• Nenhum resultado encontrado

Informação econômico-financeira e de risco

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Informação econômico-financeira e de risco"

Copied!
78
0
0

Texto

(1)

Informação econômico-financeira

e de risco

58

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Beatriz Puado

Moreta

Beatriz Puado

Moreta

Passeio das Pérgolas Cidade Grupo Santander

(2)

59

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Belém Redondo

e Dores Solarana

Informação econômico-financeira e de risco

Relatório Financeiro Consolidado

60

Relatório por áreas de negócio

78

A Ação

103

Gestão Financeira

106

Gestão de Risco

108

Fachada norte, edifício Marisma Cidade Grupo Santander

(3)

Resumo do exercício 2003

Grupo Santander desenvolveu sua atividade em 2003 num am-biente de crescimento econômico moderado impulsionado, so-bretudo no final do ano, pela atividade nos EUA. e os países emergentes asiáticos.

Este crescimento internacional não se viu reforçado pelo papel desempenhado pelas economias da zona euro, que experimen-taram um crescimento conjunto de 0,5% no ano, como conse-qüência da escassa margem de manobra em políticas fiscais, o negativo efeito de um euro forte nas exportações e o lento ajus-te de despesas e custos das empresas não financeiras.

Na Ibero-América, depois de um início fraco, experimentou-se um crescimento constante conforme avançava o ano, dando lugar a um crescimento de 1,5% ao concluir 2003, devido a uma maior disciplina e contenção nas contas públicas, diminuição de juros e uma melhora na atividade creditícia na região.

Em relação à economia espanhola, tem estado em sintonia com as mais rentáveis do mundo. Com uma grande pujança da de-manda interna, redução das taxas de juro, com reduções fiscais e com uma favorável situação empresarial, o Produto Interior Bru-to cresceu 2,4% em 2003. Ademais é destacável a manutenção da inadimplência em um patamar mínimo e o ritmo elevado de crescimento do crédito.

A depreciação do dólar e das moedas ibero-americanas em rela-ção ao euro teve um efeito muito significativo na compararela-ção com o exercício 2002, tal como se reflete no quadro que figura na próxima página.

A depreciação afeta mais os resultados, que se convertem ao câmbio médio, do que aos saldos, que se convertem ao câmbio final.

Assim, a depreciação das moedas a taxas de câmbios médias te-ve um impacto negativo de 15 pontos percentuais entre 2002 e 2003, enquanto as depreciações a taxas de câmbio finais têm um impacto negativo mais moderado para os últimos doze meses no investimento creditício do Grupo (-2,7 pontos percentuais) e nos recursos de clientes (-4,5 pontos percentuais).

Neste entorno, o Grupo focalizou sua estratégia na potencializa-ção do negócio com clientes -o que se reflete no forte cresci-mento dos negócios de commercial banking na Europa e, na se-gunda metade do exercício, na Ibero-América-, a manter o con-trole das despesas, a melhorar a qualidade de nossos riscos e a incrementar a solidez de nosso balanço.

O resultado desta estratégia foi uma notável melhora no lucro, crescimentos muito significativos nos saldos e importantes avan-ços no ano em rentabilidade, eficiência, coeficientes de qualida-de creditícia e solvência.

No conjunto do exercício 2003, Grupo Santander obteve um lu-cro líquido atribuído de 2.610,8 milhões de euros, 16,2% supe-rior ao de 2002, reduzindo o objetivo de lucro estabelecido para o ano e atingindo a cifra mais alta da história do Grupo. Em ter-mos cash basis, o lucro líquido operacional foi de 3.133,3 milhõ-es de euros.

O aumento do lucro se apoia nos negócios e nos resultados mais recorrentes, com uma tendência de melhora progressiva ao lon-go do exercício. Assim, o quarto trimestre ofereceu aumentos da margem de intermediação sem dividendos e das comissões sobre os anteriores, que levam à margem básica a ser a mais elevada do ano.

Esta tendência de melhora na evolução se aprecia também na margem de exploração, que supera em 2,8% (16,6% eliminan-do o efeito eliminan-do câmbio) ao obtieliminan-do no conjunto eliminan-do exercício 2002, depois de ter melhorado sua evolução comparativa ao longo do ano a partir de taxas negativas de -12,6% no primeiro trimestre, -7,4% no semestre e -1,3% até setembro.

Comentários similares podem ser feitos para o lucro líquido atri-buído que diminuiu 8,7% no primeiro trimestre e aumentou 8,0% no semestre, 12,1% no acumulado em setembro e 16,2% para o conjunto do exercício.

Os resultados menos recorrentes não se refletiram no lucro final, ao ter ocorrido durante o ano a amortização acelerada do fundo de comércio de Banespa (que ficou em zero) cumprindo o com-promisso de fazê-lo num prazo inferior a cinco anos, que teria si-do impossível cumprir no futuro em virtude da norma de primei-ra aplicação das previstas Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF).

Commercial Banking Europa, impulsionada pela crescente ativi-dade e a contenção de custos na Espanha, o aumento de lucro em Portugal num meio recessivo e a elevada geração de benefí-cios do negócio de Financiamento ao Consumo, aumenta a mar-gem de exploração em 18,5% e o lucro sem impostos em 17,4%.

Na Ibero-América, destaca-se a melhor evolução do negócio co-mercial em moeda local nos últimos meses, em linha com as mel-hores perspectivas da zona. O lucro da região, medido em dóla-res, moeda em que se gerencia a área, aumentou 14,3% no ano. As áreas globais também continuaram melhorando sua evolução comparativa Interanual, em especial Gestão de Ativos e Seguros na Espanha e Global Corporate Banking.

Relatório financeiro consolidado

Grupo Santander

Relatório Anual 2003

60

(4)

O total de fundos administrados pelo Grupo equivale a 460.694 milhões de euros, com aumento de 10,3% sobre 2002. O re-lançamento comercial foi uma das chaves do exercício e as taxas de crescimento foram melhorando trimestre a trimestre no ne-gócio com clientes.

O investimento creditício aumentou no ano 10% para o total do Grupo (eliminado o efeito das titularizações), com um compor-tamento especialmente positivo na Espanha, conseqüência das campanhas comerciais realizadas no exercício.

Também a captação de passivo foi melhorando no ano, ofere-cendo um crescimento para o conjunto de recursos de clientes em balanço (excluídas cessões temporárias de ativos), fundos de investimento e planos de pensões de 11% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2003. O foco foi posto na defesa de mar-gens em depósitos e na expansão generalizada em fundos de in-vestimento e planos de pensões na Espanha, Portugal e América. Em relação aos principais coeficientes de gestão, todos melho-raram notavelmente no ano. A título de resumo:

• A eficiência fecha pela primeira vez um exercício abaixo dos 50%, em concreto, abaixo dos 49,3%, melhorando em 2,9 pontos percentuais em 2002 .

• A rentabilidade sobre fundos próprios aumenta em 2,1 pon-tos percentuais, até 14,5% (17,4% em termos cash basis). • O coeficiente de inadimplência melhora em 34 pontos básicos

até 1,55% e a cobertura aumenta em 25 pontos percentuais, até 165%. Todas as áreas oferecem muito boa evolução. • O coeficiente BIS se situou em 12,4%. Melhorou sua

compo-sição como reflete o aumento de um ponto percentual no co-re capital (até 6,1%) e diminuiu a sensibilidade dos fundos pró-prios a variações de taxas de câmbio.

Todos estes lucros do Grupo Santander e as melhores perspecti-vas de Brasil fizeram com que as agências Moody’s e Fitch Ra-tings em 2003 e Standard & Poor’s em janeiro de 2004 tenham melhorado os conceitos do Grupo e de suas principais filiais.

Relatório financeiro consolidado

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Taxas de câmbio: Paridade 1 euro=moeda

2003 2002

Câmbio final Câmbio médio Câmbio final Câmbio médio

US dólar 1,2630 1,1293 1,0487 0,9420 Libra esterlina 0,7048 0,6917 0,6505 0,6285 Peso argentino 3,7259 3,3305 3,5394 2,8335 Peso boliviano 9,8527 8,6501 7,8584 6,7399 Real brasileiro 3,6646 3,4593 3,7124 2,6358 Peso colombiano 3.510,7429 3.249,9953 3.006,5242 2.330,7388 Peso chileno 748,3910 778,6707 755,3269 646,9462 Novo peso mexicano 14,1772 12,1770 10,9972 9,0595 Guarani paraguaio 7.546,6003 7.286,5472 7.498,5003 5.244,5607 Novo sol peruano 4,3810 3,9281 3,6867 3,3094 Peso uruguaio 36,8796 31,7010 28,3673 18,2562 Bolivar venezuelano 2.018,2857 1.814,0590 1.464,7722 1.026,3904

61

(5)

Relatório financeiro consolidado

62

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Resultados

2003 2002 Var. 2003/2002 2001

Milh. euros %ATM Milh. euros %ATM Absoluta (%) Milh. euros

Receitas financeiros 17.203,7 5,07 22.711,3 6,57 (5.507,6) (24,25) 28.116,8 Dividendos 441,5 0,13 473,2 0,14 (31,7) (6,70) 548,4 Custos financeiros (9.686,9) (2,86) (13.825,9) (4,00) 4.139,0 (29,94) (18.408,4) Margem de intermediação 7.958,3 2,35 9.358,7 2,71 (1.400,3) (14,96) 10.256,8 Comissões líquidas 4.170,6 1,23 4.289,3 1,24 (118,7) (2,77) 4.621,7 Margem básica 12.128,9 3,58 13.647,9 3,95 (1.519,0) (11,13) 14.878,5

Resultados por operações financeiras 998,8 0,29 356,3 0,10 642,6 180,37 685,1

Margem ordinária 13.127,7 3,87 14.004,2 4,05 (876,5) (6,26) 15.563,6

Despesas gerais de administração (6.477,7) (1,91) (7.322,1) (2,12) 844,4 (11,53) (8.401,0) a) De pessoal (4.049,4) (1,19) (4.521,7) (1,31) 472,3 (10,45) (5.258,3) b) Outras despesas administrativas (2.428,3) (0,72) (2.800,3) (0,81) 372,0 (13,28) (3.142,7) Amortização do imobilizado (762,8) (0,23) (889,8) (0,26) 127,0 (14,28) (987,3) Outros resultados de exploração (166,5) (0,05) (226,5) (0,07) 60,0 (26,47) (230,9)

Custos de exploração (7.407,0) (2,18) (8.438,4) (2,44) 1.031,3 (12,22) (9.619,2)

Margem operacional 5.720,7 1,69 5.565,8 1,61 154,9 2,78 5.944,5

Resultados líquidos por colocação em equivalência 407,3 0,12 279,9 0,08 127,4 45,50 521,9

Promemoria: Dividendos cobrados 309,5 0,09 353,1 0,10 (43,6) (12,35) 423,7

Resultados por operações grupo 955,6 0,28 1.008,9 0,29 (53,4) (5,29) 1.169,4 Amortização e provisões para insolvências (1.495,7) (0,44) (1.648,2) (0,48) 152,5 (9,25) (1.586,0) Saneamento de imobilizações financeiras 0,7 0,00 (0,3) (0,00) 1,0 — (0,8) Amortização acelerada do fundo de comércio (1.719,2) (0,51) (702,9) (0,20) (1.016,3) 144,59 (1.230,7) Outros resultados 754,6 0,22 (338,8) (0,10) 1.093,4 — 61,2

Lucro antes de impostos (cash basis*) 4.624,0 1,36 4.164,5 1,21 459,5 11,03 4.879,6

Imposto sobre sociedades (869,4) (0,26) (723,1) (0,21) (146,3) 20,24 (910,4)

Lucro líquido consolidado (cash basis*) 3.754,5 1,11 3.441,4 1,00 313,2 9,10 3.969,2

Resultado operacional a minoritários 306,7 0,09 137,8 0,04 168,9 122,59 340,3 Dividendos preferenciais 314,5 0,09 400,7 0,12 (86,2) (21,52) 500,3

Lucro líquido atribuído ao Grupo (cash basis*) 3.133,3 0,92 2.902,9 0,84 230,4 7,94 3.128,6

Amortização ordinária do fundo de comércio (522,5) (0,15) (655,7) (0,19) 133,2 (20,31) (642,3)

Lucro líquido atribuído ao Grupo 2.610,8 0,77 2.247,2 0,65 363,6 16,18 2.486,3

Promemoria:

Ativos Totais Médios 339.001,6 345.496,3 (6.494,7) (1,88) 352.788,3 Recursos Próprios Médios 18.035,0 18.098,0 (63,0) (0,35) 17.935,0

(*).- Antes de amortização ordinária do fundo de comércio.

(6)

Relatório financeiro consolidado

63

Grupo Santander Relatório Anual 2003 Por trimestres Milhões de euros 2002 2003

4º trimestre 1ertrimestre 2º trimestre 3ertrimestre 4º trimestre

Receitas financeiros 5.576,8 4.447,1 4.331,2 4.228,0 4.197,4 Dividendos 46,1 49,5 205,6 98,6 87,7 Custos financeiros (3.543,5) (2.597,7) (2.507,9) (2.336,0) (2.245,3) Margem de intermediação 2.079,4 1.899,0 2.028,9 1.990,6 2.039,8 Comissões líquidas 986,0 998,5 1.047,4 1.055,3 1.069,4 Margem básica 3.065,4 2.897,5 3.076,3 3.045,9 3.109,2

Resultados por operações financeiras 177,9 267,9 316,0 256,3 158,6

Margem ordinária 3.243,2 3.165,4 3.392,3 3.302,2 3.267,8

Despesas gerais de administração (1.813,4) (1.575,5) (1.631,1) (1.620,8) (1.650,3) a) De pessoal (1.068,5) (990,3) (1.019,7) (1.011,8) (1.027,6) b) Outras despesas administrativas (744,9) (585,2) (611,4) (609,0) (622,7) Amortização do imobilizado (216,9) (189,8) (187,8) (190,0) (195,2) Outros resultados de exploração (48,7) (31,1) (43,2) (44,7) (47,5)

Custos de exploração (2.079,0) (1.796,4) (1.862,1) (1.855,5) (1.893,0)

Margem de operacional 1.164,3 1.369,0 1.530,2 1.446,7 1.374,8

Resultados líquidos por colocação em equivalência 97,3 124,2 (15,8) 152,3 146,6

Promemoria: Dividendos cobrados 43,0 14,0 173,7 52,3 69,5

Resultados por operações grupo 809,6 701,3 27,8 (24,7) 251,2 Amortização e provisões para insolvências (218,6) (332,8) (481,2) (289,3) (392,3) Saneamento de imobilizações financeiras 0,0 0,2 0,0 0,4 (0,0) Amortização acelerada do fundo de comércio (646,3) (681,1) (10,1) (7,9) (1.020,1) Outros resultados (276,0) (55,8) 180,4 (51,1) 681,1

Lucro antes de impostos (cash basis*) 930,3 1.125,0 1.231,2 1.226,5 1.041,2

Imposto sobre sociedades (117,6) (205,7) (229,3) (263,5) (170,9)

Lucro líquido consolidado (cash basis*) 812,7 919,4 1.001,9 962,9 870,3

Resultado operacional a minoritários 33,8 58,9 85,2 85,1 77,5 Dividendos preferenciais 94,7 88,9 79,4 78,3 67,9

Lucro líquido atribuído ao Grupo (cash basis*) 684,1 771,6 837,3 799,5 724,9

Amortização ordinária do fundo de comércio (158,8) (159,1) (157,1) (162,3) (44,0)

Lucro líquido atribuído ao Grupo 525,3 612,5 680,3 637,2 680,9

Promemoria:

Ativos Totais Médios 334.609,9 323.389,2 338.220,6 345.219,1 349.329,8 Recursos Próprios Médios 17.262,2 18.307,4 18.691,3 17.688,2 17.537,4

(*).- Antes de amortização ordinária do fundo de comércio.

(7)

Relatório financeiro consolidado

64

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Resultados de Grupo Santander

Numa visão mais detalhada dos resultados de 2003, a margem de intermediação foi de 7.958,3 milhões de euros, 15,0% a menos do que em 2002. Esta evolução comparativa se vê mui-to afetada pela evolução das taxas de câmbio, já que eliminan-do sua incidência, registraria uma queda de 1,2%. Junto ao im-pacto das taxas de câmbio também afetou de maneira negativa a redução das taxas de juro na Europa e Ibero-América. Estes efeitos, todos de caráter negativo, foram parcialmente compensados com o aumento de produção e as políticas para a defesa de margem levadas a cabo nas diferentes unidades do Grupo. Pose destacar a boa evolução trimestral. Assim, de-duzido o efeito estacional dos dividendos, os dois últimos tri-mestres superam claramente os anteriores, pelo bom compor-tamento da Rede Santander Central Hispano e Banesto, que ob-têm no último trimestre a máxima cifra do ano, depois de ter melhorado em todos os trimestres do exercício.

Quanto à evolução das comissões, a evolução comparativa com o ano anterior é mais favorável e mostra uma queda de 2,8%. Esta queda se transforma num incremento de 7,2% eliminado o efeito do câmbio. Destaca-se o aumento das comissões pro-cedentes da gestão de cartões (+12,4%), seguros (+45,7%), fundos (+10,3%) e valores (+12,1%), todos eles sem efeito do câmbio. Em fundos a melhora se produz nas comissões de fun-dos de investimento, principalmente na Espanha, pelo mix de aumento de volume e melhora da margem. Em valores, o prin-cipal avanço corresponde às procedentes de garantia e coloca-ção, oferecendo um avanço menor aos de compra-venda

Ao igual que por conceitos, a evolução também difere notavel-mente entre as diferentes áreas de negócio. Destacam-se o Com-mercial Banking Santander Central Hispano, com um crescimen-to de 15,0%, e Portugal, com um aumencrescimen-to de 25,3%. Commer-cial América registra uma queda de 18,3% em euros, mas se ex-cluímos o efeito do câmbio, a variação é um aumento de 5,6%.

Rendimento dos empregos e custo dos recursos

Janeiro-Dezembro 2003 Janeiro-Dezembro 2002

(%) Peso Tipo Peso Tipo

Bancos centrais e Dívidas do Estado 11,06 4,07 9,38 4,70 Instituições de crédito 11,40 3,57 11,87 4,90 Créditos sobre clientes: 49,36 6,18 48,76 7,66

Euros 37,92 4,99 33,34 5,71 Moeda estrangeira 11,44 10,11 15,42 11,90 Carteira de valores 14,85 5,22 15,48 8,17 Outros ativos 13,33 — 14,51 — Outros produtos — 0,52 — 0,69 Total 100,00 5,21 100,00 6,71 Instituições de crédito 18,21 3,19 15,18 5,00 Débitos: 48,26 2,64 50,11 3,59 Euros 33,34 1,80 31,60 2,26 Moeda estrangeira 14,92 4,50 18,51 5,84 Empréstimos e passivos subordinados: 14,38 4,14 14,60 4,72

Euros 8,65 3,91 6,27 4,83 Moeda estrangeira 5,73 4,49 8,33 4,63 Patrimônio líquido 5,88 — 6,00 — Outros recursos 13,27 1,60 14,11 2,42 Outros custos — 0,20 — 0,42 Total 100,00 2,86 100,00 4,00

Margem de intermediação (sem dividendos) Milhões de euros 1.892 7.517 1.823 8.885 1.952 1.849 9.708 -15,4%*

(*) Sem efeito do câmbio: -1,2%

2001 2002 2003 1T 03 2T 03 3T 03 4T 03

(8)

Relatório financeiro consolidado

65

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Considerando a evolução trimestral no exercício, as comissões mostraram uma tendência muito favorável, já que foram incre-mentados em todos os trimestres do ano. Mantêm bom com-portamento em Commercial Banking Europa (especialmente na Rede Santander Central Hispano), onde todos os trimestres do último exercício rebaixam amplamente seus equivalentes do pre-cedente, e foram melhorando sua evolução em Ibero-América, onde os dois últimos trimestres de 2003 superam amplamente os dois anteriores.

A evolução da margem de intermediação e as comissões situam a margem básica em 12.128,9 milhões de euros, 11,1% infe-rior ao obtido em 2002, mas 1,4% supeinfe-rior eliminando o efeito do câmbio.

Os resultados líquidos por operações financeiras obtidos em 2003 se situam em 998,8 milhões de euros, cifra que multiplica por 2,8 a atingida em 2002. Nisso incidem os bons resultados obtidos no presente exercício, por trading e posições de ALCO (por taxas de juro e de câmbio) principalmente, que contrastam com o efeito negativo que tiveram em 2002 as perdas registra-das nas venregistra-das de carteira realizaregistra-das no Brasil no segundo e ter-ceiro trimestre para reduzir as posições de risco, que levaram a uma cifra de lucro em dito exercício muito inferior à média anual do Grupo nesta rubrica.

Depois de incorporar os resultados por operações financeiras, a margem ordinária se situou em 13.127,7 milhões de euros em 2003, 6,3% a menos do que no ano anterior, mas 5,9% supe-rior a taxas cambiais constantes.

Outro aspecto destacado da conta de resultados de Grupo San-tander no exercício foi o esforço realizado no controle de custos, que se mantém entre os objetivos fundamentais de gestão do Grupo.

O sucesso nesta gestão se viu refletido no bom comportamento das despesas de pessoal e gerais, que diminuíram 11,5%, com queda ligeiramente maior nas despesas gerais (-13,3%) do que nas de pessoal (-10,5%), e redução na totalidade de rubri-cas dentro dos primeiros. Ao igual que no resto da conta, as des-pesas de exploração se vêem muito afetadas pelas variações

cambiais. Se não fossem consideradas, registrariam uma dimi-nuição de 0,7% sobre 2002, com redução de 0,9% nas de pes-soal e de 0,3% nas gerais. As variações comentadas devem ser valorizadas levando em conta a inflação registrada pelos gran-des países ibero-americanos.

A redução das despesas de pessoal reflete o esforço realizado na adequação de quadros de pessoal, tanto na Espanha quanto em Portugal e Ibero-América, no exercício precedente. Commercial Banking Europa diminui as despesas de pessoal em 1,7%, des-tacando-se Commercial Banking Santander Central Hispano com uma redução de 1,2%. Por sua vez, Commercial Banking Amé-rica diminui suas despesas de pessoal em 22,7%, ou +0,5% sem efeito câmbio, o que representa uma notável diminuição em termos reais. Comissões líquidas Milhões de euros 1.055 4.171 1.047 4.289 1.069 999 4.622 -2,8%*

(*) Sem efeito do câmbio: +7,2%

2001 2002 2003 1T 03 2T 03 3T 03 4T 03

Comissões líquidas

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Comissões por serviços 2.288,6 2.449,1 (160,5) (6,55) 2.471,4 Efeitos comerciais 406,7 503,9 (97,2) (19,29) 488,2 Cartões de crédito e débito 484,8 477,2 7,7 1,61 539,4 Administração de contas 422,6 458,4 (35,7) (7,80) 513,5 Seguros 350,7 257,1 93,6 36,42 230,0 Passivos contingentes 201,9 192,7 9,3 4,82 209,5 Outras operações 421,8 559,9 (138,1) (24,67) 490,9 Fundos de investimento e pensões 1.297,0 1.282,5 14,5 1,13 1.551,7 Valores e custódia 585,0 557,7 27,3 4,90 598,6

Comissões líquidas 4.170,6 4.289,3 (118,7) (2,77) 4.621,7

(9)

Quanto às despesas gerais, as de Commercial Banking Europa dimi-nuíram 3,8%, enquanto em Commercial América a redução foi de 25,8%, equivalente a uma queda de 2,6% sem efeito do câmbio. O Grupo continua adotando novas iniciativas por parte da área de compras e otimização de custos para a redução da despesa, ao mesmo tempo que as áreas de organização e tecnologia conti-nuam com a melhora de trabalhos e processos que permitam uma maior eficiência e produtividade nas diferentes áreas do Grupo. A evolução dos rendimentos, unida ao estrito controle de cus-tos, permitiu à taxa de eficiência situar-se em 49,3%, 2,9 pon-tos percentuais melhor do que em 2002. As principais melhoras ocorreram em Commercial Banking Santander Central Hispano,

Banesto, Financiamento ao Consumo Europa e Global Corpora-te Banking.

Uma vez deduzidos da margem ordinária os custos de explora-ção (incluída a amortizaexplora-ção do imobilizado e outras despesas de exploração que, em conjunto, diminuíram 16,7%), a margem operacional se situou em 5.720,7 milhões de euros, que supôs um aumento de 2,8% no ano 2002. Este incremento se obteve depois de seguir uma tendência de melhora trimestre a trimes-tre na evolução comparativa com dito exercício.

Ao igual que nas margens anteriores, a margem operacional também se vê negativamente impactada pelas taxas cambiais. Deduzindo seu efeito, registraria um avanço de 16,6%. Este

in-Relatório financeiro consolidado

66

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Taxa de eficiência % 49,34 52,28 53,98 2001 2002 2003 -294 p.b.

Despesas de pessoal e gerais

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Despesas de pessoal 4.049,4 4.521,7 (472,3) (10,45) 5.258,3 Despesas gerais: 2.428,3 2.800,3 (372,0) (13,28) 3.142,7 Tecnologia e sistemas 454,7 520,9 (66,2) (12,70) 546,4 Comunicações 230,3 316,2 (85,9) (27,16) 347,2 Publicidade 211,4 266,0 (54,6) (20,51) 340,1 Imóveis e instalações 437,4 483,5 (46,1) (9,54) 560,7 Impressos e material de escritório 74,0 93,3 (19,3) (20,69) 109,6 Tributos 146,8 199,8 (53,0) (26,52) 203,6 Outros 873,6 920,6 (47,0) (5,10) 1.035,1

Despesas de pessoal e gerais 6.477,7 7.322,1 (844,4) (11,53) 8.401,0

Margem operacional Milhões de euros 1.447 5.721 1.530 5.566 1.375 1.369 5.945 +2,8%*

(*) Sem efeito do câmbio: +16,6%

2001 2002 2003 1T 03 2T 03 3T 03 4T 03

(10)

cremento se produz por Europa (+18,5%), Commercial Banking América, que sem tipos de mudança registraria um incremento de 5,6%, e por Gestão Financeira e Participações.

O total de resultados por colocação em equivalência, in-cluindo dividendos cobrados, atinge os 716,8 milhões de euros, o que supõe um aumento de 13,2% sobre 2002. Este incre-mento se deve a que as maiores contribuições de Cepsa, San-paolo IMI, União Fenosa, Urbis e as sociedades de seguros su-peram as menores contribuições de Royal Bank of Scotland, Dra-gados e Vallehermoso, pelos desinvestimentos realizados. A margem de exploração mais os resultados líquidos por colo-cação em equivalência atingem os 6.128,0 milhões de euros, 4,8% superior à cifra obtida em 2002 (+18,3% sem efeito do câmbio).

A rubrica de resultados por operações do Grupo contabiliza uma cifra muito similar à de 2002, situando-se no fechamento do último exercício em 955,6 milhões de euros, originados prin-cipalmente pelas mais-valias de 681 milhões de euros que fo-ram obtidas no primeiro trimestre na venda de 24,9% do San-tander Serfin para o Bank of America e, já no último trimestre, pelos 217 milhões procedentes do Royal Bank of Scotland (a participação foi de 5% no fechamento do exercício). Ambas fo-ram destinadas à amortização acelerada de fundos de comér-cio, por isso não têm incidência no lucro.

As dotações para insolvências brutas se situam em 1.720,2 milhões de euros, 16,6% a menos do que as realizadas em 2002 . Esta diminuição se deve à taxa cambial, às menores dotações realizadas em Argentina com critério local e às menores neces-sidades de provisão para o resto de Ibero-América em 2003, já que na Europa o nível de dotações aumentou, devido em sua maior parte às provisões estatística (no ano se dotaram 329 mil-hões de euros) e genérica (incremento de negócio), pois a espe-cífica reflete a excelente qualidade do risco creditício do Grupo. Na dotação líquida para risco-país se inclui o incremento no pre-sente exercício da cobertura do risco-país provisionável de Ar-gentina.

Um dos aspectos mais destacados na conta de resultados do ano foi a amortização de fundos de comércio sobre resultados por um total de 2.241,7 milhões de euros, 883,1 milhões mais do que em 2002. A diferença se deve à amortização antecipada por cus-to de 1.719,2 milhões de euros (1.016,3 milhões mais do que em 2002). A prática totalidade desta cifra foi destinada ao fundo de comércio gerado na compra de Banespa, que ficou em zero.

Como foi indicado no início deste capítulo, durante o ano foi pu-blicada a norma de primeira aplicação das NIIF, na que se indica que a reformulação de contas do exercício 2004, que necessa-riamente se realizará para efeitos comparativos ao publicar os estados financeiros de 2005, primeiro exercício ao que se apli-carão as NIIF, não será uma reformulação proforma, senão defi-nitiva. Isto é, quando entrem em vigor as NIIF os ativos e passi-vos do balanço inicial serão os do dia 1 de janeiro de 2004 e, portanto é previsível que os fundos de comércio que se man-tenham no futuro no balanço do Grupo sejam os existentes no fechamento de 2003.

Em conseqüência, para poder cumprir nosso compromisso de amortizar o fundo de comércio de Banespa em menos de cinco anos, completou-se a amortização total de dito fundo de co-mércio em 2003 .

Também se procedeu a reordenar a carteira de participações do Grupo aplicando as NIIF. Por isso, consideram-se como associa-das toassocia-das aquelas onde a participação supera o 20%, exceto as que careçam do caráter de permanente. Em sentido contrário, aquelas onde a participação é inferior a 20% se consideram in-vestimento ordinário de renda variável, com exceção do Royal Bank of Scotland, por motivos de permanência e influência. A linha de “outros resultados” inclui partidas de natureza mui-to heterogênea, tanmui-to positivas (basicamente pelas mais-valias obtidas na venda de imóveis, na redução da participação em Vo-dafone e na reclassificação do risco-país de Argentina à rubrica de dotações para insolvências e risco-país), como diferentes do-tações cujo objeto é continuar incrementando a solidez do ba-lanço. Em conjunto, a cifra de “outros resultados” é positiva por 754,6 milhões de euros, comparado aos resultados negativos por 338,8 milhões em 2002.

O lucro antes de impostos segundo critério cash basis se si-tuou em 4.624,0 milhões de euros, 11,0% superior ao obtido em 2002.

Depois de deduzir impostos, o lucro líquido consolidado cash basis foi de 3.754,5 milhões de euros. Deles, 306,7 milhões co-rrespondem a minoritários, que aumentam 122,6%, principal-mente por Banesto e Santander Serfin.

Relatório financeiro consolidado

67

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Dotações a insolvências e risco-país

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

A insolvências 1.720,2 2.061,9 (341,7) (16,57) 2.141,0 A risco-país 133,0 (20,0) 153,0 — (61,4) Ativos em suspenso recuperados (357,5) (393,7) 36,2 (9,19) (493,6)

Dotação para insolvências (líquido) 1.495,7 1.648,2 (152,5) (9,25) 1.586,0

(11)

Por sua parte os dividendos preferenciais diminuem 21,5% pe-las amortizações realizadas e a depreciação do dólar respeito ao euro.

Depois de deduzir ambas as partidas, o lucro líquido atribuí-do ao Grupo cash basis (isto é, antes da amortização ordiná-ria do fundo de comércio) situa-se em 3.133,3 milhões de euros, com aumento de 7,9% sobre o registrado em 2002.

Deduzida a amortização ordinária de fundos de comércio (522,5 milhões de euros, 20,3% a menos do que em 2002), o lucro lí-quido atribuído ao Grupo aumenta 16,2% em 2003, atin-gindo 2.610,8 milhões de euros, cifra que, como já se indicou, supera os objetivos marcados, ao mesmo tempo marca um no-vo recorde na história do Grupo Santander.

A evolução trimestral do lucro líquido operacional foi, ao igual que vimos em outros itens da conta, muito favorável. Assim, o obtido no último trimestre de 2003, 680,9 milhões de euros, é o maior do ano e 6,8% superior ao trimestre precedente, e su-perando notavelmente ao equivalente de 2002 (+29,6%), tal co-mo já ocorreu nos dois trimestres anteriores.

Estas cifras de lucro para o conjunto do ano equivalem a um lu-cro líquido operacional por ação de 0,5475 euros, 15,2% supe-rior ao obtido em 2002. Em termos cash basis, o lucro líquido operacional por ação foi de 0,6571 euros.

A rentabilidade dos fundos próprios (ROE) em 2003 se situou em 14,5%, claramente superior à registrada em 2002 (12,4%). Em termos cash basis, o ROE foi de 17,4%, frente a 16,0% do exercício 2002.

Relatório financeiro consolidado

68

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

ROE % 14,48 12,42 2002 13,86 17,37 16,04 17,44

ROE (cash-basis) ROE

+133 p.b.

+206 p.b.

2001 2003

Lucro líquido (cash basis) Milhões de euros

3.133

2.903 3.129

+7,9%*

(*) Sem efeito do câmbio: +19,3%

2001 2002 2003 1T021T03 2T022T03 3T023T03 4T024T03 Lucro líquido Milhões de euros 2.611 2.247 2.486 +16,2%*

(*) Sem efeito do câmbio: +30,9%

2001 2002 2003 1T021T03 2T022T03 3T023T03 4T024T03 823 704 691 684 670 526 525 525 772 837 800 725 681 637 680 613 058-135 OK BRA 9/6/04 18:38 Página 68

(12)

Relatório financeiro consolidado

69

Grupo Santander Relatório Anual 2003 Balanço Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Ativo

Caixa e bancos centrais 8.907,4 6.241,6 2.665,9 42,71 9.782,2 Dívidas do Estado 31.107,9 24.988,5 6.119,4 24,49 24.694,9 Instituições de crédito 37.617,8 40.256,4 (2.638,6) (6,55) 42.989,3 Créditos sobre clientes (líquido) 172.504,0 162.973,0 9.531,1 5,85 173.822,0 Carteira de valores 59.675,4 45.852,0 13.823,3 30,15 58.001,5 Renda fixa 44.277,1 32.086,2 12.190,9 37,99 42.304,4 Renda variável 15.398,3 13.765,9 1.632,4 11,86 15.697,1

Ações e outros títulos 10.064,1 7.866,8 2.197,4 27,93 7.807,9

Participações 4.266,4 4.769,7 (503,3) (10,55) 6.661,8

Participações empresas do Grupo 1.067,8 1.129,4 (61,6) (5,46) 1.227,4

Ativos materiais e imateriais 5.058,3 5.583,6 (525,3) (9,41) 7.227,7 Ações próprias 10,2 14,7 (4,6) (31,13) 21,4 Fundo de comércio 7.385,2 9.954,7 (2.569,5) (25,81) 9.868,7 Outras contas de ativo 24.902,5 23.908,4 994,2 4,16 30.202,7 Rtdos. exerc. anteriores em sociedades consolidadas 4.621,8 4.435,2 186,6 4,21 1.527,1

Total ativo 351.790,5 324.208,1 27.582,4 8,51 358.137,5

Passivo

Banco de Espanha e instituições de crédito 75.580,3 50.820,7 24.759,6 48,72 53.929,8 Débitos aos clientes 159.335,6 167.815,8 (8.480,2) (5,05) 181.527,3 Depósitos 132.747,6 130.463,2 2.284,4 1,75 142.935,8 Cessão temporária de ativos 26.588,0 37.352,6 (10.764,6) (28,82) 38.591,5 Valores negociáveis 44.441,2 31.289,1 13.152,1 42,03 41.609,1 Passivos subordinados 11.221,1 12.450,2 (1.229,1) (9,87) 12.996,0 Provisões para riscos e ônus 12.727,7 13.980,0 (1.252,3) (8,96) 17.049,5 Interesses minoritários 5.439,5 6.036,7 (597,2) (9,89) 7.433,3 Lucro consolidado líquido 3.232,0 2.785,6 446,4 16,02 3.326,9 Capital 2.384,2 2.384,2 0,0 0,00 2.329,7 Reservas 19.445,0 18.788,4 656,7 3,49 17.190,4 Outras contas de passivo 17.983,9 17.857,4 126,6 0,71 20.745,5

Total passivo 351.790,5 324.208,1 27.582,4 8,51 358.137,5

Recursos administrados fora de balanço 108.903,0 93.337,9 15.565,1 16,68 95.246,5

Fundos de investimento 80.502,0 68.139,5 12.362,5 18,14 68.535,0 Planos de pensões 19.494,8 17.513,5 1.981,3 11,31 18.841,9 Patrimônios administrados 8.906,1 7.684,9 1.221,2 15,89 7.869,6

Total fundos administrados 460.693,5 417.546,0 43.147,5 10,33 453.384,0

Riscos de firma 30.514,2 27.166,9 3.347,3 12,32 30.282,9

Avais 27.273,9 23.862,8 3.411,1 14,29 26.101,3 Créditos documentários 3.240,3 3.304,1 (63,8) (1,93) 4.181,7

(13)

Balanço consolidado de Grupo Santander

No final de 2003 os fundos totais administrados pelo Gru-po se situaram em 460.694 milhões de euros, com aumento de 10,3% sobre 2002. Para interpretar corretamente sua evo-lução deve-se levar em conta o impacto negativo entre as da-tas comparadas da depreciação das principais moedas ibero-americanas e do dólar em relação ao euro (sobre taxas cam-biais finais). Em conjunto, -3,9 pontos percentuais para o total do Grupo.

O investimento creditício do Grupo se situou em 177.621 milhões de euros. Dita cifra supõe um aumento de 5,8% sobre

dezembro de 2002, aumento que foi de 8,5% excluindo o efeito do câmbio.

O aumento do saldo no balanço não reflete em sua totalidade o crescimento da atividade, já que no exercício foram realiza-das diversas operações de titularizações. Assim, em 2003 fo-ram titularizados na Espanha mais de 4.000 milhões de euros em créditos hipotecários, empréstimos consumo e créditos a pequenas e médias empresas, e Portugal titularizou 3.767 mil-hões de créditos hipotecários. Sem seu efeito, o investimento creditício aumenta 10% (+14% excluindo o efeito do câmbio).

Relatório financeiro consolidado

70

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Créditos sobre clientes (bruto) Bilhões de euros 177,6 167,9 179,1 2001 2002 2003 +5,8%*

(*) Sem efeito do câmbio: +8,5%

Créditos com garantia real OSR Bilhões de euros 48,0 37,3 33,0 2001 2002 2003 +28,8%*

(*) Deduzido o efeito de titularizações: +31,4% Créditos sobre clientes

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Crédito às Administrações Públicas 5.487,4 4.897,1 590,2 12,05 4.249,7 Crédito a outros setores residentes 103.515,6 88.876,1 14.639,5 16,47 84.721,7 Crédito com garantia real 47.999,6 37.273,8 10.725,8 28,78 33.028,3 Outros créditos 55.516,0 51.602,4 3.913,6 7,58 51.693,4 Crédito ao setor não residente 68.617,7 74.137,9 (5.520,2) (7,45) 90.138,0 Crédito com garantia real 18.796,1 19.774,4 (978,3) (4,95) 24.301,2 Outros créditos 49.821,6 54.363,6 (4.541,9) (8,35) 65.836,8

Créditos sobre clientes (bruto) 177.620,7 167.911,2 9.709,5 5,78 179.109,4

Fundo de provisão para insolvências 5.116,7 4.938,2 178,5 3,61 5.287,3

Créditos sobre clientes (líquido) 172.504,0 162.973,0 9.531,1 5,85 173.822,0

Promemoria: Ativos duvidosos 3.276,7 3.699,7 (423,0) (11,43) 3.894,5 Administrações Públicas 0,9 3,6 (2,7) (74,99) 4,5 Outros setores residentes 930,7 1.000,3 (69,6) (6,96) 931,0 Não residentes 2.345,1 2.695,9 (350,8) (13,01) 2.959,0

(14)

Nos últimos doze meses, o avanço do crédito no setor residente foi de 15.230 milhões de euros (+16,2%), com muito boa evo-lução dos créditos com garantia real, que aumentam 28,8%. Deduzindo o efeito das titularizações, o total de garantia real au-menta 31,4% e o total com outros setores residentes 18,0%. As taxas de crescimento foram melhorando ao longo do ano perando às oferecidas em trimestres anteriores e refletem o su-cesso das diferentes campanhas realizadas pelo commercial ban-king do Grupo. Neste sentido, pode-se destacar que o investi-mento da Rede Santander Central Hispano crescia a taxas Inter-anuais (ex-titularizações) de 9% em março de 2003, de 12% em junho, de 17% em setembro e de 21% em dezembro. No mes-mo período Banesto Varejista passou de crescimentos Interanuais

do entorno de 16% a 32%. A evolução dos créditos hipotecá-rios foi muito favorável, mas também os créditos com pequenas e médicas empresas e empresas de grande porte melhoraram sua evolução.

Esta evolução refletiu as elevadas produções atingidas na Es-panha depois das camEs-panhas comerciais realizadas nos últimos meses e levaram a um crescimento no quarto trimestre do con-junto dos créditos com o setor privado (deduzido o efeito das ti-tularizações) de 7,6%, fazendo-o os de garantia real em 11,0%. O resto de Europa aumentou 9,1% (sem efeito titularizações), pelos incrementos de Portugal (+4,2%) e Alemanha (+34,5%).

Relatório financeiro consolidado

71

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Gestão do risco creditício*

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Riscos inadimplentes e duvidosos 3.222,5 3.676,5 (454,0) (12,35) 3.895,5 Índice de inadimplência (%) 1,55 1,89 (0,34) 1,86 Fundos constituídos 5.323,1 5.144,9 178,3 3,47 5.583,0 Cobertura (%) 165,19 139,94 25,25 143,32

Riscos inadimplentes e duvidosos ordinários ** 2.712,2 3.315,4 (603,2) (18,19) 3.489,8 Índice de inadimplência (%) ** 1,31 1,70 (0,39) 1,67 Cobertura (%) ** 196,26 155,18 41,08 159,98

(*).- Não inclui risco - país

(**).- Excluindo garantias hipotecárias

Nota: Índice de inadimplência: Risco de mora e duvidosos / risco computável Detalhe contas de ordem

Milhões de euros 2003 2002

Saldo Ativos Saldo Ativos

(valor Ativos ponderados (valor Ativos ponderados

nominal) equival. por risco nominal) equival. por risco

Passivos contingentes:

Redescontos, endossos e aceitações 26,7 26,7 26,7 45,1 45,1 45,1 Ativos afetos a diversas obrigações 81,2 81,2 81,2 185,6 185,6 185,6 Fianças, avais e cauções 27.273,9 16.653,4 14.818,1 23.862,8 14.447,9 12.696,7 Outros passivos contingentes 3.372,4 1.143,3 870,5 3.609,2 1.618,2 933,1

Subtotal passivos contingentes 30.754,2 17.904,6 15.796,4 27.702,7 16.296,8 13.860,5

Compromissos:

Cessões temporárias com opção de recompra 512,7 256,4 68,7 466,6 233,3 233,3 Disponíveis por terceiros:

Por instituições de crédito 943,5 262,2 59,1 1.047,4 345,0 79,6 Pelo setor Administrações Públicas 2.569,6 1.076,1 185,7 2.246,1 996,9 142,0 Por outros setores 45.099,2 10.931,5 9.568,8 45.810,4 8.952,4 8.044,0 Outros compromissos 5.385,6 16,1 8,3 5.207,0 231,1 151,3

Subtotal compromissos 54.510,7 12.542,3 9.890,7 54.777,4 10.758,6 8.650,2

Total contas de ordem 85.264,8 30.446,8 25.687,0 82.480,1 27.055,4 22.510,7

(15)

Ibero-América oferece uma redução de 13,1%, pelo negativo impacto que tiveram as taxas cambiais em quase todos os paí-ses da região.

Sem efeito câmbio, a variação interanual se situaria em -1,9%, e se deve principalmente aos menores saldos de Argentina, Chi-le (efeito fusão) e México (amortização de saldos do IPAB). Os movimentos anteriores se refletiram em um câmbio na ex-posição creditícia por áreas geográficas, aumentando o peso do crédito na Europa sobre o total do Grupo de 79% em dezembro de 2002 a 83% em dezembro de 2003.

Junto aos créditos, o Grupo tem outros riscos sem investimento (avais e créditos documentários) assumidos, bem como diferen-tes compromissos e contingências contraídas pelo Grupo no cur-so normal de suas operações, dos que se facilita o valor nomi-nal, a quantidade de crédito equivalente e a cifra ponderada pe-lo risco. Esta última calculada de acordo com o regulamento que regula os requisitos de capital do coeficiente BIS.

Em relação ao controle do risco, o Grupo Santander seguiu du-rante o exercício com sua habitual política de prudência na ges-tão. A taxa de inadimplência do Grupo consolidado se situou em dezembro em 1,55%, frente a 1,89% registrado em dezembro

2002. A cobertura global com provisões foi reforçada até atin-gir 165,2% frente ao 139,9% do final de 2002.

A inadimplência do Grupo na Espanha continua tendo níveis re-duzidos ao se situar em 0,87% em comparação com 0,92% de dezembro de 2002. Por sua vez, a cobertura com provisões se eleva a 223,8%, 33 pontos percentuais superior à registrada há um ano.

Em Portugal, a taxa de inadimplência do Grupo foi em dezem-bro de 2,30%, muito similar à de dezemdezem-bro 2002 apesar de um contexto econômico local pouco favorável. A cobertura dos sal-dos duvisal-dosos aumenta em 15 pontos percentuais no ano, até atingir em dezembro 125,4%.

Financiamento Consumo em Europa registrou uma taxa de in-adimplência de 2,08%, muito abaixo de 2,84% do fechamento do exercício 2002. A taxa de cobertura atinge 150,5%, 6,8 pon-tos percentuais acima do ano anterior.

Na Ibero-América os saldos inadimplentes representam em de-zembro um 3,89% do risco creditício, taxa inferior à do fecha-mento de 2002 (4,07%). A cobertura dos saldos duvidosos da região se fortaleceu em 2003 em mais de 11 pontos percentuais até atingir 125,2%.

Informação mais ampla sobre a evolução do risco creditício, sis-temas de controle e acompanhamento ou modelos internos de riscos para o cálculo de provisões são comentados de forma de-talhada no capítulo específico de Gestão do Risco deste Relató-rio Anual.

O Grupo reduziu seus ativos adjudicados líquidos nos últi-mos doze meses em 16,5%, ficando em 237,1 milhões de eu-ros. A cobertura foi de 57,2%.

Relatório financeiro consolidado

72

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Evolução de devedores em mora

Milhões de euros 2003 2002 2001

Saldo ao início do exercício 3.676,5 3.895,5 4.527,5 + Entradas líquidas 720,5 1.356,4 1.438,9 - Frustrados (1.174,5) (1.575,4) (2.070,8)

Saldo ao final do exercício 3.222,5 3.676,5 3.895,5

Taxa de inadimplência % 1,55 1,89 1,86 2001 2002 2003 -34 p.b. Cobertura de inadimplência % 165 140 143 2001 2002 2003 +25 p.p. 058-135 OK BRA 9/6/04 17:37 Página 72

(16)

Os recursos de clientes administrados equivalem a 323.901 milhões de euros, o que representa um aumento de 6,2% sobre os registrados no ano passado. Se excluirmos o efeito do câm-bio, o avanço foi de 10,2%.

Como ocorria em créditos, também em captação de recursos as porcentagens de incrementos interanuais foram melhorando à medida que avançava o ano, até fechar em taxas de dois dígitos. A análise isolada da porcentagem total de crescimento não re-flete em sua totalidade a atividade comercial desenvolvida pelo

Grupo, já que foram realizadas políticas de gestão diferenciadas segundo tipos de produtos e áreas geográficas.

Na Espanha o conjunto de depósitos (sem cessões temporárias), fundos de investimento e planos de pensões aumenta10,2% so-bre o fechamento do ano passado.

Dentro dos depósitos (excluídas cessões temporárias) destaca o aumento de 130% dos saldos com as Administrações Públicas, em grande parte pela adjudicação dos depósitos judiciais ao Ba-nesto. O resto de depósitos se viu afetado pela política de

ges-Relatório financeiro consolidado

73

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Propriedades transitórias

Milhões de euros 2003 2002 2001

Saldo ao início do exercício 679,5 998,9 1.127,9

Adjudicações 257,0 176,0 338,4

Vendas (valor em livros) (344,6) (316,4) (426,9) Outros movimentos (38,7) (178,9) (40,4)

Saldo no fechamento do exercício (bruto) 553,3 679,5 998,9

Provisão constituída 316,2 395,4 563,5

Cobertura (%) * 57,15 58,19 56,41

Saldo no fechamento do exercício (líquido) 237,1 284,1 435,4

(*).- Provisão constituída / Custo bruto de propriedades transitórias

Recursos de clientes administrados

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Credores Administrações Públicas 9.225,9 12.126,1 (2.900,1) (23,92) 14.466,9 Credores outros setores residentes 77.918,9 78.432,1 (513,2) (0,65) 71.891,3 Correntes 25.089,2 21.743,6 3.345,7 15,39 21.252,2 Poupança 17.823,4 16.057,7 1.765,8 11,00 15.472,4 Prazo 18.640,1 21.326,5 (2.686,5) (12,60) 19.155,9 Cessão temporária de ativos 16.348,5 19.194,7 (2.846,2) (14,83) 15.928,3 Outras contas 17,7 109,7 (92,0) (83,83) 82,6 Credores setor não residente 72.190,7 77.257,6 (5.066,8) (6,56) 95.169,1 Depósitos 65.885,5 68.929,3 (3.043,9) (4,42) 84.901,4 Cessão temporária de ativos 6.305,2 8.328,2 (2.023,0) (24,29) 10.267,7

Total débitos aos clientes 159.335,6 167.815,8 (8.480,2) (5,05) 181.527,3

Valores negociáveis 44.441,2 31.289,1 13.152,1 42,03 41.609,1 Passivos subordinados 11.221,1 12.450,2 (1.229,1) (9,87) 12.996,0

Recursos de clientes em balanço 214.997,9 211.555,1 3.442,8 1,63 236.132,4

Recursos administrados fora de balanço 108.903,0 93.337,9 15.565,1 16,68 95.246,5

Fundos de investimento 80.502,0 68.139,5 12.362,5 18,14 68.535,0 Espanha 60.725,4 52.729,7 7.995,8 15,16 49.487,6 Resto países 19.776,6 15.409,8 4.366,8 28,34 19.047,5 Planos de pensões 19.494,8 17.513,5 1.981,3 11,31 18.841,9 España 6.652,7 5.839,5 813,2 13,93 5.443,8 Deles, individuais 5.767,7 5.073,4 694,4 13,69 4.698,0 Resto países 12.842,1 11.674,0 1.168,1 10,01 13.398,1 Patrimônios administrados 8.906,1 7.684,9 1.221,2 15,89 7.869,6 Espanha 2.450,5 2.199,1 251,4 11,43 2.432,0 Resto países 6.455,6 5.485,8 969,8 17,68 5.437,6

Recursos de clientes administrados 323.900,8 304.893,0 19.007,8 6,23 331.378,9

(17)

tão da margem e a melhora do mix de produtos, que se reflete num aumento dos saldos à vista de 13,5% e diminuição das apli-cações a prazo, ante a política seguida pelo Grupo de maior ên-fase em saldos de menor custo, fundos de investimento e pla-nos de pensões.

Os fundos de investimento e pensões em Espanha aumentam 15,2% e 13,9%, respectivamente, sobre os registrados em 2002, o que supõe um incremento conjunto de 8.809 milhões de euros no ano.

Nosso Grupo continua evoluindo de maneira muito favorável em fundos de investimento no mercado doméstico, onde se com-portou melhor do que o setor nos últimos anos. Para isso con-tribuiu a colocação, entre outros produtos que se descrevem com maior detalhe em outros itens deste Relatório, do Fundo Su-perselección na Rede Santander Central Hispano e a gama Ges-tão Dinâmica de Banesto. Com isso, nosso Grupo consolida sua

posição de liderança no mercado de fundos de investimento em Espanha com uma cota em patrimônio superior a 28%. No detalhe de fundos de investimento na Espanha, distinguin-do por modalidades, aprecia-se como o crescimento se baseou no sucesso das campanhas de fundos garantidos inovadores e no aumento em produtos de alto valor adicionado (gestão al-ternativa, fundos imobiliários e fundos de risco controlado). Adicionalmente, o objetivo do Grupo de aumentar cota, não só em patrimônio, senão também em rendimentos, está sendo atin-gido de maneira notável, tendo esta última aumentado mais des-de finais des-de 2002, e diminuindo ligeiramente a cota que temos em patrimônio. Em planos de pensões a atividade na Espanha continua centrando-se fundamentalmente nos planos de pen-sões individuais, que aumentaram 13,7%, e onde se consolida, com base na última informação publicada pelo INVERCO, na pri-meira posição do mercado.

Ibero-América, ao igual que se comentou em créditos, viu-se afe-tada pelas taxas cambiais. Assim, o conjunto de recursos admi-nistrados, dentro e fora de balanço, diminui 2,6% em euros, mas aumenta 11,2% isolado o efeito do câmbio.

Ao igual que na Europa, os crescimentos também se adaptaram aos tipos de produtos, com maior ênfase nos fundos adminis-trados fora de balanço, geradores de comissões.

Em fundos de investimento, boa evolução com os principais in-crementos, sem efeito câmbio, no Brasil (+52,6%) e Porto Rico (+60,5%). Também no México houve um aumento de 10,4%. Isso situou o crescimento conjunto da área em 29,5%. Em relação aos planos de pensões, quase as duas terceiras par-tes do saldo total correspondem a administradoras na Ibero-América.

O sucesso na gestão neste segmento de captação de poupança se reflete em que todos os países (se eliminarmos o efeito do câmbio) oferecem incrementos notáveis nos últimos doze me-ses: México (+20,9%), Chile (+18,2%), Colômbia (+22,0%), Pe-ru (+38,8%) e UPe-ruguai (+47,6%).

Relatório financeiro consolidado

74

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Recursos de clientes administrados Bilhões de euros 323,9 304,9 331,4 2001 2002 2003 +6,2%*

(*) Sem efeito do câmbio: +10,2%

Fundos de investimento

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Espanha 60.725,4 52.729,7 7.995,8 15,16 49.487,6

FIAMM 17.024,2 17.036,8 (12,7) (0,07) 10.693,7 FIM Renda Fixa 14.502,4 15.223,7 (721,4) (4,74) 14.396,4 FIM Renda Variável 7.180,0 5.833,4 1.346,6 23,08 7.164,2 FIM Mistos 1.326,0 1.606,7 (280,6) (17,47) 2.476,1 Garantidos e outros 18.836,2 11.464,7 7.371,5 64,30 13.621,4 Imobiliários 1.856,7 1.564,4 292,3 18,69 1.135,7 Resto países 19.776,6 15.409,8 4.366,8 28,34 19.047,5 Total 80.502,0 68.139,5 12.362,5 18,14 68.535,0 058-135 OK BRA 7/6/04 18:57 Página 74

(18)

Junto à favorável evolução descrita dos fundos de investimento e planos de pensões, o conjunto de carteiras administradas ofe-rece também um avanço interanual de 24,5%, excluído o efei-to do câmbio, para o conjunefei-to do Grupo.

Adicionalmente, e dentro de sua estratégia global de financia-mento, o Grupo está aprofundando na diversificação de suas ba-ses de financiamento mediante produtos alternativos. No ano, o Banco Santander Central Hispano realizou três emis-sões de cédulas hipotecárias por um custo total de 5.000 mil-hões de euros. Com isso se avança na diversificação da base de investidores internacionais do Grupo ao mesmo tempo que se situou como referência no mercado europeu desse tipo de ati-vos apoiado no volume e liquidez da emissão.

Nesta linha, o Banco também realizou no mês de julho uma emissão de cédulas territoriais a um prazo de 10 anos no valor de 2.000 milhões de euros. Esta emissão se dirigiu preferencial-mente aos investidores institucionais dos mercados internacio-nais, onde o Banco realizava pela primeira vez uma operação deste tipo.

No fechamento do exercício, os fundos de comércio penden-tes de amortizar se situaram em 7.385 milhões de euros, com di-minuição de 2.569 milhões (-25,8%) entre dezembro de 2002 e 2003, pelo efeito entre adições líquidas, reclassificações e sa-neamentos.

Entre os aspectos mais destacáveis durante o ano 2003 se en-contra a amortização ordinária e acelerada (Banespa em zero) realizada sobre resultados (2.241,7 milhões de euros), a redução do fundo de comércio correspondente a 24,9% adquirido do Santander Serfin, o cancelamento do saldo pendente de

Argen-tina, por aplicação do fundo que o cobria em sua totalidade, e a reclassificação dos fundos de comércio de Sanpaolo- IMI e Commerzbank pela reordenação da carteira comentada ante-riormente. Em sentido contrário, o principal aumento se origi-nou na oferta pública de aquisição de ações de Cepsa. Do custo de fundos de comércio pendentes de amortizar, 3.071 milhões correspondem a Ibero-América e 4.254 a Europa. Os custos dos fundos se estabeleceram depois de realizar os pro-cessos de comprovação da qualidade dos ativos das instituições adquiridas, aplicando os estritos critérios do Grupo.

Adicionalmente se aplicou o critério comunicado pelo Banco de Espanha, pelo qual as ações recebidas nas operações de Portu-gal, Royal Bank of Scotland e compra a acionistas minoritários de Banco Rio da Prata foram registradas por seu valor de mer-cado, registrando a diferença entre dito valor e o tipo de emis-são das ações Santander Central Hispano numa conta de passi-vo, que faz parte dos recursos próprios, denominada “reservas voluntárias antecipadas”, por um custo de 3.738 milhões de eu-ros, que depois das amortizações de fundo de comércio e ven-das realizaven-das se situaram em 2.314 milhões de euros. Quanto aos recursos próprios, o Grupo não realizou nenhuma operação de capital ordinário em 2003.

Relatório financeiro consolidado

75

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Planos de pensões

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Espanha 6.652,7 5.839,5 813,2 13,93 5.443,8 Individuais 5.767,7 5.073,4 694,4 13,69 4.698,0 Sócios 201,4 181,7 19,7 10,83 218,2 Emprego 683,6 584,4 99,2 16,97 527,6 Resto países 12.842,1 11.674,0 1.168,1 10,01 13.398,1 Total 19.494,8 17.513,5 1.981,3 11,31 18.841,9

Fundo de comércio de consolidação

Milhões de euros 2003 2002 Diferença 2001

Banesto 366,3 400,6 (34,3) 461,1 Participações industriais 912,6 380,4 532,2 338,7 Bancos em Europa 2.847,3 3.077,3 (230,0) 2.433,3 Ibero-América 3.071,3 6.015,8 (2.944,5) 5.947,2 Outros 187,7 80,6 107,1 688,4 Total 7.385,2 9.954,7 (2.569,5) 9.868,7 058-135 OK BRA 7/6/04 18:57 Página 75

(19)

No primeiro semestre o Grupo amortizou de maneira anteci-pada uma emissão de ações preferenciais no valor de 295 mil-hões de dólares, cujo detentor exclusivo era o Royal Bank of Scotland.

Em setembro se procedeu à amortização de duas emissões de ações preferenciais, pelo valor de 550 milhões de dólares, subs-tituídas em sua prática totalidade por uma emissão de prefe-renciais em euros, no valor de 450 milhões de euros, desem-bolsada em outubro. Em novembro se amortizaram outras duas emissões por um total de 375 milhões de dólares. Com estas operações, o Grupo cumpriu com o objetivo de re-forçar seu core capital, além de reduzir a volatilidade por tipos de mudança e melhorar o custo, já que se substituem emissõ-es de elevado dividendo por outras mais ajustadas às atuais condições de mercado.

Durante o ano foi realizada uma carga líquida das reservas (de-pois da correspondente autorização do Banco de Espanha) de 335,8 milhões de euros por aposentadorias antecipadas. Por último, e com incidência favorável nos coeficientes de ca-pital, procedeu-se à amortização acelerada e ordinária de fun-dos de comércio, segundo se comentou em outros itens deste Relatório.

Relatório financeiro consolidado

76

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Recursos próprios e coeficientes de solvência*

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%) 2001

Capital subscrito 2.384,2 2.384,2 — — 2.329,7 Prêmios de emissão 8.720,7 8.979,7 (259,0) (2,88) 8.651,0 Reservas (inclui reservas líquidas

em sociedades consolidadas) 6.102,5 5.373,5 729,0 13,57 7.012,3

Recursos próprios em balanço 17.207,4 16.737,4 470,0 2,81 17.993,0

Lucro operacional 2.610,8 2.247,2 363,6 16,18 2.486,3 Ações próprias em carteira (10,2) (14,7) 4,6 (31,13) (21,4) Dividendo a conta distribuído (739,1) (727,8) (11,3) 1,56 (685,4)

Patrimônio líquido ao final do período 19.069,0 18.242,1 826,9 4,53 19.772,5

Dividendo ativo a conta não distribuído (369,6) (358,2) (11,3) 3,16 (350,0) Dividendo complementar (335,7) (289,6) (46,1) 15,93 (294,0)

Patrimônio líquido depois

da aplicação do resultado 18.363,7 17.594,2 769,5 4,37 19.128,4

Ações preferenciais 4.484,9 5.436,8 (951,9) (17,51) 5.979,0 Interesses de minoritários 1.575,8 1.138,4 437,4 38,42 1.394,9

Patrimônio líquido e interesses de minoritários 24.424,4 24.169,4 255,0 1,06 26.502,4

Recursos próprios básicos 16.951,2 14.834,2 2.117,0 14,27 16.357,9 Recursos próprios complementares 8.570,2 8.583,2 (13,0) (0,15) 8.239,1

Recursos próprios computáveis coeficiente BIS 25.521,4 23.417,4 2.104,0 8,98 24.597,0

Ativos ponderados por risco (regulamento BIS) 205.253,4 185.290,0 19.963,4 10,77 204.310,5

coeficiente BIS total 12,43 12,64 (0,20) 12,04

Tier I 8,26 8,01 0,25 8,01

Excedente de fundos sobre coeficiente BIS 9.101,1 8.594,2 506,9 5,90 8.252,2

(*).- Em 2001, descontado o efeito da amortização de ações preferenciais materializada em 2002 e para a que já estava realizada a ampliação de capital no fechamen-to de 2001. Coeficientes de solvência* % 2002 6,1 5,1 5,1 8,3 8,0 8,0 12,4 12,6 12,0

Core capital Tier I Ratio BIS 2001 2003

(*) Em 2001, descontado o efeito da amortização de ações preferenciais mate-rializada em 2002.

(20)

Os recursos próprios computáveis aplicando critérios do Ban-co Internacional de Pagamentos de Basilea (BIS), equivalem a 25.521 milhões de euros, o que supõe 9,0% a mais do que no fechamento do ano 2002.

Este custo supõe um excedente de 9.101 milhões de euros so-bre o mínimo exigido pelo regulamento do Banco Internacional de Pagamentos de Basilea, e situou o coeficiente BIS em 12,4%. O Tier I foi de 8,3% e o core capital se situou em 6,1%, um pon-to percentual superior ao existente doze meses antes.

A política seguida pelo Grupo no exercício foi fortalecer o core capital e reduzir o peso de preferenciais sobre o Tier I, que dimi-nui de 37% para 26%. Em 2004 manteremos esta estratégia. Estes coeficientes mantêm o Grupo Santander nos primeiros lu-gares, por coeficientes de solvência, entre os grandes grupos fi-nanceiros do mundo.

Agências classificadoras de risco

No segundo trimestre do exercício 2003, as três principais agên-cias classificadoras de risco, Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch Ratings, melhoraram a perspectiva do Santander Central Hispa-no e de algumas de suas filiais de “estável” a “positiva”. A melhora nos coeficientes de capital, a menor exposição em mercados emergentes, a melhora do cenário econômico de Bra-sil e a solidez do Grupo, bem como a liderança na Espanha, a qualidade do crédito e os avanços em eficiência, foram as razõ-es fundamentais que levaram à mudança de perspectiva. Esta mudança de perspectiva se materializou posteriormente nu-ma melhora nos conceitos.

Assim, no último trimestre de 2003 a agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou os ratings do Grupo a longo prazo, curto prazo e solidez financeira. Moody’s também melhorou o ra-ting a longo prazo e solidez financeira. Ambas as agências subi-ram o conceito de algumas filiais do Grupo. Em janeiro de 2004 Standard & Poor’s elevou o conceito a longo prazo do Grupo, bem como os ratings de curto e longo prazo de algumas filiais.

Relatório financeiro consolidado

77

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Agências classificadoras de risco

Fortaleza Longo prazo Curto prazo financeira

Moody’s Aa3 P1 B

Standard & Poor’s A+ A1

Fitch Ratings AA- F1+ B

(21)

Relatório por áreas de negócio

No exercício 2003 o Grupo Santander manteve os critérios gerais de apresentação aplicados em 2002, embora tenha mel-horado alguns demonstrativos de informação com o fim de facilitar a compreensão de áreas ou conceitos. Neste sentido, destaca-se a área de Gestão Financeira e Participações. Adicionalmente se incorporou o conceito de lucro cash basis normalizado, isto é, antes de deduzir a amortização ordinária do fundo de comércio, com o que nos antecipamos ao regula-mento contábil futuro e permite uma comparação internacio-nal mais homogênea.

A elaboração dos resultados e balanços de cada uma das áreas de negócio é realizada a partir da agregação das unidades ope-racionais básicas que existem no Grupo. A informação de par-tida corresponde tanto aos dados contábeis das unidades jurí-dicas que se integram em cada área quanto à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos, os esta-dos financeiros estão adaptaesta-dos ao regulamento espanhol contemplando, portanto, os ajustes de homogeneização e/ou de consolidação aplicáveis.

A atribuição de capital se realiza de forma que todos os negó-cios tenham um capital equivalente ao mínimo regulatório necessário por ativos de risco, com duas exceções: Corporate Banking Europa e Commercial Banking América onde a expe-riência histórica disponível demonstrou que o risco econômico apresentou desvios positivos no primeiro e negativos no segun-do, que aconselham fazer uma ponderação para baixo (em 50%) do capital operacional em Corporate Banking Europa e para cima(em 50%) na Ibero-América.

Os custos institucionais do Grupo se distribuem entre todos os negócios operacionais. O resto de custos imputados por servi-ços de apoio e controle continuou sendo distribuído com os critérios habituais.

Em relação às cifras de 2002, foi realizado algum ajuste, com impacto imaterial, originado na mudança de dependência de algumas equipes, que afetou a Gestão de Ativos, Private Banking e Commercial Banking. A definição e conteúdo das áreas de negócio é a seguinte:

• Commercial Banking Europa: Abrange as atividades ban-cárias especializadas desenvolvidas pelas diferentes redes e unidades comerciais na Europa, fundamentalmente com pessoas físicas, pequenas e médias empresas e instituições públicas e privadas. Está formada por cinco unidades: Commercial Banking Santander Central Hispano, Banesto, Portugal, Financiamento ao Consumo e Home Banking.

• Banesto (dados incluídos no Commercial Banking Europa): Compreende a contribuição de Banesto para o Grupo, depois de aplicar os critérios descritos nesta página, motivo pelo qual os dados não coincidem com os publicados pelo Banesto.

• Commercial Banking América: Reúne as atividades bancárias que o Grupo desenvolve através de seus bancos filiais e subsi-diárias financeiras na Ibero-América. Como conseqüência, não se incluem, salvo pelos acordos de distribuição que existam, nem os correspondentes investment banking nem a gestão de ativos canalizados através de unidades de negócio especializa-das. De acordo com os princípios já assinalados, todos os requerimentos aplicáveis pelo regulamento espanhol estão incorporados a cada país. A amortização do fundo de comér-cio por seu caráter alheio à gestão do negócomér-cio e os sanea-mentos por risco-país foram contabilizadas em Gestão Financeira e Participações.

• Gestão de Ativos e Private Banking: Inclui, na gestão de ativos, os fundos de investimento e pensões e o negócio de seguros. Em relação ao private banking, a realizada com clientes através de unidades especializadas na Espanha e no exterior. Em ambos os casos, foram mantidos os acordos de distribuição existentes nas redes do Grupo em todo o mundo como remuneração à distribuição e atendimento a seus clientes.

• Global Corporate Banking: Contempla as atividades de Corporate Banking do Santander Central Hispano na Espanha, resto de Europa e Nova York, as tesourarias de Madri e Nova York, bem como os negócios de investment banking em todo o mundo.

• Gestão Financeira e Participações: Incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações industriais e financeiras (de caráter estratégico ou temporário), a gestão financeira da posição estrutural de mudança, a carteira ALCO e a gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e titularizações. Como Holding do Grupo, maneja o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com o resto dos negócios. Como saneamentos incorpora a aceleração da amortização de fundos de comér-cio e risco-país. Como foi assinalado, não inclui despesas dos serviços centrais do Grupo.

Inclui, sempre de forma temporária, os negócios em proces-so de liquidação ou fechamento para não distorcer o resto dos negócios. Excepcionalmente, o lançamento de algum negócio de caráter estratégico poderia está incluído neste item.

Além destas áreas, mantém-se o critério de apresentar o lucro total de Portugal, América e seus principais países através de uma visão horizontal dos negócios, incluindo Commercial Banking, Gestão de Ativos, Private Banking e Global Corporate Banking.

Relatório por áreas de negócio

78

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

(22)

Relatório por áreas de negócio

79

Grupo Santander Relatório Anual 2003

Dados por áreas de negócio

Margem de exploração Lucro líquido (cash basis) Eficiência (%)

Var. s/ 2002 Var. s/ 2002

Milhões de euros 2003 Absoluta (%) 2003 Absoluta (%) 2003 2002

Commercial Banking Europa 3.329,5 519,3 18,48 1.761,6 195,9 12,51 45,75 50,04 Santander Central Hispano 1.657,5 273,9 19,80 926,5 140,5 17,87 45,44 50,00 Banesto 692,6 83,5 13,71 379,9 (34,3) (8,28) 48,46 51,44 Portugal 380,1 14,1 3,85 213,2 22,0 11,48 48,42 49,38 Financiamento Consumo Europa 594,4 153,0 34,66 259,7 50,6 24,18 37,57 43,34 Commercial Banking América 1.653,6 (550,9) (24,99) 1.064,5 (34,1) (3,10) 54,86 54,01 Gestão de Ativos e Private Banking 416,6 (59,8) (12,55) 319,6 (7,4) (2,26) 43,99 41,94 Global Corporate Banking 383,2 38,3 11,11 225,6 49,2 27,93 47,54 51,49 Gestão financeira e participações (62,3) 208,0 (76,96) (237,9) 26,7 (10,10) — —

Total 5.720,7 154,9 2,78 3.133,3 230,4 7,94 49,34 52,28

ROE (cash-basis) (%) Inadimplência (%) Cobertura (%)

2003 2002 2003 2002 2003 2002

Commercial Banking Europa 19,51 19,03 1,09 1,41 209,82 161,99 Santander Central Hispano 22,40 21,34 0,73 1,08 262,87 170,14 Banesto 15,57 17,28 0,66 0,78 339,32 274,57 Portugal 16,88 15,49 2,30 2,27 125,44 110,77 Financiamento Consumo Europa 22,35 24,73 2,08 2,84 150,48 143,72 Commercial Banking América 29,03 22,97 3,90 4,08 125,08 113,66 Gestão de Ativos e Private Banking 59,38 66,08 0,19 0,24 — — Global Corporate Banking 13,32 9,34 0,70 1,21 308,38 196,37

Total 17,37 16,04 1,55 1,89 165,19 139,94

Funcionários Agências

2003 2002 2003 2002

Commercial Banking Europa 41.644 42.856 5.096 5.027 Santander Central Hispano 20.747 21.267 2.548 2.506

Banesto 9.954 10.022 1.695 1.679

Portugal 6.900 7.175 670 659

Financiamento Consumo Europa 3.847 3.908 182 181 Commercial Banking América 52.229 52.430 3.878 4.021 Gestão de Ativos e Private Banking 6.606 6.149 189 195 Global Corporate Banking 2.288 2.559 36 38 Gestão financeira e participações 271 184 — —

Total 103.038 104.178 9.199 9.281

52%

Commercial Banking Europa

32%

Commercial Banking América

7%

Global Corporate Banking

9%

Gestão de Ativos e Private Banking

Lucro líquido operacional por áreas de negócio operacionais 058-135 OK BRA 9/6/04 17:39 Página 79

(23)

Relatório por áreas de negócio

80

Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Commercial Banking Europa

Variação 2003/2002

Milhões de euros 2003 2002 Absoluta (%)

Resultados

Margem de intermediação 4.633,1 4.474,3 158,7 3,55

Comissões líquidas 2.115,4 1.964,2 151,2 7,70

Margem básica 6.748,4 6.438,5 309,9 4,81

Resultados por operações financeiras 175,7 95,9 79,8 83,13

Margem ordinária 6.924,1 6.534,4 389,7 5,96

Despesas gerais de administração (3.168,0) (3.269,7) 101,7 (3,11) a) Exploração (2.732,3) (2.795,1) 62,8 (2,25)

De pessoal (1.992,1) (2.025,8) 33,7 (1,66)

Outras despesas administrativas (740,1) (769,2) 29,1 (3,78)

b) Imputadas (435,7) (474,6) 38,9 (8,19) Amortização do imobilizado (365,7) (396,4) 30,7 (7,74) Outros resultados de exploração (61,0) (58,2) (2,7) 4,71

Margem operacional 3.329,5 2.810,2 519,3 18,48

Rtdos. líquidos por colocação em equivalência 87,9 72,2 15,8 21,85 Provisões líquidas para insolvências (895,0) (640,4) (254,6) 39,76 Outros resultados 57,3 (44,5) 101,8 —

Lucro antes de impostos 2.579,7 2.197,4 382,3 17,40

Lucro líquido consolidado 1.862,7 1.636,6 226,0 13,81

Lucro líquido atribuído ao Grupo 1.761,6 1.565,7 195,9 12,51

Balanço

Créditos sobre clientes (líquido) 125.137,2 109.207,8 15.929,4 14,59 Dívidas do Estado 4.009,4 4.029,5 (20,1) (0,50) Instituições de crédito 31.512,5 22.203,5 9.309,0 41,93 Carteira de valores 9.636,3 6.911,7 2.724,6 39,42 Imobilizado 2.979,6 3.180,2 (200,5) (6,31) Outras contas de ativo 7.466,7 7.960,4 (493,7) (6,20)

Total Ativo / Passivo 180.741,7 153.493,0 27.248,7 17,75

Débitos aos clientes 93.282,1 90.254,8 3.027,3 3,35 Valores negociáveis 13.035,9 7.401,3 5.634,6 76,13 Passivos subordinados 1.211,5 1.017,7 193,7 19,03 Instituições de crédito 39.501,3 32.954,0 6.547,2 19,87 Outras contas de passivo 23.874,2 13.445,6 10.428,5 77,56 Capital operacional 9.836,9 8.419,5 1.417,3 16,83

Recursos fora de balanço 61.716,8 53.224,9 8.491,9 15,95

Fundos de investimento 53.066,9 45.855,6 7.211,3 15,73 Planos de pensões 6.842,4 6.094,0 748,4 12,28 Patrimônios administrados 1.807,5 1.275,2 532,2 41,74

Recursos administrados de clientes 169.246,3 151.898,7 17.347,6 11,42

Total recursos administrados 242.458,6 206.717,9 35.740,6 17,29

Coeficientes (%) e Meios operacionais

ROE (cash-basis) 19,51 19,03 Eficiência (Despesas gerais de administração / Margem ordinária) 45,75 50,04 Recorrência (Comissões líquidas / Despesas gerais de administração) 66,77 60,07 Taxa de inadimplência 1,09 1,41

Cobertura 209,82 161,99

Número de funcionários (diretos + imputados) 41.644 42.856 (1.212) (2,83) Número de agências 5.096 5.027 69 1,37

Referências

Documentos relacionados

12.2 O Monitor Bolsista entregará no NAES do Campus, mensalmente, a comprovação de frequência nas atividades referentes ao Plano de Monitoria, devidamente assinada por

Massa folhada 300 Gramas Manteiga integral sem sal 30 Gramas Leite integral 300 Mililitros Farinha de trigo 15 Gramas Canela em pau 01 Unidade Açúcar refinado 100

13 Além dos monômeros resinosos e dos fotoiniciadores, as partículas de carga também são fundamentais às propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, pois

Para se buscar mais subsídios sobre esse tema, em termos de direito constitucional alemão, ver as lições trazidas na doutrina de Konrad Hesse (1998). Para ele, a garantia

xii) número de alunos matriculados classificados de acordo com a renda per capita familiar. b) encaminhem à Setec/MEC, até o dia 31 de janeiro de cada exercício, para a alimentação de

a principal função da capoeira na agricultura familiar é a de recuperação do solo para o uso agrícola, no entanto, mesmo nas áreas de colonização mais antiga (Bragança

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna

As relações hídricas das cultivares de amendoim foram significativamente influenciadas pela a deficiência hídrica, reduzindo o potencial hídrico foliar e o conteúdo relativo de