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TAREFA DA SEMANA DE 17 A 21 DE MARÇO

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Academic year: 2021

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TAREFA DA SEMANA DE 17 A 21 DE MARÇO

LÍNGUA PORTUGUESA – 3ª SÉRIE

1. Leia os versos abaixo e assinale a alternativa que apresenta o mesmo emprego das vírgulas no primeiro verso.

“Torce, aprimora, alteia, lima

A frase; e, enfim,”

(Olavo Bilac) a) “E, ao vir do sol, saudoso e em pranto”

b) “O alvo cristal, a pedra rara,/ O ônix prefiro.”

c) “Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas,...” d) “Uns diziam que se matou, outros, que fora para o Acre.” e) “Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.”

2.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a) a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.

b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.

c) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos

d) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”. e) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações.

3. Ao realizar um experimento no laboratório da escola, um estudante fez as seguintes anotações: — 2 frascos com substâncias em pó, uma amarela, outra branca.

— 10 gramas de cada uma, usando uma balança de precisão.

— Colocadas em uma placa de vidro e misturadas com uma espátula. — Água em cima da mistura, com um conta-gotas: 2 gotas.

— A mistura ficou alaranjada, esquentou e soltou uma fumaça branca.

Ao fazer o relatório do experimento, o estudante teve várias dúvidas em relação à redação e escreveu cinco versões, reproduzidas nas alternativas a seguir. Assinale a que faz um relato de forma objetiva, correta e em linguagem adequada a um relatório.

(2)

a) Usando uma placa de vidro. Sobre a mesma, pinguei 2 gotas de água em cima. Antes tirei dos frascos contendo as substâncias e misturei 10 gramas do pó A (amarelo) e 10 do pó B (branco) com uma espátula. Depois observei que a mistura ficou alaranjada, esquentou e saiu uma fumaça branca. Foi isso que eu fiz e observei.

b) A mistura em cima da placa de vidro esquentou, mudou de cor e soltou uma fumaça branca. Isso aconteceu depois que os pós branco e amarelo foram pesados em uma balança de precisão, colocados em cima da placa de vidro, 10 gramas de cada, tudo misturado com uma espátula. A água de um conta-gotas pingou em cima. Foram 2 gotas.

c) Primeiro peguei 10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma espátula, com 2 gotas de água em cima. Saiu uma fumaça branca e ficou alaranjada. Conclusão: a mistura das substâncias esquentaram.

d) Sobre uma placa de vidro foram colocados 10 gramas de cada uma das substâncias A (amarela) e B (branca), em pó, que foram depois misturadas com uma espátula. Com o auxílio de um conta-gotas, foram acrescentadas 2 gotas d'água. Observou-se então o aquecimento da mistura, que, além disso, tornou-se alaranjada e desprendeu uma fumaça branca.

e) De um frasco com um pó branco e outro amarelo foram subtraídas 10 gramas dos mesmos e colocados ambos em uma placa de vidro. A mistura então desprendeu uma fumaça branca, a temperatura da mesma se elevou tornando-se alaranjada. Isso aconteceu após as substâncias serem misturadas entre si e com 2 gotas de água respectivamente.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A questão toma por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprodução de um mosaico da Catedral de Monreale.

Jesus Pantocrátor1

Há na Itália, em Palermo, ou pouco ao pé, na igreja De Monreale, feita em mosaico, a divina

Figura de Jesus Pantocrátor: domina Aquela face austera, aquele olhar troveja.

Não: aquela cabeça é de um Deus, não se inclina. À árida pupila a doce, a benfazeja

Lágrima falta, e o peito enorme não arqueja À dor. Fê-lo tremendo a ficção bizantina2.

Este criou o inferno, e o espetáculo hediondo Que há nos frescos3 de Santo Stefano Rotondo4;

Este do mundo antigo espedaçado assoma... Este não redimiu; não foi à Cruz: olhai-o: Tem o anátema5 à boca, às duas mãos o raio,

E em vez do espinho à fronte as três coroas de Roma.

(Luís Delfino. Rosas negras, 1938.) (1) Pantocrátor: que tudo rege, que governa tudo.

(2) Bizantina: referente ao Império Romano do Oriente (330-1453 d.C.) e às manifestações culturais desse império.

(3) Fresco: o mesmo que afresco, pintura mural que resulta da aplicação de cores diluídas em água sobre um revestimento ainda fresco de argamassa, para facilitar a absorção da tinta.

(4) Santo Stefano Rotondo: igreja erigida por volta de 460 d.C., em Roma, em homenagem a Santo Estêvão (Stefano, em italiano), mártir do cristianismo.

(3)

4. À árida pupila a doce, a benfazeja / lágrima falta.

A inversão das posições usuais dos termos da oração, provocada pela necessidade de completar o número de sílabas e obedecer às posições dos acentos tônicos nos versos, por vezes dificulta a percepção das relações sintáticas entre esses termos. É o caso da oração destacada, que ocupa o sexto e parte do sétimo versos. Em discurso não versificado, essa oração apresentaria usualmente a seguinte disposição de termos:

a) A doce, a benfazeja lágrima falta à árida pupila. b) A doce, a benfazeja pupila falta à árida lágrima. c) Falta a lágrima a doce, a benfazeja à árida pupila. d) Falta à pupila a árida, a doce, a benfazeja lágrima. e) À pupila doce a lágrima, a árida, a benfazeja falta.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PREFÁCIO

São os primeiros cantos de um pobre poeta. Desculpai-os. As primeiras vozes do sabiá não têm a doçura dos seus cânticos de amor.

É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço. Cantos espontâneos do coração, vibrações doridas da lira interna que agitava um sonho, notas que o vento levou, – como isso dou a lume essas harmonias.

São as páginas despedaçadas de um livro não lido...

E agora que despi a minha musa saudosa dos véus do mistério do meu amor e da minha solidão, agora que ela vai seminua e tímida por entre vós, derramar em vossas almas os últimos perfumes de seu coração, ó meus amigos, recebei-a no peito, e amai-a como o consolo que foi de uma alma esperançosa, que depunha fé na poesia e no amor – esses dois raios luminosos do coração de Deus.

AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. In: Obra completa. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. p. 120. 5. Se ao invés de usar períodos compostos como em “É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço.”, o autor tivesse escolhido períodos simples: “É uma lira sem cordas. É uma primavera sem flores. É uma coroa de folhas sem viço.”, a imagem construída a respeito de sua obra não seria a mesma, porque

a) o pressuposto produzido pelo uso do termo sem indica a impossibilidade de os poemas retratarem a completude das coisas do mundo.

b) a oposição entre os objetos naturais e os produzidos pelo homem autoriza a interpretação de que a natureza seja a musa inspiradora dos poemas.

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c) o subentendido produzido pelo uso do mas leva o leitor ao entendimento de que a obra é comparada a produções rudimentares.

d) a contradição marcada pelo uso do mas permite a compreensão de que a essência das coisas se mantém mesmo quando lhes falta o atributo principal.

e) a antítese instaurada na comparação entre realidade e ficção produz a ideia de que a poesia deva realçar a aparência das coisas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A(s) questão(ões) a seguir toma(m) por base um fragmento de Glória moribunda, do poeta romântico brasileiro Álvares de Azevedo (1831-1852).

É uma visão medonha uma caveira? Não tremas de pavor, ergue-a do lodo. Foi a cabeça ardente de um poeta, Outrora à sombra dos cabelos loiros. Quando o reflexo do viver fogoso Ali dentro animava o pensamento, Esta fronte era bela. Aqui nas faces Formosa palidez cobria o rosto;

Nessas órbitas — ocas, denegridas! — Como era puro seu olhar sombrio! Agora tudo é cinza. Resta apenas A caveira que a alma em si guardava, Como a concha no mar encerra a pérola, Como a caçoula a mirra incandescente. Tu outrora talvez desses-lhe um beijo; Por que repugnas levantá-la agora? Olha-a comigo! Que espaçosa fronte! Quanta vida ali dentro fermentava, Como a seiva nos ramos do arvoredo! E a sede em fogo das ideias vivas Onde está? onde foi? Essa alma errante Que um dia no viver passou cantando, Como canta na treva um vagabundo, Perdeu-se acaso no sombrio vento, Como noturna lâmpada apagou-se? E a centelha da vida, o eletrismo Que as fibras tremulantes agitava Morreu para animar futuras vidas? Sorris? eu sou um louco. As utopias, Os sonhos da ciência nada valem. A vida é um escárnio sem sentido,

Comédia infame que ensanguenta o lodo. Há talvez um segredo que ela esconde; Mas esse a morte o sabe e o não revela. Os túmulos são mudos como o vácuo. Desde a primeira dor sobre um cadáver, Quando a primeira mãe entre soluços Do filho morto os membros apertava Ao ofegante seio, o peito humano Caiu tremendo interrogando o túmulo... E a terra sepulcral não respondia.

(5)

6. Mas esse a morte o sabe e o não revela.

Nas duas orações que constituem este verso, os termos em destaque apresentam o mesmo referente, a saber: a) vácuo. b) escárnio. c) lodo. d) cadáver. e) segredo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A(s) questão(ões) a seguir refere(m)-se ao texto abaixo.

Como comprar um livro

Tenho em casa um livro intitulado Como ler um livro. Parece piada, mas é um livro sério. Os autores são dois americanos (Mortinmer e Van Doren). Foi publicado nos anos 1940. É um livro prático, bem americano, e no final há até uma lista de obras a serem lidas e sugestões de trabalho. Terminada a leitura, você se convence de que o título era muito apropriado, porque, mesmo a maioria das pessoas que sabe ler, não sabe como ler um livro.

Há tempos que penso em escrever algo em torno de como comprar um livro. Parece também um título de brincadeira. A primeira e instintiva resposta é: “Uai! Basta ter algum dinheiro, entrar na livraria e pronto”.

Antes fosse. Vejamos.

Suponhamos que você tenha o tal dinheiro para adquirir o livro. (Embora ter dinheiro pareça natural para alguns, para a imensa maioria dos brasileiros isso ainda é um problema.) Suponhamos que, tendo dinheiro, você pertença à minoria dos que leem livros. (Até hoje, não se sabe ao certo se os que compram livros no Brasil são 10 ou 1 milhão de pessoas entre os 200 milhões.) Mas digamos que você, leitor de jornal, queira comprar um livro. Aí tem duas alternativas: ou vai a uma livraria ou procura na internet. Se você pretende ir à livraria, vai ter alguns problemas. Se mora num bairro com várias livrarias, é, em princípio, uma pessoa de sorte. Se mora alhures, a coisa complica. Quando muito, terá alguma papelaria, não livraria. Se vive no interior, aí complicou de vez. A maioria das cidades brasileiras não tem livrarias. Há cerca de seis mil municípios e temos só umas três mil livrarias, a maioria concentrada em certos bairros das grandes capitais.

Mas suponhamos que você tenha a sorte de entrar numa livraria. As maiores têm bares e restaurantes para atrair a clientela. Mas você está lá para comprar livro, não é? Você leu no jornal que o livro tal foi lançado. Como os jornais concorrem uns com os outros na pressa das notícias, o livro ainda não chegou à livraria. Se o livreiro for atento, pode anotar seu endereço e avisá-lo. Se você não for obsessivo, vai comer um sanduíche e se esquecer do livro.

Se o livro que procura saiu há algum tempo, o atendente, na maioria das vezes, vai ao computador verificar. Metade das vezes ele diz que está esgotado ou apenas no estoque. Isso nem sempre é verdade. Você pensa: depois eu volto. E não volta. Perdeu-se uma venda. Portanto, sugiro: você tem que ter um livreiro de confiança, como antigamente se tinha o contrabandista que lhe fornecia uísque. Não existe personal para tudo? Tenha uma pessoa para buscar o seu livro como infatigável cão de caça.

As livrarias mais inteligentes têm que criar serviço de entrega em domicílio, como pizzarias fazem com a pizza.

Mas você, contemporâneo da informática, mora no interior e resolve usar a internet. Todo mundo diz que é fácil, maravilhoso. Não é bem assim. Pode tentar na Cultura, na Saraiva. Mas a coisa mais complicada é comprar na Estante Virtual. Tentei várias vezes e desisti. Cheguei até a localizar o endereço no interior de São Paulo para encomendar diretamente o livro. Ou seja, comprar ingresso de cinema e teatro é fácil. É mais fácil até comprar os livros na Amazon, no exterior.

Outra alternativa é “baixar” o livro no seu iPad. Mas isso funciona melhor para os livros estrangeiros, a lista de títulos nacionais é pequena e, em geral, você tem que ser uma fera em informática, quase um engenheiro da Nasa, para ter êxito nessa operação.

Daqui a 10 anos, quando alguém ler este artigo vai se espantar, porque tudo será diferente. Melhor? Pior? Imprevisível. O que escrevo aqui hoje – “Como comprar um livro” – pode não valer para amanhã. Daqui a 10 anos, não sei se haverá livrarias, se haverá editoras. Segundo uns pensadores franceses, o “autor” morreu há muito e apenas se esqueceu de se deitar no caixão.

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SANT’ANNA, Affonso Romano de. Jornal Estado de Minas. Caderno Cultura. 04 mar. 2012. p. 8. 7. A relação de sentido estabelecida pelo conectivo da oração grifada está corretamente identificada em:

a) Parece piada, mas é um livro sério. ADIÇÃO

b) Se você pretende ir a uma livraria vai ter alguns problemas. CONSEQUÊNCIA.

c) Metade das vezes ele diz que o livro está esgotado ou apenas no estoque. OPOSIÇÃO

d) Mas como os jornais concorrem uns com os outros na pressa das notícias, o livro ainda não chegou à livraria. CAUSALIDADE

e) Portanto, sugiro: você tem que ter um livreiro de confiança como antigamente se tinha o contrabandista que lhe fornecia whisky. EXPLICAÇÃO

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto e responda à(s) questão(ões).

O parto da escrita

No “Equilíbrio” da última terça. Rosely Sayão veio em socorro de uma professora cujos alunos em fase de alfabetização se recusam a escrever manualmente, De acordo com os diabretes, 1fazê-lo

seria uma inutilidade, já que o teclado e hoje onipresente.

A colunista defende a escrita manual e, mais especificamente, a letra cursiva, afirmando que sua preservação é urna questão de cidadania, já que existem ainda muitas pessoas que não têm acesso à tecnologia.

Em grandes linhas, concordo com a psicóloga, mas tenho uma ou duas coisinhas a acrescentar. Rabiscar caracteres à mão – pode ser em letra de forma; eu não colocaria tanta ênfase na cursiva – parece ser um elemento importante para que as crianças dominem o código alfabético.

2O problema é que, ao contrário da linguagem falada, que é um item de fábrica no ser humano

(não há bando que não disponha de um idioma), a escrita, com seus 5.500 anos, é uma invenção relativamente moderna e rara. Não surgiu mais do que três ou quatro vezes ao longo da história.

[...]

Hélio Schwatsman. Folha de São Paulo. Caderno A2 Opinião. 1° de junho de 2012 8. O enunciado “o problema é que [...]“ (ref. 2)

a) Não pode ser retirado da construção do período, pois causaria prejuízo ao sentido do texto. b) Remete a uma sequência de enunciados que contém uma superposição de orações. c) E um termo da gíria, deslocado no contexto do artigo.

d) Causa a construção de um polissíndeto, tendo em vista o uso excessivo de vírgulas. e) Funciona como um sujeito aglutinador de todas as orações do período.

Referências

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