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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL SECRETARIA-EXECUTIVA

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

SECRETARIA-GERAL

SECRETARIA-EXECUTIVA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

VERSÃO ATUALIZADA

(2)
(3)

3

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

SECRETARIA-GERAL

SECRETARIA-EXECUTIVA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012, APRESENTADO

AOS ÓRGÃOS DE CONTROLE INTERNO E EXTERNO COMO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL A QUE ESTA UNIDADE ESTÁ

OBRIGADA, NOS TERMOS DO ART. 70, DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, ELABORADO DE ACORDO COM AS DISPOSIÇÕES DA IN

TCU N° 63/2010, DA DN 119/2012 E 121/2012, DA PORTARIA TCU N°

150/2012 E DA PORTARIA N°12/2012, DA SECRETARIA DE CONTROLE

INTERNO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

VERSÃO ATUALIZADA

1

1

(4)
(5)

5

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 11

NOTA SOBRE A VERSÃO ATUALIZADA 12

PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/2012 – CONTEÚDO GERAL DO

RELATÓRIO DE GESTÃO 13

1. ITEM 1, PARTE A 15

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA 15

1.2. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE 19

1.2.1. HISTÓRICO DA SECRETARIA-GERAL 19

1.2.2. FINALIDADE 20

1.2.3. COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL 20

1.2.4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 21

1.2.5. PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DE 2012 22

1.2.5.1. PARTICIPAÇÃO E DIÁLOGOS SOCIAIS 22

1.2.5.2. GESTÃO 27

1.2.5.3. CONTROLE INTERNO 35

1.3. ORGANOGRAMA FUNCIONAL 37

1.3.1. VISÃO GERAL 39

1.3.2. ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA AO MINISTRO DE ESTADO 40

1.3.3. ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES 43

1.3.4. ÓRGÃOS DESCENTRALIZADOS 45 1.3.5. ÓRGÃO SETORIAL 45 1.3.6. ÓRGÃO COLEGIADO 47 1.4. MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS 48 1.5. MACROPROCESSO DE APOIO 50 1.6. PRINCIPAIS PARCEIROS 53 2. ITEM 2, PARTE A 54

2.1. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA UNIDADE JURISDICIONADA 54

2.1.1. O MODELO DE GESTÃO DA SG-PR – GESTÃO ESTRATÉGICA 2011-2014 54

2.1.2. MISSÃO 57

2.1.3. VISÃO DE FUTURO 57

2.1.4. VALORES 57

2.1.5. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 57

2.2. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO FRENTE AOS OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS 60

2.2.1. ANÁLISE DO ANDAMENTO DO PLANO ESTRATÉGICO DA UNIDADE 60

2.3. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 63

2.3.1. PRIORIDADES ANUAIS VINCULADAS AO OE01 63

2.3.2. PRIORIDADES ANUAIS VINCULADAS AO OE02 70

2.3.3. PRIORIDADES ANUAIS VINCULADAS AO OE04 71

2.4. INDICADORES 77

(6)

6

3.1. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA 78

3.1.1. DECISÃO POLÍTICA E GERENCIAL E MONITORAMENTO COTIDIANO

E DE METAS 78

3.1.2. ANÁLISE E ADEQUAÇÃO DE AGENDAS 79

3.1.3. DESPACHOS SEMANAIS 79

3.2. AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS 81

3.3. REMUNERAÇÃO PAGA A ADMINISTRADORES 84

3.4. SISTEMA DE CORREIÇÃO 84

3.5. CUMPRIMENTO PELA INSTÂNCIA DE CORREIÇÃO DA PORTARIA Nº

1.043/2007 DA CGU 84

4. ITEM 4, PARTE A 85

4.1. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS DO PPA DE

RESPONSABILIDADE DA UJ 85

4.1.1. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS TEMÁTICOS DE

RESPONSABILIDADE DA UJ 85

4.1.2. INFORMAÇÕES SOBRE OBJETIVOS VINCULADOS A PROGRAMAS

TEMÁTICOS DE RESPONSABILIDADE DA UJ 86

4.1.3. INFORMAÇÕES SOBRE INICIATIVAS VINCULADAS A PROGRAMAS

TEMÁTICOS DE RESPONSABILIDADE DA UJ 95

4.1.4. INFORMAÇÕES SOBRE AÇÕES DE PROGRAMAS TEMÁTICOS DE

RESPONSABILIDADE DA UJ 96

4.1.5. INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAS DE GESTÃO, MANUTENÇÃO E

SERVIÇOS AO ESTADO DE RESPONSABILIDADE DA UJ 99

4.1.6. INFORMAÇÕES SOBRE AÇÕES VINCULADAS A PROGRAMAS DE

GESTÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AO ESTADO DE

RESPONSABILIDADE DA UJ 100

4.2. INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA DA DESPESA 104

4.2.1. IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS DA UJ 104

4.2.2. PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS 104

4.2.2.1. PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES 104

4.2.2.2. PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS DE CAPITAL 105

4.2.2.3. RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE

CONTINGÊNCIA 105

4.2.2.4. ANÁLISE CRÍTICA 105

4.2.3. MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS INTERNA E EXTERNA 107

4.2.4. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA 109

4.2.4.1. EXECUÇÃO DA DESPESA COM CRÉDITOS ORIGINÁRIOS 109

4.2.4.1.1. DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO –

CRÉDITOS ORIGINÁRIOS 109

4.2.4.1.2. DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS

ORIGINÁRIOS 110

4.2.4.2. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS RECEBIDOS PELA UJ

POR MOVIMENTAÇÃO 111

4.2.4.2.1. DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO –

CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO 111

4.2.4.2.2. DESPESAS TOTAIS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA –

CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO 112

(7)

7

5. ITEM 5, PARTE A 114

5.1. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS 114

5.1.1. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE

CRÉDITOS OU RECURSOS 114

5.1.2. ANÁLISE CRÍTICA 114

5.2. PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE

EXERCÍCIOS ANTERIORES 115

5.2.1. PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE

EXERCÍCIOS ANTERIORES 115

5.2.2. ANÁLISE CRÍTICA 115

5.3. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS 116

5.3.1. RELAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA VIGENTES NO

EXERCÍCIO 116

5.3.2. QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS

CELEBRADOS E VALORES REPASSADOS NOS TRÊS ÚLTIMOS

EXERCÍCIOS 118

5.3.3. INFORMAÇÕES SOBRE O CONJUNTO DE INSTRUMENTOS DE

TRANSFERÊNCIAS QUE PERMANECERÃO VIGENTES NO EXERCÍCIO

DE 2013 E SEGUINTES 119

5.3.4. INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVAS AOS

CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E CONTRATOS DE REPASSE 120

5.3.5. INFORMAÇÕES SOBRE A ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE

CONVÊNIOS E DE CONTRATOS DE REPASSE 121

5.3.6. ANÁLISE CRÍTICA 122

5.4. SUPRIMENTO DE FUNDOS 124

5.4.1. DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS 124

5.4.1.1. SUPRIMENTO DE FUNDOS – VISÃO GERAL 124

5.4.1.2. SUPRIMENTO DE FUNDOS – CONTA TIPO “B” 125

5.4.1.3. SUPRIMENTO DE FUNDOS – CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO

(CPGF) 126

5.4.1.4. UTILIZAÇÃO DA CONTA TIPO “B” E DO CARTÃO CRÉDITO

CORPORATIVO PELA UJ 127

5.4.1.5. PRESTAÇÕES DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS 128

5.4.1.6. ANÁLISE CRÍTICA 129

5.5. RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB A GESTÃO DA UJ 130

5.6. GESTÃO DE PRECATÓRIOS 130

6. ITEM 6, PARTE A 131

6.1. COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS 131

6.1.1. DEMONSTRAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO À DISPOSIÇÃO DA

UNIDADE JURISDICIONADA 131

6.1.1.1. SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO EFETIVA DA

UNIDADE JURISDICIONADA 132

6.1.2. QUALIFICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO 132

6.1.2.1. QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE

JURISDICIONADA SEGUNDO A IDADE 132

6.1.2.2. QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DA UNIDADE

(8)

8

6.1.3. DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE

JURISDICIONADA 134

6.1.4. COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS E

PENSIONISTAS 135

6.1.4.1. CLASSIFICAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS DA UJ

SEGUNDO O REGIME DE PROVENTOS E DE APOSENTADORIA 135

6.1.4.2. DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS DAS PENSÕES PAGAS PELA

UNIDADE JURISDICIONADA 135

6.1.5. ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS

PÚBLICOS 135

6.1.6. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS NOS CASOS DE ACUMULAÇÃO INDEVIDA

DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS PÚBLICOS 137

6.1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS ATOS DE PESSOAL SUJEITOS A

REGISTROS E COMUNICAÇÃO 137

6.1.7.1. ATOS SUJEITOS À COMUNICAÇÃO AO TRIBUNAL POR INTERMÉDIO

DO SISAC 137

6.1.7.2. ATOS SUJEITOS À REMESSA AO TCU EM MEIO FÍSICO 137

6.1.7.3. INFORMAÇÕES DA ATUAÇÃO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO

(OCI) SOBRE OS ATOS 137

6.1.8. INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS 138

6.2. TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EMPREGADA E CONTRATAÇÃO

DE ESTAGIÁRIOS 144

6.2.1. INFORMAÇÕES SOBRE TERCEIRIZAÇÃO DE CARGOS E ATIVIDADES

DO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO 144

6.2.2. INFORMAÇÕES SOBRE A SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS EM

DECORRÊNCIA DA REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO 144

6.2.3. AUTORIZAÇÕES EXPEDIDAS PELO MINISTÉRIO DO

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PARA REALIZAÇÃO DE

CONCURSOS PÚBLICOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS 144

6.2.4. INFORMAÇÕES SOBRE A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE

LIMPEZA, HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA PELA UNIDADE

JURISDICIONADA 145

6.2.5. INFORMAÇÕES SOBRE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA

ATIVIDADES NÃO ABRANGIDAS PELO PLANO DE CARGOS DO

ÓRGÃO 146

6.2.6. COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS 147

7. ITEM 7, PARTE A 148

7.1. GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS PRÓPRIOS E CONTRATADOS DE

TERCEIROS 148

7.1.1. FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DE PROPRIEDADE DA

UNIDADE JURISDICIONADA 148

7.1.2. FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A SERVIÇO DA UJ, MAS

CONTRATADA DE TERCEIROS 153

7.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO 155

7.2.1. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL 155

7.2.2. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS LOCADOS DE

TERCEIROS 155

7.2.3. DISCRIMINAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS SOB A RESPONSABILIDADE DA

(9)

9

7.2.4. ANÁLISE CRÍTICA 157

8. ITEM 8, PARTE A 159

8.1. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) 159

8.2. ANÁLISE CRÍTICA 161

9. ITEM 9, PARTE A 162

9.1. GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS 162

9.2. CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELÉTRICA E ÁGUA 166

10. ITEM 10, PARTE A 167

10.1. DELIBERAÇÕES DO TCU E DO OCI ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 167

10.1.1. DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO 167

10.1.2. DELIBERAÇÕES DO TCU PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL

DO EXERCÍCIO 168

10.1.3. RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE

ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO 175

10.2. INFORMAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA

INTERNA 175

10.3. DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N° 8.730/93 176

10.3.1. SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS PELA

LEI Nº 8.730/93 176

10.4. DECLARAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV 178

10.4.1. DECLARAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV 178

11. ITEM 11, PARTE A 180

11.1. INFORMAÇÕES SOBRE A ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E

PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELAS NORMAS BRASILEIRAS

DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 180

11.1.1. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO, EXAUSTÃO E MENSURAÇÃO DE

ATIVOS E PASSIVOS 180

11.2. DECLARAÇÃO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 181

11.2.1. DECLARAÇÃO PLENA 181

11.2.2. DECLARAÇÃO COM RESSALVA 182

11.3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS PREVISTAS

NA LEI Nº 4.320/1964 E PELA NBC T 16.6 APROVADA PELA RESOLUÇÃO

CFC Nº 1.133/2008 184

11.4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS EXIGIDAS

PELA LEI Nº 6.404/1976 187

11.5. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DAS EMPRESAS ESTATAIS 187

11.6. PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE 187

PARTE B DO ANEXO II DA DN 119/2012 – CONTEÚDO ESPECÍFICO POR

(10)
(11)

11

APRESENTAÇÃO

Este é o Relatório de Gestão que compõe o processo anual de contas da Secretaria-Executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República – SE/SG-PR e trata dos atos e fatos de gestão realizados no exercício 2012. Seu conteúdo abrange:

Unidades Gestoras subordinadas à Secretaria-Executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República:

 110352 – Secretaria-Geral/PR;

 110001 – Secretaria de Administração/PR;

 110005 – Secretaria de Administração/PR – Setorial Orçamentária e Financeira. Unidades Administrativas da SG-PR:

 Gabinete Ministerial

 Assessoria Especial

 Secretaria-Executiva

 Secretaria Nacional de Articulação Social

 Secretaria Nacional de Relações Político-Sociais

 Secretaria de Administração

 Secretaria de Controle Interno

Importa registrar que, embora a Secretaria Nacional de Juventude (UG 110235) seja unidade administrativa da Secretaria-Geral, a Decisão Normativa TCU nº 119/2012 determinou a apresentação de relatório individual e específico sobre sua gestão naquele exercício. Assim, mesmo que em alguns momentos a temática trabalhada por aquela Secretaria e decisões a ela atinentes sejam aqui mencionadas, o conteúdo objeto de análise individual constará de outro documento. Informações relacionadas à atuação do Conselho Nacional de Juventude também serão tratadas no Relatório da Secretaria Nacional de Juventude.

Este relatório foi elaborado conforme os princípios instituídos na Instrução Normativa nº 63, de 1º de setembro de 2010, do TCU, notadamente no que se refere à necessidade de integrar, no exame e no julgamento das contas dos gestores, o controle da conformidade e do desempenho da gestão, a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da administração pública.

As orientações para a elaboração deste relatório emanaram da Decisão Normativa TCU nº 119, de 18 de janeiro de 2012, e da Portaria TCU nº 150, de 3 de julho de 2012.

Registre-se, por fim, que a elaboração do presente documento seguiu característica central do modelo de gestão adotado pela Secretaria-Geral. Envolveu a participação de todas as Unidades a que se refere o Relatório e recebeu o aval dos dirigentes integrantes do Comitê de Coordenação e Planejamento.

Brasília, março de 2013.

DIOGO DE SANT’ANA Secretário-Executivo da

(12)

12

NOTA SOBRE A VERSÃO ATUALIZADA

A atualização do Relatório de Gestão da Secretaria-Executiva da Secretaria-Geral da Presidência República referente ao exercício 2012 decorre de recomendação apresentada pela Nota de Auditoria COAUD nº 3/2013 elaborada pela equipe da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República responsável pela Auditoria de Gestão 2012 e aprovada pelos dirigentes daquele órgão.

Foram acrescidas informações em itens específicos, conforme relacionado a seguir:

Item em que se acresceu informação Páginas Informação acrescida

3.2. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos 81-83  Análise Crítica 4.1.2. Informações Sobre Objetivos Vinculados a Programas

Temáticos de Responsabilidade da UJ

86-94  Análise situacional do Objetivo 0609 e das Metas a ele vinculadas sob responsabilidade da SG-PR

 Análise da Meta sob responsabilidade da SG-PR no Objetivo 0255

4.1.4. Informações Sobre Ações de Programas Temáticos de Responsabilidade da UJ

96-98  Análise crítica da execução da ação 2E24

 Análise crítica da execução da ação 8814

4.1.6. Informações Sobre Ações Vinculadas a Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado de Responsabilidade da UJ

100-103  Análise crítica da execução da ação 4572

10.3.1. Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei nº 8.730/93

(13)

13

PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/2012 – CONTEÚDO

(14)
(15)

15

1. ITEM 1, PARTE A

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA

QUADRO A.1.2 - IDENTIFICAÇÃO DA UJ – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Presidência da República Código SIORG: 26

Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora Denominação Completa: Secretaria-Executiva da Secretaria Geral da Presidência da República Denominação Abreviada: SE/SG-PR

Código SIORG: 8836 Código LOA: 20101 Código SIAFI: 20101

Situação: ativa

Natureza Jurídica: Órgão Público CNPJ:

Principal Atividade: Administração Pública em Geral CNAE/IBGE Código CNAE: 7511-6 Telefones/Fax de contato:

(61) 3411-1221

61-3411-1571/1572/1054

61-3321-0306 Endereço Eletrônico: sg@presidencia.gov.br

Página na Internet: http://www.secretariageral.gov.br/

Endereço Postal: Palácio do Planalto, 4˚ Andar - CEP 70150-900 – Brasília-DF Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas

Nome CNPJ Código

SIAFI Situação Código SIORG

Secretaria-Geral da Presidência da República

10.366.249/0001-79 20101 Ativa 42673

Secretaria de Administração 00.394.411/0001-09 20101 Ativa 39263

Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas

Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e suas alterações - Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências.

Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem; cria o Conselho Nacional da Juventude – CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude.

Decreto nº 7.442, de 17 de fevereiro de 2011 - Dispõe sobre a transferência da Secretaria de Administração e da Secretaria de Controle Interno da Casa Civil para a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Decreto nº 7.688, de 2 de março de 2012 (e alterações trazidas pelo Decreto nº 7.851/12), que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Secretaria-Geral da Presidência da República, e dá outras providências.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas Decretos

 Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências.

 Decreto 3.591/2000. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

 Decreto nº 4.004, de 8 de novembro de 2001. Dispõe sobre a concessão de ajuda de custo e de transporte aos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e dá outras providências.

 Decreto nº 4.939, de 29 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a execução de atividades de administração de pessoal, material, patrimônio, serviços gerais e de orçamento e finanças, relativas à manutenção dos órgãos que menciona, e dá outras providências.

 Decreto nº 5.355, de 25 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF, pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, para pagamento de despesas realizadas nos termos da legislação vigente, e dá outras providências.

(16)

16

 Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

 Decreto nº 5.992, de 19 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a concessão de diárias no âmbito da administração federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências.

 Decreto nº 6.370, de 1º de fevereiro de 2008. Altera os Decretos nos 5.355, de 25 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF, e 93.872, de 23 de dezembro de 1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente, e determina o encerramento das contas bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos.

 Decreto n° 6.594, de 6 de outubro de 2008. Institui o Programa Mercosul Social e Participativo.

 Decreto nº 6.833, de 29 de abril de 2009. Institui o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal - SIASS e o Comitê Gestor de Atenção à Saúde do Servidor.

 Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009. Estabelece medidas organizacionais para o aprimoramento da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, dispõe sobre normas gerais relativas a concursos públicos, organiza sob a forma de sistema as atividades de organização e inovação institucional do Governo Federal, e dá outras providências.

 Decreto nº 7.680, de 17 de fevereiro de 2012. Dispõe sobre a programação orçamentária e financeira, estabelece o cronograma mensal de desembolso do Poder Executivo para o exercício de 2012 e dá outras providências.

 Decreto nº 7.688, de 2 de março de 2012 (alterado pelo Decreto 7.851, de 30 de novembro de 2012). Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Secretaria-Geral da Presidência da República, dispõe sobre o remanejamento de cargos em comissão, altera o Anexo II do Decreto no 5.135, de 7 de julho de 2004, os Anexos I e II do Decreto no 6.188, de 17 de agosto de 2007, e os Anexos I e II do Decreto nº 7.480, de 16 de maio de 2011.

 Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012. Regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição.

 Decreto s/n, de 15 de março de 2012. Cria Comissão Especial de organização da visita do Papa ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

Portarias

 Portaria SG-PR nº 340, de 28 de dezembro de 2012: Aprova o Regimento Interno da Secretaria-Geral da Presidência da República.

 Portaria SG-PR nº 332, de 21 de novembro de 2012: Estabelece procedimentos para o processamento de pedidos de informação de que tratam a Lei nº 12.527/2011, no âmbito da SG-PR.

 Portaria SG-PR, de 21 de novembro de 2012: Designa responsável pela classificação de documentos.

 Portaria Conjunta SG-PR e CC-PR nº 28, de 31 de maio de 2012: Transfere da Casa Civil para a Secretaria-Geral o Comitê Gestor de Tecnologia de Informação da Presidência da República.

 Portaria nº 612, de 30/12/1997. Trata das peculiaridades da Presidência da República.

 Portaria nº 778, de 13/11/2008. Dispões sobre o pagamento de despesas com suprimento de fundos, com o Cartão de Pagamento do Governo Federal – CPGF, na modalidade saque, no âmbito da Presidência da República.

 Portaria nº 169, de 16/04/2010, publicada no BI nº 15, de 16/04/2010 que disciplina a Ajuda de Custo nesta PR. Normas Internas

 Norma I - 601. Atividade de normatização.

 Norma III – 202, de junho de 2002. Esta Norma se aplica aos órgãos da Presidência da República (PR) e regula os procedimentos relativos à concessão, aplicação e comprovação de Suprimentos de Fundos para atender despesas com aquisição ou contratação de serviços que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, exceto aquelas despesas que, por serem peculiares à Presidência da República, estão sujeitas ao Regime Especial de Execução de que trata o art. 47 do Decreto nº 93.872/86, que são objeto de instruções específicas.

 Norma III-203, de novembro de 2002. Esta Norma se aplica aos órgãos da Presidência da República cuja Conformidade Diária e de Suporte Documental compete à Secretaria de Administração da Casa Civil/PR.

 Norma IV-201. Estágio curricular.

 Norma IV-202 Rev. 01. Gestão de pessoas - Capacitação.

 Norma IV-301 Rev. 01. Utilização da praça de esportes e práticas de atividades de educação física e desportiva.

 Norma IV-302 Rev. 03. Atendimento médico, odontológico e de apoio clínico.

 Norma V-101. Especificação de material.

 Norma V - 401. Armazenamento de material.

 Norma VI - 101. Solicitação de materiais e serviços.

(17)

17

 Norma VII - 201. Imóveis funcionais.

 Norma VIII-101-Rev03. Uso Seguro de Recursos Computacionais.

 Norma VIII-102. Acesso Remoto da Rede PR.

 Norma VIII-201-Revisão 01 - Março 2012. Metodologia para Desenvolvimento de Sistemas.

 Norma VIII-401-Rev03. Utilização de Telefones (celulares, ramais e fixos).

 Norma VIII-402. Centrais de Informações e Atendimento.

 Norma VIII-403. Mensagens telegráficas e de fac-símile.

 Norma VIII-404-Rev01. Auditório e Salas de Reuniões do Anexo I do Palácio do Planalto.

 Norma VIII-501. Gestão de Certificados Digitais.

 Norma IX - 101. Projetos e obras.

 Norma IX - 201. Manutenção predial e instalações elétricas e mecânicas.

 Norma X - 101. Atividades do supervisor/assistente de sobreaviso na Coordenação de Transporte.

 Norma X - 105 ver. 02. Utilização de veículos e transportes.

 Norma X - 201. Acesso e funcionamento dos restaurantes.

 Norma X - 202. Utilização dos serviços de copa.

 Norma X - 301. Reprografia.

 Norma X-302, rev. 01/JUN/12. Sobre a Biblioteca da Presidência da República.

 Norma X - 401. Utilização dos estacionamentos do Palácio do Planalto.

 Norma X - 402 rev01. Cartões funcionais.

 Norma X - 407. Equipamentos de Áudio e Vídeo.

 Norma X - 408. Refrigerador, frigobar e freezer.

 Norma X - 409 - Rev.02. Acesso de público ao palácio do planalto e anexos.

 Norma XI - 001. Normas gerais de ação - viagens presidenciais nacionais.

 Norma XI - 301. Apoio de Telecomunicações nas Viagens Presidenciais e outros Eventos.

 Norma 018/98. Patrimônio.

Normas de outros órgãos que afetam a gestão da UJ

 Portaria SOF nº 05, de 30 de janeiro de 2012. Estabelece procedimentos e prazos para solicitação de alterações orçamentárias, no exercício de 2012, e dá outras providências.

 Portaria Normativa SRH-MP nº 3/2009. Estabelece orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC sobre a assistência à saúde suplementar do servidor ativo, inativo, seus dependentes e pensionistas.

 Portaria Normativa SRH-MP nº 4/2009. Estabelece orientações para aplicação do Decreto nº 6.856/2009, que dispõe sobre os exames médicos periódicos dos servidores do SIPEC.

 Portaria SRH/MP nº 1.261/2010. Institui os Princípios, Diretrizes e Ações em Saúde Mental que visam orientar os órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC da Administração Pública Federal sobre a saúde mental dos servidores.

 Instrução Normativa SEGES-MP nº 2 /2010. Controle de nomeação de não servidores de carreira para cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis de 1 a 4, no âmbito da Administração Pública Federal.

 Instrução Normativa SEGES-MP nº 3 e 5 /2010. Processamento de propostas de fortalecimento da capacidade institucional dos órgãos ou entidades da administração pública federal.

 Instrução Normativa SEGES-MP nº 4 /2010. Procedimentos para a modificação da unidade de exercício dos servidores da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas

 Cartilha de Orientações ao Servidor. Exames Periódicos (Intranet).

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome

110352 Secretaria-Geral/PR

110001 Secretaria de Administração/PR

110005 Secretaria de Administração/PR – Setorial Orçamentária e Financeira Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

(18)

18

110352 Secretaria-Geral/PR

110001 Secretaria de Administração/PR

110005 Secretaria de Administração/PR – Setorial Orçamentária e Financeira Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

110352 00001

110001 00001

(19)

19

1.2. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE

1.2.1. Histórico da Secretaria-Geral

A Secretaria-Geral da Presidência da República - SG-PR foi criada pela Lei n° 8.028, de 12 de abril de 1990, como órgão essencial da Presidência da República, com a finalidade de assistir direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, coordenar a ação administrativa da Presidência, acompanhar programas e políticas governamentais, coordenar o relacionamento com outros entes federativos e atuar na supervisão técnica das Secretarias da Presidência.

Em 1992, a Lei n°. 8.490, de 19 de novembro, definiu para a SG-PR atribuições de âmbito administrativo, de secretaria particular da Presidência e ajudância-de-ordens. Em 1998, a Lei n° 9.649, manteve o perfil de atuação administrativa da SG-PR, definindo-a como órgão de supervisão e execução das atividades administrativas do âmbito da Presidência da República e, supletivamente, da Vice-Presidência da República. Em 2001, por meio da Medida Provisória n° 2216-37, foi feita nova redefinição de atribuições da SG-PR, que passou a realizar a coordenação política do Governo, no relacionamento com o Congresso Nacional e na interlocução com outros entes federativos, com partidos políticos e entidades da sociedade civil.

A partir de 2003, houve importante mudança no papel da SG-PR, uma vez que, tradicionalmente, eram a Casa Civil e a SG-PR que faziam a coordenação política do governo no campo institucional. A partir de então, a Casa Civil e, posteriormente, a Secretaria de Relações Institucionais - SRI, criada em 2005, passaram a coordenar a relação com o Congresso Nacional, governadores e prefeitos, para a garantia da governabilidade institucional. À SG-PR coube o papel de articulação do Governo Federal com os diversos setores da sociedade civil.

O Governo Federal adotou como método o diálogo responsável e qualificado com todos os segmentos da sociedade civil, que passaram a participar e influenciar na construção das políticas públicas do país, garantindo a efetivação do princípio da democracia participativa, previsto na Constituição Federal de 1988.

A importância dada à relação com o movimento social deveria ser reproduzida nos diversos órgãos do Governo Federal, e à SG-PR coube coordenar a promoção da participação social como método de governo e gestão, ampliando o diálogo e a abertura do governo para as demandas da sociedade, ampliando o papel da participação social na consolidação da democracia e na expansão da cidadania.

Com isso, atribuiu-se a um órgão integrante da coordenação política do governo a função de facilitar o relacionamento direto com o movimento social. Políticas estruturais e decisões fundamentais para o país passaram a ser concebidas e implementadas a partir de um amplo diálogo com entidades da sociedade civil. Para tanto, a SG-PR teve suas atribuições redefinidas e, no âmbito do Governo Federal, foram criados, ampliados ou fortalecidos diversos canais de diálogo, como as Conferências Nacionais, Conselhos, Ouvidorias, Fóruns e Mesas de Diálogo.

Coube também à SG-PR a articulação de políticas públicas para a juventude, por meio de atuação intersetorial, que combina um conjunto de políticas estruturantes com programas específicos executados por diversas áreas do Governo Federal.

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20 Em 17/02/2011, com a edição do Decreto n° 7.442/2011, a Secretaria de Administração e a Secretaria de Controle Interno foram transferidas da estrutura da Casa Civil para a Secretaria-Geral da Presidência da República. Tal fato ensejou ajustes e adaptações significativas relacionadas ao planejamento, à reorganização da força de trabalho e ao foco de atenção da Pasta.

Em decorrências das alterações citadas acima, somadas às mudanças relacionadas à gestão do Projovem Urbano (Decreto nº 7.649/11), em 2012, após processo de consultas internas e negociação com os órgãos competentes, foi definida nova estrutura regimental da Secretaria-Geral da Presidência da República pelos Decretos nº 7.688 e 7.851. Tal processo foi complementado ao final do exercício, com a edição da Portaria SG nº 340, de 28 de dezembro de 2012, que aprovou o Regimento Interno da SG-PR.

1.2.2. Finalidade

A Secretaria-Geral da Presidência da República dispõe de quatro conjuntos de finalidades, consoante o que estabelecem seus normativos de criação e estruturação. Dois deles são dirigidos à Presidência da República e aos órgãos que a compõem. Tratam-se das tarefas de administração, que envolve desde planejamento governamental, orçamento, finanças, pessoal, logística e tecnologia, e de controle interno e contabilidade.

Os outros dois conjuntos são dirigidos à sociedade em geral e compõem sua Missão institucional. Eles são dirigidos à promoção da democracia participativa, e envolvem a interação com as entidades da sociedade civil e a promoção da participação social, e à coordenação e implementação de políticas públicas para a juventude.

MISSÃO DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Promover a participação social como método de governo, articulando e fortalecendo

as políticas públicas de juventude, o protagonismo dos movimentos sociais e das entidades da sociedade civil, a fim de impulsionar a organização popular e a disseminação dos valores democráticos, solidários, inclusivos e sustentáveis.

1.2.3. Competência Institucional

As atuais atribuições da SG-PR estão definidas pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, com as alterações determinadas pelas Leis nº 11.129, de 30 de junho de 2005, nº 11.204, de 5 de dezembro de 2005 e nº 12.462, de 5 de agosto de 2011. O Decreto n° 7.688/2012, com as alterações trazidas pelo Decreto nº 7.851/2012, apresenta a estrutura regimental da Pasta.

Assim, compete à Secretaria assistir direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente:

no relacionamento e articulação com as entidades da sociedade civil e na criação e

implementação de instrumentos de consulta e participação popular de interesse do Poder Executivo;

(21)

21

na elaboração da agenda do Presidente da República;

na promoção de análises de políticas públicas e temas de interesse do Presidente da

República e na realização de estudos de natureza político-institucional;

na formulação, supervisão, coordenação, integração e articulação de políticas

públicas para a juventude e para a participação social, e na articulação, promoção e execução de programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de políticas de juventude e para a participação social;

na avaliação da ação governamental e do resultado da gestão dos administradores,

no âmbito dos órgãos integrantes da Presidência da República e Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

na supervisão e execução das atividades administrativas da Presidência da República

e, supletivamente, da Vice-Presidência da República; e,

no exercício de outras atribuições que lhe forem designadas pelo Presidente da

República.

1.2.4. Objetivos Estratégicos

São Objetivos Estratégicos da Secretaria-Geral da Presidência da República para o quadriênio 2011-20142:

OE01: Aprofundar os avanços da democracia no Brasil, incorporando instrumentos da democracia participativa, fortalecendo o protagonismo e a parceria da sociedade civil na sua relação com o Estado, consolidando o diálogo e a participação como método de governo, potencializando as iniciativas existentes e incentivando novas formas de participação nas políticas públicas, programas e ações, na construção da Política e do Sistema Nacional de Participação Social.

OE02: Contribuir na coordenação de governo para a implementação de políticas públicas, especialmente nas pautas de garantia dos direitos da cidadania, erradicação da pobreza, fortalecimento da economia solidária, das pautas produtivas dos movimentos sociais e da garantia dos direitos das populações tradicionais.

OE03: Promover e articular as políticas públicas de juventude e consolidá-las como políticas de Estado, de modo a reconhecer os jovens como sujeitos de direitos, contemplar suas diversidades e ampliar oportunidades para autonomia, inclusão e participação.

2

Por ocasião do processo de revisão do planejamento estratégico no segundo semestre de 2012 e de elaboração do plano de ação para 2013-2014, a Secretaria-Geral realizou pequenos ajustes de redação nos Objetivos Estratégicos 01, 03 e 04, e alteração substancial no Objetivo Estratégico 02, que até então tinha o seguinte enunciado: Implementar e consolidar o Fórum Direitos e Cidadania como espaço de formulação, diálogo, articulação e monitoramento da ação governamental para cumprimento da agenda prioritária do governo no combate à miséria, por meio de iniciativas na área de direitos e cidadania.

(22)

22 OE04: Construir e implementar um modelo de gestão eficiente, transparente e

participativo, que valorize as relações humanas e realize com excelência o atendimento à Presidência da República e à sociedade.

1.2.5. Principais realizações de 20123

1.2.5.1. Participação e diálogos sociais

Participação social nas políticas públicas e na gestão

A participação social e o protagonismo da sociedade civil são essenciais para o aperfeiçoamento das políticas públicas e da atuação do Estado, além de contribuir para a disseminação de valores de cidadania, elementos que fortalecem e consolidam a democracia no Brasil. Com o objetivo de avançar na construção de novos ambientes de interação entre o Governo e a sociedade, o ano de 2012 teve importantes destaques.

O primeiro deles foi a consolidação dos “Planos de Mobilização e Participação Social”, metodologia que viabiliza a participação da sociedade na formulação, implementação e monitoramento de programas e iniciativas prioritárias do Governo. Essa estratégia permite aprofundar o diálogo entre o Governo Federal e a sociedade civil na construção das políticas públicas, com vistas a assegurar maior convergência dos programas às demandas da sociedade. O primeiro Plano, referente à implementação do Brasil sem Miséria, envolveu aproximadamente 300 pessoas. O segundo Plano de Mobilização resultou na elaboração da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e na constituição de sua Comissão Nacional, por meio da publicação do Decreto nº 7.794, de 20 de agosto de 2012. Por último, destaca-se o Plano Juventude Viva que reúne iniciativas governamentais para prevenir a violência contra jovens negros no Brasil.

Dando continuidade ao processo de participação social no Sistema Federal de Planejamento e Orçamento, foi realizado em novembro o III Fórum Interconselhos, com a presença de aproximadamente 200 representantes de conselhos e entidades nacionais, além de movimentos sociais, com foco no monitoramento participativo do Plano Mais Brasil (PPA 2012-2015). Esse processo permite a convergência entre o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal e o Sistema Nacional de Participação Social. Os objetivos principais da proposta são melhorar, coordenar e uniformizar as informações governamentais repassadas à sociedade, assim como ampliar a conexão entre participação social e as expressões das escolhas estratégicas de Governo, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Como resultado, foi definida metodologia para monitoramento de agendas transversais de políticas públicas do Governo Federal e estabelecida a possibilidade do acompanhamento pela sociedade civil da execução orçamentária relacionadas às políticas transversais, por meio do Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento (SIOP). Para 2013, estão previstos encontros

3Não obstante a SNJ integrar a estrutura da SG-PR, as atribuições, ações e realizações da Secretaria não foram

objeto de análise no presente relatório, uma vez que, por determinação da Decisão Normativa do TCU n° 119, de 24 de novembro de 2012, a SNJ é uma das unidades jurisdicionadas cujos responsáveis devem apresentar relatório de gestão individual referente ao exercício de 2012.

(23)

23 semestrais do Fórum Interconselhos, que fará análise dos relatórios produzidos no âmbito do PPA 2012-2015 e realizará debates e ações de fortalecimento das instâncias de monitoramento nos conselhos nacionais, como meios de propiciar maior transparência na execução do planejamento e orçamento, verificar o diálogo entre as políticas públicas implementadas e os macrodesafios do País, assim como melhorar a qualidade do gasto público.

A participação social também é essencial na construção do novo plano de ação do Brasil na Parceria para o Governo Aberto (Open Government Partnership – OGP), iniciativa internacional que busca garantir que os governos assumam compromissos concretos de promoção de transparência, combate à corrupção e utilização de novas tecnologias para fortalecimento da governança. Em 2012, foi realizada consulta virtual sobre o Plano e, em 2013, acontecerá encontro presencial com a sociedade civil para sistematização das propostas de compromissos apresentadas.

Ainda nessa linha, como processo inovador no âmbito do controle interno e da participação social, foram realizadas ações de auditoria participativa junto aos Comitês Populares da Copa do Mundo FIFA 2014, com a finalidade de ouvir a opinião da sociedade civil sobre os impactos das grandes obras de portos e aeroportos, fomentando o diálogo e o controle social nas comunidades atingidas por empreendimentos vinculados ao evento esportivo. Foram ouvidos os Comitês de Natal/RN, Belo Horizonte/MG e Porto Alegre/RS e, em 2013, serão ouvidos os Comitês das outras nove cidades-sede.

Participação da sociedade em eventos e instâncias internacionais

A participação social também foi a marca de importantes eventos internacionais sediados pelo Brasil em 2012 como a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e a Cúpula Social do Mercosul. Considerando-se todas as etapas da Rio+20, foram mais de 45 mil participantes credenciados, dos quais mais de 18 mil representavam a sociedade civil. O Riocentro foi palco de mais de 500 eventos simultâneos à Conferência. Ocorreram ainda reuniões de empresários, cientistas e prefeitos. No total, foram realizados mais de três mil eventos, segundo a Organização das Nações Unidas. A Cúpula dos Povos, realizada paralelamente ao encontro oficial, foi organizada pelo Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20, grupo plural composto pela sociedade civil, com suporte do Governo Federal. O encontro, que reuniu representantes da sociedade civil nacional e internacional, registrou a presença de mais de 30 mil pessoas por dia. A série de debates intitulada “Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20”, realizada em Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro, foi outra iniciativa de destaque que teve como objetivo aprofundar previamente a discussão sobre temas da Conferência nos diversos setores da sociedade.

A Cúpula Social do Mercosul, por sua vez, foi realizada em Brasília/DF em dezembro de 2012, na abrangência da Presidência pro tempore brasileira. O evento contou com a presença de cerca de 500 representantes dos países membros do bloco e mais de 65 mil acessos à transmissão online do evento ao logo dos quatro dias. Significou o ápice de um processo de reflexão e diálogo social sobre a integração regional e a participação social no bloco. Suas recomendações foram apresentadas à Cúpula de Chefes de Estado.

Fortalecer a sociedade para a participação

Além de ampliar e viabilizar espaços de participação social, a SG-PR também dedica esforços para capacitar lideranças sociais, para aperfeiçoar o arcabouço normativo que rege a

(24)

24 existência, funcionamento e a relação das organizações da sociedade com o Estado e para aprofundar o conhecimento sobre nova realidade social brasileira.

Nessa perspectiva, manteve parceria com a Rede de Educação Cidadã (RECID) que, por meio da atuação de 650 educadores populares, desenvolveu um amplo processo de educação popular com populações vulneráveis: mulheres; jovens; assentados e acampados; comunidades indígenas e quilombolas; catadores de material reciclável; população LGBT; entre outros. Foram realizadas 2.018 oficinas pedagógicas de base, reunindo 45.712 pessoas. A atuação da RECID chegou a 357 Municípios. Também foram realizados 143 encontros intermunicipais, que reuniram 4.290 lideranças comunitárias e populares em torno de aprofundamento de temas voltados para o fortalecimento do protagonismo e da organização popular.

Com o objetivo de aperfeiçoar o marco regulatório das organizações da sociedade civil, o grupo de trabalho instituído pelo Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011, realizou diversas reuniões bilaterais com órgãos executores de políticas finalísticas, acadêmicos e entidades, e ouviu mais de 250 gestores públicos para a elaboração de propostas e recomendações relacionadas ao arcabouço jurídico vigente, à promoção de estudos e pesquisas, à abertura de novas frentes de capacitação, à uniformização de entendimentos e à revisão de classificações orçamentárias e jurídicas.

Por fim, com vistas a, merece destaque a pesquisa “Valores e Estrutura Social no Brasil” sobre o impacto da mobilidade social sobre a estrutura de valores dos brasileiros, desenvolvida em parceria com o IPEA. Com abrangência nacional, a pesquisa buscou analisar a percepção da sociedade quanto a valores relativos à democracia, participação, igualdade racial, igualdade de gênero e sustentabilidade, com dados empíricos que podem auxiliar na construção de políticas públicas que levem em conta os valores democráticos e a participação da sociedade civil.

Conferências Nacionais e Mesas de Diálogo

Foram realizadas cinco conferências nacionais em 2012, e outras 18 estão, até o momento, previstas para 2013, conforme os quadros abaixo:

Conferências realizadas em 2012

Datas/ Locais da

etapa nacional Tema central

1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - CNATER

23 a 26/04, Brasília, DF

CNATER para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Desenvolvimento Sustentável do Brasil Rural

1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social

08 a 20/05, Brasília, DF

A sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública

9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

14 a 17/07, Brasília/DF

Plano Decenal de Política Nacional dos Direitos Humanos da Criança e Adolescente

1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente

08 a 11/08, Brasília, DF

Geração de mais e melhores empregos com proteção social; Erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil; Fortalecimento do diálogo social.

3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

03 a 06/12, Brasília, DF

Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da ONU: novas perspectivas e desafios.

(25)

25

Conferências previstas para 2013 Previsão de datas e locais da etapa

nacional

1ª Conferencia Nacional de Desenvolvimento Regional 19 a 21 de março, Brasília, DF. 1ª Conferência Nacional de Previdência Social 19 a 21 de setembro, Brasília, DF 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural

Sustentável e Solidário Setembro, Brasília, DF

4ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio

Ambiente 10 a 14 de outubro, Brasília, DF

4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente 24 a 27 de outubro, Brasília, DF 5ª Conferência Nacional das Cidades 20 a 24 de novembro, Brasília, DF 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena 27 a 30 de novembro, Brasília, DF 9ª Conferência Nacional de Assistência Social 16 a 19 de dezembro, Brasília, DF 6ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos

Locais Data a definir, Brasília, DF

4ª Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca Data a definir, Brasília, DF 4ª Conferência Nacional de Esporte Data a definir, Brasília, DF 3ª Conferência Nacional de Cultura Data a definir, Brasília, DF

3ª Conferência Nacional de Igualdade Racial Data a definir, Brasília, DF e Salvador, BA

2ª Conferência Nacional de Segurança Pública Data a definir, Brasília, DF 2ª Conferência Nacional de Defesa Civil Data a definir, Brasília, DF 1ª Conferência Nacional de Turismo Data a definir, Brasília, DF 1ª Conferência Nacional de Defesa do Consumidor Data a definir, Brasília, DF 4ª Conferência Brasileiros no Mundo Data a definir, Brasília, DF

No âmbito das Mesas de Diálogo, constituídas para aprofundar temas específicos e de grande relevância para o Governo e para a sociedade, destacam-se: i) o selo “Empresa Compromissada”, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar e entregue a 180 empresas do setor consideradas cumpridoras de todas as práticas empresariais estabelecidas no Compromisso; e ii) a assinatura do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Construção Civil e a aprovação do Regimento da Representação Sindical no Local de Trabalho, que estabelece as regras básicas para a atuação de representantes dos trabalhadores nas obras da indústria da construção. Em nove meses de vigência, 20 empresas com 22 obras aderiram. Oito dessas obras já receberam visitas técnicas de membros da Mesa Nacional Permanente: Usina Hidrelétrica de Belo Monte (PA), Usina Hidrelétrica Teles Pires (MT/PA), Arena das Dunas Natal (RN), Usina Hidrelétrica de Jirau (RO), Usina Hidrelétrica Santo Antonio (RO), Mina Conceição (MG), Refinaria Paulínea (SP) e COMPERJ - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, foram firmados acordos para implementação do Compromisso pelas empresas responsáveis.

Outras mesas tiveram pautas importantes em 2012. A Mesa Permanente de Diálogo com as Centrais Sindicais discutiu temas de relevância tais como: i) isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados (pauta atendida pela edição da Medida Provisória nº 597, de 26 de dezembro de 2012); ii) desoneração da folha de pagamentos; iii) política industrial; iv) Acordo Coletivo Específico; v) Programa Nacional de Proteção ao Emprego; vi) Convenção

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26 151 da OIT sobre organização sindical e processo de negociação dos trabalhadores do serviço público; vii) Convenção 158 da OIT sobre garantia do emprego contra a dispensa imotivada; viii) fator previdenciário; e ix) rotatividade e terceirização.

No âmbito da Mesa de Diálogos da Plataforma Operária e Camponesa da Energia, foi realizado, em 2012, Seminário sobre o Modelo Energético Brasileiro, que contou com a presença de aproximadamente 200 pessoas. A Mesa de Diálogos com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) elaborou proposta de política nacional de atendimento a essa população, que será objeto de debates entre órgãos do Governo durante o ano de 2013. Foi instalada, ainda, a Mesa de Diálogos sobre Política Urbana, com o objetivo de debater a pauta unificada do movimento de moradia e instituir um canal de diálogo permanente. Em 2013, está prevista a elaboração e o debate sobre a proposta da Política Nacional Urbana.

O ano de 2012 marcou a reestruturação dos trabalhos do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis (CIISC). Foi debatida proposta para promover a inclusão social dos catadores e, ao mesmo tempo, buscar caminhos para implementar a coleta seletiva e aumento da reciclagem. Para 2013, o CIISC discutirá a implantação das ações prioritárias no âmbito da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, com vistas ao cumprimento da determinação legal de fechamento dos lixões até 2014 e promoção de condições dignas de vida e de trabalho aos catadores.

Outros espaços de diálogo

Reconhecendo a importância do diálogo com a sociedade, o Governo Federal tem trabalhado no processo de regulamentação da Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Entre outras obrigações, os países signatários dessa Convenção se comprometem a consultar os povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, por meio de procedimentos adequados, quando sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-los diretamente, garantindo a efetiva participação desses grupos na tomada de decisões. Merece destaque o fato de que o próprio processo de regulamentação será construído com a participação desse público.

No âmbito das pautas sindicais, foram realizadas 165 reuniões com representantes de Confederações, Federações, Sindicatos e Associações que apresentaram pautas de interesse dos trabalhadores, cujas demandas foram devidamente encaminhadas e passam por processo de monitoramento.

As viagens realizadas pela Presidenta da República também são espaços destinados à interação com a sociedade. Nessas ocasiões, a SG-PR atua na aproximação e no contato da Presidenta com populares e, de modo especial, com lideranças da sociedade. Em 2012, foram realizadas 109 atividades de articulação social e política em eventos nacionais com a presença da Presidenta da República.

A oportunidade de interação entre o Governo e a sociedade, viabilizada nos espaços e ocasiões acima descritos, ensejam a apresentação de um grande conjunto de demandas sociais e a assunção de compromissos da parte do Governo. Para aprimorar a gestão de todas essas demandas apresentadas pelos movimentos sociais e organizações da sociedade civil, foi implantada a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais. Desde 2011, foram recebidas 1068 demandas de 30 movimentos da sociedade civil, correspondendo a 72 temas de políticas públicas. As demandas foram agregadas em 461 ações, das quais 231 tem monitoramento

(27)

27 priorizado pela Mesa tendo vista tratarem de compromissos assumidos pela Presidência da República ou por estarem alinhadas com a agenda estratégica do Governo Federal.

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Até 2015, o Brasil alcançará de todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conforme estabelecidos pelas Nações Unidas. Entretanto, no âmbito subnacional ainda há grande desigualdade a ser superada no atingimento das metas fixadas. Em face desse desafio, a meta para 2013 consiste em atuar fortemente na estratégia de municipalização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em parceria com os núcleos estaduais de ODM. Após o lançamento da Agenda de Compromissos dos ODM – Governo Federal e Municípios – 2013/2016, no âmbito do II Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, o desafio para 2013 é visitar municípios dialogando com os prefeitos e prefeitas no sentido da adesão à Agenda que visa a oferecer aos novos prefeitos um instrumento de monitoramento do impacto das políticas públicas, objetivando o fortalecimento da gestão de resultados de forma a estimular a adoção de ferramenta para melhoria da prestação de serviços ao cidadão e aumento da transparência nas ações realizadas.

Destaca-se ainda em 2012 a implementação do projeto ODM Brasil 2015, parceria entre Governo Federal, empresas públicas e organismos internacionais com vistas a conferir maior celeridade a esse processo e à mobilização da sociedade em torno do ODM. Foi ainda realizada, em 2012, a 4ª Edição do Prêmio ODM Brasil, criado para incentivar, valorizar e dar visibilidade às práticas que contribuem para o alcance dos ODM. Nessa edição, de 1.638 práticas inscritas, 20 iniciativas foram premiadas. Em 2013, está previsto o lançamento da 5ª Edição do Prêmio ODM Brasil, com a realização de 27 seminários estaduais.

1.2.5.2. Gestão

No contexto da Gestão Estratégica 2011-2014, a Secretaria-Geral tem buscado continuamente implementar uma gestão eficiente, transparente, participativa e humanizada, em especial pela atuação da Secretaria de Administração, na qualidade de provedora de serviços e coordenadora dos processos de apoio. Nessa linha, em 2012, definiu-se como prioridade setorial:

 Aprimorar a qualidade do atendimento;

 Implantar a Agenda Ambiental na PR (foco na eficiência e na sustentabilidade dos recursos públicos); e

 Implantar mecanismos de acesso à informação (foco na transparência e na gestão participativa).

Eficiência e Qualidade do Atendimento

Com o objetivo de aperfeiçoar as práticas e procedimentos adotados, visando à maximização de sua eficiência, em 2012, deu-se continuidade ao trabalho de diagnóstico e revisão dos principais processos de trabalho, os quais possuem elevado impacto na composição dos gastos operacionais da PR, a saber: transportes, lanches e refeições, telefonia, diárias e passagens, almoxarifado e patrimônio. O objetivo é empreender mecanismos de controle dos gastos e medidas que melhorem a qualidade do atendimento juntos aos usuários destes serviços, bem como reduzir o consumo de recursos públicos e naturais.

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28 A seguir, alguns resultados obtidos pelo aperfeiçoamento do controle de gastos e da qualidade do atendimento:

Transportes

Com a finalidade de aprimorar o atendimento de solicitações de veículos no âmbito da Presidência da Republica, no ano de 2012, foi desenvolvido um novo módulo no atual Sistema de Gerenciamento de Transporte – SIATRANS, que favorece o gerenciamento e a agilidade no uso da frota de veículos disponibilizada para atender às necessidades dos usuários. Permite maior eficácia, eficiência e qualidade na prestação dos serviços, visto que é emitido pelo próprio usuário/solicitante, que acompanha a disponibilização dos veículos para atender suas necessidades, inclusive quanto ao: itinerário percorrido, hora de solicitação e de atendimento previsto, tipo do veículo e placa.

Esses dados, dentre outros, tornam o sistema SIATRANS um instrumento mais efetivo no gerenciamento da frota própria PR e na gestão dos contratos da frota terceirizada, especialmente quanto aos quilômetros rodados e aos custos incorridos.

Lanches/Refeições

Em 2012, deu-se continuidade à implantação de novos critérios de emissão e controle de ticket-refeição para servidores e militares que trabalham na Presidência em escala ou horário diferenciados, aplicando-se uso de cores e código de barras para melhor controle e gestão. Realizou-se, também, sensibilização de servidores e usuários sobre o fornecimento mais adequado de refeições. Para tanto, desenvolveu solução informatizada para solicitação de requisição de serviços de copa on-line, aperfeiçoando o controle desse tipo de gasto.

Telefonia

À vista das recomendações da Instrução Normativa/TCU 210/2006 – 1ª Câmara e diagnóstico realizado, deu-se continuidade ao aprimoramento da gestão dos serviços de Telefonia Fixa e Móvel, envolvendo a conferência dos valores e parâmetros de utilização e do contrato, o atesto de faturas e a qualidade da informação produzida. Assim, em 2012 iniciou-se processo de contratação de sistema especializado e informatizado que proporcionará maior transparência de informações, além de agilidade e segurança no atesto das despesas e dos valores pagos pela União, em atenção ao Principio da Economicidade.

Almoxarifado e Patrimônio

À vista do diagnóstico dos processos de trabalho da área de Patrimônio, foram adotadas várias medidas de melhoria na gestão do Almoxarifado e Patrimônio com impacto direto na redução de gastos:

 Conclusão do levantamento do Inventário de 2012, a partir de mudanças de fluxo, de pessoas, comportamento organizacional e trabalho colaborativo com demais áreas da Presidência da República. Foram criados e aplicados documentos e formas de acompanhamento, cronograma de atividades e balanceamento das Unidades de Controle, além de capacitação da equipe.

 Treinamento para servidores PR que atuam como Agentes Controladores de Patrimônio e Agentes Controladores Substitutos, nas suas respectivas áreas, bem como a conscientização sobre a boa gestão desses recursos públicos.

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 Reorganização dos depósitos para facilitar a gestão dos bens e otimizar os espaços e recursos para a aquisição de novos produtos.

 Formalização de vários processos de cessão e doação de bens inservíveis ou irrecuperáveis, no âmbito da Presidência da República, destinados a órgãos públicos e a instituições com certificação de filantropia.

Painel de Controle de Despesas

A partir dos trabalhos de revisão desses processos, que impactam o custo operacional da PR, deu-se continuidade à implantação de mecanismos de controle e acompanhamento dos gastos, por meio de Painel de Controle de Despesas. Informatizado, permite a produção e extração de relatórios periódicos sobre os principais gastos de cada órgão da PR, a fim de:

 Estruturar a informação relativa às despesas decorrentes de alguns serviços prestados pela SA e que têm expressivo impacto no orçamento global da Presidência, o que possibilita gestão mais detalhada dos processos de trabalho, tornando o processo decisório mais qualificado, com dados tempestivos e consistentes;

 Sensibilizar gestores contratuais dos órgãos e/ou unidades PR acerca da relevância da adequada gestão dos recursos públicos e naturais.

 Comparativamente ao exercício anterior, em 2012, obteve-se maior nível de eficiência em Transportes, conforme tabela a seguir:

Kms rodados

Veículos locados Frota própria Locados + próprios

2011 2012 2011 2012 2011 2012 Redução da kms rodados Total 1.869.706 1.706.379 2.861.542 2.646.706 4.731.248 4.353.085 -378.163 Média mensal 155.809 142.198 238.462 220.559 394.271 362.757 -31.514 Média diária (dias úteis) 7.082 6.464 10.839 10.025 17.921 16.489 -1.432 Média diária (365 dias) 5.122 4.675 7.840 7.251 12.962 11.926 -1.036 Variação 2012/2011 -8,74% -7,51% -7,99%

Em continuidade às ações já realizada, em 2012 a SA aprimorou sua forma de trabalho e a estrutura de seus dados e despesas operacionais passando a produzir informações gerenciais que objetivam aprimorar a eficiência da gestão. Nesse sentido, o Painel de Controle produzirá dados e informações para fins do acompanhamento de despesas: transportes, lanches e refeições, almoxarifado, telefonia, passagens, diárias, outsourcing de impressos, apoio administrativo, locação de imóveis, processamento de dados, vigilância, limpeza, energia elétrica, bens imóveis, água e esgoto.

Agenda Ambiental e Programa Esplanada Sustentável

Outra importante ação voltada à melhoria da gestão da eficiência refere-se à implantação da Agenda Ambiental PR e às tratativas para a adesão ao Programa Esplanada Sustentável, coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, conjuntamente com os Ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A adesão conjunta dos órgãos localizados no Palácio do Planalto reflete a preocupação da PR em relação ao desenvolvimento sustentável no contexto das organizações públicas.

Referências

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