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Liderança e desenvolvimento de equipes

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Academic year: 2021

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Liderança e desenvolvimento de equipes

Unidade 03

Dayanna dos Santos Costa Maciel

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Unidade 3 | Introdução

Nesta unidade, você irá apreender qual o perfil esperado de um líder no século XXI, entender o que determina uma liderança eficiente e eficaz, bem como conhecer a visão sistêmica da gestão de recursos empresarias.

Esse conhecimento é fundamental para que, na função de líder, você possa se autoavaliar e buscar adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes.

Fonte: Pixabay

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Unidade 3 | Objetivos

Definir o conceito de competência, discernindo sobre as características e as peculiaridades e as diferenças do CHA (conhecimento, habilidade e atitude) da competência técnica (conhecimento e habilidade), e da competência comportamental (atitude), identificando aquelas que mais se adéquam ao perfil de liderança.

Identificar o perfil de competência do líder do século XXI, exercendo suas principais características em função da dinâmica da nova economia e do novo mundo do trabalho.

Diferenciar eficiência de eficácia, entendendo suas características para uma liderança eficaz.

Liderar equipes com visão sistêmica para a tomada de decisão, gestão da equipe, analisar situações de risco, administrar crises e definir metas.

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Habilidades e atitudes necessárias ao exercício da liderança

No contexto da liderança e da gestão de pessoas nas organizações, o termo competência é utilizado como um substantivo vinculado ao conhecimento, às habilidades e às atitudes das pessoas.

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De acordo com Fleury (2002), competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, isto é, o conjunto de capacidades humanas que justificam uma alta performance. Portanto, líderes competentes são os de alta performance, que geram valor econômico para as organizações e valor social para as pessoas que dela fazem parte.

Fonte: Pixabay

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O CHA da competência: conhecimento, habilidades e atitudes

A competência, no contexto dos indivíduos dentro das organizações, remete ao desenvolvimento de três dimensões, a saber:

conhecimento, habilidade e atitude. Essas dimensões abordam, portanto, competências de cunho técnico (conhecimento e habilidades) e de natureza comportamental (atitude) necessárias para o desenvolvimento do trabalho dentro das organizações. Das iniciais dessas três dimensões denomina-se o

conhecido CHA da competência. Fonte: Pixabay

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Segundo Nonoka e Takeuchi (1997), na perspectiva da criação do conhecimento organizacional, o conhecimento explícito é algo sistematizado e formal enquanto o tácito é algo dificilmente visível e exprimível. Como consequência, o conhecimento explícito é codificado em palavras, números, expressões lógicas e é facilmente transmitido e compartilhado; já o tácito é altamente pessoal e de difícil formalização, sendo assim de difícil

transmissão e compartilhamento. Fonte: Freepik

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No que se refere às habilidades no contexto do CHA, podemos definir como capacidade individual de desempenhar as diversas tarefas de uma função. Essas habilidades podem ser tanto intelectuais como físicas.

Segundo Robbins (2006) e Robbins, Judge e Sobral (2010), a atitude é uma ação que remete a uma avaliação de algo por parte do indivíduo.

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Perfil do líder de sucesso

Um líder de sucesso é competente em seu contexto de atuação. Então, no século XXI, qual é o perfil desse líder?

Para responder a esse questionamento, temos, primeiro, que entender os desafios das organizações deste século, e, a posteriori, identificar esse perfil.

Fonte: Pixabay

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A esse respeito, destaca Ferraz (2015, p. 13) mudanças abruptas, vantagens fugazes, inovações tecnológicas, concorrentes indisciplinados, mercados fragmentados, clientes poderosos, acionistas rebeldes - esses desafios do século XXI estão pondo à prova os limites da estrutura das organizações em todo o mundo e expondo as limitações do modelo de gestão que não

conseguiu acompanhar os tempos. Fonte: Pixabay

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Os líderes do século XXI vêm se defrontando com um mundo que se modifica rapidamente.

A revolução do consumo de tecnologia, informação e conhecimento atingiu grande velocidade. As pessoas estão cada vez mais esclarecidas, conscientes e nem exércitos inteiros podem conter ou mesmo diminuir o fluxo acelerado de informações através das fronteiras. Padrões de qualidade cada vez mais elevados exigem transformação das

organizações em mercados globais. Fonte: Pixabay

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Com base no exposto, podemos resumir identificando, portanto, algumas variáveis presentes no ambiente das organizações no século XXI que irão requerer dos líderes conhecimento, habilidades e atitudes para liderar nesse contexto:

mudança organizacional, vantagem competitiva, forças competitivas, inovação tecnológica, segmentação de mercado.

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Liderança no novo local de trabalho

A forma de liderar vem mudando conforme surgem mudanças no ambiente das organizações, porque, conforme vimos anteriormente, essas mudanças refletem na forma como os membros da organização irão desempenhar suas atividades. Diante disso, sugerem quatro áreas de interesse especial para a liderança no novo local de trabalho, a saber: liderança nível 5, o jeito de liderar das mulheres, liderança virtual e liderança servidora.

Fonte: Pixabay

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O novo local de trabalho nas organizações é caracterizado pelas mudanças drásticas no ambiente. São exemplos dessas mudanças:

globalização, comércio eletrônico, organizações virtuais, aumento da diversidade no perfil demográfico e pessoal dos funcionários etc.

Fonte: Pixabay

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Nesse sentido, desempenhar esse papel requer do líder um perfil que incorpore habilidades como: estar próximo ao cliente (foco no cliente e não no produto), deixar agir com autonomia (empowerment), produzir por meio de pessoas (estimular o crescimento dos orientados), compartilhar valores (conhecimento, redes de relacionamentos e compaixão), ter equipe enxuta e ágil (downsizing), trabalhar com qualidade total, aceitar as contribuições dos outros etc.

Fonte: Pixabay

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Eficiência e eficácia na condução de um negócio

A liderança tem por finalidade dirigir pessoas, consistindo, portanto, em uma das funções da administração, a saber:

planejamento, organização, direção e controle. Assim, um administrador-líder tem o papel de administrar a organização pela qual é responsável, desenvolvendo o processo. Salienta-se que o líder pode ser um outro indivíduo da organização, de modo que ele deve ser envolvido pelo administrador no processo de administrar.

Fonte: Pixabay

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O líder tem um papel fundamental na administração das organizações, por isso ele deve entender o que é administrar a fim de desempenhar seu papel de forma a contribuir com todo o processo. Mas o que é administrar? Ou melhor: o que envolve a administração? Para que possamos avançar nossos estudos neste capítulo, precisamos ter em mente clara e objetivamente uma definição mais completa possível desse conceito.

Fonte: Pixabay

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Temos que a eficiência remete à utilização dos recursos enquanto a eficácia remete à realização dos objetivos; diante disso, embora sejam definições distintas no contexto prático das organizações, são relacionadas, conforme elucidam Sobral e Peci (2008, p. 5).

Fonte: Pixabay

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Apesar das diferenças entre os conceitos de eficiência e eficácia, eles estão correlacionados.

Sem eficácia, a eficiência é inútil, pois a organização não consegue realizar o seu propósito. Por outro lado, é fácil ser eficaz quando se é ineficiente, visto que muitos recursos são desperdiçados. Nesse caso, as organizações alcançam os seus objetivos, mas fazem-no a um custo muito alto. Uma administração de sucesso consiste em obter simultaneamente eficácia e eficiência na utilização dos recursos organizacionais.

Fonte: Pixabay

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O líder eficaz

Primeiramente, vamos recordar o conceito de liderança para então entender mais a fundo o que é um líder eficaz. Para Bergamini (2009, p. 14), “a liderança não pode ser concedida por poder ou segundo uma estrutura; só se é um líder, se as pessoas seguirem sua liderança, tendo a liberdade de não o fazerem.”

Fonte: Pixabay

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Diante dessa definição, temos que a liderança é um poder ou uma estrutura que só existe quando o líder é reconhecido e seguido por seus liderados. Portanto, um líder eficaz, obrigatoriamente, é reconhecido e seguido por seus liderados. Para Bergamini (2002, p.33): “A eficácia do líder repousa na percepção positiva que o seguidor tem dele. É essa percepção que conferirá ao líder credibilidade e culminará com

o envolvimento espontâneo do seguidor”. Fonte: Pixabay

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Segundo Eales-White (2010), os líderes eficazes apresentam os seguintes comportamentos apontados por liderados: demostram o que pensam sobre a função de liderança;

desenvolvem a percepção e a autoconfiança;

pensam nos outros; exibem integridade na tomada de decisão e tomam decisões;

compartilham informações; são confiantes o bastante para cometerem erros, admiti-los e aprender com eles; dirigem com treinamento; e delegam autoridade e responsabilidade.

Fonte: Pixabay

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Visão sistêmica imprescindível da gestão de recursos empresariais

Gil (1994) orienta que na administração sistêmica com foco no campo da gestão de pessoas o profissional de liderança deve ter seu comportamento norteado pelos seguintes aspectos: interdependência das partes, ênfase no processo, probabilismo, multidisciplinaridade, concepção multicausal, caráter descritivo, caráter multimotivacional, entre outros.

Fonte: Pixabay

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Hoje, as organizações modernas são vistas como sistemas, de modo que mudou também o enfoque do comportamento do líder. Assim, ele passa a devolver uma liderança sistêmica, dedicando-se a sintetizar, conectar, aprender, influenciar e estimular a auto-organização e o autocontrole nas organizações.

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A visão sistêmica de liderança requer, portanto, conhecimento do líder sobre os seguintes aspectos inerentes à gestão de uma organização: tomada de decisão e gestão de equipes.

Fonte: Pixabay

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A tomada de decisão e a gestão de equipes

O comportamento de uma equipe pode ser analisado pela forma como as decisões são tomadas por seus membros. Nesse sentido, precisamos compreender como as decisões são tomadas nas organizações mantendo a visão de que elas são sistemas complexos.

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No que tange às equipes, o processo de tomada de decisão influi no comportamento delas. Equipes podem ir de encontro às mudanças organizacionais caso não participem das decisões a esse respeito. Pode-se ainda verificar o perfil de responsabilidade de unidade de grupo, quando se observa se seus membros se responsabilizam por igual a

respeito dos resultados das decisões. Fonte: Freepik

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Referências

ANDRADE, A. L. et al. Pensamento sistêmico – Caderno de campo: o desafio da mudança sustentada nas organizações e na sociedade.

Porto Alegre: Bookman, 2006.

BERGAMINI, C. W. O líder eficaz. São Paulo: Atlas, 2009.

BERGAMINI, C. W. A importância da credibilidade na liderança eficaz. Revista de Economia e Administração, v. 1, n. 2, 2002.

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. São Paulo: Manole, 2016.

COVEY, S. Liderança baseada em princípios. São Paulo: Cultrix, 1998.

DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. São Paulo: Pioneira Thomson Leraning, 2005.

DICIO. Dicionário Online de Português. 2009-2020. Disponível em: https://bit.ly/3soYeec. Acesso em: 14 jan. 2021.

EALES-WHITE, R. O líder eficaz. [S.l.]: Clio Editora, 2010.

FERRAZ, M. Liderança: Um desafio para gestores do século XXI?. In: XI Congresso Nacional de excelência em gestão, Rio de Janeiro, 2015. p. 1-20.

FLEURY, M. T. L. A gestão de competência e a estratégia organizacional. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1994.

HERNANDEZ, J. M.; CALDAS, M. P. Resistência à mudança: uma revisão crítica. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 2, p. 31-45, abr./jun. 2001.

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LE BOTERF, G. De La Competece-essaí sur um attracteur étrange. Les éditions d! organisations. Paris, 1995.

MAXIMIANO, A. C. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2017.

MEINEN, Ênio. Gestão sistêmica: o desafio de liderar no SICREDI. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Gestão de Pessoas).Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2007. 85 p.

NONAKA I.; TAKEUCHI H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus; 1997.

PINTO, M. C. S.; LYRA, C. C. Mudança Organizacional em uma Empresa Familiar brasileira. Revista de Administração Pública (Impresso), v. 43. p. 609-634, 2009.

PORTER, M. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2004.

RABAGLIO, M. O. Seleção por Competências. 2. ed. São Paulo: Editora: Educator, 2001.

ROBBINS, S. P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson, 2006.

ROBBINS, S.; JUDGE, T; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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Obrigada!

Referências

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