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EXCRETO RY SYSTEM OF THE LIVER IN D EERS (M anzana americana, Blastocerus bezoarticus e M anzana sim plicicornis) II. Ram us principalis sinister

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Br az. J. vet. Res. anim. Sei.,

São Paulo, v. 32, n. 4, p. 219-223, 1995

SISTEMA EXCRETOR DO FÍGADO DE VEADOS

(Manzana americana, Blastocerus bezoarticus e Manzana simplicicornis)

II. SISTEMATIZAÇÃO DO ramus principalis sinister

E X C R E T O R Y SY ST E M O F TH E L IV E R IN D E E R S (M anzana am ericana, B lastocerus bezoarticus e M anzana sim plicicornis)

II. R am us p rin c ip a lis sinister

Maria Angélica M IG L IN O 1; Wilson Machado SOU ZA!; Liberate J. Afonso D ID IO'.

RESUMO

A sistematização do ramus principalis sinister do sistema excretor do fígado foi estudada em 8 peças retiradas de 6 veados mateiros (Manzana am ericana) 1 veado catingueiro (M anzana simplicicornis) e 1 veado do rabo branco (Blastocerus bezoarticus). Foi utilizado látex Neoprene corado para o preenchimento das vias biliares, e o método empregado para a evi- denciação dos coletores foi o da dissecação, realizada após a fixação das peças com solução aquosa de formol a 10%. Nas três espécies, participam do sistema do ramus principalis sinister sob diferentes arranjos, o ramus dorsalis lobi sinistrim o trun- cus intermediomedialis, o truncus intermediolateralis, o ramus lateralis lobi sinistri e o ramus lobi quadrati. Do sistema de duetos ainda fazem parte contribuições inominadas. vindas dos vários territórios hepáticos,

UNITERMOS: Fígado: Veados; Vias biliares.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por m eta a obtenção do conhecim ento dos p adrões de d istrib u iç ã o do ra m u s p r in c ip a lis sin iste r do sistem a ex creto r do fígado dos veados (M anzan a a m e ric a ­

na, M an zana sim plicicorn is B lastoceru s bezoarticus).

MATERIAL E MÉTODO

Para a realização deste trabalho utilizam os 8 fígados retira­ dos de 6 veados m ateiros (M an zan a am ericana), 3 m achos e 3 fêm eas, de 1 veado catingueiro (M an zan a sim p licico r­

n is) m a c h o e de 1 v e a d o d o ra b o b ra n c o ( B la s to c e r u s b ezoarticu s) m acho, sendo todos adultos e provenientes da

região do Pantanal M atogrossense.

Em cad a peça (fíg a d o e trato d u o d en a l co rre sp o n d e n te à d esem bocadura do colédoco) as vias bilíferas foram injeta­ das com látex N eo p ren e corado. A seguir, p ro ce d eu -se à fixação do m aterial em solu ção aq u o sa de form ol a 10% durante 48 horas, à dissecação e à docum entação.

A d o tam o s no re la to dos resu ltad o s, o m esm o c rité rio de designação utilizado por JA B L A N -P A N T IC 5 (1963).

RESULTADOS

Veado Mateiro (Manzana americana).

As 6 peças de veados m ateiros, após injeção e dissecação d e m o n s tra m q u e o d u c tu s c h o le d o c u s , c o n s ta n te m e n te isento de tributários, resulta da reunião do ram us p rin cip a ­

lis d e x te r e do ram u s p rin cip a lis sin ister.

O ram u s p rin cip a lis sin iste r origina-se da convergência do

ram u s dorsa lis lobi sin istri, tru n cu s in term edio m edialis, tru n cu s in term edio lateralis, ram u s lateralis lobi sin istri e ram u s lobi q u a d ra ti, os quais, ao constituí-lo, assum e dife­

rentes arranjos.

O ram u s m edialis lobi sin istri une-se ao tru n cu s in term e­

diom edialis para com por via com um em 3 dos fígados estu ­

dados (Obs. lf, 3f, 6m ), quando am bos encontram -se d es­ providos de eferentes, 1 vez (Obs. 10 e, apenas ao prim eiro deles afluindo tributário isolado, do lobus sin iste r (territó­ rio m e d ia l), 1 v ez (O bs. 3f) e do lo b u s c a u d a tu s (p a rs

su p ra p o rta lis), 1 vez (O bs. 6m ). O tro n co com um assim

fo rm a d o en c o n tra -se livre de aflu e n tes 1 vez (O bs. 3f) e recebe-os nos outros 2 casos, provindos do lobu s sin iste r (território interm édio), 1 vez (Obs. If), e do lobus cau datu s

(pars su p ra p o rta lis), 1 vez (Obs. 6m).

1 - P ro fe s s o r A s s o c ia d o - F a c u ld a d e d e M e d ic in a V e te rin á ria e Z o o te c n ia d a U S P

2 - P ro fe s s o r A d ju n to - F a c u ld a d e d e M e d ic in a V e te rin á ria , U n iv e rs id a d e E s ta d u a l P a u lis ta - C a m p u s d e A r a ç a tu b a - S P 3 - P r o fe s s o r V is ita n te - E s c o la P a u lis ta d e M e d ic in a - S ã o P a u lo - S P . e P r o fe s s o r E m é rito d o M e d ic a i C o lle g e o f O h io , U S A

(2)

MK il I NO. VI. V; SOI ' /A . W .M .. 1)11)10. I..J.A. Sisicm a cxcrclor do figado dc veados (M an/ana amcricana. lilasiocerus bezoarticus c M an/ana sim plicicornis). II. Sisiem ali/avao d o ramus principalis sinister/ l-.xcrctory system o f Ihe liver in deers (M an/ana amcricana. Blastocerus be/oariicus e M an/ana sim plicicornisi. II Kamus principalis sinister lir a /. J. vet. Res. anim . Sei.. Sao Paulo. \ 32. n -I. p 219-223,1995.

()

truncus intermediomedialis

une-se ao

truncus interme­

diolateralis.

form ando tronco com um cm 3 órgãos (Ohs. 2m, 4m, 5f). nos quais, ambos rccebcm tributários apenas

1 vez (Obs. 2m) e vindos do

lobus sinister,

vale dizer, ao prim eiro com ponente chega isolado do território dorsal e ao segundo, do território lateral; apenas o segundo deles recebe aferentes 1 vez (Obs. 4m ). ou seja. um elem ento isolado do

lobus sinister

(território interm édio); somente ao primeiro vai ter aferente, I vez (Obs. 51). isto é. tributá­ rio independente do

lobus sinister

(território intermédio). A via comum, constituída pela afluência do

truncus inter­

mediomedialis

mais

truncus intermediolateralis.

é vista livre de eferentes 2 vezes (Obs. 4m , 5f) e recebendo ele­ mento isolado do

lobus sinister

(território lateral), 1 vez (Obs. 2m).

O

ramus lateralis lobi sinistri

c o n flu i p ara o tro n c o co m um , co m p o sto pelo

truncus intermediomedialis

e

truncus intermediolateralis

em 2 dos 6 órgãos estudados (Obs. 2m, 5f). quando é visto perm anentem ente isento de afluentes, assim com o a via por eles form ada. O

ramus

lateralis lobi sinistri

converge com o

truncus intermedio­

lateralis.

para form arem dueto com um em 2 g lândulas (Obs. lf. 6m). oportunidade em que ambos estão livres de coletores, I vez. (Obs. 6m), a colhendo-os, entretanto, 1 vez (Obs. lf), sendo eles oriundos do

lobus sinister,

isto é. do território dorsal, para o primeiro deles e do intermédio, para o segundo. A via com um observada neste arranjo surge desprovida de tributários, 1 vez. (Obs. 6m) e no caso com ­ plementar recebe-o 1 vez (obs. I f). do

lobus sinister

(terri­ tório lateral). O aludido

ramus lateralis lobi dextri.

une-se ao

ramus lobi quadrati.

1 vez (Obs. 3f), quando am bos recebem confluentes. isto é, ao primeiro deles, chegam dois elementos do

lobus sinister,

um do território intermédio e outro do dorsal e ao segundo, outro dueto dessa mesma ori­ gem, do território lateral. O dueto comum aqui observado acha-se isento de afluentes. Também o

ramus lateralis lobi

dextri

converge para via comum composta pelo

ramus dor­

salis lobi sinistri. truncus intermedialis

m ais

truncus

intermediolateralis.

em 1 fígado (obs. 4m), oportunidade cm que recebe um dos

rarni intermedii lobi sinistri.

O dueto resultante desta união recebe tronco comum de dois componentes, um do

lobus sinister

(território lateral), outro do

lobus quadrutus

e afluente isolado do

lobus caudatus

(pars supraportalis).

O

ramus medialis lobi sinistri

une-se ao dueto com posto pelo

truncus intermediomedialis. truncus intermediolate­

ralis

e

ramus lateralis lobi sinistri.

em 2 órgãos (Obs. 2m. 5 0 . quando surge livre de eferentes em ambas as peças. A via resultante dessa associação recebe tronco com um ao coletor procedente do

lobus sinister

(território lateral) e do

lobus quadratus

além de afluente isolado do

lobus cauda­

tus

(

pars supraportalis).

I vez. (Obs. 2m) e apenas um com­ ponente isolado desta última procedência. 1 vez (Ohs. 50. O

ramus quadrati

une-se ao tronco formado pela confluên­ cia do

ramus medialis lobi sinistri. truncus intermediome­

dialis

mais

truncus intermediolateralis

e

ramus lateralis

lobi sinistri.

em 3 peças (Obs. 2m. 4m. 5 0 . quando é obser­ vado isento de aferentes. 1 vez. (Obs. 2m) e recebendo-os 2 vezes (Obs. 4m. 5 0 , ou seja. um colateral isolado vindo do

lobus sinister

(território lateral) no primeiro caso e outro do

lobus dexter

(território intermédio), no segundo caso. A via composta nestes casos, já representa o próprio

ramus prin­

cipalis sinister

e surge livre de contribuições. I vez (Obs. 5f) e acolhendo, tributário isolado do

lobus caudatus

(

pars

supraportalis)

nas outras 2 preparações. O

ramus lobi qua­

drati.

vai ter à via com um , resultante da confluência do

ramus medialis lobi dextri

mais

truncus intermediomedia­

lis. truncus intermediolateralis

mais

ramus lateralis lobi

sinistri.

em 2 preparações (Obs. lf, 6m). oportunidade em que surge livre de aferentes. O dueto formado após a con­ fluência do aludido ramo é o

ramus principalis sinister

que recebe tronco comum a quatro vias inominadas. vale dizer, dois tributários do

lobus caudatus (pars supraportalis).

um do

lobus sinister

(território mediai) e outro do

lobus quu-

dratus.

I vez (Obs. lf) e acolhe, na outra glândula, dois afluentes do

lobus caudatus (pars supraportalis).

em tron­ co comum (Obs. 6m).

O

truncus intermediolateralis

conflui para o tronco resul­ tante da união do

ramus medialis lobi sinistri

e

truncus

intermediomedialis

em 1 fígado (Obs. 0 , quando é visto isento de aferentes. O dueto assim form ado recebe dois aflu e n te s do

lobus caudatus

(

pars supraportalis)

e, a seguir, converge coin a via comum formada pela união do

ramus lateralis lobi sinistri

com o

ramus lobi quadrati.

para com por o

ramus principalis sinister,

isento de afluen­ tes na peça em questão. (Fig. 1)

Veado do Rabo Branco (lilastocerus hezoarticus)

Neste caso, o

ramus medialis lobi sinistri

une-se ao

truncüs

intermediomedialis

para com por via com um , quando ao último destes vêm ter dois aferentes isolados do

lobus sinis­

ter,

sendo o primeiro, um dos

rami intermedii lobi sinistri c

o segundo, procedente do território dorsal. O tronco comum aqui observado, encontra-se livre de tributários. O

truncus

intermediolateralis

une-se à via comum ao

ramus medialis

lobi sinistri

e ao

truncus intermediomedialis

compondo tronco comum; nesta preparação, tanto o

truncus interme­

diolateralis

com o o tronco form ado após sua convergên- eia,encontram-se desprovidos de afluentes. O

ramus latera­

lis lobi sinistri

afere à via já descrita, quando acolhe afluen­ te isolado do

lobus quadratus

e dois dos

rami intermedii

220

(3)

R E F E R Ê N C I A

MICJLINO. M .A .; S O U Z A . W .M : 1)11)10. L.J. \ Sistcm .i cx crcto r d o tir a d o d c veados <M anzana am erican a. B lasioccrus b c z o a rlia is c M a n /a n a s in ip lic ic o rn is>. II Sisicm at i /a ç ã o d o ram us principalis sin istc r/ líxcroiory system o l lhe livcr in deers (M a n /a n a am c n c a n a . B lasio ccru s b czoarticus c M a n /a n a sim plicicornis). II. K am us p rincipalis sinisicr. l i r a /. J . vcl. R cs. a n im . Sei.. S ão P aulo, v 3 2. 1 1 4. p. 2 19-223.1995.

FIGURA I

Fotografia de uma peça dissecada que m ostra u disposição das vias biliTeras de um veado m aieiro (M a n z o n a a m e ric a n a ). () d u c tu s cho le docu s (.h rcsulla da direta associação dos ram us p rin c ip a lis d e x te r (d) e ram us p r in ­ cipalis sin is te r (s). uma vez que esses anim ais não possuem vesícula biliar e. p ortanto, sem o du ctus cysticus. () ra m u s m e d ia lis la b i d e x tri (A ), ram us dorsalis la b i d e x tri ( li) : o ram us processi ca u d a ti (C ) e o ram us late ralis la b i d e x tri (D) integram o sistem a do prim eiro deles, enquanto ao sistem a do ramus p rin c ip a lis sin iste r vão ter o ra m us m edialis la b i d e x tri

(K). o tru ncus inte rm ed iom e dialis (I ). tru n cu s in te rm e d io la te ra lis (G), o

ram us late ralis la b i s in is tri (H \ e o ram us la b i q u a d ra ti < I ).

lobi sinistri em tronco comum: o dueto formado após a sua

afluência acolhe dois eferentes oriundos do lobus caudatus

(pars supraporUilis). ü ramus lobi quadrati converge para

o dueto comum formado pelo ramus medialis lobi sinistri mais truncus intermediomedialis. truncus intermediolate-

ralis c ramus lateralis lobi sinistri. o dueto assim constituí­

do acolhe afluente isolado do lobus caudatus (pars supra-

portalis) e constitui já o próprio ramus principalis sinister

(Fig. 2)

Veado Catingueiro

(M a n za n a sim p lic ic o rn is)

Neste l igado, o truncus intermediomedialis une-se ao truncus

intermediolateralis. quando apenas o segundo deles recebe

componente inominado do lobus sinistcr (território dorsal): o dueto comum formado pela reunião dos componentes Domina­ dos é visto livre de afluentes. O ramus lateralis lobi sinistri converge para a via anteriormente descrita, oportunidade em que recebe dois dos rami intermedii lobi sinistri. entre os quais se posiciona outro componente isolado do lobus quudra-

tits: a via comum resultante da convergência destes componen­

tes nominados é \ ista livre de afluentes. O ramus dorsalis lobi

sinistri aflui para o dueto composto pelo truncus intermedio­ medialis mais truncus intermediolateralis e ramus lateralis lobi sinistri. acolhendo dois afluentes inominados independen­

tes, o primeiro do lobus sinistcr (território mediai) e o segundo do lobus caudatus (pars supraportalis).

A via formada após esta confluência está isenta de afluen­ tes. O ramus lobi quadrati converge para o dueto anterior­ mente descrito, encontrando-se livre de qualquer tributário; já a via observada após esta afluência, representa o próprio

ramus principalis sinister. o qual acolhe tributário isolado

do lobus caudatus (pars supraportalis). seguido de d o is

afluentes, em tronco, oriundos do lobus quadratus. (Fig. 3).

F K .I K A 1

Fotografia de um ligado dissecado que m ostra além da disposição das vias

bilíteras do veado malciro i M anzana a m e ric a n a). o alargam ento do duetus

choledacus (J). p articu larid ad e verificad a nos a n im ais que ap resen tam

ausência da vcsica lellca e do duetus cysticus.

FIGURA 3

Fotografia de um a peça dissecada que m ostra a disposição das vias hilifcras de um veado do rabo branco < lilastoce rus bezaurticus). O ram us p r in c i­ pa lis s in is te r <s) acolhe afluente isolado do lobus caudatus e é form ado por um dueto com um ao ram us m edialis lo b i s in is tri e truncus interm ediom e­ d ia lis, tru n cu s in te rm e d io la te ra lis e ram us la te ra lis lo b i s in is tri. o qual recebe o ram us lo b i qu a d ra ti

DISCUSSÃO

A composição do ramus principalis sinister. de acordo com JABLAN-PANTICS ( 1%3) é feita pela união dos ramus pro­

cessi papillaris, ramus lobi quadrati. ramus lateralis lobi sinistri. ramus medialis lobi sinistri e rami medii lobi sinis- tri.

SERVIÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO 221

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

(4)

MICíl I NO. M.A.: SO UZ A. W .M.: 1)11)10. L .J.A . Sisiem a excrcior d o fígado de v e a d o s «M an/ana americana. Blasiocerus be/oarticu s e M an/ana sim plicicornis). II Sistcmati/.açào d o ramus principalis sinister/ F.xcrclory system o f the liver in deers (Manzana americana. Blasiocerus b e/oarticus c M an/ana sim plicicornis). II Kamus principalis sinister. Bra/.. J . vet. Res. anim . Sci.. Sflo Paulo, v. 32. n. 4. p. 219-223.1995.

C o m p o n e n te s in o m in a d o s não fo ram re g is tra d o s po r JA B L A N -P A N T IC ' (1963) . mas foram verificados por PA IV A ; D ’E R R IC 0 7 (1 9 5 9 ). A N N U N Z 1A T A 1 (1 9 6 9 ), PRADA" (1971). D ERR1CO ' (1976), PR A D A et a l .''" ’ (1976, 1985), SOUZA et a l." (1985), SOUZA " ' (1984. 1989), BASTOS NETO; PRADA: (1989) os quais pesquisa­ ram o mesmo assunto no fígado de ruminantes, como parti­ cipantes diretos ou indiretos do

ramus principalis sinister,

fato ora patenteado nos fígados dos veados.

GETTY' (1975), ao aludir a pequenos duetos bilíferos que sc reúnem de diferentes m aneiras, para com por os duetos bilíferos dos lobos hepáticos direito e esquerdo, provavel­ mente estará se referindo a estes com ponentes que acaba­ mos de relatar. OTTAV1ANI'’ (1933) indica que os duetos bilíferos resultam da fusão de variável número de afluentes primários, secundários e terciários, mas sem fornecer meios para uma conceituação destes afluentes, reduz as possibili­ dades de uma comparação mais estreita com os dados agora observados. Os afluentes terciários estabelecidos pelo autor, provavelmente correspondem aos componentes inominados vindos do

lobus caudatus, lobus sinister

e

lobus quadra­

tus,

ora também evidenciados nos cervos.

Como é fácil verificar, nas peças estudadas, devido à ausência da vesícula biliar e do

duetus cysticus

reduz-se a apenas uma a possibilidade de origem do

duetus choledocus

, ou seja, a partir

da confluência do

ramus principalis dexter

e do

ramus princi­

palis sinister.

Não ocorre, portanto, tal como no relato das publicações de JABLAN-PANTIC5 (1963). BASTOS NETO; PRADA;( 1989), SOUZA lu- (1984. 1989). nos animais por eles estudados, a presença do

duetus hepaticus.

talvez implíci­ to na observação de OTTAVIANI'’ (1933), ao referir-sc a este dueto dc maneira indireta, admitindo linha divisória situada ao nível da confluência dos duetos bilíferos direito e esquerdo. Por fim, nos cervos estudados, aparece em 25.0% dos casos isento de afluentes inominados.

CONCLUSÕES

Nas espécies

Manzana americana. Blastocerus bezoarticus

e

Manzana simplicicornis

integram o sistem a do

ramus

principalis sinister.

o

ramus dorsalis lobi sinistri,

o

truncus

intermediomedialis,

o

truncus intermediolateral.

o

ramus

lateralis lobi sinistri

e o

ramus lobi quadrati.

Particularmente no

Manzana americana,

verificamos par­ ticipando do sistema do

ramus principalis sinister.

o

ramus

medialis lobi sinistri

unido ao

truncus intermediomedialis.

em 50,0% dos casos e o

truncus intermediomedialis

unido ao

truncus intermediolateralis

tam bém em 50,0% das peças. O

ramus lateralis lobi sinistri

conflui para a via comum at)

truncus intermediomedialis

e o

truncus inter-

mediolaterais,

em 33,3% das peças, constituindo tronco diretamente com este último, também em 33,3% dos casos, e com o

ramus lobi quadrati.

em 16,6% dos fígados.

O

ramus medialis lobi sinistri

une-se ao dueto composto pelo

truncus intermediomedialis. truncus intermediolater­

alis

e

ramus lateralis lobi sinistri

em 33,3% dos casos, enquanto o

ramus lobi quadrati

une-se ao tronco formado pela confluência do

ramus medialis lobi sinistri. truncus

intermediomedialis

m ais

truncus intermediolateralis

e

ramus lateralis lobi sinistri.

em 50% das peças. O

truncus

intermediolateralis

conflui para o tronco resultante da união do

ramus medialis lobi sinistri

e

truncus intermediomedi­

alis

menos freqüentemente.

No veado do rabo branco

(lilastocerus bezoarticus).

o

ramus principalis sinister

é formado a partir tio

ramus lobi

quadrati

que converge para tronco comum formado pelo

ramus medialis lobi sinistri. truncus intermediomedialis.

truncus intermediolateralis

e

ramus lateralis lobi sinistri.

Este dueto acolhe afluente isolado tio

lobus caudatus

(pars

supraportalis).

No veadt) catingueiro

(Manzana simplicicornis).

o

ramus

principalis sinister

está com posto pela união do

truncus

intermediodialis

e

truncus intermediolateralis.

O

ramus

lateralis lobi sinistri, ramus dorsalis lobi sinistri

afluem ao dueto form ado pelos dois

truncus

e

ramus lobi quadrati

recebendo, uma vez assim constituído, afluentes do

lobus

caudatus (pars supraportalis

) e

lobus quadratus.

SUMMARY

The excretory system of the liver in 8 specimens o f

Manzana americana

(6), 1 o f

Manzana simplicicornis

(1) and 1 of

lilastocerus bezoarticus

(I) was injected with colored latex Neoprene, fixed in 10% formaldehyde solution and dissected. The

ramus principalis sinister

is made up of the

ramus dorsalis lobi sinistri.

the

truncus intermediomedialis.

the

truncus

intermediolateralis.

the

ramus lateralis lobi sinistri

and the

ramus lobi quadrati.

UNTTERMS: Liver; deers; biliary excretory system.

(5)

MIGLINO, M.A.; S O U Z A , W .M .; DIDIO, I..J.A. Sistem a excrelor do fígado de veados (M an/ana americana. Blastocerus be/oarticus e M an/ana sim plicicom is). II. S istem a ti/a çã o d o ramus principalis sinister/ lixcretory system o f lhe liver in deers (Man/.ana americana. Blastocerus bc/.oarticus c M an/ana sim plicicornis). II. Kamus principalis sinisiei. B r a /. J. vet. R es. anim . Sci.. São Paulo, v. 32. n. 4. p. 219-223.1995.

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Recebido para publicação em 8/9/93 Aprovado para publicação em 13/2/95

Referências

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