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PCMSO PCMSO VIGENCIA: PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Abril/ pág. 1 04/2014 A 04/2015

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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Abril/2014 - pág.

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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

- Empresa: CBSI – Companhia Brasileira de Serviços de Infraestrutura

- CNPJ: 13.623.957/0002-17

- Endereço: Rod. Auto Estrada, S/Nº, Pátio da CSN

- Representante Legal: Gustavo de Moura Reis

- Atividade:

 Serviço de apoio e limpeza industrial, social e áreas verdes e varrição da CSN Volta Redonda. (S12084607; S12084608; S12084604; S12407445)  Serviço de Apoio e Limpeza Industrial na CSN CIMENTOS - S 12077027  Serviço de Refusão e Moldagem de Anodo de Estanho na UPV –

S12552523

- CNAE: 82.99-7

- Grau de Risco: 04

- Efetivo: 1210

- Nº de trabalhadores do sexo feminino: 225

- Regime de trabalho:

 Diurno: 2ª a 5ª feira das 07h as 17h e 6ª feiras das 07 as 16 (com intevalo de 1 hora para almoço e folga sábado e domingo)

 Turno de revezamento: X/Y (Refusão e Moldagem de Anodo de Estanho) - Médico coordenador: Dr. Francisco das Chagas Rebelo Basilio da Silva

- Medico Examinador: Dr. Mario Caruso

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATANTE

Razão Social: Companhia Siderúrgica Nacional

Grau de Risco: 04

Endereço Completo: Rod.: BR 393 – Lúcio Meira Km 5001 – S/n Vila Santa Cecília- VR

O programa tem por objetivo a promoção e a preservação da saúde dos trabalhadores, bem

como prevenção e diagnóstico precoce de doenças relacionadas às funções desempenhadas e ao

ambiente de trabalho.

1. FINALIDADES

 Promover a saúde do empregado;  Prevenir doenças e acidentes;  Recuperar a saúde do empregado;

 Facilitar a reabilitação e a readaptação do empregado com a função comprometida. 2. OBJETIVOS

 Criar e manter a cultura prevencionista;

 Atuar na promoção da saúde de todos em todos os níveis;

 Atuar na prevenção, rastreamento e diagnóstico dos agravos à saúde;  Reduzir índices de acidentes e doenças do trabalho;

 Padronizar e normalizar ações voltadas para o controle médico de saúde ocupacional;

 Consultar a empresa contratante, sobre riscos onde a CBSI atua e sobre a elaboração e implementação de seu PCMSO.

3. ATIVIDADES

 Promover ações de saúde na CBSI através dos exames médicos ocupacionais: - Admissional;

- Periódico;

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- Retorno ao trabalho;

- Demissional.

 Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) para cada exame médico ocupacional realizado;  Elaborar o Relatório anual do PCMSO;

 Promover ações secundárias de saúde através de informativos referentes à nutrição, hábitos sociais, postura física, uso de EPI’s, atividades físicas, etc.

4. EXAMES OCUPACIONAIS  Exame médico admissional

Visa identificar alterações morfopsicofisiológicas que possam afetar o desempenho do candidato à função, área ou máquina bem como identificar alterações que possam motivar acidente a si próprio, a outros empregados e a maquinário.

O exame médico admissional deve ser completado antes que o candidato assuma suas funções e deve constar de anamnese, exame físico, além de outros específicos, determinados quer pela função/local de trabalho quer pelos achados clínicos.

Exame médico periódico

Deve ser realizado anual ou semestralmente nos empregados expostos a riscos de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacionais e nos portadores de doenças crônicas.

A cada 2 anos, quando a idade for entre 18 e 45 anos e anual quando menor de 18 e maior que 45 anos, para os outros trabalhadores.

Os objetivos do Exame Médico Periódico são:

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 Ratificar e checar o trabalho de conscientização quanto a Promoção e Preservação da saúde;  Detectar alterações ou desvios em grupos de empregado expostos aos mesmos riscos.

O exame médico periódico deve constar de anamnese ocupacional, exame físico e mental. Os exames complementares serão definidos diante dos riscos da função e/ou área de trabalho e dos achados clínicos.

 Exame médico de mudança de função

Deverá ser feito antes de concretizar a mudança e apenas quando houver alteração de risco. Os objetivos do exame médico de mudança de função são:

 Constatar se o empregado apresenta condições morfopsicofisiológicas para executar sua tarefas com segurança e eficiência e sem implicações para sua saúde;

 Identificar patologias que possam ser agravadas pelo desempenho da nova função;  Ratificar os cuidados e as atenções gerais de promoção e preservação da saúde.

O exame médico de mudança de função deverá constar de anamnese ocupacional, exame físico, mental e complementares definidos pelos riscos inerentes a nova função e/ou pelos achados clínicos.

 Exame médico de retorno ao trabalho

Será realizado, sempre no 1º dia de retorno do trabalhador que ficar ausente 30 ou mais dias por motivo de doença ou acidentes, de qualquer natureza ou ainda por parto.

Os objetivos do exame médico de retorno ao trabalho são:

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 Em caso de seqüelas que possam comprometer a função que exercia promover a readaptação

do empregado em função compatível com suas limitações;

 Ratificar aconselhamento quanto a promoção e preservação da saúde.

O exame médico de retorno à função deve constar de anamnese clínica e Ocupacional, exame

físico e mental, e exames complementares determinados pelos riscos da função e da área ou pelos

achados clínicos.

 Exame médico demissional

Será realizado obrigatoriamente até a data da homologação, desde que o último exame médico Ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 dias.

Os objetivos do Exame Médico Demissional são:

 Diagnosticar as repercussões da função e/ou área na saúde do empregado;

 Diagnosticar doença não relacionada ao trabalho que possam a vir inaptar o empregado para novos vínculos empregatícios ou em sua vida de relação.

O exame médico demissional deve constar de anamnese ocupacional, exame físico e mental, além de exames complementares definidos pelos riscos da função ou área e pelos achados clínicos.

 Composição dos Exames Médicos Ocupacionais

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a) Anamnese

Interrogatório feito sobre a saúde do empregado tendo sempre em vista o trinônimo homem, função, equipamento / área.

b) Exames Complementares

 Hemograma que consiste na contagem de glóbulos vermelhos/glóbulos brancos;  Exame de Urina tipo I (EAS) reflete o funcionamento do sistema urinário;

 Raio X de Tórax fornece imagem dos campos pleuro-pulmonares;

 Espirometria que avalia a capacidade respiratória e afecções pulmonares;  Audiometria para avaliar a manutenção da condição auditiva dos funcionários.

c) Outros

Como exame oftalmológico, EEG e indicadores biológicos.

5. EMISSÃO DE ASO - ATESTADO DE SAÚDE MÉDICO OCUPACIONAL

Para cada exame médico Ocupacional será emitido ASO em duas vias. A primeira ficará no posto médico da Empresa e a segunda entregue ao empregado mediante o recibo na 1º via.

O ASO deve conter no mínimo:

Nome completo do empregado;

Numero do registro de sua identidade ou carteira profissional;

Sua função;

Riscos ocupacionais específicos existentes ou ausência de riscos na atividade do empregado;

Indicação de procedimentos médicos a que foi submetido o empregado, incluídos os exames complementares e suas respectivas datas;

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Nome do Médico encarregado pelo exame e seu CRM.

5. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DO PCMSO

Entende-se por riscos ocupacionais específicos os agravos potenciais à saúde a que o empregado

está exposto em sua função/área. O Relatório Anual da Empresa discrimina o número e a natureza

dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de

resultados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano. Deverá ser apresentado e

discutido na CIPA, tendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão.

7. TREINAMENTO

Com o objetivo de prevenir doenças decorrentes do exercício das funções e do ambiente de trabalho, é necessária a realização dos treinamentos relacionados:

 PCA - Programa de Conservação Auditiva;  PPR - Programa de Proteção Respiratória;

 Primeiros Socorros - para funcionários que exercem função de liderança;

8. INDICADORES DE SAÚDE OCUPACIONAL

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Pró-ativos

 Exames programados X realizados;

 Atendimentos realizados: quantidade e tipo;  Número de dias perdidos;

 Número de atestados médicos.

Reativos

 Doenças ocupacionais identificadas;

 Número de acidentes: com afastamento ou sem afastamento;  Taxa de freqüência;

 Taxa de gravidade.

DIRETRIZES E PARÂMETROS MÍNIMOS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA AUDIÇÃO EM TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS

1 – OBJETIVOS

1.1– Estabelece diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da

audição do trabalhador através da realização de exames audiológicos de referência e seqüenciais.

1.2 – Fornecer subsídios para a adoção de programas que visem a prevenção da perda auditiva

induzida por níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde.

2 – DEFINIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO

2.1 – Entende-se como perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados, as alterações dos

limiares auditivos, do tipo sensorioneural, decorrentes da exposição ocupacional sistemática a

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progressão gradual com o tempo de exposição ao risco. A sua história natural mostra,

inicialmente, o acontecimento dos limiares auditivos em uma ou mais freqüências da faixa de

3000 a 6000 Hz. As freqüências mais altas e mais baixas poderão levar mais tempo para serem

afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da redução auditiva.

2.2 - Entende-se por exames audiológicos de referência e seqüenciais o conjunto de

procedimentos necessário para avaliação da audição do trabalhador ao longo do tempo de

exposição ao risco, incluindo:

a – anamnese clínico-ocupacional;

b- exame otológico;

c- exame audiométrico realizado segundo os termos previstos nesta norma técnica;

d- outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.

3 – PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME AUDIOMÉTRICO 3.1 – Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais, no mínimo,

todos os trabalhadores que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis

de pressão sonora ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos anexos 1 e 2 da

NR-15 da Portaria 3124 do Ministério do Trabalho e Emprego, independentemente do uso de

protetor auditivo.

3.2 – O Audiômetro será submetido a procedimento de verificação e controle periódico do seu

funcionamento;

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3.2.2 – Calibração acústica, sempre que a aferição acústica indicar alteração, e,obrigatoriamente, a

cada 5 anos.

3.2.3 – Aferição biológica é recomendada precedendo a realização dos exames audiométricos. Em

caso de alteração, submeter o equipamento à aferição acústica.

3.2.4 – Os procedimentos constantes dos itens 3.2.1 e 3.2.2 devem seguir o preconizado na norma

ISSO 8253-1, e os resultados devem ser incluídos em um certificado de aferição e/ou calibração

que acompanhará o equipamento.

3.3 – O exame audiométrico será executado por profissional habilitado, ou seja, médico ou

fonoaudiólogo, conforme resoluções dos respectivos conselhos federais profissionais.

3.4 – Periodicidade dos exames audiométricos;

3.4.1 – O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6°

(sexto) mês após a admissão, anualmente a partir de então e na demissão.

3.4.1.1 – No momento da demissão, do mesmo modo como previsto para avaliação clínica no item 7.4.3.5 da NR-7, poderá ser aceito o resultado de um exame audiométrico realizado até:

a- 135 (cento e trinta e cinco) dias retroativos à data do exame médico demissional de trabalhador de empresa classificada em grau de risco 1 ou 2;

b- 90 (noventa) dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de trabalhador de empresa classificada em grau de risco 3 ou 4.

3.4.2 – O intervalo entre os exames audiométricos poderá ser reduzido a critério do médico coordenador do PCMSO, ou por notificação do médico agente de inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva do trabalho.

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 Nome, idade e número de registro de identidade do trabalhador;

 Nome da empresa e a função do trabalhador;

 Tempo de repouso auditivo cumprido para a realização do exame audimétrico  Nome do fabricante, modelo e data da última aferição acústica do adiômetro;  Traçado audiométrico e símbolos conforme o modelo constante do Anexo I;

 Nome, número de registro no conselho regional e assinatura do profissional responsável pelo exame audiométrico.

3.6 – Tipos de exames audiométricos.

O trabalhador deverá ser submetido a exame audiométrico de referência e a exame audiométrico seqüencial na forma abaixo descrita;

3.6.1 – Exame audiométrico de referência, aquele com o qual os sequenciais serão comparados e cujas diretrizes constam dos sub-itens abaixo, deve ser realizado:

a- quando não se possua um exame audiométrico de referência prévio;

b- quando algum exame audiométrico seqüencial apresentar alteração significativa em relação ao de referência, conforme descrito nos itens 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.3 desta norma técnica.

3.6.1.1 O exame audiométrico será realizado em cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com a norma ISSO 8253.1

3.6.1.1.1 Nas empresas em que existir ambiente acusticamente tratado, que atende à norma ISSO 8253.1, a cabina audiométrica poderá ser dispensada.

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3.6.1.3 O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato acústico externo de ambas as orelhas e anotará os achados na ficha de registro. Se identificada alguma anormalidade, encaminhar ao médico responsável.

3.6.1.4 Vias, freqüências e outros testes complementares.

3.6.1.4.1 O exame audiométrico será realizado, sempre, pela via aérea nas freqüências de 250,500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz.

3.6.1.4.2 No caso de alteração detectada no teste pela via aérea ou segundo a avaliação do profissional responsável pela execução do exame, o mesmo será feito, também, pela via óssea nas freqüências 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz.

3.6.1.4.3 Segundo a avaliação do profissional, no momento da execução do exame, poderão ser determinados os limiares de reconhecimento de fala (LRF).

Exame audiométrico seqüencial, aquele que será comparado com o de referência, aplica-se a todo trabalhador que já possua um exame audiométrico de referência prévio, nos moldes previstos no item 3.6.1.

As seguintes diretrizes mínimas devem ser obedecidas:

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3.6.2.2 O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato físico externo de ambas as orelhas e anotará os achados na ficha de registro.

3.6.2.3 O exame audiométrico será feito pela via aérea nas freqüências 250,500, 1000, 2000, 3000,

4000, 6000 e 8000 Hz.

4 – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXAME AUDIOMÉTRICO COM FINALIDADE DE PREVENÇÃO.

4.1 A interpretação dos resultados do exame audiométrico de referência deve seguir os seguintes

parâmetros.

4.1.1 São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito desta norma técnica de caráter preventivo, os casos cujos audiogramas mostram limiares auditivos menores ou iguais a 25 dB (NA), em todas as freqüências examinadas.

4.1.2 São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas, nas freqüências de 3000 e/ou 4000 e/ou 6000 Hz apresentam limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais elevados do que nas outras freqüências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.

4.1.3 São considerados não sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas não se enquadram nas descrições contidas nos itens 4.1.1 e 4.1.2 acima.

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4.2.1 São considerados sugestivos do desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos em que os limiares auditivos em todas as freqüências testadas no exame audiométrico de referência e no seqüencial permanecem menores ou igual a 25 dB (NA), mas a comparação do audiograma seqüencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma e preenche um dos critérios abaixo:

a – a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüência de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB (NA);

b – a piora em pelo menos uma das freqüências de 3000, 4000 ou 6000 Hz iguala ou ultrapassa 15 dB (NA).

4.2.2 São considerados, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico de referência apresenta limiares auditivos em todas as freqüências testadas menores ou iguais a 25 dB (NA), e a comparação do audiograma seqüencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma e preenche um dos critérios abaixo:

a - a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüência de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB (NA);

b – a piora em pelo menos uma das freqüências de 3000, 4000 ou 6000 HZ iguala ou ultrapassa 15 dB (NA).

4.2.3 São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos já confirmados em exame audiométricos de referência, conforme item 4.1.2 e nos quais a comparação de exame audiométricos seqüencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma e preenche um dos critérios abaixo:

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a – a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüência de 500, 1000 e 2000 Hz ou no grupo de freqüência de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB (NA);

b – a piora em uma freqüência isolada iguala ou ultrapassa 15 dB (NA).

4.2.4 Para fins desta norma técnica o exame audiométrico de referência permanece o mesmo até o momento em que algum dos exames audiométricos seqüenciais for preenchido por algum dos critérios apresentados em 4.2.1, 4.2.2 ou 4.2.3 . Uma vez preenchido algum destes critérios, deve-se realizar um novo exame audiométrico, dentro dos moldes previstos no item 3.6.1 desta norma técnica, que será, a partir de então, o novo exame audiométrico de referência. Os exames anteriores passam a constituir o histórico evolutivo da audição do trabalhador.

5- DIAGNÓSTICO DA PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS E DEFINIÇÃO DE APTIDÃO PARA O TRABALHO

5.1 Diagnóstico conclusivo, o diagnóstico diferencial e a definição da aptidão para o trabalho, na suspeita de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, estão a cargo do médico coordenador do PCMSO de cada empresa, ou do médico encarregado pelo mesmo para realizar o exame médico, dentro dos moldes previstos na NR-7, ou, na ausência destes, do médico que assiste ao trabalhador.

5.2 A perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, por si só, não é indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução seqüencial de exames audiométricos, os seguintes fatores:

 a história clínica e ocupacional do trabalhador;

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 a idade do trabalhador;

 o tempo de exposição pregressa e atual a nível de pressão sonora elevados;

 os níveis de pressão sonora a que o trabalhador estará, está ou esteve exposto no exercício do trabalho;

 a demanda auditiva do trabalho ou da função;

 a exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevados;

 a exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;  a exposição não ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;  a capacitação profissional do trabalhador examinado;

 os programas de conservação auditiva aos quais tem ou terá acesso o trabalhador .

6 – CONDUTAS PREVENTIVAS

Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência se enquadre no item 4.1.2, ou algum dos exames audiométricos sequênciais se enquadre no item 4.2.1 ou 4.2.2 ou 4.2.3 o médico coordenador do PCMSO, ou o encarregado pelo mesmo do exame médico deverá:

a- definir a aptidão do trabalhador para a função, com base nos fatores ressaltados no item 5.2 desta norma técnica;

 Incluir o caso no relatório anual do PCMSO

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 Disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.

6.2 Em presença de trabalhador cujo exame se enquadre nos itens 4.2.1.a, 4.2.2.a, 4.2.2.b, 4.2.3.a, 4.2.3.b, mas cuja evolução foge dos moldes definidos nos item 2.1 desta norma técnica, o médico coordenador do PCMSO, ou o encarregado pelo mesmo do exame médico, deverá:

 Verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo de agressão ao sistema auditivo;

 Orientar e encaminhar o trabalhador para avaliação especializada;  Definir sobre a aptidão do trabalhador para função;

 Participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem a prevenção da progressão da perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando-se em consideração o disposto no item 9.3.6 da NR-9;

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TRAÇADO AUDIOMÉTRICO

Orelha Direita Orelha Esquerda

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FOLHA DE ASSINATURA

____________________________________________________________ MEDICO COORDENADOR DO PCMSO:

Dr. Francisco das Chagas Rebelo Basilio da Silva CRM: 52180930

____________________________________________________ GERENTE DE SSMA

Cleverson Clei Barreto Guerra

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MAPA

DE

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*Exceto os colaboradores da Limpeza Social

CONTRATO FUNÇÃO QUANTIDADE EXAME CLÍNICO AUDIOMETRIA EEG OUTROS

Limpeza Industrial, Social, Áreas Verdes Supervisor 06 06 06 NA NA Encarregado 03 03 03 NA NA Líder 47 47 47 NA NA

Operador de Bob Cat 04 04 04

QUINQUENAL NA

Motorista 05 05 05

QUINQUENAL NA

Auxiliar Serviços Gerais 917 917 *917

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CONTRATO FUNÇÃO QUANTIDADE EXAME CLÍNICO AUDIOMETRIA EEG OUTROS

Limpeza Industrial, Social, Áreas Verdes Marteleteiro 04 04 04 NA TELE ANNUAL ESPIROMETRIA BIENAL

Coordenador (a) de Serviços 01 01 01 NA NA

Técnico de Seg. Trabalho 06 06 06 NA NA

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*Exceto os colaboradores da Limpeza Soacial

CONTRATO FUNÇÃO QUANTIDADE EXAME CLÍNICO AUDIOMETRIA EEG OUTROS

Limpeza Industrial, Social – CSN CIMENTOS Supervisor 01 01 01 NA NA Lider 04 04 04 NA NA Operador de Equipamento Móvel 02 02 02 QUINQUENAL NA

Auxiliar de Serviços Gerais 137 137 *137 NA NA

Técnico de Segurança 01 01 01 NA NA

Marteleteiro 02 02 02 NA

TELE ANUAL

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CONTRATO FUNÇÃO QUANTIDADE EXAME CLÍNICO AUDIOMETRIA EEG OUTROS

Refusão e moldagem de anodo de estanho AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 06 06 06 NA NA OPERADOR DE SERVIÇO DE ANODO 02 02 02 NA NA

OPERADOR LIDER DE SERVIÇO

DE ANODO 03 03 03 NA NA

TEC. SEGURANÇA DO

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P C M S O

Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

ATIVIDADES:

 MONTAGEM E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL NA CSN – VOLTA REDONDA

 LIMPEZA SOCIAL E INDUSTRIAL NAS DEPENDENCIAS DA CSN

CONTRATOS::

 Serviço de apoio e limpeza industrial, social e áreas verdes e varrição da

CSN Volta Redonda. (S12084607; S12084608; S12084604; S12407445)

 Serviço de Apoio e Limpeza Industrial na CSN CIMENTOS - S 12077027

 Serviço de Refusão e Moldagem de Anodo de Estanho na UPV –

S12552523

AREAS DE ATUAÇÃO – TODA UPV (GGEN – AÇOS LONGOS; GGAF; GFOS; GGFM;

GGLQ; GGGL; GGMA; GOP; GSR; GCR; GCB; CALCINAÇÃO; GGNP; GGCE; GAL;

OUTROS; GMT; GIL; GTRN; CIMENTOS; FABRICA DE CAL E GGRE)

ELABORAÇÃO: ABRIL / 2014

Referências

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