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Mankiw - 8 edição portugues

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Academic year: 2021

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Científicos Editora pelo e-mail ltc@grupogen.com.br.

Traduzido de

MACROECONOMICS, EIGHTH EDITION First published in the United States by

WORTH PUBLISHERS, New York

Copyright © 2013, 2010, 2007, 2003 by Worth Publishers All Rights Reserved.

Publicado originalmente nos Estados Unidos por WORTH PUBLISHERS, New York

Copyright © 2013, 2010, 2007, 2003 by Worth Publishers Todos os Direitos Reservados.

Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2015 by

LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.

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Travessa do Ouvidor, 11

Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040 Tels.: 21-3543-0770 / 11-5080-0770 Fax: 21-3543-0896

ltc@grupogen.com.br www.ltceditora.com.br Designer: Leônidas Leite

Imagem de capa: © Karima Lakhdar | Dreamstime.com Produção digital: Geethik

(6)

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

M245m

Mankiw, N. Gregory

Macroeconomia / N. Gregory Mankiw ; tradução Ana Beatriz Rodrigues. – 8. ed. – Rio de Janeiro : LTC, 2015.

il. ; 28 cm.

Tradução de: Macroeconomics Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-216-2748-7 1. Macroeconomia. I. Título.

14-16539 CDD: 339

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sobre o autor

Foto de Jordi Cabré

N. Gregory Mankiw é professor de Economia, titular da cadeira Robert M. Beren na Harvard University. Iniciou seus estudos em economia na Princeton University, onde recebeu o título de Bacharel na área de economia aplicada (A.B.), em 1980. Depois de obter o título de Ph.D. em economia no MIT (Massachusetts Institute of Technology), começou a lecionar em Harvard, em 1985, sendo promovido à categoria de professor pleno em 1987. Atualmente, leciona em cursos regulares de graduação e pós-graduação em macroeconomia. É também autor do popular livro de introdução à economia Principles of Economics (Cengage Learning).

O professor Mankiw participa regularmente de debates acadêmicos e sobre política econômica. Seu campo de pesquisas se estende além do ramo da macroeconomia e inclui trabalhos sobre ajuste de preços, comportamento do consumidor, mercados financeiros, políticas monetária e fiscal, bem como crescimento econômico. Além de seus compromissos em Harvard, é pesquisador do National Bureau of Economic Research, membro do Brookings Panel on Economic Activity e conselheiro do Congressional Budget Office e dos Federal Reserve Banks de Boston e de Nova York. De 2003 a 2005, foi presidente do Council of Economic Advisers (Conselho de Consultores em Economia), órgão vinculado à presidência dos Estados Unidos.

Reside em Wellesley, Massachusetts, juntamente com sua esposa, Deborah; seus filhos Catherine, Nicholas e Peter; e seu border terrier, Tobin.

(8)
(9)

O

s ramos da política, ou das leis da vida social, sobre os quais existe um conjunto de fatossuficientemente analisados e sistematizados para formar o princípio de uma ciência, devem ser ensinados com perfeita maestria. Dentre eles encontra-se a Economia Política, as fontes e as condições da riqueza e da prosperidade material para conjuntos agregados de seres humanos…

As mesmas pessoas que menosprezam a Lógica geralmente também nos advertem contra a Economia Política. É insensível, dirão. Reconhece fatos desagradáveis. De minha parte, a coisa mais insensível que conheço é a lei da gravidade: quebra o pescoço da pessoa mais bondosa e amável, sem o menor escrúpulo, caso essa pessoa se esqueça, por um momento, de lhe dar a devida atenção. Os ventos e as ondas também são bastante insensíveis. Você aconselharia aqueles que saem ao mar a negar os ventos e as ondas – ou a fazer uso deles, e encontrar os meios de se proteger contra os perigos por eles impostos? Meu conselho é que você estude os grandes autores da Economia Política, e se apegue firmemente à parcela de seus escritos que considere verdadeira; e que tenha a convicção de que, se você não é egoísta ou desumano antes disso, não será a Economia Política que fará com que o seja.

(10)

Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulo 9 Capítulo 10

sumário geral

Sobre o autor Prefácio parte I Introdução A Ciência da Macroeconomia Os Dados da Macroeconomia parte II

Teoria Clássica: A Economia no Longo Prazo

Renda Nacional: De Onde Ela Vem e para Onde Ela Vai O Sistema Monetário: O que É e Como Funciona

Inflação: Causas, Efeitos e Custos Sociais A Economia Aberta

Desemprego

parte III

Teoria do Crescimento: A Economia no Longuíssimo Prazo

Crescimento Econômico I: Acumulação de Capital e Crescimento Populacional

Crescimento Econômico II: Tecnologia, Prática e Políticas

parte IV

Teoria do Ciclo Econômico:A Economia no Curto Prazo Introdução às Flutuações Econômicas

(11)

Capítulo 13 Capítulo 14 Capítulo 15 Capítulo 16 Capítulo 17 Capítulo 18 Capítulo 19 Capítulo 20

A Economia Aberta Revisitada: O Modelo Mundell-Fleming e o Regime da Taxa de Câmbio

Oferta Agregada e o Tradeoff de Curto Prazo entre Inflação e Desemprego

parte V

Tópicos em Teoria Macroeconômica

Um Modelo Dinâmico da Demanda Agregada e Oferta Agregada Entendendo o Comportamento do Consumidor

Teoria do Investimento

parte VI

Tópicos em Política Macroeconômica

Perspectivas Alternativas sobre Políticas de Estabilização Endividamento do Governo e Déficits Orçamentários

O Sistema Financeiro: Oportunidades e Perigos

Epílogo O que Sabemos e o que Não Sabemos

Glossário

(12)

parte I

1-1 1-2 1-3 2-1

Capítulo 1

Capítulo 2

sumário

Prefácio

Introdução

A Ciência da Macroeconomia

O que os Macroeconomistas Estudam

ESTUDO DE CASO O Desempenho Histórico da Economia Norte-Americana

Como os Economistas Pensam

A Teoria como Elaboração de Modelos O Uso de Vários Modelos

SAIBA MAIS Usando Funções para Expressar Relações entre Variáveis Preços: Flexíveis Versus Rígidos

O Raciocínio Microeconômico e os Modelos Macroeconômicos

SAIBA MAIS Macroeconomistas Ganhadores do Prêmio Nobel

Como Este Livro Foi Estruturado

Os Dados da Macroeconomia

Mensurando o Valor da Atividade Econômica: O Produto Interno Bruto

Renda, Gasto e Fluxo Circular Regras para Calcular o PIB

SAIBA MAIS Estoques e Fluxos PIB Real Versus PIB Nominal

(13)

2-2 2-3 2-4

parte II

3-1 3-2

Capítulo 3

Percentuais Os Componentes da Despesa

SAIBA MAIS O que Significa Investimento?

ESTUDO DE CASO O PIB e Seus Componentes Outros Indicadores de Renda

Ajustes Sazonais

Mensurando o Custo de Vida: O Índice de Preços ao Consumidor

O Preço de uma Cesta de Bens O IPC Versus o Deflator do PIB O IPC Superestima a Inflação?

ESTUDO DE CASO O Billion Prices Project

Medindo a Falta de Emprego: A Taxa de Desemprego

A Pesquisa nos Domicílios

ESTUDO DE CASO Tendências da Participação na Força de Trabalho A Pesquisa nos Estabelecimentos

Conclusão: Das Estatísticas Econômicas aos Modelos Econômicos

Teoria Clássica: A Economia no Longo Prazo

Renda Nacional: De Onde Ela Vem e para Onde Ela Vai

O que Determina o Total da Produção de Bens e Serviços?

Os Fatores de Produção A Função de Produção

A Oferta de Bens e Serviços

Como a Renda Nacional É Distribuída entre os Fatores de Produção?

Preços dos Fatores

(14)

3-3

3-4

3-5

4-1

Capítulo 4

A Demanda da Empresa por Fatores A Divisão da Renda Nacional

ESTUDO DE CASO A Peste Negra e os Preços dos Fatores A Função de Produção de Cobb-Douglas

ESTUDO DE CASO Produtividade da Mão de Obra como Determinante-Chave

dos Salários Reais

SAIBA MAIS Uma Lacuna Crescente entre Ricos e Pobres

O que Determina a Demanda por Bens e Serviços?

Consumo Investimento

Compras do Governo

SAIBA MAIS As Diversas Taxas de Juros Diferentes

O que Conduz ao Equilíbrio a Oferta e a Demanda por Bens e Serviços?

Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços: A Oferta e a Demanda da Produção da Economia

Equilíbrio nos Mercados Financeiros: A Oferta e a Demanda de Fundos de Empréstimos

Variações na Poupança: Os Efeitos da Política Fiscal

ESTUDO DE CASO Guerras e Taxas de Juros no Reino Unido, 1730-1920 Mudanças na Demanda por Investimentos

Conclusão

O Sistema Monetário: O que É e Como Funciona

O que É Moeda?

As Funções da Moeda Os Tipos de Moeda

(15)

4-2 4-3 4-4 5-1 5-2

Capítulo 5

ESTUDO DE CASO Moeda e Convenções Sociais na Ilha de Yap Como É Controlada a Quantidade de Moeda

Como É Mensurada a Quantidade de Moeda

SAIBA MAIS Como os Cartões de Crédito e os Cartões de Débito se Encaixam

no Sistema Monetário?

O Papel dos Bancos no Sistema Monetário

Reserva Bancária de 100% Reserva Bancária Fracionária

Capital Bancário, Alavancagem e Regulação da Proporção de Capital

Como o Banco Central Influencia a Oferta Monetária

Um Modelo da Oferta Monetária

Os Instrumentos da Política Monetária

ESTUDO DE CASO Afrouxo Quantitativo e a Explosão da Base Monetária Problemas no Controle Monetário

ESTUDO DE CASO Falências Bancárias e a Oferta Monetária na Década de

1930

Conclusão

Inflação: Causas, Efeitos e Custos Sociais

A Teoria Quantitativa da Moeda

Transações e a Equação Quantitativa Das Transações à Renda

A Função da Demanda por Moeda e a Equação Quantitativa A Premissa da Velocidade Constante

Moeda, Preços e Inflação

ESTUDO DE CASO Inflação e Expansão Monetária

Senhoriagem: A Receita da Emissão de Moeda

(16)

5-3

5-4

5-5

5-6

5-7

Inflação e Taxas de Juros

Duas Taxas de Juros: Real e Nominal O Efeito Fisher

ESTUDO DE CASO Inflação e Taxas de Juros Nominais Duas Taxas de Juros Reais: Ex Ante e Ex Post

ESTUDO DE CASO Taxas de Juros Nominais no Século XIX

A Taxa de Juros Nominal e a Demanda por Moeda

O Custo de Retenção de Moeda Moeda Futura e Preços Correntes

Os Custos Sociais da Inflação

A Visão do Público Leigo e a Reação Clássica

ESTUDO DE CASO O que os Economistas e o Público Leigo Dizem sobre a

Inflação

Os Custos da Inflação Esperada Os Custos da Inflação Não Esperada

ESTUDO DE CASO O Movimento em Favor da Prata Livre, a Eleição de 1896

nos Estados Unidos, e O Mágico de Oz

Um Benefício da Inflação

Hiperinflação

Os Custos da Hiperinflação As Causas da Hiperinflação

ESTUDO DE CASO Hiperinflação na Alemanha do Entreguerras

ESTUDO DE CASO Hiperinflação no Zimbábue

Conclusão: A Dicotomia Clássica

Apêndice: O Modelo de Cagan: De que Modo a Moeda Corrente e a Moeda Futura Afetam o Nível de Preços

(17)

6-1

6-2

6-3

6-4

Os Fluxos Internacionais de Capitais e de Bens

O Papel das Exportações Líquidas

Fluxos de Capital Internacional e a Balança Comercial Fluxos Internacionais de Bens e de Capital: Um Exemplo

Poupança e Investimento em uma Economia Aberta de Pequeno Porte

SAIBA MAIS A Irrelevância das Balanças Comerciais Bilaterais Mobilidade do Capital e a Taxa de Juros Internacional

Por que Pressupor uma Economia Aberta de Pequeno Porte? O Modelo

Como as Políticas Econômicas Influenciam a Balança Comercial Avaliando a Política Econômica

ESTUDO DE CASO O Déficit Comercial dos Estados Unidos

ESTUDO DE CASO Por que o Capital Não Flui para Países Pobres?

Taxas de Câmbio

A Taxa de Câmbio Nominal e a Taxa de Câmbio Real A Taxa de Câmbio Real e a Balança Comercial

Os Determinantes da Taxa de Câmbio Real

Como as Políticas Econômicas Influenciam a Taxa de Câmbio Real Os Efeitos das Políticas Comerciais

Os Determinantes da Taxa de Câmbio Nominal

ESTUDO DE CASO Inflação e Taxas de Câmbio Nominais O Caso Especial da Paridade do Poder de Compra

ESTUDO DE CASO O Big Mac ao Redor do Mundo

Conclusão: Os Estados Unidos como uma Economia Aberta de Grande Porte Apêndice: A Economia Aberta de Grande Porte

Fluxo Líquido de Capital para o Exterior O Modelo

(18)

7-1 7-2 7-3 7-4 7-5

Capítulo 7

Políticas Econômicas na Economia Aberta de Grande Porte Conclusão

Desemprego

Perda de Emprego, Obtenção de Emprego e a Taxa Natural de Desemprego Busca de Emprego e Desemprego Friccional

Causas do Desemprego Friccional

Políticas Públicas e Desemprego Friccional

ESTUDO DE CASO Seguro-Desemprego e a Taxa de Obtenção de Emprego

Rigidez do Salário Real e Desemprego Estrutural

Leis do Salário Mínimo

ESTUDO DE CASO As Características dos Trabalhadores que Recebem Salário

Mínimo

Sindicatos Trabalhistas e Negociação Coletiva Salários de Eficiência

ESTUDO DE CASO O Dia de Trabalho de US$5,00 de Henry Ford

Experiência do Mercado de Trabalho: Os Estados Unidos

A Duração do Desemprego

ESTUDO DE CASO O Aumento do Desemprego de Longa Duração nos

Estados Unidos e o Debate sobre Seguro-Desemprego

Variação na Taxa de Desemprego entre Grupos Demográficos Transições para Dentro e para Fora da Força de Trabalho

Experiências no Mercado de Trabalho: Europa

O Aumento do Desemprego Europeu Variação do Desemprego na Europa

(19)

parte III

Capítulo 8

8-1 8-2 8-3 8-4 9-1

Capítulo 9

Teoria do Crescimento: A Economia no Longuíssimo Prazo

Crescimento Econômico I: Acumulação de Capital e

Crescimento Populacional

A Acumulação de Capital

A Oferta e a Demanda por Bens

Crescimento do Estoque de Capital e o Estado Estacionário Aproximando-se do Estado Estacionário: Um Exemplo Numérico

ESTUDO DE CASO O Milagre do Crescimento Japonês e do Crescimento

Alemão

Como a Poupança Afeta o Crescimento

ESTUDO DE CASO Poupança e Investimento ao Redor do Mundo

O Nível de Capital da Regra de Ouro

Comparando Estados Estacionários

Encontrando o Estado Estacionário da Regra de Ouro: Um Exemplo Numérico A Transição para o Estado Estacionário da Regra de Ouro

Crescimento Populacional

O Estado Estacionário com Crescimento Populacional Os Efeitos do Crescimento Populacional

ESTUDO DE CASO Crescimento Populacional ao Redor do Mundo Perspectivas Alternativas sobre Crescimento Populacional

Conclusão

Crescimento Econômico II: Tecnologia, Prática e Políticas

Progresso Tecnológico no Modelo de Solow

A Eficiência da Mão de Obra

O Estado Estacionário com Progresso Tecnológico Os Efeitos do Progresso Tecnológico

(20)

9-2

9-3

9-4

9-5

Da Teoria do Crescimento à Prática do Crescimento

O Crescimento Equilibrado A Convergência

A Acumulação de Fatores versus Eficiência da Produção

ESTUDO DE CASO O Livre-Comércio É Bom para o Crescimento Econômico?

Políticas para Promover Crescimento

Avaliando a Taxa de Poupança Alterando a Taxa de Poupança

Alocando o Investimento na Economia

ESTUDO DE CASO Política Setorial na Prática Criando as Instituições Corretas

ESTUDO DE CASO As Origens Coloniais das Instituições Modernas Estimulando o Progresso Tecnológico

ESTUDO DE CASO A Desaceleração do Crescimento Econômico no Mundo

Além do Modelo de Solow: A Teoria do Crescimento Endógeno

O Modelo Básico

Um Modelo com Dois Setores

A Microeconomia de Pesquisa e Desenvolvimento O Processo de Destruição Criativa

Conclusão

Apêndice: Modelando a Origem do Crescimento Econômico Aumento dos Fatores de Produção

Aumento dos Fatores de Produção Progresso Tecnológico

(21)

parte IV

10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6

Capítulo 10

Teoria do Ciclo Econômico: A Economia no Curto Prazo

Introdução às Flutuações Econômicas

Os Fatos sobre o Ciclo Econômico

O PIB e Seus Componentes O Desemprego e a Lei de Okun

Os Principais Indicadores Econômicos

Os Horizontes de Tempo na Macroeconomia

As Diferenças entre Curto Prazo e Longo Prazo

ESTUDO DE CASO Se Você Quiser Saber por que as Empresas Mantêm

Preços Rígidos, Pergunte a Elas

O Modelo da Oferta Agregada e da Demanda Agregada

A Demanda Agregada

A Equação Quantitativa sob a Forma de Demanda Agregada

Por que a Curva da Demanda Agregada Apresenta Inclinação Descendente? Os Deslocamentos na Curva de Demanda Agregada

A Oferta Agregada

O Longo Prazo: A Curva Vertical de Oferta Agregada O Curto Prazo: A Curva Horizontal da Oferta Agregada Do Curto Prazo para o Longo Prazo

ESTUDO DE CASO Uma Lição Monetária Vinda da História da França

SAIBA MAIS David Hume sobre os Efeitos Reais da Moeda

Política de Estabilização

Os Choques na Demanda Agregada Os Choques na Oferta Agregada

ESTUDO DE CASO Como a OPEP Ajudou a Causar Estagflação na Década de

1970 e Euforia na Década de 1980

(22)

11-1 11-2 11-3 12-1

Capítulo 11

Capítulo 12

Demanda Agregada I: Construindo o Modelo IS-LM

O Mercado de Bens e a Curva IS

A Cruz Keynesiana

ESTUDO DE CASO Reduzindo Impostos para Estimular a Economia: As

Reduções de Impostos de Kennedy e de Bush

ESTUDO DE CASO Aumentando as Compras do Governo para Estimular a

Economia: O Plano de Gastos de Obama

A Taxa de Juros, o Investimento e a Curva IS Como a Política Fiscal Desloca a Curva IS

O Mercado Monetário e a Curva LM

A Teoria da Preferência pela Liquidez

ESTUDO DE CASO Uma Política de Restrição Monetária Aumenta ou Diminui a

Taxa de Juros?

Renda, Demanda por Moeda e Curva LM

Como a Política Monetária Desloca a Curva LM

Conclusão: O Equilíbrio no Curto Prazo

Demanda Agregada II: Aplicando o Modelo IS-LM

Explicando as Flutuações por Intermédio do Modelo IS-LM

Como a Política Fiscal Desloca a Curva IS e Modifica o Equilíbrio de Curto Prazo Como a Política Monetária Desloca a Curva LM e Altera o Equilíbrio de Curto Prazo A Interação entre Política Monetária e Política Fiscal

ESTUDO DE CASO Análise de Políticas Econômicas com Modelos

Macroeconométricos

Choques no Modelo IS-LM

ESTUDO DE CASO A Recessão dos Estados Unidos em 2001

(23)

12-3 12-4

Capítulo 13

13-1 13-2 13-3

Do Modelo IS-LM à Curva da Demanda Agregada O Modelo IS-LM no Curto Prazo e no Longo Prazo

A Grande Depressão

A Hipótese do Gasto: Choques na Curva IS A Hipótese Monetária: Um Choque na Curva LM

A Hipótese Monetária Mais uma Vez: Os Efeitos dos Preços Decrescentes A Depressão Pode Voltar a Acontecer?

ESTUDO DE CASO A Crise Financeira e o Declínio da Atividade Econômica de

2008 e 2009

SAIBA MAIS A Armadilha da Liquidez (Conhecida Também como Limite Inferior

Zero)

Conclusão

A Economia Aberta Revisitada: O Modelo Mundell-Fleming e

o Regime da Taxa de Câmbio

O Modelo Mundell-Fleming

O Pressuposto Fundamental: Economia Aberta de Pequeno Porte com Perfeita Mobilidade do Capital

O Mercado de Bens e a Curva IS* O Mercado Monetário e a Curva LM* Juntando as Peças

A Economia Aberta de Pequeno Porte com Taxas de Câmbio Flutuantes

A Política Fiscal A Política Monetária A Política Comercial

A Economia Aberta de Pequeno Porte com Taxas de Câmbio Fixas

Como Funciona um Sistema de Taxa de Câmbio Fixa

ESTUDO DE CASO O Padrão-Ouro Internacional A Política Fiscal

(24)

13-4 13-5 13-6 13-7

Capítulo 14

A Política Monetária

ESTUDO DE CASO Desvalorização da Moeda e a Recuperação Depois da

Grande Depressão

A Política Comercial

Política Econômica no Modelo Mundell-Fleming: Uma Síntese

Diferenciais nas Taxas de Juros

Risco País e Expectativas sobre Taxas de Câmbio Diferenciais no Modelo Mundell-Fleming

ESTUDO DE CASO Crise Financeira Internacional: México, 1994-1995

ESTUDO DE CASO Crise Financeira Internacional: Ásia, 1997-1998

As Taxas de Câmbio Devem Ser Flutuantes ou Fixas?

Prós e Contras de Diferentes Sistemas de Taxas de Câmbio

ESTUDO DE CASO O Debate sobre o Euro

Ataques Especulativos, Caixas de Conversão e Dolarização A Trindade Impossível

ESTUDO DE CASO A Controvérsia sobre a Moeda Corrente Chinesa

Do Curto ao Longo Prazo: O Modelo Mundell-Fleming com um Nível de Preços Variável

Um Lembrete a Título de Conclusão

Apêndice: Um Modelo de Curto Prazo para a Economia Aberta de Grande Porte

Política Fiscal Política Monetária Uma Regra Prática

Oferta Agregada e o Tradeoff de Curto Prazo entre Inflação e

Desemprego

(25)

14-2

14-3

parte V

Capítulo 15

15-1

Uma Teoria Alternativa: O Modelo da Informação Imperfeita

ESTUDO DE CASO Diferenças Internacionais na Curva da Oferta Agregada Implicações

Inflação, Desemprego e a Curva de Phillips

Derivando a Curva de Phillips a Partir da Curva da Oferta Agregada Expectativas Adaptativas e Inércia Inflacionária

SAIBA MAIS A História da Curva de Phillips Moderna Duas Causas para Inflação Crescente e Inflação Decrescente

ESTUDO DE CASO Inflação e Desemprego nos Estados Unidos O Tradeoff entre Inflação e Desemprego no Curto Prazo

Desinflação e Taxa de Sacrifício

SAIBA MAIS Qual É o Grau de Precisão das Estimativas para a Taxa Natural de

Desemprego?

As Expectativas Racionais e a Possibilidade de Desinflação Indolor

ESTUDO DE CASO A Taxa de Sacrifício na Prática Histerese e o Desafio da Hipótese da Taxa Natural

Conclusão

Apêndice: A Mãe de Todos os Modelos

Tópicos em Teoria Macroeconômica

Um Modelo Dinâmico da Demanda Agregada e Oferta

Agregada

Elementos do Modelo

A Produção: A Demanda por Bens e Serviços A Taxa de Juros Real: A Equação de Fisher A Inflação: A Curva de Phillips

(26)

15-2 15-3 15-4 15-5 16-1 16-2

Capítulo 16

A Taxa de Juros Nominal: A Regra da Política Monetária

ESTUDO DE CASO A Regra de Taylor

Fazendo os Cálculos do Modelo

O Equilíbrio de Longo Prazo

A Curva de Oferta Agregada Dinâmica A Curva de Demanda Agregada Dinâmica O Equilíbrio de Curto Prazo

Usando o Modelo

O Crescimento de Longo Prazo Um Choque na Oferta Agregada Um Choque na Demanda Agregada

SAIBA MAIS Calibragem Numérica e Simulações Um Deslocamento na Política Monetária

Duas Aplicações: Lições para a Política Monetária

O Tradeoff entre Variabilidade da Produção e Variabilidade da Inflação

ESTUDO DE CASO O Federal Reserve versus o Banco Central Europeu O Princípio de Taylor

ESTUDO DE CASO O que Causou a Grande Inflação?

Conclusão: Rumo aos Modelos DEEG

Entendendo o Comportamento do Consumidor

John Maynard Keynes e a Função Consumo

As Conjecturas de Keynes

Os Primeiros Sucessos Empíricos

A Estagnação Secular, Simon Kuznets e o Enigma do Consumo

(27)

16-3 16-4 16-5 16-6 16-7 17-1

Capítulo 17

Apenas US$623.000,00 As Preferências do Consumidor A Otimização

Os Efeitos das Variações na Renda sobre o Consumo

Efeito das Variações na Taxa de Juros Real sobre o Consumo As Restrições à Tomada de Empréstimos

Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida

A Hipótese As Implicações

ESTUDO DE CASO O Consumo e a Poupança dos Idosos

Milton Friedman e a Hipótese da Renda Permanente

A Hipótese As Implicações

ESTUDO DE CASO A Redução na Carga Tributária de 1964 e a Sobrecarga

Tributária de 1968 nos Estados Unidos

ESTUDO DE CASO A Redução Fiscal de 2008

Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório

A Hipótese As Implicações

ESTUDO DE CASO Variações Previsíveis na Renda Acarretam Variações

Previsíveis no Consumo?

David Laibson e a Pressão pela Gratificação Imediata

ESTUDO DE CASO Como Fazer com que as Pessoas Poupem Mais

Conclusão

Teoria do Investimento

Investimento em Capital Fixo Privado

(28)

17-2 17-3 17-4

parte VI

18-1

Capítulo 18

O Custo do Capital Os Determinantes do Investimento Impostos e Investimento

O Mercado de Ações e o q de Tobin

ESTUDO DE CASO O Mercado de Ações como Indicador Econômico

Pontos de Vista Alternativos sobre o Mercado de Ações: A Hipótese dos Mercados Eficientes Versus o Concurso de Beleza de Keynes

Restrições ao Financiamento

Investimento em Imóveis Residenciais

O Equilíbrio do Estoque e o Fluxo da Oferta

Mudanças na Demanda por Imóveis Residenciais

Investimentos em Estoques

Razões para Manter Estoques

Como a Taxa de Juros Real e as Condições de Crédito Afetam o Investimento em Estoques

Conclusão

Tópicos em Política Macroeconômica

Perspectivas Alternativas sobre Políticas de Estabilização

A Política Econômica Deve Ser Ativa ou Passiva?

Os Hiatos entre a Implementação das Políticas Econômicas e os Efeitos das Políticas

A Difícil Tarefa da Previsão Econômica

ESTUDO DE CASO Erros de Previsão

(29)

18-2 18-3 19-1 19-2 19-3 19-4

Capítulo 19

Dados?

A Política Econômica Deve Ser Conduzida por Regras ou por Poder Discricionário?

A Falta de Confiança nos Formuladores de Políticas Econômicas e no Processo Político

A Inconsistência Temporal da Política Econômica Discricionária

ESTUDO DE CASO Alexander Hamilton versus Inconsistência Temporal As Regras para a Política Monetária

ESTUDO DE CASO Meta de Inflação: Política Econômica por Regra ou por

Poder Discricionário Restrito?

ESTUDO DE CASO A Independência do Banco Central

Conclusão: Fazendo Política Econômica em um Mundo de Incertezas

Apêndice: Inconsistência Temporal e o Tradeoff entre Inflação e Desemprego

Endividamento do Governo e Déficits Orçamentários

O Tamanho da Dívida do Governo

ESTUDO DE CASO A Preocupante Perspectiva da Política Fiscal no Longo

Prazo

Problemas de Medição

Primeiro Problema de Medição: Inflação

Segundo Problema de Medição: Ativos de Capital

Terceiro Problema de Medição: Obrigações Não Contabilizadas Quarto Problema de Medição: O Ciclo Econômico

Recapitulando

A Visão Tradicional do Endividamento do Governo

SAIBA MAIS Impostos e Incentivos

A Visão Ricardiana da Dívida do Governo

A Lógica Básica da Equivalência Ricardiana Consumidores e Impostos Futuros

(30)

19-5

19-6

20-1

20-2

Capítulo 20

ESTUDO DE CASO O Experimento de George Bush da Retenção na Fonte

ESTUDO DE CASO Por que os Pais Deixam Heranças? Fazendo uma Escolha

Outras Perspectivas para o Endividamento do Governo

SAIBA MAIS Ricardo e a Equivalência Ricardiana Orçamentos Equilibrados Versus Política Fiscal Ótima Os Efeitos Fiscais sobre a Política Monetária

O Endividamento e o Processo Político Dimensões Internacionais

ESTUDO DE CASO Os Benefícios dos Títulos Indexados

Conclusão

O Sistema Financeiro: Oportunidades e Perigos

O que Faz o Sistema Financeiro?

Financiando o Investimento Divisão de Riscos

Lidando com Informações Assimétricas Estimulando o Crescimento Econômico

ESTUDO DE CASO Microfinanciamento: Uma Abrangente Ideia do Professor

Yunus

Crises Financeiras

A Anatomia de uma Crise

SAIBA MAIS O TED Spread

ESTUDO DE CASO A Quem Devemos Atribuir a Culpa pela Crise Financeira de

2008-2009?

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20-3

ESTUDO DE CASO A Crise da Dívida Soberana Europeia

Conclusão

Epílogo O que Sabemos e o que Não Sabemos

As Quatro Lições Mais Importantes da Macroeconomia

Lição 1: No longo prazo, a capacidade de um país de produzir bens e serviços determina o padrão de vida de seus cidadãos.

Lição 2: No curto prazo, a demanda agregada influencia a quantidade de bens e serviços produzidos por um país.

Lição 3: No longo prazo, a taxa de expansão monetária determina a taxa de inflação, mas não afeta a taxa de desemprego.

Lição 4: No curto prazo, os formuladores de políticas que controlam as políticas monetária e fiscal enfrentam um tradeoff entre inflação e desemprego.

As Quatro Perguntas Mais Importantes da Macroeconomia que Ainda Não Foram Respondidas

Pergunta 1: Como os formuladores de política econômica devem tentar promover o crescimento no nível natural de produção da economia?

Pergunta 2: Os formuladores de políticas econômicas devem tentar estabilizar a economia? Em caso de uma resposta afirmativa, como devem fazê-lo?

Pergunta 3: Qual é o custo da inflação e qual é o custo de reduzir a inflação? Pergunta 4: Até que ponto os déficits orçamentários do governo representam um grande problema?

Conclusão

Glossário Índice

(32)

U

prefácio

m economista precisa ser, ao mesmo tempo “matemático, historiador, estadista, filósofo, até certo ponto... tão isento de interesses pessoais e tão incorruptível quanto um artista, embora, algumas vezes, tão próximo à terra quanto um político”. Foi o que observou John Maynard Keynes, o grande economista britânico que, mais do que qualquer outra pessoa, poderei chamar de pai da macroeconomia. Nenhuma outra afirmativa sintetiza melhor o que significa ser economista.

Como sugere a avaliação de Keynes, os estudantes que desejam aprender economia precisam recorrer a muitos talentos diferentes. A tarefa de ajudá-los a encontrar e desenvolver esses talentos compete aos professores e aos autores de livros didáticos. Ao escrever este livro para cursos de nível intermediário em macroeconomia, meu objetivo foi tornar a macroeconomia compreensível, relevante e (acreditem ou não) divertida. Aqueles que, entre nós, optaram por ser macroeconomistas profissionais assim o fizeram por sermos fascinados por essa área de estudos. Mais importante, acreditamos que o estudo da macroeconomia pode esclarecer muita coisa sobre o mundo, e que as lições aprendidas, se adequadamente aplicadas, podem fazer do mundo um lugar melhor. Espero que este livro transmita não somente os conhecimentos acumulados de nossa profissão, mas também todo o entusiasmo e o sentido prático desses conhecimentos.

A Abordagem deste Livro

Os macroeconomistas compartilham um conjunto de conhecimentos, mas nem todos têm a mesma perspectiva sobre a melhor maneira de transmitir tais conhecimentos. Iniciarei esta nova edição recapitulando quatro de meus objetivos, que, juntos, definem a abordagem deste livro à macroeconomia.

Em primeiro lugar, tento proporcionar um equilíbrio entre as questões de curto prazo e de longo prazo no âmbito da macroeconomia. Todos os economistas concordam que as políticas públicas e outros eventos influenciam a economia ao longo de diferentes horizontes de tempo. Vivemos em nosso curto prazo, mas também vivemos no longo prazo herdado de nossos pais. Resultado: os cursos de macroeconomia precisam abordar tanto questões de curto prazo, como o ciclo de negócios e as políticas de estabilização, quanto questões de longo prazo, como o crescimento econômico, a taxa natural de desemprego, a persistência da inflação e os efeitos do endividamento do governo. Nenhum dentre esses dois horizontes de tempo prevalece sobre o outro.

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questões fundamentais. Neste livro, incorporo muitas das contribuições dos economistas clássicos que antecederam Keynes e dos economistas clássicos mais recentes, ao longo das últimas décadas. Apresento, por exemplo, uma cobertura substancial da teoria dos fundos de empréstimos que trata da taxa de juros, da teoria quantitativa da moeda e do problema da inconsistência temporal. Ao mesmo tempo, reconheço que muitas das ideias de Keynes e dos neokeynesianos são necessárias para entendermos as flutuações econômicas. Ofereço também uma cobertura substancial do modelo IS-LM de demanda agregada, do tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego e dos modelos modernos que tratam da dinâmica dos ciclos de negócios.

Em terceiro lugar, apresento a macroeconomia utilizando uma variedade de modelos simples. Em vez de fazer de conta que existe um único modelo, completo o suficiente para explicar todos os aspectos da economia, incentivo os leitores a aprender a utilizar e comparar um conjunto de modelos importantes. Essa abordagem tem o valor pedagógico de manter cada um dos modelos relativamente simples, apresentado em um ou dois capítulos. Mais importante ainda, a abordagem induz os alunos a raciocinarem como economistas, que sempre têm em mente vários modelos ao analisar eventos econômicos ou políticas públicas.

Em quarto lugar, enfatizo que a macroeconomia é uma disciplina empírica, motivada e norteada por uma ampla gama de experiências. Este livro contém inúmeros Estudos de Caso que utilizam a teoria macroeconômica para lançar luz sobre dados ou eventos do mundo real. Para destacar a extensa aplicabilidade da teoria básica, os Estudos de Caso abordam tanto questões atuais com as quais as economias de todo o mundo se deparam quanto episódios históricos dramáticos. Os Estudos de Caso analisam as políticas econômicas de Alexander Hamilton, Henry Ford, Alan Greenspan e George Bush (pai e filho!) e Barack Obama. Ensinam o leitor a aplicar princípios econômicos a questões relacionadas com a Europa do século XIV, Ilha de Yap, terra de Oz e os jornais atuais.

O que Há de Novo na Oitava Edição?

Os professores de economia esforçam-se sempre para manter suas aulas atualizadas e acompanhar as mudanças no cenário econômico. Os autores de livros-texto também precisam sê-lo. Sendo assim, este livro é atualizado aproximadamente a cada três anos. Cada revisão reflete novos acontecimentos na economia, bem como as novas pesquisas sobre a melhor maneira de entender os avanços macroeconômicos.

Uma mudança significativa nesta edição é a reorganização de parte do material existente. Nos últimos anos, os formuladores de políticas monetárias do Federal Reserve ocuparam-se de diversas medidas pouco convencionais para sustentar um sistema bancário fraco e promover a recuperação de uma profunda recessão. Para entender essas políticas, é preciso ter uma sólida formação sobre o detalhado funcionamento do sistema monetário. Como resultado, esta edição aborda o tópico mais

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cedo do que as edições anteriores. O tratamento completo do sistema monetário e das ferramentas e das políticas monetárias pode ser encontrado agora no Capítulo 4.

A maior mudança do livro, entretanto, foi o acréscimo do Capítulo 20, “O Sistema Financeiro: Oportunidades e Perigos”. Ao longo dos últimos anos, como resultado da crise financeira e da desaceleração econômica de 2008 e 2009, os economistas desenvolveram uma nova compreensão dos elos fundamentais entre o sistema financeiro e a economia como um todo. O Capítulo 20 oferece aos alunos uma análise mais aprofundada do assunto. Começa discutindo as funções do sistema financeiro; em seguida, discute as causas e os efeitos das crises financeiras, bem como as políticas governamentais que visam a lidar com as crises e prevenir outras no futuro.

Todos os outros capítulos do livro foram atualizados de modo a incorporar os mais recentes dados e eventos. Eis aqui alguns dos acréscimos mais dignos de registro:

O Capítulo 2 tem um novo estudo de caso, sobre o Billion Prices Project, que usa dados encontrados na internet para monitorar tendências na inflação.

O Capítulo 3 apresenta um novo boxe SAIBA MAIS sobre a crescente lacuna entre ricos e pobres.

O Capítulo 4 tem um novo Estudo de Caso sobre alívio quantitativo e a recente explosão da base monetária.

O Capítulo 7 inclui um novo Estudo de Caso sobre o recente aumento do desemprego de longo prazo e uma discussão sobre o seguro-desemprego.

O Capítulo 9 apresenta um novo Estudo de Caso sobre política industrial na prática.

O Capítulo 16 inclui um novo Estudo de Caso sobre novas pesquisas que estudam os reembolsos de impostos de 2008.

Como sempre, todas as modificações que efetuei, e as muitas outras sobre as quais ponderei, foram avaliadas tendo em mente os benefícios da concisão. Sei, por experiência própria como estudante, que a probabilidade de livros muito extensos serem lidos é menor. Meu objetivo neste livro é oferecer o curso de mais fácil compreensão, mais atualizado e mais acessível no campo da macroeconomia, com o mínimo de palavras possível.

Disposição dos Tópicos

Minha estratégia para o ensino da macroeconomia é, em primeiro lugar, examinar o longo prazo, quando os preços são flexíveis, e, a partir de então, examinar o curto prazo, quando os preços são rígidos. Essa abordagem tem inúmeras vantagens. A primeira é que, como a dicotomia clássica

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as flutuações que ocorrerão no curto prazo, os estudantes compreendem plenamente o equilíbrio de longo prazo em torno do qual a economia flutua. A terceira vantagem é que ao iniciar com os modelos de equilíbrio do mercado fica mais clara a relação entre macroeconomia e microeconomia. A quarta vantagem mostra que os leitores aprendem, em primeiro lugar, material menos controvertido entre os macroeconomistas. Por todas essas razões, a estratégia de iniciar com modelos clássicos de longo prazo simplifica o ensino da macroeconomia.

Passemos, agora, da estratégia à tática. O que vem a seguir é uma breve noção do livro.

Parte I, Introdução

O material de introdução, na Parte I, é sucinto para que os leitores possam chegar rapidamente aos tópicos essenciais. O Capítulo 1 discute as questões amplas abordadas pelos macroeconomistas e sua abordagem ao desenvolvimento de modelos para explicar o mundo. O Capítulo 2 introduz os dados fundamentais da macroeconomia, enfatizando o produto interno bruto, o índice de preços ao consumidor e a taxa de desemprego.

Parte II, Teoria Clássica: A Economia no Longo Prazo

A Parte II examina o longo prazo, durante o qual os preços são flexíveis. O Capítulo 3 apresenta o modelo clássico básico de renda nacional. Nesse modelo, os fatores de produção e a tecnologia de produção determinam o nível de renda, e os produtos marginais dos fatores determinam sua distribuição às famílias. Além disso, o modelo mostra como a política fiscal influencia a alocação dos recursos da economia entre consumo, investimento e compras do governo, e enfatiza como a taxa de juros real equilibra a oferta e a demanda por bens e serviços.

Moeda e nível de preços são introduzidos em seguida. O Capítulo 4 examina o sistema monetário e os instrumentos da política monetária. O Capítulo 5 inicia a discussão dos efeitos da política monetária. Uma vez que se pressupõe que os preços são perfeitamente flexíveis, o capítulo apresenta as ideias proeminentes da teoria monetária clássica: a teoria quantitativa da moeda, o imposto inflacionário, o efeito de Fisher, os custos sociais da inflação e as causas e os custos da hiperinflação.

O estudo da macroeconomia nas economias abertas tem início no Capítulo 6. Mantendo a premissa do pleno emprego, esse capítulo apresenta modelos para explicar a balança comercial e a taxa de câmbio. São abordadas várias questões sobre política econômica: a relação entre o déficit orçamentário e o déficit comercial, o impacto macroeconômico de políticas comerciais protecionistas e o efeito da política monetária sobre o valor de uma determinada moeda corrente no mercado de câmbio internacional.

O Capítulo 7 deixa um pouco de lado o pressuposto do pleno emprego, ao discutir a dinâmica do mercado de trabalho e a taxa natural de desemprego. O capítulo examina várias causas para o

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desemprego, inclusive a busca de emprego, as leis que tratam do salário mínimo, o poder dos sindicatos e os salários de eficiência. Apresenta também alguns fatos importantes sobre padrões de desemprego.

Parte III, Teoria do Crescimento: A Economia no Longuíssimo Prazo

A Parte III realiza a análise clássica da dinâmica da economia, desenvolvendo os instrumentos da moderna teoria do crescimento. O Capítulo 8 apresenta o modelo de crescimento de Solow como uma descrição da evolução da economia ao longo do tempo. Esse capítulo enfatiza os papéis da acumulação de capital e do crescimento da população. O Capítulo 9 então acrescenta o progresso tecnológico ao modelo de Solow. Utiliza o modelo para analisar experiências sobre crescimento ao redor do mundo, bem como as políticas públicas que influenciam o nível e o aumento do padrão de vida. Por fim, apresenta aos leitores as modernas teorias de crescimento endógeno.

Parte IV, Teoria do Ciclo Econômico: A Economia no Curto Prazo

A Parte IV examina o curto prazo, quando os preços são rígidos. Começa no Capítulo 10, examinando alguns dos fatos fundamentais que descrevem as flutuações de curto prazo na economia. O capítulo então introduz o modelo de oferta agregada e demanda agregada, bem como o papel das políticas de estabilização. Os capítulos subsequentes aprimoram as ideias apresentadas nesse capítulo.

Os Capítulos 11 e 12 examinam, de modo mais minucioso, a demanda agregada. O Capítulo 11 apresenta a cruz keynesiana e a teoria da preferência pela liquidez, e utiliza esses modelos como os pilares para o desenvolvimento do modelo IS-LM. O Capítulo 12 utiliza o modelo IS-LM para explicar as oscilações econômicas e a curva de demanda agregada. O capítulo termina com um extenso estudo de caso sobre a Grande Depressão.

O estudo das flutuações de curto prazo continua no Capítulo 13, que se concentra na demanda agregada em uma economia aberta. O capítulo apresenta o modelo de Mundell-Fleming e mostra como as políticas monetária e fiscal afetam a economia, sob a égide de sistemas de taxas de câmbio flutuantes e de taxas de câmbio fixas. Discute também o debate sobre a taxa de câmbio ser flutuante ou fixa.

O Capítulo 14 analisa mais detalhadamente a oferta agregada. Examina várias abordagens para explicar a curva de oferta agregada de curto prazo e discute o tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego.

Parte V, Tópicos em Teoria Macroeconômica

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capítulos foram redigidos para ser usados com flexibilidade, para que os professores possam escolher quais tópicos desejam abordar. Alguns desses tópicos também podem ser abordados anteriormente no curso, dependendo da preferência do instrutor.

O Capítulo 15 desenvolve um modelo dinâmico de demanda agregada e oferta agregada. Fundamenta-se em ideias que os estudantes já encontraram e as utiliza como degraus de acesso para levá-los mais para perto da fronteira do conhecimento científico que trata das flutuações econômicas de curto prazo. O modelo aqui apresentado é uma versão simplificada dos modernos modelos DEEG (do inglês DSGE – dynamic, stochastic, general equilibrium – dinâmico e estocástico de equilíbrio geral).

Os dois próximos capítulos analisam mais detalhadamente algumas das decisões macroeconômicas subjacentes aos fenômenos macroeconômicos. O Capítulo 16 apresenta as várias teorias do comportamento do consumidor, inclusive a função de consumo keynesiana, o modelo de escolha intertemporal de Fisher, a hipótese do ciclo de vida de Modigliani, a hipótese da renda permanente de Friedman, a hipótese do passeio aleatório de Hall e o modelo de gratificação instantânea de Laibson. O Capítulo 17 examina a teoria subjacente à função investimento.

Parte VI, Tópicos em Política Macroeconômica

Depois que o leitor tem um domínio sólido dos modelos econômicos tradicionais, o livro os utiliza como alicerce para discorrer sobre alguns dos principais debates sobre política econômica. O Capítulo 18 discute como os formuladores de política econômica devem reagir às flutuações econômicas de curto prazo. O capítulo enfatiza duas questões abrangentes. A política monetária e a política fiscal devem ser ativas ou passivas? A política econômica deve ser conduzida com base em regras ou no poder discricionário? O capítulo apresenta argumentos para ambos os lados dessas perguntas.

O Capítulo 19 concentra-se nos vários debates sobre endividamento do governo e déficit orçamentário. Apresenta uma noção geral da magnitude do endividamento do governo; discute por que nem sempre é simples mensurar o déficit orçamentário; recapitula a visão tradicional sobre os efeitos do endividamento do governo; apresenta a equivalência ricardiana como uma abordagem alternativa; e discorre sobre várias outras perspectivas relacionadas com o endividamento do governo. Assim como no capítulo anterior, não se oferecem aos leitores conclusões, e sim as ferramentas para avaliar, eles próprios, os pontos de vista alternativos.

O Capítulo 20 discute o sistema financeiro e suas ligações com a economia em geral. Começa examinando o que faz o sistema financeiro: financiar investimentos, compartilhar riscos, lidar com informações assimétricas e estimular o crescimento econômico. Em seguida, discute as causas das crises financeiras, seu impacto macroeconômico e as políticas que poderiam mitigar seus efeitos e reduzir sua probabilidade.

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Epílogo

O livro termina com um breve epílogo, que recapitula as lições abrangentes sobre as quais a maioria dos macroeconomistas concorda, e discute algumas das mais importantes questões em aberto. Independentemente de quais capítulos o professor opte por abordar, esse epílogo pode ser utilizado para lembrar aos leitores como os diversos modelos e temas da macroeconomia se relacionam entre si. Aqui, e ao longo de todo o livro, enfatizo que, apesar das divergências entre os macroeconomistas, existem muitas coisas que conhecemos sobre o funcionamento da economia.

Roteiros Alternativos para o Conteúdo do Livro

Embora tenha organizado o material no formato em que prefiro lecionar a macroeconomia de nível intermediário, compreendo que outros professores têm preferências diferentes. Tentei ter isso em mente ao escrever o livro, para que ele pudesse oferecer certa flexibilidade. Eis aqui alguns caminhos nos quais os professores podem reorganizar o material:

Alguns professores gostam de abordar de imediato as flutuações econômicas de curto prazo. Para esse tipo de curso, recomendo abordar os Capítulos 1 a 5, para que os alunos tenham uma boa base sobre os fundamentos da teoria clássica, e, depois disso, pular para os Capítulos 10, 11, 12, 14 e 15, no intuito de abordar o modelo de demanda e oferta agregadas.

Alguns professores gostam de abordar de imediato o crescimento econômico de longo prazo. Esses professores podem abordar os Capítulos 8 e 9 imediatamente após o Capítulo 3.

Algum professor que deseje protelar (ou até mesmo omitir) a macroeconomia das economias abertas pode deixar de lado os Capítulos 6 e 13 sem perda de continuidade.

O professor que deseje enfatizar a política macroeconômica pode pular os Capítulos 8, 9, 15, 16 e 17 para chegar aos Capítulos 18, 19 e 20 mais rapidamente.

A experiência com edições anteriores sugere que este livro complementa bem uma variedade de abordagens ao campo de estudos da macroeconomia.

Ferramentas de Aprendizagem

Fico feliz pelos leitores terem considerado as edições anteriores deste livro fáceis de usar. Tentei fazer com que a oitava edição fosse ainda melhor nesse sentido.

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inúmeros estudos de caso (muitos deles novos ou revisados nesta edição) constituem uma importante ferramenta de aprendizagem, intrinsecamente integrada ao material teórico apresentado em cada capítulo. A frequência com que ocorre cada um desses estudos de caso assegura que o leitor não tenha que absorver uma dose excessiva de teoria antes de vê-la aplicada. Os leitores relatam que os estudos de caso são a sua parte preferida do livro.

Boxes SAIBA MAIS

Esses boxes apresentam um material auxiliar para que você “saiba mais” a respeito do tópico em questão. Utilizo esses boxes para esclarecer conceitos difíceis, oferecer informações adicionais sobre as ferramentas da economia, e mostrar como a economia se relaciona com a nossa vida cotidiana. Vários boxes desta edição são novos ou foram revisados.

Gráficos

Compreender a análise gráfica constitui uma parte fundamental do aprendizado da macroeconomia, e trabalhei arduamente para fazer com que as figuras pudessem ser entendidas com facilidade. Utilizo, com frequência, caixas com comentários dentro das figuras, que descrevem sucintamente pontos importantes que as figuras ilustram e chamam a atenção para eles. Esses gráficos devem ajudar os estudantes tanto a aprender quanto a revisar o material apresentado.

Notas Matemáticas

Ocasionalmente, utilizo notas de rodapé em linguagem matemática para manter fora do texto principal o material mais difícil. Essas notas tornam um argumento mais rigoroso ou apresentam uma prova de um resultado matemático. Os leitores que não tenham domínio sobre as ferramentas matemáticas necessárias podem, sem maiores dificuldades, ignorá-las.

Resumos dos Capítulos

Cada um dos capítulos se encerra com um breve resumo, não técnico, das principais lições nele contidas. Os leitores podem usar esses resumos para colocar a matéria em perspectiva e revisá-la para provas.

Conceitos-chave

Aprender a linguagem dos conceitos relacionados com determinada disciplina é parte fundamental para qualquer curso. Dentro de cada um dos capítulos, os conceitos-chave são impressos em negrito quando apresentados pela primeira vez. Ao final do capítulo, os conceitos-chave são novamente apresentados, para fins de revisão.

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Após estudar determinado capítulo, os leitores podem testar imediatamente se entenderam as lições básicas respondendo às Questões para Revisão.

Problemas e Aplicações

Cada capítulo inclui Problemas e Aplicações que podem ser realizados como exercícios extraclasse. Alguns deles são aplicações numéricas da teoria contida no capítulo. Outros estimulam o leitor a ir além do material apresentado no capítulo, abordando novas questões estreitamente relacionadas com os tópicos do capítulo.

Apêndices dos Capítulos

Vários capítulos incluem apêndices que oferecem material adicional, às vezes em um nível de sofisticação matemática mais alto. Esses apêndices foram desenvolvidos para que os professores possam abordar determinados tópicos com maior profundidade, caso desejem. Os apêndices podem ser ignorados por completo sem perda de continuidade.

Glossário

Para ajudar o leitor a se familiarizar com a linguagem da macroeconomia, apresenta-se um glossário no final do livro com mais de 250 termos.

Traduções

A versão deste livro, na língua inglesa vem sendo utilizada em dezenas de países. Para tornar este livro mais acessível a estudantes do mundo inteiro, já estão (ou estarão em breve) disponíveis em 15 outros idiomas: alemão, armênio, chinês, coreano, espanhol, francês, grego, húngaro, indonésio, italiano, japonês, português, romeno, russo, ucraniano. Além disso, estão disponíveis uma adaptação canadense, com coautoria de William Scarth (McMaster University) e uma adaptação com a coautoria de Mark Taylor (University of Warwick). Professores que desejem informações sobre essas versões do livro devem entrar em contato com a Worth Publishers.

Agradecimentos

Desde que comecei a escrever a primeira edição deste livro, há mais de duas décadas, fui beneficiado pela contribuição de diversos revisores e colegas de profissão da economia. Agora que o livro está em sua oitava edição, a lista de pessoas ficou extensa demais para que seja apresentada integralmente. No entanto, continuo sendo grato pela disposição de cada uma delas em abrir mão de

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milhares de leitores ao redor do mundo.

Gostaria de mencionar os professores cuja contribuição recente modelou esta nova edição: Mohsen Bahmani-Oskooee

University of Wisconsin – Milwaukee Quentin Duroy

Denison University John W. Graham

Rutgers University at Newark Denise Hazlett

Whitman College Nancy Jianakoplos

Colorado State University Roger Kaufman

Smith College

Carlos F. Liard-Muriente

Central Connecticut State University Robert G. Murphy

Boston College Ebere Oriaku

Elizabeth City State University Andrew Paizis

New York University Brian P. Rosario

American River College and California State University Thomas Scheiding

University of Wisconsin – Stout David E. Spencer

Brigham Young University Henry Terrel

George Washington University Bill Yang

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Georgia Southern University Nora Underwood

University of Central Florida

Além disso, sou grato a Yang Du, aluno de Harvard, que me ajudou a atualizar os dados, aprimorar minha redação e revisar todo o livro.

O pessoal da Worth Publishers continua a ser muito amável e dedicado. Gostaria de agradecer a Catherine Woods, vice-presidente sênior, Editorial e Produção; Charles Linsmeier, editor; Sarah Dorger, editora sênior de aquisições; Scott Guile, gerente de marketing executivo; Julie Thompkins, assistente de marketing; Paul Shensa, editor consultor; Tom Acox, coordenador de soluções digitais; Lukia Kliossis, editora assistente de mídia; Mary Melis, editora assistente; Lisa Kinne, editora administrativa associada; Tracey Kuehn, diretora de desenvolvimento impresso e digital; Barbara Seixas, gerente de produção; Kevin Kall, designer; Karen Osborne, revisora; Edgar Bonilla, editor de projetos de suplementos; e Stacey Alexander, gerente de suplementos.

Muitas outras pessoas também forneceram uma contribuição valiosa. Ainda mais importante, Jane Tufts, editora independente de desenvolvimento de projetos, mais uma vez fez uso de sua magia neste livro, confirmando que é a melhor nessa especialidade. Alexandra Nickerson fez um excelente trabalho na preparação do índice. Deborah Mankiw, minha esposa e editora particular, continuou proporcionando a combinação certa entre crítica e incentivo.

Por fim, gostaria de agradecer a meus três filhos, Catherine, Nicholas e Peter. Eles ajudaram imensamente nesta revisão — tanto ao me proporcionar uma agradável distração, quanto ao me lembrar que livros didáticos são escritos para a próxima geração.

Cambridge, Massachusetts Maio de 2012

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Material Suplementar

Este livro conta com os seguintes materiais suplementares:

Ilustrações da obra em formato de apresentação (acesso restrito a docentes);

Web Links: Links da Web relacionados com os tópicos do livro-texto em (.pdf) (acesso livre); Web Quizzes: Testes online em (.pdf) (acesso livre);

Student Powerpoints Presentation: Apresentações em inglês disponibilizadas para os alunos (.ppt) (acesso livre).

O acesso ao material suplementar é gratuito, bastando que o leitor se cadastre em: http://gen-io.grupogen.com.br

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Q

1-1

A Ciência da Macroeconomia

A ciência, como um todo, nada mais é do que o refinamento do pensar diário.

— Albert Einstein

uando fez a observação acima sobre a natureza da ciência, Albert Einstein provavelmente estava se referindo à física, à química ou a outras ciências naturais. Entretanto, sua observação aplica-se também a ciências sociais como a economia. Como participantes da economia e cidadãos de uma sociedade democrática, não há como não pensarmos nas questões econômicas quando entramos na cabine de votação. Mas, se você é como as outras pessoas, seu pensar diário sobre a economia provavelmente é casual, e não rigoroso (ou pelo menos era, antes de você fazer seu primeiro curso de economia). O objetivo do estudo da economia é aperfeiçoar esse raciocínio. Este livro se destina a ajudá-lo nessa tarefa, focando a parte da economia que se conhece como macroeconomia, o estudo das forças que influenciam a economia como um todo.

O que os Macroeconomistas Estudam

Por que alguns países apresentaram rápido crescimento da renda ao longo do século passado, enquanto outros permanecem estagnados na pobreza? Por que alguns países têm altas taxas de inflação, enquanto outros conseguem manter preços estáveis? Por que todos os países passam por recessões e depressões — períodos recorrentes de queda na renda e aumento do desemprego — e de que modo as políticas governamentais podem reduzir a frequência e a gravidade desses episódios? A macroeconomia, o estudo da economia como um conjunto, tenta responder a essas perguntas, e a

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Todos os dias, é possível que você veja manchetes como: RENDA VOLTA A CRESCER, BANCO CENTRAL INTERVÉM PARA COMBATER A INFLAÇÃO, ou AÇÕES CAEM POR MEDO DE RECESSÃO. Esses eventos macroeconômicos podem parecer abstratos, mas afetam a vida de todos nós. Executivos de empresas que estejam realizando previsões de demanda para seus produtos precisam avaliar com que rapidez a renda dos consumidores crescerá. Cidadãos idosos, que sobrevivem com uma renda fixa, especulam sobre a rapidez de aumento dos preços. Recém-graduados em faculdades em busca de empregos esperam que a economia se aqueça e que as empresas contratem novos profissionais.

Uma vez que a economia afeta todas as pessoas, as questões macroeconômicas desempenham um papel fundamental nos debates políticos nacionais. Os eleitores estão atentos ao desempenho econômico e sabem que as políticas governamentais podem afetá-los consideravelmente. Resultado: a popularidade do presidente em exercício geralmente aumenta quando a economia apresenta um bom desempenho e diminui quando este é precário.

Questões macroeconômicas também são fundamentais para a política mundial; e os noticiários internacionais estão repletos de questões macroeconômicas. Terá sido mesmo uma boa opção, para grande parte da Europa, adotar uma moeda comum? A China deve manter uma taxa de câmbio fixa em relação ao dólar norte-americano? Qual o motivo do enorme déficit comercial dos Estados Unidos? O que os países mais pobres podem fazer para elevar seus padrões de vida? Nas ocasiões em que os líderes das grandes potências mundiais se reúnem esses tópicos geralmente ocupam lugar de destaque em suas agendas.

Embora a tarefa de formular políticas econômicas caiba aos líderes das grandes potências mundiais, cabe aos macroeconomistas a tarefa de explicar o funcionamento da economia como um todo. Com essa finalidade, os macroeconomistas coletam dados sobre renda, preços, desemprego e muitas outras variáveis, originários de diferentes períodos de tempo e diferentes países. Depois disso, eles tentam formular teorias gerais com o objetivo de explicar esses dados. Como os astrônomos, que estudam a evolução das estrelas, ou os biólogos, que estudam a evolução das espécies, os macroeconomistas não podem conduzir experimentos controlados dentro do laboratório. Ao contrário, precisam fazer uso dos dados que a história lhes fornece. Os macroeconomistas observam que as economias diferem de país para país e que mudam ao longo do tempo. Essas observações proporcionam tanto a motivação para desenvolver teorias macroeconômicas quanto os dados para testá-las.

Com certeza, a macroeconomia é uma ciência recente e imperfeita. A capacidade dos macroeconomistas de prever o curso futuro de eventos econômicos não é maior do que a capacidade dos meteorologistas de realizar previsões do tempo para o mês seguinte. Entretanto, como você vai ver, os macroeconomistas conhecem bem o funcionamento das economias. Esse conhecimento é útil tanto para explicar eventos econômicos quanto para formular políticas econômicas.

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Cada época tem seu quinhão de problemas econômicos específicos. Na década de 1970, os presidentes norte-americanos Richard Nixon, Gerald Ford e Jimmy Carter lutaram, todos em vão, contra a crescente taxa de inflação. Na década de 1980, a inflação acabou cedendo, e os presidentes Ronald Reagan e George Bush governaram sob o jugo de enormes déficits orçamentários federais. Na década de 1990, com o presidente Clinton ocupando o Salão Oval, a economia e o mercado de ações desfrutaram de um extraordinário surto de crescimento, e o orçamento federal passou de deficitário a superavitário. No entanto, quando Clinton terminou seu mandato, o mercado de ações começou a recuar, e a economia rumou para uma recessão. Em 2001, o presidente George W. Bush reduziu os impostos no intuito de ajudar a dar um fim à recessão, mas essa redução contribuiu também para o ressurgimento de déficits orçamentários.

O presidente Barack Obama assumiu a Casa Branca em 2009, durante um período de intensa turbulência econômica. A economia estava se reerguendo lentamente de uma crise financeira, ocasionada pela queda significativa nos preços dos imóveis, pelo aumento vertiginoso da inadimplência no crédito imobiliário e pela falência, ou quase falência, de diversas instituições financeiras. Ao se espalhar, a crise financeira fez ressurgir o espectro da Grande Depressão da década de 1930, momento em que, em seu pior ano, um em cada quatro cidadãos norte-americanos que desejavam trabalhar não conseguia encontrar um emprego. Em 2008 e 2009, autoridades do Tesouro e do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), bem como de outros setores do governo, estavam tomando medidas vigorosas para evitar a recorrência daquelas mesmas consequências. E, embora tenham tido sucesso – o pico da taxa de desemprego foi de 10,1% –, a queda na atividade econômica foi grave, a recuperação subsequente dolorosamente lenta e as políticas adotadas deixaram como legado uma dívida governamental ainda maior.

A história da macroeconomia não é um relato simples, mas proporciona uma valiosa motivação para a teoria macroeconômica. Embora os princípios básicos da macroeconomia não mudem de uma década para outra, o macroeconomista precisa aplicá-los com flexibilidade e criatividade para se adequar às mudanças nas circunstâncias ao longo do tempo.

ESTUDO DE CASO

O Desempenho Histórico da Economia Norte-Americana

Os economistas usam vários tipos de dados para medir o desempenho de uma determinada economia. Três variáveis macroeconômicas são especialmente importantes: o produto interno bruto (PIB) real, a taxa de inflação e a taxa de desemprego. O PIB real mede a renda total de todas as pessoas na economia (ajustada ao nível de preços). A taxa de inflação mede a taxa de aumento dos preços. A taxa de desemprego mede a fração da força de trabalho que está sem trabalho. Os macroeconomistas estudam como essas variáveis são

Referências

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