PRODEC
Avaliação
Preliminar
INTRODUÇÃO
Incentivos fiscais
contribuem para a
promoção do
desenvolvimento
econômico
sustentável dos
municípios
catarinenses?
Objetivos
1.
consolidar um conjunto de dados capazes de
descrever a execução do PRODEC entre 1998 e 2016;
2.
verificar se o PRODEC contribui para a alteração do
padrão de desenvolvimento local a partir de testes
de diferença das médias sobre algumas
variáveis-chave como a taxa de ocupação, o grau de
industrialização, o grau de participação do
município no valor adicional bruto estadual, a
produtividade da força de trabalho, a participação
do estado na economia local, a renda média da
população, a arrecadação fiscal e a taxa de
METODOLOGIA
EXECUÇÃO DO PRODEC
Municípios beneficiados pelo PRODEC entre 1998 e 2016
Beneficiados (n = 104) Não Beneficiados (n = 191)
Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre
1998 e 2016 segundo governo.
Nº de Convênios
Valor do Incentivo
Emprego a ser
gerado
1998
Paulo
Afonso
Vieira
95
24,30
4.022.764
16,79
17.724
27,80
1999-2002 Esperidião
Amim
62
15,86
5.537.914
23,11
6.661
10,45
2003-2010
Luiz
Henrique
da Silveira
184
47,06
9.642.288
40,24
29.610
46,45
2011-2016 Raimundo
Colombo
50
12,79
4.756.081
19,85
9.756
15,30
Total
391
100
23.959.048
100
63.751
100
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre
1998 e 2016
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 M ilhõ es (R $ de 2016 ) 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 M ilhõ es (R $ de 2016 )Gráfico 1: Evolução dos incentivos fiscais concedidos pelo PRODEC entre 1998 e 2016.
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Obs: valores deflacionados a partir do IPCA. Base: 2016=100.
Gráfico 2: Evolução dos benefícios fiscais
concedidos pelo PRODEC acumulados entre 1998 e 2016.
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Obs: valores deflacionados a partir do IPCA. Base: 2016 = 100.
Concessão de Incentivos Fiscais pelo PRODEC entre 1998 e
2016 segundo agente financeiro
Nº de Convênios
Qtda.
%
BESC
23
5,88
BADESC
218
55,75
BRDE
150
38,36
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Concessão de Incentivos Fiscais pelo PRODEC entre 1998 e
2016 segundo tipo do projeto
Nº de Convênios
Valor do Incentivo
Emprego a ser gerado
Qtda. % Mil Reais % Qtda. %
Expansão
307
78,5
16.319.896
68,1
51.649
81,0
Implantação
84
21,5
7.639.152
31,9
12.102
19,0
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Características técnicas das concessões dos benefícios pelo
PRODEC entre 1998 e 2016
Liberação
(% do ICMS)
Fruição
(anos)
Carência
(anos)
Juros
(% a.a.)
Média
68,10
12,64
4,18
2,79
N=391
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Ranking dos ramos de atividades beneficiados pelo PRODEC
entre 1998 e 2016 segundo valor do incentivo
Posição Ramos de atividades Nº de Convênios Valor do Incentivo
Emprego a ser gerado
Qtda. % R$ % Qtda. %
1º Metalúrgica 32 8,18 5.532.984 23,09 7.853 12,32
2º Produtos Alimentares 56 14,32 2.479.932 10,35 10.202 16,00
3º Material Elétrico e de Comunicações 21 5,37 2.012.480 8,40 3.293 5,17
4º Têxtil 57 14,58 1.843.696 7,70 12.234 19,19
5º Produtos de Matérias Plásticas 62 15,86 1.447.473 6,04 5.980 9,38
6º Madeira 11 2,81 1.372.903 5,73 1.578 2,48
7º Produtos de Minerais Não Metálicos 12 3,07 1.301.577 5,43 1.444 2,27
8º Papel e Celulose 4 1,02 1.263.840 5,28 331 0,52
9º Construção 6 1,53 1.261.048 5,26 1.195 1,87
Ranking dos ramos de atividades beneficiados pelo PRODEC
entre 1998 e 2016 segundo valor do incentivo
14
Posição Ramos de atividades
Nº de
Convênios Valor do Incentivo
Emprego a ser gerado Qtda. % R$ % Qtda. % 12º Automotivo 3 0,77 901.254 3,76 3.487 5,47 13º Diversos 19 4,86 692.838 2,89 5.521 8,66 14º Bebidas 13 3,32 583.046 2,43 999 1,57 15º Papel e Papelão 7 1,79 481.398 2,01 724 1,14 16º Química 17 4,35 410.854 1,71 582 0,91 17º Mecânica 11 2,81 93.222 0,39 659 1,03 18º Mobiliário 8 2,05 62.409 0,26 817 1,28 19º Borracha 3 0,77 22.022 0,09 442 0,69 20º Editorial e Gráfica 4 1,02 21.308 0,09 69 0,11
21º Produtos Farmacêuticos e Veterinários 4 1,02 19.222 0,08 205 0,32
22º Material de Transporte 3 0,77 16.510 0,07 92 0,14
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Distribuição dos Benefícios do PRODEC entre 1998 e 2016
segundo mesorregião catarinense.
Mesorregião
Nº de Municípios
Valor do Incentivo
Emprego a ser gerado
Beneficiados beneficiadosNão Mil Reais % Qtda. %
Grande
Florianópolis
8
13
1.118.158
4,7
3.461
5,4
Vale do Itajaí
23
31
4.625.991
19,3
17.881
28,0
Norte
15
11
12.459.609
52,0
25.114
39,4
Sul
20
26
1.401.777
5,9
4.616
7,2
Serrana
9
21
1.596.919
6,7
1.921
3,0
Oeste
29
89
2.756.593
11,5
10.758
16,9
Total
104
191
23.959.048
100
63.751
100
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
Ranking dos munícipios beneficiados pelo PRODEC entre 1998
e 2016 segundo valor do incentivo.
Posição Município
Nº de Convênios
Valor Incentivado
Emprego a ser
gerado
Qtda. % Mil reais % Qtda. %
1º
São
Francisco
do Sul
1
0,26 3.292.544
13,74
350
0,5490
2º
Joinville
49
12,53
2.901.853
12,11
12.510
19,6232
3º
Jaraguá do
Sul
38
9,72 2.615.003
10,91
6.214
9,7473
4º
Três Barras
2
0,51
1.449.693
6,05
514
0,8063
5º
Blumenau
25
6,39
1.307.706
5,46
6.082
9,5402
⁞
⁞
⁞
⁞
⁞
⁞
⁞
⁞
100º
Itá
1
0,26
2.707
0,01
47
0,0737
101º
Santa
Cecília
1
0,26
2.173
0,01
62
0,0973
102º
Seara
1
0,26
1.752
0,01
15
0,0235
103º
Campo
Belo do Sul
1
0,26
1.496
0,01
23
0,0361
104º
Balneário
Gaivota
1
0,26
915
0,00
75
0,1176
Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Elaboração: Fábio Pádua dos Santos.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Análise Preliminar – teste de diferença das médias
4
Modelos Quase-experimentais
◦
Desenho 1
comparação
pós-programa com grupo
de controle
não-equivalente
◦
Desenho 2
Comparação entre os
períodos anteriores e
posteriores a
concessão do
benefício fiscal no
grupo tratamento
Medidasanteriores ao PRODECExposição posterioresMedidas Grupo de
Tratamento 0102 X 0304
Exposição
ao PRODEC posterioresMedidas Grupo de
Tratamento X 0103
Grupo de
Estrutura do banco de dados
Unidade de Análise: municípios
Elemento Aspecto Variável Unidade Sigla da Variável Fonte
Estado da
população População Habitantes POPULACAO IBGE
Grau de
urbanização Densidade Populacional Habitantes/Km² DES_POP IBGE
Emprego Taxa de Ocupação
Total Percentual Tx_OCUPACAO_TOTAL RAIS/IBGE
Estrutura
Econômica Grau de industruialização Participação relativa da
Industria no Valor Adicionado Bruto Municipal Percentual IND_VAB_TOTAL_ M IBGE Competitividade Grau de concentração no valor adicionado bruto total estadual Percentual VAB_M_VAB_TOT AL_SC IBGE Produtividade da
força de trabalho Reais/Vínculo PRODUTIVIDADE RAIS/IBGE
Estrutura do banco de dados
Elemento Aspecto Variável Unidade Sigla da Variável Fonte
Renda Renda média da
população PIB real per capita R$/Habitante PIB_PC_Defl IBGE
Arrecadação Fiscal
Municipal ISSQN real per capita R$/Habitante ISSQN_M_PC_Defl Tesouro Nacional/SICONFI
Corta-Parte do ICMS real per capita
R$/Habitante COTAPARTE_ICMS
_M_PC_Defl Tesouro Nacional/SICONFI
Grau de
apropriação da Renda pelo ISSQN
Percentual TX_ISSQN SICONFI/IBGE
Grau de
apropriação da Renda pela Corta-Parte do ICMS
Percentual TX_COTAPARTE_I
CMS SICONFI/IBGE
Meio Ambiente Conservação
Ambiental Taxa de remanecente
florestal
Percentual TX_COBERTURAFL
4.1. Testes de normalidade das distribuições e de
homogeneidade das variâncias
Desenho 1
Desenho 2
Teste de
Kolmogorov-Smirnow
Não normal
Não normal
Teste de Levene
heterogêneas
Variâncias
heterogênea
Variâncias
Dados não-paramétricos
Verificou-se que tanto para a comparação entre
grupos como para a comparação entre períodos no
grupo tratamento, as observações para as diferentes
variáveis indicaram violão das hipóteses de
normalidade e homogeneidade das variâncias. Esses
achados alertam para o fato de que um teste
não-paramétrico deve ser utilizado nos dados de avaliação
do PRODEC.
4.2. Teste de diferença das médias
◦
Resultado
Desenho 1 Desenho 2 Mean Median Kruskal-Wallis
H Efeito Mean Median
Kruskal -Wallis
H Efeito
Asymp.
Sig. r Asymp. Sig. r
POPULACAO 36.754,20 13.894,00 0 -0,61 24.559,95 6.209,00 0 -0,19 DES_POP 75,55 36,09 0 -0,49 67,29 30,78 0 -0,24 Tx_OCUPACAO_TOTAL 10,81 11,6 0 -0,51 8,01 9,02 0 -0,36 IND_VAB_TOTAL_M 15,88 19 0 -0,52 5,56 6,97 0 -0,18 VAB_M_VAB_TOTAL_SC 0,69 0,23 0 -0,64 0,47 0,11 0 -0,17 PRODUTIVIDADE -68.635,00 -49.816,73 0 -0,33 -16.393,29 -21.110,90 0 -0,18 SPUB_VAB_TOTAL_M -6,1 -5,97 0 -0,48 -0,35 -1,31 0 -0,09 PIB_PC_Defl 9.257,51 9.305,56 0 -0,39 8.073,85 8.888,71 0 -0,3 ISSQN_M_PC_Defl 41,7 40,67 0 -0,35 40,36 41,86 0 -0,26 TX_ISSQN 0,03 0,09 0 -0,24 0,06 0,09 0 -0,2 COTAPARTE_ICMS_M_PC_Defl -154,47 -139,94 0 -0,16 86,35 156,89 0 -0,21 TX_COTAPARTE_ICMS -1,57 -1,33 0 -0,45 -0,25 -0,13 0,707 -0,01 TX_COBERTURAFLORESTAL 3,38 4,34 0 -0,09 3,8 2,97 0,001 -0,08