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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM SISTEMAS DE ENERGIA RENOVÁVEL INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

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Academic year: 2021

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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM SISTEMAS DE

ENERGIA RENOVÁVEL INTEGRADO AO

ENSINO MÉDIO

Pirapora – MG 2018

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Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Ministro da Educação Rossieli Soares da Silva

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Romero Portella Raposo Filho

Reitor

Prof. José Ricardo Martins da Silva Pró-Reitor de Administração e Planejamento

Prof. Edmilson Tadeu Cassani

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. Alisson Magalhães Castro

Pró-Reitor de Ensino

Prof. Ricardo Magalhães Dias Cardoso Pró-Reitora de Extensão Profª. Maria Araci Magalhães

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação Prof. Rogério Mendes Murta

Diretor-Geral

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EQUIPE ORGANIZADORA

Emerson Maurício Almeida / Professor Fábio José Generoso / Professor

Francine da C. Queiroz Mota – Pedagoga / Coordenadora de Ensino Flávio Augusto Maia Santiago / Professor

Glayton Andrade Souza / Professor

Hermann Walser de Martins Flores / Técnico de Laboratório Ismar Batista Ramos – Técnica em Assuntos Educacionais Marlos de Souza Lacerda – Técnico em Assuntos Educacionais

Maria Neuza de Almeida Queiroz Professor Paulo Evaristo Cabral de Oliveira / Professor

Ralph José Neves dos Santos – Assistente de Administração Wallace Magalhães Trindade – Professor / Diretor de Ensino

Walter Andrade de Freitas / Professor

EQUIPE TÉCNICA DO DEPARTAMENTO DO ENSINO TÉCNICO DA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Luciana Gusmão de Souza Narciso – Diretora do Departamento de Ensino Técnico Wallas Siqueira Jardim – Diretor de Ensino

Edilene Aparecida Soares de Oliveira – Pedagoga Maria das Graças Rodrigues Mendes - Pedagoga

ELABORAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES

Alisson Costa Martins – Professor André Luiz Lacerda Souza – Professor

Cristiano Ribeiro da Silva – Professor Daniel Guimarães Silva – Professor

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Danivalton Fernandes de Oliveira - Professor Gilmara Miranda Rodrigues- Professora

Glayton Andrade Souza - Professor Júlio César Pereira Braga - Professor

Kewla Dias Pires Brito – Professora Maria Neuza de Almeida Queiroz – Professora

Raíssa Cota Pales – Professora Wallace Magalhães Trindade – Professor

Walkyr Gomes Marra – Professor Weslley Florentino de Oliveira – Professor

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Índice

1. APRESENTAÇÃO...7 1.1 Apresentação Geral...7 1.2 Apresentação do Campus...9 1.3 O Campus de Pirapora...13 2.IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...17 3.JUSTIFICATIVA...18 4.OBJETIVOS...23 4.2 Objetivos Específicos...23

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO...24

6.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO...25

6.1 Enfoque Pedagógico do Currículo...25

6.2 Estrutura Curricular do Curso...32

6.2.2 – Representação Gráfica da Formação...38

6.2.3 Ementário...39

6.2.4 Prática Profissional...71

6.2.5 Estágio curricular supervisionado...71

7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO...75

7.1. Avaliação da Aprendizagem...75

7.2 Promoção e Reprovação...76

7.3 Frequência...76

8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO...78

9 COORDENAÇÃO DO CURSO...78

10 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO...78

11 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO...82

12 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO...84

12.1 Ambientes disponíveis no Campus, utilizados pelo Curso...84

12.1.1 Auditório...85

12.1.2 Biblioteca...85

12.1.3 Sala de Multimeios...86

12.1.4 Salas de Aula...86

12.2 Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso...87

13 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS AOS CONCLUINTES DO CURSO...89

14 CASOS OMISSOS...90

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1. APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que criou no Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas às Universidades, o Instituto Federal surgiu com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre Ensino, Pesquisa e Extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira.

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Compreendendo 176 municípios, a abrangência do IFNMG ocupa uma área de 274.808,20 km², com população total estimada de 3.329.110 mil habitantes, destes, 56% estão no Norte de Minas, 5,2% no Noroeste de Minas, 24,6% no Vale do Jequitinhonha e 13,6% no Vale do Mucuri, conforme apresentado no Quadro 1 (IBGE, 2010).

Do ponto de vista dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), o IFNMG está inserido em uma região bastante diversificada, onde estão presentes atividades industriais, agrícolas, de mineração, comércio e serviços. Especificamente na microrregião de Pirapora, as principais atividades econômicas estão associadas à indústria metalúrgica, agricultura, comércio e mais recentemente a região apresenta forte crescimento na área de geração de energia elétrica a partir de usina fotovoltaicas. Assim, buscando atender a demanda da microrregião e tendo como base os Arranjos Produtivos Locais (APLs) vimos apresentar o Plano de Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio.

A construção desta Proposta Pedagógica pautou-se na legislação vigente e nos princípios democráticos, contando com a participação dos docentes da área do curso e da equipe pedagógica. A proposta aqui apresentada tem por finalidade retratar a realidade

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vivenciada pelo Campus Pirapora quanto à atualização e adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o interesse, os anseios e a qualificação da população atendida, despertando a valorização do ensino, da pesquisa e da extensão e ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos.

O presente plano de curso foi construído tendo como base os documentos legais que se seguem:

 Constituição da República Federativa do Brasil;

 Lei nº 9.394/96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

 Resolução CNE/CEB nº 02/97: dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do Ensino Técnico e da Educação Profissional em Nível Médio;

 Parecer CNE/CEB nº 17/97: estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional;

 Decreto nº 5.154/04: regulamenta o parágrafo 2º do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da Lei 9.394/96;

 Parecer CNE/CEB n.º 39/2004: dispõe sobre a aplicação do Decreto n.º 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio;

 Lei nº 11.788/08: dispõe sobre o estágio curricular supervisionado;

 Lei nº 11.892/08: criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia;  Portaria MEC nº 870 de 16 de julho de 2008: aprovação do Catálogo Nacional de  Cursos Técnicos de Nível Médio;

 Parecer CNE/CEB nº 11/2012: estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

 Resolução CNE/CEB Nº 06/2012 que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

 Resolução CNE/CEB Nº 01/2014 que Atualiza e define novos critérios para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação Profissional e Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter experimental, observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012.

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 Parecer CNE/CEB nº 08/2014: Atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e reexame do Parecer CNE/CEB nº 2/2014, contendo orientações quanto à oferta de cursos técnicos em caráter experimental.

Entendendo que é preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades, incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade e expectativa dos educandos que se matriculam em nossos cursos, seus anseios e necessidades. Nesta perspectiva, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica do Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio. No entanto entende-se que o presente documento está passível de ser rediscutido e aprimorado sempre que se fizer necessário.

1.2 Apresentação do Campus O município de Pirapora

A sede municipal de Pirapora está localizada no Alto curso do Rio São Francisco, na mesorregião Norte de Minas, à 340 km de distância da capital do estado Belo Horizonte, e faz limite com os municípios de Buritizeiro e Várzea da Palma. A seguir, a Figura 1 destaca os limites do município de Pirapora.

As condições climáticas da região de Pirapora enquadram-se no tipo de clima tropical, onde temperatura média anual oscila entre 23°C e 24°C, com precipitações pluviométricas entre 900 mm e 1300 mm por ano. A estação seca corresponde ao período de abril a outubro, com chuvas concentradas no período de novembro a março. (PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPORA, 2011).

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Figura 1: Limites do município de Pirapora. Fonte: Adaptado de Dumont (2007).

Ainda segundo dados da Prefeitura Municipal, a cidade localiza-se numa área de relevo relativamente plano, com altitude variando de 450 metros na planície fluvial do rio São Francisco, a aproximadamente 800 metros nas áreas de chapadas. Na área do município, o relevo apresenta características montanhosas em 5% de seu território, onduladas em 75% e características planas em 20% da sua área.

A vegetação dominante é o Cerrado, além de áreas remanescentes de mata ciliar ao longo do São Francisco. Entre as espécies locais a Prefeitura Municipal enumera a aroeira, o buriti, a imburana e o angico. Na área do município, as terras destinadas às pastagens constituem cerca de 26,33%, as terras em manejo cerca de 33,78% e 7,03% da área representa solos semi-ocupados (PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPORA, 2011).

Segundos dados do IBGE, a População estimada da Cidade de Pirapora no ano de 2016 era de 56.474 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 549,514 km2,. A

densidade demográfica é considerada alta, chegando a 97,12 hab/Km2 (IBGE, 2016).

A infraestrutura viária do município é considerada de boa qualidade, possuindo longas avenidas que praticamente cortam toda a cidade, auxiliadas por ruas menores; além

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disso, a cidade é ponto de encontro de importantes eixos viários, como rodovias, ferrovia e a hidrovia.

Em Pirapora existe um cruzamento da via fluvial com vias terrestres e também entre as vias terrestres, o que caracteriza definitivamente a posição de cidade-ponte ou cidade de margem de rio, fazendo da cidade importante entroncamento hidro-rodo-ferroviário (SOUZA, 2008).

A Figura 2 a seguir destaca a evolução da mancha urbana da cidade de Pirapora, onde se percebe a evolução do sítio original da cidade, na orla fluvial do rio São Francisco e local das primeiras habitações, através do qual se deu o crescimento da cidade.

Figura 2: Evolução da mancha urbana de Pirapora. Fonte: Souza (2008).

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Segundo o PNUD (2003), a renda per capita média de Pirapora aumentou no período entre 1991 e 2000, passando de R$ 167,54 para R$ 197,11. Portanto, houve um crescimento de aproximadamente 17,6% na renda per capita, o que pode evidenciar certa melhora na qualidade de vida e o dinamismo econômico da cidade.

Em 2013, o PIB total de Pirapora era 1.316.430,00 (valores em reais), estando em 60º lugar entre os maiores PIB,s de Minas Gerais (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2013). Conforme Santos (2017) a distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) de Pirapora aponta a força que o setor industrial representa no contexto municipal, sendo o que mais contribui com o PIB local e também o setor que tradicionalmente oferece grande quantidade de vagas de trabalho, absorvendo inclusive mão de obra dos municípios imediatamente vizinhos, como por exemplo, Buritizeiro e Várzea da Palma.

Em relação ao setor industrial, a Fundação João Pinheiro (2002) ressalta a importância regional de Pirapora, que conta com empresas de vários setores. No setor metalúrgico, destaque para a “Ligas de Alumínio SA” (Liasa), a “Cia. Ferro Ligas de Minas Gerais” (MinasLigas) e a “Inoculantes e Ferro Ligas Nipo-Brasileira” (Inonibrás). Entre as indústrias do setor têxtil, atuam no município a Velonorte, Cedronorte, Cia de Fiação e Tecidos Santo Antônio e Grisbi. Já no setor de minerais não-metálicos, Azupisa, Cerâmica Pirapora e Cerâmica São Francisco, entre outras. As presenças de tais empresas e as variedades de suas áreas de atuação podem indicar que devido a incentivos fiscais e financiamentos, Pirapora se tornou um polo industrial atrativo.

O distrito industrial, inaugurado em meados da década de 1970, fica situado a apenas 2,2 km do centro urbano de Pirapora, possui uma área de 595.000 m2 e toda

infraestrutura necessária para receber indústrias. Além disso, possui um porto fluvial no rio São Francisco, com terminal rodoviário e ferroviário.

Algumas empresas instaladas no Distrito Industrial de Pirapora, tais como a Liasa e a Minas Ligas, exportam boa parte de sua produção para outros países. O parque industrial que se instalou na cidade de Pirapora redundou em profundas transformações na estrutura produtiva regional, tendo o setor têxtil se destacado como referência das potencialidades da região. Segundo a Fundação João Pinheiro (2002), a região Norte de Minas Gerais alcançou a 2ª maior participação da indústria têxtil do Estado, destacando-se a microrregião de Pirapora,

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com representação significativa (5,0%). De acordo com Costa e Maia (2002), o setor têxtil é considerado o mais importante em termos percentuais na geração de emprego no município, representando 13,9% da participação local.

1.3 O Campus de Pirapora

Em 2008, o processo de transferência da área para a construção do Campus foi finalizado. Os Projetos Arquitetônicos e Complementares do Prédio da Escola foram elaborados totalizando 3.952 m² de área a ser construída, contendo: salas administrativas, salas de apoio pedagógico, salas de direção, sala de professores, auditório, biblioteca, banheiros, sala de multimeios, área de lazer, salas de aula e laboratórios.

A princípio, o Campus estava planejado como Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária. Porém, por meio da Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, houve a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas, dentro do plano de expansão do Governo Federal. Com a união de ambas Instituições Educacionais, formou-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG, fato este que elevou de Uned para Campus esta instituição.

O Campus está localizado no município de Pirapora, que pertence à região Norte do Estado de Minas Gerais. Pirapora é um polo regional que atrai pessoas de outros municípios para seus setores de indústria, comércio e serviços, sendo classificada, portanto, como uma cidade de porte médio devido à sua estrutura e funcionalidade dentro de sua microrregião. Dentro desta realidade o Campus Pirapora tem contribuído para o desenvolvimento da região através da formação e qualificação profissional, da pesquisa e da extensão desenvolvendo e adaptando soluções tecnológicas às demandas sociais e econômicas.

O Campus iniciou suas atividades em 2010, sendo que em outubro do mesmo ano foram iniciados os primeiros cursos técnicos: Técnico em Administração, Técnico em Informática e Técnico em Edificações. A partir de fevereiro de 2011 iniciaram as primeiras

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turmas dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, sendo a época os cursos de Técnico em Informática e Técnico em Administração.

A microrregião do município de Pirapora, apresentada na Figura 3, possui uma área total de 23.071,697 km², com uma população estimada em 159.787 habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2007). A abrangência territorial do Campus Pirapora na microrregião se estende aos seguintes municípios: Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Riachinho, Santa Fé de Minas, São Romão e Várzea da Palma, contribuindo de forma relevante no desenvolvimento regional, proporcionando condições para que os jovens estudantes da região tenham condições de se qualificarem pessoal e profissionalmente (MINAS GERAIS, 2009).

Figura 3: Microrregião de Pirapora.

Na Figura 4, destaca-se a área urbana do município de Pirapora, onde é possível observar a localização do Distrito Industrial da cidade e a área cedida para a construção do

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Figura 4: Imagem de satélite da área urbana de Pirapora. Fonte: Adaptado de Google Earth (2011).

Considerando o processo de expansão da Rede Federal de Ensino, o Campus Pirapora está de acordo com os princípios dos Institutos Federais e busca atender as seguintes modalidades de ensino:

 Ensino médio integrado ao profissional;  Subsequente;

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 Proeja;

 Cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.

Atualmente o Campus Pirapora conta com 05 Cursos Técnicos na Modalidade Subsequente/Concomitante: Administração, Agente Comunitário de Saúde, Segurança do Trabalho, Edificações e Informática. Além desses cursos, o Campus oferece ainda 03 turmas do curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio, 03 turmas do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio e 01 turma do curso Técnico em Vendas Integrado ao Ensino Médio. Há também a oferta de três cursos Bacharelados: Administração, Sistema de Informação e Engenharia Civil.

Diante do que foi até aqui exposto, esta Proposta Pedagógica, com base na legislação vigente, tem como finalidade uma construção coletiva que retrate a realidade vivenciada por este Campus em respeito a atualização, adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o interesse, os anseios e qualificação do público atendido, e consequentemente, despertar o interesse para o prosseguimento dos estudos. Assim, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica do Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio no Campus Pirapora.

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2.IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1. Denominação Do Curso: Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio.

2.2. Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais 2.3.Carga Horária Total: 3.300:00:00 h/relógio

2.4. Modalidade: Presencial.

2.5. Forma: ( x ) Integrado ( ) Concomitante ( ) Subsequente 2.6. Ano De Implantação: 2019.

2.7.Habilitação: Técnico em Sistemas de Energia Renovável 2.8. Etapas Intermediárias Com Terminalidade: Não há. 2.9. Turno de oferta: Diurno.

2.10. Regime Escolar: Anual.

2.11. Número de vagas oferecidas: 32.

2.12. Periodicidade da Oferta de Vagas: Anual.

2.13. Requisitos e formas de acesso: Estão aptos a ingressar no curso alunos que tenham concluído o Ensino Fundamental.

2.14. Duração do curso: 03 anos (06 semestres).

2.15. Prazo para Integralização (Tempo Mínimo e Máximo de Integralização Curricular): Mínimo 3 anos e Máximo 6 anos letivos.

2.16. Autorização para Funcionamento:

2.17. Local De Oferta: Av. Humberto Mallard, 1355, Bairro Santos Dumont, Pirapora-MG, CEP: 39.270-000.

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3.JUSTIFICATIVA

A partir da Revolução Industrial, no final do século XVIII e mais especificamente durante o século XX, a influência das atividades humanas sobre o meio ambiente tornou-se mais evidente. Ao mesmo tempo em que o crescimento populacional, condicionou o aumento da demanda pela extração e beneficiamento de recursos naturais, no sentido de ampliar a oferta de energia para atender a produção mundial e as necessidades de consumo.

Considerando os padrões de internacionais, estima-se que até o ano 2040, a demanda mundial por energia aumentará em 37%, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde a população deverá dobrar até que se consiga a estabilização, por volta do ano 2110 (Agência Internacional de Energia, 2016), melhorando o padrão de consumo e ampliando a demanda energética.

Atualmente a matriz energética mundial (Fig. 05) encontra-se baseada na produção de energia a partir de combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural), que são consideradas fontes não renováveis e frequentemente associadas a diversos impactos ambientais, como a emissão de gases de efeito estufa e aquecimento global. Diante deste cenário, as energias renováveis surgem como alternativa para manter e ampliar a oferta energética sem que haja impactos socioambientais significativos.

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Fonte: Empresa de Pesquisa Energética, 2015. http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica, acessado em 15/09/2018

As energias renováveis são consideradas fontes inesgotáveis de energia obtidas da natureza, como o sol e o vento, são geradas a partir de processos e recursos naturais que são continuamente reabastecidos em escala de tempo humana. Tais energias destacam-se do ponto de vista ambiental, por serem consideradas “limpas” e de baixo potencial poluidor.

A radiação solar, o movimento das mares, ventos, rios, o calor do interior do planeta, são as principais fontes de produção de energias renováveis e encontram-se amplamente distribuídas pelo globo terrestre. Segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (2016), até 2040 as energias renováveis representarão mais 40 % da matriz energética mundial, em detrimento dos 14,1% atuais. A perspectiva para o setor é de crescimento até 2100, onde 70% de toda energia consumida deverá ser produzida através do aproveitamento da radiação solar.

Notadamente dentre as diversas formas de energia, a produção de energia elétrica se tornou um dos bens de consumo mais fundamentais para o desenvolvimento das sociedades modernas, uma vez que depende-se dela para produção industrial, transporte, segurança, iluminação pública, conforto e outros aspectos associados com a qualidade de vida. Dados apresentados na 23a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP23),realizada na cidade de Bonn, Alemanha em 2017 apontam que até 2050, 98% da energia elétrica mundial poderá ser produzida por energias renováveis, com destaque para energia solar fotovoltaica e vai gerar 36 milhões de empregos.

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Figura – 07. Total diário da Irradiação no Plano Inclinado da Latitude – Médias anuais Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar, 2018

No contexto global, o Brasil possui uma série de características naturais favoráveis (nível de isolação e grandes reservas de quartzo de boa qualidade para extração do silício

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utilizado no fabrico das células fotovoltaicas), que podem gerar vantagens econômicas e atrair de investimentos para o setor. Na figura 07 demonstra-se a distribuição da insolação no território nacional e observa-se que o município de Pirapora está inserido em áreas com alto potencial de aproveitamento e geração de energia fotovoltaica.

Em Pirapora encontra-se instalado um Parque de Energia Solar, onde funcionará a maior usina de geração de energia fotovoltaica (solar) da América Latina, com investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão. Quando estiver em pleno funcionamento o complexo contará com de 05 (cinco) usinas fotovoltaicas e potência instalada total de 150 megawatts (MW) e potência fotovoltaica instalada de 191 megawatts picos (MWp).

Do ponto de vista socieconômico e ambiental o município de Pirapora encontra-se em um contexto econômico relevante da região. Às margens do Rio São Francisco, o rio da Integração Nacional, o município conta com os modais de transportes fluvial, ferroviário e rodoviário, além redes de transmissão e subestações localizadas na região que possibilitarão a integração das energias renováveis produzidas com sistema nacional de distribuição de energia.

Nessa perspectiva, o IFNMG - Campus Pirapora, enquanto instituição que apregoa a inovação tecnológica em todas as áreas, vê surgir novas possibilidades de atuação na microrregião de Pirapora, através dos investimentos realizados em energia renováveis, sobretudo a fotovoltaica e apresenta o curso Técnico em Sistema de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio, no sentido de atender as demandas dos arranjos produtivos locais e formar profissionais conscientes da importância da adoção de energias “limpas” para sustentabilidade econômica e ambiental do planeta.

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4.OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

O Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio tem como objetivo formar profissionais capacitados a executar projeto, instalação e manutenção de sistemas de energia renovável em edificações industriais, comerciais e residenciais, observando os princípios e leis ambientais, bem como os aspectos socioeconômicos locais e regionais.

4.2 Objetivos Específicos

 Construir uma consciência crítica acerca do papel das diferentes linguagens, possibilitando compreender e explorar a estrutura e funcionamento da língua, sob o ponto de vista pragmático, comunicativo e discursivo;

 Proporcionar o conhecimento das Ciências da Natureza e da Matemática, destacando a educação tecnológica básica e a compreensão dos fenômenos naturais, da ciência e suas tecnologias, contribuindo no processo de desenvolvimento dos educandos e da sociedade;  Possibilitar a compreensão do mundo e suas transformações históricas, geográficas, sociais, culturais, políticas e econômicas, e o estabelecimento de relações com conhecimentos do cotidiano dos educandos;

 Desenvolver possibilidades formativas que contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos sujeitos, reconhecendo-os como cidadãos e agentes do mundo do trabalho;

 Priorizar a ética e o desenvolvimento da autonomia e do pensamento, de modo a formar além de técnicos, pessoas que compreendam a realidade e a profissionalização como um meio pelo qual o trabalho ocupe espaço na formação como princípio educativo;

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 Desenvolver habilidades e competências que possibilitem a execução, instalação e manutenção de sistemas de energias renováveis em edificações domiciliar e comercial;  Proporcionar conhecimentos que permitam a análise e avaliação dos impactos econômicos,

sociais, políticos e ambientais da produção de energias renováveis;

 Conhecer características e propriedades de materiais usados nas aplicações das diferentes formas de energia renovável;

 Conhecer técnicas de instalação e manutenção de instrumentos de sistemas de energia renovável;

 Identificar e explicar os efeitos naturais e sazonais que podem influenciar na produção de energia renovável;

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO

CURSO

O profissional egresso do curso de Técnico em Sistema de Energias Renováveis Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Pirapora estará capacitadopara:

 Realizar projeto, instalação, operação montagem e manutenção de sistemas de geração de fontes renováveis de energia;

 Coordenar atividades de utilização e conservação de energia e fontes alternativas.  Seguir especificações técnicas e de segurança, e realizar montagem de projetos de

usinas de geração de energia fotovoltaica;

 Aplicar medidas para o uso eficiente da energia elétrica.

 Desenvolver novas formas produtivas voltadas para a geração de energias renováveis e eficiência energética.

 Desenvolver soluções para problemas de gestão energética e ambiental decorrentes da geração de energia através de fontes renováveis;

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6.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

6.1 Enfoque Pedagógico do Currículo

O currículo foi organizado de modo a garantir o que está estabelecido no Parecer CEB/CNE nº 5/2011, na Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012, na Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012 e no Parecer CEB/CNE nº 11/2012, nas determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de Nível Técnico, nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, no Decreto nº 5.154/2004, além daquelas que foram identificadas pelo Instituto Federal do Norte de Minas, com a participação da comunidade escolar.

O currículo está estruturado em três anos letivos, integrando conhecimentos próprios do Ensino Médio distribuídos em quatro áreas que integram as áreas de conhecimento:

I) Linguagens: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes e Educação Física. II) Matemática: Matemática;

III) Ciência da Natureza: Biologia, Física e Química.

IV) Ciências Humanas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia;

Os conteúdos das áreas citados acima estarão integrados com os conteúdos do Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais. Essa integração busca fomentar o desenvolvimento de capacidades, em ambientes de ensino que estimulem a busca de soluções e favoreçam ao aumento da autonomia e da capacidade de atingir os objetivos da aprendizagem.

A carga horária total do curso é de 3.300:00:00 horas, sendo 100 horas de estágio curricular supervisionado. Observa-se, ainda, que a organização curricular integra necessariamente os três pilares básicos: ensino, pesquisa e extensão, de acordo com as normas instituídas pelo IFNMG e pelo Campus Pirapora.

As disciplinas de cada ano representam importante instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois que, adaptando-se às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e a equivalência dos processos formativos.

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O Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio possui uma estrutura curricular dinâmica e flexível, sem pré-requisitos obrigatórios de disciplinas. Visando a uma formação com qualidade e que responda aos interesses da demanda local e regional, e também aos objetivos do Ensino Médio, suas disciplinas são agrupadas no eixo comum geral (Base Nacional Comum) e eixo profissional, articulados para a promoção de uma aprendizagem integrada significativa, destacando-se a presença do Núcleo Integrador que visa assegurar esta articulação e integração.

Integração Curricular

O artigo 39 da LDB 9.394/96 apresentou elementos novos para uma perspectiva diferenciada de organização do espaço escolar no Ensino Médio, quando destacou que “educação profissional e tecnológica integra-se às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia”. Destaca-se aqui um marco legal de um norte integrador para a educação profissional de articulação entre a cultura geral e a formação profissional.

A concepção primeira do ensino integrado, especialmente filosófica, pressupõe integração de todas as dimensões da vida no processo formativo, trazendo em seu bojo a formação do ser humano integral, em que os conteúdos das disciplinas da educação de base comum são associadas às disciplinas do conjunto tecnológico, específicas a cada curso, unindo-se a isso as experiências de cada individuo, através de um processo de contextualização.

Embora a produção deste projeto de curso não desconsidere a necessidade de formarmos um profissional capaz de se inserir com qualidade e eficiência no mercado de trabalho, a concepção aqui adotada vai além desta lógica. Não é nosso objetivo propor uma formação puramente técnica em que o norte do trabalho educativo é o atendimento às demandas – por muitas vezes instáveis – do mercado de trabalho. Assim, com já dito anteriormente neste projeto, a formação aqui proposta busca uma sólida formação integrada, compreendendo uma formação geral e conhecimentos específicos das práticas profissionais, não como instâncias separadas e estanques, mas sim em uma formação global que prepare

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para o trabalho, para a cidadania e para a continuidade dos estudos, colocando Trabalho, Ciência e Tecnologia como categorias indissociáveis.

Para a concretização desta concepção destaca-se na matriz curricular do curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio a previsão do Núcleo Integrador, formado por disciplinas articuladas de forma a assegurar a integração do conteúdo propedêutico e a formação profissional.

O Núcleo Integrador é o espaço curricular pensado com o objetivo de ser o elo entre o núcleo técnico e a base nacional comum, articulando conteúdos e discussões capazes de promover a formação geral em espaços contínuos. Busca-se a promoção da aprendizagem significativa, em que o aluno é capaz de fazer relações dos conteúdos das disciplinas e as situações cotidianas vivenciadas. A integração dos núcleos e das disciplinas que os compõem também visa melhor aproveitamento no tempo escolar e na qualidade do ensino, na medida em que as ementas das disciplinas no núcleo básico e do núcleo profissional possibilitam a identificação dos conteúdos propostos de forma articulada e não repetitiva.

O objetivo desta integração não se limita à integração de carga horária exigida legalmente nos núcleos. Busca-se valorizar o conhecimento de forma global, sem desconsiderar a organização por disciplinas, mas compreendendo que esta organização não pode ser um entrave à aprendizagem. A integração não se refere à dispensa do estudo por disciplinas, nem à visão reducionista de apenas soma de conhecimentos específicos. A organização por disciplina foi mantida neste projeto, mas a sua relação com o conhecimento foi repensada, restabelecendo a totalidade, de modo que o conhecimento do todo se dê pelo conhecimento das partes integradas.

Segundo Ramos (2005), o desafio do currículo integrado estaria na construção de relações entre os conhecimentos específicos, pois nenhum conhecimento e só geral nem somente específico, os conceitos precisam ser tratados no interior de cada disciplina, que inter-relacionando-se com outros conceitos retomam a unidade parte-totalidade.

Embora o Núcleo Integrador tenha por essência a finalidade de assegurar a integração dos conhecimentos em um Ensino Médio Integrado, há que se ressaltar que a concepção de integração aqui empregada não se restringe apenas às disciplinas que o compõem. Nas

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ementas de outras disciplinas também estão previstas articulações entre a formação profissional e a formação geral.

É importante ressaltar ainda que a construção de um ensino realmente integrado passa também por outros fatores, entre os quais destacamos a formação continuada dos profissionais da educação e a construção de planejamentos cada vez mais coletivos. Sempre objetivando aprofundar as concepções e desenvolver metodologias que favoreçam uma práxis educacional que supere a fragmentação curricular e promova a inter-relação entre os conteúdos em uma aprendizagem significativa.

Atividades Extraclasse

Por meio das atividades extraclasse os discentes terão um ambiente mais amplo e rico de aprendizagem, visto que as aulas não se esgotarão no âmbito da sala de aula e nem serão intermediadas exclusivamente entre aluno/professor e aluno/aluno.

Assim, as atividades extraclasse são voltados para o desenvolvimento de conteúdos, atitudes e procedimentos em interação com diferentes sujeitos e serão apresentadas no plano de curso dos professores.

Anualmente, a instituição poderá desenvolver atividades na área de Extensão e Pesquisa, como a Semana Acadêmica que ocorrerá com participação de representantes do Cursos existentes na Instituição e visitas técnicas destinadas à área de cada curso. Vale destacar que o Campus Pirapora dispõe de veículos: ônibus e Van para viabilizar as visitas técnicas e outras atividades fora do campus.

Assistência ao Educando

O IFNMG Campus Pirapora tem o compromisso de responder as demandas pedagógicas e sociais próprias dos sujeitos de direitos que constituem seu corpo discente, favorecendo, assim, a formação integral com qualidade e estimulando o pensamento crítico.

Nesse sentido, a Assistência ao Educando objetiva garantir aos estudantes mecanismos que promovam condições socioeconômicas que viabilizem a permanência e o êxito no

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percurso escolar, bem como a formação do cidadão histórico-crítico, contribuindo para a promoção do bem-estar biopsicossocial.

Nessa perspectiva, o IFNMG Campus Pirapora desenvolve o atendimento médico e psicológico à comunidade acadêmica, com atendimento direto aos alunos, seja por demanda espontânea ou por encaminhamentos de outros setores ou profissionais do Campus.

É relevante frisar que, com frequência, o baixo rendimento escolar indica que o aluno traz consigo, além das dificuldades de aprendizagem, outras oriundas de necessidades e problemas pessoais que, quando não solucionados precocemente, podem se agravar. O comprometimento do seu desempenho escolar pode, então, resultar da inadequação de suas respostas aos estímulos do ambiente e do processo educativo. Além disso, pode ocorrer a dificuldade de compreensão de tais problemas pelos professores. Nesse contexto, o serviço psicológico, em parceria com o Núcleo Pedagógico, também visa identificar, acompanhar e intervir pedagogicamente em disciplinas com grande retenção de alunos no ano, abandono do estudo e trancamento da disciplina.

No âmbito escolar, o/a Assistente Social integra a equipe de Atendimento ao Educando atuando, entre outras atividades, no planejamento, acompanhamento e avaliação dos programas específicos da Assistência Estudantil, que possibilitem aos alunos, sobretudo àqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, condições de acesso, permanência e conclusão com êxito. Também na elaboração de estudos socioeconômicos, no atendimento social aos estudantes e família, encaminhamentos aos serviços socioassistenciais e trabalho em equipe multiprofissional com vista a prevenção da evasão escolar, dentre outras intervenções. Ademais, o Serviço Social opera na perspectiva da superação de todas as formas de preconceitos e desigualdades de classe social, cultura, origem, gênero e raça/etnia, buscando a concretização da educação como direito social e processo indispensável à emancipação humana.

Os alunos também podem usufruir dos cuidados médicos prestados no IFNMG –

Campus Pirapora. É assegurada a prestação de alguns cuidados primários de saúde, dispondo

de consultas de clínica geral. O serviço médico implementa ações que promovem a saúde, difundem conhecimentos importantes no cuidado com a saúde e prevenção a doenças. Além de assessorar nas atividades do ensino, pesquisa e extensão.

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Essa organização e sistematização se justificam em função do interesse do IFNMG em proporcionar o bem-estar afetivo e emocional e a oportunidade de crescimento pessoal aos seus alunos e funcionários, com vistas a sua formação e desempenho enquanto seres humanos íntegros e capazes.

Projetos de Monitoria

Os projetos de monitoria têm como principais objetivos propiciar maior engajamento do estudante nas atividades acadêmicas de ensino desenvolvidas; estimular o pensamento crítico, mediante o confronto da prática cotidiana com as didáticas dos conhecimentos científicos, bem como estimular os estudantes na orientação aos colegas em atividades de estudo.

As atividades de monitorias serão desenvolvidas por meio do acompanhamento das atividades do professor, pelo exercício prático de auxílio às atividades pedagógicas, nas atividades de reforço, de laboratório, nas visitas técnicas, na coorientação de projetos da disciplina, inclusive no auxílio a pesquisas de âmbito didático-pedagógico, visando a melhor relação entre o interesse dos discentes e o perfil que se deseja alcançar.

O trabalho de monitoria será exercido por estudantes selecionados conforme as condições estabelecidas e supervisionado por professores responsáveis pelos componentes curriculares, de acordo com critérios a serem definidos pelo IFNMG – Campus Pirapora.

Projetos de Iniciação Científica

A pesquisa é atividade indissociável do ensino, sendo que os seus resultados devem ser divulgados através de ações extensionistas, promovendo, assim, a socialização do conhecimento. Realizar pesquisa significa, então, articular os saberes existentes com as necessidades dos indivíduos e da sociedade, uma vez que ciência e tecnologia são produções humanas marcadas por escolhas políticas e culturais.

A pesquisa desenvolvida por meio de projetos de pesquisas representa um importante instrumento para a complementação da formação acadêmica de estudantes visando despertar o

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aluno para a vocação científica e desenvolvimento de habilidades e conhecimentos para o trabalho sistemático de pesquisa e de elaboração de projetos, trabalhos e artigos científicos.

As bolsas de Iniciação Científica são concedidas por meio de parcerias entre órgãos governamentais de fomento a pesquisa e o corpo docente, através de projetos de pesquisa que visam o aprofundamento de conhecimentos e disseminação dos mesmos através da inovação científica e tecnológica.

Além das parcerias com os órgãos governamentais, há programa de financiamento interno para os projetos desenvolvidos, que visa a concessão de bolsas para os estudantes envolvidos com projetos de pesquisa, auxílio aos estudantes e pesquisadores na participação em eventos científicos e investimentos na compra de equipamentos que auxiliem o desenvolvimento de projetos e ampliam as áreas de atuação.

A Prática de Extensão

A extensão no IFNMG é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que objetiva o desenvolvimento sustentável e a mudança social por meio da preparação de alunos e professores para uma relação interativa com a comunidade da Região.

É através da extensão que o IFNMG possibilita a difusão, a socialização e a democratização dos conhecimentos acadêmicos e tecnológicos, oportunizando uma relação dialógica com a comunidade. Sendo assim, os professores e alunos serão incentivados a apresentarem programas, projetos ou ações de extensão, em grupo ou individualmente, com o objetivo da formação de pessoal, de estímulo à consolidação da indissociabilidade entre o ensino, a extensão e a pesquisa. Acredita-se que esta prática instiga os alunos, desde a primeira série de curso, a perceberem a amplitude do campo de conhecimento em energias renováveis e a articulação das várias disciplinas, além da atuação do profissional da área dentro da sociedade, minimizando os problemas inerentes ao desenvolvimento da região.

Consideramos as atividades de extensão como parte indissolúvel do ensino e da pesquisa acadêmica, sendo uma oportunidade privilegiada de contemplar estudos e desenvolver projetos envolvendo temas transversais, como: preservação e sustentabilidade do

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meio ambiente, direitos humanos, inclusão social e diversidade cultural cuja pertinência social e política são indiscutíveis à formação dos educandos.

6.2 Estrutura Curricular do Curso

O currículo deste curso, concebido como a trajetória de formação dos estudantes, foi construído visando nortear as múltiplas práticas supervisionadas por esta Instituição que incidem na ação pedagógica, na perspectiva da edificação de uma escola pública de qualidade para todos. Nesse sentindo, o Campus Pirapora considera que a organização curricular é orientada por alguns pressupostos fundamentais que se inter-relacionam.

É importante destacar que o currículo não é um instrumento neutro. A definição de o que os alunos deverão ser – ideal de homem – e a priorização do que deve ser ensinado – o

que aprender – são algumas das escolhas que implicam jogos de interesses antagônicos, ou

seja, relações de poder. O currículo é marcado por ideologias, e a escola precisa identificar e desvelar os componentes políticos e ideológicos dos saberes veiculados na escola que favorecem a manutenção de privilégios, exclusão, preconceitos e discriminação, com o fim de reverter este quadro. Portanto, estas questões implicam uma análise interpretativa e crítica, da diversidade de culturas que compõem o ambiente escolar.

O segundo ponto é o de que o currículo não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado. Nesse sentido, é preciso considerar que os conhecimentos circulam e estão em constante transformação. É algo construído individualmente e também socialmente.

Essa premissa indica o rompimento com uma organização curricular em que as disciplinas se justapõem, as quais não estabelecem relação entre si, esfacelando, assim, o conhecimento. Este modelo linear de organização de conteúdos hierarquizados, tidos como prontos e acabados, destoa da Proposta que ora concebemos.

Em outra direção, adotamos uma perspectiva interdisciplinar em que há um permanente questionamento do saber, o conhecimento apreendido é visto em sua relação com outros objetos ou acontecimentos, cujas relações estão em constante atualização. Daí a

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necessidade de uma formação contínua dos profissionais em Educação. Entendemos o currículo como ato que só se realiza na coletividade, origina-se de uma reflexão. Assim sendo, a organização curricular requer decisões coletivas que dizem respeito tanto aos pressupostos quanto aos meios para atingi-los.

Outro princípio orientador que permeia a organização curricular do curso diz respeito à flexibilização, o que nos levou a buscar a contextualização da proposta com a realidade da Região e a adequação aos interesses e às necessidades de formação dos estudantes. Para tanto, a construção dos planos de ensino e de aula deverão considerar as novas demandas de formação do trabalhador da área tecnológica, as necessidades dos usuários e dos serviços nesta área, os saberes prévios do discente como ponto de partida para o trabalho educativo, bem como formas metodológicas e avaliativas construtivistas que qualifiquem o processo de ensinar e aprender.

As unidades curriculares, inclusive as referências bibliográficas, deverão ser periodicamente revisadas pelos docentes e coordenação do curso, no intuito de manter a atualização dos temas, resguardado o perfil profissional de conclusão. Deste modo, cultiva-se o respeito à experiência, à identidade cultural e aos saberes construídos.

A construção do currículo do curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio ainda toma como princípio a indissociabilidade entre as dimensões Ensino, Pesquisa e Extensão. Com esta articulação pretende-se promover a qualificação para o exercício profissional aliando formação humana e cidadã, produção e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, atitudes de questionamento diante da realidade e ações que apoiem o desenvolvimento social. Numa perspectiva de formação integral, esta proposta prima pelo domínio intelectual das práticas sociais e produtivas a partir do desenvolvimento de habilidades técnicas, conceituais e humanas.

O curso em tela também oferecerá atividades aos educandos, de modo a oportunizar maior e melhor formação humana e tecnológica. Podendo oferecer, nesse sentido, atividades que complementem a formação antenados com o quadro de socio-econômico-ambiental do século XXI, quais sejam, momentos de formação quanto aos direitos humanos em seu sentido lato, diversidade humana e ambiental, respeito às diferenças e capacidade de exercitar a alteridade.

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A composição das disciplinas na matriz curricular, sua organização em séries, a definição da carga horária para cada componente curricular, a produção do ementário, a prática de estágio, bem como outras definições e escolhas adotadas tomaram como parâmetro também as experiências acadêmicas e profissionais dos envolvidos.

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Estrutura Curricular do Curso Matriz Curricular do Curso

CURSO TÉCNICO EM SISTEMA DE ENERGIA RENOVÁVEL INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO CAMPUS PIRAPORA

LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução nº 6/2012 e Decreto nº 5.154/2004

B A SE D E C O N H E C IM E N T O S C IE N T ÍF IC O S T E C N O L Ó G IC O S B as e N ac io n al C om u m C u rr ic u la r

Disciplinas 1ª Série 2ª Série 3ª Série TOTAL

Número de aulas por semana CH Anual h/a CH Anual

horas Númerode aulas por semana CH Anual h/a CH Anual

horas Númerode aulas por semana CH Anual h/a CH Anual horas CH horaCH Língua Portuguesa 4 160 133:20:00 4 160 133:20:00 4 160 133:20:00 480 400:00:00 Arte 0 0 00:00:00 1 40 33:20:00 0 0 00:00:00 40 33:20:00 Educação Física 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 240 200:00:00 Matemática 4 160 133:20:00 3 120 100:00:00 3 120 100:00:00 400 333:20:00 Biologia 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 240 200:00:00 Física 0 0 00:00:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 160 133:20:00 Química 3 120 100:00:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 280 233:20:00 História 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 240 200:00:00 Geografia 0 0 00:00:00 2 80 66:40:00 2 80 66:40:00 160 133:20:00 Filosofia 1 40 33:20:00 1 40 33:20:00 0 0 00:00:00 80 66:40:00 Sociologia 1 40 33:20:00 1 40 33:20:00 0 0 00:00:00 80 66:40:00 Total parcial 19 760 633:20:00 22 880 733:20:00 19 760 633:20:00 2400 2000:00:00 N ú cl eo I n te gr ad

or Língua InglesaFilosofia, Ciência e Tecnologia 20 800 66:40:0000:00:00 20 800 00:00:0066:40:00 12 4080 33:20:0066:40:00 24040 200:00:0033:20:00

Sociologia do Trabalho 0 0 00:00:00 0 0 00:00:00 1 40 33:20:00 40 33:20:00

Geografia e Meio Ambiente 2 80 66:40:00 0 0 00:00:00 0 0 00:00:00 80 66:40:00

Química Ambiental 0 0 00:00:00 2 80 66:40:00 0 0 00:00:00 80 66:40:00

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CURSO TÉCNICO EM SISTEMAS DE ENERGIA RENOVÁVEL INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO CAMPUS PIRAPORA

LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução nº 6/2012 e Decreto nº 5.154/2004

B A SE D E C O N H E C IM E N T O S C IE N T ÍF IC O S T E C N O L Ó G IC O S N ú cl eo T ec n ol óg ic o

Disciplinas 1ª Série 2ª Série 3ª Série TOTAL

Número de aulas por semana CH Anual h/a CH Anual horas Número de aulas por semana CH Anual h/a CH Anual horas Número de aulas por semana CH Anual h/a CH Anual horas CH CH hora

Introdução à Energia Renovável e Legislação 2 80 66:40:00 80 66:40:00 Eletricidade 4 160 133:20:00 160 133:20:00 Eletrônica Básica 2 80 66:40:00 80 66:40:00 Educação e Sustentabilidade Ambiental 1 40 33:20:00 40 33:20:00 Eletrônica de Potência 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Fundamentos de Energia Solar

Fotovoltaica e Eólica 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Biomassa 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Biocombustíveis 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Instalações Elétricas 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Segurança do Trabalho 1 40 33:20:00 40 33:20:00

Projeto de Instalação de Sistemas de

Energia Fotovoltaica 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Manutenção e Monitoramento de

Sistemas de Energia Renovável 2 80 66:40:00 80 66:40:00

Total parcial 9 360 300:00:00 6 240 200:00:00 9 360 300:00:00 960 800:00:00

Carga Horária Total 32 1280 1066:40:00 32 1280 1066:40:00 32 1280 1066:40:00 3840 3200:00:00

Estágio Supervisionado 100:00:00 100:00:00

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Quadro Explicativo da matriz curricular: Quadro Explicativo da matriz curricular

Duração da Hora/aula: 50 minutos

Horário do Turno: 07:10 às 12:30 / 13:30 às 18:00

Duração do Intervalo: 20 minutos

Total Anual de Dias Letivos necessários para o cumprimento da matriz curricular:

200 dias letivos Total Anual de Semanas Letivas necessárias para o cumprimento da

matriz curricular:

40 semanas Carga Horária do curso sem Estágio Curricular: 3.200:00:00 horas Carga Horária do curso com Estágio Curricular – Carga Horária Total: 3.300:00:00 horas

Componente curricular Época para cumprimento Requisitos para cumprimento

Estágio Curricular

O Estágio Curricular obrigatório no curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável Integrado ao Ensino Médio poderá ser realizado a partir da 2ª série do curso sendo necessário o cumprimento da carga horária de 100 horas. O aluno que não realizar o estágio dentro do tempo mínimo previsto na matriz Curricular do Curso terá um tempo máximo de 24 meses após o término do curso para concluí-lo.

Estar regularmente matriculado na segunda ou terceira série do curso ou já ter integralizado a Matriz Curricular e estar dentro do prazo de realização do Estágio.

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6.2.2 – Representação Gráfica da Formação

1ª Série - 1280 h/a 2ª Série – 1280 h/a 3ª Série – 1280 h/a

Língua Portuguesa Geografia e meioambiente Língua Portuguesa Filosofia Língua Portuguesa Ciência e TecnologiaFilosofia, Educação Física renovável e LegislaçãoIntrodução à energia Arte Sociologia Educação Física Sociologia do Trabalho

Matemática Eletricidade Educação Física Língua Inglesa Matemática Biocombustíveis

Biologia Eletrônica Básica Matemática Química Ambiental Biologia Instalações Elétricas

Química

Educação e Sustentabilidade

Ambiental

Biologia Eletrônica de Potência Física Segurança do Trabalho

História Física Fundamentos de Energia Solar Fotovoltaica e Eólica Química Projeto de Instalação de Sistemas de Energia Fotovoltaica

Filosofia Química Biomassa História

Manutenção e Monitoramento de Sistemas de Energia

Renovável

Sociologia História Geografia

Língua Inglesa Geografia Língua Inglesa

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6.2.3 Ementário

1ª SÉRIE DISCIPLINA: Língua Portuguesa

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:160 Hora relógio: 133:20:00 EMENTA:

Funções da Literatura. A leitura do texto literário: os níveis de leitura, o texto e leitor e as expectativas do leitor. Os gêneros literários: a poesia lírica, o conto, a crônica e o teatro. Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo, Barroco e Arcadismo. Gramática de base: Variedades linguísticas. Adequação e inadequação linguística. Funções da linguagem. Noções de semântica: sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos. Figuras de linguagem. Acentuação gráfica. Estrutura e formação de palavras. Classes gramaticais: substantivos, adjetivos, artigo e numeral. Redação: Gêneros e tipos de texto. Estratégias de leitura, produção e interpretação de textos de gêneros variados: notícias, publicidades. Estudo dos gêneros narrativos. Unidade integradora: Conceito de textos comerciais. Importância dos textos comerciais. Cartas comerciais: espécie e formato, fechos de cortesia, técnicas de simplificação. Estudo da oralidade para atendimento ao público.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARAL, EMÍLIA; FERREIRA, Mauro. Novas Palavras. Vol. 1. São Paulo: FTD, 2016. CEREJA, WILLIAM; DIAS VIANA, CAROLINA. Português Contemporâneo: diálogo, reflexão e uso. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2016.

BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. 1. ed., Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMARAL, Emília; FERREIRA, Mauro. Novas Palavras. São Paulo: FTD, 2003.

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática: Texto, Reflexão e uso. São Paulo: Atual Editora, 2004.

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação-Uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual Editora, 2005.

FIORIN, José Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de Texto: Leitura e Redação. São Paulo; Ática, 2008.

GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 23. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2000. DISCIPLINA: Educação Física

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:80 Hora relógio: 66:40:00 EMENTA:

Aptidão física relacionada à saúde e ao esporte. Competição como forma saudável de lazer. Movimento humano, com foco de preocupações no estudo de movimentos genéricos

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(postura, locomoção, manipulação) e específicos do esporte, exercício, ginástica, jogo e dança. Exercícios Aeróbicos e Anaeróbicos; Regras e Histórico dos jogos. Futsal, Voleibol, Handebol, Atletismo, Basquete; Cuidados com o Corpo, Higiene Corporal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curricula-res para o Ensino Médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEB, 2006. v. 1.

CAPARROZ, F.E.; BRACHT, V. O tempo e o lugar de uma didática da Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.28, n. 2, p. 21-37, 2007.

SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAÓLIO, Jocimar. Cultura, Educação Física e Futebol. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.

GRECO, Pablo Juan; ROMERO, Juan J. Fernandez. Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2012.

KUNZ, Elenor (Org.). Didática da Educação Física – 1. Ijuí: Unijuí, 1998. MARCELLINO, Nelson. Lazer e Educação. 6. ed. Campinas: Papirus, 2000.

McARDLE, D.Willian; KATCH, Frank I; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

DISCIPLINA: História

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula: 80 Hora relógio: 66:40:00 EMENTA:

Tratar a História na complexidade das suas rupturas e permanências temporais, contextualizando-a à contemporaneidade dos cotidianos sociais, culturais, econômicos e políticos na perspectiva da História do Presente. O programa de ensino ancorar-se-á na centralidade das relações humanas através do tempo, assim como, na análise dos principais fenômenos histórico-sociais da pré-história, estendendo-se a diferenciação do criacionismo e evolucionismo e a periodização do tempo. Noções de tempo também serão objetos de estudo, como o surgimento dos primeiros calendários e a demarcação do tempo histórico. A antiguidade e seus povos farão parte do escopo do estudo, tanto a antiguidade oriental quanto a ocidental. A idade média oriental e ocidental também serão objetos de estudo. Por fim, o mercantilismo, o descobrimento da América e as grandes navegações iniciarão os estudos da idade moderna.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. FARIA, Sheila de Castro. A colônia brasileira. São Paulo: Moderna, 1997.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AQUINO, JESUS E OSCAR. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Record, 764p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: História, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília :MEC/SEF, 1997.

BOND, Rosana. A civilização Inca. São Paulo: Ática, 2004. (Coleção: O cotidiano da História)

DEL ROIO, José Luiz. Igreja Medieval. São Paulo: Ática. (Coleção: História em Movimento).

FEIJÓ, Martin Cezar. Antigo Egito: o novo Império. São Paulo: Ática, 1999. DISCIPLINA: Filosofia

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:40 Hora relógio: 33:20:00 EMENTA:

Propiciar contextos para levantamento, análise e compreensão de questões filosóficas que permeiam a realidade social, visando uma postura, crítica, criativa, inovadora e ética na sociedade. Pensar, ler e escrever de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros; Debater em tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em face de argumentos mais consistente. Viabilizar um conhecimento mínimo por parte dos alunos dos problemas envolvidos na história da filosofia.

Introdução a Filosofia: o que é Filosofia? Definição etimológica da palavra filosofia; A passagem do pensamento mítico para o filosófico; O surgimento da filosofia na Grécia antiga; Conceito geral, importância e utilidade da filosofia; Áreas filosóficas: ontologia, epistemologia, axiologia e suas divisões/ História da Filosofia; Noções fundamentais do pensamento filosófico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ª ed. São Paulo, SP: Moderna, 2001.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. Ed. 14º São Paulo, SP: Ática, 2010. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENOIT, Hector. Sócrates: O nascimento da razão negativa. São Paulo, Editora Moderna (coleção Lógos), 1996,159 p

JAEGER, Werner Wilhelm. Paideia: a formação do homem grego. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

MARCONDES, Danilo. A filosofia: o que é? para que serve? Rio de Janeiro: Zahar, 2011. NAGEL, Thomas. Uma breve Introdução à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2012. PLATÃO. A República. Lisboa Edições 70, 2000.

(41)

DISCIPLINA: Sociologia

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula: 40 Hora relógio: 33:20:00 EMENTA:

Tratar-se-á de introduzir os principais conceitos das ciências sociais, bem como as teorias dos clássicos da Sociologia. A questão da estratificação social e desigualdade social serão analisadas em sua complexidade. O conceito de cultura será abordado e, em especial, questões relativas à diversidade na cultura brasileira, relativismo cultural e mudanças culturais na sociedade global.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. FGV. Editora do Brasil: São Paulo, 2013.

TOMAZZI, Nelson Dácio. Sociologia Para o Ensino Médio. Saraiva: São Paulo, 2013. VÁRIOS AUTORES. Sociologia em movimento. Moderna: São Paulo, 2013. (Componente curricular).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIMENSTEIN, Gilberto; GIANSANTI, Alvaro Cesar; RODRIGUES, Marta M. Assumpção. Dez lições de sociologia para um Brasil cidadão. São Paulo: FTD

SANTOS, Pérsio. Introdução à Sociologia. Ed. Ática.

DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico, Editora: MARTINS FONTES IANNI, OCTÁVIO. Sociologia e Sociedade no Brasil. São Paulo. Alfa-ômega, 1978. MARTINS. Carlos, B. O que é Sociologia? São Paulo. Ed. Brasiliense.

DISCIPLINA: Biologia

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:80 Hora relógio: 66:40:00 EMENTA:

Características Gerais dos Seres Vivos; Metodologia Científica; Origem dos Seres Vivos; Fluxo de Energia nos Ecossistemas; Ciclos Biogeoquímicos das Matérias; Relações Ecológicas entre os Seres Vivos; Biomas; Humanidade e Ambiente; Citologia e Metabolismo Energético Celular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto: do univer-so às células vivas. São Paulo: Moderna 2013.Volume 1

LOPES, Sônia. Biologia – Volume 1. São Paulo: Saraiva, 2002, v1.

LINHARES, Sérgio/GEWANSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje – Volume 1.14ª Edi-ção. Editora Ática.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

(42)

FONSECA,Martha Reis Marques da. Interatividade química:Cidadania, participação e transformação. Volume único.SP. FTD(coleção Delta).2003

SANTOS, W. Química e Sociedade. Projeto de ensino de química e sociedade. Volume único. Editora Nova Geração.

SAVANA, D. & COLS. Coleção vida: A ciência da Biologia.6ª Edição. Editora

KORMONDY, Eduard J./ BROWN, Daniel E. Ecologia Humana. Atheneu Editora SP. 2002. Editorial Brasileiro: Walter Alves Neves.

DISCIPLINA: Química

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:120 Hora relógio: 100:00:00 EMENTA:

Introdução à Química; Sistemas Químicos; Substâncias e Misturas; Estrutura Atômica; Tabela Periódica; Ligações Químicas; Funções da Química Inorgânica; Reações Químicas. Grandezas químicas (Massa atômica, massa molecular, mol e constante de Avogadro). Tipos de fórmulas químicas. Estudo dos Gases. Cálculos químicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do Cotidiano – Volume 1, 2 e 3 – Editora Moderna.

KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral: e reações químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 1v.

USBERCO, J & SALVADOR, E. Química. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LEMBO, Antônio; Groto, Robson. Química - Volume 1. Editora Atual.

FONSECA, Martha Reis Marques. Química Integral - Volume Único. Editora FTD.

MORTIMER, Eduardo Fleury; MACHADO, Andréia Horta. Química Para o Ensino Médio. Editora: Scipione.

FELTRE, R.; Química Geral, Vol.3, 7 ed. São Paulo: Moderna, 2008.

BARBOSA, L. C. A. Introdução à química Orgânica. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2011. DISCIPLINA: Matemática

SÉRIE Primeira PRÉ-REQUISITO: Não Há

CARGA HORÁRIA Hora-aula:160 Hora relógio: 133:20:00 EMENTA:

Revisão da Aritmética Básica: Frações, Produtos Notáveis e Fatoração; Funções: Função Afim; Função Quadrática; Função Modular; Função Exponencial; Função Logarítmica; Progressões: Aritmética e Geométrica.

Referências

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