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Chefe da FLONA do JAMANXIM Explica Novos Limites

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Chefe da “FLONA do JAMANXIM”

Explica Novos Limites

Alteração dos limites da FLONA do Jamanxim,

PARNA do Rio Novo, PARNA do Jamanxim e criação

da APA do Jamanxim (MPs 756 e 758 de

20/12/2016)

“Duvidas perguntas e Resposta Por Rodrigo Cambará

Printes (Chefe da FLONA do Jamanxim)”

1) Quando foi criada a FLONA do Jamanxim? Qual o seu tamanho naquela época?

Foi criada pelo Decreto Federal s/n° de 13/02/2006, com 1.301 mil hectares, sendo a maior FLONA do mundo.

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tamanho?

Logo após a sua criação já iniciaram os questionamentos. O deputado Asdrúbal Bentes (PMDB/PA) foi autor do primeiro projeto de lei (PL n°2224/2006) visando à sustação dos efeitos do decreto de criação da FLONA. Em 2008, foi elaborado o PL n° 1.148/2008, com a mesma finalidade, pelo deputado Zequinha Marinho PMDB/PA. Em 2009, as associações de produtores ruraislocais, com apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso e de lideranças políticas em Brasília, iniciaram dois processos no ICMBio com propostas de redefinição de limites da FLONA, são eles os processos n° 02070.002498/2009-93 e 02070.000574/2009-26.

3) Como foi esta discussão de novos limites? Envolveu a população local?

Representantes da população local já participavam desta discussão através de um grupo de trabalho que se reuniu até 2012. A partir de 2015, devido a impasses e esgotamento das ferramentas de gestão, retomamos esta discussão com a comunidade de Novo Progresso e internamente no ICMBio. Com a colaboração de lideranças, sindicatos, vereadores, prefeito, etc. começamos a elaborar novos cenários e procuramos reativar a questão com o ICMBio em Brasília. Fizemos, duas reuniões em Novo Progresso, umaocorreu na Câmara de Vereadores no dia 20/05/2016, com alguns vereadores, o prefeito e outras lideranças locais. A segunda foi realizada em 19/07/2016, com algunsreivindicantes de estabelecimentos rurais na FLONA. O grupo sugeriu 04 possíveis cenários de alteração de limite e recategorização.

Com base nos nossos estudos de geoprocessamento, resgate de processos antigos e nas contribuições das pessoas diretamente afetadas, foram elaborados 08 cenários possíveis sobre o futuro da FLONA do Jamanxim e levados à sede do ICMBio em Brasília. O falecido presidente do ICMBio, Rômulo Mello, selecionou um deles, propôs algumas alterações, e elaborou uma nova proposta, que foi enviada ao Ministério do Meio Ambiente e depois à Casa Civil, em setembro de 2016.

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Os decretos saíram agora porque estão associados à desafetação de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim para a passagem da Ferrogrão.

5) Como ficou a FLONA do Jamanxim?

Ela teve uma redução de 43%, passando de 1,3 milhões para 561.668 hectares. Ainda ficaram no seu interior 36 estabelecimentos rurais. No último censo, em 2009, havia 257 fazendas.

6) A outra parte da FLONA foi desafetada?

Não. Nada foi desafetado. Na região oeste, perto do Rio Novo, houve uma ampliação do Parque Nacional do Rio Novo, que passou de 538.151 hectares para 975.914 hectares, um aumento de 437.673 hectares ou 81%.

Não era possível desmatar nem fazer garimpo na FLONA e no PARQUE não pode também. Então não muda muita coisa naquela região.

7) E essa APA que criaram?

A outra parte da FLONA virou uma APA. Essa APA incluiu 304 mil hectares que eram da FLONA e mais 230 mil que eram área branca. Tem ao todo 534 mil hectares, vai até o rio Jamanxim, por isso recebeu o nome de APA do Jamanxim.

8) O que é possível fazer numa APA?

Na APA, a princípio, é possível fazer tudo o que é legalmente possível numa propriedade rural. Mas é proibido desmatar para abrir pastagem e tirar madeira. A mineração é um atividade possível, com licenciamento. Como é unidade de conservação, as multas ambientais, quando tiver, serão cobradas em dobro. O plano de manejo da APA pode estabelecer algumas restrições, mas não pode interferir no direito constitucional da propriedade.

A regularização fundiária das áreas de posse é permitida e desejável. Os estabelecimentos rurais vão poder se regularizar conforme os critérios do Programa Terra Legal. Cada pessoa só pode registrar uma área em seu nome, com no máximo 15 módulos fiscais ou 1. 125 hectares.

9) E o Parque Nacional do Jamanxim, como ficou?

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mas em compensação o parque foi ampliado para oeste, em mais 51.135 hectares. No final o PARNA do Jamanxim teve um aumento de 5 % da sua área.

10) Quais as principais vantagens destas alterações?

Em termos de diminuição da tensão social, a maior parte das áreas reivindicadas (80%) ficarão fora da FLONA do Jamanxim e do PARNA do Rio Novo, podendo ser regularizadas de acordo com os critérios do Programa Terra Legal, pois estarão na APA do Jamanxim.

A concessão florestal poderá ser retomada na FLONA do Jamanxim, pois a maior parte das áreas reivindicadas estará situada na APA. A concessão pode dar um novo significado à FLONA do Jamanxim, como geradora de empregos e impulsionadora do desenvolvimento regional sustentável, a exemplo do que está ocorrendo na FLONA de Altamira, em Moraes Almeida.

Teremos mais recursos para fiscalização, pois o PARNA do Rio Novo é uma UC que tem apoio do ARPA(Programa Áreas Protegidas da Amazônia) e está sendo ampliado. Em geral, houve um aumento de mais de 10% de áreas protegidas a região.

11) Quais as principais desvantagens?

Para a proteção da Biodiversidade não vejo desvantagens. Para quem tem áreas de posse nessa região, nunca é fácil e cada é um caso em caso. As pessoas devem procurar o ICMBio para abrir seus processos de regularização fundiária. Uma solução que agrade a todos não existe. Então agora é tentar avançar na gestão deste território, a partir do que foi conquistado.

Tabela 1: Balanço das alterações nas UC do sul do Pará UC De (ha) Para (ha) Balanço

(ha) Balanço (%) PARNA do Rio Novo 538.151 975.914 + 437.763 + 81,34 FLONA do Jamanxim 1,3 milhões 561.668 – 738.332 – 43,20

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PARNA do Jamanxim 859.797,04 910.070,04 + 50.273 + 5,84 Área de Proteção Ambiental do Jamanxim 0 534.284 + 534.284 – Total 2.697.948,04 2.981.936,04 + 283.988 + 10,52

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Alterações das unidades de conservação pelas medidas provisórias n° 756 e 758 de 20/12/2016

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Da Redação Jornal Folha do Progresso, informaçes e imagens Rodrigo Cambará Printes

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

Vejam as fotos dos “Destaques

do Ano de 2016”

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Fonte: Jornal Folha do Progresso

Publicação: 072/2016 – BERTI

MADEIRAS NOBRES EIRELI – EPP

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Publicação: 072/2016

BERTI MADEIRAS NOBRES EIRELI – EPP, CNPJ nº 04.625.793/0001-95 I. E nº 15.220.112-2, localizada no, município de Novo Progresso/PA, CEP 68.193-000, torna publico que recebeu junto a semma/NP, uma nova LO (licença de operação) n°036/2016, juntamente com aumento da quantificação de 30m³/dia de tora para 50m³/dia de tora, com atividade 1410 – DESDOBRO DE MADEIRA EM TORA PARA A PRODUÇÃO DE MADEIRA SERRADA E SEU BENEFICIAMENTO/SECAGEM conforme protocolo n° 0174/2015.

MPF denuncia Sema de Itaituba

e DNPM por emissão de

licenças ilegais

Órgão federal pede suspensão de licenças para garimpo em área de proteção ambiental no Pará

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça a imediata paralisação das atividades de garimpo promovidas por Ruy Barbosa de Mendonça e a suspensão das licenças ambientais e permissões de lavra garimpeira outorgadas à ele pela secretaria de Meio Ambiente de Itaituba, no sudoeste do Pará, e pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) na

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Área de Proteção Ambiental Federal (APA) Tapajós.

Na ação, o MPF também pede que a Justiça Federal condene o município de Itaituba e o DNPM a cancelar as licenças concedidas a Mendonça. Para o MPF a extração de ouro na APA é ilegal, já que recursos minerais são bens da União e a extração sem a devida autorização do órgão fiscalizador constitui dano ao patrimônio da União.

A área ocupada por Mendonça ilegalmente no interior da APA é de 1 mil hectares. Na formalização dos procedimentos de licenciamento ambiental, essa área foi desmembrada pelo responsável pelo garimpo em área menores, de aproximadamente 50 hectares cada.

Para o MPF, os requerimento de licenciamento ambiental foram apresentados de forma fracionada para evitar que a secretaria de Meio Ambiente de Itaituba identificasse que tratava-se de um mesmo empreendimento e, assim, pudesse dispensar a realização de Estudo de Impacto Ambiental, dispensa que acabou ocorrendo.

“Além disso, desprezou o fato de se tratar de área inserida em unidade de conservação federal que não possui plano de manejo florestal e que, portanto, não pode receber atividades dessa natureza até que sejam definidas áreas de proteção integral e de desenvolvimento sustentável no interior da unidade”, critica o MPF.

Caso o garimpeiro insista com extração mineral na APA, o MPF requer a aplicação de multa diária de R$ 50 mil. Mesmo valor que também deverão pagar a secretaria de Meio Ambiente de Itaituba e o DNPM caso também descumpram a decisão.

Fonte: MPF

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Câmara Municipal realizou

última sessão em final de

legislatura 2012/2016

A Câmara Municipal de Novo Progresso realizou na noite desta terça-feira, dia 20 de Dezembro, com inicio às 19 horas, a última sessão ordinária desta legislatura 2012/2016. Os parlamentares analisaram e aprovaram nesta reunião dois requerimentos e quatro PL (projetos de lei). Foi aprovado em segundo turno a “LO” (Lei Orçamentária) para o exercício de 2017 na sessão realizada no dia (06/12)

O orçamento do município de Novo Progresso previsto para 2017 e de R$ 64 milhões de reais. As secretarias que mais irão receber recursos são Educação, Saúde e obras e infraestrutura. Veja os Requerimentos:

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A sessão foi presidenta pelo atual presidente vereador Edemar Onetta (PMDB).

Presidente da Câmara-Edemar Onetta (PMDB)

Os quatro Projetos de Lei restantes foram apresentadas pelo Executivo, estando entre elas a proposta que trata da criação da secretaria de Mineração e autorização para permuta de área

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urbana, doação de imóvel para instituto Kabu e outro que regulamenta a cobrança de licença comercial no município de Novo Progresso. Todos foram aprovados por unanimidade.

Ao final da sessão o Presidente da Casa vereador Edemar Onetta (PMDB), agradeceu aos demais Edis que compuseram esta legislatura falou das dificuldades e dos objetivos alcançados para a melhoria da cidade de Novo Progresso. Edemar também falou dos desafios para nova gestão, que sempre estará a disposição para ajudar e fazer o melhor pela nossa cidade, disse.

Como o Regimento Interno da Casa determina que o período de recesso inicie somente após aprovação da Lei Orçamentária o ano legislativo deu se por encerrado e as sessões ordinárias também. A legislatura termina no dia 31 de Dezembro desde ano. O presidente Edemar Onetta afirmou que se demonstrou ao final da Legislatura, uma extrema melhora no relacionamento, agradeceu o apoio de todos que já haviam apoiando a mesa diretora da casa e aos que o apoiaram neste mandado que se encerra, finalizou!

Dos nove vereadores cinco retornarão para a próxima legislatura.

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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ONG cria novo método de medir

desmatamento no curto prazo

(Foto Ayrton Vignola -/Folhapress Área desmatada em Moraes Almeida, no Pará, região da BR-163)

Em meio ao recente aumento na taxa de desmatamento na Amazônia, a ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) criou um modelo para identificar áreas protegidas da região sob maior risco de desflorestação no curto prazo.

A primeira etapa do projeto, divulgada nesta semana, é um boletim, de atualização trimestral, com uma radiografia das áreas protegidas da Amazônia mais vulneráveis a partir de dados do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento), gerados pela

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As áreas protegidas estão divididas em terras indígenas e unidades de conservação federal e estaduais, na forma de rankings. A avaliação é de dois tipos: ameaça (risco iminente de desmatamento) e pressão (quando há devastação em andamento no interior).

Em janeiro, o Imazon divulgará o modelo de risco para 2017 agregando as informações consolidadas do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que gera

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imagens de satélite mais precisas.

Para identificar as áreas mais vulneráveis no curto prazo, o Imazon leva em conta fatores como presença de estradas ilegais, condições do terreno, proximidade de obras, como hidrelétricas, e qualidade do solo.

“Nossa ideia é mostrar, primeiramente, que as ameaças e pressão podem ser documentadas e que é também possível prever as que virão no próximo ano”, afirma o pesquisador Carlos Souza Jr. “Esperamos que as previsões ajudem em campanhas preventivas para evitar futuros desmatamentos.”

Assim, o objetivo maior, explica o pesquisador, é errar a previsão de desmatamento –significaria que foi possível evitá-lo.

“No final, não queremos que o modelo acerte na previsão. Mas tem de errar a partir de um ajuste de esforços de prevenção”, disse, durante entrevista em seu escritório, em Belém.

A taxa anual de desmatamento na Amazônia cresceu 24% de agosto de 2014 a julho de 2015 em comparação ao período anterior, segundo dados do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) divulgados no mês passado.

Foram derrubados 6.207 km² de floresta nesses 12 meses, a maior área desde 2011. O Pará é o Estado que lidera o desmatamento no país. Sete das dez áreas com mais pressão entre agosto de 2015 e julho de 2016 são unidades de conservação estaduais, segundo o SAD.

Registros do desmatamento na floresta amazônica PRESSÃO

A área mais pressionada da Amazônia é a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, localizada nos municípios de São Félix do Xingu e Altamira e de responsabilidade do governo do Pará, Estado com cinco das dez unidades do ranking.

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Entre os problemas no Triunfo do Xingu estão grandes latifúndios, mineração e a ausência de um plano de gestão, segundo o Instituto Socioambiental (ISA).

Entre as unidades de conservação federal, a mais problemática é a Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós, também no Pará. Ali, segundo o Imazon, o desmatamento foi estimulado pela mera perspectiva da construção de um grande complexo hidrelétrico, por ora congelado pelo governo federal.

As terras indígenas são as áreas preservadas que sofrem menos desmatamento. Apenas Cachoeira Seca (índios araras), no entorno de Altamira, aparece no ranking das mais pressionadas (9°).

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outros invasores abriram 258 km de ramais (estradas) na Cachoeira Seca, segundo levantamento do ISA.

No modelo do Imazon, essas estradas clandestinas são o vetor que mais preocupa: 80% do desmatamento anual da Amazônia ocorre a até 5 km de distância dessas vias. “Essas estradas são o começo de tudo: abre-se a estrada, se extrai madeira e o próximo passo é a colonização”, disse.

A Funai (Fundação Nacional do Índio) informou que acompanha o desmatamento na Cachoeira Seca via monitoramento remoto e que planeja a retirada dos não-índios, mas admite que não fez nenhuma ação de fiscalização na área neste ano.

Para Souza Jr., um dos riscos mais graves do avanço do desflorestamento dentro das áreas protegidas é a pressão sobre os governos para mudar o limite dessas áreas, regularizando as invasões. “Esse processo já aconteceu em várias unidades.”

Por Estadão FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A BELÉM

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Flona Jamanxim é Reduzida e

posseiros legalizados

Temer flexibiliza preservação em floresta do Pará e legaliza posseiros –

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posseiros, o presidente Michel Temer assinou uma medida provisória que abre o caminho para a regularização de dezenas de estabelecimentos rurais localizados dentro da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxin, no sudoeste do Pará.

A MP 756, publicada nesta quarta (20), retirou 305 mil hectares (o equivalente a quase duas cidades de São Paulo) da Flona, que agora passam a ser parte da recém-criada Área de Proteção Ambiental (APA) Jamanxin. Com isso, se reduz o nível de proteção legal, permitindo a permanência dos posseiros.

A mudança contraria relatório de 2009 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), segundo o qual apenas uma área de 35 mil hectares deveria ser excluída da Flona.

“Existem apenas posseiros, basicamente com documentos de compra e venda, com pretensões fundiárias quase que exclusivamente de grandes extensões, com alta concentração fundiária, e que refletem uma ocupação voltada à pecuária extensiva”, afirma o relatório, que defendia a “desintrusão” da maioria dos ocupantes ilegais.

leia Também:Flona Jamanxim-Medida provisória altera limites de áreas de conservação na Amazônia

A criação da APA, que incorpora outras 230 mil hectares de áreas que não estavam protegidas, faz parte de um pacote de

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mudanças, por meio de duas medidas provisórias, em quatro unidades de conservação no entorno da rodovia BR-163, usada para escoar a produção agrícola de Mato Grosso.

A Flona Jamanxin é a unidade de conservação com o maior incremento de desmatamento do país. A área de influência da rodovia concentra 70% dos novos desmates da Amazônia Legal. A unidade tem registrado episódios de violência relacionados à madeira e ao garimpo. Em junho, um PM foi morto a tiros quando participava de uma operação do Ibama contra madeireiros.

A criação da APA contradiz recomendação do Ministério Público Federal, que entrou com uma ação civil pública contra qualquer mudança na Flona. A Justiça Federal ainda não julgou o caso. Para Elis Araújo, da ONG Imazon, a mensagem que o governo transmite é de que “vale a pena ocupar terra pública dentro de unidade de conservação”.

“Como se justifica alterar uma unidade de conservação para beneficiar médios e grandes pecuaristas? Que tipo de atividade o governo está estimulando para o país?”

Em linha semelhante, Nurit Bensusan, do ISA (Instituto Socioambiental), afirma que as alterações, embora aumentem a área preservada, deverão estimular invasões em unidades de conservação.

“Do ponto de vista aritmético, não foi tão ruim assim. Mas o problema é o precedente que isso abre. Depois que a Flona foi criada, muitas áreas foram desmatadas. E agora eles estão pegando parte dessas áreas e colocando pra fora da Flona”.

Beneficiada pela medida, Mônica dos Santos, presidente da Associação dos Produtores Rurais das Glebas Embaúba e Gorotire, disse que “foi um grande avanço nestes oito anos de luta”. Ela afirma que 80% dos posseiros ficaram dentro da APA. Santos ocupa mil hectares e diz ter cerca de 200 cabeças de

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gado. Ela afirma que respeita os 80% de área preservada exigidos pela lei, mas que não sabe por que a Flona tem altas taxas de desmate.

Segundo Paulo Carneiro, diretor de criação e manejo de unidades de conservação do ICMBio, houve mudanças no conhecimento da região desde 2009 e que a APA permitirá que o órgão aprimore a governabilidade no local.

Carneiro admitiu que regularizar áreas desmatadas é um caminho prejudicial, mas que, nesse caso, a mudança diminuirá o desmate. “Investimos em ações de comando e controle e estávamos numa escalada de conflito que estava exterminando as nossas possibilidades de diálogo.

FLORESTA NACIONAL (FLONA) DO JAMANXIM

CRIADA EM: 2006 com 1.301.000 hectares

MUDANÇA: a área perdeu 743,5 mil hectares. Desse total,

304,8 mil hectares foram para a recém-criada Área de

Proteção Ambiental Jamanxim, onde está a maioria dos

posseiros, que agora podem ser regularizados. O restante

foi para o Parque Nacional Rio Novo.

ÁREA DESMATADA: 11,7%

ESTABELECIMENTOS RURAIS: 257

TAMANHO MÉDIO DAS PROPRIEDADES: 1.772 ha

81% praticam pecuária como atividade principal

67,7% dos moradores chegaram pouco antes ou depois da

criação da Flona

80% se beneficiaram com a MP

Fonte: ICMBio, Prodes (Inpe) e Associação dos Produtores Rurais das Glebas Embaúba e Gorotire.

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MAISONNAVE DE MANAUS

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Campanha da LBV arrecada

doações de alimentos não

perecíveis

Foto LBV-A Legião da Boa Vontade promove anualmente a Campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, com o objetivo de oferecer um Natal digno e feliz a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social.

A iniciativa visa arrecadar mais de 900 toneladas de alimentos não perecíveis a serem entregues, em cestas, no mês de dezembro, a 50 mil famílias atendidas pelos programas socioeducacionais da LBV e as apoiadas por organizações parceiras da Instituição em todo o país.

Cada cesta é composta de itens de acordo com os costumes de cada região tais como: arroz, feijão, óleo, açúcar, leite em pó, macarrão, farinha de mandioca e de trigo, fubá, goiabada, massa para bolo, extrato de tomate, milharina, carne de charque, entre outros. As doações para a campanha podem ser feitas pelo site www.lbv.org, pelo telefone 0800 055 50 99 ou em uma das unidades de atendimento da LBV no Brasil (Você pode encontrar o endereço mais próximo de sua casa no site www.lbv.org).

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Infantil Jesus da LBV, localizada na Travessa Padre Eutíquio , 1976 – Batista Campos. Para maiores informações ligue: 3225-0071/3224-0145

Dezenas de artistas também estão apoiando a campanha em uma grande mobilização por meio da #QueroDoar. Saiba mais acessando os perfis da LBV nas redes sociais: Facebook (LBVBrasil), Twitter (@LBVBrasil) e Instagram (@LBVBrasil). Natal Permanente da LBV

Movida pelo ideal de Fraternidade Ecumênica que a sustenta, sentimento inspirado nos ensinamentos e exemplos do Divino Mestre Jesus, a Legião da Boa Vontade trabalha, desde seus primórdios, para melhorar a qualidade de vida das populações menos favorecidas. Desde a década de 1940, realiza uma campanha diária e ininterrupta contra a fome e a pobreza, instituindo seu Natal Permanente. A partir daí, além do amparo imediato e da constante atuação nos campos da assistência social e da educação, que vêm mudando o destino de milhares de pessoas no Brasil, a LBV tem tradicionalmente mobilizado a população a fim de proporcionar um Natal melhor às famílias em situação de risco social.

Ana Paula Francinete

Assessoria De Comunicação Da LBV

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Ucs no Amazonas terão energia

solar em 2017

Com a eletricidade de fonte fotovoltaica, as reservas extrativistas Médio Purus e Ituxi deverão dispor de fábrica de gelo (Foto) e incrementar a produção de pescado e frutas perecíveis

As reservas extrativistas (Resex) Médio Purus e Ituxi, no Amazonas, deverão contar, a partir de julho de 2017, com energia elétrica de fonte solar fotovoltaica, para incrementar a produção. Com a eletricidade, os moradores já planejam ativar uma fábrica de gelo para conservar o pescado e as frutas perecíveis, como o açaí e o cacau, comercializados pela comunidade. Para isso, eles vão dispor de máquina capaz de produzir 90 quilos de gelo por semana.

No início deste mês, cerca de 40 pessoas reuniram-se na Universidade Estadual do Amazonas, em Lábrea, município abrangido pelas duas Resex, para discutir o projeto. Entre elas, estava o engenheiro Aurelio Souza, diretor da Usinazul e pesquisador do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos, do Instituto de Energia e Ambiente da USP, onde o projeto da máquina de gelo solar foi desenvolvida. O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo os extrativistas, além de conservar pescado e frutas, as comunidades poderão desfrutar de mais tempo de eletricidade (hoje só têm 3 horas por dia com motor a diesel, mas não todos os dias) para aulas noturnas nas escolas, centros de informática e aumento de captação de água por poço artesiano ou da chuva, com bombeamento e filtração.

A articulação, uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da

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Coordenação de Políticas e Comunidades Tradicionais, e o WWF teve início neste ano. Em outubro, ocorreu o primeiro seminário em Brasília para apresentação do projeto e coleta de subsídios. Agora, na reunião em Lábrea, com os moradores das duas unidades de conservação, foram apontadas as prioridades a serem supridas com energia elétrica de fonte solar.

Para o gestor do ICMBio na Resex de Médio Purus, José Maria Ferreira de Oliveira, a energia limpa nas comunidades extrativistas trará tranquilidade, segurança, fartura e economia. “Isso vai gerar autonomia e impulsionar novas atividades produtivas além de melhorar e muito a qualidade de vida de cada morador”.

Já Benedito Clemente de Souza, morador da Resex Médio Purus, diz que a energia propiciará uma verdadeira revolução na comunidade. “Tomar água gelada nesse calor que vivemos e ter um peixe resfriado sem ter que salgar, sabendo que já tem gente com problema de pressão alta por causa do sal, isso tem muito valor para nós”, afirmou Souza.

Fonte: ICMBio

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sistema de conservação na

Amazônia

Foto: Divulgação – O estudo é parte da Iniciativa Águas Amazônicas da WCS, um projeto apoiado pela parceria Science for Nature and People (SNAPP) para promover uma visão da bacia amazônica sob a perspectiva de suas águas, paisagens aquáticas, e vida silvestre.

O estudo é parte da Iniciativa Águas Amazônicas da WCS, um projeto apoiado pela parceria Science for Nature and People (SNAPP) para promover uma visão da bacia amazônica sob a perspectiva de suas águas, paisagens aquáticas, e vida silvestre. Foto: Divulgação

Cientistas da WCS (Wildlife Conservation Society, ou Associação Conservação da Vida Silvestre, em português), The Nature Conservancy, e diversos parceiros no Brasil e Peru criaram um sistema de informações geográficas (SIG), um “marco”, para ajudar a guiar os esforços de conservação em grande escala na bacia hidrográfica do Amazonas, uma área quase do tamanho dos Estados Unidos.

Esse novo marco espacial, criado com séries de variáveis a m b i e n t a i s e t e c n o l o g i a S I G , c o n s i s t e e m u m a n o v a classificação hidrológica e de bacia, assim como diversas ferramentas de análise espacial, que podem ser usadas para entender melhor e mitigar os efeitos sinergéticos do desmatamento e da construção de novas estradas e represas ao longo da bacia do Amazonas.

O artigo, intitulado “An explicit GIS-based river basin framework for aquatic ecosystem conservation in the Amazon,” foi publicado na mais recente edição do periódico Earth System Science Data. Os autores são: Eduardo Venticinque da Universidade Federal do Rio Grande de Norte; Bruce Forsberg do

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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; Ronaldo B. Barthem do Museu Paraense Emilio Goeldi; Paulo Petry da The Nature Conservancy; Laura Hess do Earth Research Institute; Armando Mercado, Carlos Cañas, Mariana Montoya, Carlos Durigan, and Michael Goulding da WCS.

“O novo marco espacial possibilita um mapeamento dinâmico dos recursos naturais e os possíveis impactos do desenvolvimento de infraestrutura sobre eles na Amazônia, utilizando diferentes escalas. Um exemplo seria a pesca, a migração de peixes e as paisagens aquáticas distantes que sustentam esses recursos” diz Eduardo Venticinque da Universidade Federal do Rio Grande de Norte, autor principal do estudo.

“Essa nova ferramenta irá possibilitar que cientistas e governantes monitorem iniciativas de desenvolvimento ao longo de toda a bacia hidrográfica amazônica e ajudará a guiar as políticas para minimizar o impacto ambiental dessas atividades” diz Michael Goulding da WCS.

A Amazônia é a floresta tropical mais diversa do mundo, e também o maior sistema de água doce da terra. A região também abriga o que seria o maior conjunto de paisagens aquáticas do planeta, um mosaico que inclui desde florestas sazonalmente alagadas, que cobre a maior parte das planícies de inundação, até savanas que ficam inundadas muitos meses por ano. Para essa região existe uma série de projetos de infraestrutura já planejados, que poderiam ter um impacto significante na hidrologia da bacia amazônica, sua fauna e flora.

Os esforços atuais de conservação focam principalmente na criação e fortalecimento de áreas protegidas e territórios indígenas na Amazônia, com foco menor em sistemas aquáticos. O novo marco irá ajudar a aumentar os esforços de conservação e gerenciamento de águas e paisagens aquáticas e o importante recurso que eles proveem que inclui mais de 2.400 espécies de peixes, para promover um enfoque integrado para proteção da bacia amazônica.

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Com o objetivo de criar um sistema de classificação de bacias hidrográficas, que pudesse ser utilizado para ações de conservação e monitoramento, os cientistas dividiram a bacia em diversas sub-bacias definidas por 11 ordens diferentes de rios, desde córregos diminutos até o próprio rio Amazonas. Sete níveis diferentes de bacias foram definidos, sendo o nível 1 a principal bacia amazônica, e as bacias dos grandes afluentes como o Ucayalli e Madeira como nível 2, e assim em diante.

O estudo é parte da Iniciativa Águas Amazônicas da WCS, um projeto apoiado pela parceria Science for Nature and People (SNAPP) para promover uma visão da bacia amazônica sob a perspectiva de suas águas, paisagens aquáticas, e vida silvestre. Essa iniciativa pesquisa como a conectividade desse vasto, interligado e dinâmico sistema de água doce pode ser mantida para continuar sustentando o bem-estar humano, a vida silvestre, e o meio ambiente de que ambos dependem. A iniciativa usa a ciência e a pesquisa para indicar caminhos para o manejo e políticas para conservação em larga escala de paisagens aquáticas com base em um gerenciamento integrado de bacia. Saiba mais: http://pt.aguasamazonicas.org/a-iniciativa/ Fonte: A Crítica

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