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REVESTIMENTO VEGETAL

No documento CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA (páginas 40-43)

R E G R A S G E R A I S : H E R B I C I D A

O herbicida a aplicar deverá obedecer às seguintes condições:

a) Serão regadas com herbicida as superfícies exteriores, fundo das caixas de pavimento, onde vai ser aplicada a camada de granulometria extensa, e os diversos pavimentos a aplicar em projecto.

b) O produto herbicida a aplicar, será do tipo adequado e sujeito à aprovação da Fiscalização.

c) O processo de aplicação e a dosagem a empregar serão os recomendados pelo agente fornecedor.

d) A embalagem deverá chegar à obra com o selo de origem.

e) A aplicação far-se -á em duas regas: a primeira far-se-á sobre a caixa do pavimento depois de cilindrada, e a segunda rega será depois da base de granulometria extensa ou a base do pavimento ser regularizada.

f) O acabamento final do pavimento deverá iniciar-se 24 horas depois da segunda rega. Se tal não acontecer, e após a segunda rega passarem mais de 48 horas, o empreiteiro deverá realizar a terceira rega, sem que por esse facto possa reclamar qualquer indemnização ou aumento de preço deste trabalho.

T E R R A V I V A

A terra viva será a proveniente das camadas superficiais de matas ou solos agrícolas.

Antes da sua utilização a terra deverá ser desfeita cuidadosamente e limpa de pedras, raízes, ervas e materiais estranhos provenientes de incorporação de lixos. Deve apresentar uma composição uniforme, sem qualquer mistura do subsolo. O PH deverá ser corrigido para valores entre 6 e 8.

C O M P O S T O DE P L A NT A Ç Ã O

O composto enriquecido para plantações são formados for:

 60% terra vegetal

 30% areia

 10% estrume

 Adubo composto NPK 15:15:15 à razão de 300g/m3

F E R T I L I Z A N T E S E C O R R E CT I V O S

 Adubo químico - adubo composto NPK - 15:15:15.

 Correctivo orgânico - Ferthumus ou equivalente

 Estrume - Deverá ser proveniente das camas de gado cavalar ou bovino, bem curtido.

M A T E RI A L V E G E T A L

Todas as plantas a utilizar deverão ser exemplares novos, bem conformados e possuir desenvolvimento compatível com a espécie a que pertencem e de acordo com as dimensões apresentadas em Mapa de quantidades.

O transporte das plantas deverá respeitar as condições exigidas para cada espécie, sem a danificação de qualquer das suas partes.

As plantas sejam de folha persistente ou caducas deverão ser fornecidas envasadas, com torrão suficientemente consistente para não se desfazer facilmente, suportando bem o transporte. Deverão ainda ser bem conformados, apresentar o sistema radicular bem desenvolvido, e bom estado fitossanitário.

Quanto ao desenvolvimento apresentado pelas árvores deverão ser considerados os valores de altura e/ou perímetro à altura do peito (P.A.P.) indicados nos mapas de quantidades respectivos.

No que respeita aos arbustos de maiores dimensões deverão ser considerados os valores de altura e/ou dimensões dos contentores indicados nos mapas de quantidades respectivos. Deverão ser ainda ramificados desde a base.

Quanto aos arbustos de revestimento e herbáceas vivazes, deverão ser fornecidos em vaso, bem enraizados, de acordo com as características da espécie a que pertencem, devendo respeitar os valores dos vasos indicados nos mapas de quantidades e apresentarem as dimensões compatíveis com a dimensão dos mesmos.

T U T O R E S

Os tutores para as árvores serão formados por varolas de pinho ou de eucalipto, tratadas por imersão em solução de sulfato de cobre a 5% durante pelo menos duas horas.

Relativamente às árvores de maiores dimensões deverão ser colocados tutores em tripeça. A fixação à árvore deverá ser feita logo abaixo da ramificação da copa, variando como tal com a dimensão da árvore.

No caso das árvores de menores dimensões e arbustos (caso necessário) deverá ser aplicado um tutor único, de diâmetro igual ou superior ao diâmetro da árvore, correctamente preso à árvore ou arbusto, sem a danificar.

A T I L HO S

Os atilhos deverão ser em materiais com resistência e elasticidade suficientes para a função pretendida sem prejudicar as plantas, das seguintes marcas ou equivalente:

 Sanglatex (cintas de suspensão)

 Recultex

 Toltex.

G A R A N T I A

Durante o prazo de garantia, isto é a partir da recepção provisória, o adjudicatário compromete-se a proceder a todos os trabalhos de retancha, cortes, mondas, regas, etc. necessárias à boa conservação de todas as plantações e sementeiras, não podendo negar-se aos trabalhos, que a fiscalização determinar.

O prazo de garantia para os espaços verdes será de 1 ano, findo o qual no caso do trabalho se encontrar executado nas devidas condições se procederá à recepção definitiva da obra.

INCORPORAÇÃO DE TERRA VEGETAL Critério de medição

Medição por metro cúbico.

Descrição do artigo

Encontram-se compreendidos neste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) Fornecimento, incorporação e espalhamento de terra vegetal em todas as superfícies plantadas ou semeadas, incluindo a sua fertilização e correcção.

Condições técnicas

Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo, mencionam-se como merecendo referência especial, as seguintes:

a) A terra vegetal a utilizar deverá ser solta, franco-arenosa, isenta de pedras, de materiais estranhos ao solo e de sementes, sendo apropriada para utilização em jardins e conter grande quantidade de nutrientes e microorganismos do solo e, o valor do pH deve encontrar-se entre 6 a 6,5;

b) Deverá ser feita uma adubação, com estrume orgânico, miúdo, bem curtido, à razão de uma parte de estrume para 5 partes de terra vegetal;

c) Deverá ser feita uma fertilização, com um adubo químico ternário, de fundo, do tipo 15:15:15 com microelementos, à razão de 1kg de adubo para 5 m3 de terra vegetal

d) A terra vegetal, o estrume e o adubo químico, deverão ser muito bem misturados, para conseguir uma homogeneização total da mistura, evitando que se criem simultaneamente zonas demasiado fertilizadas (tóxicas) e outras mal fertilizadas;

e) A terra vegetal deverá ser espalhada numa camada de 0,15m, respeitando as cotas do projecto, sendo posteriormente mobilizada uma camada de 0,40m onde será misturada a camada superficial de terra incorporada;

f) Regularização final do terreno, para as cotas finais de projecto, atendendo-se ao à necessidade de garantir a drenagem de todos os espaços verdes, devendo para o efeito as suas superfícies impermeáveis ter o tratamento e descaimento necessários

Nota: Antes de se iniciar os trabalhos de preparação propriamente dita do terreno, deverá este ser colocado às cotas definitivas do projecto, ou na falta destas, fazer a concordância da superfície do terreno com as obras de cota fixa, tais como: lancis, pavimentos, muros. etc.

ÁRVORES

Critério de medição Medição por unidade.

Descrição do artigo

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução, salientando-se os seguintes:

a) A abertura de cova com cerca de 1m3; b) Fornecimento e plantação da árvore;

c) Preenchimento das covas com composto de plantação enriquecido;

d) Fornecimento e colocação do tutor em madeira;

e) A conservação e rega da árvore;

f) A substituição das árvores secas ou doentes.

Condições técnicas

Em todas as plantações o empreiteiro deverá respeitar escrupulosamente o respectivo plano, não sendo permitidas quaisquer substituições de cultivares, sem a prévia autorização da fiscalização.

Entre várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo, mencionam-se como referência especial, as seguintes:

a) Depois da marcação correcta dos locais de plantação das árvores, de acordo com o respectivo plano de plantação, proceder-se-á à abertura mecânica ou manual das covas, que terão 1m de profundidade e 1m de diâmetro ou de lado.

b) De modo a permitir uma melhor aderência do composto de plantação, o fundo e os lados das covas deverão ser picados até 0,10m.

c) Caso se verifique uma má drenagem do fundo das covas deverá ser colocada uma camada drenante constituída por cascalho não argiloso, numa espessura de 0,20m.

d) No caso das árvores em caldeiras, em que a cova foi preenchida com o composto de plantação enriquecido, abrem-se pequenas covas de plantação, à medida do torrão. Seguir-se-á a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão à superfície do terreno, para evitar problemas de asfixia radicular.

e) No caso de árvores plantadas em zona verde proceder-se-á à plantação da árvore preenchendo-se o volume restante da cova com composto de plantação enriquecido.

f) Após a plantação, deverá abrir-se uma pequena caldeira para a primeira rega, que deverá ser realizada imediatamente a seguir, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta.

g) Depois da primeira rega deverão ser aplicados tutores, em tripeça, ligados com atilhos.

h) Compete ao empreiteiro a conservação, rega e eventual replantação de árvores que tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada; a água para rega será fornecida gratuitamente, após a recepção provisória total.

TRANSPLANTE DE ÁRVORES

No documento CONSERVATÓRIO NACIONAL DE LISBOA (páginas 40-43)