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CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA

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CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA

LISBOA

PROJECTO DE EXECUÇÃO VOL. 1 – ARQUITECTURA

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

autor do projeto:

JLL- Arquitectos, Lda

responsável:

João Lúcio Lopes

referência do autor:

066_ARQ-PE-TE-0-001-A

data:

DEZ - 2020

número de documento:

A R Q P E T E 0 0 0 1 A

revisão: descrição: data: aprovou:

A 1.ª Emissão.

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Parque Escolar, EPE

Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário

CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA

ARQUITECTURA – PROJECTO DE EXECUÇÃO – CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

DEZEMBRO DE 2020 – DOCUMENTO. N.º ARQ PE TE 0 001 A

ÍNDICE

P A R T E 1 - D I S P O S I Ç Ô E S G E R A I S

A.

OBJECTIVO pág. 8

B.

CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS pág. 8

P A R T E 2 - T R A B A L H O S D A E M P R E I T A D A

3.0 – DEMOLIÇÕES

pág. 19

3.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL pág. 19

3.1.1 – DEMOLIÇÕES TOTAIS pág. 23

3.1.1.1 – EDIFICAÇÕES pág. 23

3.1.2 – DEMOLIÇÕES PARCELARES pág. 24

3.1.2.1 – ARRANJOS EXTERIORES pág. 24

3.1.2.6 – ELEMENTOS DE ALVENARIA E DE CANTARIA

pág. 24

(4)

3.1.2.8 – ELEMENTOS DE CARPINTARIA

pág. 25

3.1.2.9 – ELEMENTOS DE SERRALHARIA

pág. 26

3.1.2.11 – ISOLAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES

pág. 27

3.1.2.12 – REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

pág. 28

3.1.2.14 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS

pág. 31

3.1.2.18 – EQUIPAMENTO FIXO E MÓVEL

pág. 31

5.0 – ARRANJOS EXTERIORES

pág. 33

7.0 – CONSTRUÇÃO CIVIL

pág. 54

7.1 – PAREDES pág. 54

7.1.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL pág. 54 7.1.1.1 – PAREDES DA ENVOLVENTE EXTERIOR pág. 60 7.1.1.2 – PAREDES INTERIORES DE EDIFÍCIOS pág. 61

7.2 – ISOLAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES pág. 68

7.2.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 68

7.2.1.1 – ISOLAMENTOS TÉRMICOS pág. 69

7.2.1.3 – IMPERMEABILIZAÇÕES pág. 71

7.2.1.4 – PROTECÇÃO PESADA DE COBERTURAS EM TERRAÇO pág. 77

7.3 – REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS pág. 79

7.3.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 79 7.3.1.1 – REVESTIMENTOS DE PARAMENTOS VERTICAIS EXTERIORES pág. 87 7.3.1.2 – REVESTIMENTOS DE PARAMENTOS VERTICAIS INTERIORES pág. 95 7.3.1.3 – REVESTIMENTOS DE TECTOS EXTERIORES pág. 105 7.3.1.4 – REVESTIMENTOS DE TECTOS INTERIORES pág. 108 7.3.1.6 – REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS INTERIORES pág. 115 7.3.1.7 – REVESTIMENTOS DE ESCADAS EXTERIORES pág. 142 7.3.1.8 – REVESTIMENTOS DE ESCADAS INTERIORES pág. 143 7.3.1.9 – REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS pág. 147

7.3.2 – TRABALHOS DE REABILITAÇÃO pág. 156

7.3.99 – DIVERSOS pág. 174

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7.4 – PINTURAS pág. 177 7.4.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 177 7.4.1.3 – REBOCOS, ESTUQUES E BETONILHAS pág. 178

7.4.1.4 – ELEMENTOS DE BETÃO pág. 178

7.5 – ELEMENTOS DE CANTARIA pág. 180

7.5.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 180

7.5.1.1 – CANTARIA DE PEDRA NATURAL pág. 182

7.5.1.2 – CANTARIA DE PEDRA ARTIFICIAL pág. 185

7.5.2 – TRABALHOS DE REABILITAÇÃO pág. 187

7.6 – ELEMENTOS DE CARPINTARIA pág. 193

7.6.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 193

7.6.2 – TRABALHOS DE REABILITAÇÃO pág. 199

7.7 – ELEMENTOS DE SERRALHARIA pág. 203

7.7.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 203

7.7.2 - TRABALHOS DE REABILITAÇÃO pág. 212

7.8 – ELEMENTOS DE MATERIAIS PLÁSTICOS pág. 216

7.8.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 216 7.8.1.4 – CERRAMENTO DE VÃOS INTERIORES pág. 218

7.8.1.6 – ELEMENTOS DIVERSOS pág. 218

7.9 – VIDROS E ESPELHOS pág. 221

7.9.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 221 7.9.1.1 – ENVIDRAÇADOS ENCAIXILHADOS OU NÃO ENCAIXILHADOS pág. 225

A. – VÃOS

i. Vãos em Madeira (M)

pág. 235

ii. Vãos em Termolaminado (T) pág. 238

iii. Vãos em Alumínio (A) pág. 240

iv. Vãos em Ferro (F) pág. 240

v. Vãos Corta-Fogo e Pára-Chamas (CF e PC) pág. 245

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vi. Vãos Acústicos pág. 246

8.0 – INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURAS PREDIAIS

pág. 250

8.1 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS pág. 250 8.1.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 250

9.0 – ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS

E TAPETES ROLANTES

pág. 253

9.1 – TRABALHOS DE CONSTRUÇÂO EM GERAL pág. 253

9.1.5 – PLATAFORMAS P/ PESSOAS DE MOBILIDADE REDUZIDA pág. 254

11 – MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO FIXO E MÓVEL

pág. 256

12 – DIVERSOS

pág. 259

12.99 – DIVERSOS pág. 260

TRABALHOS NÃO ESPECIFICADOS

Todos os trabalhos que não se encontram especificados neste Caderno de Encargos deverão ser executados de forma a cumprir o indicado nas respectivas peças desenhadas deste projecto e de acordo com as instruções das “Cláusulas Técnicas Gerais” em vigor, deverão ainda observar as condições aplicáveis constantes deste documento para materiais e trabalhos de natureza similar.

Em caso de omissão nas “Cláusulas Técnicas Gerais”, seguir-se-ão sempre as instruções dos fabricantes ou da Fiscalização, tendo sempre em atenção as indicações expressas das peças desenhadas, e atendendo às normas da boa construção de modo a obter, em todos os casos, uma prestação adequada à função a desempenhar e um perfeito acabamento.

Este documento deverá ser lido em conjunto.

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Parque Escolar, EPE

Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário

CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA

ARQUITECTURA – PROJECTO DE EXECUÇÃO - CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

DEZEMBRO DE 2020 – DOCUMENTO. N.º ARQ PE TE 0 001 A

P A R T E 1 - D I S P O S I Ç Õ E S G E R A I S

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A.

OBJECTIVO

a1. O presente documento destina-se a especificar as condições de execução dos trabalhos incluídos no Projeto de Execução de Arquitetura da presente prestação de serviços - Projeto de Execução para a Reabilitação do Conservatório Nacional de Lisboa”, em Lisboa, tal como se descrevem nos documentos parciais que definem as quantidades de trabalho, em acordo com a sua natureza, tipo e qualidade, critérios de medição e condições de preço aplicáveis, nas condições do Caderno de Encargos.

a2. As peças escritas do Projeto de Arquitetura que definem e quantificam os Trabalhos da Empreitada posta concurso, para cada edifício ou corpo construtivo do conjunto a edificar, designam-se de Mapa de Trabalhos e são os seguintes:

Mapa de Quantidades [PRONIC]

 Medições Detalhadas [PRONIC]

 Condições Técnicas [PRONIC]

a3. O lançamento do concurso público para as obras de Reabilitação do Conservatório Nacional de Lisboa será feito através do ProNIC na plataforma eletrónica designada para o efeito pela Parque Escolar.

Desta forma as peças escritas acima mencionadas integram-se na estrutura de organização documental do ProNIC – Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção.

B.

CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 1. Disposições Comuns:

b1.1 As especificações constantes no presente documento, abrangem todas as operações, sistemas, elementos e materiais construtivos da Empreitada, genericamente englobados no âmbito dos trabalhos de Construção Civil e incorporados no Projeto de Execução de Arquitetura, que se consideram necessários para a concretização dos supracitados objetivos.

b1.2 A planificação da execução da Empreitada deverá ter por base o faseamento adotado pelo Dono da Obra, devendo ser salvaguardada a autonomia construtiva e programática do Projeto de Arquitetura.

Assim, deverá ser dada particular atenção à interação entre todas as operações construtivas a realizar a montante do conjunto de trabalhos definido no presente documento, designadamente as obras de Fundações e Estruturas e as que se referem à implementação das Redes e Infraestruturas Gerais do edifício, por forma a garantir-se a sua compatibilização técnica com a organização espacial, os

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revestimentos e os acabamentos previstos, bem como uma perfeita integração na sequência construtiva preconizada no faseamento da Obra.

b1.3 Todos os trabalhos serão realizados em função da descrição genérica e da quantificação constantes nos artigos do Mapa ou Lista de Quantidades (ou, ainda, Mapa de Trabalhos), e em acordo com os restantes elementos do Projeto de Arquitetura, designadamente os Desenhos Gerais e de Pormenor, o Mapa de Acabamentos e o Mapa de Vãos.

b1.4 As informações constantes nas peças escritas e gráficas que compõem o Projeto de Arquitetura serão complementadas em Obra, no sentido de um cabal esclarecimento de todas as situações particulares de fabrico e montagem, detalhes e remates construtivos.

b1.5 Na orçamentação da Empreitada e na implementação em Obra de cada situação construtiva definida e quantificada em artigo (ou sub artigo) próprio da Lista de Quantidades ou Mapa de Trabalhos, serão expressamente incluídos e considerados:

- A realização dos trabalhos em acordo com as disposições do Projeto, definidas em documentos escritos e peças desenhadas, cumprindo de forma abrangente as condições de execução constantes no presente documento (articulado, observações e notas técnicas);

- O fornecimento, assentamento, aplicação e/ou montagem de todos os produtos, materiais e elementos da construção previstos;

- Todos os trabalhos acessórios e complementares, a montante e a jusante da aplicação, destinados a uma correta execução e a um perfeito acabamento;

- Todas as ações, produtos e materiais, necessários à preparação prévia de cada trabalho descrito;

- O fornecimento e a correta aplicação de todos os acessórios e peças complementares para ligação, transição, fixação e remate;

- A execução dos trabalhos e a aplicação dos materiais em acordo com as indicações técnicas dos respetivos fabricantes e/ou fornecedores e incluindo todas as operações, produtos e materiais inerentes aos sistemas construtivos especificados, ou que se revelem indispensáveis para a sua aplicação;

- Todas as ações, produtos e materiais que, embora não descritos, integrem o sistema construtivo preconizado, em função das especificações dos respectivos fabricantes, das boas regras de construção ou de condições particulares de aplicação que se verifiquem em obra, determinadas por aspetos relacionados com faseamentos, prazos de execução e com a compatibilização de sistemas, processos e materiais de diferentes marcas, fornecedores ou instaladores;

- Todos os acertos e compatibilizações necessários a uma correta integração das tubagens, redes, instalações, equipamentos e demais disposições construtivas constantes nos Projetos das Especialidades, assim como todos os trabalhos de construção civil e materiais necessários à

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implantação e à execução destas infraestruturas especiais na Obra.

Os concorrentes ao concurso da Empreitada juntarão obrigatoriamente à sua proposta técnica, um documento enunciando todas as reservas, restrições e exclusões ao conjunto de operações construtivas definido no Projeto de Arquitetura, onde mencionarão detalhadamente eventuais trabalhos e/ou fornecimentos que considerem não incluídos, ou qualquer alteração relativa à aplicação dos diversos materiais, sistemas e pormenores de construção propostos, de modo a permitir um esclarecimento atempado de todos os aspetos fundamentais da execução da Obra. Não serão aceites posteriormente quaisquer reservas, reclamações ou modificações, ainda que parciais, ao âmbito dos trabalhos constantes no Caderno de Encargos posto a concurso.

b1.6 Consideram-se ainda obrigação do adjudicatário ou Empresa Construtora, todos os trabalhos complementares que se mostrem, ou comprovem ser, necessários para a finalização ou completamento da Empreitada e que a Fiscalização da Obra assim o determine, independentemente da forma da sua remuneração ou do prazo necessário para a sua efetivação.

b1.7 Todos os materiais a empregar na execução da Obra deverão satisfazer as condições técnicas de resistência e segurança impostas pelos regulamentos aplicáveis e a sua manipulação e aplicação, no cumprimento estrito das disposições do Projeto, obedecerá às instruções dos respectivos fabricantes e às boas normas da construção de modo a obter, em todos os casos, uma prestação adequada à função a desempenhar e um perfeito acabamento final.

b1.8 Além dos documentos normativos indicados em projeto, o Empreiteiro obriga-se também a respeitar, no que seja aplicável aos trabalhos a realizar e não esteja em oposição com os documentos do contrato, as normas portuguesas e europeias, as especificações técnicas, regras de execução e documentos de homologação emitidos por organismos oficiais e as instruções de fabricantes ou de entidades detentoras de patentes. A Fiscalização da Obra poderá, em qualquer momento, exigir do Empreiteiro a comprovação do cumprimento das disposições regulamentares e normativas aplicáveis.

b1.9 Sem prejuízo de outras orientações de carácter específico constantes neste documento, no controlo das exigências relativas à qualificação, certificação e homologação, de materiais e processos construtivos prevalecerá, naturalmente, a “Lista de normas harmonizadas no âmbito da Diretiva n.º 89/106/CEE, relativa aos produtos da construção”, que consta no Despacho n.º 20824/2006 com origem no Instituto Português da Qualidade I. P., publicada no Diário da República, 2.ª série – N.º 198, de 13 de Outubro de 2006, com as subsequentes atualizações.

b1.10 Decorrerão inteiramente por conta do Empreiteiro todos os encargos financeiros e responsabilidades decorrentes da utilização, na execução da Empreitada, de materiais, de elementos de construção ou de processos construtivos, a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial.

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b1.11 A indicação, em qualquer parte do Projeto, de uma marca, fabricante ou designação comercial, servirão de referência ao tipo e padrão de qualidade pretendidos para os materiais e sistemas construtivos, não devendo o Empreiteiro apresentar equivalentes de inferior qualidade ou que não se adaptem às intenções do Projeto.

b1.12 O Empreiteiro apresentará atempadamente as amostras de todos os materiais especificados no Projeto, bem como de toda a documentação técnica comprovativa das respetivas características, para apreciação por parte da Fiscalização da Obra. Serão realizados protótipos (unidades ou partes) de todos os elementos construtivos sujeitos a fabrico em oficina ou estaleiro e ensaios de aplicação dos materiais de revestimento e acabamento.

b1.13 A execução de qualquer trabalho e a aplicação de qualquer material em Obra será sempre antecedida por uma aprovação formal por parte da Fiscalização.

b1.14 Os trabalhos realizados em Obra que não respeitem as especificações do Projeto, que por qualquer motivo resultem defeituosos, ou sejam realizados sem o consentimento expresso da Fiscalização, serão destruídos e feitos de novo, decorrendo por conta do Empreiteiro todas as despesas necessárias à respectiva reparação ou eventual correção.

2. Critérios de Medição e Condições de Preço:

b2.1 Os critérios de medição dos artigos (ou sub-artigos) da Lista de Quantidades ou Mapa de Trabalhos estão definidos nos pontos que lhes correspondem no presente documento, com uma descrição abrangente de todos os trabalhos e materiais incluídos no artigo em causa, em acordo com as respectivas especificações detalhadas e as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis. Devem ser observadas as seguintes determinações adicionais que podem influenciar a orçamentação da Empreitada:

- As medições estão individualizadas em artigos que atendem à forma, natureza e dimensões dos materiais constituintes de cada trabalho previsto. As condições particulares de execução que influenciam o custo dos trabalhos a realizar justificam a individualização em rubricas próprias;

- Qualquer que seja o artigo, o critério de medição refere-se a elementos prontos, assentes, acabados e a funcionar, em acordo com a respectiva natureza, tipo e qualidade e as condições de preço definidas;

- As medidas para o cálculo das medições são, de uma maneira geral, obtidas segundo formas geométricas simples;

- A medição de superfícies inclinadas no revestimento e impermeabilização de coberturas planas, faz-

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se através da respectiva projeção horizontal (em planta), numa única área expressa em metros quadrados, independentemente do desenvolvimento diferenciado de algumas camadas constituintes, de dobras na vertical, de sobreposições e de peças especiais de fixação, remate ou vedação, aspetos que devem ser considerados na valorização unitária a estabelecer;

- Nas coberturas, as deduções relativas a áreas correspondentes à intersecção de elementos construtivos (chaminés, ventilações, etc.), são consideradas quando se verificam medições superiores a 0,50 m2;

- A medição de isolamentos ou impermeabilizações com elevado desenvolvimento linear, de largura ou altura constantes ou situadas entre limites dimensionais devidamente identificados, a executar com chapas, placas ou bandas, realiza-se em metros lineares;

- As alvenarias quantificam-se sempre em metros quadrados, atendendo às suas características, espessuras e condições reais de execução. As alturas das paredes são medidas da cota de tosco da laje, ou suporte rígido inferior, até ao tosco do elemento superior resistente. Em situações de enquadramento com estruturas em materiais distintos do betão armado, as medidas são determinadas entre as faces dos elementos resistentes;

- A medição das alvenarias engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos nomeadamente fornecimento de materiais, fabrico de argamassas, cargas e descargas e não compreende os revestimentos. As deduções relativas a aberturas e cavidades são consideradas quando a respectiva área é superior a 0,25 m2, ou o seu volume é significativo. A medição compreende ainda a execução de padieiras, vergas e todas as operações de estabilização constantes nas descrições do capítulo correspondente;

- As medições e preços por metro quadrado das alvenarias incluem todas as sujeições de execução, nomeadamente as devidas aos trabalhos acessórios de preparação de superfícies em contacto com a parede a realizar, o fornecimento e assentamento de tacos para fixação de aduelas, a abertura e o tapamento de roços para passagem de canalizações de águas, esgotos, condutores e caixas de aparelhagem elétrica, o fornecimento e execução de elementos de betão armado em vergas de vãos, o fornecimento e execução de prumos ou pilaretes em betão armado para travamento de panos de alvenaria, assim como a realização de chapisco sobre as superfícies para posterior revestimento (ver descrições no Capítulo 2);

- A medição das paredes divisórias ou revestimentos autoportantes em placas de gesso cartonado, faz-se em metros quadrados, a partir das cotas de limpo, ou das camadas destinadas a regularizar ou revestir os suportes rígidos em betão armado;

- O limite superior da medição dos revestimentos autoportantes em placas de gesso cartonado ou de aglomerado de madeira e cimento, situa-se 10 cm acima das cotas dos tetos falsos. No caso de corresponderem a revestimentos incorporando uma camada de isolamento térmico (ou no caso de não existir teto falso), a medição faz-se até ao teto real (ou laje do piso superior). As paredes divisórias autoportantes medem-se sempre até ao teto real. Em qualquer das situações identificadas (independentemente da cota real do assentamento ou fixação), o limite inferior da medição destes elementos situa-se na cota de limpo dos pavimentos de apoio;

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- A medição dos revestimentos e acabamentos de superfície é obtida em metros quadrados de superfície real ou vista, independentemente da espessura do sistema construtivo especificado, de desenvolvimentos desiguais de uma ou mais camadas e materiais constituintes, de condições diferenciadas dos suportes de assentamento ou montagem, de eventuais sobre-espessuras e elementos especiais de fixação ou remate. Na área da medição incluem-se alhetas ou outros perfis e materiais destinados a proporcionar uma adequada transição entre distintos materiais ou acabamentos de superfície;

- Quando os revestimentos não forem horizontais ou planos, as medições são realizadas de acordo com as dimensões efetivas. Descontam-se todos os vãos e as obturações, buracos e interrupções com área superior a 0,50 m2;

- Os rodapés são discriminados em rúbricas próprias, com a indicação da sua secção elementar. A medição é realizada em metros lineares, com comprimento medido sobre a cota de limpo do paramento em que o rodapé estiver colocado;

- A medição linear de corrimãos e guardas ou outros elementos construtivos com montagem inclinada em lanços de escada, faz-se através da respectiva projeção horizontal (em planta), em artigos próprios e devidamente identificados. A diferença para a medida real e as condições particulares de fabrico e montagem justificam a orçamentação separada dos artigos respectivos;

- As estruturas e elementos da construção de tipo simples ou complexo, envolvendo um conjunto articulado e compatibilizado de peças, materiais e acessórios, com capacidade de repetição e aplicação em distintos locais da construção, designadamente os vãos, peças de mobiliário fixo ou móvel e outros equipamentos com fabrico de série (no todo ou em parte), são medidas à unidade (UN). No respectivo fornecimento e montagem estão incluídos todos os produtos, materiais e acessórios de funcionamento, peças de remate e trabalhos complementares, devidamente descritos e identificados, ainda que elementos idênticos envolvam condições particulares de assentamento, montagem ou acabamento, definidos em função do respectivo enquadramento e localização no edifício;

- Situações construtivas pontuais ou particulares, com carácter não repetitivo e envolvendo um conjunto de acções de âmbito diversificado, justificam a inclusão em artigos ou sub-artigos quantificados através do respectivo valor global (VG), e incluem todos os materiais e operações devidamente descritos e identificados;

- Trabalhos e materiais com características ou componentes idênticos, podem apresentar distintos critérios de medição nos artigos e sub-artigos da Lista ou Mapa de Quantidades, consoante o Capítulo ou subcapítulo onde se inserem, ou outros aspetos relacionados com a organização processual do Projeto. A caracterização material do conjunto de operações e fornecimentos a efetuar, para cada situação construtiva individualizada e quantificada, está claramente expresso no articulado e nas notas introdutórias aos capítulos do presente documento.

Em caso de incongruência formal ou omissão serão observados os critérios de medição constantes nas normas oficiais de medição que se encontrem em vigor, as normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ou os critérios que forem acordados entre o Dono da Obra e o Empreiteiro.

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b2.2 Os trabalhos descritos, envolvendo a alteração, adaptação, reparação, substituição, ou quaisquer outras ações construtivas sobre materiais, estruturas ou revestimentos existentes nas áreas em intervenção, incluem todos os meios necessários à respectiva execução. O Adjudicatário terá em consideração, no estabelecimento do orçamento e na preparação da execução da Obra, todas as demolições, desmontagens e operações de transformação necessárias sobre os referidos elementos ou sobre o terreno do local de intervenção, tal como se encontra à data do início dos trabalhos. Será igualmente incluído no cálculo dos custos de cada trabalho previsto, a remoção e transporte a vazadouro autorizado, definido e custeado pelo Empreiteiro, de todos os detritos e materiais resultantes das demolições e da limpeza diária das áreas abrangidas pelo normal andamento dos trabalhos.

b2.3 Consideram-se da obrigação do Empreiteiro, independentemente de outras referências no projeto ou nas cláusulas gerais e técnicas da empreitada posta a concurso, as operações de limpeza regular das áreas abrangidas pelas operações de construção, assim como a limpeza geral (ou final) da obra, antecedendo as datas definidas para a(s) receção(ões) do(s) edifício(s). Estas operações e tarefas acessórias, inerentes ao normal andamento dos trabalhos e à entrega final ao Dono da Obra das instalações e dos espaços exteriores, quando não estiverem individualizadas em artigo próprio da Lista de Quantidades de Trabalho ou não forem objeto de uma especificação concreta, serão incluídas de forma proporcional na valorização dos artigos que descrevem as diversas operações construtivas a realizar. A Obra deve manter-se limpa, tanto no interior como no exterior dos edifícios, devendo para esse efeito serem constituídas brigadas destinadas à limpeza e à conservação dos trabalhos já executados, abrangendo de forma proporcionada e adequada o recinto e as instalações do estaleiro.

b2.4 O cálculo e a verificação dimensional de todos os elementos de serralharia metálica ligeira, assim como das estruturas auxiliares para suporte e estabilização das situações particulares de revestimento e acabamento especificados no projeto de arquitetura (em sistemas de fachada ou revestimentos interiores aplicados sobre perfilaria metálica, em tetos falsos, vãos e peças de mobiliário fixo, nas escadas, guardas, elementos de proteção e palas de sombreamento, na fixação e montagem de equipamentos, etc.), ficam a cargo das firmas responsáveis pelos respectivos fabrico, execução e/ou montagem em obra. Todos os cálculos e desenhos de construção necessários para a justificação das soluções a adotar, serão elaborados pelas empresas referenciadas e submetidos a aprovação por parte do Dono da Obra, ou seu representante, e dos projetistas, antes da realização dos trabalhos. O custo referente à estruturação, estabilização e/ou reforço adicional de qualquer dos revestimentos e elementos da construção previstos, estará considerado na proposta de orçamento da Empreitada, devidamente englobado no valor unitário a estabelecer para cada artigo ou sub-artigo do Mapa de Trabalhos (ou Lista de Quantidades).

3. Materiais e Elementos da Construção:

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b3.1. Os materiais pétreos terão as dimensões e espessuras indicadas no Projeto, devendo cumprir todos os indicadores analíticos e propriedades físico-mecânicas, parametrizados nas Normas portuguesas e europeias aplicáveis.

b3.2. Todos os elementos pétreos a fornecer e assentar, serão escolhidos em Obra com base em exemplares e amostras a fornecer pelo Empreiteiro. As amostras serão apresentadas com os acabamentos prescritos no Projeto (ou com as alternativas necessárias a possibilitar uma opção definitiva), em exemplares com espessura igual ou superior a 3 cm e de dimensão nunca inferior a 50x50 cm (preferencialmente deverão ter dimensões iguais às das peças a aplicar). As pedras devem ser acompanhadas de documentos comprovativos dos testes e ensaios definidos pelas Normas em vigor, ser extraídas de pedreiras com exploração registada e autorizada, ter características adequadas à realização dos revestimentos preconizados no Projeto e possuir uma tonalidade uniforme.

b3.3. O fornecimento, assentamento e montagem de qualquer peça de carpintaria, marcenaria ou elemento construtivo em madeira e produtos derivados deverá ser realizado em acordo com as indicações expressas nos Desenhos Gerais e de Pormenor do Projeto de Arquitetura, incluindo a preparação dos suportes de assentamento, o fornecimento das madeiras maciças e chapas de aglomerado, contraplacado ou lamelado necessários ao fabrico dos elementos construtivos referenciados no Mapa de Quantidades, devidamente secos e imunizados por autoclavagem ou outro tratamento de proteção, bem como os cortes, assamblagens, furações, encaixes e demais operações necessárias à pré- fabricação em oficina, o fornecimento e aplicação dos produtos e materiais não lenhosos destinados ao isolamento, guarnecimento e acabamento, as peças e elementos auxiliares para fixação e a aplicação nos locais definitivos, o acabamento final com pintura ou verniz, sobre betume e subcapa adequados, as ferragens e acessórios indispensáveis a um bom funcionamento e todos os trabalhos e materiais necessários.

b3.4. O fornecimento e montagem das peças de carpintaria e marcenaria serão realizados em acordo com o critério de medição indicado em cada artigo distinto, independentemente do respectivo processo de fabrico (específico ou de série) e da eventual incorporação de materiais não lenhosos na respectiva composição. Na execução dos trabalhos descritos serão respeitadas todas as condições técnicas aplicáveis, nomeadamente as que dizem respeito aos materiais e elementos estruturantes ou complementares das carpintarias.

b3.5. A receção em Obra dos materiais simples ou elementos transformados, assim como a determinação da respectiva qualidade e a eventual realização de testes ou ensaios laboratoriais de prova (a determinar pela Fiscalização), obedecerão ao conjunto extenso de instrumentos normativos, recomendações e diretivas de execução aplicáveis (portugueses e europeus). Sem carácter exaustivo, assinalam-se os seguintes documentos de referência: Normas portuguesas publicadas (ou com origem europeia, traduzidas e editadas), pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ); Normas europeias aplicáveis, sem tradução portuguesa; Regras para a construção em madeira e a execução dos trabalhos de carpintaria

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e marcenaria, “Document Technique Unifiée” (DTU), publicados pelo “Centre Scientifique et Technique du Batiment” (CSTB).

b3.6. Todos os aspetos qualitativos que se relacionam com o fornecimento e montagem das carpintarias em Obra (ou de elementos em madeira, ainda que incluídos noutros capítulos da Lista de Quantidades), serão baseados no conteúdo dos referidos documentos legais e/ou regras técnicas de execução.

Relativamente às Normas europeias (EN) e “projetos de norma” (prEN), emitidos pelo Comité Europeu de Normalização, serão utilizados todos os textos produzidos e publicados até à data, devendo a informação atualizada ser recolhida junto do IPQ e CTIMM (Centro Tecnológico das Indústrias de Madeira e Mobiliário), entidades responsáveis pela representação institucional daquele organismo europeu, pela divulgação das atividades normativas do sector da madeira e pela realização de ensaios de adequação ou conformidade.

4. Preparação da Obra e Operações Acessórias:

b4.1. O Empreiteiro deverá colocar sinalização provisória de trabalhos nas vias de acesso, na área envolvente da obra e em todos os locais em que tal se mostre necessário, de forma a evitar a criação de perigos potenciais e, de acordo com instruções a fornecer pela Fiscalização. Serão da responsabilidade do Empreiteiro quaisquer prejuízos que a falta de sinalização ou a sua deficiente implantação possam ocasionar, quer à obra quer a terceiros.

b4.2. Os critérios de execução dos trabalhos deverão ser previamente postos à consideração da Fiscalização da Obra, cabendo a esta a possibilidade de os corrigir se os entender pouco ajustados.

b4.3. Face às características e ao significado do conjunto de trabalhos a realizar neste âmbito, consideram- se na Lista ou Mapa de Quantidades artigos sujeitos a medição e orçamentação através de valor global, que incluirão a execução de todos os trabalhos constantes da respectiva descrição, na extensão e na profundidade necessários à boa execução dos trabalhos que lhes sucederão.

b4.4. Em caso de dúvida relativamente ao âmbito ou limites da demolição ou desmontagem específica a efetuar, prevalecerá o critério da verificação em Projeto, através da definição expressa dos trabalhos de construção ou de revestimento a efetuar e, por inerência, a realização de todas as ações necessárias para a concretização dos objetivos da Empreitada.

b4.5. A medição dos artigos referentes a escavações e aterros foi realizada até ao limite da área de influência das sapatas dos muros de betão armado e dos massames exteriores e até ao extradorso das paredes envolventes dos edifícios situados na zona da intervenção. As escavações e aterros situados para além do perímetro das fundações dos muros exteriores (linha vertical “teórica”) encontram-se quantificados e especificados no Projeto de Estabilidade ou de Fundações e Estrutura.

(17)

b4.6. Os trabalhos integrados nas rubricas de desmatação e limpeza do terreno, escarificação e remoção de pavimentos existentes, escavações, aterros, abertura de caixa e de preparação do leito do pavimento (trabalhos preparatórios e terraplenagens em geral), serão realizados em acordo com os critérios e disposições de execução constantes nos Projetos de Arquitetura - Condições Técnicas - de Fundações e Estruturas, de Paisagismo e de Arruamentos.

b4.7. A medição, quantificação e especificação de todos os trabalhos referentes a Demolições e movimentos de terras (escavações e aterros), está englobada no Projeto de Estabilidade ou de Fundações e Estrutura, devendo igualmente ser respeitadas todas as condições e disposições particulares de execução constantes no Projeto de Arquitetura (ou em qualquer dos restantes projetos de especialidade).

(18)

Parque Escolar, EPE

Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário

CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA

ARQUITECTURA – PROJECTO DE EXECUÇÃO – CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

JUNHO DE 2018 – DOCUMENTO. N.º ARQ PE TE 0 001 A

P A R T E 2 - T R A B A L H O S D A E M P R E I T A D A

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3 DEMOLIÇÕES

3 .1 TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL NOTAS INTRODUTÓRIAS:

Tendo em conta a singularidade da Obra de Remodelação, o Empreiteiro obrigar-se-á em todas as atividades decorrentes da implantação na Obra das soluções preconizadas em Projeto, a proceder à avaliação no local dos métodos e processos de construção, à aferição dimensional do edifício e à sua compatibilização com os elementos do Projeto, sempre de acordo com as instruções da Fiscalização.

Para os distintos trabalhos de recuperação especificados, e fazendo uma ressalva para a descrição própria de cada artigo, deve entender-se: manutenção do existente e substituição dos elementos degradados ou em falta.

Caberá à Fiscalização a indicação dos elementos a substituir, em caso de dúvida relativamente ao grau de degradação ou solidez.

As operações de limpeza incluídas no conjunto de trabalhos previsto consistirão de uma maneira abrangente, na aspiração de todos os elementos constituintes da base de suporte e na eliminação de todos os materiais orgânicos e inorgânicos indesejáveis para a finalidade em vista.

Todos os materiais a empregar no decurso da Obra deverão satisfazer as condições técnicas de resistência e segurança impostas pelos regulamentos aplicáveis e a sua manipulação e aplicação em Obra, no cumprimento das disposições de Projeto, obedecerão às instruções dos respectivos fabricantes e às normas da boa construção de modo a obter, em todos os casos, uma prestação adequada à função a desempenhar e um perfeito acabamento.

Os trabalhos executados em Obra que resultem defeituosos, ou realizados sem o consentimento expresso da Fiscalização, serão destruídos e feitos de novo, decorrendo todos os materiais e operações necessárias para a respectiva reparação por conta do Empreiteiro.

DEMOLIÇÕES EM GERAL

a) A demolição de cada uma das partes previstas em Projeto será precedida da identificação da zona a demolir, traçando uma linha pelo contorno do respetivo perímetro, e terá início após autorização da Fiscalização.

b) Previamente, o empreiteiro deverá efetuar o estudo do terreno, do estado dos diferentes elementos estruturais dos edifícios a demolir, das edificações e construções confinantes, dos seus limites e das soluções de consolidação, apoio e proteção. Igualmente estudará as soluções para a neutralização de instalações e equipamentos dos serviços públicos, proteção e desvio de canalizações, cabos em serviço, e esvaziamento e retirada de depósitos, de acordo com as companhias fornecedoras.

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c) A demolição de qualquer elemento deve ser precedida do seu registo fotográfico (antes e durante a demolição), sempre que possível com a identificação do elemento e das suas dimensões.

d) Os produtos de demolição cuja reutilização se preveja, como é o caso de telhas, de alguns elementos de estrutura, caixilharia, cantarias, gradeamentos, azulejos, madeiras nobres e outros elementos decorativos de interesse, serão identificados e armazenados na obra, em local escolhido para o efeito, abrigo de todo e qualquer tipo de agressão, conforme instruções a fornecer pela Fiscalização;

e) Tendo em conta o carácter do edifício a reabilitar, será sempre feita uma triagem criteriosa dos elementos sujeitos a demolição (mesmo quando a sua reutilização em obra não se preveja), no sentido de salvaguardar todos aqueles que possam ter valor e interesse patrimonial ou arquitectónico. Esses elementos deverão ser recolhidos em acordo com a alínea anterior e entregues ao Dono da Obra. A triagem deverá ser supervisionada pela Fiscalização.

f) Todos os desmontes serão feitos de forma especialmente cuidada, de modo a preservar todos os elementos constituintes e a não danificar as zonas e elementos adjacentes, os quais deverão convenientemente protegidos;

g) Serão instalados os andaimes e plataformas necessárias para que a queda dos materiais residuais se faça de alturas reduzidas e que os trabalhos se processem em condições objetivas de segurança.

O Empreiteiro deverá proceder a todas as operações de proteção, entivação e prévio escoramento de todas as partes da construção existente a preservar, de forma a garantir a sua integridade, sendo da sua conta e risco todas as reconstruções, reparações e prejuízos materiais, bem como os danos pessoais que porventura ocorram.

Devem ser observadas as disposições do Regulamento e Segurança no Trabalho da Construção (Dec.

Lei 41.820 e 41.821) e os demais regulamentos e normas aplicáveis em vigor.

h) As demolições e desmontes serão realizados com meios que não provoquem a redução das características resistentes das estruturas vizinhas, segundo o princípio geral que os elementos suportantes só podem ser demolidos após a remoção dos elementos suportados, e de que o desmantelamento será efetuado pela ordem inversa do processo construtivo, por níveis horizontais sucessivos, começando pela parte superior da construção.

i) As demolições deverão preferencialmente ser efetuadas recorrendo a meios ligeiros e ao auxílio de ferramentas manuais (martelos, pás, picaretas, etc.).

Excepcionalmente, desde que fique comprovado que não é possível, e após o consentimento da fiscalização, poderão utilizar-se ferramentas mecânicas portáteis (martelo picador, martelo perfurador, fragmentador de betão, etc.), salvaguardando sempre as zonas sensíveis e os limites da propriedade, cuja recuperação pode trazer avultados prejuízos e atrasos na conclusão dos trabalhos. O uso de compressores, martelos pneumáticos ou similares está sujeito a prévio consentimento da fiscalização.

(21)

j) A sequência de trabalhos será planeada, eliminando previamente dos edifícios os elementos que possam perturbar o seu desmonte. De um modo geral a demolição será progressiva, elemento a elemento e em geral por ordem inversa à seguida na sua construção:

 Descendo piso a piso;

 Aligeirando os pisos de forma simétrica;

 Aligeirando as cargas sobre os elementos antes de os demolir;

 Contraventando e/ou anulando as componentes horizontais;

 Escorando se necessário os elementos em consola;

 Demolindo as estruturas hiperestáticas com uma sequência que reduza as flechas, rotações e deslocamentos;

 Mantendo ou introduzindo os contraventamentos e escoramentos necessários.

k) Em todos os artigos que compreendam a picagem de superfícies, pontuais ou contínuas, descritas nos diversos artigos serão executadas com particular cuidado e de forma criteriosa. A espessura da camada a picar e o método a utilizar serão sempre confirmados e aferidos em obra em acordo com as condições e natureza da base verificadas no local.

l) Os entulhos são evacuados do plano de trabalho através de caleiras adequadas para a descarga de materiais. Sempre que possível, os materiais resultantes da demolição (vigamentos de madeira, cantarias, azulejos, alumínios, ferro, etc.) serão aproveitados para futura reutilização ou reciclagem, dando cumprimento ao Decreto-Lei 46/2008 de 12 de Março.

m) Uma vez concluída a demolição deverá ser feita uma inspeção e monitorização das edificações e áreas confinantes para verificar eventuais lesões que tenham ocorrido. Será de toda a conveniência a realização de uma exaustiva reportagem fotográfica.

n) Estas disposições e princípios serão observados no cumprimento de todos os artigos referentes ao desmonte e retirada de elementos da construção existente, devidamente identificados.

EM ELEMENTOS DE BETÃO ARMADO

a) Deverão ser utilizados os meios adequados de forma a impedir fissurações ou desagregação dos elementos constituintes da estrutura resistente do edifício.

Nas zonas onde for necessário preservar as armaduras de aço do betão armado, deverão ser utilizados processos de demolição que as não danifiquem. As armaduras deverão ficar libertas de pedaços de betão aderente e manter a forma reta, e serão efetuadas as dobragens necessárias para a sua nova configuração.

Nas zonas onde se proceda ao corte de armaduras, permanecendo estas aparentes na superfície do betão, deverão ser protegidas com produto apropriado que impeça a corrosão.

(22)

De uma maneira geral haverá que proceder a escoramentos de elementos de betão armado para que se verifique a estabilidade da estrutura durante as fases de demolição e construção, devendo o Empreiteiro submeter à prévia aprovação da Fiscalização os respectivos projetos.

Os remates e regularizações das zonas demolidas deverão ser precedidas de limpeza cuidadosa das superfícies e todos os fragmentos de betão que estiverem soltos ou mal aderidos deverão ser removidos. Os remates e regularizações de pequena espessura serão realizados com reboco e utilizar- se-ão produtos de tratamento de superfície e aditivos para a argamassa de forma a garantir uma boa aderência com a base de betão. No caso de espessuras maiores os remates serão executados por betonagem e proceder-se-á para o efeito a montagem das cofragens e armaduras necessárias, serão igualmente utilizados produtos de tratamento de superfície e aditivos para o betão para obter uma boa aderência entre betões novos e antigos.

OBSERVAÇÕES

a) A demolição de edifícios ou de cada parte identificada em artigo próprio da Lista de Quantidades, será feita por valor global, por unidade, metro quadrado ou metro linear, em acordo com cada situação específica e incluirá a execução de todos os trabalhos constantes da respetiva descrição, na extensão e com as profundidades necessárias à boa execução dos trabalhos que lhe sucederão.

b) Em todos os artigos que compreendam a picagem de superfícies em mau estado, não serão admitidas picagens parcelares em paramentos contínuos.

c) Os critérios dos trabalhos deverão ser previamente postos à consideração da Fiscalização, cabendo a esta a possibilidade de os corrigir se os entender pouco ajustados.

Em caso de dúvida relativamente ao âmbito da demolição específica a efetuar, prevalecerá o critério da verificação em Mapa de Acabamentos, pela indicação expressa dos trabalhos de revestimento a efetuar, e por inerência as demolições necessárias para a concretização desses mesmos trabalhos.

d) Decorrerão por conta do Empreiteiro todos os trabalhos preparatórios e estruturas auxiliares necessários para a execução das demolições, bem como todas as ferramentas e utensílios adequados e ainda a carga, transporte e descarga em vazadouro identificado, conforme instruções a fornecer pela Fiscalização da Obra.

e) No preço global de cada uma das tarefas de demolição, remoção e retoma descritas em articulado específico, considera-se incluído o seguinte:

 Todos os trabalhos preparatórios e estruturas auxiliares necessários para o desmonte e retirada de elementos construtivos ou instalações, o desmonte e retirada propriamente ditos, bem como todas as ferramentas e utensílios necessários para a sua execução;

 A carga e o transporte necessários à reparação / recuperação em estaleiro e em locais exteriores à obra;

(23)

 A execução de todos os trabalhos e implementação das medidas, metodologias de triagem, tarefas de reutilização e/ou reciclagem previstas no PPGRCD do projecto de execução, incluindo carga mecânica ou manual dentro da obra e transporte de lixos e/ou entulhos e dos produtos resultantes das demolições e remoções para reutilização e/ou reciclagem e/ou para entrega em operadores licenciados e autorizados, todos os encargos com os operadores licenciados, empolamento, taxas e montagem de equipamentos e serviços.

DESMONTAGENS

a) A desmontagem será feita de forma especialmente cuidada, de modo a preservar todos os elementos constituintes, nomeadamente em vãos, os aros fixos, as folhas das portas e respectivos vidros, as grades e todas as ferragens e acessórios. Serão ainda tomadas todas as precauções para não danificar as guarnições em pedra e as bandeiras da porta que se irão manter nas posições originais.

Após a desmontagem todos os elementos a reutilizar serão armazenados em local conveniente ao abrigo de todo e qualquer tipo de agressão, conforme instruções a fornecer pela Fiscalização.

REMOÇÕES E RETOMAS

a) Estas disposições serão observadas no cumprimento de todos os artigos referentes ao desmonte e retirada de elementos da construção existente, devidamente identificados, que o Empreiteiro levará para o exterior da Obra, ficando sua pertença.

A remoção e retoma de cada parte identificada em artigo próprio da Lista de Quantidades incluirão a execução de todos os trabalhos constantes da respectiva descrição assim como todos os trabalhos acessórios e complementares necessários à boa execução dos trabalhos que se sucederão. O preço global de cada uma das tarefas de remoção e retoma descrita em articulado específico inclui o seguinte:

Todos os trabalhos preparatórios e estruturas auxiliares necessários para o desmonte e retirada de elementos construtivos ou instalações. O desmonte e retirada propriamente ditos, bem como todas as ferramentas e utensílios necessários para a sua execução.

A carga e transporte para o exterior da Obra até ao "depósito" do Empreiteiro. O preço deve ainda atender ao valor dos elementos ou instalações desmontados, que passam a ser pertença do Empreiteiro.

3.1.1 Demolições Totais

Os trabalhos de Demolições Totais de Edificações constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por valor global/unidade da demolição descrita, com a constituição, as características, as

(24)

dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui a demolição de todos os elementos construtivos inseridos nas paredes ou alvenarias, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2 Demolições Parcelares:

3.1.2.1 Elementos de Arranjos Exteriores

Refere-se em particular que todos os desmontes e demolições de arranjos exteriores serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

a) Demolição, elemento a elemento.

b) Deverá atender-se ao tipo de material que o compõe, fixações, revestimentos e dimensões.

c) Serão ainda tomadas todas as precauções para não danificar as guarnições em pedra e as bandeiras, assim como os peitoris, vergas e ombreiras que se pretendam manter ou recuperar (independentemente da sua materialidade).

d) Durante os trabalhos de demolição de paredes devem ser recuperadas todas as cantarias em pedra, elementos de azulejaria ou outros com interesse arquitectónico, para posterior reutilização.

Os trabalhos de Demolições Parcelares em Arranjos exteriores constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por metro quadrado ou linear da demolição descrita, com a constituição, as características, as dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui a demolição de todos os elementos construtivos inseridos nas paredes ou alvenarias, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2.2 Elementos de Alvenaria e de Cantaria

Refere-se em particular que todos os desmontes e demolições de paredes e divisórias serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

e) Demolição, elemento a elemento, de divisórias.

(25)

f) Deverá atender-se ao tipo de material que o compõe, fixações, revestimentos e dimensões.

g) Em geral são desmontados, os tabiques em cada piso, antes de se demolirem as vigas e lajes superiores.

h) Quando as vigas e lajes superiores tenham cedido, não se desmontam as paredes divisórias sem previamente ter escorado aqueles elementos.

i) As zonas limite que separam a fachada a manter das restantes paredes de alvenaria a demolir, deverão ser previamente fragilizadas de forma a evitar qualquer dano na primeira. Este trabalho deverá ser preparado à medida que os trabalhos avançam de forma a evitar colapsos não previstos.

j) Durante os trabalhos de demolição de paredes devem ser recuperadas todas as cantarias em pedra, elementos de azulejaria ou outros com interesse arquitectónico, para posterior reutilização.

Os trabalhos de Demolições Parcelares em Elementos de Alvenaria e de Cantaria constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por metro quadrado da demolição descrita, com a constituição, as características, as dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui a demolição de todos os elementos construtivos inseridos nas paredes ou alvenarias, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2.8 Elementos de Carpintaria

Desmonte e demolição de vãos exteriores e interiores de janelas e portas em caixilharia de madeira serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

a) Demolição elemento a elemento de carpintarias de vãos, tais como portas, janelas, guarda corpos.

b) Deve atender-se ao tipo de material, dimensões e ancoragens ou fixações.

c) Os aros e molduras desmontam-se, em geral, apenas quando se desmonta os elementos aos quais estão fixados.

d) Quando se retiram carpintarias em pisos inferiores àquele em que se efetua a demolição, não se deverá afetar a estabilidade do elemento estrutural ao qual estão fixos, e devem montar-se nos vazios, que dão para o vão, proteções provisórias.

e) Sempre que for necessário a demolição parcial da zona envolvente ao vão, para a colocação de peças de cantaria novas, o empreiteiro deverá prever os devidos apoios e escoramentos,

(26)

afim de evitar danos invejáveis;

f) Serão ainda tomadas todas as precauções para não danificar as guarnições em pedra e as bandeiras, assim como os peitoris, vergas e ombreiras que se pretendam manter ou recuperar (independentemente da sua materialidade).

g) A desmontagem será feita por unidade do conjunto descrito, de forma especialmente cuidada, de modo a preservar todos os elementos constituintes, nomeadamente os aros fixos, as folhas da porta e respetivos vidros, as grades e todas as ferragens e acessórios.

Os trabalhos de Demolições Parcelares em Elementos de Carpintaria constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por unidade ou metro quadrado do desmonte descrito, com a constituição, as características, as dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui o levantamento e desmonte de todos os elementos construtivos referidos, a escolha e armazenagem do material a reaproveitar, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2.9 Elementos de Serralharia

Desmonte e demolição de vãos exteriores e interiores de janelas e portas em caixilharia de ferro, guardas e gradeamentos, serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

a) Demolição, elemento a elemento, de serralharias de vãos, tais como portas, janelas, guarda corpos.

b) Deve atender-se ao tipo de material, dimensões e ancoragens ou fixações.

c) Os aros e molduras desmontam-se, em geral, apenas quando se desmonta os elementos aos quais estão fixados.

d) Quando se retiram serralharias em pisos inferiores àquele em que se efetua a demolição, não se deverá afetar a estabilidade do elemento estrutural ao qual estão fixos, e devem montar-se nos vazios, que dão para o vão, proteções provisórias.

e) O emprego de maçaricos de corte para o desmonte de serralharias está vedado em espaços fechados e não arejados, ou em zonas onde existam materiais combustíveis próximos.

f) Sempre que for necessário a demolição parcial da zona envolvente ao vão, para a colocação de peças de cantaria novas, o empreiteiro deverá prever os devidos apoios e escoramentos, afim de evitar danos invejáveis;

g) Serão ainda tomadas todas as precauções para não danificar as guarnições em pedra e as bandeiras, assim como os peitoris, vergas e ombreiras que se pretendam manter ou recuperar

(27)

(independentemente da sua materialidade).

h) A desmontagem será feita por unidade do conjunto descrito, de forma especialmente cuidada, de modo a preservar todos os elementos constituintes, nomeadamente os aros fixos, as folhas da porta e respetivos vidros, as grades e todas as ferragens e acessórios.

Os trabalhos de Demolições Parcelares em Elementos de Serralharia constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por unidade ou metro do desmonte descrito, com a constituição, as características, as dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui o levantamento e desmonte de todos os elementos construtivos referidos, a escolha e armazenagem do material a reaproveitar, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2.11 Isolamentos e Impermeabilizações

Refere-se em particular que todos os desmontes e demolições de coberturas inclinadas serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo, e ainda as seguintes recomendações específicas:

1. Demolições de coberturas (revestimentos)

a) Demolição, elemento a elemento, do revestimento da cobertura, tais como telhas, chapas, ladrilhos, etc.;

b) Deverá atender-se ao tipo de materiais, dimensões das peças e fixação;

c) Desmonta-se, em geral, por zonas de águas opostas, começando pela cumeeira, e prosseguindo de modo simétrico;

d) Quando estiver previsto a futura reposição das telhas estas serão removidas de forma cuidada e guardadas em acordo com as notas introdutórias, para posterior aplicação. Nestes casos será feita a limpeza apropriada e aplicado um produto hidrofugante incolor aquoso compativel com o tipo de telha, baseado em emulsões sintéticas e siliconadas para materiais porosos em coberturas. A aplicação do produto seguirá a ficha técnica do produto e as recomendações do fabricante;

2. Demolição de coberturas (estruturas) – a compatibilizar com o projeto de Estruturas Em geral:

a) Demolição, elemento a elemento, de estruturas das coberturas;

b) Deverá atender-se ao tipo, materiais, dimensões das peças e seus apoios.

c) Desmontam-se em geral por águas opostas, começando pelas partes mais elevadas, dos elementos suportados para os elementos suportantes e equilibrando as cargas.

(28)

d) Os ripados desmontam-se antes das madres e estas antes das vigas.

e) No caso de vigas trianguladas, caso se pretenda desmontar a peça inteira, esta deve ser previamente suspensa evitando a sua deformação e fixando o cabo de suspensão por cima do centro de gravidade para evitar que bascule durante a elevação. Posteriormente anulam-se as ligações de apoio.

f) Quando for desmontada peça a peça, deve ser previamente escorada, realizando-se o desmonte de forma simétrica.

g) Os tetos e outros elementos suspensos de estruturas da cobertura devem ser previamente removidos.

3. Demolição de corpo saliente da cobertura

h) Demolição, elemento a elemento, do corpo que sobressai do plano da cobertura, como chaminés ou peças ornamentais, que pelas suas características deva ser demolido antes daquela.

i) Deverá atender-se ao tipo, material, dimensões e ancoragens ou apoios.

j) A demolição faz-se, em geral, antes de remover a estrutura, da cobertura. A demolição faz-se de cima para baixo, não permitindo que tombe sobre a cobertura.

k) Quando se pretende desmontar a peça inteira, esta deverá ser previamente suspensa e anuladas as ancoragens ou ligações de apoio.

Os trabalhos de Demolições Parcelares em Isolamentos e Impermeabilizações constam de:

Natureza, Tipo e Qualidade: Em acordo com as notas introdutórias, a Lista de Quantidades, as Condições Técnicas Gerais e Especiais aplicáveis, os desenhos gerais e de pormenor do Projeto e as instruções da fiscalização.

Critério de Medição: Por m2 da demolição/desmonte descrito, com a constituição, as características, as dimensões e as espessuras indicadas;

Condições de Preço: Inclui o levantamento e desmonte de todos os elementos construtivos referidos, a escolha e armazenagem do material a reaproveitar, a reparação das zonas demolidas para posterior acabamento, assentamento e/ou montagem de todos os materiais e produtos componentes do sistema construtivo a implementar, todas as dobras, peças para fixação ou remate e todos os trabalhos e materiais necessários.

3.1.2.12 Revestimentos e Acabamentos

Refere-se em particular que todas demolições e remoções de revestimento de paramentos serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

a) Demolição, elemento a elemento, de divisórias.

b) Deverá atender-se ao tipo de material que o compõe, fixações, revestimentos e dimensões.

c) Em geral são desmontados, os tabiques em cada piso, antes de se demolirem as vigas e lajes superiores.

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d) Quando as vigas e lajes superiores tenham cedido, não se desmontam as paredes divisórias sem previamente ter escorado aqueles elementos.

e) As zonas limite que separam a fachada a manter das restantes paredes de alvenaria a demolir, deverão ser previamente fragilizadas de forma a evitar qualquer dano na primeira. Este trabalho deverá ser preparado à medida que os trabalhos avançam de forma a evitar colapsos não previstos.

f) Durante os trabalhos de demolição de paredes devem ser recuperadas todas as cantarias em pedra, elementos de azulejaria ou outros com interesse arquitectónico, para posterior reutilização.

A picagem e total remoção de revestimentos em paredes serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo, e ainda às seguintes recomendações específicas:

a) As picagens dos revestimentos serão executadas com particular cuidado e de forma criteriosa;

b) A profundidade dependerá da composição e características encontradas no local. Será definido o método em obra adequado ao tipo de revestimento. Inclui a reposição das respectivas bases de assentamento, deixando-as preparadas e com as cotas estipuladas em projecto (pode variar em função da base existente no local) para receber o novo revestimento.

c) A espessura da camada a picar e o método a utilizar serão sempre confirmados e aferidos em obra em acordo com as condições e natureza da base verificadas no local.

Refere-se em particular que todas as demolições e remoções de revestimento de pavimentos existentes serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da fiscalização, os princípios e as condições técnicas aplicáveis definidas neste capítulo e ainda às seguintes recomendações específicas:

d) Demolição, elemento a elemento, de revestimentos sobre lajes, soleiras, escadas e rampas.

e) Deverá atender-se ao tipo de material, modo de assentamento, dimensões das peças, tipo e estado da estrutura de suporte.

f) Estes revestimentos são levantados, em geral, antes de proceder à demolição do elemento resistente no qual estão colocados, sem demolir nesta operação a camada de compressão das lajes, nem debilitar vigas ou vigotas.

g) Sempre que referido em artigo, inclui a picagem cuidadosa das bases de assentamento cuja profundidade dependerá da composição e características encontradas no local. Será definido o método em obra adequado e a reposição das respectivas bases de assentamento, deixando-as preparadas e com as cotas estipuladas em projecto (pode variar em função da base existente no local) para receber o novo revestimento.

A demolição e remoção do revestimento de pavimentos existentes em madeira (com assentamento do tipo sobre barrotes) serão realizadas em conformidade com as especificações de projeto, as indicações da

Referências

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