• Nenhum resultado encontrado

A arquitetura ao serviço do turismo náutico em Portugal, contextos e práticas num país de vocação turística

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A arquitetura ao serviço do turismo náutico em Portugal, contextos e práticas num país de vocação turística"

Copied!
418
0
0

Texto

(1)

Universidade de Lisboa Faculdade de Motricidade Humana

A ARQUITETURA AO SERVIÇO DO TURISMO NÁUTICO EM PORTUGAL, CONTEXTOS E PRÁTICAS NUM PAÍS DE VOCAÇÃO TURÍSTICA

Paulo José dos Santos Ventura

Orientadores: Prof. Doutor Carlos Jorge Pinheiro Colaço Prof. Doutor Paulo Alexandre Correia Nunes

Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor em Motricidade Humana, na Especialidade de Sociologia e Gestão do Desporto

(2)

Universidade de Lisboa Faculdade de Motricidade Humana

A ARQUITETURA AO SERVIÇO DO TURISMO NÁUTICO EM PORTUGAL, CONTEXTOS E PRÁTICAS NUM PAÍS DE VOCAÇÃO TURÍSTICA

Paulo José dos Santos Ventura

Orientadores: Prof. Doutor Carlos Jorge Pinheiro Colaço Prof. Doutor Paulo Alexandre Correia Nunes

Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor em Motricidade Humana, na Especialidade de Sociologia e Gestão do Desporto

Júri:

Presidente:

Francisco José Bessone Ferreira Alves

Professor Catedrático e Presidente do Conselho Cientifico Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa Vogais:

Doutor Eduardo Manuel Machado de Moraes Sarmento Ferreira Professora Catedrático

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia Doutora Maria Margarida Ventura Mendes Mascarenhas Professora Auxiliar

Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa Doutora Ana Maria Peixoto Naia

Professora Auxiliar

Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa Doutora Sofia Maria Mendes Barbosa da Costa Salema Guilherme Professora Associada

Escola das Artes, Departamento de Arquitetura da Universidade de Évora Doutor Paulo Alexandre Correia Nunes

Professora Adjunto

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal 2019

(3)

AGRADECIMENTOS

Este ciclo de estudos é o resultado de uma longa caminhada, árdua e exigente que muito contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Este trajeto foi realizado com muito esforço, cansaço, noites perdidas, mas também de superação de obstáculos, reconfigurações emotivas e teóricas, onde cresci como ser humano e amadureci mais os meus conhecimentos. Não esquecendo o suporte de pessoas importantes que me foram essenciais neste percurso, quero aqui aproveitar o espaço para agradecer verdadeiramente a essa imensa rede de apoio que tive para conseguir concluir mais esta etapa da minha vida, onde pude vivenciar encontros e trocas genuinas de conhecimento. Existem contributos de natureza diversa que não podem nem devem deixar de ser inaltecidos, por tudo isso, desejo expressar os meus sinceros agradecimentos:

À minha familia, pelos incentivos e apoios que sempre dispensaram, pelas horas de ausência e isolamento, pela sua tolerância, compreensão e carinho quando estava a escrever em vez de atender às suas necessidades.

Ao meu orientador Professor Doutor Carlos Jorge Pinheiro Colaço, dirijo um agradecimento especial, pelo atento e permanente apoio em todas as fases do trabalho. Por ter-me orientado no sentido de ter-me ajudar a ultrapassar os vários impasses teóricos e práticos, e pela resposta sempre pronta a todos os meus pedidos, aqui fica o meu agradecimento.

Ao meu coorientador Professor Doutor Paulo Alexandre Correia Nunes, gostaria de prestar um agradecimento especial pelas valiosas sujestões que tanto enriqueceram o meu trabalho, bem como todo empenho que demonstrou no meu processo de doutoramento. Pela amizade demonstrada ao longo de vários anos e que fica para a vida. Um agradecimento especial à sua esposa Dr.ª Andreia pelos fabulosos cozinhados que proporcionaram momentos agradáveis de convívio e estímulo para a continuidade do trabalho, quando o cansaço já se fazia sentir.

À colega doutoranda Eunice Duarte pela amizade, ajuda, incentivo e disponibilidade evidenciada em todos os momentos de desenvolvimento da tese.

À Professora Doutora Margarida Mascarenhas pela amizade, incentivo e disponibilidade evidenciada em todos os momentos de desenvolvimento da tese. Um agradecimento pelas chamadas de atenção nas CAT, de aspetos que precisavam de ser revistos e melhorados, fazendo com que todo o processo seguisse o seu rumo.

Ao Dr. João Nunes, pelo carinho e amizade, compreensão demonstrada e disponibilidade evidênciada, principalmente nos dias de ausência do trabalho para desenvolvimento da tese.

(4)

Às Entidades Públicas do Centro Litoral de Portugal, em particular da região do Baixo Mondego, pelo apoio, cedência de informação que sempre que solicitada, me souberam dispensar.

Aos meus amigos e conhecidos, pela troca de experiências e conhecimentos, pelo convívio, amizade e espírito de solidariedade que sempre demonstraram.

Muito Obrigado!

__________________________________

Paulo José dos Santos Ventura

PAULO JOSÉ

DOS SANTOS

VENTURA

Assinado de forma digital por PAULO JOSÉ DOS SANTOS VENTURA Dados: 2019.12.10 19:10:24 Z

(5)

RESUMO

Na sociedade contemporânea, o desporto assume-se como um acontecimento social de máxima importância. Um paradigma ao nível dos fatores de especialização, na dimensão organizacional, política e institucional. Devido a sua capacidade de mobilização de vontades, sentimentos, emoções e apelo universal, o desporto é considerado um dos maiores fenómenos sociais do mundo.

A gestão do desporto é uma atividade profissional que exige competências elevadas, especialização e trata essencialmente de decisões, rotinas, processos e práticas eficazes para solucionar problemas pela aplicação de teorias e instrumentos de gestão testados em outras áreas do conhecimento e adaptados à realidade e dinâmicas do desporto. Trata-se de um processo social com cerca de cento e cinquenta anos e que se desenvolveu em função do crescimento da importância do desporto enquanto fenómeno social multifacetado (espetáculo, lazer e recreação, formação e saúde), com implicações económicas cada vez maiores no contexto da vida dos cidadãos, organizações e países, implicando inovação e criatividade na disponibilização de serviços prestados ao consumidor, de modo a satisfazer as suas necessidades.

O turismo náutico é um tipo de turismo alternativo cada vez mais popular que se define como férias ativas em contacto com a água, através da realização de atividades como a navegação em barcos à vela ou iates, bem como outras atividades lúdicas e desportivas que impliquem o desfrute da natureza neste contexto. Portugal apresenta um clima único na Europa para as atividades ligadas ao mar. Com 2800 km de costa, rios e barragens.

O projeto tese insere-se no âmbito do doutoramento em Motricidade Humana, na Especialidade de Sociologia e Gestão do Desporto. Neste enquadramento, a ideia geral do estudo relaciona-se com a necessidade em saber se um arquétipo, instalação desportiva serve as necessidades dos consumidores do turismo náutico, na vertente da náutica de recreio bem como os players locais, nomeadamente: as entidades públicas e privadas e agentes locais que prestam esse tipo de serviços em áreas dominiais do litoral centro de Portugal, particularizando a sub-região do Baixo Mondego, em especial na Figueira da Foz.

Neste sentido, espera-se poder contribuir com o estudo, de forma eficaz para uma consciencialização dos benefícios do setor do turismo náutico em Portugal, em particular no que respeita à implementação de novos equipamentos desportivos, diferenciadores, inovadores, sustentáveis, amigos do ambiente e que acima de tudo cumpram como o propósito para o qual foram pensados. Por outro lado, e focalizando com a presente investigação pretende-se saber quais os fatores que contribuem para que um equipamento desportivo (protótipo) satisfaça as necessidades dos consumidores do turismo náutico na

(6)

sub-região do litoral centro de Portugal - Baixo Mondego. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que visa descrever, compreender e interpretar comportamentos, factos e fenómenos, pela perspetiva dos sujeitos.

Trata-se de uma investigação de cariz qualitativo e interpretativo, assente num estudo de caso, sendo o inquérito por questionário a técnica de recolha de dados primários privilegiada, complementada por fontes secundárias, por análise documental e de conteúdo, tendo por base o acesso a documentos oficiais tais como teses, livros, quadros normativos, pareceres técnicos, planos, assente num trabalho de campo aprofundado, sistemático e organizado, complementado por observação direta, conversas com diversos atores-chave e registos fotográficos vários.

Na linha de pensamento de Fortin (1999) e de um modo geral a tese de doutoramento encontra-se estruturada de uma forma sequencial com o propósito de atingir os objetivos explicitados, constituída por três fases distintas: fase conceptual (oito capítulos), fase metodológica (dois capítulos) e fase empírica (dois capítulos).

O modelo concebido de instalação desportiva/protótipo assume-se como um “New

Concept”, diferenciador e necessário à região centro litoral do nosso país, em particular ao

concelho da Figueira da Foz. Assenta num formato adaptável às diferentes exigências e contextos de práticas e consumos do turismo, respeitador das necessidades dos praticantes e potenciais interessados, tendo como base as características do turismo náutico, na vertente náutica de recreio, ao nível do lazer, da competição e treino, da prática informal, conforto, formação, investigação e inovação no fabrico de materiais, vestuário e acessórios para a prática das diferentes modalidades. Neste sentido, admite-se que o conceito possa ser aplicado e replicado no que respeita às necessidades da atividade física e desporto nas mais variadas vertentes.

Palavras-Chave: Arquitetura, Gestão do Desporto, Instalações Desportivas, Sociologia, Turismo Náutico

(7)

ABSTRACT

In contemporary society, sport is a major social event. A paradigm at the level of the factors of specialization, in the organizational, political and institutional dimension. Due to its ability to mobilize wants, feelings, emotions and universal appeal, sport is considered one of the largest social phenomena in the world.

The management of sport is a professional activity that requires high skills, specialization and essentially deals with effective decisions, routines, processes and practices to solve problems by applying theories and management tools tested in other areas of knowledge and adapted to the reality and dynamics of the sport. This is a 150-year social process that has developed in the light of the growing importance of sport as a multifaceted social phenomenon (spectacle, leisure and recreation, training and health), with growing economic implications in the context the lives of citizens, organizations and countries, implying innovation and creativity in the provision of services provided to the consumer, in order to meet their needs.

Nautical tourism is an increasingly popular type of alternative tourism that is defined as active vacations in contact with water, through activities such as navigation in sailing boats or yachts, as well as other leisure and sports activities that involve the enjoy nature in this context. Portugal has a unique climate in Europe for activities linked to the sea. With 2800 km of coast, rivers and dams.

The thesis project is part of the PhD in Human Motricity, in the Specialty of Sociology and Management of Sport. In this context, the general idea of the study is related to the need to know if an archetype / sports facility serves the needs of consumers of nautical tourism, in the nautical aspect of recreation as well as local players namely: public and private entities and local agents that provide this type of services in the domains of the central coast of Portugal, particularizing the sub-region of Baixo Mondego, especially in Figueira da Foz. In this sense, we hope to contribute to the study, in an effective way, to an awareness of the benefits of the nautical tourism sector in Portugal, in particular with regard to the implementation of new sporting, differentiating, innovative, sustainable, environmentally friendly and which above all fulfill as the purpose for which they were intended. On the other hand, and focusing on the present research is intended to know which factors that contribute to a sports equipment (prototype) meets the needs of consumers of nautical tourism in the sub-region of the central coast of Portugal - Baixo Mondego. It is a qualitative research that aims to describe, understand and interpret behaviors, facts and phenomena, from the perspective of the subjects. This is a qualitative and interpretive investigation based on a case study, the questionnaire survey being the primary data collection technique, complemented by

(8)

secondary sources, by documentary and content analysis, based on access to official documents such as theses, books, normative frameworks, technical opinions, plans, based on an in-depth, systematic and organized fieldwork, complemented by direct observation, conversations with several key actors and various photographic records.

According to Fortin (1999), the doctoral thesis is structured in a sequential way with the purpose of achieving the stated objectives, consisting of three distinct phases: conceptual phase (eight chapters), methodological phase (two chapters) and empirical phase (two chapters).

The conceived model of sports / prototype installation is a "New Concept", a differentiator and necessary for the coastal region of our country, in particular the municipality of Figueira da Foz. It is based on a format adapted to the different requirements and contexts of practices and consumption of tourism, respecting the needs of the practitioners and potential interested parties, based on the characteristics of nautical tourism, nautical pleasure, leisure, competition and training, informal practice, comfort, training, research and innovation in the manufacture of materials, clothing and accessories to practice the different modalities. In this sense, it is accepted that the concept can be applied and replicated with regard to the needs of physical activity and sport in the most varied aspects.

(9)

RÉSUMÉ

Dans la société contemporaine, le sport est un événement social majeur. Un paradigme au niveau des facteurs de spécialisation, dans les dimensions organisationnelle, politique et institutionnelle. En raison de sa capacité à mobiliser les besoins, les sentiments, les émotions et l’attrait universel, le sport est considéré comme l’un des plus importants phénomènes sociaux au monde.

La gestion du sport est une activité professionnelle qui requiert des compétences élevées, une spécialisation et qui concerne essentiellement des décisions, routines, processus et pratiques efficaces pour résoudre des problèmes en appliquant des théories et des outils de gestion testés dans d'autres domaines de la connaissance et adaptés à la réalité et à la dynamique du marché. Les sports C’est un processus social de 150 ans qui s’est développé à la lumière de l’importance croissante du sport en tant que phénomène social à multiples facettes (spectacle, loisirs et loisirs, formation et santé), avec des implications économiques croissantes dans le contexte. La vie des citoyens, des organisations et des pays, impliquant innovation et créativité dans la fourniture de services fournis aux consommateurs, afin de répondre à leurs besoins.

Le tourisme nautique est un type de tourisme alternatif de plus en plus prisé qui se définit comme des vacances actives au contact de l’eau, par le biais d’activités telles que la navigation à voile ou à voile, ainsi que d’autres activités de loisirs et de sports impliquant la profiter de la nature dans ce contexte. Le Portugal jouit d’un climat unique en Europe pour les activités liées à la mer. Avec 2800 km de côtes, rivières et barrages.

Le projet de thèse fait partie du doctorat en motricité humaine, dans la spécialité sociologie et gestion du sport. Dans ce contexte, l’idée générale de l’étude est liée à la nécessité de savoir si un archétype / équipement sportif répond aux besoins des consommateurs de tourisme nautique, dans l’aspect nautique du loisir, ainsi que des acteurs locaux, à savoir: entités publiques et privées. Et des agents locaux qui fournissent ce type de services dans les domaines de la côte centrale du Portugal, en particulier dans la sous-région de Baixo Mondego, en particulier à Figueira da Foz. En ce sens, nous espérons contribuer à l’étude, de manière efficace, à faire prendre conscience des avantages du secteur du tourisme nautique au Portugal, en particulier en ce qui concerne la mise en œuvre de nouvelles technologies sportives, diférenciantes, innovantes, durables, respectueuses de l’environnement et respectueuses de l’environnement.

Qui remplissent avant tout le but pour lequel ils étaient destinés. Par ailleurs, en se concentrant sur la présente recherche, on cherche à savoir quels facteurs qui contribuent à un équipement de sport (prototype) répondent aux besoins des consommateurs de tourisme

(10)

nautique dans la sous-région de la côte centrale du Portugal - Baixo Mondego. Il s'agit d'une recherche qualitative qui vise à décrire, comprendre et interpréter les comportements, les faits et les phénomènes, du point de vue des sujets.

Ils’ agit d’une enquête qualitative et interprétative basée sur une étude de cas, l’enquête par questionnaire étant la technique principale de collecte des données, complétée par des sources secondaires, une analyse documentaire et une analyse du contenu, reposant sur l’accès à des documents officiels tels que des thèses, des ouvrages, des cadres normatifs, des avis techniques, des plans reposant sur un travail de terrain approfondi, systématique et organisé, complétés par une observation directe, des conversations avec plusieurs acteurs clés et divers enregistrements photographiques.

Selon Fortin (1999), la thèse de doctorat est structurée de manière séquentielle dans le but d'atteindre les objectifs énoncés, en trois phases distinctes: phase conceptuelle (huit chapitres), phase méthodologique (deux chapitres) et la phase empirique (deux chapitres).

Le modèle conçu d’installation de sport / prototype est un "Nouveau Concept", un différenciateur et nécessaire pour la région côtière de notre pays, en particulier la municipalité de Figueira da Foz, basé sur un format adapté aux différents besoins et contextes de pratiques et de consommation du tourisme, en respectant les besoins des praticiens et des intéressés potentiels, sur la base des caractéristiques du tourisme nautique, du plaisir nautique, des loisirs, de la compétition et de la formation, de la pratique informelle, du confort, de la formation, de la recherche et de l'innovation dans le secteur fabrication de matériaux, vêtements et accessoires pour pratiquer les différentes modalités. En ce sens, il est admis que le concept peut être appliqué et reproduit en ce qui concerne les besoins de l’activité physique et du sport sous ses aspects les plus variés.

Mots clés: Architecture, Gestion du sport, Installations sportives, Sociologie, Tourisme nautique

(11)

ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS _______________________________________________________ I RESUMO ________________________________________________________________ III ABSTRACT ______________________________________________________________ V RÉSUMÉ _______________________________________________________________ VII ÍNDICE QUADROS _______________________________________________________ XV ÍNDICE GRÁFICOS _______________________________________________________ XVI ÍNDICE FIGURAS _______________________________________________________ XVII ÍNDICE TABELAS ________________________________________________________ XX ÍNDICE DE ACRÓNIMOS ________________________________________________ XXIV FASE CONCEPTUAL ______________________________________________________ 1 INTRODUÇÃO ___________________________________________________________ 2 1. DESPORTO E TURISMO _________________________________________________ 9 1.1.CONCEITUALIZAÇÃO __________________________________________________ 9

1.1.1. Desporto _________________________________________________________ 9 1.1.2. Desporto e o Ambiente Construído ____________________________________ 10 1.1.3. Turismo _________________________________________________________ 11 1.1.4. O Turismo Desportivo ______________________________________________ 12 1.1.5. Produto Turístico e Estratégias de Planeamento _________________________ 18

1.2.OTURISMONÁUTICOEMPORTUGAL ___________________________________ 22

1.2.1. O Mercado do Turismo Náutico ______________________________________ 22 1.2.2. Fatores de Crescimento do Turismo Náutico ____________________________ 25 1.2.3. Subcategorias do Turismo Náutico ____________________________________ 27 1.2.4. Enquadramento Jurídico do Turismo Náutico ____________________________ 29 1.2.5. O Perfil do Consumidor de Turismo Náutico _____________________________ 31 1.2.6. Os Recursos - Marinas e Portos Náuticos de Portugal _____________________ 32 1.2.7. A Cadeia de Valor e as Debilidades do Turismo Náutico em Portugal _________ 33 1.2.8. Impulsionamento Económico do Turismo Náutico em Portugal ______________ 34 1.2.9. Dados Estatísticos do Turismo Náutico em Portugal ______________________ 36

1.3.DADOSESTATÍTICOSDOTURÍSMO _____________________________________ 40

1.3.1. As Estatísticas do Turismo Mundial ___________________________________ 40 1.3.2. As Estatísticas do Turismo Europeu ___________________________________ 42 1.3.3. As Estatísticas do Turismo em Portugal ________________________________ 44

2. CARACTERIZAÇÃO DA SUB-REGIÃO DO BAIXO MONDEGO _________________ 50 2.1.OESPAÇODEMOGRÁFICO ____________________________________________ 50

(12)

2.1.1. Componente Geográfica ____________________________________________ 50 2.1.2. Rede de Acessibilidades ____________________________________________ 51 2.1.3. Componente Demográfica __________________________________________ 52 2.1.4. Componente Educacional ___________________________________________ 53 2.1.5. Componente Turística ______________________________________________ 55 2.1.6. Componente Social ________________________________________________ 57 2.1.7. Análise SWOT aplicada à cidade da Figueira da Foz ______________________ 63

3. OS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ______________________ 70 3.1.OSCÂNONESEDIMENSIONAMENTO ___________________________________ 70 3.2.INSTALAÇÕESDESPORTIVAS _________________________________________ 71

3.2.1. Planeamento das Instalações Desportivas ______________________________ 71 3.2.2. Quadros Normativos das Instalações Desportivas ________________________ 72 3.2.3. Localização e Standards de Qualidade ________________________________ 77 3.2.4. A Servidão Desportiva _____________________________________________ 80 3.2.5. Imperativos Éticos de Arquitetura _____________________________________ 80

3.3.LICENCIAMENTODEINSTALAÇÕESDESPORTIVAS _______________________ 81

3.4.BENCHMARKINGAPLICADOSAOSEQUIPAMENTOSDESPORTIVOS _________ 82

4. PLANEAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL ________________________________ 91 4.1.OSINSTRUMENTOSDEGESTÃOTERRITORIAL ___________________________ 91 4.2.OESPAÇODESPORTIVOEASUAGESTÃO ______________________________ 93 4.3.GESTÃODOTERRITÓRIODESPORTIVONOCONCELHODAFIGUEIRADAFOZ_ 95

4.3.1. A Gestão Desportiva do Litoral _______________________________________ 95 4.3.2. Instalações Desportivas Artificiais _____________________________________ 95 4.3.3. Localização de Instalações Desportivas Artificiais, concelho da Figueira da Foz 96 4.3.4. Estado de Conservação Infraestruturas Desportivas Artificiais - Figueira da Foz 99 4.3.5. Instalações Desportivas Existentes no concelho da Figueira da Foz _________ 101

4.4.NECESSIDADEDENOVASINSTALAÇÕESDESPORTIVAS-FIGUEIRADAFOZ _ 116 4.5.SISTEMADESPORTIVOMUNICIPALDAFIGUEIRADAFOZ-CONSIDERAÇÕES 119 4.6.GESTÃODOLITORALEOSPLANOSDEORDENAMENTODAORLACOSTEIRA 120

4.6.1. Litoral _________________________________________________________ 120 4.6.2. Costa __________________________________________________________ 121 4.6.3. Praia __________________________________________________________ 121 4.6.4. Orla Costeira ____________________________________________________ 121 4.6.5. Gestão Territorial das Áreas de Praia e Zona Costeira Adjacente ___________ 121 4.6.6. Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo ___________________________ 124 4.6.7. O Mar e a Economia do Desporto____________________________________ 126

(13)

4.6.8. Planos de Ordenamento da Orla Costeira do Litoral Português _____________ 126 4.6.9. A Lei da Água ___________________________________________________ 132 4.6.10. A Titularidade dos Recursos Hídricos ________________________________ 132 4.6.11. O Domínio Hídrico_______________________________________________ 132 4.6.12. O Domínio Público Marítimo _______________________________________ 133 4.6.13. Questões de Titularidade e o Reconhecimento de Propriedade Privada _____ 137 4.6.14. A Delimitação de Terrenos Dominiais ________________________________ 138 4.6.15. Procedimentos para a Delimitação de Terrenos Dominiais _______________ 139 4.6.16. As Taxas de Uso Privativo de terrenos dominiais _______________________ 140 4.6.17. Servidões e Restrições de Utilidade Pública __________________________ 140 4.6.18. Servidões e Restrições de Utilidade Pública nas Áreas Adjacentes ________ 141 4.6.19. Extinção de Uso Privativo _________________________________________ 142 4.6.20. Tipologias de ocupação de terrenos dominiais - Figueira da Foz ___________ 143 4.6.21. Questões - Ocupação de Terrenos Domínio Público Marítimo _____________ 152

4.7.PARECERESJURÍDICOSSOBREOTERRITÓRIODOMINIAL ________________ 154 5. A ARQUITETURA, CONTEXTOS E PRÁTICAS _____________________________ 158 5.1.OEFÉMEROCOMOPRESSUPOSTODEPARTIDA ________________________ 158 5.2.COMPONENTEHISTÓRICADOEFÊMERO _______________________________ 159 5.3.AARQUITETURADOEFÉMERO _______________________________________ 160 5.4.CONCEPTUALIZAÇÃODASCONSTRUÇÕESEFÊMERAS __________________ 161 5.5.EXEMPLOSDAARQUITETURAEFÊMERA _______________________________ 163 5.6.AMADEIRACOMOMATERIALDECONSTRUÇÃO _________________________ 166 5.7.ARQUITETURAESUSTENTABILIDADE__________________________________ 175 6. A ARQUITETURA MODULAR, SEUS PARADIGMAS ________________________ 183 6.1.DIMENSIONAMENTOMODULAR _______________________________________ 183 6.2.RESENHAHISTÓRICADACOORDENAÇÃOMODULAR ____________________ 184 6.3.SISTEMADECOORDENAÇÃOMODULAR _______________________________ 185 6.4.OMODULAREACONSTRUÇÃO _______________________________________ 185 7. A CONCEÇÃO DE UM PROTÓTIPO DE CONSTRUÇÃO ______________________ 188 7.1.AARQUITETURAGERADORADEUMPROTÓTIPODESPORTIVO ____________ 188 7.2.FORMULAÇÃODEUMCONCEITO______________________________________ 189 7.3.PROTÓTIPODESPORTIVO-SUB-CÉLULAS ______________________________ 190 7.4.PROTÓTIPODESPORTIVO-TIPOLOGIASDESUB-CÉLULAS _______________ 191 7.5.PROTÓTIPODESPORTIVO-TIPOLOGIAMAIN-CELL ______________________ 194

7.6.PROTÓTIPODESPORTIVOEAMARCAASSOCIADA ______________________ 197 8. O ARQUÉTIPO DE ARQUITETURA ______________________________________ 201

(14)

8.1.OPROJETODEARQUITETURA ________________________________________ 201 8.2.PROJETODEENGENHARIACIVIL ______________________________________ 218 8.3.MODELOTRIDIMENSIONAL ___________________________________________ 236 FASE METODOLÓGICA _________________________________________________ 238 1. MODELO DE ANÁLISE ________________________________________________ 238 2. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO - ESTUDO DE CASO ___________________ 240 2.1.MODELOINTERPRETATIVONOCAMPODASCIÊNCIASSOCAIS ____________ 240 2.2.ESTRATÉGIADEINVESTIGAÇÃO ______________________________________ 241 2.3.EXPLICITAÇÃODEOBJETIVOS ________________________________________ 242 2.4.POPULAÇÃOALVO/AMOSTRA ________________________________________ 243 2.5.VARIÁVEIS _________________________________________________________ 245

2.5.1. O Questionário __________________________________________________ 246 2.5.2. Questionário IQ1 - Atores-Chave - Administração Pública Local ____________ 248 2.5.3. Questionário IQ2 - Atores-Chave - Agentes Locais ______________________ 250 2.5.4. Instrumentos de Medida, sua Validação _______________________________ 252 2.5.5. Proximidade ao Contexto de Estudo __________________________________ 252 2.5.6. Proximidade aos Participantes ______________________________________ 252 2.5.7. Validação de Pares I ______________________________________________ 253 2.5.8. Validação de Pares II _____________________________________________ 253 2.5.9. Validação de Pares III _____________________________________________ 253

2.6.ESTUDODECASO __________________________________________________ 254

2.6.1. O Estudo Caso como Processo de Pesquisa ___________________________ 254

2.7.FONTESDEEVIDÊNCIA/TRABALHODECAMPO __________________________ 262

2.7.1. Fontes de Evidência ______________________________________________ 262 2.7.2. Triangulação e suas Tipologias _____________________________________ 266 2.7.3. Processo Recolha de Dados________________________________________ 268 2.7.4. Tratamento Estatístico ____________________________________________ 270

2.8.GROUNDEDTHEORY ________________________________________________ 270 2.9.ANÁLISEDOCUMENTAL&ANÁLISEDECONTEÚDO ______________________ 272 2.10.CARACTERIZAÇÃODOLOCAL _______________________________________ 275 FASE EMPÍRICA ________________________________________________________ 276 1. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS _______________________________ 276 1.1.ANÁLISEDERESULTADOSDASAMOSTRAS_____________________________ 276

1.1.1. P1 - IQ1 e P1 - IQ2 - Género _______________________________________ 276 1.1.2. P2 - IQ1 e P2 - IQ2 - Idade _________________________________________ 277 1.1.3. P3 - IQ1 e P3 - IQ2 - Profissão ______________________________________ 278

(15)

1.1.4. P4 - IQ1 e P4 - IQ2 - Nacionalidade __________________________________ 279 1.1.5. P5 - IQ1 e P5 - IQ2 - Habilitações Literárias ____________________________ 279 1.1.6. P6 - IQ1 e P6 - IQ2 - Designação do Curso ____________________________ 280 1.1.7. P7- IQ2 - Pratica Alguma Atividade Desportiva. _________________________ 281 1.1.8. P8 - IQ2 - Se respondeu de forma afirmativa, qual a modalidade desportiva que pratica. _____________________________________________________________ 281 1.1.9. P9 - IQ2 - Pratica Atividade Desportiva com que regularidade. _____________ 282 1.1.10. P7 - IQ1 e P10 - IQ2 - Qual a importância atribuída à conceção de um plano de desenvolvimento do turismo náutico para a sub-região do litoral centro de Portugal - Baixo Mondego. ___________________________________________________________ 283 1.1.11. P8 - IQ1 e P11 - IQ2 - Que importância é atribuída aos equipamentos e infraestruturas desportivas na ótica da atração de fluxos interessados no consumo do turismo náutico. _______________________________________________________ 283 1.1.12. P9 - IQ1 e P12 - IQ2 - Analisar qual a importância das diversas tipologias de equipamentos desportivos, na afirmação da sub-região enquanto destino turístico privilegiado ao nível do turismo náutico. ____________________________________ 284 1.1.13. P10 - IQ1 e P13 - IQ2 - Verificar qual a importância que atribui à classificação e qualidade dos equipamentos desportivos existentes na sub-região. ______________ 288 1.1.14. P11 - IQ1 e P14 - IQ2 - Observar qual importância atribuída aos fatores de escolha da localização para a instalação de um equipamento desportivo que permita satisfazer as necessidades dos consumidores do turismo náutico. __________________________ 291 1.1.15. P12 - IQ1 e P15 - IQ2 - Apurar qual a importância dos 12 fatores de desenvolvimento do desporto na potenciação da prestação de serviços no âmbito do turismo náutico. _______________________________________________________ 293 1.1.16. P13 - IQ1 e P16 - IQ2 - Conhecer quais as valências (sub-células) que considera relevantes existirem num equipamento desportivo, na potenciação da prestação de serviços de qualidade superior no âmbito do turismo náutico. ___________________ 296 1.1.17. P14 - IQ1 e P17 - IQ2 - Compreender qual importância atribuída às diversas valências que um equipamento desportivo deverá integrar com vista a satisfação de necessidades dos consumidores de turismo náutico na sub-região. ______________ 302 1.1.18. P15 - IQ1 e P18 - IQ2 - Qual concordância da necessidade de conceber um equipamento desportivo que consiga dar resposta às necessidades dos consumidores do turismo náutico. _______________________________________________________ 302 1.1.19. P16 - IQ1 e P19 - IQ2 - Saber a concordância com a necessidade de conceber, na região, um equipamento desportivo que agregue diversos serviços no âmbito das necessidades dos consumidores do turismo náutico. __________________________ 303

(16)

1.1.20. P17 - IQ1 e P20 - IQ2 - Proceder ao levantamento da perceção relativamente às infraestruturas desportivas existentes ligadas ao turismo náutico enquadradas em área do Plano Diretor Municipal (PDM).___________________________________________ 303 1.1.21. P18 - IQ1 e P21 - IQ2 - Verificar em que medida são suficientes as infraestruturas desportivas existentes ligadas ao turismo náutico enquadradas em área do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC). ___________________________________ 304 1.1.22. P19 - IQ1 e P22 - IQ2 - Averiguar se consideram suficientes as infraestruturas desportivas existentes ligadas ao turismo náutico enquadradas em área do Domínio Público Marítimo (DPM). ________________________________________________ 305

1.2.RESULTADOS-ANÁLISEDOCUMENTALEANÁLISECONTEÚDO ____________ 306 1.3.ANÁLISECOMPARATIVADERESULTADOSDASAMOSTRAS _______________ 306 1.4.CONCEÇÃODOPROTÓTIPOFACEAOSRESULTADOSOBTIDOS ___________ 318 1.5.NEWCONCEPT _____________________________________________________ 321 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 324 BIBLIOGRAFIA _________________________________________________________ 330 LEGISLAÇÃO CONSULTADA _____________________________________________ 352 WEBSITES DE CONSULTA _______________________________________________ 357 ANEXOS ______________________________________________________________ 358

ATORES CHAVE - ENTIDADES PÚBLICAS DA SUB-REGIÃO DO LITORAL CENTRO DE

PORTUGAL ____________________________________________________________ 358

ATORES CHAVE - AGENTES LOCAIS LICENCIADAS PELO TURISMO DE PORTUGAL,

I.P. ___________________________________________________________________ 361 APÊNDICE ____________________________________________________________ 364

(17)

ÍNDICE QUADROS

QUADRO 1 - METAS PARA O TURISMO EM PORTUGAL 2017-2027... 21

QUADRO 2 - MARINAS E PORTOS NÁUTICOS DE PORTUGAL ... 33

QUADRO 3 - SÍNTESE DAS DEBILIDADES COMPETITIVAS DO TURISMO NÁUTICO EM PORTUGAL ... 34

QUADRO 4 - ANÁLISE SWOT - FIGUEIRA DA FOZ ... 64

QUADRO 5 - CÁLCULO DO EFETIVO TOTAL (E) ... 76

QUADRO 6 - ÁREAS FUNCIONAIS DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ... 77

QUADRO 7 - ÁREAS DE VESTIÁRIOS E BALNEÁRIOS NAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ... 78

QUADRO 8 - CRITÉRIOS DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS DE APOIO À PRÁTICA DE DESPORTOS NÁUTICOS ... 79

QUADRO 9 - TIPOLOGIAS DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ... 88

QUADRO 10 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ... 182

QUADRO 11 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS/FUNDAÇÕES - PROTÓTIPO ... 234

QUADRO 12 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS II - VIGAS - PROTÓTIPO ... 235

QUADRO 13 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS III - PILARES - PROTÓTIPO ... 235

QUADRO 14 - EXEMPLO DE DEFINIÇÃO DE PESQUISA ... 242

QUADRO 15 - QUESTIONÁRIO IQ1 - ATORES-CHAVE - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA LOCAL ... 248

QUADRO 16 - QUESTIONÁRIO IQ2 - ATORES-CHAVE - AGENTES LOCAIS ... 250

QUADRO 17 - CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO ... 254

QUADRO 18 - CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DOCUMENTAIS ... 274

QUADRO 19 - RESULTADOS - ANÁLISE DOCUMENTAL E ANÁLISE CONTEÚDO ... 306

(18)

ÍNDICE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - NAVIOS DE CRUZEIRO E PASSAGEIROS TRANSPORTADOS ... 37

GRÁFICO 2 - NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS EM NAVIOS DE CRUZEIRO ENTRE 2009-2017 ... 37

GRÁFICO 3 - VIAGENS TURÍSTICAS DE RESIDENTES - TOTAL, POR DESTINO E MOTIVO PRINCIPAL (MILHARES) ... 38

GRÁFICO 4 - DESPESA MÉDIA DIÁRIA POR TURISTA: TOTAL, POR MOTIVO PRINCIPAL E POR DESTINO DE VIAGEM EURO/MÉDIA ... 39

GRÁFICO 5 - DESPESA MÉDIA POR VIAGEM: TOTAL, POR MOTIVO PRINCIPAL E POR DESTINO DE VIAGEM EURO/MÉDIA ... 39

GRÁFICO 6 - VALORES (%) DE CHEGADA DE TURISTAS NO MUNDO EM 2017 ... 40

GRÁFICO 7 - TOTAL INTERNACIONAL DE RECEITAS NO TURISMO EM 2017 ... 41

GRÁFICO 8 - TIPO DE TRANSPORTE UTILIZADO E MOTIVO DE VIAGEM EM 2017 ... 41

GRÁFICO 9 - CHEGADAS DE RECEITAS TURISMO NA EUROPA EM 2017 ... 42

GRÁFICO 10 - TENDÊNCIAS EUROPEIAS DE VIAGENS 2016-2017... 43

GRÁFICO 11 - ÍNDICE DE CONFIANÇA DE VIAGENS 2016-2017 ... 44

GRÁFICO 12 - NÚMERO DE PESSOAS QUE FAZEM VIAGENS TURÍSTICAS DENTRO E FORA DO PAÍS DURANTE 2017 ... 44

GRÁFICO 13 - VIAGENS TOTAIS DOS RESIDENTES PARA PORTUGAL E ESTRANGEIRO ... 45

GRÁFICO 14 - VIAGENS TOTAIS DOS RESIDENTES SEGUNDO OS PRINCIPAIS MOTIVOS E DESTINOS ... 46

GRÁFICO 15 - VIAGENS DOS RESIDENTES NO DESTINO PORTUGAL E POR REGIÕES ... 46

GRÁFICO 16 - DORMIDAS POR RESIDENTES NO DESTINO NACIONAL EM 2017 ... 47

GRÁFICO 17 - VIAGENS DE RESIDENTES NACIONAIS POR ESCALÃO ETÁRIO ... 48

GRÁFICO 18 - DISTRIBUIÇÃO DAS VIAGENS NACIONAIS POR MÊS ... 48

GRÁFICO 19 - DESPESA MÉDIA DIÁRIA POR VIAGEM EM TERRITÓRIO NACIONAL ... 49

GRÁFICO 20 - NÍVEL DE ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA FIGUEIRA DA FOZ COM 15 OU MAIS ANOS, SEGUNDO O NÍVEL DE ESCOLARIDADE, EM PERCENTAGEM 2011 ... 54

GRÁFICO 21 - PERCENTAGEM DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ARTIFICIAIS NO CONCELHO DE FIGUEIRA DA FOZ ... 96

(19)

ÍNDICE FIGURAS

FIGURA 1 - MAPA DE ENQUADRAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ NO CONTEXTO

EUROPEU ... 50

FIGURA 2 - AGRICULTURA NA FIGUEIRA DA FOZ ... 57

FIGURA 3 - SALINAS NA FIGUEIRA DA FOZ ... 58

FIGURA 4 - PESCA NA FIGUEIRA DA FOZ ... 59

FIGURA 5 - AQUICULTURA NA FIGUEIRA DA FOZ ... 59

FIGURA 6 - FLORESTA NA FIGUEIRA DA FOZ ... 60

FIGURA 7 - REGIME JURÍDICO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS (RJID) ... 74

FIGURA 8 - VIANA DO CASTELO - CENTRO NÁUTICO DE REMO ... 83

FIGURA 9 - PENICHE - CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE SURF DE PENICHE ... 85

FIGURA 10 - VIGO - PORTO DESPORTIVO DE VIGO ... 86

FIGURA 11 - INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL ... 92

FIGURA 12 - INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ARTIFICIAIS NO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 100

FIGURA 13 - GRANDES CAMPOS DE JOGOS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 101

FIGURA 14 - PEQUENOS CAMPOS DE JOGOS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ . 103 FIGURA 15 - PAVILHÕES DESPORTIVOS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 105

FIGURA 16 - SALAS DE DESPORTO - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 107

FIGURA 17 - PISCINAS COBERTAS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ... 109

FIGURA 18 - PISCINAS DESCOBERTAS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 111

FIGURA 19 - PISTAS DE ATLETISMO E ESPAÇOS POLIVALENTES - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 113

FIGURA 20 - OUTROS ESPAÇOS DESPORTIVOS - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 115

FIGURA 21 - ÍNDICE GERAL DO MUNICÍPIO POR FREGUESIA - CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ ... 118

FIGURA 22 - PLANTA GERAL DAS ÁREAS DE POOC EM PORTUGAL CONTINENTAL 128 FIGURA 23 - PLANTA DA ÁREA DE POOC NO TERRITÓRIO DE ESTUDO - FIGUEIRA DA FOZ ... 130

FIGURA 24 - LIMITE DA ÁREA DE POOC NA FIGUEIRA DA FOZ ... 131

FIGURA 25 - LIMITE DA ÁREA DE JURISDIÇÃO DO DPM NA FIGUEIRA DA FOZ ... 135

FIGURA 26 - ÁREA COSTEIRA DO DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO ... 136

FIGURA 27 - ESCOLA DE SURF I - INSTALAÇÃO DE ESTRUTURA AMOVÍVEL EM ÁREA DPM - FIGUEIRA DA FOZ ... 143

(20)

FIGURA 28 - ESCOLA DE SURF II - INSTALAÇÃO DE ESTRUTURA AMOVÍVEL EM ÁREA

DPM - FIGUEIRA DA FOZ ... 144

FIGURA 29 - ESCOLA DE SURF III - INSTALAÇÃO DE ESTRUTURA AMOVÍVEL EM ÁREA DPM - FIGUEIRA DA FOZ ... 144

FIGURA 30 - INSTALAÇÃO DE ESTRUTURA FIXA 1 EM ÁREA DPM - FIGUEIRA DA FOZ ... 145

FIGURA 31 - INSTALAÇÃO DE ESTRUTURA FIXA 2 EM ÁREA DPM - FIGUEIRA DA FOZ ... 146

FIGURA 32 - OCUPAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREA DPM - CABEDELO - FIGUEIRA DA FOZ ... 147

FIGURA 33 - OCUPAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREAS DPM - CABEDELO - FIGUEIRA DA FOZ ... 148

FIGURA 34 - OCUPAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREA DPM - MORRACEIRA - FIGUEIRA DA FOZ ... 149

FIGURA 35 - OCUPAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREAS DPM - PORTO DE PESCA - FIGUEIRA DA FOZ ... 150

FIGURA 36 - OCUPAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREA DPM - PORTO DE PESCA - FIGUEIRA DA FOZ ... 151

FIGURA 37 - PARECER JURÍDICO 1 ... 154

FIGURA 38 - PARECER JURÍDICO 1-A ... 155

FIGURA 39 - PARECER JURÍDICO 2 ... 156

FIGURA 40 - PARECER JURÍDICO 2-A ... 157

FIGURA 41 - CASA TÉ EM ART TABABE, JAPÃO ... 163

FIGURA 42 - EDIFÍCIO DO PALÁCIO DE CRISTAL, LONDRES - INGLATERRA ... 164

FIGURA 43 - EDIFÍCIO DO PAVILHÃO ALEMÃO, BARCELONA - ESPANHA ... 165

FIGURA 44 - CORTE TRANSVERSAL DO CAULE DE UM ÁRVORE ... 167

FIGURA 45 - PLACAS DE CONTRAPLACADO ... 171

FIGURA 46 - PLACAS DE MDF ... 172

FIGURA 47 - PLACAS DE OSB ... 172

FIGURA 48 - PLACAS DE CLT ... 173

FIGURA 49 - PLACAS DE PSL ... 173

FIGURA 50 - ESTRUTURA ABERTA DA CÉLULA DA ÁGUA EM ESTADO SÓLIDO ... 188

FIGURA 51 - CÉLULA COMPLETA MAIN-CELL ... 190

FIGURA 52 - IMAGEM DE AGREGAÇÃO E DESAGREGAÇÃO DE SUB-CÉLULAS ... 191

FIGURA 53 - SUB-CÉLULAS ... 192

(21)

FIGURA 55 - IMAGEM I - 3D DO MODELO DE EQUIPAMENTO DESPORTIVO -

PROTÓTIPO ... 195

FIGURA 56 - IMAGEM II - 3D DO MODELO DE EQUIPAMENTO DESPORTIVO - PROTÓTIPO ... 196

FIGURA 57 - IMAGEM III - 3D DO MODELO DE EQUIPAMENTO DESPORTIVO - PROTÓTIPO ... 197

FIGURA 58 - ENSAIO ACADÉMICO DA MARCA DO EQUIPAMENTO DESPORTIVO - PROTÓTIPO ... 200

FIGURA 59 - MODELO TIPO - REVESTIMENTO PAVIMENTO HYDROCORK ... 204

FIGURA 60 - MODELO TIPO - REVESTIMENTO DE PAREDES "CORKÔCO" ... 205

FIGURA 61 - PLANTA DE LOCALIZAÇÃO/IMPLANTAÇÃO - PROTÓTIPO ... 207

FIGURA 62 - PLANTA DE APRESENTAÇÃO - PROTÓTIPO ... 208

FIGURA 63 - PLANTA COTADA - PROTÓTIPO ... 209

FIGURA 64 - PLANO DE ACESSIBILIDADES ... 210

FIGURA 65 - PLANTA DE COBERTURA - PROTÓTIPO ... 211

FIGURA 66 - ALÇADOS - PROTÓTIPO ... 212

FIGURA 67 - CORTES - PROTÓTIPO ... 213

FIGURA 68 - PORMENOR DE COBERTURA INVERTIDA - PROTÓTIPO ... 214

FIGURA 69 - PORMENOR CONSTRUTIVO I - PROTÓTIPO ... 215

FIGURA 70 - PORMENOR CONSTRUTIVO II - PROTÓTIPO ... 216

FIGURA 71 - PORMENOR DE RECETÁCULO POSTAL - PROTÓTIPO ... 217

FIGURA 72 - IMAGEM 3D-1 - PROTÓTIPO ... 236

FIGURA 73 - IMAGEM 3D-2 - PROTÓTIPO ... 237

FIGURA 74 - MODELO DE ANÁLISE ... 239

FIGURA 75 - ATORES-CHAVE ... 245

FIGURA 76 - MODELO DE TRIANGULAÇÃO DE DADOS DO ESTUDO ... 267

(22)

ÍNDICE TABELAS

TABELA 1 - VIAGENS DE TURISMO NÁUTICO AO ESTRANGEIRO POR MERCADO EMISSOR ... 26 TABELA 2 - BILHETE DE IDENTIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ ... 53 TABELA 3 - DADOS DO ENSINO SUPERIOR, REGIÃO NUTIII PORTUGAL ... 54 TABELA 4 - DORMIDAS NOS ALOJAMENTOS TURÍSTICOS POR 100 HABITANTES, NA

FIGUEIRA DA FOZ ... 55 TABELA 5 - DORMIDAS NOS ALOJAMENTOS TURÍSTICOS: TOTAL E POR TIPO DE

ALOJAMENTO ... 56 TABELA 6 - NÚMERO DE ESTRUTURAS HOTELEIRAS NA FIGUEIRA DA FOZ ... 56 TABELA 7 - EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS NO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ

POR RAMO DE ATIVIDADE NO SETOR TERCIÁRIO ... 62 TABELA 8 - EMPRESAS DE COMÉRCIO POR GROSSO E RETALHO: TOTAL E

ESCALÃO DE PESSOA AO SERVIÇO ... 63 TABELA 9 - INDICADOR DE EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS POR HABITANTE ... 94 TABELA 10 - PRINCIPAIS DIPLOMAS DE GESTÃO DESPORTIVA DO LITORAL ... 95 TABELA 11 - DISTRIBUIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS POR FREGUESIA E

TIPOLOGIA - FIGUEIRA DA FOZ ... 98 TABELA 12 - DISTRIBUIÇÃO DOS ÍNDICES GERAIS POR TIPOLOGIA, POR FREGUESIA

NO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ... 117 TABELA 13 - AÇÕES ESTRATÉGICAS E MEDIDAS A IMPLEMENTAR NO ÂMBITO DA

ECONOMIA NACIONAL DO MAR ... 126 TABELA 14 - PROPRIEDADES MECÂNICAS ... 219 TABELA 15 - COEFICIENTE DE CÁLCULO DE COBERTURAS ORDINÁRIAS DE

EDIFÍCIOS ... 223 TABELA 16 - AÇÕES PERMANENTES EM ESTRUTURAS DE MADEIRA ... 223 TABELA 17 - SOBRECARGAS EM TERRAÇO NÃO ACESSÍVEL ... 223 TABELA 18 - AÇÃO DA NEVE ... 223 TABELA 19 - VALORES DO COEFICIENTE µ ... 224 TABELA 20 - COMBINAÇÕES PARA AÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DE VIGAS ... 224 TABELA 21 - SOBRECARGA ... 224 TABELA 22 - ESFORÇOS DE DIMENSIONAMENTO ... 225 TABELA 23 - MADEIRA MACIÇA C18 - COEFICIENTES ... 225 TABELA 24 - VERIFICAÇÃO À FLEXÃO ... 226 TABELA 25 - FLEXÃO DE MADEIRAS SIMPLES ... 226

(23)

TABELA 26 - FLEXÃO DE MADEIRA COMPOSTA ... 227 TABELA 27 - VERIFICAÇÃO AO CORTE ... 227 TABELA 28 - VERIFICAÇÃO À FLEXÃO DA MADRE AO BAMBEAMENTO -

ENCURVAMENTO LATERAL ... 228 TABELA 29 - VERIFICAÇÃO DOS ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO ... 228 TABELA 30 - COMBINAÇÕES PARA AÇÕES DE DIMENSIONAMENTO ... 229 TABELA 31 - COEFICIENTE DE SOBRECARGA ... 229 TABELA 32 - ESFORÇOS ATUANTES PARA DIMENSIONAMENTO BARROTES -

MADEIRAS SIMPLES... 229 TABELA 33 - ESFORÇOS ATUANTES PARA DIMENSIONAMENTO DE BARROTES -

MADEIRA COMPOSTA ... 230 TABELA 34 - COEFICIENTE DE RESISTÊNCIA DA MADEIRA GL24H ... 230 TABELA 35 - VERIFICAÇÃO À FLEXÃO ... 231 TABELA 36 - VERIFICAÇÃO DE MADEIRAS SIMPLES ... 231 TABELA 37 - VERIFICAÇÃO DE MADEIRAS COMPOSTAS ... 232 TABELA 38 - VERIFICAÇÃO AO CORTE ... 232 TABELA 39 - VERIFICAÇÃO À FLEXÃO DA MADRE AO BAMBEAMENTO -

ENCURVAMENTO LATERAL ... 233 TABELA 40 - VERIFICAÇÃO DOS ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO ... 233 TABELA 41 - PRÉ-ORÇAMENTO DA PARTE ESTRUTURAL DO PROTÓTIPO ... 234 TABELA 42 - CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ESTUDOS DE CASO ... 259 TABELA 43 - FONTES DE EVIDÊNCIA... 265 TABELA 44 - FONTES DE INFORMAÇÃO DE RECOLHA DE DADOS ... 269 TABELA 45 - P1-IQ1 E P2-IQ2 - GÉNERO ... 277 TABELA 46 - P2 - IQ1 - IDADE ... 277 TABELA 47 - P2 - IQ2 - IDADE ... 278 TABELA 48 - P3 - IQ1 - PROFISSÃO ... 278 TABELA 49 - P3 - IQ2 - PROFISSÃO ... 279 TABELA 50 - P4 - IQ1 E P4 - IQ2 - NACIONALIDADE ... 279 TABELA 51 - P5 - IQ1 E P5 - IQ2 - HABILITAÇÕES LITERÁRIAS ... 280 TABELA 52 - P6 - IQ1 E P6 - IQ2 - DESIGNAÇÃO DO CURSO ... 281 TABELA 53 - P7 - IQ2 - PRATICA ALGUMA ATIVIDADE DESPORTIVA ... 281 TABELA 54 - P8 - IQ2 - QUAL A MODALIDADE DESPORTIVA QUE PRATICA ... 282 TABELA 55 - P9 - IQ2 - QUAL A REGULARIDADE COM QUE PRATICA ATIVIDADE

(24)

TABELA 56 - P7 - IQ1 E P10 - IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA À CONCEÇÃO DE UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO TURISMO NÁUTICO PARA A SUB-REGIÃO DO LITORAL CENTRO DE PORTUGAL - BAIXO MONDEGO ... 283 TABELA 57 - P8 - IQ1 E P11-IQ2 - QUE IMPORTÂNCIA ATRIBUI AOS EQUIPAMENTOS E

INFRAESTRUTURAS DESPORTIVAS NA ÓTICA DA ATRAÇÃO DE FLUXOS

INTERESSADOS NO CONSUMO DO TURISMO NÁUTICO ... 284 TABELA 58 - P9 - IQ1 E P12-IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA DAS DIVERSAS TIPOLOGIAS

DE EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS, NA AFIRMAÇÃO ENQUANTO DESTINO

PRIVILEGIADO AO NÍVEL DO TURISMO NÁUTICO ... 287 TABELA 59 - P10 - IQ1 E P13 - IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA QUE ATRIBUI À

CLASSIFICAÇÃO E QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS

EXISTENTES NA SUB-REGIÃO ... 290 TABELA 60 - P11 - IQ1 E P14 - IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS FATORES

DE ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DESPORTIVO QUE PERMITA SATISFAZER AS NECESSIDADES DOS

CONSUMIDORES DO TURISMO NÁUTICO ... 292 TABELA 61 - P12 - IQ1 E P15 - IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA DOS 12 FATORES DE

DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO, NA POTENCIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ÂMBITO DO TURISMO NÁUTICO ... 295 TABELA 62 - P13 - IQ1 - QUAIS AS VALÊNCIAS (SUB-CÉLULAS) QUE CONSIDERA

RELEVANTES EXISTIREM NUM EQUIPAMENTO DESPORTIVO, NA POTENCIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE QUALIDADE SUPERIOR NO ÂMBITO DO

TURISMO NÁUTICO ... 300 TABELA 63 - P16 - IQ2 - QUAIS AS VALÊNCIAS (SUB-CÉLULAS) QUE CONSIDERA

RELEVANTES EXISTIREM NUM EQUIPAMENTO DESPORTIVO, NA POTENCIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE QUALIDADE SUPERIOR NO ÂMBITO DO

TURISMO NÁUTICO ... 301 TABELA 64 - P14 - IQ1 E P17 - IQ2 - QUAL A IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA ÀS DIVERSAS

VALÊNCIAS QUE UM EQUIPAMENTO DESPORTIVO DEVERÁ INTEGRAR COM VISTA A SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES DO TURISMO NÁUTICO NA SUB-REGIÃO ... 302 TABELA 65 - P15 - IQ1 E P18 - IQ2 - QUAL A CONCORDÂNCIA DA NECESSIDADE DE

CONCEBER UM EQUIPAMENTO DESPORTIVO QUE CONSIGA DAR RESPOSTA ÀS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES DO TURISMO NÁUTICO ... 303 TABELA 66 - P16 - IQ1 E P19 - IQ2 - CONCORDA COM A NECESSIDADE DE

(25)

DIVERSOS SERVIÇOS NO ÂMBITO DAS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES DO TURISMO NÁUTICO ... 303 TABELA 67 - P17 - IQ1 E P20 - IQ2 - CONSIDERA SUFICIENTES AS

INFRAESTRUTURAS DESPORTIVAS EXISTENTES LIGADAS AO TURISMO

NÁUTICO ENQUADRADAS EM ÁREA DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL (PDM) ... 304 TABELA 68 - P18 - IQ1 E P21 - IQ2 - CONSIDERA SUFICIENTES AS

INFRAESTRUTURAS DESPORTIVAS EXISTENTES LIGADAS AO TURISMO NÁUTICO ENQUADRADAS EM ÁREA DO PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA (POOC) ... 305 TABELA 69 - P19 - IQ1 E P22 - IQ2 - CONSIDERA SUFICIENTES AS

INFRAESTRUTURAS DESPORTIVAS EXISTENTES LIGADAS AO TURISMO

NÁUTICO ENQUADRADAS EM ÁREA DO DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO (DPM) . 305 TABELA 70 - INFLUENCIA NA CONCEÇÃO DO PROTÓTIPO FACE AOS RESULTADOS

OBTIDOS_01 ... 319 TABELA 71 - INFLUÊNCIA NA CONCEÇÃO DO PROTÓTIPO FACE AOS RESULTADOS

(26)

ÍNDICE DE ACRÓNIMOS

AC - ANTES DE CRISTO AM - AUDI MEDCUP

APA - AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE

APFF - ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ AR - ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ARH - ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA

BEPAC - BUILDING ENVIRONMENT PERFORMANCE ASSESSMENT CRITERIA BP - BANCO DE PORTUGAL

BREEAM - BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT ENVIRONMENTAL ASSESSMENT BSROM - BIOCLIMÁTICA, SUSTENTÁVEL, REGENERATIVA, ORGÂNICA, MODERNA METHOD

BMX - BICYCLE MOTO CROSS BTT - BICLETA DE TODO TERRENO CAR - CENTRO DE ALTO RENDIMENTO CBBE - CLIENTE-BASEADO BRAND EQUITY

CDDPM - COMISSÃO DE DELIMITAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO

CEDMFF - CARTA DE EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS DO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ

C - CÉLULA

CE - COMUNIDADE EUROPEIA

CLT - CROSS LAMINATED LUMBER - MADEIRA LAMINADA CRUZADA DGOTDU - DIREÇÃO-GERAL DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO

DH - DOMÍNIO HÍDRICO

DGAM - DIREÇÃO GERAL DE ATIVIDADE MARÍTIMA DPH - DOMÍNIO PÚBLICO HÍDRICO

DPM - DOMÍNIO PÚBLICO MARÍTIMO

DREC - DIREÇÃO REGIONAL EDUCAÇÃO DO CENTRO E - EFETIVO TOTAL DE UMA INSTALAÇÃO DESPORTIVA ECS - ESTRUTURAS DE MADEIRA

EC5 - EURO-CÓDIGO ES - ESCOLA DE SURF

EN1 - ESTRADA NACIONAL 1

(27)

EUA - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA FI - FREQUÊNCIA DA CLASSE

FPS - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE SURF F1H20 - CAMPEONATO DO MUNDO DE F1H20

FW - FORMULA WINDSURFING CAMPEONATO DO MUNDO GBC - GREEN BUILDING CHALLENGE

HME - HYPERCLUSTER PARA A ECONOMIA DO MAR

HQE - HAUTE QUALITÉ ENVIRONMENTAL DES BÂTIMENTS

ICNB - INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE ICNF - INSTITUTO CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS

IDHEA - INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HABITAÇÃO INAG - INSTITUTO NACIONAL DA ÁGUA

INE - INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IPDJ - INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE IPTM - INSTITUTO PORTUÁRIO E DOS TRANSPORTES MARÍTIMOS IQ - INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

KM - KITE MASTER PORTIMÃO WORLD TOUR KPA - UNIDADE DE MEDIDA KILO PASCAL

LAMBDA - MEDIDA DE REDUÇÃO PROPORCIONAL NO ERRO DA ANÁLISE LEED - LEADERSHIP IN ENERGY AND ENVIRONMENTAL DESIGN

LIDERA - LIDERA PARA O AMBIENTE - SISTEMA VOLUNTÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

LINK - ELEMENTO DE LIGAÇÃO

LNEC - LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL LUMBER - MADEIRA DE FIBRAS PARALELAS

MAOTDR - MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

N - EEFETIVO PÚBLICO OU LOTAÇÃO

NABERS - NATIONAL AUSTRALIAN BUILDINGS NP - NORMA PORTUGUESA

NUTS - NOMECLATURA DE UNIDADES TERRITORIAIS PARA FINS ESTATÍSTICOS MDF - MEDIUM DENSITY FIBERBOARD - AGLOMERADO DE FIBRAS DE MÉDIA DENSIDADE

MPA - UNIDADE DE MEDIDA MEGA PASCAL OBJ. ESP - OBJETIVO ESPECÍFICO

(28)

OSB - ORIENTED STRAND BOARD - PLACAS DE FIBRAS ORIENTAIS OS - ORIENTAÇÕES DE ÂMBITO SETORIAL

PA - UNIDADE MEDIDA PASCAL

PORDATA - BASE DE DADOS DE PORTUGAL CONTEMPORÂNEO PB - PI POWER BOATS WORLD

PGOR - PORTIMÃO GLOBAL OCEAN RACE PWC - PRICE WATERHOUSE COOPERS PDM - PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PDR2020 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL 2020

PEDFF - PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ PET - PLANO ESTRATÉGICO PARA O TURISMO

PENT - PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO

PEOT - PLANO ESPECIAIS DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO

PIOT - PLANOS INTERMUNICIPAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PMOT - PLANO MUNICIPAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

PNPOT - PROGRAMA NACIONAL DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO POAAP - PLANOS DE ORDENAMENTO DE ALBUFEIRAS E ÁGUAS PÚBLICAS;

POAP - PLANOS DE ORDENAMENTO DAS ÁREAS PROTEGIDAS; POEM - PLANO DE ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO POOC - PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA PP - PLANOS DE PORMENOR

PROT - PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. PROTCONST - PROTÓTIPO DE CONSTRUÇÃO

PSIT - PLANOS SETORIAIS COM INCIDÊNCIA TERRITORIAL;PSL - PARALLEL STRAND PSL - PARALLEL STRAND LUMBER

PVC - POLYVINYL CHLORIDE - POLICLORETO DE VINIL

QUI-QUADRADO - DISTRIBUIÇÃO PARA ESTATÍSTICA INFERENCIAL - TESTES PU - PLANO DE URBANIZAÇÃO

RAN - RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL

RAMT - REGULAMENTO DE ATIVIDADE MARÍTIMO TURÍSTICO RBLH - REGULAMENTO DE BETÃO LIGANTES HIDRÁULICOS

REBAP - REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO E PRÉ-ESFORÇADO RGEU - REGULAMENTO GERAL DE EDIFICAÇÕES URBANAS

RCCTE - REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS EDIFÍCIOS

(29)

RD - VALOR DO CÁLCULO DO ESFORÇO RESISTENTE REN - RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

RNAAT - REGISTO NACIONAL DE AGENTES DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA RJID - REGIME JURÍDICO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

RJSCIE - REGIME JURÍDICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS RJUE - REGIME JURÍDICO DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO

RSA - REGULAMENTO DE SEGURANÇA E AÇÕES PARA ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS E PONTES

RSECE - REGULAMENTO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS DE CLIMATIZAÇÃO EM EDIFÍCIOS

RTE - REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES

RTID - REGULAMENTO TÉCNICO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

RTSCIE - REGULAMENTO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS

RU - VIA COM CARACTERÍSTICAS COLETORAS E DISTRIBUIDORAS (LIGAÇÃO EN 109 A BUARCOS)

S - EFETIVO DE SERVIÇO

SD - VALOR DE CÁLCULO DO ESFORÇO ATUANTE

SREA - SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES SIP - STRUCTURAL INSULATED PANELS

SGK - ESFORÇO RESULTANTE DE UMA AÇÃO PERMANENTE TOMADA COM O SEU VALOR CARACTERÍSTICO

SQK - ESFORÇO RESULTANTE DE UMA AÇÃO VARIÁVEL TOMADA COM O SEU VALOR CARACTERÍSTICO

SC1 - ESCOLA DE SURF SC2 - GINÁSIO

SC3 - LOJA DESPORTIVA

SC4 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS / BALNEÁRIOS SC5 - LOFT DORMITÓRIO

SC6 - FORMAÇÃO SC7 - INVESTIGAÇÃO SC8 - AUDITÓRIO

SC9 - SPA - JACUZZI E SAUNA / BANHO TURCO SC10 - ENFERMARIA / GABINETE MÉDICO SC11 - LOFT - DORMITÓRIOS

(30)

SC13 - LABORATÓRIO

SC14 - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL SC15 - ESPAÇO MULTIUSOS SC16 - TREINADORES / FORMADORES SC17 - ARRUMOS TÉCNICO SC18 - AGÊNCIA DE VIAGENS SC19 - BIBLIOTECA INFANTIL SC20 - SALÃO DE BELEZA

SPSS - STATISTICAL PAKAGE FOR SOCIAL SCIENCES

SWOT - STRENGTHS, WEEAKNESSES, OPPORTUNITIES, THREATS T - EFETIVO DE ENQUADRAMENTO TÉCNICO

TT - VEÍCULO TODO TERRENO TER - TURISMO NO ESPAÇO RURAL

THR - ASSESSORES EN TURISMO-HOTELERIA Y RECREACION SA TRH - TITULARIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS

U - EFETIVO UTIL OU UTÊNCIA MÁXIMA

UNESCO - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

UNWTO - WORLD TOURISM ORGANIZATION UOPG - UNIDADES OPERATIVAS DE GESTÃO UE - UNIÃO EUROPEIA

UFP - UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA

V DE CRAMER - COEFICIENTE DE CONTIGÊNCIA - ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS V1 - VIA COM CARATERÍSTICAS COLETORAS E DISTRIBUIDORAS

V2 - PRINCIPAL ACESSO NO EIXO COIMBRA - FIGUEIRA DA FOZ V3 - VIA DISTRIBUIDORA TRANSVERSAL

V4 - VIA DE LIGAÇÃO AO NÓ DA IP3 VAB - VALOR ACRESCENTADO BRUTO WTO - WORLD TOURISM ORGANIZATION WC - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

(31)

FASE CONCEPTUAL

A fase conceptual reflete o tópico ou a área de maior interesse (escolher e formular o problema de investigação), sendo recomendável a escolha de um conceito que esteja ligado à área de experiência profissional, nomeadamente: prática, pesquisa, ensino, administração e que tenha despertado atenção e preocupação no investigador. Este interroga-se sobre a pertinência do estudo, o valor teórico e prático e sobre dimensões metodológicas e éticas; revê a literatura para situar o domínio no contexto dos atuais conhecimentos; formula o problema de investigação, consulta estudos anteriores, traça um quadro de referência adequado e ordena todos os elementos que fazem parte do problema de investigação.

Adicionalmente, revê a literatura pertinente com o objetivo de estabelecer conceitos e teorias do quadro de referência e avaliar os pontos fortes e fracos dos estudos analisados e, por fim, elabora um quadro de referência, com o objetivo de permitir definir a perspetiva segundo a qual o problema de investigação vai ser trabalhado, orientando as questões de investigação ou formulação de hipóteses, esses conceitos têm por finalidade introduzir o porquê do estudo, embora estruturados de maneira diferente, (Sousa M. J. & Baptista C.S. 2011).

(32)

INTRODUÇÃO

A prática de atividades físicas e desportivas constituem um importante fator de saúde, bem-estar e desenvolvimento da sociedade, com inegáveis benefícios para o bem-estar dos cidadãos e que mereceu consagração constitucional no artigo 79.º da Constituição da República Portuguesa. Deste modo, incumbe ao Estado e, igualmente, às autarquias locais, em colaboração com outras entidades, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto.

Na modernidade o turismo representa um dos setores com maior destaque no mundo. Em Portugal, o turismo é um dos principais setores de proveito para a economia nacional. Em 2017, o país foi eleito "Melhor Destino do Mundo" nos World Travel Awards. Lisboa foi considerada como o "Melhor Destino para City Break" e a ilha da Madeira "o Melhor Destino Insular". Ao todo, Portugal alcançou seis prémios de enorme prestígio internacional no setor do turismo.

As últimas décadas revelaram alterações na forma de pensar e de fruição dos territórios, muito por força das alterações climáticas, aspetos socioeconómicos, tecnológicos, culturais, históricos, entre outros. Em consequência, o desporto, assim como o turismo, têm vindo a sofrer alterações ao longo da sua existência, assumindo cada vez mais um papel estruturante na vida dos cidadãos. São hoje setores de atividade em crescente desenvolvimento com elevados índices de participação ao nível da oferta e da procura, dos quais se destacam os espaços infraestruturados e os equipamentos desportivos.

Ao longo de gerações identificam-se diversos desequilíbrios nefastos para os destinos turísticos, muito por força dos processos desorganizados de planeamento e de gestão dos recursos. A acentuada massificação de certas áreas litorais do território sem que as mesmas tenham capacidade de carga suficiente, culminaram num processo desordenado, destrutivo, com impactes cumulativos significativos, e sem os devidos cuidados na estruturação da oferta turística (Lopes, 2018).

A consciência destas problemáticas, que têm vindo a inquietar os decisores políticos, quer nacionais quer internacionais, levou a que muitos países assumissem o turismo como fator de relevante importância, diga-se prioritário. Neste contexto, Portugal adotou um Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) no universo a dez anos (2017-2027), assente em três grandes eixos: económico, social e ambiental, no sentido de tornar o território nacional cada vez mais atrativo.

A expansão do turismo desportivo e o desejo de participar em atividades em períodos de férias veio potenciar as atividades de lazer e recreação. Um perfil de turista cada vez mais seletivo e exigente, com acesso a um variado leque de oferta de produtos de consumo, pode conduzir a uma maior pressão dessas áreas sensíveis. Ainda assim, acredita-se que a fruição

(33)

e o usufruto dessas mesmas áreas, desde que, devidamente planeadas e estruturadas poderão permitir uma simbiose perfeita entre o homem e a natureza.

A falta de um correto e adequado planeamento territorial e a visitação em massa das áreas costeiras de grande sensibilidade ecológica, poderá conduzir à deterioração do património local, afetando a biodiversidade e os ecossistemas naturais locais, degradando os recursos existentes do território e a criação de reflexos negativos nas comunidades onde se inserem, contrapondo paradigmaticamente com o estado dos recursos que outrora serviram de elemento influenciadores e de atrativo dessas mesmas visitas (Lopes, 2018).

Os espaços litorais, em particular as áreas integradas na faixa costeira dos planos de ordenamento da orla costeira (POOC), têm vindo a assumir-se como importantes polos de atração turística, de lazer e fruição, contribuindo para o bem-estar dos seus visitantes, ao oferecerem oportunidades de interação social, benefícios económicos, promovendo a interpretação do património natural e cultural, e fomentando a atenção sobre as componentes de conservação dos recursos naturais neles existentes (Lopes, 2018).

O problema de investigação tem uma importância extrema e decisiva na escolha da metodologia a utilizar. Ao pretender-se conceptualizar, descrever e concretizar as origens, o desenvolvimento, os diversos modos de organização, a emergência de novos paradigmas que envolvem o desporto, turismo, o turismo náutico, o planeamento, a gestão do território e a arquitetura, estaremos igualmente a procurar saber se existem ligações entre essas áreas de investigação e se as mesmas vão ao encontro dos normativos que as regulamentam. Assim, “saber quais os fatores que contribuem para que um equipamento desportivo (protótipo) satisfaça as necessidades dos consumidores do turismo náutico na sub-região do litoral centro de Portugal - Baixo Mondego”, constitui a pergunta de partida que orientará todo o processo de investigação.

A pertinência do presente tema surge a partir da deteção de carências relacionados com a náutica de recreio na sub-região do litoral centro de Portugal - região do Baixo Mondego, em particular na Figueira da Foz. Do cruzamento de bibliografia existente e face à caracterização do meio não foi possível detetar nenhum modelo de instalação desportiva que viesse ao encontro dos consumidores do turismo náutico / náutica de recreio.

Em termos de estudos académicos e de relatórios empresariais e institucionais, têm surgido nos últimos anos registos bibliográficos os quais apontam para a pertinência do estudo do tema em território nacional, assim como, para a identificação de múltiplas omissões e fragilidades que se fazem sentir, traduzidas na falta de mais investigação e na necessidade de se ampliar o conhecimento sobre o turismo náutico em Portugal, especialmente da região supra citada.

(34)

No contexto motivacional e pessoal, a investigação recaiu sobre um assunto que integrasse um domínio de interesse do autor e nesse sentido tranpô-lo para uma pergunta de partida que orientasse todo o processo de investigação, destacando-se como principais fontes de inspiração o conhecimento do território em estudo, de onde é natural e os estudos realizados de âmbito académico alusivos ao tema, que culminaram com a monografia “A cidade e domínio público marítimo complementaridade urbana”, apresentada à UFP - Porto.

Salienta-se o período de desempenho de funções no Departamento de Infraestruturas e Património da Delegação dos Portos do Centro, chefiando e coordenando a gestão do território dominial dos Portos: Figueira, Nazaré e Peniche, deparando-se com as inúmeras fragilidades e carências existentes no território, no contexto da prestação de serviços de infraestruturas e equipamentos de qualidade superior, em particular no âmbito do turismo náutico e que serviram de mote motivacional para o ponto de partida do estudo do tema.

Para o desenvolvimento do processo de investigação recorreu-se primeiramente a uma análise aprofundada da literatura sobre as principais temáticas de estudo e à caraterização do território, região centro de Portugal, sub-região do Baixo Mondego, Figueira da Foz, seguida de uma investigação empírica aplicada ao território em apreço no sentido de se inquirir e auscultar alguns dos seus atores-chave, em particular, as entidades licenciadas com registo no Turismo de Portugal a operar na região em estudo e a Administração Pública Local com responsabilidades na definição estratégica do produto turismo náutico.

No que respeita à fase metodológica, esta inclui o modelo de análise e a metodologia de investigação que assenta no cruzamento de vários percursos metodológicos, desde o recurso a questionários dirigidos a atores-chave - Administração Pública Local e Agentes Locais “dados primários”, bem como à consulta e análise de fontes documentais, documentos oficiais direta ou indiretamente relacionados com o tema em estudo “dados secundários” assente num trabalho de campo aprofundado, sistemático e organizado.

A fase empírica aborda dois capítulos: o primeiro que reporta a análise, recolha e discussão de resultados dos instrumentos aplicados, que servirão de base ao modelo de estudo; e o segundo capítulo adstrito às considerações finais, no qual se inclui as conclusões, limitações do trabalho e linhas de investigação futuras.

O protótipo em estudo assenta num conceito que relaciona a agregação e desagregação de sub-células “várias tipologias arquitetónicas”, num edifício célula principal

Main-Cell, que permita, em função do seu conjunto e união tipológica, criar um arquétipo, que

sirva as necessidades da atividade física e desporto no geral, e em particular as necessidades dos consumidores do turismo náutico.

A génese da criação do protótipo pretende fazer a analogia com a célula da água do estado sólido, de configuração hexagonal, tendo a Main-Cell evoluído dessa forma natural até

Imagem

Gráfico 3 - Viagens Turísticas de Residentes - Total, por destino e motivo principal (milhares)
Gráfico 4 - Despesa média diária por turista: total, por motivo principal e por destino de viagem  Euro/média
Gráfico 8 - Tipo de Transporte Utilizado e Motivo de Viagem em 2017
Gráfico 12 - Número de pessoas que fazem viagens turísticas dentro e fora do país durante 2017
+7

Referências

Documentos relacionados

A mesma autora (p.28) refere que: “A autonomia profissional decorre do reconhecimento por parte da sociedade de que a enfermagem enquanto disciplina e profissão coloca o utente

Para além deste componente mais prático, a formação académica do 6º ano do MIM incluiu ainda disciplinas de cariz teórico, nomeadamente, a Unidade Curricular de

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

Foram encontradas, também, as pes- quisas de Soares (2007), sob o título “O Sistema Nacional de Avaliação da Educa- ção Superior e a Gestão Estratégica das

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão

Os principais objectivos definidos foram a observação e realização dos procedimentos nas diferentes vertentes de atividade do cirurgião, aplicação correta da terminologia cirúrgica,

psicológicos, sociais e ambientais. Assim podemos observar que é de extrema importância a QV e a PS andarem juntas, pois não adianta ter uma meta de promoção de saúde se

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no