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Relatório Anual 2003

Santander Consumer Finance

Questionários gerais de auto avaliação

(exemplo obtido de um caso real) Fevereiro 2003/Por Área

Administração

Rede Especializada

Reintegra

Te

cnologia e Sistemas Bansafina

Rede Generalista Riescos/Recobr

o Te souraría e Finanças RRHH e Organização Konecta SCH Corr eduria 14 12 10 8 6 4 2 0

Cobertura por impacto

Médio

Impacto em Risco Operativo: 1- Sem impacto, 2- Impacto pequeno, 3- Impacto médio, 4- Impacto alto, 5- Impacto máximo

Cobertura do Risco Operativo: 1- Máxima, 2- Alta, 3- Média, 4- Pequena, 5- Nula

• Que cada produto ou serviço é vendido onde pode vender- se, não só por razões de tipo legal ou fiscal, isto é, de seu encaixe no regime legal e promotor de cada país, senão em atendimento à cultura financeira do mesmo.

• Que ao aprovar-se um produto ou serviço é fixado o limite máximo que, quanto ao seu custo, pode ser vendido em cada país.

Manual de Procedimentos de Comercialização de Produtos Financeiros

Santander Central Hispano passou a ser a primeira Entidade fi- nanceira em obter a aprovação da Comissão Nacional do Mer- cado de Valores ao seu Manual de comercialização varejista de produtos financeiros.

A aprovação supõe a culminação do processo iniciado em jun- ho de 2003 com a adesão à Guia de Procedimentos elaborado pela Comissão Nacional do Mercado de Valores. Neste projeto participaram equipes da Secretaria Geral, Banca Comercial, Gestão de Ativos, Operações e Serviços, Tecnologia, Sistemas, Banca Atacadista Global, Divisão Financeira, Formação e Pu- blicidade.

O objetivo deste Manual consiste em melhorar a qualidade da informação à disposição dos investidores em relação com os pro- dutos comercializados e tentar o entendimento pelos mesmos das características, rentabilidade e risco de tais produtos. O Manual estabelece a segmentação dos clientes em três ca- tegorias, que inicialmente coincidem com as de Banca Privada, Banca Pessoal e Banca de Particulares. Assim mesmo, os pro- dutos são divididos em três categorias: verde, vermelha e ama- rela, em função de sua complexidade e das garantias que ofe- recem para recuperar o capital e obter uma verdadeira renta- bilidade.

São objeto deste Manual os produtos financeiros comercializa- dos aos clientes varejistas, pessoas físicas, como por exemplo participações em fundos de investimento e ações objeto de co- locação pública. Não obstante, o Comitê Global de Novos Pro- dutos poderá incluir outros no âmbito do Manual de Procedi- mentos.

Na prática, a implantação do Manual requer: (I) ser rigorosos na utilização da documentação comercial e na documentação con- tratual, e (II) prestar atendimento ao segmento ao que pertence o cliente antes de oferecer-lhe o produto.

Comissão Delegada de Riscos

A Comissão Delegada de Riscos, como máximo órgão respon- sável da gestão global do risco e de toda classe de operações bancárias, avalia o risco de reputação no âmbito de atuação e decisão.

6. Risco de Mercado

Activades sujeitas a risco de mercado

Se considera dentro deste risco o que prove da variação em pre- ço dos diversos fatores considerados: taxa de juros, tipo de mu- dança, renda variável, volatilidade destes, risco de solvência, ris- co de liquidez,… dos diferentes produtos e mercados nos onde opera. Por política geral o Grupo Santander não opera em mer- cados de matérias primas.

Em função da intenção de risco as atividades são agrupados da forma seguinte:

Carteiras de Negociação

Incluídas todas aquelas atividades de tomada de posições, sen- do sua característica principal a liquidez dos produtos com os quais opera.

Gestão de Balanço / Carteiras de Investimento

Esta atividade inclui as carteiras de renda fixa principalmente contabilizadas por margem cuja natureza responde à visão es- tratégica de mercado a meio/longo prazo das áreas de negócio implicadas; bem como a própria atividade de gestão de gaps do balanço. Esta última é caracterizada pela utilização de instru- mentos financeiros para imunizar o gap de ativos e passivos de- rivado basicamente da operativa de banca de clientes, bem co- mo gerir a liquidez estrutural do Grupo.

Posições Estratégicas

• Tipo de Mudança: Posições tomadas local ou globalmente pa- ra: cobertura de capital, cobertura de resultados, cobertura de dividendos cumprimentos reguladores

• Renda Variável: Investimentos permanentes em empresas A cada uma destas atividades são medidas e analisadas com fe- rramentas diferentes com o objetivo de mostrar da forma mais precisa o perfil de risco das mesmas.

Metodologias

Atividade de negociação

A metodologia standard aplicada durante o exercício 2003 dentro do Grupo Santander para atividade de negociação é o Valor em Risco VaR. Utiliza-se como base o standard de Simu- lação Histórica com um nível de confiança de 99% e um hori- zonte temporário de um dia e foram aplicados ajustes estatís- ticos que nos permitiram incorporar de forma eficaz e rápida os acontecimentos mais recentes que condicionam os níveis de riscos assumidos.

O VaR não é a única medida. É utilizado por sua facilidade de cálculo e por sua boa referência do nível de risco no qual inco- rre o Grupo. Adicionalmente, e em função de que o tamanho ou natureza das carteiras assim o requeiram, o Grupo aplica ou- tras metodologias como Simulação de Montecarlo e modelos paramétricos, bem como outros instrumentos que permitem ter um maior controle dos riscos em todos os mercados onde o Grupo participa.

Gestão do Risco

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Grupo SantanderRelatório Anual 2003

Dentro destas medidas está a Análise de Campo, que define campos do comportamento de diferentes variáveis financeiras e obtém o impacto nos resultados ao aplicá-los sobre as ativi- dades. Estes campos podem replicar fatos ou circunstâncias crí- ticas ocorridos no passado ou determinar campos plausíveis que não correspondem com eventos passados. Definem-se no mí- nimo, três tipos de campos: possíveis, severos e extremos, ob- tendo junto com o VaR um especto muito mais completo do perfil de riscos.

Assim mesmo, é realizado um seguimento diário das posições realizando um controle exaustivo das mudanças produzidas nas carteiras com o fim de detectar as possíveis incidências que pos- sam ter para sua imediata correção. A elaboração diária da con- ta de resultados é um excelente indicador de riscos, na medida que permite ver e detectar a incidência que tiveram variações nas variáveis financeiras ou nas carteiras.

Gestão de Balanço / Carteiras de Investimento • Risco de Interesse

O Grupo realiza análise de sensibilidade da Margem Financeira e do Valor Patrimonial ante variações das taxas de juro. Esta sen- sibilidade está condicionada pelas desfasagens nas datas de ven- cimento e de revisão das taxas de juro que se produzem entre as diferentes partidas do balanço.

O Comitê de Ativos e Passivos gere as diferentes partidas do ba- lanço para manter tais sensibilidades dentro da média objetivo. As medidas usadas pelo Grupo para o controle do risco de inte- resse na Gestão de Balanço são o gap de taxas de juro, as sensi- bilidades da margem financeira e do valor patrimonial a varia- ções nos níveis de taxas de juro, o Valor em Risco (VaR) e a aná- lise de campos.

a) Gap de Taxas de juro de Ativos e Passivos

A análise de gaps de taxas de juro trata as desfasagens entre os prazos de avaliação de massas patrimoniais dentro das partidas tanto do balanço (ativo e passivo), como das contas de ordem (fora de balanço). Facilita uma representação básica da estru- tura do balanço e permite detectar concentrações de risco de interesse nos diferentes prazos. É uma ferramenta útil para as estimações de possíveis impactos de eventuais movimentos nas taxas de juros sobre a Margem Financeira e no Valor Patrimo- nial da entidade.

Todas as massas do balanço e de fora de balanço devem ser descompostas em seus fluxos e colocadas no ponto de preço/ vencimento. Para o caso das massas que não têm um venci- mento contratual, utiliza-se um modelo interno de análise e es- timação das durações e sensibilidades das mesmas (além dos saldos estáveis e instáveis a efeitos de liquidez).

b) Sensibilidade da Margem Financeira (NIM)

A sensibilidade da Margem Financeira mede a mudança nos pendentes esperados para um prazo determinado (12 meses) an- te um deslocamento da curva de taxas de juro.

O cálculo da sensibilidade de Margem Financeira é realizado através da simulação da margem, tanto para um campo de mo- vimento da curva de tipos, como para o campo atual, sendo a sensibilidade a diferença entre ambos campos calculados. c) Sensibilidade do Valor Patrimonial (MVE)

A sensibilidade do Valor Patrimonial é uma medida comple- mentaria à sensibilidade da Margem Financeira.

Mede o risco de interesse implícito no Valor Patrimonial (Re- cursos Próprios) sobre a base da incidência que tem uma va- riação das taxas de juro nos valores atuais dos ativos e passivos financeiros.

d) Valor em Risco (VaR)

Para a atividade de Balanço e Carteiras de Investimento é calcu- lado o Valor em Risco com o mesmo standard que para Nego- ciação: Simulação Histórica com um nível de confiança de 99% e um horizonte temporário de um dia. Foram aplicados ajustes estatísticos que permitem incorporar de forma eficaz e rápida os acontecimentos mais recentes que condicionam os níveis de ris- cos assumidos.

e) Análise de campos

São estabelecidos dois campos do comportamento das taxas de juros: máxima volatilidade e crise abrupta. Estes campos são apli- cados sobre as atividades sob análises obtendo o impacto no Va- lor Patrimonial, bem como as projeções de margem financeira para o ano.

• Riesco de Liquidez

O risco de liquidez está assoiado à capacidade do Grupo para fi- nanciar os compromissos adquiridos, a preços de mercado ra- zoáveis, bem como para levar realizar planos de negócio com fontes de financiamento estáveis. O Grupo realiza uma vigilân- cia permanente dos perfis máximos de desfasagem temporária. As medidas utilizadas para o controle do risco de liquidez na Gestão de Balanço são o gap de liquidez, médias de liquidez, campos de stress e planos de contingência.

a) Gap de Liquidez

O gap de Liquidez proporciona informação sobre as entradas e saídas de caixa contratuais e esperadas para um período deter- minado, em cada uma das moedas em que opera o Grupo. Me- de a necessidade ou o excesso líquido de fundos em uma data e mostra o nível de liquidez mantido em condições normais de mercado

São realizados dois tipos de análises do gap de Liquidez: 1.- Gap de Liquidez contratual: Todas as massas de balanço e de fora de balanço sempre que contribuam fluxos de caixa, são colocadas no ponto de vencimento.

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