O sc a r Nie me ye r: mo d e la g e m p a ra mé tric a e fa b ric a ç ã o d ig ita l d e e d ifíc io s
c urvilíne o s d o Pa rq ue Ib ira p ue ra e d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina
Bre no Tisi Me nde s da Ve ig a
Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo d a Unive rsid a d e Pre sb ite ria na Ma c ke nzie
Bre no Tisi Me nd e s d a Ve ig a
O sc a r Nie m e ye r: m o de la g e m pa ra m é tric a e fa b ric a ç ã o dig ita l de
e difíc io s c urvilíne o s do Pa rq ue Ib ira pue ra e do Me m o ria l da
A m é ric a La tina
Disse rta ç ã o a p re se nta d a a o Pro g ra ma d e Pó s-G ra d ua ç ã o d a Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo d a Unive rsid a d e Pre sb ite ria na Ma c ke nzie p a ra a o b te nç ã o d o título d e Me stre e m Arq uite tura e Urb a nismo .
O rie nta d o r: Pro f. Dr. Wilso n Flo rio
Bre no Tisi Me nd e s d a Ve ig a
Auto rizo a re p ro d uç ã o e d ivulg a ç ã o to ta l o u p a rc ia l d e ste tra b a lho , p o r q ua lq ue r me io c o nve nc io na l o u e le trô nic o , p a ra fins d e e stud o e p e sq uisa , d e sd e q ue c ita d a a fo nte .
Ag ra de c im e nto s
Me u o rie nta d o r Pro f. Dr. Wilso n Flo rio
Ap o io fina nc e iro d o Ma c kp e sq uisa
Pro f.ª Dr.ª C é lia Re g ina Mo re tti Me ire lle s
Me mb ro s d o g rup o d e p e sq uisa : Pa o la La zza re sc hi Ne sse , Be lla G o b e rna te Fre id e nso n, e Ro d rig o Ba rro c o Ama ra l Fo nse c a
Re visã o d e te xto s: Ra fa e l Me nd e s Ro mã o
Flá vio Do mitílio d o s Sa nto s – La b o ra tó rio d e Vid ro s e Me ta is d a Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo d a Unive rsid a d e Pre sb ite ria na Ma c ke nzie
Flá vio Te ixe ira e Pa ulo He nriq ue Fre ire s – La b o ra tó rio d e Pro to tip a g e m d a Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo d a Unive rsid a d e Pre sb ite ria na Ma c ke nzie
Ma rc e lo Fe rna nd e s d e O live ira – C e ntro d e Te c no lo g ia d a Info rma ç ã o Re na to Arc he r
Ma rc o s Antô nio Alve s Fe rre ira – Arq uivo d e p ro c e sso s d a c id a d e d e Sã o Pa ulo / C o o rd e na d o ria d e G e stã o d e Do c ume nto s Púb lic o s – Se c re ta ria Munic ip a l d e G e stã o
Func io ná rio s d a s Bib lio te c a s d a Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo Ma c ke nzie e d a Fa c uld a d e d e Arq uite tura e Urb a nismo d a Unive rsid a d e d e Sã o Pa ulo
Func io ná rio s d o Núc le o d e Ac e rvo Bib lio g rá fic o d o Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo e d o De p a rta me nto d o Pa trimô nio Histó ric o – DPH
Instituto d o Pa trimô nio Histó ric o e Artístic o Na c io na l – IPHAN/ SP, IPHAN/ RJ e IPHAN/ MG
Arq uivo Histó ric o Munic ip a l Wa shing to n Luís
Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo – Fund a ç ã o Bie na l d e Sã o Pa ulo
Muse u d e Arte C o nte mp o râ ne a d a Unive rsid a d e d e Sã o Pa ulo – MAC / USP
Muse u d a C id a d e
Muse u d e Arte Mo d e rna d e Sã o Pa ulo
Bre no Tisi Me nd e s d a Ve ig a
O sc a r Nie m e ye r: m o de la g e m pa ra m é tric a e fa b ric a ç ã o dig ita l de
e difíc io s c urvilíne o s do Pa rq ue Ib ira pue ra e do Me m o ria l da
A m é ric a La tina
Re sum o
Esta p e sq uisa inve stig o u a fo rma e a g e o me tria d e e le me nto s c urvilíne o s e m e d ifíc io s p ro je ta d o s p o r O sc a r Nie me ye r na
c id a d e d e Sã o Pa ulo no s c o njunto s a rq uite tô nic o s d o Pa rq ue Ib ira p ue ra e o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Emb o ra ha ja
vá ria s p e sq uisa s so b re O sc a r Nie me ye r, p o uc a s se d e b ruç a ra m a te nta me nte no s p ro c e d ime nto s g e o mé tric o s p a ra a
d e finiç ã o d e fo rma s c urvilíne a s e livre s. O s p ro c e d ime nto s d e a ná lise d e sta p e sq uisa fo ra m: o re d e se nho b id ime nsio na l
d o s p ro je to s d o s e d ifíc io s, a mo d e la g e m p a ra mé tric a , a a lte rnâ nc ia d e p a râ me tro s, a mo d e la g e m g e o mé tric a
trid ime nsio na l, a a ná lise g e o mé tric a e a fa b ric a ç ã o d ig ita l.
Esta p e sq uisa te ve c o mo o b je tivo a na lisa r trid ime nsio na lme nte a g e o me tria c urvilíne a d o s e d ifíc io s se le c io na d o s p o r
me io d a visua liza ç ã o d ig ita l e ma te ria liza ç ã o físic a . A inte nç ã o fo i inte rp re ta r o p ro c e sso d e d e finiç ã o d a s fo rma s
c urvilíne a s e e xp lic ita r o s p rinc ip io s c o mp o sitivo s q ue p ro p o rc io na m unid a d e a o s d o is c o njunto s a rq uite tô nic o s. A
p e sq uisa c o ntrib uiu p a ra a c o mp re e nsã o d a o b ra d e Nie me ye r a p a rtir d o uso d e te c no lo g ia s c o mp uta c io na is. O s
a rte fa to s p ro d uzid o s p e rmitira m inve stig a r a na ture za d o s e sp a ç o s inte rno s c o nc e b id o s p e lo a rq uite to e ta mb é m
inte rp re ta r a g e o me tria d a fo rma .
Bre no Tisi Me nd e s d a Ve ig a
O sc ar Nie m e y e r: p aram e tric m o de ling and dig ital fab ric atio n o f
c urviline ar b uilding s o f Ib irap ue ra Park and o f the Latin A m e ric a
Me m o rial
A b strac t
This re se a rc h stud ie d the fo rm a nd g e o me try o f c urviline a r e le me nts in b uild ing s d e sig ne d b y O sc a r Nie me ye r in Sã o Pa ulo , a mo ng the a rc hite c tura l c o mp le xe s o f Ib ira p ue ra Pa rk a nd o f the La tin Ame ric a Me mo ria l. Altho ug h the re a re se ve ra l re se a rc he s o n Nie me ye r’ s wo rks, fe w ha ve lo o ke d c a re fully into the g e o me tric p ro c e d ure s fo r d e fining c urviline a r a nd fre e fo rms. The a na lysis p ro c e d ure s o f this stud y we re : the two -d ime nsio na l re d ra wing o f the p ro je c ts, the p a ra me tric mo d e ling , the inte rc ha ng e o f p a ra me te rs, the thre e -d ime nsio na l g e o me tric mo d e ling , a g e o me tric a na lysis, a nd the d ig ita l fa b ric a tio n.
This re se a rc h a ime d to e va lua te , thre e -d ime nsio na lly, the se le c te d b uild ing ’ s c urviline a r g e o me try, thro ug h d ig ita l visua liza tio n a nd p hysic a l p ro to typ ing . The g o a l wa s to p o rtra y the p ro c e ss fo r d e fining c urviline a r fo rms, a nd to d e mo nstra te the c o mp o sitio na l p rinc ip le s tha t o ffe r unity to the two a rc hite c tura l c o mp le xe s. This re se a rc h c o ntrib ute d to the c o mp re he nsio n o f Nie me ye r’ s wo rk, thro ug h the use o f d iffe re nt d ig ita l te c hno lo g ie s. The p ro d uc e d p ro to typ e s a llo we d the inve stig a tio n a nd a na lysis o f the a rc hite c tura l sp a c e s d e sig ne d b y Nie me ye r, a nd the inte rp re ta tio n o f its g e o me try.
Lista de Ab re via tura s
AG Aná lise G e o mé tric a
AP Alte rnâ nc ia d e Pa râ me tro s
C AD C o m p ute r Aid e d De sig n (De se nho Assistid o p o r C o mp uta d o r)
C ATIA C o m p ute r Aid e d Thre e Dim e nsio na l Inte ra c tive Ap p lic a tio n (Ap lic a ç ã o Inte ra tiva Trid ime nsio na l Assistid a p o r C o mp uta d o r)
C AM C o m p ute r Aid e d Ma nufa c tuting (Ma nufa tura Assistid a p o r C o mp uta d o r)
C D C o le ta d e Da d o s
C NC C o m p ute r Num e ric C o ntro l (C o ntro le Numé ric o C o mp uta d o riza d o )
FD Fa b ric a ç ã o Dig ita l
FDM Fuse d De p o sitio n Mo d e ling (Mo d e la g e m p o r fusã o e d e p o siç ã o )
MG Mo d e la g e m G e o mé tric a
MP Mo d e la g e m Pa ra mé tric a
NURBS No n Unifo rm Ra tio na l Ba sis Sp line (Mo d e lo ma te má tic o p re se nte e m a lg uns so ftwa re s C AD)
PE Pro je to Exe c utivo
PJP Pla stic Je t Printing (Imp re ssã o p o r ja to p lá stic o )
PR Pro to tip a g e m Rá p id a
RE Re d e se nho
SLS Se le c tive La se r Sinte ring (Sinte riza ç ã o Se le tiva a La se r)
STL Ste re o litho g ra p hy (Este re o lito g ra fia )
X Eixo X
XY Pla no XY
XZ Pla no XZ
Y Eixo Y
YZ Pla no YZ
Lista de Fig ura s
Intro duç ã o
Fig ura 1 - O b je to s. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 2 - Pro c e d ime nto s me to d o ló g ic o s. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
C a pítulo 1
Fig ura 1.1 – Fa c ha d a d a ta d a d e 16/ 02/ 1962 d o e d ifíc io a d ministra tivo d a Fá b ric a Duc he n (1:100). Fo nte Arq uivo d e Pro c e sso s d a c id a d e d e Sã o Pa ulo , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.2 – Fa c ha d a d a ta d a d e 16/ 02/ 1962 d o p ré d io p rinc ip a l d a Fá b ric a Duc he n (1:50). Fo nte Arq uivo d e Pro c e sso s d a c id a d e d e Sã o Pa ulo , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 1.3 - Co rte d a ta d o d e 06/ 08/ 1985 d a Ig re ja d e Sã o Fra nc isc o d e Assis (1:50). Fo nte : IPHAN/ MG , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.4 – C o rte d a ta d o d e 26/ 09/ 1988 d o Aud itó rio Simo n Bo líva r (1:125). Fo nte : Fund a ç ã o Me mo ria l d a Amé ric a La tina , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 1.5 – Fa c ha d a p rinc ip a l d a ta d a d e 06/ 08/ 1985 d a Ig re ja d e Sã o Fra nc isc o d e Assis (1:50). Fo nte : IPHAN/ MG , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.6 – Fo to tira d a d ura nte a c o nstruç ã o d o c o njunto a rq uite tô nic o d o Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, se te mb ro d e 1953 n. 185, p . 216 – 217. Fig ura 1.7 – C o nstruç ã o d a Ma rq uise d o Ib ira p ue ra . Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, Se te mb ro d e 1953 n. 185, p . 127.
Fig ura 1.8 – Fo to d a Ma rq uise d o Ib ira p ue ra . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.9 – Mo nta g e m d a fo rma p a ra a c o nstruç ã o d o p ila r e m tro nc o d a Bie na l. Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, O utub ro d e 1954 n. 193, p . 57. Fig ura 1.10 – Inte rio r d o Pa vilhã o d a Bie na l. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.11 – De se nho s té c nic o s d o p ro je to p re limina r d a O c a (1952). Fo nte : PAG LIA (1952) p . 10. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.12 – Fo to s tira d a s e ntre a g o sto e d e ze mb ro d e 1953 d ura nte a c o nstruç ã o d a O c a . Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, Ag o sto d e 1954 n. 191, p . 497. Fig ura s 1.13 e 1.14 - Fo to inte rna e e xte rna d o p ré d io d a O c a . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.15 - Pila re s e m W d o Ed ifíc io JK d ura nte a c o nstruç ã o . Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, Junho d e 1958 n. 256, p . 382.
Fig ura 1.16 - Pila re s e m V d o Pa vilhã o d a Ag ric ultura d ura nte a c o nstruç ã o . Fo nte : REVISTA AC RÓ PO LE, Junho d e 1958 n. 256, p . 382. Fig ura 1.17 – Pila r e m W d o Ed ifíc io JK. Fo nte : Wilso n Flo rio , 2015.
Fig ura 1.18 – Pila re s d o Muse u d e Arte C o nte mp o râ ne a . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.19 - Pe rsp e c tiva d o p ro je to p re limina r d e 1952 d o Pa vilhã o d a Ag ric ultura . Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo . Fig ura 1.20 - Pe rsp e c tiva d o p ro je to d o Ho te l d a Pa mp ulha (1943 - nã o c o nstruíd o ). Fo nte : PAPADAKI (1950).
Fig ura 1.21 – Esb o ç o s p re limina re s p a ra o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Fo nte : Pa ine l “ O p ro c e sso c ria d o r d e O sc a r Nie me ye r, MEMO RIAL DA AMÉRIC A LATINA”. Fig ura 1.22 – C o nstruç ã o d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s. Fo nte : http :/ / me mo ria q ue rc ia .c o m.b r/ ima g e s/ me mo ria l-c o nstruc a o 5.jp g (a c e sso 24/ 03/ 16).
Fig ura 1.26 – Fo to e xte rna d a c o nstruç ã o d a Bib lio te c a Vic to r C ivita . Fo nte : http :/ / www .a a rq uite ta .c o m.b r/ b lo g / w p -c o nte nt/ up lo a d s/ 2013/ 09/ me mo ria l-a me ric a -la tina .jp g (a c e sso 24/ 03/ 16).
Fig ura 1.27 – Fo to inte rna d a c o nstruç ã o d a Bib lio te c a Vic to r Civita . Fo nte : http :/ / me mo ria q ue rc ia .c o m.b r/ ima g e s/ me mo ria l-c o nstruc a o 4.jp g (a c e sso 24/ 03/ 16). Fig ura s 1.28 e 1.29 – Vista e xte rna e inte rna d a Bib lio te c a Vic to r Civita . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.30 – C o nstruç ã o d o Aud itó rio Simo n Bo líva r. Fo nte : SUSSEKIND, 1989.
Fig ura s 1.31 e 1.32 – Fo to s e xte rna s d o Aud itó rio Simo n Bo líva r. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 1.33 – C o nfro nta ç ã o d e p ro je to s e a ná lise s d o Aud itó rio Simó n Bo líva r. Fo nte : VEIG A, FLO RIO (2015).
C a pítulo 2
Fig ura 2.1 - Pa rte s d e um a lg o ritmo fe ito no G ra ssho p p e r e fo rma re sulta nte . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 2.2 - Co mp a ra ç ã o e ntre o s p ro c e sso s a d itivo s e sub tra tivo s. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 2.3 - Pro c e sso s d e fa b ric a ç ã o utiliza d o s ne sta d isse rta ç ã o . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 2.4 - Eta p a s d o func io na me nto d o Pro c e sso d e Fa b ric a ç ã o SLS. Fo nte : C TI Re na to Arc he r, Ma rc e lo Fe rna nd e s d e O live ira , 2012. Fig ura 2.5– Pro c e d ime nto s d e fa b ric a ç ã o d e um mo d e lo na CNC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
C a pítulo 3
Fig ura 3.1 e 3.2 – Imp la nta ç ã o d o Pa rq ue Ib ira p ue ra (1:1000) e c o rte s d a ma rq uise (1:50), d a ta d o d e 29/ 11/ 1952. Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo . Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.3 – Imp la nta ç ã o d o Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : Muse u d a Cid a d e , 2015.
Fig ura 3.4 – C o rte s va ria d o s d a ma rq uise . Fo nte : Muse u d e Arte Mo d e rna , 2015.
Fig ura 3.5 – Ma rq uise d o Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : Muse u d a C id a d e . Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.6 – Pla nta d o Muse u d e Arte Mo d e rna . Fo nte : Muse u d e Arte Mo d e rna . Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.7 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.8 – Alg o ritmo d a Ma rq uise d o Ib ira p ue ra (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.9 – Se q uê nc ia d e mo d e la g e m d a Ma rq uise d o Ib ira p ue ra (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura s 3.10, 3.11, 3.12, 3.13 – Vista s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.14 – C o rte lo ng itud ina l d a ma rq uise g e ra d o a tra vé s d a MG . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.15 – Dime nsõ e s d o p e ríme tro d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.16 – Circ unfe rê nc ia s g e ra d o ra s d a fo rma d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.17 – Se ç õ e s d e uma e xtre mid a d e d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.18 – Re b a time nto d a s se ç õ e s d a Ma rq uise (1953) no p la no . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.19 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o d o mo d e lo d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.20 – Mo d e lo físic o d a Ma rq uise (1:500). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.22 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o d o mo d e lo d a Ma rq uise (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.23 – Mo d e lo físic o d a Ma rq uise (1:500). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.24 – Imp la nta ç ã o p re limina r I d o Pa rq ue Ib ira p ue ra (1952) e a mp lia ç õ e s (1:2000). Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo . Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.25 – G e o me tria d o p ro je to p re limina r I d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.26 e 3.27 – Imp la nta ç ã o p re limina r II d o Pa rq ue Ib ira p ue ra e a mp lia ç ã o (1952) (1:2000). Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo . Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.28 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d o p ro je to p re limina r II d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.29 – Alg o ritmo d o p ro je to p re limina r II d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.30 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d a MP d o p ro je to p re limina r II d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.31 – G e o me tria d o p ro je to p re limina r II d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.32 – Imp la nta ç ã o p re limina r III d o Pa rq ue Ib ira p ue ra e a mp lia ç õ e s (1952) (1:2000). Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo , Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.33 – Alg o ritmo d o p ro je to p re limina r III d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.34 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d a MP d o p ro je to p re limina r III d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.35 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d o p ro je to p re limina r III d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.36 – G e o me tria d o p ro je to p re limina r III d a Ma rq uise (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.37 – C o mp a ra ç ã o e ntre a g e o me tria d o s p ro je to s p a ra a Ma rq uise . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.38 – C o rte tra nsve rsa l (1:200) d o p ro je to p re limina r d e 1952 d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s. Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo , 2015. Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.39 – De se nho s té c nic o s d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s. Fo nte : Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo – Fund a ç ã o Bie na l d e Sã o Pa ulo , 2015.
Fig ura 3.40 – C o rte lo ng itud ina l e fa c ha d a s sud e ste e no rd e ste (1:250) d o p ro je to d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s. Fo nte : IPHAN/ SP, 2015. Fo to : Wilso n Flo rio , 2015. Fig ura 3.41 – Ele va ç õ e s e c o rte s d a Bie na l. Fo nte : Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo . Re d e se nho : Be lla Fre id e nso n, 2015.
Fig ura 3.42 – Pla nta s d o té rre o e p rime iro p iso d a Bie na l. Fo nte : Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo . Re d e se nho : Be lla Fre id e nso n, 2015. Fig ura 3.43 – Pla nta s d o 2º, 3º e p iso sup e rio r. Fo nte : Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo . Re d e se nho : Be lla Fre id e nso n, 2015.
Fig ura 3.44 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d o va zio d o s p a vime nto s d a Bie na l (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.45 – Alg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.46 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.47 – Alg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.48 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.49, 3.50, 3.51 e 3.52 – Vista s inte rna s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.53 – C o rte tra nsve rsa l d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952) c o m o p ila r q ue suste nta a s ra mp a s. Fo nte : Arq uivo Histó ric o Wa nd a Sve vo . Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.54 – C o rte s p e rsp e c tiva d o s d o mo d e lo d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.56 – G e o me tria o b tid a a tra vé s d a MG d o p ila r e m tro nc o d a Bie na l (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 3.57, 3.58, 3.59 e 3.60 – Pro tó tip o na e sc a la 1:100 d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952). Dime nsõ e s: 16,14 c m X 31,1 c m X 16,12 c m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.61 – Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1:1000) e a ume nto futuro . Fo nte : PAG LIA (1952) p .11, a d a p ta d o p e lo a uto r.
Fig ura 3.62 – Pe rsp e c tiva , 1º p a vime nto e c o rte d o Esp a ç o multimíd ia d a Bie na l (1993). Fo nte : Ac e rvo d e p ro je to s d a FAU USP nº P N555_725.91 B. Fig ura 3.63 – Alg o ritmo e a s fo rma s g e ra d a s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.64 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.65, 3.66, 3.67 e 3.68 – Vista s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d o Esp a ç o multimíd ia d a Bie na l (1993). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.69 – Pla nta d e c o b e rtura , c o rte lo ng itud ina l e vista s fro nta l e p o ste rio r, g e ra d o s a tra vé s d a MG . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.70 – Pla nta s g e ra d a s a tra vé s d a MG . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.71 e 3.72 – C o rte -e le va ç ã o d o Pa lá c io d a s Arte s e d e ta lhe d a fund a ç ã o d o e d ifíc io , d a ta d o d e 29/ 11/ 1952 (1:100). Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo , Fo to : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.73 – Pa rte d o s d e se nho s e m fo rma to d ig ita l a d q uirid o s. Fo nte : Muse u d a Cid a d e , 2015.
Fig ura 3.74 – Pla nta s d o sub so lo , p iso té rre o e c o rte s na O c a . Fo nte : Muse u d a Cid a d e . Re d e se nho : Ro d rig o Fo nse c a , 2015.
Fig ura 3.75 – Pla nta s d o p rime iro e se g und o p iso e e le va ç õ e s d a O c a . Fo nte : Muse u d a Cid a d e . Re d e se nho : Ro d rig o Fo nse c a , 2015. Fig ura 3.76 – Alg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.77 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.78 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.79 – AP d o s p a vime nto s d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 3,80, 3,81, 3,82, 3,83, 3,84e 3.85 – Vista s inte rna s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.86– C o rte s p e rsp e c tiva d o s d o mo d e lo d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015
Fig ura 3.87 – Aná lise g e o mé tric a d o s p a vime nto s d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016
Fig ura s 3.88 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o e p ro tó tip o na e sc a la 1:750 d o Pa lá c io d a s Arte s (1953) usa nd o a imp re sso ra PJP. Dime nsõ e s: 13 c m d e d iâ me tro , 4 c m d e a ltura . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.89 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o e p ro tó tip o d o s p a vime nto s na e sc a la 1:500 d o Pa lá c io d a s Arte s (1953) usa nd o a imp re sso ra FDM. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura s 3.90 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o e p ro tó tip o d a c a sc a na e sc a la 1:500 d o Pa lá c io d a s Arte s (1953) usa nd o a imp re sso ra FDM.
Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 3.91 – Mo nta g e m d o p ro tó tip o na e sc a la 1:500 d o Pa lá c io d a s Arte s (1953) usa nd o a imp re sso ra FDM. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 3.92 – Fa b ric a ç ã o e mo nta g e m d o p ro tó tip o na e sc a la 1:250 d o Pa lá c io d a s Arte s (1953) usa nd o a imp re sso ra FDM. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.93 – Ele va ç ã o , p la nta d o me za nino e a mp lia ç ã o d a ma rq uise d o MAC , d a ta d o s d e 08 e 09/ 10/ 1952. Fo nte : Arq uivo Histó ric o d e Sã o Pa ulo . Fo to : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.94 – Pa rte d o s d e se nho s c e d id o s. Fo nte : Muse u d e Arte C o nte mp o râ ne a d a Unive rsid a d e d e Sã o Pa ulo , 2015.
Fig ura 3.96 – C o rte lo ng itud ina l e e le va ç ã o fro nta l d o MAC . Fo nte : MAC / USP. Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.97 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d a ma rq uise d o MAC (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.98 – G e o me tria d a ma rq uise d o MAC (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.99 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 3.100 – Alg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.101 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura 3.102 – Dife re nte s se ç õ e s, e m p e rsp e c tiva e d e se nho té c nic o , d o p ila r e m V d o MAC (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 3.103, 3.104, 3.105 e 3.106 – Vista s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d a ma rq uise d o MAC (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.107 – Dime nsõ e s d o p e ríme tro d a ma rq uise d o MAC (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.108 – Pro c e sso d e fa b ric a ç ã o d o p ila r e m V d o MAC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.109 – Pro c e sso d e p ro to tip a g e m d e uma se ç ã o d o MAC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 3.110 – Pro c e sso d e p ro to tip a g e m d e p a rte d a ma rq uise e e sc a d a d o MAC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 3.111 – Ca ra p a ç a s d e d ife re nte s c a ra ng ue jo s. Fo nte : THO MPSO N (1961) p . 294. Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura s 3.112 – Va ria ç õ e s e tra nsfo rma ç õ e s na ma rq uise d o Ib ira p ue ra . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Fig ura s 3.113 – Va ria ç õ e s e tra nsfo rma ç õ e s na ma rq uise d o MAC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
C a pítulo 4
Fig ura 4.1 – Pa rte d o s d e se nho s té c nic o s o b tid o s d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988). Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina , 2015. Fig ura 4.2 – Pla nta , c o rte e e le va ç õ e s d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s. Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Bre no Ve ig a , 2015. Fig ura 4.3 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.4 – Alg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.5 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.6 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.7 – MP c o m me d id a s d o PE d o Sa lã o d e Ato s (X) e p a rte d a fa mília d e fo rma s e nc o ntra d a s na AP (1-15). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura s 4.8, 4.9, 4.10 e 4.11 – Vista s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.12 – C o rte s p e rsp e c tiva d o s d o mo d e lo d o Sa lã o d e Ato s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.13 – Dime nsõ e s d a vista la te ra l d a c a sc a d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.14 – Pro c e d ime nto s p a ra a fa b ric a ç ã o p a ra o mo d e lo d o Sa lã o d e Ato s. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.15 – Fa b ric a ç ã o e mo nta g e m d o mo d e lo e m e sc a la 1:200 d o Sa lã o d e Ato s. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura s 4.16 e 4.17 – Mo d e lo e m e sc a la 1:200 d o Sa lã o d e Ato s p ro d uzid o na CNC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.19 – Pa rte d o s d e se nho s té c nic o s o b tid o s d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988). Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina , 2015. Fig ura 4.20 – Pla nta s d a Bib lio te c a Vic to r Civita Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Be lla Fre id e nso n, 2015.
Fig ura 4.21 – C o rte s e e le va ç õ e s d a Bib lio te c a Vic to r Civita Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Be lla Fre id e nso n, 2015. Fig ura 4.22 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.23 – Alg o ritmo e a s fo rma s g e ra d a s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.24 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.25 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.26 – MP c o m me d id a s d o PE d a Bib lio te c a (X) e p a rte d a fa mília d e fo rma s e nc o ntra d a s na AP (1-15). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura s 4.27, 4.28, 4.29 e 4.30 – Vista s d o mo d e lo g e o mé tric o no Rhino c e ro s d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.31 – C o rte s p e rsp e c tiva d o s d o mo d e lo d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.32 – Dime nsõ e s d a vista la te ra l d a c a sc a d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.33 – C o mp a ra ç ã o e ntre uma fo rma p ro d uzid a c o m uma fe rra me nta a b a ula d a (e sq ue rd a ) e a d e c a nto re to (d ire ita ). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.34 – Pro c e d ime nto s p a ra a fa b ric a ç ã o p a ra o mo d e lo d a Bib lio te c a Vic to r Civita . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.35 – Fa b ric a ç ã o e mo nta g e m d o mo d e lo e m 1:200 d a Bib lio te c a Vic to r Civita . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura s 4.36 e 4.37 – Mo d e lo e m e sc a la 1:200 d a Bib lio te c a Vic to r Civita p ro d uzid o na CNC . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.38 – Pro c e sso d e p ro to tip a g e m na FDM e mo nta g e m d o mo d e lo e m 1:200 d a Bib lio te c a Vic to r Civita . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.39 – Simula ç ã o d o s sup o rte s g e ra d o s e m um mo d e lo p ro to tip a d o e m uma imp re sso ra 3D. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 4.40, 4.41, 4.42 e 4.43 – Pro tó tip o na e sc a la 1:200 d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Dime nsõ e s: 19 c m X 19 c m X 13,4 c m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.44 – Pa rte d o s d e se nho s té c nic o s o b tid o s d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina , 2015.
Fig ura 4.45 – Pla nta p a v. infe rio r d o Aud itó rio Simó n Bo líva r Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Ro d rig o Fo nse c a , 2015. Fig ura 4.46 – Pla nta p a v. sup e rio r d o Aud itó rio Simó n Bo líva r Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Ro d rig o Fo nse c a , 2015. Fig ura 4.47 – C o rte s e e le va ç õ e s d o Aud itó rio Simó n Bo líva r Fo nte : Fund a ç ã o d o Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Re d e se nho : Ro d rig o Fo nse c a , 2015. Fig ura 4.48 – Pro c e sso d e c ria ç ã o d a fo rma d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.49 – Alg o ritmo e a s fo rma s g e ra d a s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.50 – Po siç ã o d e c a d a e le me nto no a lg o ritmo . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.51 – Mo nta g e m c o m o a lg o ritmo e a s fo rma s g e ra d o ra s e m c a d a p a rte d a mo d e la g e m. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.52 – Va ria ç õ e s p a ra mé tric a s re a liza d a s c o m G a lá p a g o s d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : VEIG A; FLO RIO , 2015.
Fig ura 4.61 – Dime nsõ e s d a vista la te ra l d a c a sc a d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.62 – Pro c e d ime nto s p a ra a fa b ric a ç ã o p a ra o mo d e lo d o Aud itó rio Simó n Bo líva r. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 4.63 – Fa b ric a ç ã o e mo nta g e m d o mo d e lo e m 1:200 d o Aud itó rio Simó n Bo líva r. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura s 4.64 e 4.65 – Mo d e lo e m e sc a la 1:200 d o Aud itó rio Simó n Bo líva r p ro d uzid o na C NC e c o rta d o ra a la se r. Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 4.66 – Pro c e sso d e p ro to tip a g e m e mo nta g e m d o mo d e lo d o Aud itó rio Simó n Bo líva r p ro d uzid o p e la FDM (1:500). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
C a pítulo 5
Fig ura 5.1 – C o mp a ra tivo d o s re d e se nho s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.2 – C o mp a ra tivo d a s g e o me tria s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.3 – C o mp a ra tivo e ntre d ive rsa s c a lo ta s p ro je ta d a s p o r O sc a r Nie me ye r. Ad a p ta d o p o r Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 5.4 – C o mp a ra tivo e ntre o s inte rio re s d e d ive rsa s c a lo ta s p ro je ta d a s p o r O sc a r Nie me ye r. Ad a p ta d o p o r Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.5 – C o mp a ra tivo e ntre d ive rsa s c o luna s p ro je ta d a s p o r O sc a r Nie me ye r na d é c a d a d e 1950. Ad a p ta d o p o r Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.6 – C o mp a ra tivo e ntre d ive rsa s ma rq uise s p ro je ta d a s p o r O sc a r Nie me ye r na d é c a d a d e 1950. Ad a p ta d o p o r Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.7 – C o mp a ra tivo e ntre d ive rsa s a b ó b o d a s p ro je ta d a s p o r O sc a r Nie me ye r. Ad a p ta d o p o r Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 5.8 – C o mp a ra tivo d o s re d e se nho s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.9 – C o mp a ra tivo d a s g e o me tria s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.10 – Re la ç õ e s e ntre e le me nto s e m um c o njunto a rq uite tô nic o . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 5.11 – C o mp a ra tivo e ntre o s c o rte s p e rsp e c tiva d o s p ro d uzid o s d ura nte a mo d e la g e m g e o mé tric a . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Fig ura 5.12 – C o mp a ra tivo d o s mo d e lo s e p ro tó tip o s p ro d uzid o s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Pa rq ue Ib ira p ue ra . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Fig ura 5.13 – C o mp a ra tivo d o s mo d e lo s e p ro tó tip o s p ro d uzid o s d o s e d ifíc io s a na lisa d o s no Me mo ria l d a Amé ric a La tina . Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Lista de G rá fic o s
Intro duç ã o
G rá fic o 1 - Núme ro d e p ro je to s d e Nie me ye r no Bra sil e no e xte rio r (1936-1994). G rá fic o 2 – Pro je to s d e Nie me ye r no Exte rio r, d ivisã o p o r p a ís.
G rá fic o 3 – Pro je to s d e Nie me ye r no Bra sil, d ivisã o p o r Unid a d e Fe d e ra tiva .
Lista de Q ua dro s
C a pítulo 3
Q ua d ro 3.1 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Q ua d ro 3.2 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a s ra mp a s d o Pa vilhã o d a s Ind ústria s (1952). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 3.3 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o a rc o p a ra o mo d e lo d o a ne xo d a Bie na l (1993). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
Q ua d ro 3.4 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015. Q ua d ro 3.5 – G e o me tria d o s p a vime nto s d o Pa lá c io d a s Arte s (1953). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2015.
C a pítulo 4
Q ua d ro 4.1 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a c a sc a d o Sa lã o d e Ato s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.2 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d o s p ila re s d o Sa lã o d e Ato s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.3 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a vig a d o Sa lã o d e Ato s (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Q ua d ro 4.4 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a c a sc a d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.5 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a vig a d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.6 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d o s p ila re s d a Bib lio te c a Vic to r Civita (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.7 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a c a sc a d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Q ua d ro 4.8 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a ma rq uise d e e ntra d a d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016. Q ua d ro 4.9 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d o p ó rtic o d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Q ua d ro 4.10 – Eta p a s p a ra a c o nstruç ã o d o mo d e lo p a ra mé tric o d a sa íd a d e e me rg ê nc ia d o Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988). Fo nte : Bre no Ve ig a , 2016.
Lista de Ta b e la s
C a pítulo 4
Sum á rio
Intro d uç ã o 22
Estrutura d a d isse rta ç ã o 27
O b je to s 28
Pro c e d im e nto s Me to d o ló g ic o s 29
C o le ta d e d a d o s (C D) 30
Re d e se nho (RE) 30
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a (MP) 31
Alte rnâ nc ia d e Pa râ me tro s (MG ) 31
Mo d e la g e m G e o mé tric a (AP) 32
Aná lise G e o mé tric a (AG ) 32
Fa b ric a ç ã o Dig ita l (FD) 32
Pro c e d im e nto s d e a ná lise e m p ro je to s nã o c o nstruíd o s 33
Fo rm a d e a ná lise d o s re sulta d o s 33
No ta s 35
1 – A a rq uite tura d e O sc a r Nie me ye r se g und o o s c rític o s e p e sq uisa d o re s: Ante c e d e nte s 36
Ante c e d e nte s: Pa rq ue Ib ira p ue ra 46
Ma rq uise d o Ib ira p ue ra (1953) 49
Pa vilhã o d a s Ind ústria s - Bie na l (1952) 51
Pa lá c io d a s Arte s - O c a (1953) 53
Pa vilhã o d a Ag ric ultura - MAC (1953) 58
Ante c e d e nte s: Me m o ria l d a Am é ric a La tina 61
Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988) 64
Bib lio te c a Vic to r C ivita (1988) 65
Aud itó rio Simó n Bo líva r (1988) 67
2 – Te c no lo g ia s c o mp uta c io na is e o p ro c e sso d e p ro je to e c o nc e p ç ã o d e fo rma s c urva s 73
Alg o ritm o 74
Mo d e la g e m Pa ra m é tric a 76
Mo d e la g e m G e o m é tric a 79
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 81
Pro c e sso Ad itivo 84
FDM (Fuse d De p o sitio n Mo d e ling ) 84
PJP (Pla stic Je t Printing ) 85
SLS (Se le c tive La se r Sinte ring ) 86
Pro c e sso Sub tra tivo – C NC (C o mp ute r Nume ric C o ntro l) 87
Pro c e sso d e Fa b ric a ç ã o 2D – C o rte a la se r (La se r C utte r) 88
O p ro c e sso d e p ro je to a uxilia d o p o r te c no lo g ia s c o m puta c io na is 89 Fe rra m e nta s c o m p uta c io na is c o m o m é to d o d e c o nc e pç ã o e a ná lise d e fo rm a s c urvilíne a s 94
No ta s 102
3 – Aná lise d a o b ra d e O sc a r Nie me ye r no Pa rq ue Ib ira p ue ra 103
Ma rq uise d o Ib ira p ue ra (1953) 103
C o le ta d e Da d o s 104
Re d e se nho 106
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 108
Mo d e la g e m G e o mé tric a 112
Aná lise G e o mé tric a 114
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 117
Ma rq uise d o Ib ira p ue ra - Pro je to Pre lim ina r I (1952) 120
C o le ta d e Da d o s 120
Aná lise G e o mé tric a 121
Ma rq uise d o Ib ira p ue ra - Pro je to Pre lim ina r II (1952) 122
C o le ta d e Da d o s 122
Aná lise G e o mé tric a 125
Ma rq uise d o Ib ira p ue ra - Pro je to Pre lim ina r III (1952) 127
C o le ta d e Da d o s 127
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 128
Aná lise G e o mé tric a 130
C o m p a ra ç ã o e ntre a g e o m e tria d o s p ro je to s p a ra a Ma rq uise d o Ib ira p ue ra 132
Pa vilhã o da s Ind ústria s – Bie na l (1952) 134
C o le ta d e Da d o s 134
Re d e se nho 138
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 141
Mo d e la g e m G e o mé tric a 146
Aná lise G e o mé tric a 149
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 151
Esp a ç o m ultim íd ia a ne xo a o Pa vilhã o da Bie na l (1993) 153
C o le ta d e Da d o s 153
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 154
Mo d e la g e m G e o mé tric a 156
Pa lá c io da s Arte s – O c a (1953) 159
C o le ta d e Da d o s 159
Re d e se nho 161
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 164
Alte rnâ nc ia d e Pa râ me tro s 168
Mo d e la g e m G e o mé tric a 169
Aná lise G e o mé tric a 172
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 173
Pa vilhã o da Ag ric ultura – MAC (1953) 179
C o le ta d e Da d o s 179
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 183
Mo d e la g e m G e o mé tric a 186
Aná lise G e o mé tric a 189
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 191
Tra nsfo rm a ç õ e s g e o m é tric a s na fo rm a d e e le m e nto s c urvilíne o s: Ma rq uise s d o Ib ira p ue ra 195
No ta s 200
4 – Aná lise d a o b ra d e O sc a r Nie me ye r no Me mo ria l d a Amé ric a La tina 201
Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s (1988) 201
C o le ta d e Da d o s 202
Re d e se nho 202
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 204
Alte rnâ nc ia d e Pa râ me tro s 209
Mo d e la g e m G e o mé tric a 210
Aná lise G e o mé tric a 212
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 214
Bib lio te c a Vic to r C ivita (1988) 219
C o le ta d e Da d o s 219
Re d e se nho 220
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 223
Alte rnâ nc ia d e Pa râ me tro s 226
Mo d e la g e m G e o mé tric a 228
Aná lise G e o mé tric a 230
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 231
Aud itó rio Sim ó n Bo líva r (1988) 240
C o le ta d e Da d o s 241
Re d e se nho 241
Mo d e la g e m Pa ra mé tric a 245
Mo d e la g e m G e o mé tric a 253
Aná lise G e o mé tric a 256
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 257
5 – Disc ussã o 264
Pa rq ue Ib ira p ue ra 264
Me m o ria l d a Am é ric a La tina 275
C o njunto s Arq uite tô nic o s e Unid a d e Arq uite tô nic a 280
Pa rq ue Ib ira p ue ra 285
Me mo ria l d a Amé ric a La tina 287
Mo d e la g e m Pa ra m é tric a 289
Mo d e la g e m G e o m é tric a 291
Fa b ric a ç ã o Dig ita l 293
C o nsid e ra ç õ e s Fina is 298
Re fe rê nc ia s 300
Ane xo : Amp lia ç ã o d o s a lg o ritmo s 311
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o da Ma rq uise 312
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o da Bie na l 313
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o d o Ane xo d a Bie na l 314
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o da s ra m pa s da Bie na l e da O c a 315
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o da O c a 316
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o d o MAC 317
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o d o Sa lã o d e Ato s Tira d e nte s 318
Am p lia ç ã o d o a lg o ritm o da Bib lio te c a Vic to r C ivita 319
22
Introdução
Existem poucos trabalhos que se aprofundam no estudo da forma e da geometria de projetos de Oscar Niemeyer na
maior cidade do país. As referências estudadas geralmente abrangem o estudo das mudanças de projeto de uma
seleção de edifícios, levantamento histórico ou análise do programa de uso. A contribuição original desta pesquisa é o
estudo aprofundado, utilizando ferramentas computacionais, da geometria de projetos curvilíneos que estão
localizados em São Paulo e foram projetados por Oscar Niemeyer.
O grupo de edifícios escolhidos por esta dissertação apresenta uma geometria composta por segmentos de retas e
arcos de circunferências. A gênese da forma será analisada pela modelagem computacional, auxiliada por
ferramentas de fabricação digital. A visualização por meios computacionais auxiliará a investigação e formatação de
aspectos e peculiaridades da forma, bem como sua percepção desenvolvida no computador.
Este trabalho pretende estudar um grupo de edifícios projetados por Oscar Niemeyer na cidade de São Paulo. A
construção do recorte de projetos foi baseada na localização (cidade de São Paulo) e na implantação dos edifícios
(conjunto de edifícios). Muitos autores quando se referem à arquitetura de Oscar Niemeyer no Brasil, usam como
exemplo os projetos dos palácios de Brasília, o conjunto arquitetônico da Pampulha ou sua participação no projeto do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro. Pampulha é citada como o projeto que permitiu uma “total liberdade plástica” (CORONA, 2001), diversos trabalhos tratam da forma da sua arquitetura (GOODWIN, 1943; PAPADAKI, 1950, NIEMEYER, 1978; NIEMEYER, 1998; MINDLIN, 2000; NIEMEYER, 2005; CAVALCANTI, 2006; OHTAKE, 2007). A
arquitetura da capital nacional é lembrada pela estrutura que chega aos limites da técnica (CARDOZO, 2012), por suas
colunas, que se tornaram símbolo da cidade (SEGRE, 2012), “Os palácios de Niemeyer evocam a possibilidade de redenção espiritual do homem por meio de imagens oníricas, etéreas e fluidas.” (UNDERWOOD, 2010).
23 produção bibliográfica levantada apresentou maior ênfase nos projetos de Belo Horizonte e Brasília, em detrimento dos
projetos de São Paulo. Talvez o maior exemplo do ofuscamento dos projetos paulistanos esteja em uma carta,
encontrada no IPHAN do Rio de Janeiro, enviada pelo então Secretário da Cultura, Aloísio Magalhães, em 1982 e
endereçada ao Sr. Carleton Smith, secretário do júri da fundação Pritzker.1 Em cinco páginas o secretário da cultura
submete os nomes de Oscar Niemeyer e Lucio Costa para o concurso que irá escolher o laureado ao Pritzker daquele
ano. Sua escrita começa enfatizando a importância de Oscar Niemeyer no cenário nacional e internacional, cita os
projetos da Obra do Berço (1937), do Ministério da Educação e Saúde (1936), Pampulha e Brasília. Cita projetos
internacionais como o Museu de Arte Moderna de Caracas (1954), o projeto para um bloco residencial em Berlim
(1955), o projeto para a Feira Internacional de Trípoli (1962), o projeto urbanístico para a cidade israelense de Neguev
(1964), os projetos franceses do partido comunista francês (1967) e o teatro em Le Havre (1972), cita também alguns
projetos não construídos como uma residência estudantil em Oxford e o plano urbanístico do Algarve, em Portugal.
Ao termo da carta, há referencias às retrospectivas da obra que foram montadas no museu do Louvre e no Centro
Pompidou, à publicação do livro “Minha experiência em Brasília” em Moscou, Roma e Paris, além de citar que Niemeyer foi fundador e dirigiu a Revista Módulo e que ganhou os prêmios: Lenine em 1962, o prêmio internacional de
arquitetura da revista L’Architecture d’Aujourd’hui e o prêmio Benito Juarez, entregue pelo governo mexicano em 1963.
Em nenhum momento a carta se refere aos projetos paulistanos. Em 1982 os projetos da Fábrica Duchen (1950), do
Clube Náutico (1965) Paulista, do Conjunto Arquitetônico do Ibirapuera e dos edifícios Copan (1951), Califórnia (1951),
Montreal (1951), Triângulo (1952) e Eiffel (1951) já haviam sido concluídos e suas obras executadas.
A carta foi enviada com uma lista em anexo contendo 95 obras projetadas por Niemeyer entre os anos de 1936 e 1981.
Os projetos paulistanos do Edifício Califórnia (1951), do Edifício Eiffel (1951), do Edifício Triângulo (1952), da Residência
Pignatary (1953), do Paço Municipal da cidade de São Paulo (1953- Não Construído), do Clube Náutico Paulista (1965)
24 Clube dos 500 (1950), em Guaratinguetá (1950) e do Edifício Itatiaia, em Campinas (1951).
Os projetos paulistas de Niemeyer listados se resumem à Residência Oswaldo de Andrade (1938 – não construído), o
Centro Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos (1947), a Fábrica Duchen (1950), os Edifícios Montreal (1951)
e Copan (1951) e os projetos para o Parque Ibirapuera. Em contrapartida foram listados 11 projetos mineiros, 19 projetos
cariocas e 19 projetos brasilienses.
Gráfico 1 - Número de projetos de Niemeyer no Brasil e no exterior (1936-1994) Fonte: IPHAN/RJ (1994), adaptado por Breno Veiga, 2015
Junto com a carta enviada em 1982 para o prêmio Pritzker, foi encontrada uma relação de projetos de Oscar
Niemeyer, com carimbo do IPHAN/RJ, datada de 1994, contendo os projetos do arquiteto brasileiro até aquela data. 2 É
uma lista bem mais generosa, mesmo não listando alguns projetos paulistanos, é possível observar a contribuição que
Niemeyer teve para a arquitetura brasileira e internacional. Estão listados 350 projetos, sendo que 284 são projetos
25
Gráfico 2 – Projetos de Niemeyer no Exterior, divisão por país. Gráfico 3 – Projetos de Niemeyer no Brasil, divisão por Unidade Federativa. Fonte: IPHAN/RJ (1994), adaptado por Breno Veiga, 2015 Fonte: IPHAN/RJ (1994), adaptado por Breno Veiga, 2015
Oscar Niemeyer produziu um vasto número de projetos na cidade de São Paulo, com programas variados: residência
(Residência Pignatari), edifícios residências (Copan, Montreal e Eiffel), edifícios e galerias comerciais (Triângulo e
Califórnia), edifícios institucionais (Memorial da América Latina e Parque Ibirapuera), clube náutico (Clube Náutico
Paulista), um Sambódromo e até mesmo uma fábrica (Fábrica Duchen).
É possível agrupar os edifícios do arquiteto na capital paulista de acordo com a implantação, separando em dois
26 (1951) e Triângulo (1952), da residência Pignatari (1953), do Clube Náutico Paulista (1965) e do Sambódromo (1992) e ii)
conjuntos de edifícios, como é o caso do conjunto arquitetônico do Ibirapuera , do Memorial da América Latina, e da
Fábrica Duchen (1951, demolida em 1990).
Segundo Valle (2000) e Corona (2001) existem dois conjuntos de edifícios projetados por Oscar Niemeyer que servem como marco de sua carreira: O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, caracterizada pela “total liberdade plástica” (CORONA, 2001) e Brasília, que para Cardozo (2012) possui estrutura que chega aos limites da técnica. Oscar Niemeyer
projeta edifícios na cidade de São Paulo após a conclusão de cada um destes dois conjuntos de edifícios. É possível
observar o uso e reuso de elementos estruturantes do projeto de Pampulha e de Brasília nos edifícios paulistanos.
27 Foi constatado que das pesquisas realizadas sobre a obra de Oscar Niemeyer muitas enfatizam o lado histórico, poucas
se atentam as peculiaridades dos projetos dos edifícios e raras são as pesquisas que analisam o processo de projeto do
arquiteto. Diante dessa lacuna a presente pesquisa se propôs a investigar a geometria subjacente em dois conjuntos
de edifícios que nortearam a definição das formas curvilíneas de grande plasticidade. Por conseguinte três aspectos
foram amplamente estudados: aspectos sobre a relação entre os diferentes elementos que compõem os dois
conjuntos; a geometria dos diferentes elementos e edifícios e a análise das formas curvilíneas por meio de tecnologias
digitais.
Estrutura da Dissertação
No capítulo 1 de título “A arquitetura de Oscar Niemeyer segundo os críticos e pesquisadores: Antecedentes”, serão analisadas as principais pesquisas já desenvolvidas sobre Oscar Niemeyer, serão discutidos as principais contribuições e
discussões de cada estudo. Serão expostas algumas importantes influências que o arquiteto sofreu, como o contato
direto com Le Corbusier e Lucio Costa, assim como uma análise do uso, adaptação e transformação de um repertório
formal arquitetônico.
No capítulo 2 intitulado “Modelagem paramétrica, modelagem geométrica e fabricação digital”, contará com uma breve análise sobre tecnologias computacionais em arquitetura. Serão introduzidos conceitos sobre algoritmo e
parâmetros e os principais estudos sobre arquitetura e processo de projeto envolvendo a parametria e a produção de
protótipos. Serão detidamente explicados os procedimentos de modelagem paramétrica, modelagem geométrica e
fabricação digital.
O capítulo 3, com título “Análise da obra de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera”, analisa a forma e a geometria dos projetos do Ibirapuera, através dos procedimentos metodológicos. Foram analisados os projetos da marquise do
parque, do Pavilhão das Indústrias, do Palácio das Artes, do Pavilhão da Agricultura, e de três projetos preliminares e
28 O capítulo 4, chamado “Análise da obra de Oscar Niemeyer no Memorial da América Latina” analisa os projetos do Salão de Atos Tiradentes, da Biblioteca Victor Civita e do Auditório Simón Bolívar, sobre a mesma perspectiva e
procedimentos do capítulo 4.
O capítulo 5 contará com uma discussão que antecederá as considerações finais. Serão observados neste capítulo o
uso e transformação do repertório projetual de Oscar Niemeyer através da análise de varias colunas, cascas, marquises
e abóbodas presentes em seus edifícios; Serão analisadas as diferentes relações de unidade entre os diferentes edifícios
do Ibirapuera e do Memorial da América Latina por meio da análise das diversas semelhanças entre seus componentes
e por fim, será feita uma discussão sobre o uso dos variados procedimentos metodológica na análise e criação de
formas curvilíneas em arquitetura.
Objetos
Esta dissertação analisa os projetos construídos de Oscar Niemeyer, na cidade de São Paulo que possuem uma forma
geométrica plástica, curvilínea em planta ou em fachada e que está implantado juntamente com outros edifícios do
mesmo arquiteto possibilitando estudar o edifício construído e as relações com o projeto ao lado e o vazio criado pelos
edifícios.
29 Foram levantadas duas regiões na cidade de São Paulo onde o recorte é possível de ser aplicado, no Parque
Ibirapuera, onde serão analisados: a Marquise (1953), o Pavilhão das Indústrias (Bienal) (1952), o Palácio das Artes (Oca)
(1953) e o Palácio da Agricultura (MAC) (1953). E no Memorial da América Latina, onde serão analisados: O Salão de
Atos Tiradentes (1988), a Biblioteca Victor Civita (1988) e o Auditório Simón Bolívar (1988).
Durante o levantamento do material necessário a esta pesquisa foram encontrados alguns desenhos e croquis de
alguns projetos de geometria curvilínea planejados, porém não construídos para o Ibirapuera. Foi observado que a
introdução destes objetos no recorte proposto iria, além de possibilitar um melhor entendimento da forma, criaria uma
melhor visualização do projeto. Através de processos computacionais, esboços, croquis e desenhos preliminares podem
resultar em tridimensionalidades, favorecendo a compreensão de projetos não construídos. Os projetos que se
encaixam nesta categoria são: O edifício anexo a Bienal (1993), parceria entre Niemeyer e Eduardo Kneese de Mello, e
três projetos preliminares para a Marquise do Ibirapuera, todos datados de 1952.
Procedimentos Metodológicos
30 A investigação contará com o auxílio de processos de análise digitais. Os procedimentos adotados se dividem em:
coleta de dados (CD), redesenho (RE), modelagem paramétrica (MP), alternância de parâmetros (AP), modelagem
geométrica (MG), análise geométrica (AG) e fabricação digital (FD).
Coleta de Dados (CD)
A coleta de dados se refere a obtenção de desenhos que possibilitaram as análises dos objetos desta dissertação. As
fontes dos projetos são as administradoras dos edifícios, arquivos de preservação do patrimônio histórico e o arquivo de
projetos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Foi observado que a quantidade de informação obtida é proporcional ao ano do projeto. Foi obtido um grande
número de pranchas do projeto executivo (PE) dos edifícios do Memorial da América Latina, construído no final da
década de 1980. Nos edifício do Ibirapuera foram cedidos apenas os desenhos principais dos pavilhões, pelas
administradoras.
Nos projetos preliminares da marquise do Ibirapuera foram obtidas apenas as implantações do conjunto de edifícios,
no caso do anexo não construído da Bienal, só foram encontrados croquis do edifício.
Em alguns edifícios foram obtidos desenhos através de duas ou mais fontes, a escolha por qual fonte seria utilizada para
as análises seguintes foi baseada na data do desenho, no formato do desenho (impresso ou digital) e na quantidade e
qualidade das informações presentes em cada fonte, como cotas de nível e escala gráfica.
Redesenho (RE)
O segundo procedimento desta pesquisa se refere ao redesenho de parte dos projetos executivos do recorte proposto.
Foram encontrados diversos desenhos técnicos dos edifícios dos objetos em diversos institutos de preservação do
patrimônio histórico, em secretarias e arquivos municipais e com as administrações dos pavilhões e edifícios analisados.
31 documentação fotográfica sistemática das folhas e em seguida um redesenho utilizando o software AutoCad. Outra
parte dos desenhos já estavam em formato PDF, facilitando a análise da forma e o processo de redesenho no mesmo
software.
Este procedimento incluiu o redesenho dos principais desenhos obtidos na coleta de dados, que expressavam com
maior detalhe as principais características da forma e da geometria dos edifícios analisados. Foram produzidos
redesenhos de plantas, cortes e elevações bidimensionais dos edifícios do recorte proposto. Esta etapa foi fundamental
para o sucesso das próximas etapas, além de proporcionar um primeiro contato com a geometria dos edifícios.
Modelagem Paramétrica (MP)
Neste procedimento propõe criar uma volumetria dos projetos analisados mediante a modelagem paramétrica. Para
que a MP seja bem sucedida se faz necessária a criação de diferentes parâmetros; nesta pesquisa as dimensões da
geometria dos edifícios, comprimentos, larguras, espessuras, alturas, raios, etc. foram utilizadas como parâmetros na
modelagem. A tridimensionalidade foi alcançada com o auxílio do software Rhinoceros e pela interface de
programação (plug-in): Grasshopper. A MP possibilitou a criação de formas de geometrias curvilíneas complexas,
compostas por sucessões e/ou alternâncias de arcos de circunferências e segmentos de retas.
Alternância de Parâmetros (AP)
A MP possibilitou um estudo da forma idealizada por Niemeyer dos edifícios analisados. A alternância de parâmetros
(AP) possibilitou uma busca por novas relações espaciais e novas geometrias, através de uma sucessiva mudança nas
dimensões dos elementos estruturantes do projeto (parâmetros). Com a variação dos diferentes parâmetros foi possível
32 Foi nessa etapa que a busca por novas formas e novas relações espaciais dos edifícios do recorte aconteceu,
cruzando diferentes parâmetros que possibilitam criar novas famílias de formas: geometrias semelhantes que mantém
uma mesma relação topológica.
Modelagem Geométrica (MG)
Foi observado que a forma projetos analisados são originárias de formas complexas, porém parte de seus
componentes, sobretudo internos, como pilares de seção circular e alvenarias, são originárias de geometrias simples,
por isso estes elementos não foram modelados parametricamente utilizando o Grasshopper, mas somente com o
auxílio do Rhinoceros. A visualização obtida através da MP e da MG possibilitou uma visualização espacial digital dos
projetos, foram produzidos uma sequência de cortes perspectivados com o intuito de analisar o espaço interno e sua
relação com a geometria externa. As contrações e dilatações do espaço e a quarta dimensão espacial, como
descrita por Bruno Zevi.
Análise Geométrica (AG)
A análise geométrica se refere a um estudo da forma dos projetos, a composição formal dos elementos estruturantes
de casa edifício. Neste procedimento foram estudados a composição e as dimensões da geometria das cascas,
pilares, vigas, rampas e vazios de cada edifício. Este procedimento foi fundamental para as duas próximas etapas, MP
e MG, que conferiram uma tridimensionalidade aos desenhos técnicos bidimensionais.
Fabricação Digital (FD)
A fabricação digital possibilita criar uma materialidade táctil da forma produzida no computador. Utilizando
equipamentos do Laboratório de Prototipagem Rápida da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, do
Laboratório de Usinagem da Faculdade de Engenharia Mackenzie e do Centro de Tecnologia Renato Archer, foram
33 tecnologias FDM (Fused Deposition Modeling), SLS (Selective Laser Sintering), PJP (Plastic Jet Printing), CNC (Computer
Numeric Control) e corte a laser.
A visualização por meios computacionais ajudou a investigar e formatar aspectos da geometria. A fabricação de
modelos físicos possibilitou a exploração tátil dos resultados. Protótipos rápidos ampliam a capacidade de percepção
espacial da forma desenvolvida no computador e permitem a criação de geometrias complexas sem intervenção
humana.
Procedimentos de análise em projetos não construídos
A análise dos projetos não construídos para o Parque Ibirapuera não contará com a fabricação de modelos físicos. Isso
de deve à falta de informações nos desenhos encontrados, croquis de concepção e plantas preliminares. No caso dos
projetos preliminares para a marquise do parque não foram encontrados desenhos que possibilitariam a modelagem
de uma volumetria como cortes ou elevações. No anexo ao edifício da Bienal foram encontrados croquis não
instrumentados que possibilitaram a concepção de uma provável tridimensionalidade, porém como diversos elementos
construtivos no projeto não apresentavam medidas ou cotas precisas não foram produzidos protótipos.
Forma de análise dos resultados
Nesta pesquisa, serão utilizadas variações paramétricas para encontrar diferentes configurações dos projetos
estudados. A partir dos algoritmos criados serão geradas diferentes soluções similares que demonstrarão a linguagem
niemeyeriana de formas livres.
O grande poder das novas tecnologias computacionais é capacidade de calcular rapidamente complexas formulas
matemáticas, permitindo viabilizar geometrias complexas. Diferentes combinações entre paramentos proporcionaram
a obtenção de novas formas no espaço, que serão analisadas e permitirão estabelecer relações entre os projetos
34 A análise geométrica irá proporcionar desenhos, ainda inexistentes da geometria que compõem a forma dos edifícios
curvilíneos do Ibirapuera e do Memorial da América Latina, será apresentado um estudo detalhado da forma e das
relações compositivas entre os diferentes elementos que compõem a geometria dos edifícios.
A modelagem paramétrica irá auxiliar em um primeiro momento no desenho da forma, já que os algoritmos
desenvolvidos conseguem detalhar minuciosamente superfícies curvilíneas. Em um segundo momento haverá uma
manipulação dos parâmetros usados na modelagem para encontrar uma variedade de formas, uma família
topológica. A manipulação dos parâmetros servirá para demonstrar relações intrínsecas a forma, como proporção,
plasticidade, morfismo, organicidade e composição.
Os edifícios do Parque Ibirapuera e do Memorial da América Latina são caracterizados por uma série de elementos
curvilíneos, é possível analisar a forma orgânica das marquises, calotas e pilares dos dois conjuntos de edifícios através
de um estudo sistemático, utilizando o mesmo método utilizado por Thompson (1961), coordenadas cartesianas,
mostrando, através de uma variação contínua da forma, que a forma destes elementos é gerada pelo movimento
constante, uma maleabilidade da forma.
A alternância de parâmetros, usando Grasshopper, permitirá um maior entendimento da forma e da geometria dos
edifícios analisados, o processo de buscar novas relações geométricas por meio da modelagem paramétrica buscará
um questionamento sobre a forma escolhida, projetada por Oscar Niemeyer.
A criação de diferentes modelos, através dos diferentes métodos de fabricação digital, permitirá um melhor
entendimento do desenvolvimento da geometria dos projetos do Parque Ibirapuera e do Memorial da América Latina.
Nos modelos fabricados será possível analisar melhor as relações volumétricas dos edifícios. A tangibilidade de modelos
físicos é essencial para um melhor entendimento da geometria, o computador por si só, afasta o arquiteto da forma
desenvolvida, enquanto o protótipo auxilia no processo de busca da forma e no entendimento da tectônica do
35 analisar com precisão as relações entre a geometria dos elementos curvilíneos dos edifícios, com o resto do projeto.
O estudo da geometria dos edifícios não construídos possibilitou entender questões sobre o processo de projeto e o
desenvolvimento e transformação da forma arquitetônica, observando nos três projetos preliminares da marquise a
direta relação entre o dinamismo da forma e a geometria, além de possibilitar uma visualização tridimensional da
forma através da modelagem paramétrica e modelagem geométrica.
Também foi possibilitado o entendimento sobre conjuntos em arquitetura, características que definem os dois casos
estudados sobre o ponto de vista da geometria e da forma arquitetônica.
Notas:
1.1 - Carta nº 100/82/SEC/SPHAN. Fonte: IPHAN/RJ.