conexão

Edif., obras civis e benfeitorias 2.115 - (40) 2.075

Máquinas e equipamentos 126.679 - (2.159) 124.520 Administração Máquinas e equipamentos 4 - (1) 3 Em curso Geração A ratear (b) 2.907 200 - 3.107

Edif., obras civis e benfeitorias 4.107 - - 4.107

Máquinas e equipamentos 11.826 - 11.826

Material em depósito 2.395 53 - 2.448

Serviços de Terceiro 16 515 - 531

Adiantamento a fornecedores (a) 75.891 - - 75.891

(-) Provisão para perda (a) (75.891) - - (75.891)

Estudos e projetos 175 - - 175

Sistema de transmissão e conexão

Linha de Transmissão de Sub 866 - - 866

(27)

Demonstramos a seguir a movimentação do imobilizado para o período de 6 meses findo em 30 de junho de 2018:

Saldos em

31/12/2017 Aquisições Depreciação Transferências 30/06/2018Saldos em Em serviço

Geração

Edifícios, obras civis e benfeitorias 92.972 - (1.769) (3.894) 87.309

Máquinas e equipamentos 1.472.359 - (37.943) (821) 1.433.595

Sistema de transmissão e conexão

Edif., obras civis e benfeitorias 2.144 - (184) 6.302 8.262

Máquinas e equipamentos 131.912 - (2.013) (7.169) 122.730 Administração Máquinas e equipamentos 6 - - (2) 4 (-) Impairment (c) (42.634) - - - (42.634) Em curso Geração A ratear (b) 25 - - - 219

Edif., obras civis e benfeitorias 218 - - 3.894 4.112

Máquinas e equipamentos - - 820 820

Material em depósito 2.297 - - - 2.297

Serviços de Terceiro - - - - 28

Estudos e projetos 387 - - - 387

Adiantamento a fornecedores (a) 75.891 - - - 75.891

(-) Provisão para perda (a) (75.891) - - - (75.891)

Linha de Transmissão de Sub - - - 870 870

(28)

(a) Adiantamentos a fornecedores

O montante de R$ 75.891 refere-se ao total dos valores adiantados pelo complexo eólico Chuí ao fornecedor Wind Power Energia S.A. Devido ao não cumprimento das obrigações pelo contratado, este valor encontra-se integralmente provisionado.

Em 05 de dezembro de 2014 a Wind Poder Energia S.A. apresentou pedido de Recuperação Judicial. Em 12 de fevereiro de 2015 foi publicado edital da 1ª Lista de Credores, elaborada pela Wind Power Energia S.A., em que a Eólica Chuí I S.A.; a Eólica Chuí II S.A.; a Eólica Chuí IV S.A.; a Eólica Chuí V S.A.; a Eólica Chuí VI S.A. e a Eólica Chuí VII S.A.; em conjunto com a Eólica Cerro Chato IV S.A.; a Eólica Cerro Chato V S.A.; a Eólica Cerro Chato VI S.A.; a Eólica Cerro dos Trindade S.A. e a Eólica Ibirapuitã S.A., foram listadas com um crédito de R$ 157.848. As empresas apresentaram divergência de crédito solicitando a sua alteração para R$ 307.437. Em 11 de maio de 2015 o Administrador Judicial apresentou a 2ª Lista de Credores, com seu parecer acerca da divergência, acolhendo-a parcialmente, aceitando o aumento do crédito até o limite do valor anteriormente executado pelas empresas em face da Wind Power Energia S.A., no montante de R$ 239.974, sendo R$ 75.772 devidos à Eólica Chuí I S.A.; à Eólica Chuí II S.A.; à Eólica Chuí IV S.A.; à Eólica Chuí V S.A.; à Eólica Chuí VI S.A. e à Eólica Chuí VII S.A. Em 19 de março 2018 ocorreu a Assembleia Geral de Credores, na qual o Plano de Recuperação Judicial da Wind Power Energia S.A. foi aprovado por todas as classes de credores. Em 07 de fevereiro de 2019 ocorreu a homologação judicial do referido Plano. Uma das alternativas para o pagamento dos credores é a venda de determinados ativos pela Wind Power Energia S.A., que deverá ocorrer no prazo de até 24 meses após a homologação do Plano.

(b) A ratear

O saldo registrado no imobilizado em curso a ratear refere-se aos custos operacionais com a construção dos parques eólicos que ainda não foram alocados a rubricas específicas do imobilizado.

(c) Provisão para perdas - Impairment

A Companhia realizou, em 31 de dezembro de 2018, avaliação individual de sua Unidade Geradora de Caixa (UGCs quanto aos aspectos do impairment. A Companhia classificou seu projeto eólico como uma UGC e efetuou o teste por autorização concedida. O valor recuperável da UGC é determinado com base em cálculos do valor em uso, através de fluxos de caixas projetados, após o imposto de renda e a contribuição social, baseados nos orçamentos financeiros aprovados pela Administração. O impairment está sendo ajustado proporcionalmente à depreciação dos bens.

Para as UGCs que não possuem fluxo de caixa, o valor recuperável foi estimado com base no valor de venda dos ativos remanescentes.

Anualmente a Companhia revisa as premissas e resultados, o que gera complemento ou reversões de Impairment. As reversões de impairment em 2018 decorreram principalmente dos efeitos positivos do processo de descontratação de energia através do mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits – MCSD junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, com a oferta de descontratação total dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEARs, de abril a dezembro de 2017 (CCEE A “0”) e 2018 até o final dos contratos (CCEE A “4+”).

Assim, considerando os recentes resultados e as premissas adotadas, apresentadas a seguir, foi constatado que além de reduzir a provisão registrada e cessar a necessidade de provisão para energia reduzida e a aquisição de energia, a descontratação elevou o montante das receitas futuras.

(29)

Principais premissas adotadas

Descrição 2018

Taxa de desconto para o fluxo de caixa (WACC) 7,11% pós-tax

Preço da receita De acordo com os contratos de CCEAL vigentes e

PLD médio projetado para as vendas ocorridas no ambiente livre.

PIS e COFINS 3,65% sobre a receita bruta (SPEs são optantes

pelo lucro presumido)

Taxa de fiscalização da ANEEL 0,4% da receita bruta

Depreciação De acordo com as taxas ANEEL

Pessoal, materiais, serviços e outros Orçamento financeiro apurado por Unidade Geradora de Caixa (UGC)

Prazos do fluxo de caixa Prazos das autorizações

Índice de geração 92% da garantia física

10. Intangível

O saldo do intangível contempla o custo de aquisição dos direitos relativos aos projetos de exploração dos parques Geribatu I, Geribatu II, Geribatu III, Geribatu IV, Geribatu V, Geribatu VI, Geribatu VII, Geribatu VIII, Geribatu IX e Geribatu X, adquiridos da Renobrax Energias Renováveis Ltda., conforme contrato datado de 21 de novembro de 2011, e as Chuí I, Chuí II, Chuí IV, Chuí V, Chuí VI e Chuí VII adquiridas em 29 de dezembro de 2017. Também contempla custo de aquisição de servidões e softwares.

Os projetos adquiridos possuem as seguintes características:

Consolidado

Controlada instalada (MWs)Capacidade 30/06/2019Custo em AmortizaçãoAcumulada Valor Líquido30/06/2019 Valor Líquido31/12/2018 Cessão de direitos Eólica Chuí I 24 3.519 (737) 2.781 2.832 Eólica Chuí II 22 3.226 (861) 2.365 2.411 Eólica Chuí IV 22 3.226 (684) 2.542 2.588 Eólica Chuí V 30 4.399 (923) 3.476 3.540 Eólica Chuí VI 22 3.203 (587) 2.616 2.616

Eólica Chuí VII 24 3.494 (732) 2.762 2.812

Eólica Geribatu I 20 3.186 (675) 2.511 2.556

Eólica Geribatu II 20 3.186 (675) 2.511 2.556

Eólica Geribatu III 26 4.142 (878) 3.264 3.323

Eólica Geribatu IV 30 4.779 (1.013) 3.766 3.834

Eólica Geribatu V 30 4.779 (1.013) 3.766 3.834

Eólica Geribatu VI 18 2.867 (608) 2.260 2.301

Eólica Geribatu VII 30 4.779 (1.013) 3.766 3.834

Eólica Geribatu VIII 26 4.142 (878) 3.264 3.323

Eólica Geribatu IX 30 4.773 (1.012) 3.761 3.830

Eólica Geribatu X 28 4.460 (945) 3.515 3.579

Servidões 3.612 - 3.612 3.612

Software 209 (181) 28 49

(30)

Demonstramos a seguir a movimentação do intangível para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2019:

Capacidade Saldos em Saldos em

Controlada instalada (MWs) 31/12/2018 Amortização 30/06/2019

Eólica Chuí I 24 2.832 (51) 2.781

Eólica Chuí II 22 2.411 (46) 2.365

Eólica Chuí IV 22 2.588 (46) 2.542

Eólica Chuí V 30 3.540 (64) 3.476

Eólica Chuí VI 22 2.616 - 2.616

Eólica Chuí VII 24 2.812 (50) 2.762

Eólica Geribatu I 20 2.556 (45) 2.511

Eólica Geribatu II 20 2.556 (45) 2.511

Eólica Geribatu III 26 3.323 (59) 3.264

Eólica Geribatu IV 30 3.834 (68) 3.766

Eólica Geribatu V 30 3.834 (68) 3.766

Eólica Geribatu VI 18 2.301 (41) 2.260

Eólica Geribatu VII 30 3.834 (68) 3.766

Eólica Geribatu VIII 26 3.323 (59) 3.264

Eólica Geribatu IX 30 3.830 (69) 3.761

Eólica Geribatu X 28 3.579 (64) 3.515

Servidões 3.612 - 3.612

Software 49 (21) 28

Total 53.430 (864) 52.566

Demonstramos a seguir a movimentação do intangível para o período de seis meses findos em 30 de junho de 2018:

Capacidade Saldos em Saldos em

Controlada instalada (MWs) 31/12/2017 Amortização 30/06/2018

Eólica Chuí I 24 2.932 (50) 2.882

Eólica Chuí II 22 2.520 (60) 2.460

Eólica Chuí IV 22 2.680 (46) 2.634

Eólica Chuí V 30 3.666 (63) 3.603

Eólica Chuí VI 22 2.669 (45) 2.624

Eólica Chuí VII 24 2.912 (50) 2.862

Eólica Geribatu I 20 2.647 (45) 2.602

Eólica Geribatu II 20 2.647 (45) 2.602

Eólica Geribatu III 26 3.441 (59) 3.382

Eólica Geribatu IV 30 3.971 (68) 3.903

Eólica Geribatu V 30 3.971 (68) 3.903

Eólica Geribatu VI 18 2.383 (41) 2.342

Eólica Geribatu VII 30 3.971 (68) 3.903

Eólica Geribatu VIII 26 3.441 (60) 3.381

Eólica Geribatu IX 30 3.966 (69) 3.897

Eólica Geribatu X 28 3.706 (65) 3.641

Servidões 3.612 - 3.612

Software - 91 (21) 70

Total - 55.227 (923) 54.303

A amortização dos direitos de exploração iniciou a partir do momento da entrada em operação, com base no prazo remanescente dos contratos de autorização.

(31)

Custos financeiros

A atualização financeira estipulada em contrato foi capitalizada no intangível até o início das operações dos parques eólicos e, após foi reconhecida no resultado. 11. Empréstimos e financiamentos Consolidado 30/06/2019 31/12/2018 BNDES - Principal 705.304 718.615 BNDES - Encargos 2.825 3.348 BRDE - Principal 194.541 197.724 BRDE - Encargos 392 853

BNDES/BRDE - Custo de captação (19.727) (20.523)

Total 883.335 900.017

Circulante 75.556 74.923

Não Circulante 807.779 825.094

A movimentação dos empréstimos ocorreu da seguinte forma:

Consolidado

30/06/2019 31/12/2018 Circulante

Saldo no início do período 74.923 56.073

Transferências do não circulante 18.111 63.858

Amortização (principal e encargos) (62.973) (126.630)

Encargos 45.495 81.622

Saldo no final do exercício 75.556 74.923

Não circulante

Saldo no início do período 825.094 886.778

Custo de captação do empréstimo 796 2.174

Transferências para o circulante (18.111) (63.858)

Saldo final do exercício 807.779 825.094

883.335 900.017

Em 30 de junho de 2019 restam 144 parcelas a pagar nos contratos de financiamentos das SPE’s Geribatu de I a X e 150 parcelas a pagar nos contratos de financiamentos das subsidiárias da Chuí Holding S.A.. Em 29 de dezembro de 2017 foi assinado aditivo ao contrato de financiamento com o BNDES consolidando os empréstimos de todas as SPE’s operacionais da Companhia. Para que esse instrumento se tornasse eficaz, era necessário o cumprimento, pelas beneficiárias e pela Companhia, de algumas condições que envolviam basicamente anuências dos envolvidos direta e indiretamente com o crédito. A Administração realizou tais exigências nos meses subsequentes e em novembro de 2018 houve a manifestação final oficial do BNDES.

(32)

Com a eficácia do instrumento consolidado, os saldos deixaram de ser atualizados de TJLP + 2,18% a.a. e passaram para TJLP + 3,76% a.a. (o montante correspondente à parcela da TJLP que exceder 6% a.a. é capitalizado, e incorporado ao principal dos financiamentos). Além disto, houve a troca dos recebíveis oriundos do ambiente de contratação regulada para os negociados no ambiente de contratação livre (movimento descrito na nota explicativa 1), com a inclusão de novas garantidoras do projeto Chuí, que passaram a ser solidárias na dívida do complexo de Santa Vitória do Palmar e vice-versa. Ainda sobre as garantias, além dos recebíveis são oferecidos os seguintes instrumentos: alienação fiduciária de bens e equipamentos, a totalidade das ações representativas do capital social das controladas e valores caucionados em contas reservas.

O covenant do financiamento exigido após o início do prazo de amortização corresponde à apuração de um “Índice de cobertura do serviço da dívida” ≥ 1,3 exigido anualmente ao final do exercício, o qual foi cumprido pela Companhia no exercício de2018.

12. Debêntures

Em 14 de agosto de 2014, a Diretoria Executiva autorizou a primeira emissão pública de debêntures em série única de 9.000 (nove mil) debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional real e fidejussória, no valor total de R$ 91.831, com distribuição pública com esforços restritos nos termos da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada, e das demais disposições e regulamentares aplicáveis. Esses montantes foram captados em 31 de outubro de 2014, com prazo de vencimento de 168 meses, a contar da sua emissão e observadas as hipóteses de vencimento antecipado, de resgate antecipado e amortizações extraordinárias facultativas.

Os juros remuneratórios serão pagos pela emissora, em parcelas semestrais, e o primeiro pagamento ocorreu em 15 de junho de 2015. A taxa incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures a partir de janeiro de 2018 é de 8,50% ao ano, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos da última data de pagamento dos juros remuneratórios. O Valor Nominal Unitário será atualizado pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE até a integral liquidação destas. A amortização ocorrerá em 21 parcelas semestrais e consecutivas, sendo 19 restantes, visto que o vencimento da primeira foi em 15 de junho de 2018.

(33)

Os recursos obtidos com a emissão de debêntures foram utilizados para construção dos parques de geração eólica Geribatu de I a X.

Todas as garantias dadas ao BNDES e ao BRDE para os financiamentos contratados pelas SPEs operacionais da Companhia com esses bancos foram compartilhadas com os debenturistas, na proporção das respectivas dívidas, para garantia dos pagamentos das debêntures.

Consolidado

30/06/2019 31/12/2018

Debêntures – Principal 92.925 99.216

Juros 9.244 1.292

(-) Custo de captação de debêntures (2.744) (2.916)

Saldo 99.426 97.592

Circulante 9.851 2.524

Não circulante 89.574 95.068

A movimentação das debêntures ocorreu da seguinte forma:

Consolidado

30/06/2019 31/12/2018

Circulante

Saldo no início do período 2.524 7680

Transferências 5.666 16.093

Encargos 6.487 9.992

Pagamento de Principal (626) (10.753)

Pagamento de encargos (4.200) (20.488)

Saldo no final do período 9.851 2.524

Não circulante

Saldo no início do período 95.068 107.248

Transferências (5.666) (16.093)

Encargos - 3.885

Custo de captação do período 172 28

Saldo final do período 89.574 95.068

99.425 97.592

13. Fornecedores e Penalidades contratuais

Controladora Consolidado

30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018

Fornecedores nacionais 480 (50) 1.563 523

Gamesa Eolica Brasil Ltda. (a) - - - 9.958

Gamesa - Penalidade Contratual (b) - - 8.168 7.884 Renobrax Energias Renovaveis (c) 1.710 1.685 1.710 1.685

Compra de Energia - - - 307

TUST provisão - - 1.287 1.286

2.190 1.635 12.728 21.643

Fornecedores - Circulante 2.172 1.635 4.530 13.759

Fornecedores – Não circulante 18 - 30

(34)

(a) Gamesa Eólicas Brasil S.A.

Em 16 de março de 2017, as Eólicas do Sul e a Gamesa Eólica Brasil S.A., firmaram um aditivo ao termo de encerramento dos contratos de empreitada integral, referente a implantação dos projetos eólicos Geribatu I a X. Neste termo ficou estabelecido o seguinte: § R$ 20.000, serão pagos em 24 parcelas mensais, corrigidas pelo IPCA, a partir de 31 de

maio de 2017;

§ R$ 21.457 em 24 parcelas iguais, corrigidas pelo IPCA a partir de 1° de janeiro de 2017, com a primeira parcela sendo paga em 17 de julho de 2017 e as demais no dia 17 dos meses subsequentes. Movimentação Gamesa R$ Saldo em 31/12/18 9.958 Encargos incorridos 468 Pagamentos (10.426) Saldo em 30/06/2019

-(b) Gamesa – Penalidade contratual

Os contratos de Operação e Manutenção (O&M) estabelecem saldos a pagar ou a receber pelas eólicas, de acordo com as disponibilidades das máquinas maiores ou menores nos períodos utilizados.

(c) Renobrax Energias Renováveis

O montante de R$1.710 em 30 de junho de 2019 (R$1.685 em 31 de dezembro de 2018), refere-se ao saldo remanescente a pagar a Renobrax Energias Renováveis, em função da compra dos projetos de exploração eólica. A Companhia possui discussão extrajudicial com este fornecedor, conforme mencionado na nota explicativa nº 23a.

14. Obrigações tributárias Controladora Consolidado 30/06/2019 31/12/2018 30/06/2019 31/12/2018 ISS a pagar 6 6 14 15 CSRF a pagar 25 26 97 120 IRRF a pagar 11 15 54 121 INSS a pagar 18 13 43 34

IRPJ sobre receita - - 2.555 4.712

CSLL sobre receita - - 1.301 1.413

PIS sobre receita 2 1 302 319

COFINS sobre receita 7 2 1.399 1.469

IOF - - - 694

ICMS a pagar (diferencial de alíquota) - 1 9 29

69 64 5.774 8.926

15. Ações preferenciais resgatáveis

O montante de R$ 60.000 refere-se a 60.000.000 de ações preferenciais, resgatáveis a critério dos acionistas da Companhia, emitidas de acordo com ata

(35)

Além dos direitos previstos no Estatuto Social para todas as classes de ações preferenciais, as referidas ações conferirão aos seus titulares prioridade no reembolso de capital, sem prêmio.

Adicionalmente, salienta-se que o pagamento da remuneração dessas ações se dará pela distribuição de dividendos, a partir do momento em que a Companhia gerar lucros. Não existe nenhuma outra forma de remuneração das referidas ações. A apresentação desse instrumento está de acordo com o CPC 39, que descreve que ações preferenciais que possuem as características anteriormente descritas devem ser apresentadas como passivo financeiro.

Tais ações não possuem prazo de vencimento, ou seja, podem ser resgatadas a qualquer momento pelos seus portadores. Por outro lado, os instrumentos de financiamento em vigor não permitem a redução de capital sem a anuência dos credores.

Além disto, esta anuência só poderá ser concedida no momento em que a Companhia cumprir determinadas obrigações contratuais. Atualmente a Administração da Companhia entende que somente cumprirá a totalidade destas obrigações a partir do fim do exercício de 2019. Assim sendo, estas ações preferenciais resgatáveis estão classificadas no passivo não circulante.

16. Provisões passivas

As provisões passivas referem-se principalmente a compromissos futuros assumidos e ainda não concluídos desde a data do início da operação comercial do empreendimento.

Os referidos valores foram capitalizados e são amortizados conforme a realização. O maior componente, filtros harmônicos, foi revisado em 2018 para prever o valor mais atual dos prováveis investimentos, que ainda estão em discussão com a ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico sobre a obrigatoriedade ou não de sua execução.

Consolidado

30/06/2019 31/12/2018

Meio ambiente, gerenciamento e estudos e projetos 836 836

Filtros harmônicos (a) 24.104 24.104

Filtros harmônicos Eng Proprietário (a) 3.351 3.351

Filtros harmônicos Comp Reativa (a) 1.800 1.800

Prestação - Fiança BNDES - 176

30.091 30.267

(a) Valores provisionados visando implantação dos filtros harmônicos e compensação reativa, conforme projeto básico.

(36)

17. Ressarcimento por geração reduzida - Contrato CCEAR

Os contratos firmados no ambiente regulado foram suspensos de abril a dezembro de 2017 e rescindidos a partir de janeiro de 2018 de forma permanente. Sendo assim, 100% da energia disponível vem sendo comercializada no mercado livre, através de leilões privados promovidos pela Eólicas do Sul, e não há mais o risco do crescimento desta provisão de ressarcimento por geração reduzida devido a uma performance abaixo do previsto na produção de energia.

O saldo remanescente dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulatório (CCEARs) que havia sido previsto pela administração até o exercício findo em 2017 é diferente do divulgado como oficial pela CCEE em 2018. Basicamente a divergência numérica para maior está na data base do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio utilizado. A interpretação da administração é que a data correta seria 31 de março de 2017, data em que não há mais a obrigação de entrega de energia ao ambiente regulado, ao passo que a Câmara de Energia utiliza 31 de dezembro de 2017.

A Companhia discutiu a forma de cálculo administrativamente com a ANEEL, mas teve seu pleito negado pela referida Agência em maio de 2019, motivo pelo qual para efeito de provisões no passivo de longo prazo, o que está registrado na data base junho de 2019 é o montante calculado pela CCEE. A Administração ainda está avaliando as medidas para discutir a decisão da ANEEL.

Os valores a serem ressarcidos às distribuidoras serão objeto de negociação bilateral e estão sendo atualizados à razão do IPCA:

30/06/2019 31/12/2018

Circulante

Saldo no início do período - 25.964

Transf entre Curto e Longo Prazo - (25.964)

Saldo no final do período -

-Não circulante

Saldo no início do período 79.937 61.497

Transf entre Curto e Longo Prazo - 25.964

Atualização PLD e IPCA sobre o saldo de provisão acumulado (a) 31.278 (7.524)

Saldo no final do período 111.215 79.937

(a) Ajuste do ressarcimento conforme Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) quadrienal atualizado.

Referências

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