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PALAVRA. do pastor NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DA VIDA

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Academic year: 2021

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PALAVRA

do pastor

NOS MOMENTOS DIFÍCEIS DA VIDA

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

Nos momentos difíceis da vida…

Murmurar, reclamar, maldizer, amaldiçoar, sentir pena de si mes- mo, xingar todo mundo, pensar em tirar a própria vida… possivel- mente, não ajuda nada a melhorar.

Nos momentos difíceis da vida…

Passe o bálsamo da cura em suas feridas emocionais.

Nos momentos difíceis da vida…

Bata a porta na cara da autopiedade.

Nos momentos difíceis da vida…

Aceite o que você não pode mudar.

Nos momentos difíceis da vida…

Peça ao Senhor caminhos de recomeços.

Nos momentos difíceis da vida…

Converse consigo mesmo sobre as promessas do Eterno. Pregue para si mesmo.

Nos momentos difíceis da vida…

Permaneça firme na comunhão dos irmãos. Nessas horas, preci- samos de amigos e de quem nos fortalece. Vá ao culto e vá ao seu grupo pequeno (célula).

Nos momentos difíceis da vida…

Reparta os fardos que podem ser repartidos.

Nos momentos difíceis da vida…

Mantenha-se unido à sua família.

Nos momentos difíceis da vida…

Não se isole, não se retraia, não entre na caverna do desespero.

Nos momentos difíceis da vida…

Lembre-se que há sempre alguém que você pode ajudar.

Nos momentos difíceis da vida…

Evite que os vampiros emocionais suguem o que resta de sua energia.

Nos momentos difíceis da vida…

Ouça a Bíblia, a Eterna Palavra do Deus vivo.

Nos momentos difíceis da vida…

Busque bons conselhos.

Nos momentos difíceis da vida…

Trabalhe consigo mesmo para nunca abandonar a confiança na so- berania, na misericórdia, na bondade e no amor do Deus vivo.

Nos momentos difíceis da vida…

Busque uma solução do alto. Jesus está vivo e Ele ouve as orações.

Com orações para você que enfrenta momentos difíceis!

Pr. Jeremias Pereira • Pastor Titular

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

MENSAGEM

de capa

“Deus de Deus, Luz de Luz”, andemos

conforme sua natureza

(I Jo 1.1-1)

O início do título acima é parte da citação de um dos pri- meiros credos elaborado em 325 d.C em Nicéia, na Ásia Menor, para combater as heresias relacionadas à Trindade e a encarnação de Cristo, como por exemplo o

arianismo (O Filho não é consubstancial com o Pai, mas é o primeiro a ser criado). E mais tarde, em 381 d.C. o Credo de Constantinopla, por refletir o ensino de Ni- céia ficou conhecido como o “Credo Niceno”.

O credo Niceno afirma Jesus ser “Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus..., gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas...” Historicamente, toda a vez que a igreja é bombardeada com ataques e oposições de cunho teológico, é preciso reafirmar seus credos e confissões biblicamente.

João escreve a primeira epístola para alertar e ins- truir os leitores contra os ensinamentos heréticos que negavam a encarnação de Cristo. No prólogo da carta, ele afirma que o evento central da história foi a manifestação da vida eterna em Jesus Cristo. Sendo João testemunha ocular (1Jo 1.1) da vinda do “Verbo da Vida”. Assim como João declara que Deus é espírito (Jo 4.24) e Deus é amor (1Jo 4.8), ele afirma que Deus é luz.

(1Jo 1.5). Essas declarações se referem ao que Deus é, e não ao que Ele faz. Andar na luz de Deus é viver em comunhão com o próprio Deus que é luz. Essa comu- nhão aponta para três importantíssimas implicações:

1) Não existe comunhão com Deus sem crer que o Jesus divino-humano veio em carne. (v.1-2). A encar- nação é a base da comunhão. O Pai e o Filho em uma

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perfeita e eterna comunhão (1Jo 1.2), resolvem estender essa comunhão para a humanidade, que se completa no envio do Espírito Santo pelo Pai e pelo Filho (Jo 15.26).

Aquele que foi prometido desde do princípio em Gêne- sis 3.15, o Messias esperado nas Escrituras do Antigo Testamento, manifestou-se no tempo e na história para

a salvação de um povo chamado de Igreja de Cristo. O Cristo que morreu e ressuscitou ao terceiro dia consuma a obra da redenção e concede ao seu povo comunhão com o Pai o Filho e o Espírito Santo.

2) A comunhão com a Trindade exige comunhão uns com outros. V. 3-6. Não tem como dizer que somos de Deus, que temos intimidade com Deus, que anda- mos com Deus, se não obedecemos sua palavra. João está sendo bem claro no que diz respeito à nossa rela- ção como Deus. Nossa comunhão com Ele deve refle- tir na comunhão uns com os outros. Deus nos habilita com a virtude do Espírito para capacitar-nos para isso.

Para quem vou orar? Só para mim?! Tenho ido à igreja somente para cumprir o meu horário religioso? Tenho ensinado outros na igreja a falar do Evangelho aos per- didos? Creio que somente a última interrogação seria o bastante para refletirmos sobre a necessidade de co- munhão uns com os outros. Se andamos na luz preci- samos andar em conformidade a ela.

3) A comunhão com Deus promove purificação. (V.

7b-10). Como Hebreus 9.22 afirma: “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Fomos reconciliados com Deus por meio de Cristo Jesus, seu sangue derramado na cruz “nos purifica de todo o pecado”(1Jo 1.7). Não somente os nossos atos pecaminosos, mas o pecado que está dentro de cada um de nós, que dia após dia nos assedia, está totalmente perdoado cravado naquela cruz. A fé verdadeira consiste em crer que somos pecadores e precisamos de urgentemente de remissão dos pecados, e somente Cristo tem o poder de nos redimir e purificar. Nenhum rigor religioso, nos colocará diante de Deus, somente o sacrifício de Cristo.

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Apesar de cidadãos do mundo nossa pátria é o céu.

Nossa comunhão foi construída como afirma em 1Pe 1.18-19: “... não foi mediante coisas corruptíveis, como

prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil proce- dimento...” “Mas pelo precioso sangue..., o sangue de Cris- to.” Aquilo que sou em princípio, preciso ser também na prática, em outras palavras, as nossas práticas terre- nas devem ser dignas de nossa posição celestial.

Lic. Milton Fernandes Licenciado

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

Durante a pandemia pela qual estamos passando, um dos segmentos mais atingidos foi o do ensino, que acabou virando uma tarefa desafiadora tanto para alunos como para professores. Em alguns casos, perdeu-se em conteúdo e intensidade, mas também vimos portas, ou melhor, janelas, se abrirem para novas possibilidades de crescimento acadêmico. E quem está atento, aproveita cada uma delas.

Se hoje falamos de Zoom, Meet, Teams e outras ferramentas tecnológicas de ensino, algumas coisas continuam à nossa disposição, como sempre estiveram.

Falo da Palavra de Deus, a Bíblia, que desde os tempos do A.T. está em nosso foco de aprendizado e crescimento. O Senhor ordenou a Moisés: “Gravem estas minhas palavras no coração e na mente; (...) Ensinem- nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem”

(Dt 11.18-19).

Para Josué, ele disse: “Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido”

(Js 1.8). Essa é a base para nosso ensino da Palavra, seja em casa, seja na Igreja. E a Oitava é parceira em seu crescimento.

Aqui, inúmeros são os ambientes para se aprender a Pa- lavra, seja individualmente, seja como família. O CER – Conselho de Ensino Religioso – coordena a educação bí-

FIQUE POR DENTRO por Pr. Luis Fernando

O ENSINO NA IGREJA:

CRESCIMENTO PARA TODOS

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

blica da igreja em parceria com inúmeros ministérios, com as crianças do Ministério Infantil, os Juniores, a Escola Bíblica de Treinamento (EBT), para adolescentes, jovens e adultos, o CETRO (nosso curso de teologia), os cursos do Ministério de Família, sem contar o ensino nas célu- las (os GCOIs) e de púlpito, nos diversos cultos.

Todo ano, centenas de pessoas passam pelas salas pre- senciais e on-line, estudando temas bíblicos que as impulsionam a crescer no conhecimento de Deus e a obe- decer à Sua vontade. Assim, no 3º domingo de setembro, comemoramos o Dia da Escola Bíblica, um tempo para celebrar esse ambiente extremamente rico de aprendi- zado na igreja, pois edifica além das experiências desta vida, levando-nos à esfera da eternidade em termos de

crescimento.

Se você ainda não conhece os diversos ambientes de ensino bíblico da Oitava, visite o nosso site:

oitavaigreja.org.br ou entre em contato conosco no e-mail: ebt@oitavaigreja.org.br.

DESEJA MELHORAR SEU APROVEITAMENTO EM AULAS ON-LINE? CONFIRA ESSAS DICAS!

SEPARE O TEMPO PARA A AULA. Não programe mais nada naquela janela de horário;

PREPARE O AMBIENTE ONDE ASSISTIRÁ A AULA. Evite ficar deitado na cama ou fazendo ta- refas domésticas;

ELIMINE AS DISTRAÇÕES. Não assista aula perto da TV ou com um celular na mão;

VISTA UMA ROUPA ADEQUA- DA PARA APARECER NO VÍDEO,

QUANDO PRECISAR. Se puder, assista à aula toda com a câme- ra ligada. Isso aumenta muito a interação professor-aluno;

LEIA SOBRE O ASSUNTO COM ANTECEDÊNCIA. Quanto mais você se prepara, mais aprovei- ta o que é ensinado;

INTERAJA COM O PROFESSOR E COM OUTROS ALUNOS, tan- to no áudio quanto no chat. Isso torna a aula on-line menos can- sativa.

Pr. Luís Fernando • Pastor Auxiliar

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O RETORNO AO PRESENCIAL

“Estou ansiosa e na expectativa porque, quando entrei aqui, esse era o assunto”, conta a secretária Regina Me- nezes, que está na Oitava como colaboradora há apro- ximadamente um ano. O “assunto” a que ela se refere

é o CPL, nosso Congresso de Pastores e Líderes, que neste ano volta a ser realizado presencialmente - por causa da pandemia, a edição de 2020 foi 100% on-line.

E esse retorno ao formato original está mexendo com as emoções de muita gente.

A partir de um post no perfil do Instagram da igreja (@oitavaigreja), publicado no dia 18/08, foi possível ter uma ideia do tamanho da expectativa dos irmãos quan- to ao congresso. “Que venha dia 13. Serão dias no céu”,

comentou uma seguidora; outra pontuou: “Ansiosa pelo meu primeiro CPL”; “Já fiz minha inscrição. É bênção de- mais, sustança”, acrescentou um terceiro. Com emojis e emoticons, como corações e “palminhas”, alguns dos nossos pastores também manifestaram alegria pela proximidade do evento.

Recém chegada à equipe de comunicação da Oitava, a designer gráfico Luciana Mara vive a expectativa de seu segundo CPL. Em 2019, ela participou como congressis- ta, e agora terá a oportunidade de experienciar o que é trabalhar durante o congresso. “No último dia [do CPL 2019], o Pastor [Jeremias] chamou [no púlpito] toda a equi-

pe que trabalhou no CPL, seja na cozinha, na organização e etc, e eu vi o pessoal da comunicação, e eu falei assim:

‘eu podia estar ali...’. E neste ano, virei como parte dessa equipe”, comemora.

CPL 2021

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O TEMA

O Pr. Israel Abreu explica que a escolha do tema do CPL 2021, “Coragem Líder 2.0 - novos tempos, no- vas oportunidades”, tem a ver com a história recente

do congresso. Em uma das edições passadas, segundo ele, a frase “Coragem, líder” foi bastante utilizada pe- los participantes, sendo que, à época, o Pr. Jeremias Pereira havia escrito um de seus livros, cujo título era exatamente esse. “A gente entendeu que era tempo de trabalhar novamente esse tema. Por isso, ‘2.0, novos tempos, novas oportunidades’. É tempo de colocar uma

injeção de ânimo nas nossas veias, e eu tenho certeza que seremos visitados pelo poder de Deus e encoraja- dos pela Palavra do Senhor”, complementa.

SEGURANÇA GARANTIDA

Supervisor de Apoio Logístico da Oitava, Fabrício Araújo revela que a volta do congresso ao presencial começou a movimentar a rotina do setor meses antes da realização do evento. Ele conta que, no que diz respeito à monta- gem de estruturas, compras e contato com fornecedo- res, a demanda teve aumento significativo se compara- do com todo o esforço empenhado na realização do CPL 2020, que, por causa da pandemia, foi 100% on-line. A

mudança, segundo ele, ainda é gradativa, se comparada à edição de 2019, realizada presencialmente.

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Quanto às medidas de segurança, Fabrício garante:

“A gente tem álcool gel (pelo menos um frasco em cada se- tor), medição de temperatura constante, e manutenção e limpeza de todos os ambientes com produto sanitizante.

Recentemente, inclusive, fizemos a sanitização integral do prédio com uma empresa especializada. Corrimãos, botões do elevador, assentos… tudo é trabalhado (limpo) com muito carinho e atenção para diminuirmos não só o risco de contágio da Covid, como também [diminuir] a carga bacteriana e viral no ambiente”.

PRELETORES CONVIDADOS

Uma das tradições do CPL é contar com grandes pre- letores, e neste ano não será diferente. Confira os con- vidados desta edição:

Participe!

Para participar do CPL 2021, acesse: cpl.org.br e garan- ta sua vaga! Caso não possa comparecer à Oitava na semana do evento, você tem a opção de acompanhar as transmissões do nosso congresso. Basta se inscrever no site, é gratuito! Então, não fique de fora!

ELIEZER DE TARSIS

LUCIANO SUBIRÁ LUCINHO BARRETO MICHEL PIRAGINE ROBERTO AYLMER HERNANDES DIAS

LOPES JACKELINE

HAYASHI

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MATÉRIA

ESCOLHA A VIDA!do mes^

Setembro. Mês da chegada da primavera, estação ale- gre e cheia de cores. Mas também é mês de prevenção ao suicídio, com a campanha Setembro Amarelo. A Oitava Igreja, como uma organização que valoriza a vida, sempre busca ajudar e conscientizar as pessoas sobre

o assunto, trazendo também uma perspectiva bíblica.

O Setembro Amarelo tem como objetivo previnir e reduzir os números de tentativas e óbitos por sui- cídio. De acordo com o site da campanha, “são regis- trados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo”. Na maioria dos casos, as causas são as doenças mentais, como depressão e transtorno bipolar.

Essa é uma triste realidade que, a nós, enquanto cris- tãos, deve causar tristeza e gerar um posicionamento.

Entretanto, o que acontece muitas vezes é desinforma- ção, preconceito e julgamento. Muitos crentes atribuem depressão e suicídio à “influência demoníaca”. Geral- mente, quem tem esse tipo de pensamento quer atri- buir todo mal e toda enfermidade à opressão ou pos- sessão demoníaca. Isso se vê mais claramente quando a doença em questão é o transtorno depressivo, muito por causa de seus sintomas, como, por exemplo, a tris- teza profunda e o desinteresse pela vida.

A pessoa que está desesperada a ponto de pensar em tirar a vida deve procurar ajuda. Por se tratar de uma doença, a medicina pode apontar suas possíveis causas.

A maior evidência são as alterações químicas no cé- rebro, que podem ser tratadas com medicamentos.

Assim, a primeira atitude deve ser buscar um acompa- nhamento médico, tentar entender as causas e aderir

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ao tratamento com toda seriedade possível - tanto a nível clínico quanto a nível terapêutico.

E, falando em tratamento terapêutico, outro ponto bastante delicado é o preconceito em relação a tera- pias e a psicólogos, algo que só complica mais a vida de quem está enfrentando a depressão. Lembrando que o acompanhamento terapêutico é importante para qualquer pessoa e deve ser incentivado. Con- versar com um profissional e conhecer a origem dos

problemas é libertador.

Isso não quer dizer que devamos excluir completamen- te a ideia de que os sintomas da depressão possam ter origem demoníaca. O problema está em atribuir a de- pressão somente a isso. Sabemos que o diabo pode usar a condição psicológica de uma pessoa contra ela mesma, fragilizando-a e tornando-a mais suscetível às suas investidas. Por essa razão, esses irmãos precisam

de cobertura espiritual, com as orações da igreja e o cuidado pastoral.

Outra questão dentro do aspecto teológico é quanto à salvação do suicida. A Bíblia não legisla sobre o suicí- dio, mas trata do assassinato. A Palavra de Deus con- dena abertamente o homicídio, seja de outra pessoa, seja de si próprio. O indivíduo terá que prestar contas a Deus. Mas não dá para afirmar que ela será condena- da eternamente ou não. O que define isso é se a pes- soa entregou a vida a Cristo ou não. E só Jesus sabe.

No entanto, a Bíblia nos incentiva a escolher a vida, e não a morte. Suicídio não é solução. A saída é: buscar ajuda, crer na infinitude do amor de Cristo e buscar re- solver o problema, por maior que este seja. E aqui na Oitava, nós podemos ajudar!

Está passando por um momento delicado? Marque um horário com um de nossos pastores. O atendimento pastoral pode trazer alívio para a alma. Você poderá conversar, receber uma palavra de esperança, orações e, se necessário, encaminhamento médico. O que não pode é deixar de procurar ajuda, combinado? Jesus te abençoe!

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Deus criou o ser humano para ser essencialmente relacional, a fim de que valores, afetos e atitudes, necessariamente, sejam compartilhados consigo mesmo e com os outros. Ao longo de sua existência o homem acumulou valores que afetam substancialmente os afetos e as atitudes. Dentre eles está a autoconfiança - característica da personalidade humana, a qual se tem confiança em si mesmo e nas habilidades e qualidades adquiridas, pelo conhecimento aliado à experiência.

Por ser matéria de competência pessoal, o autoconfiante é dotado de um alto grau de reflexão e análise de seus atos. Uma pessoa autoconfiante é determinada,

segura, decidida, resoluta e firme. Dentro da definição, uma personalidade humana autoconfiante é benéfica e importante para a saúde e o bem-estar psicológico. Um nível saudável de autoconfiança pode ajudar a ter sucesso na vida pessoal e profissional.

Mas, e quando a autoconfiança se torna nociva?

E quando ela extrapola o nível saudável e se torna maligna? Como identificar esse limite? Para responder satisfatoriamente a essas perguntas, precisamos voltar às Escrituras e conhecer o homem ontologicamente (natureza do seu ser), e saber teologicamente o que aconteceu com ele.

Em Gênesis 1, pela Sua Palavra poderosa Deus criou todas as coisas, nos céus e na terra, e por último criou o homem e depois a mulher conforme a Sua imagem e semelhança (Gn 1.26-27), tudo criado em perfeita harmonia. Em Sua graça e amor, Deus criou o ser humano conforme a Sua “imagem” no que se refere à

REFLEXÃO

por Lic. Milton Fernandes

AUTOCONFIANÇA X SOBERBA

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

personalidade e intelectualidade. A natureza de Seu Ser era original, íntegra, perfeita e santa. Contudo, pela cobiça, desobediência e desejo de ser independente de Deus, o homem e a mulher pecaram deliberadamente e sofreram os prejuízos.

Deus disse: “...certamente morrerás” (Gn 2.17); o diabo disse: “...É certo que não morrereis” (Gn 3.4); ouviram e atenderam a voz do segundo. A morte, o caos e a desordem se estabeleceram na criação por causa do pecado do homem. A personalidade do homem foi afetada na essência de seu ser. O que tem a ver esse relato bíblico com autoconfiança? Tudo!

A autoconfiança como um traço da personalidade huma- na fora afetada. O ser humano sabe o que é correto fa- zer, mas não o faz. Conhece os limites, mas extrapola-o.

Sabe que deve obedecer, mas desobedece. A vontade humana, seus valores, afetos e atitudes foram pro- fundamente afetados. Por causa disso, a autoconfiança em excesso muda radicalmente sua definição, quando busca flertar com a “prima maligna” chamada soberba.

Infelizmente, o homem não sabe lidar com os limites de sua personalidade corrompida pelo pecado. Em Romanos 7.19 diz: “Porque não faço o bem que prefiro, mas, o mal

que não quero, esse faço”. A autoconfiança se funde com a soberba e se transforma num monstro cheio de tentáculos peçonhentos e mortíferos, fazendo nascer o orgulho, a altivez, a arrogância, o convencimento e a autossuficiência.

Contudo, Deus infinito em poder e misericórdia, mais uma vez, e definitivamente, entra no tempo e na histó- ria; “E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).

Somente por meio da morte e ressurreição do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o ser humano pode restaurar sua vontade, seus valores e afetos. Cristo reconciliou “todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl 1.20). Somente por Ele o ser humano é total- mente restaurado.

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A união com o Cristo ressurreto dá ao cristão um pa- drão de vida elevado e consistente. Com Cristo morre- mos para o mundo, ressuscitamos para Deus e seremos um dia glorificados n’Ele. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou que andássemos nela” (Ef 2.10).

Nossa autoconfiança precisa ser redimida, pois ela é uma bênção e dádiva de Deus, quando se é construída na dependência d’Ele. Não somente promove crescimen- to pessoal e profissional, mas principalmente espi- ritual, portanto, construamos nossa autoconfiança não em nós mesmos, mas em Deus por meio de Jesus Cristo, o Senhor.

Lic. Milton Fernandes • Licenciado

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B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A

Um dos grandes desafios que temos na caminhada cristã é o de aprender a lidar com nós mesmos. A Bíblia ensina que os danos causados pelo pecado original afetou por completo toda a natureza humana, de forma que não há como medir o tamanho do estrago que a Queda (ver Gênesis 3) promoveu no coração de cada ser humano. Logo após perceberem que haviam pecado contra Deus, o homem e a mulher começaram a ter uma visão distorcida da realidade, ficaram com medo de Deus

e se esconderam (Gn 3.6-10). Essa reação dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, sinaliza aquilo que se tornou a realidade de toda a humanidade: insegurança, medo e uma profunda cegueira espiritual que impede de reconhecer a Deus e a si mesmo.

Hoje em dia parece que as pessoas, de forma geral, es- tão ainda menos preparadas para definir e aceitar a sua própria imagem. Na era das redes sociais e dos múlti- plos perfis que assumimos, seja virtualmente ou na re- alidade, as crenças que criamos sobre nós mesmos estão cada vez mais superficiais e voláteis. Talvez por isso os consultórios psiquiátricos estão cada vez mais repletos de pacientes que não suportam mais ter que lidar com seus próprios sentimentos, emoções, dese- jos e vontades.

Mas será que existe uma receita para ficar satisfei- to com a sua própria identidade, ou seja, se tornar uma pessoa com boa autoestima, dotada de confian- ça e que valoriza a si mesmo? É claro que sim! Embora a Bíblia não trate diretamente o conceito de autoesti- ma, podemos aprender pelas Escrituras sobre como

HOMENS E MULHERES por Pr. Adelchi Rangel

AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM

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amarmos a nós mesmos e viver uma vida como ver- dadeiros filhos de Deus.

LEMBRE-SE QUE VOCÊ É UMA NOVA CRIATURA EM CRISTO. O Senhor Jesus transformou os nossos corações e nos deu novo sentido e propósito de vida. Ele disse que rios de água viva vão jorrar do coração daqueles que crêem (João 7.38). Disse também que no mundo teríamos aflições, mas que era para a gente ter bom ânimo (João 16.33).

APRENDA A TER BOAS CONVERSAS COM VOCÊ MESMO.

A pessoa com a qual a gente mais conversa é a gente mesmo. É muito importante saber lidar com os nossos sentimentos e pensamentos a nosso próprio respeito.

Davi certa vez declarou: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?” (Sl 42.5). Então, procure ser a pessoa que mais te encoraja e não dependa dos elogios ou críticas dos outros.

GUARDE O SEU CORAÇÃO. O coração na Bíblia se refere à sede dos nossos pensamentos, vontades e emoções.

Não se esqueça de que a forma como você pensa em seu coração reflete na realidade. “Acima de tudo, guarde

o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.” (Pv 4.23) CRESÇA NO CONHECIMENTO DO SEU DEUS. Autoco- nhecimento é inseparável do conhecimento de Deus. So- mente o verdadeiro conhecimento acerca do Deus da Bí- blia e do seu propósito para o ser humano permitirá que tenhamos uma autoimagem saudável. “E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verda- deiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.” (Jo 17.3)

SAIBA QUE QUEM DEFINE A SUA IDENTIDADE É DEUS.

Nós somos aquilo que Deus diz que somos. Somos filhos amados de Deus (1Jo 3.1), fomos resgatados do império das trevas e transportados para o seu Reino (Cl 1.13), somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo

de propriedade exclusiva de Deus (1Pe 2.9). Aleluia!

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Somos isso e muito mais. E ainda por cima a Bíblia diz, em Romanos 8.37: “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”

Não se deixe vencer pelos maus pensamentos. Cultive um coração alegre, seja mais otimista a seu próprio respeito e sobre a vida, encha a sua mente com a Pa- lavra de Deus, reconheça a sua posição em Cristo e desfrute de tudo aquilo que o nosso Pai tem para você como filho de Deus.

Pr. Adelchi Rangel • Pastor Auxiliar

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COVID-19

QUAL A MELHOR VACINA?

A melhor vacina contra a Covid-19 é aquela que está à disposição em sua região. Caso ainda não tenha recebido a primeira dose do imunizante, fique bem atento ao site e às redes sociais da prefeitura de sua cidade, mantenha-se informado sobre o andamento da campanha de imunização... e VACINE-SE! Quanto mais pessoas vacinadas, independentemente da marca ou origem da vacina, menor será a circulação do vírus.

CARTA AOS VACINADOS

A vacinação contra a Covid-19 caminha. Até o dia 25 de agosto, 27% da população brasileira já havia sido totalmente imunizada - com duas doses ou dose única;

e, no mesmo período, outros 59% haviam recebido a primeira dose da vacina. O avanço da imunização, ainda que lento, tem permitido certa flexibilização nas medidas de contenção da pandemia - no Estado de São Paulo, por exemplo, estabelecimentos comerciais voltaram a funcionar sem restrições de horário desde 16/08.

Aqui na capital mineira, a circulação de pessoas nas ruas é crescente e claramente perceptível. Por isso, devemos estar atentos ao fato de que as medidas de proteção contra a doença - uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento - devem ser mantidas por quem já recebeu uma ou duas doses

da vacina. Afinal, não há garantia de que pessoas vacinadas não possam transmitir o vírus, sabe por

quê? Porque a maioria dos imunizantes combate o

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adoecimento, e não a infecção.

Então, para que a circulação da Covid-19 seja reduzida - pelo menos até que a maioria da população esteja

completamente imunizada -, é preciso continuar evitando aglomerações, respeitando e seguindo à risca todas as medidas de segurança. Ah, e claro, não se esqueça de orar pelo andamento da campanha de vacinação, pelo pleno funcionamento do sistema

de saúde, e pela conscientização e colaboração de todos. Estamos combinados?

Fontes: Instituto Butantan, Ministério da Saúde, Faculdade de Medicina da UFMG; com informações do G1.

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SAIBA

mais

A LONGA JORNADA QUE PRECEDE O PASTOREIO

No dia 8 de setembro é celebrado, pelo calendário da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Dia do Seminário e dos Seminaristas. A Oitava Revista conversou com o seminarista Gabriel Rocha, 35, para saber como é esse processo de preparo para o exercício pastoral, desde a decisão de ingressar por esse caminho até as perspectivas do ministério.

Gabriel, membro da Oitava Igreja desde 2015, tinha con- vicção de seu chamado pastoral já na época em que chegou na Oitava. A decisão veio quando teve conta- to com a doutrina reformada da Igreja Presbiteriana.

Estudioso, formado em História, com pós-graduação em Sociologia e mestrado em Filosofia, manteve boas notas durante sua trajetória no seminário. Mas, além dos de- safios inerentes ao curso teológico, outro desafio tem sido o deslocamento. Todos os dias, sai de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, para estar às sete da manhã no Seminário Teológico Presbiteria- no Reverendo Denoel Nicodemos Eller, localizado no bairro Palmares.

Ele ingressou no seminário em 2018 e, com a graça de Deus, forma-se ainda esse ano. “Essa sensação de estar formando é a sensação de alívio, a ficha cai e a gente perce- be que acabou. (...) A gente cria expectativas, porque acabou, mas vai começar o que a gente já projetou nesses quatro anos de seminário, que é o exercício pastoral”, conta.

E o trabalho, aqui na Oitava, já começou. Sua principal atuação é na área do ensino - é professor de escola bíblica, do discipulado, líder de célula e faz parte do Ministério de Integração, responsável pelo acolhimento de quem

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chega na Oitava. Também trabalha juntamente com o Pr. Eduardo Borges na coordenação geral de células.

Sua perspectiva? Justamente continuar nessa frente de trabalho.

Seu principal conselho para quem pensa em ingressar no seminário e no caminho pastoral é: avaliar a voca- ção. “[Avaliar] as intenções, porque a gente não tá ali só pra estudar Teologia, mas para um preparo ministerial. Essa análise é importante porque são quatro anos que não po- dem ser perdidos”, aconselha. Gabriel deixa claro que a trajetória inclui renúncias e que é preciso abdicar de algumas coisas para separar tempo para estudar e se dedicar à Obra. “É um processo de formação, com um fim pastoral, que significa uma doação de vida”, conclui.

O futuro pastor deixa ainda um recado aos membros da igreja, explicando o quanto é importante que a igreja ore pelos seminaristas. “O seminarista gosta de quando alguém da igreja pergunta se ele precisa de alguma coisa, isso é muito importante, porque é um tempo de renúncia”.

Assim como o Gabriel, tantos outros seminaristas con- tam com as nossas orações. Portanto, separe um tempi- nho para orar por nossos seminaristas e para que Deus envie mais trabalhadores para a Sua Seara!

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OLIMPÍADAS DE TÓQUIO

Qual o legado?

Do dia 23 de julho ao dia 08 de agosto, o mundo pa- rou para acompanhar o maior evento esportivo da Ter- ra, as Olimpíadas, realizadas em Tóquio, no Japão. Mi- lhões de brasileiros passaram a madrugada acordados, só para ver nossos atletas em ação. E quem não torceu

e se emocionou com: Rayssa Leal, Rebeca Andrade e tantos outros representantes do esporte nacional?! Po- rém, após o término da competição, eis que surge uma pergunta: quais lições podemos tirar dos jogos olím- picos deste ano?

Várias, certamente diriam. Mas talvez a principal delas seja a importância do esporte em nossas vidas, já que este exige dedicação e esforço, fazendo-nos entender que nem toda preparação do mundo é suficiente se você não estiver bem consigo mesmo - vide o caso da ginasta norte-americana Simone Biles. “O dualismo entre corpo e mente é um assunto antigo nos estudos filosóficos, que surgiu como uma tentativa de compreender o sujeito e o fundamento das coisas. Hoje, a partir da psicologia moderna, entendemos a mente e o corpo não como coisas distintas que interagem entre si, e sim como indissociáveis”, sugere a psicóloga Isabela Trillo.

Ela prossegue, reforçando a ideia de que a saúde mental é fundamental para qualquer pessoa, independentemente de sua área de atuação. “O corpo pode estar em sua plena capacidade física, saudável a partir do olhar biológico, que, se a saúde mental não existir, se o sujeito não souber lidar com pressões, frustrações, desafios, riscos, o que a própria vida e todo trabalho sempre ofertam, esse corpo pode ser completamente paralisado, mesmo em toda sua capacidade funcional”.

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Portanto, é possível perceber que uma mente saudá- vel contribui para a melhora do corpo. E será que

um corpo saudável pode ajudar a mente, fazendo o caminho inverso? “Com certeza”, garante o prepara- dor físico Judá Aleixo. Segundo ele, a atividade física proporciona uma série de benefícios, dentre eles “a melhora do fluxo sanguíneo, o que resulta no aumento dos neurotransmissores. Tudo isso por conta dos exercí- cios físicos”.

Então, fica o aprendizado. É necessário cuidar da mente e do corpo, com equilíbrio. Como? Não negligenciando um em detrimento de outro. Saúde física e saúde mental têm o mesmo nível de importância, vide o relato dos es- pecialistas acima. E, enquanto tomamos conta do nosso bem-estar, aguardamos com certa expectativa as Olimpí- adas de Paris, em 2024, para novas e importantes lições.

Referências

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