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PRODEC. Avaliação Preliminar. por Dr. Fábio Pádua dos Santos

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(1)

PRODEC

Avaliação

Preliminar

(2)

INTRODUÇÃO

(3)

Incentivos fiscais

contribuem para a

promoção do

desenvolvimento

econômico

sustentável dos

municípios

catarinenses?

(4)

Objetivos

1.

consolidar um conjunto de dados capazes de

descrever a execução do PRODEC entre 1998 e 2016;

2.

verificar se o PRODEC contribui para a alteração do

padrão de desenvolvimento local a partir de testes

de diferença das médias sobre algumas

variáveis-chave como a taxa de ocupação, o grau de

industrialização, o grau de participação do

município no valor adicional bruto estadual, a

produtividade da força de trabalho, a participação

do estado na economia local, a renda média da

população, a arrecadação fiscal e a taxa de

(5)

METODOLOGIA

(6)

EXECUÇÃO DO PRODEC

(7)

Municípios beneficiados pelo PRODEC entre 1998 e 2016

Beneficiados (n = 104) Não Beneficiados (n = 191)

(8)

Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre

1998 e 2016 segundo governo.

Nº de Convênios

Valor do Incentivo

Emprego a ser

gerado

1998

Paulo

Afonso

Vieira

95

24,30

4.022.764

16,79

17.724

27,80

1999-2002 Esperidião

Amim

62

15,86

5.537.914

23,11

6.661

10,45

2003-2010

Luiz

Henrique

da Silveira

184

47,06

9.642.288

40,24

29.610

46,45

2011-2016 Raimundo

Colombo

50

12,79

4.756.081

19,85

9.756

15,30

Total

391

100

23.959.048

100

63.751

100

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(9)

Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre

1998 e 2016

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 M ilhõ es (R $ de 2016 ) 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 M ilhõ es (R $ de 2016 )

Gráfico 1: Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre 1998 e 2016.

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.

Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

Obs: valores deflacionados a partir do IPCA. Base: 2016=100.

Gráfico 2: Evolução dos benefícios fiscais

concedidos pelo PRODEC acumulados entre 1998 e 2016.

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.

Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

Obs: valores deflacionados a partir do IPCA. Base: 2016 = 100.

(10)

Concessão de Incentivos Fiscais pelo PRODEC entre 1998 e

2016 segundo agente financeiro

Nº de Convênios

Qtda.

%

BESC

23

5,88

BADESC

218

55,75

BRDE

150

38,36

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(11)

Concessão de Incentivos Fiscais pelo PRODEC entre 1998 e

2016 segundo tipo do projeto

Nº de Convênios

Valor do Incentivo

Emprego a ser gerado

Qtda. % Mil Reais % Qtda. %

Expansão

307

78,5

16.319.896

68,1

51.649

81,0

Implantação

84

21,5

7.639.152

31,9

12.102

19,0

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(12)

Características técnicas das concessões dos benefícios pelo

PRODEC entre 1998 e 2016

Liberação

(% do ICMS)

Fruição

(anos)

Carência

(anos)

Juros

(% a.a.)

Média

68,10

12,64

4,18

2,79

N=391

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(13)

Ranking dos ramos de atividades beneficiados pelo PRODEC

entre 1998 e 2016 segundo valor do incentivo

Posição Ramos de atividades Nº de Convênios Valor do Incentivo

Emprego a ser gerado

Qtda. % R$ % Qtda. %

1º Metalúrgica 32 8,18 5.532.984 23,09 7.853 12,32

2º Produtos Alimentares 56 14,32 2.479.932 10,35 10.202 16,00

3º Material Elétrico e de Comunicações 21 5,37 2.012.480 8,40 3.293 5,17

4º Têxtil 57 14,58 1.843.696 7,70 12.234 19,19

5º Produtos de Matérias Plásticas 62 15,86 1.447.473 6,04 5.980 9,38

6º Madeira 11 2,81 1.372.903 5,73 1.578 2,48

7º Produtos de Minerais Não Metálicos 12 3,07 1.301.577 5,43 1.444 2,27

8º Papel e Celulose 4 1,02 1.263.840 5,28 331 0,52

9º Construção 6 1,53 1.261.048 5,26 1.195 1,87

(14)

Ranking dos ramos de atividades beneficiados pelo PRODEC

entre 1998 e 2016 segundo valor do incentivo

14

Posição Ramos de atividades

Nº de

Convênios Valor do Incentivo

Emprego a ser gerado Qtda. % R$ % Qtda. % 12º Automotivo 3 0,77 901.254 3,76 3.487 5,47 13º Diversos 19 4,86 692.838 2,89 5.521 8,66 14º Bebidas 13 3,32 583.046 2,43 999 1,57 15º Papel e Papelão 7 1,79 481.398 2,01 724 1,14 16º Química 17 4,35 410.854 1,71 582 0,91 17º Mecânica 11 2,81 93.222 0,39 659 1,03 18º Mobiliário 8 2,05 62.409 0,26 817 1,28 19º Borracha 3 0,77 22.022 0,09 442 0,69 20º Editorial e Gráfica 4 1,02 21.308 0,09 69 0,11

21º Produtos Farmacêuticos e Veterinários 4 1,02 19.222 0,08 205 0,32

22º Material de Transporte 3 0,77 16.510 0,07 92 0,14

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(15)

Distribuição dos Benefícios do PRODEC entre 1998 e 2016

segundo mesorregião catarinense.

Mesorregião

Nº de Municípios

Valor do Incentivo

Emprego a ser gerado

Beneficiados beneficiadosNão Mil Reais % Qtda. %

Grande

Florianópolis

8

13

1.118.158

4,7

3.461

5,4

Vale do Itajaí

23

31

4.625.991

19,3

17.881

28,0

Norte

15

11

12.459.609

52,0

25.114

39,4

Sul

20

26

1.401.777

5,9

4.616

7,2

Serrana

9

21

1.596.919

6,7

1.921

3,0

Oeste

29

89

2.756.593

11,5

10.758

16,9

Total

104

191

23.959.048

100

63.751

100

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(16)

Ranking dos munícipios beneficiados pelo PRODEC entre 1998

e 2016 segundo valor do incentivo.

Posição Município

Nº de Convênios

Valor Incentivado

Emprego a ser

gerado

Qtda. % Mil reais % Qtda. %

São

Francisco

do Sul

1

0,26 3.292.544

13,74

350

0,5490

Joinville

49

12,53

2.901.853

12,11

12.510

19,6232

Jaraguá do

Sul

38

9,72 2.615.003

10,91

6.214

9,7473

Três Barras

2

0,51

1.449.693

6,05

514

0,8063

Blumenau

25

6,39

1.307.706

5,46

6.082

9,5402

100º

Itá

1

0,26

2.707

0,01

47

0,0737

101º

Santa

Cecília

1

0,26

2.173

0,01

62

0,0973

102º

Seara

1

0,26

1.752

0,01

15

0,0235

103º

Campo

Belo do Sul

1

0,26

1.496

0,01

23

0,0361

104º

Balneário

Gaivota

1

0,26

915

0,00

75

0,1176

Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.

(17)

AVALIAÇÃO DE IMPACTO

Análise Preliminar – teste de diferença das médias

4

(18)

Modelos Quase-experimentais

Desenho 1

comparação

pós-programa com grupo

de controle

não-equivalente

Desenho 2

Comparação entre os

períodos anteriores e

posteriores a

concessão do

benefício fiscal no

grupo tratamento

Medidas

anteriores ao PRODECExposição posterioresMedidas Grupo de

Tratamento 0102 X 0304

Exposição

ao PRODEC posterioresMedidas Grupo de

Tratamento X 0103

Grupo de

(19)

Estrutura do banco de dados

Unidade de Análise: municípios

Elemento Aspecto Variável Unidade Sigla da Variável Fonte

Estado da

população População Habitantes POPULACAO IBGE

Grau de

urbanização Densidade Populacional Habitantes/Km² DES_POP IBGE

Emprego Taxa de Ocupação

Total Percentual Tx_OCUPACAO_TOTAL RAIS/IBGE

Estrutura

Econômica Grau de industruialização Participação relativa da

Industria no Valor Adicionado Bruto Municipal Percentual IND_VAB_TOTAL_ M IBGE Competitividade Grau de concentração no valor adicionado bruto total estadual Percentual VAB_M_VAB_TOT AL_SC IBGE Produtividade da

força de trabalho Reais/Vínculo PRODUTIVIDADE RAIS/IBGE

(20)

Estrutura do banco de dados

Elemento Aspecto Variável Unidade Sigla da Variável Fonte

Renda Renda média da

população PIB real per capita R$/Habitante PIB_PC_Defl IBGE

Arrecadação Fiscal

Municipal ISSQN real per capita R$/Habitante ISSQN_M_PC_Defl Tesouro Nacional/SICONFI

Corta-Parte do ICMS real per capita

R$/Habitante COTAPARTE_ICMS

_M_PC_Defl Tesouro Nacional/SICONFI

Grau de

apropriação da Renda pelo ISSQN

Percentual TX_ISSQN SICONFI/IBGE

Grau de

apropriação da Renda pela Corta-Parte do ICMS

Percentual TX_COTAPARTE_I

CMS SICONFI/IBGE

Meio Ambiente Conservação

Ambiental Taxa de remanecente

florestal

Percentual TX_COBERTURAFL

(21)

4.1. Testes de normalidade das distribuições e de

homogeneidade das variâncias

Desenho 1

Desenho 2

Teste de

Kolmogorov-Smirnow

Não normal

Não normal

Teste de Levene

heterogêneas

Variâncias

heterogênea

Variâncias

(22)

Dados não-paramétricos

Verificou-se que tanto para a comparação entre

grupos como para a comparação entre períodos no

grupo tratamento, as observações para as diferentes

variáveis indicaram violão das hipóteses de

normalidade e homogeneidade das variâncias. Esses

achados alertam para o fato de que um teste

não-paramétrico deve ser utilizado nos dados de avaliação

do PRODEC.

(23)

4.2. Teste de diferença das médias

Resultado

Desenho 1 Desenho 2 Mean Median Kruskal-Wallis

H Efeito Mean Median

Kruskal -Wallis

H Efeito

Asymp.

Sig. r Asymp. Sig. r

POPULACAO 36.754,20 13.894,00 0 -0,61 24.559,95 6.209,00 0 -0,19 DES_POP 75,55 36,09 0 -0,49 67,29 30,78 0 -0,24 Tx_OCUPACAO_TOTAL 10,81 11,6 0 -0,51 8,01 9,02 0 -0,36 IND_VAB_TOTAL_M 15,88 19 0 -0,52 5,56 6,97 0 -0,18 VAB_M_VAB_TOTAL_SC 0,69 0,23 0 -0,64 0,47 0,11 0 -0,17 PRODUTIVIDADE -68.635,00 -49.816,73 0 -0,33 -16.393,29 -21.110,90 0 -0,18 SPUB_VAB_TOTAL_M -6,1 -5,97 0 -0,48 -0,35 -1,31 0 -0,09 PIB_PC_Defl 9.257,51 9.305,56 0 -0,39 8.073,85 8.888,71 0 -0,3 ISSQN_M_PC_Defl 41,7 40,67 0 -0,35 40,36 41,86 0 -0,26 TX_ISSQN 0,03 0,09 0 -0,24 0,06 0,09 0 -0,2 COTAPARTE_ICMS_M_PC_Defl -154,47 -139,94 0 -0,16 86,35 156,89 0 -0,21 TX_COTAPARTE_ICMS -1,57 -1,33 0 -0,45 -0,25 -0,13 0,707 -0,01 TX_COBERTURAFLORESTAL 3,38 4,34 0 -0,09 3,8 2,97 0,001 -0,08

(24)

CONCLUSÃO

(25)

Embora o PRODEC tenha efeito

positivo sobre o nível do emprego e da

renda dos municípios catarinenses, a

elevação do grau de industrialização e

do nível de competitividade é pouco

expressiva, quando não inócua, como

no caso da conservação ambiental. Do

ponto de vista fiscal, as evidências

indicam que a melhora do nível de

atividade econômica local não é

acompanhada pelo alargamento da

base tributária após a concessão do

incentivo.

(26)

Próximos passos...

Agrupar os municípios de modo a

reduzir a variância não sistemática;

Refazer a análise de diferença das

médias por grupo;

Especificar outras variáveis

(27)

Obrigado!

Perguntas?

Dr. Fábio Pádua dos Santos

fpadua@gmail.com

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