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Rev. adm. empres. vol.45 número especial

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Academic year: 2018

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ADM INISTRAÇÃO NO BRASIL: POTENCIALIDADES,

PROBLEM AS E PERSPECTIVAS

Domingos Giroletti FCHPL

“Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir.”

Guimarães Rosa

O título desta pensata traduz duas questões, igualmente instigantes e desafiadoras. A primeira permite uma reflexão sobre o crescimento e possível crise da Administração; e a segunda, os limites teóricos e em-píricos da Administração para o sé-culo XXI. Nessa perspectiva, o de-senvolvimento da pensata procura “passear” entre as duas questões a partir do reconhecimento inicial da positividade da profissionalização e institucionalização da Administra-ção n o Brasil. Na seqü ên cia, são apresentados os problemas perti-nentes à área e colocadas de forma conclusiva algumas reflexões rela-cionadas com seu desenvolvimento futuro.

Como ponto de partida, é impera-tivo admitir que a Administração institucionalizou-se e profissionalizou-se no Brasil. Foi um processo lon-go, iniciado com a criação de disci-plinas de Administração ensinadas em vários cursos superiores. Pros-seguiu com a criação dos primeiros cursos de Economia e Administra-ção. Consolidou-se com a sua auto-nomização como curso de gradua-ção e, finalmente, com os diversos cursos de pós-graduação implanta-dos no Brasil a partir da década de 1970.

Isso trouxe alguns aspectos posi-tivos que merecem destaque. O pri-meiro é a evidência de que foi pos-sível atender às demandas por ges-tores no Brasil provindas do setor público, das empresas privadas e, mais recentemente, do terceiro se-tor. Peter Drucker, em uma recente entrevista, reconhece a existência de uma “administração de qualidade internacional nas empresas brasilei-ras”. Na mesma entrevista, observou que o país conseguiu desenvolver grupos de liderança executiva que permitiram criar empresas nacio-nais. Mesmo assim, é importante observar que talvez a falta mais agu-da de bons administradores esteja no setor público, notadamente de-vido ao crescente e asfixiante acha-tamento salarial ao longo dos últi-mos anos, à falta de carreira com-pen sadora e à pou ca valorização profissional do servidor público ad-mitido mediante concurso, preteri-do pela contratação de pessoas por meio de critérios político-partidários. Isso tem afastado os melhores talen-tos da administração estatal. Há evi-dências de que o recrutamento am-plo de servidores dificulta a adoção de práticas racionalizadoras e pro-fissionais no espaço público.

O segundo aspecto positivo está

relacionado à consolidação da pós-graduação, tendo como importantes elementos associados a expansão do ensino superior em Administração

e a melhoria na formação do pro-fessor. A grande expansão do ensi-no superior em Administração pode ser visualizada pelos dados do Cen-so da Educação Superior do INEP/ MEC de 2003, em que a Adminis-tração aparece como o curso com o maior número de alunos: 564.681 alunos ou 14,5% do total. Por con-seguinte, deve-se reconhecer que essa expansão é fruto do aumento do número e da qualidade dos pro-fessores. Somem-se a isso o crescen-te prestígio social da profissão e as mudanças processadas no mercado e no mundo do trabalho, com o estí-mulo crescente ao empreendedoris-mo e ações de natureza individual.

O terceiro aspecto refere-se ao

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Além desses aspectos, deve-se ain-da mencionar a criação ain-da Capes, do CNPq e de fundações estaduais de amparo à pesquisa, que passaram a disponibilizar recursos, assim como outros fatores de impacto positivo. A profissionalização e instituciona-lização da Administração podem ain-da ser mediain-das por outros indicado-res, tais como o número crescente de publicações em formatos impresso e eletrônico, a diversificação no forma-to do ensino em Administração, com a criação inclusive dos mestrados profissionalizantes, e o saudável cres-cimento de trabalhos inscritos para congressos e encontros da Anpad, do Eneo, do 3Es e outras associações científicas do gênero.

Em q u e p esem o s avan ço s e positividades mencionadas, há pro-blemas que se referem ao ensino, à pesquisa e à produção científica da

administração. O primeirodeles está

relacionado à falta de uma história abrangente, profunda e atual do de-senvolvimento da Administração no Brasil. Persiste uma lacuna, com au-sência de uma história do desenvol-vimento da área em amplitude e pro-fundidade. Conhecer, e bem, o ca-minho percorrido é condição para refazê-lo, para definir novos traje-tos e novos rumos. Impõe-se um ba-lanço histórico, profundo e abran-gente: pensar e avaliar o que se fez, como se fez e se faz, para que se fez e para que e como se fará. Escrever essa História da Administração é uma necessidade e um desafio. Esse desafio naturalmente não cabe a um único indivíduo, mas sim a um gru-po interdisciplinar de pesquisa for-mado por pesquisadores de todo o país para levantar a produção regio-nal, cobrindo a diversidade e mul-tiplicidade dos programas, pesqui-sas e trabalhos.

O segundo problema está relacio-nado à transformação da expansão

quantitativa do ensino superior de Administração em expansão quali-tativa. Esse é um dos grandes desa-fios da área e de todo o ensino su-perior no Brasil. Pela atual legisla-ção, a transformação da quantidade em qualidade estaria mais a cargo de mecanismos próprios do merca-do, que se encarregariam de sepa-rar o joio do trigo, garantindo, ao final, a sobrevivência dos melhores cursos. Mas isso não é suficiente. A natureza da educação, bem público e direito individual e social, não

pode ser reduzida a uma commodity.

É um serviço que requer regulamen-tação, fiscalização e avaliação efeti-va do Estado.

O terceiro problema está relacio-nado à hiperespecialização do ensi-no de Administração. Além do cres-cimento desordenado e frouxidão na regulamentação pelo Estado, os no-vos cursos de Administração, para diferenciar-se um dos outros e no intuito de atrair maior clientela, têm adotado como estratégia a excessi-va especialização. Essa opção excessi-vai a contrapelo da reforma universitária que se faz em outros países e da pro-posta de educação feita pela Unesco para o século XXI. Para a Unesco, e pelo projeto de reforma de univer-sidade da União Européia, deveria predominar no ensino superior a formação teórica e generalista, pos-tergando, ao máximo, a especializa-ção. Aplicando-se a orientação da Unesco à Administração, pode-se afirmar que uma boa formação ge-ral nesta área englobaria, com vari-ações, meia dúzia de especialidades, quais sejam: gestão da produção (as novas bases produtivas, tecnológi-cas, e o uso generalizado da infor-mática) e de recu rsos h u man os, marketing, finanças, administração pública e do terceiro setor.

Ao contrário, o que se observa é que a estratégia adotada pelas

no-vas faculdades de Administração é a oferta de cursos calcados na espe-cialização crescente como diferen-cial de mercado. Essa orientação se opõe não apenas à tendência mun-dial em educação, mas aos impera-tivos da globalização, com as trans-formações que ela impõe, e à de-manda do mercado interno brasilei-ro, que não é tão diferenciado ou sofisticado para absorver todas essas especialidades. Pelo con trário, o mercado parece ser crescente para as profissões híbridas de caráter inter-disciplinar. Na vida prática, a pessoa com formação geral se adapta melhor do que o especialista às situações de mudanças no emprego e no trabalho provocadas pelas transformações tec-nológicas constantes e em ritmo cada vez mais acelerado.

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Nes-sa perspectiva, abandonar o caráter crítico do conhecimento científico, filosófico ou artístico é um erro es-tratégico grave que muitas univer-sidades estão cometendo.

Um quinto problema, decorren-te em grande medida do aspecto an-terior, está relacionado à idéia de a u n iversidade “clon ar” a empresa privada. Ouve-se, com freqüência, que o curso modelar de Adminis-tração é aquele que prepara o alu-no para o mercado ou aquele que oferece um conhecimento prático ou simu la a atmosfera fu tu ra da empresa onde irá trabalhar. Como as u n iversidades podem oferecer isso se o mercado e o conhecimen-to prático de hoje não serão aque-les de amanhã? Não há como ne-gar que o mercado e as empresas modificam-se com extrema veloci-dade. Por isso, dificilmente o que se ensina hoje na universidade va-lerá am an h ã, ao fin al do cu rso, quando o aluno ingressar no mer-cado de trabalho.

Por esse fato, parece ser inútil a universidade querer “clonar” o mer-cado ou fazer o que as empresas sa-bem fazer melhor: ensinar rotinas, técnicas ou outros procedimentos operacionais ou administrativos. O que a universidade deverá fazer en-tão? Como afirma Ren ato Jan in e Ribeiro, ela deverá proporcionar,

uma formação de uma base sóli-da o bastante para que, em meio às mudanças, o aluno saiba na-vegar. Devemos preparar os alu-nos para uma vida de tempesta-des. E uma das melhores bússo-las é o conhecimento dos clássi-cos – n ão porqu e dêem lições imortais, in variáveis [ ...] , mas porque, na sua diversidade, per-mitem exercitar o espírito com tal liberdade diante das injunções do cotidiano que, mudando este,

a mente saiba encontrar um novo n ich o, em bor a t ão p rovisór io quanto o anterior. (RIBEIRO, R.

J. A universidade e a vida atual.

Rio de Janeiro: Campus, 2003, p. 114).

Além de não se confundir, não pode rivalizar com a empresa privada, ao pretender antecipar-se às mudanças rápidas e intermitentes do mercado. A universidade é uma instituição que não pode ser confundida com o mercado, mas também n ão pode desconhecê-lo. O mercado será sem-pre um dos seus interlocutores.

Um sexto problema está relacio-nado aos “efeitos colaterais” do cres-cimento da administração, e refere-se à controvérsia sobre a qualidade da produção. Sobre essa discussão, parece importante mencionar o ar-tigo de Silvia Roesch “Quem respon-de pelo respon-desempenho limitado da produção científica em

administra-ção no Brasil?” (O&S, v. 10, n. 28,

p. 165-7, 2003), em que esta autora levanta quatro fatores que merecem reflexão: o primeiro, técnico, é a “falta de rigor metodológico”, que precisa ser corrigido. Os outros três são de ordem cultural: o “comodis-mo” – pelo mimetismo ou por posi-ções conquistadas na carreira ou nos órgãos t écn icos d e p esqu isa ou agências de fomento; a “impaciên-cia” – por resultados intelectuais imediatos; e o “individualismo” – pela exacerbação da competição, entre nós, de programas e institui-ções. A reprodução desses traços negativos permite, em grande me-dida, a observância de sua manifes-tação na pressão exercida pela or-ganização de ensino superior e seu sistema de avaliação, na “compul-são” para se concluir o mestrado e o doutorado em prazos exíguos, no apelo à ascensão rápida na carreira u n iversitária, que leva a um

em-pobrecimento da formação intelec-tual. Há ainda a pressão do sistema para que professores, alunos e ins-tituições de ensino se adéqüem a um padrão quantitativista e produtivis-ta de avaliação, que exige mais e mais números indicativos de produção.

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ape-nas cultivados, mas cobrados pela universidade.

O oitavo problema, mesmo sen-do abrangente, atinge em cheio a Administração, e está relacionado ao enfrentamento da crise de valores da sociedade. Essa crise atinge as pes-soas, os governos, as relações inter-nacionais e os negócios – por exem-plo, com a maquiagem dos balan-ços e os recentes escândalos que abalaram a credibilidade de organi-zações tidas até então como baluar-tes da retidão. O que a universida-de pouniversida-derá fazer, e mais especifica-mente a Administração? Além de formar o autor, o pensador, o pro-dutor de conhecimentos e o inova-dor, ela não pode abrir mão da sua responsabilidade de formar o cida-dão e a pessoa humana na sua ple-n it u d e. Cople-n for m e afir m a Ed gar Morin, a universidade “conserva, memoriza, integra, ritualiza uma herança cultural de saberes, idéias, valores; regenera essa herança ao reexaminá-la, atualizá-la, transmiti-la. Gera saberes, idéias e valores que passam, então, a fazer parte da

he-rança” (A cabeça bem-feita. Rio de

Janeiro: Bertrand-Brasil, 2001, p. 81). Deve-se reafirmar o modelo do homem, da mulher e do cidadão proposto pelo Renascimento e pela Modern idade: u m ser au tôn omo, dono de seu próprio destino, com-prometido com o desenvolvimento do seu país, a sobrevivência da hu-manidade, os direitos humanos, a ética, a democracia e a paz. Os va-lores do Humanismo e o ideário da Modernidade continuam sendo im-prescindíveis para se viver no mun-do global. Para aprender a operar com o excesso de informações, para resistir à massificação, ao funda-mentalismo e fanatismo, ao terroris-m o, às gu er r as d e in vasão, aos genocídios e às tiranias.

Por fim, um último problema diz

respeito à diversidade do en sin o superior brasileiro. A Constituição Federal de 1988 consagra um mo-delo de u n iversidade qu e su põe indissolubilidade entre ensino, pes-quisa e extensão, autonomia didá-tica, administrativa e de gestão fi-nanceira e patrimonial, oferta de cursos de mestrado e doutorado, e realização de pesquisas e estudos avançados.

A realidade do ensino superior brasileiro é bem diferente, porque o sistema é formado por universi-dades, centros universitários, facul-dades isoladas, escolas e institutos de educação superior e centros de educação tecnológica. Como essas diversas instituições convivem en-tre si? Não parecem conviver ami-gavelmente, nem de maneira com-plementar. As universidades públi-cas tratam com reservas o sistema privado e lutam para manter sua hegemonia sobre o sistema e sua primazia na captação de recursos públicos. A própria diversificação na pós-graduação, com a criação dos mestrados profissionalizantes em administração, tem sido criticada pelas u n iversidades qu e man têm mestrados acadêmicos. O sistema privado, por sua vez, questiona a hegemonia do sistema público e o controle que este exerce sobre o sis-tema de regulação do Estado e so-bre as agências federais e estaduais de fomento e de financiamento à pesquisa. Como mudar essa situa-ção em benefício do país?

Admitidas a diversidade e com-plementaridade do sistema, alguns ajustes seriam necessários. O pró-prio sistema de avaliação do ensino de graduação e de pós-graduação precisaria ser adaptado para dar conta da diversidade, reconhecen-do a contribuição positiva de cada segmento do ensino para o desen-volvimento do país. A diversidade

atende e é funcional às necessida-des regionais e de interiorização do ensino. As instituições de ensino superior são, com raras exceções, alternativas de promoção de pes-soas e da cultura regional. São opor-tunidades de ascensão social. Isso impacta naturalmente a lógica dos cursos e programas de administração. De maneira conclusiva, ao apre-sentar os diversos problemas, mui-tas alternativas para suas superações já foram sugeridas. Isso não dispen-sa algumas considerações finais so-bre o que precisa ser feito. Por onde crescer? Como superar os limites ou o estágio atual?

De forma resumida, o ensino deve prioritariamente incentivar a refle-xão para a criatividade, a inventivi-dade e a inovação. Não deve limitar-se a oferecer aos alunos modelos já constituídos, mas estimulá-los a bus-car e a testar novos caminhos. Para tanto, deve-se combater a hiperespe-cialização e o ensino fragmentado, estimu lan do o con h ecimen to de obras inteiras e a leitura interessada mais do que a interesseira.

O conhecimento dos clássicos da Administração e das ciências sociais deverá estar sempre presente na for-mação dos alu n os de gradu ação, mestrado e doutorado, não para re-passar lições imortais, mas para exercitar a liberdade frente às limi-tações e às mudanças do cotidiano. Isso porque a nova realidade e o nosso conhecimento sobre ela são sempre provisórios, tanto quanto as leis científicas, que apenas vigoram enquanto não forem refutadas.

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supera-dos. O primeiro (ordem), derivado do estudo da natureza e do mundo, está sendo revisto porque explica a repetição, m as n ão dá con ta do novo, da criação e da inovação. O segundo princípio (separação), diz respeito ao conhecimento objetivo que separa o objeto a ser conhecido do sujeito conhecedor. Ele está na base da especialização das discipli-nas e do ensino. Sabe-se, hoje, que as grandes descobertas científicas ocorrem em domínios intermediá-rios ou em zonas incertas e frontei-riças, o que estimula a interdisci-plinaridade. O terceiro princípio (re-dução), que permite conhecer o todo pelas partes, não tem mais a mesma validade hoje porque o todo é mais do que a soma das partes. Por fim, está sen do qu estion ado o qu arto princípio (validade absoluta) da ló-gica clássica, que atribui valor de verdade à indução e à dedução por-que ele elimina de qualpor-quer mode-lo an alítico a con tradição, vista como erro.

Os quatro princípios que funda-vam a causalidade linear estão sen-do substituísen-dos pelo pensamento d a com p lexid ad e, qu e, segu n d o Edgar Morin, deverá ter quatro ca-racterísticas:

[ ...] ser u m p en sam en t o q u e compreenda que o conhecimen-to das partes depende do cimento do todo e que o conhe-cimento do todo depende do co-nhecimento das partes; reconhe-ça e examine os fenômenos mul-tidimensionais, em vez de isolar, de maneira mutiladora, cada uma de suas dimensões; reconheça e trate as realidades que são, comitantemente solidárias e con-flituosas (como a própria demo-cracia, sistema que se alimenta de antagonismos e ao mesmo tem-po os regula); respeite a diferen-ça, enquanto reconhece a

unici-dade. (MORIN, E. A cabeça

bem-feita. Rio de Jan eiro: Bertran

d-Brasil, 2001, p. 88-89).

E completa afirmando que “é pre-ciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une. É preciso subs-tituir um pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento do com-plexo, no sentido originário de ter-mo ‘complexus’: o que é tecido

jun-to” (ibidem). O pensamento do

com-plexo trabalha com o princípio da complementaridade para dar conta da relação dialógica entre ordem, desordem e auto-organização, que são noções antagônicas entre si, mas sem eliminar a contradição entre elas, permanecendo irredutíveis e ligadas intimamente. A ciência, ao libertar-se dos paradigmas clássicos e totalizantes, abriu espaço para a re-visão, a experimentação, a inovação, a imaginação e a criatividade. Qual será o resultado final desse processo de renovação da ciência e da admi-nistração, não se sabe ainda. Sabe-se, apenas, que ele tem o céu como limite, porque infinda é a capacida-de humana.

Pensata convidada. Aprovada em 07.08.2005.

Domingos Giroletti

Professor do MPA/FCHPL e ex-professor da UFMG. Pós-doutorado pela London School of Economics and Political Science (LSE).

Interesses de pesquisa nas áreas de gestão, inovação e governança, cultura organizacional e responsabilidade social.

E-mail: d.giroletti@terra.com.br

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