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J. Pediatr. (Rio J.) vol.90 número6

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JPediatr(RioJ).2014;90(6):529---532

www.jped.com.br

EDITORIAL

Growth,

bone

health,

and

later

outcomes

in

infants

born

preterm

,

夽夽

Crescimento,

saúde

óssea

e

resultados

mais

recentes

em

neonatos

prematuros

Nicholas

Embleton

a,∗

e

Claire

L.

Wood

b

aNewcastleHospitals,NHSFoundationTrust,Newcastle,ReinoUnido

bInstituteofHealthandSociety,NewcastleUniversity,Newcastle,ReinoUnido

A cada ano, um em cada 10 bebês, em todo o mundo, nasceprematuro,emaisde90%delesnascemempaísesde baixaemédiarendas,comooBrasil.1Melhoriasnocuidado

intensivoneonataleaumentodasobrevidadeneonatos

pre-maturoslevaramaumaumentonosimpactosdelongoprazo

sobrenascimentosprematuros,especificamentearespeito

dosresultadosmetabólicos,comodensidademineralóssea

(DMO)eépocaeextensãodocrescimentoderecuperac¸ão

(‘‘catch-up’’).

Doenc

¸a

óssea

metabólica

da

prematuridade

Osneonatosprematuros sãoparticularmentesuscetíveisà doenc¸a ósseametabólica por dois motivosprincipais: pri-meiro,80%doacúmulomineralósseofetalocorremdurante oúltimotrimestredegravidez,comumaumentoda trans-ferênciaplacentária de cálcio, magnésio e fósforo parao

DOIssereferemaosartigos:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2014.08.002,

http://dx.doi.org/10.1016/j.jpedp.2014.03.002

Comocitaresteartigo: EmbletonN,Wood CL.Growth,bone

health,andlateroutcomesininfantsbornpreterm.JPediatr(Rio J).2014;90:529---32.

夽夽VerartigodeQuintaletal.naspáginas556-62.

Autorparacorrespondência.

E-mail:Nicholas.embleton@ncl.ac.uk(N.Embleton).

neonato.2Umneonatoprematuroforadoúterodevefazer

oacúmulomineralósseoduranteesseperíodosemoauxílio

doambienteplacentárionormal,equasetodosesses

neona-tosterãoconteúdomineralósseo(CMO)significativamente

menorqueaquelesnascidosatermo.Segundo,ascondic¸ões

devida fora doútero tornam a movimentac¸ão e o

forta-lecimentode seusossosmaisdifíceis para osneonatos, o

queseriafeitoporelesdentrodoútero.3Bemcomoa

defi-ciênciamineral, a DMOreduzida tambémé consequência

deoutrosfatores,comomedicac¸ão(p.ex.esteroides,

diu-réticosetc.), comprometimentorespiratório4 e infecc¸ão,5

que podem prejudicar o trabeculado ósseo. Apesar de a

doenc¸a óssea metabólica da prematuridade normalmente

serassintomáticae descritacomoautolimitante,6 a

contí-nuapreocupac¸ãoédequeasubmineralizac¸ãoduranteesse

períodocríticopossaaumentaroriscodefraturanainfância.

Talvezaindamaisimportante,dequeelapossaresultarem

reduc¸ãodopicodemassaóssea,7queéumfatorrelevante

depredic¸ãodoriscodeosteoporosenavidaadulta.

Impacto

do

nascimento

prematuro

sobre

resultados

ósseos

metabólicos

tardios

Nesta edic¸ão do Jornal de Pediatria, Quintal et al.8

rea-lizaram um estudo longitudinal abrangente, examinando

amineralizac¸ão óssea e a composic¸ãocorporal utilizando

aabsorciometria com Raios-X de Dupla Energia(DXA) em

(2)

530 EmbletonN,WoodCL

14 neonatos prematuros durante os primeiros seis meses

apósonascimento,eoscompararama neonatosatermo.

Issoé importante, jáque estudosdepesquisas anteriores

produziramdadosconflitantesarespeitodoefeitoda

pre-maturidadesobreoDMOposteriormente.Compatívelcomos

dadosdesteestudo,osrealizadosanteriormenteem

neona-tosprematurosmostraramumamenormassaóssea,9CMO7

e DMO4 na idade de termo corrigida, bem como peso e

índice ponderal mais baixos.7 Contudo, vários deles não

conseguiramdemonstrarumaassociac¸ãoentrenascimento

prematuroeresistênciaósseatardia,5,10,11enquantooutros

mostrarammaiorCMOeDMOemcrianc¸asnascidasatermo,

em comparac¸ão às prematuras, no acompanhamento.4,12

Uma possível explicac¸ão para a variac¸ão nos resultados

dos estudos podeser o tempode acompanhamento, pois

arecuperac¸ãonamineralizac¸ãoósseapodeocorrerdurante

todaainfânciaeadolescência.13 Valenotar,contudo,que

no estudo de Quintal et al.8 a mineralizac¸ão óssea da

recuperac¸ão parece terocorrido noinício dainfância,de

forma que os dados dos neonatos prematuros e a termo

foramcomparáveisatéosseismesesdeidade.Issopodeser

atribuívelaosbenefíciospersistentesdosfatoresde

cresci-mentopresentesnoleitematerno,jáque,naacoortede

Quintaletal.,todosforamamamentados,emcomparac¸ão

amuitosdosdadospublicadossobrebebêsalimentadospor

fórmula. O acompanhamento contínuo dessa coorte com

examesadicionaisdeDXAnainfânciaenavidaadultatardia

forneceriainformac¸õesadicionaissobreseupicodemassa

óssea.

Ainfluênciaexatadopeso aonascer sobreaDMO

pos-terior continua incerta. Alguns estudosencontraram que,

apesardeneonatosprematurosseremmaislevesdurantea

infânciaqueseusparesnascidosatermo,suaDMOera

ade-quada paraa estatura. Adultosque nasceram prematuros

continuam, em média, ligeiramentemaisbaixos que seus

paresnascidos a termo. Comoalguns estudos podem não

terfeitoajustesadequadosàestaturaatual,podeserdifícil

determinarseaDMOéadequadaounãoàestatura.Também

existeumacomprovac¸ãodequeneonatoscommuitobaixo

pesoaonascer(MBPN),prematurosounão,atingemumpico

demassaósseaabaixodoidealdevidoàsuabaixaestatura,

mas também sua mineralizac¸ão esquelética subnormal.5

O estudo de coorte de Hertfordshire (que formou a base

deváriosestudosdeBarker)mostrouqueopesoaonascer

estavaindependentementeassociadoàdensidadeósseaaos

60-75anos de idade. Apesar de nenhumoutro estudo ter

encontrado associac¸ão a nascimentoprematuro e pico de

massaóssea,14estavaclarooefeitodeserpequenoparaa

idadegestacional,sugerindoqueaproporc¸ãodemassaóssea

posteriorédeterminadaporeventosqueocorremdentrodo

útero,comocrescimentofetal.

Desafios

da

otimizac

¸ão

da

nutricional

neonatal

O uso de leite materno enriquecido neste estudo e alei-tamento materno exclusivo após alta é recomendável. O leitematerno está associado a vários benefícios nocurto (p.ex. reduc¸ão daincidência deenterocolite necrosante) elongoprazo(p.ex.melhorianoresultadocognitivo).Um estudoporFewtrelletal.15 mostrou queavariávelcomo

maiorefeito sobre a DMO em adultos foi a proporc¸ão da

ingestãodeleitematerno.Considerandoqueoleitematerno

possuiumconteúdomineralmuitoinferioràfórmula,

exi-gindofortificac¸ão paraatender àsexigênciasnutricionais,

osdadosdeFewtrelletal.sugeremumpossívelpapel

bené-ficoparaoscomponentesnãonutricionais,comoosfatores

decrescimento.AcoortedeQuintaletal.8destacaos

desa-fios de fornecer uma nutric¸ãoadequada parapromover o

crescimento em neonatos prematuros. Apesar de,

atual-mente, muitas unidades se esforc¸arem para incentivar a

amamentac¸ão precoce,hoje,anutric¸ãoparenteral(NP)é

comum em grande parte das UTINs e fornecem

nutrien-tesenquantoatolerânciaenteraléatingida:nesteestudo,

apesarde anutric¸ão enteraltersido iniciadalogo após o

nascimento,grandeparte recebeuauxíliodeNPcomuma

durac¸ãomédiadeNPde12dias.

Osneonatos prematuros perdem a importante fase de

acúmulo mineral no terceiro trimestre e, portanto, são

aindamais vulneráveisaosefeitos do fornecimento

mine-ral inadequadono período após o nascimento.Apesar de

as soluc¸ões daNP terem melhorado drasticamente desde

osprimeirosrelatosdeuso neonatalnofinal dosanos 60,

os problemas relacionados ao fornecimento mineral

exis-temporquecálcioefosfatosãoinsolúveisemconcentrac¸ões

elevadas.O aumentodadisponibilidadedesaisorgânicos,

como glicerofosfato desódio, melhoroua solubilidade (e,

portanto,ofornecimentomineral)eoaumentodaingestão

deaminoácidosresultam,provavelmente,em maiormassa

magraeacúmulodemassaósseaquenopassado,porémo

fornecimentodeNPaindanãoforneceumabase

comprova-tóriaeaindaexistemmuitaspreocupac¸ões.16 Emespecial,

a contaminac¸ão poralumínio continuaa serumproblema

comume estáindependentemente associada aCMO

redu-zidonainfânciatardia.15

A deficiência mineral óssea e outros problemas de

crescimento acumulados enquanto a nutric¸ão enteral é

estabelecidanormalmenteaumentamdurantea

permanên-cia na UTIN. A absorc¸ão de minerais fica comprometida

devidoaobaixoconteúdonoleitematernonãoenriquecido

(principalmente fosfato) e a absorc¸ão ineficiente deve-se

a um trato gastrointestinal subdesenvolvido.6 Isso resulta

em umamaiorperdadedensidadeósseaque aobservada

em neonatos a termo e aumenta ainda mais o risco de

doenc¸aósseametabólica.Existeumacomprovac¸ãoatrativa

deque aotimizac¸ãode crescimentoprecoce pormeiode

intervenc¸õesnutricionaisgera efeitospositivose

duradou-rossobreamineralizac¸ãoóssea,10oquepodeparcialmente

neutralizarasdeficiênciasósseasdosprematuros.Em2009,

umaanálisesistemáticafeitaporKusckeleHardingmostrou

queafortificac¸ãodanutric¸ãodebebêsprematurosmelhora

ocrescimentoeoacúmulomineralósseo.17 Asorientac¸ões

internacionaisdegrupos como ESPGHANrecomendam que

aquelesquerecebemleitematernonãoenriquecidodevem

receber suplementac¸ão de vitaminas, ferro, ácido fólico,

fosfatoesódio.18

Vários estudos têm enfatizado a importância do

cres-cimento precoce sobre a saúde óssea tardia,2 então é

encorajador ver, nesteestudo, que os neonatos

prematu-rosapresentaramcrescimentoderecuperac¸ãosignificativo,

comaumentonoescorezdopesomédio,passandode---2,58

às40semanaspara0,49aosseismeses,eaumentonoescore

zdocomprimentomédio,passandode---2,22para---0,59no

(3)

Growth,bonehealth,andlateroutcomesininfantsbornpreterm 531

etal.,osmaislevesnoprimeiro anodeidade

apresenta-rammenorCMO.2Emumestudoadicional,oganhodepeso

duranteosdoisprimeirosanosdevidafoipreditivodeDMO

aos9-14anosdeidade.19Fewtrelletal.sugeriramque

neo-natos prematuros com aumento maissubstancial no peso

(comprimento) entre o nascimento e o acompanhamento

apresentaramamaiormassaósseanoacompanhamento.12

Elestambémcomprovaramquesomenteocomprimentoao

nascerfoiumfortepreditivo demassaósseatardia,

suge-rindoqueaotimizac¸ãodocrescimentolinearprecocepode

serbenéficaà saúdeósseatardia.Contudo,o escorez do

pesomédioatermode-2,58noestudodeQuintaletal.8

des-tacaosgrandesdesafiosdepromovercrescimentoadequado

duranteapermanêncianaUTIN.Apesardeosneonatos

apre-sentaremcrescimentoderecuperac¸ãoexpressivoatéosseis

meses de idade, a drástica queda nos percentis de

cres-cimento durante a permanência na UTIN, seguida de um

período de rápida acelerac¸ão no crescimento, representa

um padrãomuito diferente do visto no acompanhamento

degravidezesnormais.Independentementedeessetipode

trajetória de crescimento representar um risco

indepen-dente de resultado metabólico adverso tardio, ele exige

estudoadicional,porémdestacaqueocrescimento,emvez

detamanhoabsoluto,éaprincipalvariávelquedetermina

saúdedeprazosmaislongos.

Uso

do

exame

de

DXA

como

um

complemento

para

a

bioquímica

na

detecc

¸ão

de

doenc

¸a

óssea

metabólica

Quintaletal.8mostraramqueoexamedeDXAéuma

téc-nicaconfiávelebemvalidadaparaestimaroCMOeaDMO.

É muito aceita devido à sua natureza não invasiva e seu

curtotempodedurac¸ão,eosníveisderadiac¸ãoenvolvidos

sãoinferioresaosdebase.OsnovosaparelhosdeDXAcom

resoluc¸ãodeimagemaprimoradapossibilitamocálculo

pre-cisodosíndicesdemassacorporalemassamagra,apesarde

nãoconseguiremdeterminarcomfiabilidadeaproporc¸ãode

tecidoadiposo.Radiografiassimplesemneonatos

prematu-rosnaUTINdemonstramcommaisfrequênciaosteopenia,

porém são marcadorespouco sensíveisde DMO.

Marcado-resbioquímicospodemajudaradeterminarapresenc¸ade

doenc¸a óssea metabólica; por exemplo, níveis elevados

defosfatasealcalinapodemserúteisparaverificarosníveis

decálcioefosfatoséricos.20 Contudo,acomplexidadedos

processosenvolvidosnadoenc¸aósseametabólicada

prema-turidadesignificaqueasmedidasbioquímicas tambémsão

poucosensíveis.O importante nomanejoé concentrar os

esforc¸osqueminimizemsuaocorrênciaatésetornarviável

emambientesdeUTIN,emvezdeaperfeic¸oarmétodosde

detecc¸ãosensíveis.Isso podeserfeitoincentivando o uso

desoluc¸õesdeNPlivresdealumínioesuplementadascom

mineraisdealtaqualidadecomquantidadesadequadasde

aminoácidos, em associac¸ão aouso precocee mantido do

leitematerno,complementadopelousoderotinade

forti-ficantesqueatendamàsnecessidadesnutricionais.

Epigenética

e

metabolismo

ósseo

Muitosdosefeitosdelongoprazosobreasaúdeósseapodem ser devidos à programac¸ão e podem ser modulados pelos

mecanismos daepigenética --- alterac¸ões hereditárias por mitosenopotencialdeexpressãogenéticaquenãosão cau-sadas por alterac¸ões na sequência do DNA. Os exemplos clássicossãometilac¸ãodoDNAeacetilac¸ãodashistonas21e

resultamemdiferenc¸asnaexpressãoetranscric¸ãodegenes,

porémtambémpoderãoenvolverefeitospós-transcricionais

sobreoutrosprocessos, comotraduc¸ão proteica.O

cresci-mentoeasexposic¸õesnutricionaisnoiníciodavidaparecem

afetara‘memóriacelular’eresultamemvariac¸ãonos

fenó-tipos na vida tardia. Muito deste trabalho é preliminar,

porémosdadosiniciaissugeremqueosmecanismos

epige-néticospoderãoserabasedoprocessodeplasticidadedo

desenvolvimentoedeseuefeitosobreorisco da

osteopo-rose.Umdos modelosque forampostuladosé o papel da

vitaminaDdamãeedatransferênciadecálciopós-natal.

Umtrabalhoanteriorsobremetilac¸ão e sobreos

recepto-resdevitaminaDetransportadoresdecálcioplacentários

sugeremque aregulac¸ão epigenética podeexplicar como

osníveis maternos de vitamina D afetama mineralizac¸ão

ósseanoneonato.21Amaiorpartedapesquisaatualé

base-adaemmodelosanimais,porém,casoasmudanc¸aspossam

serreproduzidasem humanos, osbiomarcadores

epigené-ticosououtrosbiomarcadorespodemfornecerferramentas

deavaliac¸ãoderiscoparapossibilitarumaintervenc¸ão

dire-cionadaàquelescommaiorriscodeosteoporose.

Prioridades

futuras

clínicas

e

de

pesquisa

Estudoslongitudinaiscomperdasmínimasdeatritoe prin-cipalmente aqueles conduzidos em ambientes de ensaio clínico controlado e randomizado são necessários, caso precisemos melhorar os resultados de saúde de neonatos prematuros em todo o mundo. Esta pesquisa precisa ser dealtaqualidadeerealizadaempaísesdebaixa,médiae altarendas,paraqueageneralizac¸ãopodesermaximizada. Arelac¸ãorisco-benefíciodasintervenc¸õesmédicassão sen-síveisaoindivíduoeaocontextodosetordesaúde.Contudo, aimportânciadocrescimentoósseoecorporalprecoceno desenvolvimentodedoenc¸asmetabólicas,comoa osteopo-rose,significaqueaotimizac¸ãodanutric¸ãoantesedepois daalta hospitalar deve continuar uma prioridade clínica. Éimportanteressaltarquemaioresesforc¸osdevemser apli-cadosparaajudarnasiniciativasdepesquisaedemelhoria dequalidadedentroeentreospaíses---precisamosmelhorar nossotrabalhocolaborativo!

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

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532 EmbletonN,WoodCL

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