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Expediente Presidente do Conselho Deliberativo Diretor-Presidente Diretor Técnico Diretor de Administração e Finanças

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Adelmir Santana

Diretor-Presidente

Paulo Tarciso Okamotto

Diretor Técnico

Luiz Carlos Barboza

Diretor de Administração e Finanças

Carlos Alberto dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial

Mirela Malvestiti

Coordenação

Nidia Santana Caldas

Autor

Lauri Tadeu Corrêa Martins

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. http://www.staffart.com.br

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Apresentação do Negócio

Estúdio fotográfico é um negócio que está relacionado a experiências divertidas, eterniza a integração, estimula a criatividade, ativa as fantasias e cultua valores familiares tradicionais.

Estúdio fotográfico permite uma ampla variedade de serviços. Dentre eles destacam-se: a produção de fotografias para eventos e

publicidade, fotos para documentos, álbuns produzidos em estúdio, serviços de revelação, ampliação, revelação rápida (em até uma hora), até a reprodução e recuperação de fotos antigas e ilustrações de livros técnicos.

Ampliar os serviços e agregar produtos ao estúdio transformando-o em loja, é uma tendência que parece se impor no mercado. O estúdio

alimenta a loja e vice-versa. A permanência de clientes na loja estimula o desejo de comprar filmes, câmeras, acessórios, álbuns, enfim todos os produtos do segmento de fotografia e impressão.

Outra tendência que apresenta boas perspectivas é a formação de uma rede de serviços através de parcerias, ou seja, a ampliação do mercado do estúdio através da promoção dos serviços de fotografia por outras lojas, em outros pontos da cidade.

Mercado

"No passado, a explosão da fotografia colorida e das câmeras para amadores, houve a proliferação dos minilabs, que hoje estão nos hipermercados e nos shopping centers, o que pressionou os preços e fez as margens de rentabilidade caírem.

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Com o crescimento da fotografia digital o empreendedor tem como opção a configuração de lojas agregadas ao estúdio fotográfico, o que passa a ser uma ótima opção para aumentar as receitas do

empreendimento. O estúdio passa a ter um alto valor agregado ao negócio, o que representa ampliação de receitas em oposição à cópia digital, que está cada vez mais barata.

O charme de produzir álbuns com fotografias para jovens, retratos de crianças e fotos de gestantes é uma experiência inovadora e demonstra que a fotografia em estúdio continua tendo seu espaço. O ensaio

fotográfico sempre teve seu charme especial e continuará tendo. Um álbum bem elaborado tem alto valor entre as mulheres, pela

capacidade de eternizar fases importantes em suas vidas, seja

individualmente, ou com seus filhos, companheiros e/ou familiares em geral.

As mulheres representam 70% do público freqüentador das lojas e estúdios fotográficos.

Segundo José Mauro Batista, consultor e colunista da publicação brasileira Fhox, especializada no setor, existem menos de cem estúdios fotográficos em todo o país, enquanto que o potencial é de um mil e trezentos estúdios.

Localização

A localização de um estúdio fotográfico é fator determinante para o sucesso do empreendimento. Vários fatores influenciam na escolha do local, como: os produtos que serão agregados através da loja, perfil do público-alvo, hábitos de compra, poder aquisitivo, além da

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A loja deve estar localizada em ruas de grande fluxo de pessoas e veículos, como grandes avenidas e cruzamentos, para onde fluem pessoas de diversas regiões da cidade. Para isso é necessário identificar no local os chamados pólos geradores de público,

representados por shopping center, supermercados, hipermercados, agências bancárias, terminais de ônibus e/ou metrô, serviços públicos, hospitais, maternidades, parques, clubes, instituições de ensino e

outros que apresentem grande poder de atração de pessoas.

Conveniência e proximidade são fatores fundamentais na escolha do consumidor.

Exigências legais específicas

É necessário contratar um contador profissional para legalizar a empresa nos seguintes órgãos:

- Junta Comercial;

- Secretaria da Receita Federal (CNPJ); - Secretaria Estadual de Fazenda;

- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da Constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano a Contribuição Sindical Patronal);

- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;

- Corpo de Bombeiros Militar.

Além do cumprimento das exigências acima, é necessário pesquisar na Prefeitura Municipal se a Lei de Zoneamento permite a instalação de estúdio fotográfico com estacionamento no local.

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Estrutura

A estrutura de um estúdio fotográfico depende do investimento

realizado pelo empreendedor e poderá ser composto por uma área de atendimento e vendas, estúdio, trocador, banheiro e administração. Atendimento e vendas – É o local onde serão realizadas as vendas de produtos e deve, também, contar com um espaço especial para

atendimento específico aos clientes do estúdio fotográfico. O atendimento aos clientes do estúdio deve oferecer boa sinalização interna. Geralmente existe um balcão de atendimento direcionado exclusivamente para clientes do estúdio. A área destinada para os serviços de fotografias deve ser bem definida e separada das atividades da loja.

Estúdio – É o local de trabalho para a produção das fotografias e montagem dos álbuns. Nele ficam os equipamentos e utensílios que serão utilizados.

Trocador – É neste local que os clientes que se preparam para a fotografia. É através de pequenos detalhes, como lenço de papel, produtos de maquiagem, etc, que a empresa demonstra os cuidados essenciais com a imagem do cliente. Outros itens que podem constar no trocador são os complementos para compor a imagem desejada pelo cliente, como: chapéus, plumas, brinquedos, fantasias e outros acessórios.

Banheiros – Devem estar localizados em ambiente próximo do estúdio e seu uso deve ser exclusivo aos clientes do estúdio. Devem ser

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Administração – Nessa área estão localizadas as atividades

administrativas direcionadas à compra de mercadorias e insumos que compõem o estoque, controles financeiros e acompanhamento do desempenho do negócio, pagamentos de fornecedores e gestão de pessoas, além de outras que o empreendedor julgar necessárias.

Estacionamento – Se não houver disponibilidade permanente de vagas nas proximidades, será necessário realizar convênio com

estacionamento próximo.

Pessoal

A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do

empreendimento. Para um estúdio fotográfico de pequeno porte pode-se começar com três colaboradores, sendo:

- dois atendentes; - um fotógrafo.

A atividade de caixa poderá ser executada pelo empresário ou por um dos atendentes.

Se houver loja agregada ao estúdio o empresário deverá dimensionar sua necessidade de pessoal adicional.

O empreendedor deve contratar pessoas com experiência comprovada e com boas referências de empregos anteriores. Caso prefira capacitar novos colaboradores, deverá procurar cursos específicos existentes no mercado.

O bom atendimento ao cliente é um item que merece atenção especial. O treinamento dos funcionários deve ter como objetivo o

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desenvolvimento das seguintes competências:

- capacidade de percepção para entender as expectativas gostos e desejos dos clientes, uma vez que a fotografia está relacionada a sentimentos e emoções;

- conhecimento da atividade, especialmente sobre o tipo de filmes e/ou máquinas, para orientar os clientes;

- noções de vendas;

- relacionamento interpessoal;

- atendimento cortês, rápido e personalizado.

O empreendedor deverá participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.

O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

Equipamentos

São necessários os seguintes móveis e equipamentos: - dois microcomputadores completos;

- uma impressora;

- duas linhas telefônicas – uma com canal ADSL; - uma impressora de cupom fiscal;

- mesas, cadeiras, armários, estantes, de acordo com o dimensionamento das instalações;

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débito e crédito;

- equipamento para recebimento através de cartões de débito e crédito – decisão do empreendedor;

- prateleiras;

- balcão de atendimento;

- tela de fundo finito com suporte; - baterias, cabos e outras instalações;

- refletores profissionais tipo guarda-chuva; - duas câmeras fotográficas de 35 mm; - uma máquina de médio formato; - três flashs de 400W/Seg;

- um gerador de 1.200W/seg;

- acessórios (sombrinhas, soft, tripés, girafa, refletor, etc); - minilab digital – decisão do empreendedor;

- equipamentos e utensílios para revelação e ampliação (processador de filmes, banheira e bacias para produtos fotográficos);

- veículo – decisão do empreendedor.

O novo empresário poderá optar por não investir em equipamentos para revelação e ampliação de fotografias, o que exigirá a terceirização dos serviços para um laboratório de confiança que garanta a qualidade e prazos contratados.

Outra opção poderá ser a instalação de cabine para fotografias de meio corpo da pessoa fotografada, para uso em documentos e para

lembranças. Esse recurso existe a pronta entrega, com iluminação embutida e calibrada.

Matéria Prima / Mercadoria

A base da matéria-prima utilizada no estúdio fotográfico são os insumos para a fotografia, material para impressão e revelação.

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Se houver loja em anexo, o empreendedor deverá decidir-se pelo mix de produtos que irá compor a loja.

Organização do processo produtivo

Os processos de um estúdio fotográfico são divididos em:

1. Serviço de recepção e atendimento ao cliente – é o processo responsável pelo primeiro contato com o cliente, quando será identificada sua demanda, elaborado o orçamento do serviço

pretendido e realizado o fechamento da venda. Após a realização dos trabalhos, é nesse local que o cliente irá retirar o produto elaborado. Trabalhos com maior grau de complexidade, elaborados para clientes especiais, poderão ser entregues em domicílio.

2. Serviço de produção fotográfica – é o processo responsável pela execução dos serviços contratados. Inicia-se com a pré-produção, onde são realizados os testes de imagem. Após a escolha do cliente é

realizada a produção efetiva da fotografia, com a adequação do ambiente do estúdio e dos equipamentos necessários. Em algumas situações o fotógrafo pode se deslocar para o cenário das imagens em um ambiente externo escolhido pelo cliente.

3. Serviço de edição e impressão – é o processo responsável pela edição e preparação das fotografias para a escolha do cliente. Nesta fase o fotógrafo escolhe as fotografias de sua preferência e após a impressão em formato provisório, os envia ao cliente para escolha final. Após a seleção pelo cliente as fotografias serão impressas em forma definitiva e enviadas ao cliente através de protocolo de entrega. 4. Serviço administrativo – é o processo responsável pelo recebimento

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dos valores contratados no orçamento e pela gerência e controle das atividades produtivas do estúdio fotográfico. Geralmente é exercido pelo proprietário.

Automação

Há no mercado uma boa oferta de sistemas para

gerenciamento de estúdios fotográficos. Os softwares possibilitam o controle dos estoques, cadastro de clientes, serviço de mala direta para clientes e potenciais clientes, controle de estoque de produtos, cadastro de móveis e equipamentos, controle de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa etc.

Canais de distribuição

O canal de distribuição é a própria loja. Alguns serviços podem ser realizados por terceiros, como é o caso da entrega de produtos em domicílio.

Um bom site na internet poderá auxiliar muito no desempenho do estúdio e da loja, promovendo produtos e serviços.

A prestação de serviços externos representa uma alternativa importante. Os serviços de fotos para formaturas, casamentos,

aniversários, congressos e outros eventos a serem prospectados pelo empresário, certamente farão diferença no volume de negócios.

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Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:

- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas, veículos (se for o caso) etc;

- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decoração, honorários profissionais e outros;

- capital de giro – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa.

Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, despesas com vendas, financiamento de vendas a prazo, giro de estoques e outros.

Para um pequeno estúdio fotográfico, o empreendedor terá que dispor de capital suficiente para fazer frente aos seguintes itens de

investimento:

- reforma e adaptação da loja - inclui placa de identificação e mecanismos de segurança;

- microcomputadores, software, impressora e impressora de cupom fiscal;

- infra-estrutura de comunicação – telefone, internet, site; - móveis, estantes, balcões, prateleiras;

- equipamentos para instalação do estúdio;

- laboratório de revelação e ampliação de fotografias;

- despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc; - capital de giro para suportar o negócio nos primeiros meses de

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Capital de giro

Capital de giro é um montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir a dinâmica do seu processo de negócio. O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a função de minimizar o impacto das mudanças no ambiente de negócios no qual a empresa atua.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:

- variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;

- aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades desse mercado;

- aumento dos índices de inadimplência; - altos níveis de estoques.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir recursos sem previsão.

O empresário deve evitar a retirada de valores além do pró-labore estipulado, pois no início todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a expansão do negócio. Dessa forma a empresa poderá alcançar mais rapidamente sua auto-sustentação, reduzindo as necessidades de capital de giro e agregando maior valor ao novo negócio.

No caso de um estúdio fotográfico, o empresário deve reservar em torno de 30% do total do investimento inicial para o capital de giro.

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São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos

consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir um estúdio fotográfico devem ser estimados considerando-se os itens abaixo:

1. salários, comissões e encargos;

2. tributos, impostos, contribuições e taxas; 3. aluguel, taxa de condomínio, segurança; 4. água, luz, telefone e acesso a internet;

5. serviços de limpeza, higiene, manutenção e segurança; 6. assessoria contábil;

7. propaganda e publicidade da empresa; 8. aquisição de matéria-prima e insumos.

Diversificação / Agregação de valor

É fundamental a definição de um mix de produtos a serem agregados ao estúdio fotográfico, para atrair mais clientes e ampliar as

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Criatividade é fundamental, pois esse é um ramo que muda rapidamente criando novas oportunidades, ou gerando novas

dificuldades e ameaças. O empresário deverá estar sintonizado com as tendências e promover adaptações rápidas para tirar proveito de

situações favoráveis.

O nicho de negócio de fotografias através de aparelhos de telefonia celular não é absorvido pelos estúdios fotográficos. De maneira geral, os jovens procuram soluções através da internet para a impressão de fotografias produzidas nos aparelhos celulares. Esse é um público que responde favoravelmente às campanhas via internet.

Muitas empresas desse ramo estão trazendo clientes para seus estúdios através de pacotes de promoções que estimulam revelações em grande escala, ou seja, quanto maior a quantidade de fotografias, menor o preço.

Conhecer bem a clientela é importante e possibilita a oferta de promoções personalizadas e diferenciadas da concorrência. É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os

serviços que estão sendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais para identificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novos serviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, além de cativar novos.

Divulgação

Os meios para divulgação de um estúdio fotográfico variam de acordo com o porte e o público-alvo escolhido. Para um empreendimento de

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pequeno porte pode-se utilizar panfletos, bem elaborados e

direcionados a pessoas que freqüentam os estabelecimentos próximos ao estúdio.

A utilização do telefone para contato com clientes e potenciais clientes, costuma ser uma iniciativa que rende bons resultados.

Através do telefone pode-se oferecer serviços e divulgar produtos da loja de material fotográfico.

Na medida do interesse e das possibilidades, poderão ser utilizados anúncios em jornais de bairro, jornais de grande circulação, rádio, revistas, outdoor e internet.

O marketing de massa é fundamental para tornar o estúdio fotográfico conhecido. Neste sentido a melhor mídia é o rádio e a televisão.

A construção de site na internet representa uma possibilidade de comunicação muito interessante, com a exposição de fotografias do ambiente, fotos e depoimentos de clientes que autorizarem a

publicação, além de ofertar produtos da loja. Se for do interesse do empresário, uma loja virtual poderá realizar vendas via internet. A promoção de vendas é uma estratégia bastante utilizada pelos empresários, incluindo: descontos, brindes, estímulos para a compra de quantidades maiores etc.

Outros recursos poderão ser utilizados e, se for de interesse do

empreendedor, um profissional de marketing e comunicação poderá ser contratado para desenvolver campanha específica.

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O segmento de estúdio fotográfico, assim entendido como as

atividades de produção fotográfica, como fotografia para passaportes, escolas, casamentos, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (instituído pela Lei Complementar nº 123/2006), por autorização do artigo 17, parágrafo 2º, caso a receita bruta de sua atividade não ultrapassar R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional):

- IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); - CSLL (contribuição social sobre o lucro); - PIS (programa de integração social);

- COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social); - ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) – se comercializar mercadorias, como álbuns fotográficos, etc.;

- ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza); e, - INSS (contribuição para a seguridade social).

Conforme o Anexo III da referida Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para o ramo de atividade de serviços prestados, vão de 6% até 17,42%, dependendo da receita bruta

auferida pelo negócio. Se o empreendedor realiza atividade de comercialização de produtos, como álbuns fotográficos (desde que previsto nos atos de constituição do empreendimento), o Anexo I

determina alíquotas entre 4% até 11,61%. Havendo as duas atividades, cada receita específica deverá ser incluída no Anexo pertinente. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no

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primeiro mês de atividade, o empreendedor utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração

multiplicada por 12 (doze).

A opção de tributação pelo SIMPLES Nacional poderá ser amplamente vantajosa para o segmento de negócio de estúdio

fotográfico, motivo pelo qual sugerimos uma avaliação cuidadosa do regime de tributação apresentado.

Ressalta-se que não estão permitidos no SIMPLES Nacional os serviços de fotografia exerçam atividades concernentes à criação de material publicitário, diretamente relacionadas às atividades de publicitário ou também ligadas a cursos; referidas atividades sujeitam-se a tributação com base no lucro real ou presumido, conforme a opção escolhida.

Para os serviços do parágrafo acima o segmento de negócio deverá optar por um dos regimes de tributação abaixo:

Lucro Real: É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações estabelecidas em nossa

legislação. Este sistema é o mais complexo de todos; entretanto, dependendo de uma série de fatores a serem avaliados, o lucro real pode ser opção vantajosa para o segmento.

Alíquotas:

- IRPJ - 15% sobre a base de cálculo (lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou anualmente;

- CSLL - 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ; - PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;

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Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação simplificada utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. Nesse regime a apuração do imposto será feita trimestralmente.

A base de cálculo corresponde a 32% da receita bruta para a atividade de centro de estética. A alíquota é mesma determinada para o Lucro Real.

Alíquotas:

- IRPJ - 15% sobre a base de cálculo (após a aplicação do percentual sobre a receita bruta). Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado

trimestralmente ou anualmente;

- CSLL - 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ; - PIS - 0,65% - sobre a receita bruta total;

- COFINS – 3% - sobre a receita bruta total.

Já no caso das contribuições previdenciárias (tanto para o lucro real quanto para o lucro presumido):

- INSS - Valor devido pela Empresa - 20% sobre a folha de pagamento de salários, pró-labore e autônomos;

- Valor devido pelo Empresário e Autônomo - A empresa também deverá descontar e reter na fonte, 11% da remuneração paga devida ou creditada a qualquer título no decorrer do mês, ao autônomo e

empresário (sócio ou titular), observado o limite máximo do salário de contribuição (o recolhimento do INSS será feito através da Guia de

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Previdência Social - GPS).

ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município onde o segmento estiver sediado.

Orienta-se ao empreendedor que atente ao tópico Exigências legais especificas, que inclui as normas e regulamentos que devem ser atendidos para operacionalização dessa atividade.

Microempreendedor Individual - entra em vigor a partir de julho de 2009

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor poderá se enquadrar como Microempreendedor Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

O empresário não precisa recolher os tributos acima (nem pelo sistema unificado), exceto:

• ISS –valor fixo de R$ 5,00 (cinco reais) independente do faturamento e

• ICMS – valor fixo de R$1,00 (um real), independente do faturamento

I) Sem empregado

• R$ 51,15 mensais para o INSS relativa à contribuição previdenciária do empreendedor;

• R$ 5,00 mensais de ISS – Imposto sobre serviços de qualquer natureza.

II) Com um empregado

Neste caso o empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:

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empregado.

Conclusão: Para este segmento, tanto como LTDA quanto MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será muito vantajosa sobre o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do

estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007, 128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional.

Eventos

A seguir serão indicados alguns eventos tradicionais sobre fotografia. Feira Internacional de Imagem – PhotoImage Brazil

Evento anual

Local: São Paulo - SP (11) 3060-5000

www.photoimagebrazil.com.br Congresso Paulista da Foto Evento: anual

Local: São Paulo - SP

www.feirafotografar.com.br

Entidades em Geral

Associação Brasileira dos Fotógrafos de Publicidade -ABRAFOTO R. Tabapuã, 821 - cj.124 - São Paulo - SP

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(11) 3168.1093

www.abrafoto.org.br

Associação Brasileira de Arte Fotográfica – ABAF R. Assis Bueno, 30 – Botafogo – Rio de Janeiro - RJ (21) 2549-6949/3683-3013

www.abaf.art.br

Photo Marketing Association International – Brasil Alameda Irerê, 115 – Jardim Itatiaia – Embu - SP CEP: 06844-260

(11)4781-2863

www.pmai.org/index.cfm/ci_id/27997/la_id... Procurar na localidade:

Sindicato do comércio das empresas de artes fotográficas Alguns Fornecedores/Fabricantes

Kodak Brasileira Ind. e Comércio Ltda

Rod. Pres. Dutra, Km 154,7 – São José dos Campos - SP CEP: 12240-420

0800-150000 T. Tanaka

Rua Martins Francisco, 438 – São Paulo-SP CEP: 01226-000

(11) 3825-2255

www.ttanaka.com.br

Universe Exportação e Comércio Ltda

Rua da Bahia, 1148 sl 802 – Centro – Belo Horizonte - MG CEP: 30160-011

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Obs: Pesquisa na internet indicará outros fornecedores de

equipamentos e produtos para estúdios de fotografias, que poderão estar localizados mais próximos ao local de instalação do negócio. As Associações de Fotógrafos nos Estados da Federação também poderão auxiliar.

Cursos

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) http://www.senac.br

Normas Técnicas

Não existem normas técnicas específicas que regulamentem este segmento empresarial.

Glossário

Minilab digital: equipamento instalado na loja, que faz revelações e cópias em até uma hora.

Dicas do Negócio

- É importante, para se tornar mais competitivo, dimensionar o conjunto de serviços que serão agregados; avaliar o custo–benefício desses serviços é vital para a sobrevivência do negócio, porque pode representar um elevado custo sem geração do mesmo volume de

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receitas.

- Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do serviço, ambiente agradável, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente, além de comodidades

adicionais com respeito a estacionamento.

- Procurar fidelizar a clientela com ações de pós-venda, como: remessa de cartões de aniversário, comunicação de novos serviços e novos produtos ofertados, contato telefônico lembrando de eventos e promoções.

- A presença do proprietário em tempo integral é fundamental para o sucesso do empreendimento.

- O empreendedor deve estar sintonizado com a evolução do setor, pois esse é um negócio que requer inovação e adaptação constantes, em face das novas tendências que surgem dia-a-dia.

- Os empregados devem participar de cursos de aperfeiçoamento, congressos e seminários, para garantir a atualização do estúdio fotográfico.

Características específicas do empreendedor

O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à fotografia precisa adequar-se a um perfil arrojado e comprometido com a evolução acelerada de um setor altamente disputado pela concorrência. É aconselhável uma auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse conjunto de

características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir, algumas características desejáveis ao empresário desse ramo. - Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio.

- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado, promovendo ajustes e adaptações no negócio.

- Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias. - Acompanhar o desempenho dos concorrentes.

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- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos. - Ter visão clara de onde quer chegar.

- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa. - Ser persistente e não desistir dos seus objetivos. - Manter o foco definido para a atividade empresarial. - Ter coragem para assumir riscos calculados.

- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças.

- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las.

- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais do estúdio fotográfico.

Bibliografia Complementar

AIUB, George Wilson et al. Plano de Negócios: Serviços. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae, 2000.

BARBOSA, Mônica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do Ponto Comercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negócio. São Paulo: Clio Editora, 2004.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar e manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultados com a prestação de Serviços. São Paulo: Artmed Editora, 2006.

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

SEBRAE. Estúdio Fotográfico – Série Ponto de Partida. Belo Horizonte: SEBRAE-MG.

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Referências

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