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EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

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(1)

Ano CXLVI N

o

-153

Brasília - DF, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Sumário

.

PÁGINA

Atos do Poder Executivo... 1

Presidência da República ... 35

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ... 61

Ministério da Cultura ... 63

Ministério da Defesa ... 64

Ministério da Educação ... 65

Ministério da Fazenda... 69

Ministério da Integração Nacional ... 82

Ministério da Justiça ... 83

Ministério da Pesca e Aquicultura ... 88

Ministério da Previdência Social... 88

Ministério da Saúde ... 88

Ministério das Comunicações ... 94

Ministério de Minas e Energia... 97

Ministério do Desenvolvimento Agrário... 109

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome... 109

Ministério do Meio Ambiente ... 109

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão... 110

Ministério do Trabalho e Emprego ... 111

Ministério do Turismo ... 116

Ministério dos Transportes ... 116

Poder Legislativo... 116 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 117

Atos do Poder Executivo

.

DECRETO No

-6.931, DE 11 DE AGOSTO DE 2009

Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança do Gabinete de Segurança Ins-titucional da Presidência da República, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003,

D E C R E T A :

Art. 1oFicam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Gratificações de Exer-cício em Cargo de Confiança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, na forma dos Anexos I e II a este Decreto.

Art. 2o Ficam remanejados, na forma do Anexo III a este Decreto, os seguintes cargos em comissão do Grupo-Direção e As-sessoramento Superiores - DAS:

I - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para a Secretaria de Gestão, do Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão: três DAS 102.4; e

II - da Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: três DAS 101.4.

Art. 3oOs apostilamentos decorrentes da aprovação da Es-trutura Regimental de que trata o art. 1odeverão ocorrer no prazo de vinte dias, contado da data de publicação deste Decreto.

Parágrafo único. Após os apostilamentos previstos no caput, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República fará publicar, no Diário Oficial da União, no prazo de trinta dias, contado da data de publicação deste Decreto, relação nominal dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS a que se refere o Anexo II, indicando, inclusive, o número de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.

Art. 4oO regimento interno do Gabinete de Segurança Ins-titucional será aprovado pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e publicado no Diário Oficial da União, no prazo de noventa dias, contado da data de publicação deste Decreto.

Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação, produzindo efeitos a partir de 17 de agosto de 2009.

Art. 6oFicam revogados, a partir de 17 de agosto de 2009, os De-cretos nos5.772, de 8 de maio de 2006, e 6.487, de 18 de junho de 2008.

Brasília, 11 de agosto de 2009; 188oda Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Bernardo Silva Sergio Machado Rezende Jorge Armando Felix

ANEXO I

ESTRUTURA REGIMENTAL DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

Art. 1o O Gabinete de Segurança Institucional, órgão es-sencial da Presidência da República, tem como área de competência os seguintes assuntos:

I - assistência direta e imediata ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições;

II - prevenção da ocorrência e articulação do gerenciamento de crises, em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade ins-titucional;

III - assessoramento pessoal ao Presidente da República em assuntos militares e de segurança;

IV - coordenação das atividades de inteligência federal e de segurança da informação;

V - segurança pessoal do Chefe de Estado, do Vice-Pre-sidente da República e dos respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e de outras autoridades ou personalidades quando determinado pelo Presidente da República, assegurado o exercício do poder de polícia; e

VI - segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, as-segurado o exercício do poder de polícia.

§ 1oCompete, ainda, ao Gabinete de Segurança Institucional: I - coordenar e integrar as ações do Governo nos aspectos relacionados com as atividades de prevenção do uso indevido de dro-gas, bem como daquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas;

II - supervisionar, coordenar e executar as atividades do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas - SISNAD, no que se refere aos assuntos de que trata o inciso I deste parágrafo;

III - executar as atividades permanentes, técnicas e de apoio administrativo, necessárias ao exercício da competência do Conselho de Defesa Nacional - CDN, de conformidade com o disposto na Lei no8.183, de 11 de abril de 1991;

IV - exercer as atividades de Secretaria-Executiva da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Conselho de Governo, de conformidade com regulamentação específica; e

V - exercer as atividades de Órgão Central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro - SIPRON.

§ 2oOs locais onde o Chefe de Estado e o Vice-Presidente da República trabalham, residem, estejam ou haja a iminência de virem a estar, e adjacências, são áreas consideradas de segurança das re-feridas autoridades, cabendo ao Gabinete de Segurança Institucional, para os fins do disposto neste artigo, adotar as medidas necessárias para a sua proteção, bem como coordenar a participação de outros órgãos de segurança nessas ações.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 2oO Gabinete de Segurança Institucional tem a seguinte estrutura organizacional:

I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado: a) Assessoria Especial;

b) Gabinete; e c) Secretaria-Executiva:

1. Departamento de Gestão e de Articulação Institucional; 2. Departamento de Segurança; e

3. Departamento de Segurança da Informação e Comunicações; II - órgãos específicos singulares:

a) Secretaria de Coordenação e Acompanhamento de As-suntos Militares;

b) Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais: Assessoria de Infraestruturas Críticas;

c) Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas:

1. Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais; 2. Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas; e

3. Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional Antidrogas;

III - órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência: Agência Brasileira de Inteligência - ABIN; e

IV - órgão colegiado: Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD.

(2)

Nº 153, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

1

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Ministro de Estado

Art. 3oÀ Assessoria Especial compete:

I - assessorar o Ministro de Estado no âmbito de sua com-petência e, especialmente, no exame e condução dos assuntos afetos ao Gabinete de Segurança Institucional;

II - assessorar o Ministro de Estado nos assuntos atinentes à segurança pessoal do Presidente da República, Vice-Presidente da República e de seus respectivos familiares, assegurado o poder de polícia;

III - assessorar o Ministro de Estado quanto à interface com os demais órgãos da Presidência da República, com o Ministério da Defesa, com os Comandos das Forças Armadas e com outros órgãos da administração pública federal;

IV - assessorar o Ministro de Estado sobre os assuntos per-tinentes à segurança da informação e comunicação; e

V - prestar assessoria ao Ministro de Estado em temas em que lhe sejam determinados.

Art. 4oAo Gabinete compete:

I - assessorar e assistir o Ministro de Estado no âmbito de sua competência, inclusive em sua representação funcional, pessoal, política e social;

II - incumbir-se do preparo e despacho do expediente do Ministro de Estado e de sua pauta de audiências;

III - apoiar a realização de eventos do Ministro de Estado com representações e autoridades nacionais e internacionais;

IV - assessorar o Ministro de Estado nos assuntos afetos às áreas jurídica, parlamentar, de comunicação social; e

V - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 5oÀ Secretaria-Executiva compete:

I - assessorar e assistir o Ministro de Estado no âmbito de sua competência;

II - exercer a supervisão e coordenação das atividades dos ór-gãos integrantes da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional;

III - promover a realização de estudos e diligências sobre assuntos de segurança e de temas a serem submetidos ao Presidente da República;

IV - proceder e acompanhar a realização de estudos para subsidiar o assessoramento pessoal do Ministro de Estado ao Pre-sidente da República em assuntos de segurança;

V - zelar, assegurado o exercício do poder de polícia: a) pela segurança pessoal do Chefe de Estado, do Vice-Presidente da República e respectivos familiares;

b) pela segurança dos titulares dos órgãos essenciais da Pre-sidência da República e, quando determinado pelo Presidente da Re-pública, de outras autoridades ou personalidades; e

c) pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente e Vice-Presidente da República;

VI - aprovar e supervisionar o planejamento e a execução, em articulação com o Gabinete Pessoal do Presidente da República, das viagens presidenciais no território nacional e, ainda, com o Mi-nistério das Relações Exteriores, das viagens para o exterior;

VII - planejar, coordenar e controlar, no âmbito de sua com-petência, em articulação com a Casa Civil da Presidência da Re-pública, a execução das atividades de transporte do Presidente da República;

VIII - acompanhar a tramitação na Presidência da República de propostas de edição de documentos relacionados com assuntos de segurança;

IX - gerenciar, em articulação com a Secretaria de Admi-nistração da Casa Civil da Presidência da República, os assuntos de desenvolvimento organizacional e de administração geral do Gabinete de Segurança Institucional;

X - providenciar a publicação oficial e divulgação das ma-térias relacionadas com a área de atuação do Gabinete de Segurança Institucional;

XI - receber, protocolar, distribuir e expedir a correspon-dência atinente ao Gabinete de Segurança Institucional e organizar o expediente a ser levado a despacho do Presidente da República;

XII - articular-se com os órgãos da Presidência da República e com os demais órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, quando necessário ou por determinação superior;

XIII - exercer a supervisão das atividades de segurança da informação e comunicações ligadas à sua área de competência, na administração pública federal;

XIV - exercer a orientação superior, coordenar, controlar e supervisionar o SIPRON; e

XV - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 6o Ao Departamento de Gestão e de Articulação Ins-titucional compete:

I - proceder e acompanhar a realização de estudos sobre assuntos de natureza da administração militar e civil de interesse do Gabinete de Segurança Institucional e de temas a serem submetidos ao Presidente da República;

II - interagir com órgãos da Presidência da República, com o Ministério da Defesa, com os Comandos das Forças Armadas e com os demais órgãos da administração pública federal;

III - gerenciar, em articulação com a Casa Civil da Pre-sidência da República, os assuntos de desenvolvimento organizacio-nal, o planejamento e a execução das atividades de orçamento, de informática e dos assuntos de natureza administrativa;

IV - organizar o expediente a ser levado a despacho do Presidente da República;

V - coordenar, controlar e executar as requisições de pessoal militar para atender à Presidência da República; e

VI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado ou Secretário-Executivo.

Art. 7oAo Departamento de Segurança compete:

I - garantir a liberdade de ação do Chefe de Estado e do Vice-Presidente da República e contribuir para o pleno desempenho institucional da Presidência da República, zelando, assegurado o po-der de polícia:

a) pela segurança pessoal do Chefe de Estado, do Vice-Presidente da República e dos respectivos familiares;

b) pela segurança dos titulares dos órgãos essenciais da Pre-sidência da República e, quando determinado pelo Presidente da Re-pública, de outras autoridades ou personalidades; e

c) pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente e do Vice-Presidente da República;

II - promover contatos com os demais órgãos da Presidência da República, com o Ministério da Defesa, com os Comandos das For-ças Armadas e com outros órgãos da administração pública federal;

III - proceder e acompanhar a realização de estudos relativos à segurança, necessários ao assessoramento pessoal do Ministro de Estado ao Presidente da República;

IV - manter escritórios de representação para a garantia da segurança dos dignitários legais, assegurando a economicidade e a efetividade das operações de segurança presidencial;

V - gerenciar os riscos dos dignitários e das instalações sob sua custódia, bem como a inteligência operacional; e

VI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado ou Secretário-Executivo.

Art. 8o Ao Departamento de Segurança da Informação e Comunicações compete:

I - adotar as medidas necessárias e coordenar a implantação e o funcionamento do Sistema de Segurança e Credenciamento -SISC, de pessoas e empresas, no trato de assuntos, documentos e tecnologia sigilosos;

II - planejar e coordenar a execução das atividades de segu-rança da informação e comunicações na administração pública federal; III - definir requisitos metodológicos para implementação da segurança da informação e comunicações pelos órgãos e entidades da administração pública federal;

IV - operacionalizar e manter centro de tratamento e resposta a incidentes ocorridos nas redes de computadores da administração pública federal;

V - estudar legislações correlatas e implementar as propostas sobre matérias relacionadas à segurança da informação e comuni-cações; e

VI - avaliar tratados, acordos ou atos internacionais rela-cionados à segurança da informação e comunicações.

Seção II

Dos Órgãos Específicos Singulares

Art. 9oÀ Secretaria de Coordenação e Acompanhamento de Assuntos Militares compete:

I - assessorar e assistir o Ministro de Estado no âmbito de sua competência;

II - proceder e acompanhar a realização de estudos para subsidiar o assessoramento pessoal do Ministro de Estado ao Pre-sidente da República em assuntos de natureza militar;

III - planejar e coordenar, em conformidade com as orien-tações do Gabinete Pessoal do Presidente da República, as ações necessárias para a execução das viagens presidenciais, no País e no exterior, e articular com os demais órgãos envolvidos;

IV - planejar e coordenar a realização das atividades re-lacionadas com o cerimonial militar nos palácios presidenciais;

V - acompanhar a tramitação na Presidência da República de propostas de edição de documentos relacionados com assuntos de natureza militar;

VI - coordenar, em articulação com os órgãos da Presidência da República e demais órgãos envolvidos, a participação do Pre-sidente da República em cerimônias militares e outros eventos, orien-tando, também, o comando das atividades relacionadas com a se-gurança de área; e

VII - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 10. À Secretaria de Acompanhamento e Estudos Ins-titucionais compete:

I - assessorar e assistir o Ministro de Estado no âmbito de sua competência;

II - acompanhar temas com potencial de gerar crises para o estado, para a sociedade e para o governo;

III - articular com órgãos e instituições para prevenir a ocor-rência de crises;

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1

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

IV - coordenar o acionamento do Gabinete de Crises em caso

de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional;

V - estudar, analisar e avaliar o uso e a ocupação de áreas indispensáveis à segurança do território nacional, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a ex-ploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

VI - elaborar e orientar a realização de estudos, especial-mente sobre temas relacionados com a segurança institucional;

VII - assessorar e assistir o Ministro de Estado no exercício de sua atividade como Secretário-Executivo do Conselho de Defesa Nacional - CDN e Presidente da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Conselho de Governo - CREDEN;

VIII - assessorar e assistir o Secretário-Executivo nas ati-vidades de coordenação do Comitê Executivo da CREDEN;

IX - acompanhar a implementação de medidas voltadas para a segurança das infraestruturas críticas, bem como gerir o impacto de eventual descontinuidade de uma infraestrutura sobre as demais;

X - coordenar o Comitê Técnico de atendimento às Áreas Essenciais, da Câmara de Gestão do Setor Elétrico; e

XI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 11. À Assessoria de Infraestruturas Críticas compete: I - articular, com ministérios e outros órgãos envolvidos, os assuntos referentes à segurança das infraestruturas críticas;

II - elaborar o Plano Nacional de Segurança de Infraestrutura Crítica (PNSIC) e acompanhar sua implementação; e

III - assessorar o Secretário na coordenação do Comitê Téc-nico de atendimento às Áreas Essenciais, da Câmara de Gestão do Setor Elétrico;

IV - realizar outras atividades determinadas pelo Secretário ou pelo Secretário-Adjunto.

Art. 12. À Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas compete:

I - assessorar e assistir o Ministro de Estado, no âmbito de sua competência;

II - articular e coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas;

III - propor a atualização da Política Nacional sobre Drogas, na esfera de sua competência;

IV - consolidar as propostas de atualização da Política Na-cional sobre Drogas;

V - definir estratégias e elaborar planos, programas e pro-cedimentos, na esfera de sua competência, para alcançar os objetivos propostos na Política Nacional sobre Drogas e acompanhar a sua execução;

VI - atuar, em parceria com órgãos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, assim como go-vernos estrangeiros, organismos multilaterais e comunidades nacional e internacional, na concretização das atividades constantes do inciso II deste artigo;

VII - promover o intercâmbio com organismos nacionais e internacionais na sua área de competência;

VIII - propor medidas na área institucional visando ao acom-panhamento e ao aperfeiçoamento da ação governamental relativa às atividades relacionadas no inciso II deste artigo;

IX - gerir o Fundo Nacional Antidrogas - FUNAD, bem como fiscalizar a aplicação dos recursos repassados por este fundo aos órgãos e entidades conveniados;

X - firmar contratos ou celebrar convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres com entidades, instituições ou organismos nacionais e, mediante delegação de competência, propor com os internacionais, na forma da legislação em vigor;

XI - indicar bens apreendidos e não alienados em caráter cautelar, a serem colocados sob custódia de autoridade ou órgão competente para desenvolver ações de redução da demanda e da oferta de drogas, para uso nestas ações ou em apoio a elas;

XII - realizar, direta ou indiretamente, convênios com os estados e o Distrito Federal, a alienação de bens com definitivo perdimento decretado em favor da União, articulando-se com os ór-gãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da administração pública federal e estadual para a consecução desse objetivo;

XIII - gerir o Observatório Brasileiro de informações sobre Drogas - OBID;

XIV - desempenhar as atividades de Secretaria-Executiva do CONAD; e

XV - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Art. 13. À Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais compete:

I - propor e articular, no âmbito das três esferas de governo, a implantação de projetos, definidos como estratégicos para o país, no alcance dos objetivos propostos na Política Nacional sobre Drogas;

II - promover, articular e orientar as negociações relacio-nadas à cooperação técnica, científica, tecnológica e financeira com outros países, organismos internacionais, mecanismos de integração regional e sub regional nas áreas de competência da Secretaria Na-cional de Políticas sobre Drogas;

III - articular a colaboração de profissionais e de missões internacionais multilaterais e bilaterais, atendendo as diretrizes da Política Nacional sobre Drogas;

IV - articular e coordenar o processo de coleta e de sis-tematização de informações sobre drogas entre os diversos órgãos do governo, a serem fornecidos aos organismos internacionais;

V - assessorar o Secretário Nacional de Políticas sobre dro-gas, no país e no exterior, nos assuntos internacionais de interesse da Secretaria;

VI - participar da atualização e acompanhar a execução da PNAD no âmbito de sua competência;

VII - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas.

Art. 14. À Diretoria de Articulação e Coordenação de Po-líticas Sobre Drogas compete:

I - articular, coordenar, propor, orientar, acompanhar, su-pervisionar, controlar e integrar as políticas e as atividades de pre-venção, atenção, reinserção e subvenção social do SISNAD, aí in-cluídas as de pesquisa e de socialização do conhecimento;

II - gerir e controlar o fluxo das informações técnicas e científicas entre os órgãos do SISNAD, na esfera de sua compe-tência;

III - participar da atualização e acompanhar a execução da Política Nacional sobre Drogas (PNAD), no âmbito de sua com-petência;

IV - propor ações, projetos, atividades e respectivos ob-jetivos, na esfera de sua competência, contribuindo para o detalha-mento e a implementação do Programa de Gestão da Política Na-cional sobre Drogas, bem como dos planos de trabalho decorrentes; V - coordenar, acompanhar e avaliar a execução de ações, projetos e atividades constantes dos planos de trabalho do Programa de Gestão da Política Nacional sobre Drogas, mantendo atualizadas as informações gerenciais decorrentes;

VI - estabelecer critérios, condições e procedimentos para a análise e concessão de subvenções sociais com recursos do FUNAD; VII - analisar e emitir parecer sobre projetos desenvolvidos com recursos parciais ou totais do FUNAD, na esfera de sua com-petência; e

VIII - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas.

Art. 15. À Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional Antidrogas compete:

I - administrar os recursos oriundos de apreensão ou de perdimento, em favor da União, de bens, direitos e valores, objeto do crime de tráfico ilícito de drogas e outros recursos destinados ao Fundo Nacional Antidrogas;

II - realizar e/ou promover a regularização e a alienação de bens com definitivo perdimento, decretado em favor da União, bem como a apropriação de valores destinados à capitalização do FUNAD; III - acompanhar, analisar e executar procedimentos relativos à gestão do FUNAD;

IV - atuar, perante os órgãos do Poder Judiciário, do Minis-tério Público e Policiais, na obtenção de informações sobre processos que envolvam a apreensão, constrição, indisponibilidade de bens, di-reitos e valores, em decorrência do crime de tráfico ilícito de drogas, realizando o controle do fluxo, a manutenção, a segurança e o sigilo das referidas informações, mediante sistema de gestão atualizado;

V - planejar e coordenar a execução orçamentária e finan-ceira da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, interagindo com os demais setores da Secretaria, com a Casa Civil da Presidência da República e outros órgãos da administração pública, na área de sua competência;

VI - participar da atualização e acompanhar a execução da Política Nacional sobre Drogas (PNAD), no âmbito de sua com-petência;

VII - propor ações, projetos, atividades e respectivos ob-jetivos, na esfera de sua competência, contribuindo para o detalha-mento e a implementação do Programa de Gestão da Política Na-cional sobre Drogas, bem como dos planos de trabalho decorrentes; VIII - analisar e emitir parecer sobre projetos desenvolvidos com recursos parciais ou totais do FUNAD, na esfera de sua com-petência;

IX - coordenar, acompanhar e avaliar a execução de ações, projetos e atividades constantes dos planos de trabalho do Programa de Gestão da Política Nacional sobre Drogas, mantendo atualizadas as informações gerenciais decorrentes; e

X - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Secretário Nacional de Política sobre Drogas.

Seção III

Do Órgão Central do Sistema Brasileiro de Inteligência

Art. 16. À Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, criado pela Lei no9.883, de 7 de dezembro de 1999, cabe exercer as competências estabe-lecidas em regulamento específico.

Seção IV Do Órgão Colegiado

Art. 17. Ao Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas -CONAD cabe exercer as competências estabelecidas no Decreto no 5.912, de 27 de setembro de 2006.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I Do Secretário-Executivo

Art. 18. Ao Secretário-Executivo incumbe:

I - exercer as atividades de supervisão e coordenação das unidades integrantes da estrutura do Gabinete de Segurança Insti-tucional;

II - supervisionar a execução dos projetos e atividades do Gabinete de Segurança Institucional;

III - coordenar e acompanhar pessoas ou grupos designados para proceder a estudos, diligências e demais ações relativas a as-suntos de segurança ou temas de interesse do Gabinete de Segurança Institucional;

IV - supervisionar o planejamento e a execução das ati-vidades de orçamento e dos assuntos administrativos do Gabinete de Segurança Institucional;

V - supervisionar as ações dos militares designados como coordenadores das viagens presidenciais, das cerimônias militares e dos eventos com a participação do Presidente da República; e

VI - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado.

Seção II Dos demais Dirigentes

Art. 19. Ao Assessor-Chefe, aos Secretários e aos Diretores incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades das unidades que integram suas respectivas áreas e exercer outras atribuições que lhes forem cometidas.

Art. 20. Ao Chefe de Gabinete e aos demais dirigentes in-cumbe planejar, coordenar e orientar a execução das atividades das respectivas unidades e exercer outras atribuições que lhes forem co-metidas.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21. As requisições de militares para os órgãos da Pre-sidência da República serão feitas pelo Chefe do Gabinete de Se-gurança Institucional diretamente ao Ministério da Defesa, quando se tratar de membros das Forças Armadas, e aos respectivos Governos dos Estados e do Distrito Federal, nos casos de membros das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.

§ 1oOs militares à disposição da Presidência da República vinculam-se à Secretaria-Executiva para fins disciplinares, de remu-neração e de alterações, respeitada a peculiaridade de cada Força.

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Nº 153, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

1

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

§ 2oAs requisições de que trata o caput são irrecusáveis e deverão ser prontamente atendidas, exceto nos casos previstos em lei. Art. 22. As requisições de servidores e empregados públicos para ter exercício no Gabinete de Segurança Institucional são feitas pela Casa Civil da Presidência da República, são irrecusáveis, têm prazo indeterminado e devem ser prontamente atendidas, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 23. O desempenho de cargo ou função na Presidência da República constitui, para o militar, atividade de natureza militar e serviço relevante e, para o pessoal civil, serviço relevante e título de merecimento, para todos os efeitos da vida funcional.

Art. 24. Aos servidores e aos empregados públicos, de qual-quer órgão ou entidade da administração pública federal, colocados à disposição do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, são assegurados todos os direitos e vantagens a que façam jus no órgão ou entidade de origem, inclusive promoção funcional.

§ 1oO servidor ou empregado público requisitado continuará contribuindo para a instituição de previdência a que for filiado, sem interrupção da contagem de tempo de serviço no órgão ou entidade de origem.

§ 2o O período em que o servidor ou empregado público permanecer à disposição do Gabinete de Segurança Institucional será considerado para todos os efeitos da vida funcional, como efetivo exercício no cargo ou emprego que ocupe no órgão ou entidade de origem.

§ 3o A promoção a que se refere o caput, respeitados os critérios de cada entidade, poderá ser concedida pelos órgãos da administração pública federal, direta e indireta, sem prejuízo das cotas ou limites fixados nos respectivos regulamentos de pessoal.

Art. 25. O provimento dos cargos do Gabinete de Segurança Institucional observará as seguintes diretrizes:

I - o de Secretário-Executivo será ocupado por Oficial-Ge-neral da ativa;

II - o de Secretário de Coordenação e Acompanhamento de Assuntos Militares será ocupado por Oficial-General, da ativa, me-diante exercício de cargo em comissão do Grupo-Direção e Asses-soramento Superior, DAS 101.6;

III - o de Assessor-Chefe da Assessoria Especial poderá ser ocupado por Oficial-General, da ativa, mediante exercício de cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superior, DAS 101.6; IV - os de Diretor do Departamento de Segurança e do Departamento de Gestão e de Articulação Institucional, Chefe de Assessoria e os de Assessor-Chefe Militar, (Grupo 0001-A), serão ocupados por Oficiais Superiores das Forças Armadas, do último posto, da ativa;

V - os de Assessor Militar, de Chefe do Núcleo do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro e os de Chefe de Es-critório, (Grupo 0002-B), serão ocupados por Oficiais Superiores das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares;

VI - os de Coordenador-Geral e os de Assessor Técnico Militar, (Grupo 0003-C), serão ocupados, em princípio, por Oficiais Superiores das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares;

VII - os de Coordenador e os de Assistente Militar, (Grupo 0004-D), serão ocupados, em princípio, por Oficiais Intermediários das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares; e

VIII - os de Assistente Técnico Militar, Chefe de Escritório (Grupo 0005-E), serão ocupados, em princípio, por Oficiais Subal-ternos das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares.

Art. 26. É assegurado aos titulares do Gabinete de Segurança Institucional e de seus órgãos vinculados a representação judicial pela Advocacia-Geral da União, quando vierem a responder a inquérito policial ou a processo judicial, em virtude de atos praticados em decorrência do cumprimento de dever constitucional, legal ou re-g u l a m e n t a r.

Art. 27. O regimento interno definirá o detalhamento das unidades integrantes da Estrutura Regimental do Gabinete de Se-gurança Institucional e das competências das respectivas unidades e as atribuições de seus dirigentes.

ANEXO II

a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS GRATIFICAÇÕES DE EXERCÍCIO EM CARGO DE CONFIANÇA DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIO-NAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

UNIDADE CARGO/ FUN-ÇÃO

DENOMINAÇÃO/

CARGO/FUNÇÃO DAS/NE/ RMP

ASSESSORIA ESPECIAL 1 Assessor-Chefe 101.6

1 Assessor Especial 102.5

1 Assessor-Chefe Militar Grupo 0001 (A)

GABINETE 1 Chefe de Gabinete 101.5

3 Assessor 102.4

1 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C) 4 Assistente Militar Grupo 0004 (D) 2 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

4 Assistente 102.2

S E C R E TA R I A - E X E C U T I VA 1 Secretário-Executivo NE

1 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C) 1 Assistente Militar Grupo 0004 (D) 1 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

2 Assistente Técnico 102.1

Núcleo do Sistema de Proteção ao

Pro-grama Nuclear Brasileiro 1 Chefe Grupo 0002 (B)

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E DE

ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL 1 Diretor Grupo 0001 (A)

2 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente Técnico 102.1

Coordenação 3 Coordenador Grupo 0004 (D)

1 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA 1 Diretor Grupo 0001 (A)

4 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assessor 102.4

10 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C)

4 Assessor Técnico 102.3

8 Assistente Militar Grupo 0004 (D) 11 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

2 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Proteção Pessoal 1 Coordenador-Geral Grupo 0003 (C)

Coordenação 4 Coordenador Grupo 0004 (D)

Coordenação-Geral de Proteção das

Ins-talações 1 Coordenador-Geral Grupo 0003 (C)

Coordenação 3 Coordenador Grupo 0004 (D)

Coordenação-Geral de Apoio Logístico 1 Coordenador-Geral Grupo 0003 (C)

Coordenação 2 Coordenador Grupo 0004 (D)

Escritório de Representação em São

Ber-nardo do Campo/SP 1 Chefe Grupo 0002 (B)

2 Assessor Técnico Militar Grupo 0005 (E) Escritório de Representação em

Florianó-polis/SC 1 Chefe Grupo 0005 (E)

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICA-ÇÕES

1 Diretor 101.5

1 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assessor Técnico 102.3

1 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Gestão da

Segu-rança da Informação 1 Coordenador-Geral 101.4

1 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente Militar Grupo 0004 (D) Coordenação-Geral de Tratamento de

In-cidentes de Rede 1 Coordenador-Geral 101.4

1 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C)

1 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E) Coordenação-Geral do Sistema de

Segu-rança e Credenciamento 1 Coordenador-Geral Grupo 0003 (C)

1 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

1 Assistente Técnico 102.2

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE ASSUN-TOS MILITARES

1 Secretário 101.6

3 Assessor-Chefe Militar Grupo 0001 (A) 10 Assessor Militar Grupo 0002 (B) 1 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C)

Coordenador 1 Coordenador Grupo 0004 (D)

2 Assistente Técnico 102.1

SECRETARIA DE ACOMPANHA-MENTO E ESTUDOS INSTITUCIO-NAIS

1 Secretário 101.6

1 Secretário-Adjunto 101.5

1 Assessor 102.4

1 Assessor-Chefe Militar Grupo 0001 (A)

1 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assistente Militar Grupo 0004 (D) 2 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E) ASSESSORIA DE

INFRAESTRUTU-RAS CRÍTICAS 1 Chefe de Assessoria Grupo 0001 (A)

Coordenação-Geral de Acompanhamento 1 Coordenador-Geral 101.4

2 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

3 Assessor Técnico 102.3

1 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Estudos

Institucio-nais 1 Coordenador-Geral 101.4

1 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Assentimento

Pré-vio 1 Coordenador-Geral 101.4

Escritório de Análise de Imagens de

Mo-nitoramento por Satélite em Campinas/SP 1 Chefe Grupo 0002 (B)

2 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

SECRETARIA NACIONAL DE

POLÍ-TICAS SOBRE DROGAS 1 Secretário NE

1 Secretário-Adjunto 101.6

1 Assessor Militar Grupo 0002 (B)

1 Assessor 102.4

1 Assistente Técnico Militar Grupo 0005 (E)

2 Assistente 102.2

4 Assistente Técnico 102.1

DIRETORIA DE PROJETOS ESTRATÉ-GICOS E ASSUNTOS INTERNACIO-NAIS

1 Diretor 101.5

2 Assessor Técnico 102.3

1 Assistente 102.2

1 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Projetos

Estratégi-cos 1 Coordenador Geral 101.4

Coordenação-Geral de Assuntos

Interna-cionais 1 Coordenador Geral 101.4

DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO E COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS SO-BRE DROGAS

(5)

1

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

4 Assessor Técnico 102.3

2 Assistente 102.2

1 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Políticas de

Pre-venção, Tratamento e Reinserção Social 1 Coordenador-Geral 101.4 Coordenação-Geral de Gestão de Projetos

e Subvenção Social 1 Coordenador-Geral 101.4

DIRETORIA DE CONTENCIOSO E GESTÃO DO FUNDO NACIONAL AN-TIDROGAS

1 Diretor 101.5

1 Assessor Técnico Militar Grupo 0003 (C)

4 Assessor Técnico 102.3

1 Assistente 102.2

4 Assistente Técnico 102.1

Coordenação-Geral de Contencioso do

Fundo Nacional Antidrogas 1 Coordenador-Geral 101.4

Coordenação-Geral de Gestão do Fundo

Nacional Antidrogas 1 Coordenador-Geral 101.4

b) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DOS CARGOS EM COMISSÃO DO GABINETE DE SE-GURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA QTDE. VALOR TOTAL QTDE. VALOR TOTAL

NE 5,40 2 10,80 2 10,80 DAS 101.6 5,28 4 21,12 4 21,12 DAS 101.5 4,25 6 25,50 6 25,50 DAS 101.4 3,23 8 25,84 11 35,53 DAS 102.5 4,25 1 4,25 1 4,25 DAS 102.4 3,23 9 29,07 6 19,38 DAS 102.3 1,91 22 42,02 22 42,02 DAS 102.2 1,27 11 13,97 11 13,97 DAS 102.1 1,00 21 21,00 21 21,00 TO TA L 84 193,57 84 193,57

c) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DAS GRATIFICAÇÕES DE EXERCÍCIO EM CARGO DE CONFIANÇA DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA QTDE. VALOR TOTAL QTDE. VALOR TOTAL

Grupo 0001 (A) 0,64 8 5,12 8 5,12 Grupo 0002 (B) 0,58 25 14,50 25 14,50 Grupo 0003 (C) 0,53 19 10,07 19 10,07 Grupo 0004 (D) 0,48 29 13,92 29 13,92 Grupo 0005 (E) 0,44 27 11 , 8 8 27 11 , 8 8 TO TA L 108 55,49 108 55,49 ANEXO III REMANEJAMENTO DE CARGOS CÓDIGO

DAS-UNITÁRIO DO GSI/PR P/ SEGES/MP (a) DA SEGES/MP P/ O GSI/PR (b) QTDE. VALOR TOTAL QTDE. VALOR TOTAL

DAS 101.4 3,23 - - 3 9,69

DAS 102.4 3,23 3 9,69 -

-TO TA L 3 9,69 3 9,69

DECRETO No

-6.932, DE 11 DE AGOSTO DE 2009 Dispõe sobre a simplificação do atendimen-to público prestado ao cidadão, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil, institui a "Carta de Serviços ao Cidadão" e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,

D E C R E T A :

Art. 1oOs órgãos e entidades do Poder Executivo Federal observarão as seguintes diretrizes nas relações entre si e com o cidadão:

I - presunção de boa-fé;

II - compartilhamento de informações, nos termos da lei; III - atuação integrada e sistêmica na expedição de atestados, certidões e documentos comprobatórios de regularidade;

IV - racionalização de métodos e procedimentos de controle; V - eliminação de formalidades e exigências cujo custo eco-nômico ou social seja superior ao risco envolvido;

VI - aplicação de soluções tecnológicas que visem a sim-plificar processos e procedimentos de atendimento ao cidadão e a pro-piciar melhores condições para o compartilhamento das informações; VII - utilização de linguagem simples e compreensível, evi-tando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos; e

VIII - articulação com Estados, Distrito Federal, Municípios e outros poderes para a integração, racionalização, disponibilização e simplificação de serviços públicos prestados ao cidadão.

Art. 2oOs órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que necessitarem de documentos comprobatórios de regularidade de situação do cidadão, atestados, certidões ou outros documentos com-probatórios que constem em base de dados oficial da administração pública federal deverão obtê-los diretamente do respectivo órgão ou entidade.

Parágrafo único. Exclui-se da aplicação do disposto no caput: I - comprovação de antecedentes criminais;

II - informações sobre pessoa jurídica; e III - situações expressamente previstas em lei.

Art. 3oOs órgãos e entidades do Poder Executivo Federal não poderão exigir do cidadão a apresentação de certidões ou outros documentos expedidos por outro órgão ou entidade do Poder Exe-cutivo Federal, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 2o.

§ 1oO órgão ou entidade deverá, quando necessário, juntar aos autos do respectivo processo administrativo versão impressa da certidão ou documento obtido por meio eletrônico.

§ 2oAs certidões ou outros documentos que contenham in-formações sigilosas do cidadão somente poderão ser obtidas por meio de sua autorização expressa.

§ 3oQuando não for possível a obtenção de atestados, cer-tidões e documentos comprobatórios de regularidade de situação di-retamente do órgão ou entidade expedidora, os fatos poderão ser comprovados mediante declaração escrita e assinada pelo cidadão, que, em caso de declaração falsa, ficará sujeito às sanções admi-nistrativas, civis e penais aplicáveis.

Art. 4oNo âmbito da administração pública federal, os ór-gãos e entidades gestores de base de dados oficial colocarão à dis-posição dos órgãos e entidades públicos interessados as orientações para acesso às informações constantes dessas bases de dados, ob-servadas as disposições legais aplicáveis e as diretrizes, orientações e procedimentos estabelecidos pelo Comitê Executivo do Governo Ele-trônico, criado pelo Decreto de 18 de outubro de 2000.

Art. 5o No atendimento aos requerimentos do cidadão, os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal observarão as se-guintes práticas:

I - gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania, nos termos da Lei no9.265, de 12 de fevereiro de 1996;

II - padronização de procedimentos referentes à utilização de formulários, guias e outros documentos; e

III - vedação de recusa de recebimento de requerimentos pelos serviços de protocolo, salvo quando o órgão ou entidade for manifestamente incompetente.

§ 1oNa ocorrência da hipótese referida no inciso III, os ser-viços de protocolo deverão prover as informações e orientações ne-cessárias para que o cidadão possa dar andamento ao requerimento.

§ 2oApós a protocolização do requerimento, caso o agente público verifique que o órgão ou entidade é incompetente para o exame ou decisão da matéria, este deverá providenciar a remessa imediata do requerimento ao órgão ou entidade competente.

§ 3oQuando a remessa referida no § 2onão for possível, o interessado deverá ser comunicado imediatamente do fato para ado-ção das providências a seu cargo.

Art. 6oAs exigências necessárias para o requerimento serão feitas desde logo e de uma só vez ao interessado, justificando-se exigência posterior apenas em caso de dúvida superveniente.

Art. 7oNão será exigida prova de fato já comprovado pela apresentação de outro documento válido.

Art. 8o Para complementar informações ou solicitar escla-recimentos, a comunicação entre o órgão ou entidade e o interessado poderá ser feita por qualquer meio, inclusive comunicação verbal, direta ou telefônica, correspondência, telegrama, fax ou correio ele-trônico, registrando-se a circunstância no processo, caso necessário.

Art. 9oSalvo na existência de dúvida fundada quanto à au-tenticidade e no caso de imposição legal, fica dispensado o reco-nhecimento de firma em qualquer documento produzido no Brasil destinado a fazer prova junto a órgãos e entidades da administração pública federal, quando assinado perante o servidor público a quem deva ser apresentado.

Art. 10. A juntada de documento, quando decorrente de dis-posição legal, poderá ser feita por cópia autenticada, dispensada nova conferência com o documento original.

§ 1o A autenticação poderá ser feita, mediante cotejo da cópia com o original, pelo próprio servidor a quem o documento deva ser apresentado.

§ 2oVerificada, a qualquer tempo, falsificação de assinatura ou de autenticação de documento público ou particular, o órgão ou entidade considerará não satisfeita a exigência documental respectiva e, dentro do prazo máximo de cinco dias, dará conhecimento do fato à autoridade competente para adoção das providências administra-tivas, civis e penais cabíveis.

Art. 11. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que prestam serviços diretamente ao cidadão deverão elaborar e di-vulgar "Carta de Serviços ao Cidadão", no âmbito de sua esfera de competência.

§ 1o A Carta de Serviços ao Cidadão tem por objetivo in-formar o cidadão dos serviços prestados pelo órgão ou entidade, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao público.

§ 2o A Carta de Serviços ao Cidadão deverá trazer infor-mações claras e precisas em relação a cada um dos serviços pres-tados, em especial as relacionadas com:

I - o serviço oferecido;

II - os requisitos, documentos e informações necessários para acessar o serviço;

III - as principais etapas para processamento do serviço; IV - o prazo máximo para a prestação do serviço; V - a forma de prestação do serviço;

VI - a forma de comunicação com o solicitante do serviço; e VII - os locais e formas de acessar o serviço.

§ 3o Além das informações descritas no § 2o, a Carta de Serviços ao Cidadão deverá detalhar os padrões de qualidade do atendimento relativos aos seguintes aspectos:

I - prioridades de atendimento; II - tempo de espera para atendimento; III - prazos para a realização dos serviços; IV - mecanismos de comunicação com os usuários;

(6)

Nº 153, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

1

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

V - procedimentos para receber, atender, gerir e responder às sugestões e reclamações;

VI - fornecimento de informações acerca das etapas, pre-sentes e futuras, esperadas para a realização dos serviços, inclusive estimativas de prazos;

VII - mecanismos de consulta, por parte dos usuários, acerca das etapas, cumpridas e pendentes, para a realização do serviço so-licitado;

VIII - tratamento a ser dispensado aos usuários quando do atendimento;

IX - requisitos básicos para o sistema de sinalização visual das unidades de atendimento;

X - condições mínimas a serem observadas pelas unidades de atendimento, em especial no que se refere a acessibilidade, limpeza e conforto;

XI - procedimentos alternativos para atendimento quando o sistema informatizado se encontrar indisponível; e

XII - outras informações julgadas de interesse dos usuários. § 4o A Carta de Serviços ao Cidadão será objeto de per-manente divulgação por meio de afixação em local de fácil acesso ao público, nos respectivos locais de atendimento, e mediante publicação em sítio eletrônico do órgão ou entidade na rede mundial de com-putadores.

Art. 12. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deverão aplicar periodicamente pesquisa de satisfação junto aos usuá-rios de seus serviços e utilizar os resultados como subsídio relevante para reorientar e ajustar os serviços prestados, em especial no que se refere ao cumprimento dos compromissos e dos padrões de qualidade de atendimento divulgados na Carta de Serviços ao Cidadão.

§ 1o A pesquisa de satisfação objetiva assegurar a efetiva participação do cidadão na avaliação dos serviços prestados, pos-sibilitar a identificação de lacunas e deficiências na prestação dos serviços e identificar o nível de satisfação dos usuários com relação aos serviços prestados.

§ 2oOs órgãos e as entidades do Poder Executivo Federal deverão divulgar, anualmente, preferencialmente na rede mundial de computadores, os resultados da avaliação de seu desempenho na pres-tação de serviços ao cidadão, especialmente em relação aos padrões de qualidade do atendimento fixados na Carta de Serviços ao Cidadão.

Art. 13. O Programa Nacional da Gestão Pública e Des-burocratização - GESPÚBLICA, instituído pelo Decreto no5.378, de 23 de fevereiro de 2005, colocará à disposição dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal interessados, gratuitamente, metodologia para elaboração da Carta de Serviço ao Cidadão e instrumento padrão de pesquisa de satisfação.

Art. 14. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que prestam serviços diretamente aos cidadãos deverão envidar es-forços para manter esses serviços disponíveis às Centrais de Aten-dimento ao Cidadão estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Art. 15. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá dispor sobre a implementação do disposto neste Decreto, in-clusive sobre mecanismos de acompanhamento, avaliação e incentivo. Art. 16. O servidor civil ou militar que descumprir as normas contidas neste Decreto estará sujeito às penalidades previstas, res-pectivamente, na Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990, e na Lei no6.880, de 9 de dezembro de 1980.

Parágrafo único. O cidadão que tiver os direitos garantidos neste Decreto desrespeitados poderá fazer representação junto à Con-troladoria-Geral da União.

Art. 17. Cabe à Controladoria-Geral da União e aos órgãos integrantes do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal zelar pelo cumprimento do disposto neste Decreto, bem como adotar as providências para a responsabilização dos dirigentes e dos ser-vidores que praticarem atos em desacordo com as disposições aqui estabelecidas.

Art. 18. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal terão prazo de cento e oitenta dias, após a publicação deste Decreto, para cumprir o disposto no art. 4o.

Art. 19. Este Decreto entra em vigor:

I - trezentos e sessenta dias após a data de sua publicação, em relação ao art. 3o; e

II - na data de sua publicação, em relação aos demais dis-positivos.

Art. 20. Ficam revogados os Decretos nos63.166, de 26 de agosto de 1968, 64.024-A, de 27 de janeiro de 1969, e 3.507, de 13 de junho de 2000.

Brasília, 11 de agosto de 2009; 188oda Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Bernardo Silva

DECRETO No

-6.933, DE 11 DE AGOSTO DE 2009 Acrescenta o inciso XII ao art. 34 do Ane-xo I ao Decreto no6.061, de 15 de março de 2007, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Justiça.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no10.683, de 28 de maio de 2003,

D E C R E T A :

Art. 1oO art. 34 do Anexo I ao Decreto no6.061, de 15 de março de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

"XII - gerenciar e manter bancos de perfis genéticos, bem como coordenar, planejar e executar as atividades neces-sárias ao seu funcionamento." (NR)

Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Brasília, 11 de agosto de 2009; 188oda Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro Paulo Bernardo Silva

DECRETO No

-6.934, DE 11 DE AGOSTO DE 2009 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão, das Funções Gratificadas e das Funções Co-missionadas do Instituto Nacional do Se-guro Social - INSS, dispõe sobre remane-jamento de cargos em comissão e funções gratificadas, e altera o Anexo II ao Decreto no6.417, de 31 de março de 2008, que apro-va a Estrutura Regimental e Quadro De-monstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Pre-vidência Social, e dá outras proPre-vidências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei no10.683, de 28 de maio de 2003,

D E C R E T A :

Art. 1oFicam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão, das Funções Gratificadas e das Funções Comissionadas do Instituto Nacional do Seguro Social

-INSS, na forma dos Anexos I e II.

Art. 2oFicam remanejados, na forma do Anexo III, os se-guintes cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas - FG:

I - do Ministério da Previdência Social para a Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: quatro DAS 101.3, três DAS 101.2, um DAS 102.5, um DAS 102.4, três FG-1, duas FG-2 e uma FG-3;

II - da Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para o INSS: um DAS 101.5, um DAS 101.4, cinco DAS 101.3, dois DAS 101.2, um DAS 101.1, um DAS 102.2, três FG-1 e duas FG-2; e

III - do INSS para a Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: um DAS 102.3, um DAS 102.1 e treze FG-3.

Art. 3oEm decorrência do disposto no art. 2o, o Anexo II ao Decreto no6.417, de 31 de março de 2008, passa a vigorar na forma do Anexo IV a este Decreto.

Art. 4oOs apostilamentos decorrentes da aprovação da Es-trutura Regimental de que trata o art. 1odeverão ocorrer no prazo de vinte dias, contado da data de publicação deste Decreto.

Parágrafo único. Após os apostilamentos previstos no caput, o Presidente do INSS fará publicar no Diário Oficial da União, no prazo de trinta dias, contado da data de publicação deste Decreto, relação nominal dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e das Funções Co-missionadas do INSS - FCINSS, a que se refere o Anexo II, in-dicando, inclusive, o número de cargos e funções vagos, sua de-nominação e respectivo nível.

Art. 5o O regimento interno do INSS será aprovado pelo Ministro de Estado da Previdência Social e publicado no Diário Oficial da União, no prazo de noventa dias, contado da data de publicação deste Decreto.

Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação, produzindo efeitos a partir de 20 de agosto de 2009.

Art. 7oFica revogado, a partir de 20 de agosto de 2009, o Decreto no5.870, de 8 de agosto de 2006.

Brasília, 11 de agosto de 2009; 188oda Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Bernardo Silva José Pimentel

ANEXO I

ESTRUTURA REGIMENTAL DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, SEDE E FINALIDADE

Art. 1o O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, au-tarquia federal com sede em Brasília - Distrito Federal, vinculada ao Ministério da Previdência Social, instituída com fundamento no dis-posto no art. 17 da Lei no8.029, de 12 de abril de 1990, tem por finalidade promover o reconhecimento, pela Previdência Social, de direito ao recebimento de benefícios por ela administrados, asse-gurando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 2oO INSS tem a seguinte estrutura organizacional: I - órgão de assistência direta e imediata ao Presidente: Gabinete;

II - órgãos seccionais:

a) Procuradoria Federal Especializada; b) Auditoria-Geral;

c) Corregedoria-Geral;

d) Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística; e e) Diretoria de Recursos Humanos;

III - órgãos específicos singulares: a) Diretoria de Benefícios;

b) Diretoria de Saúde do Trabalhador; e c) Diretoria de Atendimento;

IV - unidades e órgãos descentralizados: a) Superintendências Regionais; b) Gerências-Executivas;

c) Agências da Previdência Social; d) Procuradorias-Regionais; e) Procuradorias-Seccionais; f) Auditorias-Regionais; e g) Corregedorias-Regionais. CAPÍTULO III DA DIREÇÃO E NOMEAÇÃO

Art. 3oO INSS é dirigido por um Presidente e cinco Di-retores, nomeados na forma da legislação.

Art. 4oAs nomeações para os cargos em comissão, para as funções comissionadas e para as funções gratificadas integrantes da estrutura regimental do INSS serão efetuadas em conformidade com a legislação vigente.

§ 1o Os Gerentes-Executivos serão escolhidos, exclusiva-mente, em lista quíntupla composta a partir de processo de seleção interna, que priorize o mérito profissional, na forma e condições definidas em portaria ministerial, promovido mediante adesão es-pontânea dos servidores ocupantes de cargos efetivos, pertencentes ao quadro de pessoal do INSS.

§ 2oOs cargos em comissão e as funções gratificadas integran-tes das Superintendências Regionais, das Gerências-Executivas e das Agências da Previdência Social, fixas e móveis, serão providos, exclu-sivamente, por servidores ocupantes de cargos efetivos pertencentes ao quadro de pessoal do INSS ou do Ministério da Previdência Social.

(7)

1

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

§ 3oOs cargos em comissão, as funções comissionadas e as

funções gratificadas, de natureza jurídica, no âmbito da Procuradoria Federal Especializada serão providos por membros da Procuradoria-Geral Federal e, excepcionalmente, da Advocacia-Procuradoria-Geral da União, na forma do caput, ouvido o Procurador-Chefe.

§ 4o Os demais cargos em comissão, as funções comis-sionadas e as funções gratificadas no âmbito da Procuradoria Federal Especializada serão providos por servidores públicos ocupantes de cargos efetivos, nomeados pelo Presidente do INSS, ouvido o Pro-curador-Chefe.

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Presidente

Art. 5oAo Gabinete compete:

I - assistir o Presidente do INSS em sua representação po-lítica e social e ocupar-se da comunicação social e do preparo e despacho do seu expediente administrativo;

II - providenciar a publicação oficial das matérias relacio-nadas com a área de atuação do Presidente;

III - coordenar o planejamento e a elaboração da pauta de despachos e audiências do Presidente;

IV - providenciar o atendimento a requerimentos e consultas oriundos do Congresso Nacional e encaminhados pelo Ministério da Previdência Social;

V - coordenar e acompanhar o fluxo de entrada e saída dos documentos institucionais de responsabilidade do Presidente; e

VI - exercer outras funções que lhe forem atribuídas pelo Presidente.

Seção II Dos Órgãos Seccionais

Art. 6oÀ Procuradoria Federal Especializada, órgão de exe-cução da Procuradoria-Geral Federal, compete:

I - representar judicial e extrajudicialmente o INSS e outras entidades, mediante designação da Procuradoria-Geral Federal;

II - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos Poderes Públicos, sob a orientação normativa da Procuradoria-Geral Federal e da Advocacia-Geral da União;

III - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito do INSS, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar no73, de 10 de fevereiro de 1993; IV - fixar a orientação jurídica do INSS, intervindo na ela-boração e edição de seus atos normativos e interpretativos, em ar-ticulação com os órgãos componentes do INSS;

V - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as Procuradorias-Regionais e as Procuradorias-Seccionais;

VI - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal ou à Advo-cacia-Geral da União, conforme o caso, pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições, por seus res-pectivos membros; e

VII - encaminhar ao Presidente proposta de estruturação e localização das Procuradorias-Regionais e Procuradorias-Seccionais, ouvida previamente a Procuradoria-Geral Federal.

Art. 7oÀ Auditoria-Geral compete:

I - planejar, acompanhar e controlar o desenvolvimento de auditorias preventivas e corretivas, identificando e avaliando riscos, recomendando ações preventivas e corretivas aos órgãos e unidades descentralizadas, em consonância com o modelo de gestão por re-sultados;

II - subsidiar o Presidente e os Diretores com informações sobre as auditorias e seus resultados, com vistas ao aperfeiçoamento de procedimentos de auditoria e de gestão do INSS;

III - subsidiar a Diretoria de Atendimento na proposição de padrões, sistemas e métodos de avaliação e acompanhamento da qua-lidade e produtividade das atividades do INSS, bem assim nas ações voltadas para a modernização administrativa institucional;

IV - propor ao Presidente, em articulação com a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação, planos, programas e metas de inovação tecnológica em processos e sistemas utilizados pelo INSS;

V - avaliar os controles internos da gestão quanto à sua eficácia, eficiência, efetividade e economicidade, resguardando os interesses do INSS;

VI - encaminhar à Corregedoria-Geral solicitação de apu-ração de responsabilidade, quando em sua atividade se evidenciar irregularidade passível de exame sob o aspecto disciplinar, indicando com clareza o fato irregular;

VII - obter junto a fontes externas informações para con-firmar a fidedignidade das evidências obtidas internamente;

VIII - acompanhar e avaliar a eficácia das atividades con-duzidas no INSS, para o planejamento, execução e aperfeiçoamento de operações integradas com outros órgãos da Administração Pública, assim como propor medidas corretivas;

IX - acompanhar a execução do Plano de Ação do INSS e solicitar ações efetivas das áreas para o seu devido cumprimento;

X - analisar e encaminhar ao Presidente demonstrativos e relatórios de prestação de contas do INSS;

XI - encaminhar ao Presidente proposta de estruturação e localização das Auditorias-Regionais; e

XII - produzir conhecimentos sobre vulnerabilidades e atos ilícitos relativos à área de atuação do INSS, mediante a utilização de técnicas de pesquisas e análises.

Art. 8oÀ Corregedoria-Geral compete:

I - acompanhar o desempenho dos servidores e dirigentes dos órgãos e unidades do INSS, fiscalizando e avaliando sua conduta funcional;

II - analisar a pertinência de denúncias relativas à atuação dos dirigentes e servidores do INSS;

III - promover a instauração de sindicâncias e processos administrativos disciplinares;

IV - julgar os servidores do INSS em processos administra-tivos disciplinares, quando a penalidade proposta for de advertência;

V - propor ações integradas com outros órgãos para o com-bate à fraude;

VI - planejar, coordenar, orientar e supervisionar as ativi-dades das Corregedorias-Regionais, comissões disciplinares, sindi-câncias e Comissões de Ética;

VII - promover estudos para a elaboração de normas, em sua área de atuação;

VIII - encaminhar à Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística processos para tomada de contas especial;

IX - propor ao Presidente o encaminhamento à Procuradoria-Geral Federal e à Advocacia-Procuradoria-Geral da União de pedido de correição na Procuradoria Federal Especializada ou apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições, por seus membros;

X - propor ao Presidente a criação de Comissões de Ética no âmbito de cada Superintendência Regional e Gerência-Executiva, bem como promover a administração, instalação e coordenação dos assuntos pertinentes a essas; e

XI - encaminhar ao Presidente proposta de estruturação e localização das Corregedorias-Regionais.

Art. 9oÀ Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística compete: I - planejar, coordenar, controlar, orientar, normatizar e su-pervisionar as atividades relacionadas com as áreas de logística, li-citação e contratos, engenharia, patrimônio, orçamento, finanças e contabilidade;

II - submeter ao Presidente proposta de:

a) planos e programas anuais e plurianuais das áreas de orçamento e finanças;

b) planos e programas de geração de receitas decorrentes do uso ou alienação de ativos imobiliários não-operacionais;

c) consolidação da proposta orçamentária anual, a partir das proposições elaboradas pelos órgãos do INSS, bem como de plano de investimento para conservação, expansão, aquisição ou alienação de ativos imobiliários pertencentes ao INSS, utilizados diretamente em suas atividades operacionais e administrativas;

d) diretrizes gerais, inclusive metas globais quantitativas e qualitativas, quanto à utilização, manutenção e gestão de patrimônio e despesas operacionais, em consonância com o plano de ação apro-vado pelo Presidente;

e) diretrizes para a celebração de convênios e contratos com instituições financeiras e demais agentes pagadores; e

f) critérios para a melhoria dos controles e segurança sobre os fluxos físico e financeiro do pagamento de benefícios, por intermédio das instituições financeiras e dos demais agentes pagadores;

III - consolidar planos e programas aprovados pelo Presi-dente, compatibilizando-os com o orçamento;

IV - gerenciar a execução físico-orçamentária e financeira da programação anual estabelecida e propor as ações corretivas;

V - gerenciar a descentralização de créditos e transferência de recursos para os órgãos e para as unidades descentralizadas;

VI - avaliar, por meio do acompanhamento da execução, os resultados obtidos com a implantação dos planos e programas anuais e plurianuais para as áreas de orçamento e finanças, conciliando a execução e sua contabilização;

VII - exercer a gestão contábil, acompanhando a revisão e escrituração efetuadas pelos órgãos e pelas unidades descentralizadas; VIII - controlar os atos e fatos decorrentes da execução orçamentária, financeira e patrimonial e elaborar os demonstrativos exigidos pela legislação;

IX - elaborar demonstrativos das receitas e despesas pre-videnciárias, no âmbito de sua competência;

X - estabelecer padrões, sistemas e métodos de trabalho voltados ao aprimoramento dos sistemas de gestão orçamentária, fi-nanceira e contábil do INSS;

XI - gerenciar a aquisição, utilização e manutenção de bens móveis, materiais e serviços, em consonância com as metas estabe-lecidas para as despesas operacionais adotando as ações corretivas;

XII - gerenciar os planos e programas relativos aos ativos imobiliários, assim como a administração efetuada por executores indiretos;

XIII - exercer a supervisão técnica das atividades de gestão interna dos órgãos e das unidades descentralizadas;

XIV - gerenciar as informações sobre pagamentos de be-nefícios, promovendo a análise comparativa dos fluxos físico e fi-nanceiro;

XV - instaurar as comissões de tomada de contas especial; e XVI - executar as atividades de serviços gerais e de or-çamento, finanças e contabilidade necessárias ao funcionamento da administração central do INSS e nas contratações centralizadas.

Art. 10. À Diretoria de Recursos Humanos compete: I - propor ao Presidente, em articulação com as demais Diretorias:

a) diretrizes gerais para os órgãos e unidades descentrali-zadas, quanto à preparação de planos, programas e metas de aper-feiçoamento, desenvolvimento e gestão de recursos humanos;

b) diretrizes gerais quanto à qualificação dos recursos hu-manos vinculados a executores indiretos de atividades materiais, aces-sórias ou instrumentais àquelas que compõem a missão legal do INSS; e

c) diretrizes e parâmetros referentes ao perfil e à lotação dos servidores para o provimento de recursos humanos e para a ad-ministração do quadro geral de pessoal do INSS;

II - propor diretrizes e gerenciar as ações inerentes à ad-ministração e ao desenvolvimento de pessoas;

III - gerenciar os planos e programas de capacitação e de-senvolvimento de recursos humanos e avaliar seus resultados;

IV - julgar os servidores do INSS em processos adminis-trativos disciplinares, quando a penalidade proposta for de suspensão até trinta dias;

V - aprovar:

a) a participação de servidores no Programa de Pós-Gra-duação, no âmbito do INSS; e

b) as ações de capacitação de âmbito nacional;

VI - decidir sobre recursos interpostos por servidores contra decisões administrativas proferidas pelos Gerentes-Executivos;

VII - apoiar as áreas do INSS no Levantamento das Ne-cessidades de Capacitação - LNC, a fim de subsidiar a elaboração do Plano Anual de Capacitação; e

VIII - executar as ações de administração de pessoal no âmbito da administração central do INSS.

Referências

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