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Loddi & Ramires ADVOGADOS

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Loddi & Ramires ADVOGADOS

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ESTE DOCUMENTO TEM VALOR MERAMENTE INFORMATIVO, NÃO REPRESENTANDO UM PARECER OU OPINIÃO JURÍDICA.

Parecer Normativo nº 1/2012 - Aplicação das Regras do Preço de

Transferência em 2009 e 2010

Foi publicado no Diário Oficial da União de 08 de maio de 2012, o Parecer Normativo nº 1 da Receita Federal do Brasil (RFB), que visa pacificar a aplicação das regras de preço de transferência em 2009 e 2010.

Segundo o Parecer, o método PRL com margem de lucro de 20% e 60% pode ser aplicado nos anos-calendário de 2009 e 2010. Já em relação ao método do Preço de Venda menos Lucro (PVL) com margem de lucro de 35%, previsto na MPnº 478/09, poderá ser aplicado no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de maio de 2010, ao alvedrio do contribuinte.

Fisco Estadual de São Paulo reduz índice de cálculo dos juros de mora nos

débitos de ICMS

Foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOE) do dia 28 de abril de 2012, a Resolução da Secretaria de Finanças (SF) nº 31, de 27 de abril de 2012, que alterou o índice para o cálculo dos juros de mora dos débitos de ICMS, apurados a partir do dia 1º de maio de 2012.

A Resolução em comento estabeleceu que os juros de mora relacionados a débitos de ICMS deixaram de ser atualizados pela taxa de desconto de duplicatas, que no final de 2011 alcançou o percentual de 37,42% ao ano, para ser atualizada pela taxa de aquisição de bens, que no mesmo período retro mencionado alcançou o percentual de 16,72%, sendo ambos os índices divulgados diariamente pelo Banco Central do Brasil.

Quanto aos critérios e periodicidade para o cálculo dos juros de mora, foram reproduzidos os dispositivos legais da Resolução SF nº 98/2010, que regulamentava a matéria anteriormente e que foi revogada pelo artigo 6º da Resolução SF nº 31.

Importante destacar que, embora o novo índice seja mais benéfico ao contribuinte que o anterior, referido índice ainda é mais gravoso que a taxa Selic, utilizada para atualização dos juros de mora decorrentes de débitos na esfera Federal.

São Paulo 18/05/2012

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Decreto Estadual de São Paulo altera critério para rompimento do Programa

de Parcelamento Incentivado (PPI) do ICMS

O Decreto nº 58.010, de 26 de abril de 2012, alterou um dos critérios para o rompimento do PPI do ICMS, previstos no Decreto nº 56.102/2010. Com a alteração, o PPI será rompido caso o débito contraído, posteriormente à celebração do parcelamento, for inscrito em Dívida Ativa a partir de 1º de setembro de 2012, concedendo um prazo adicional para os contribuintes inadimplentes, tendo em vista que o dispositivo legal anterior previa o rompimento do PPI para os débitos inscritos em Dívida Ativa a partir de 1º de março de 2012.

Assim, os efeitos do referido Decreto retroagem a 1º de março de 2012. Importante acrescentar que outro critério para o rompimento do parcelamento, é o fato de que o valor inscrito em Dívida Ativa deve ser superior ao valor do saldo remanescente do parcelamento.

Solução de Consulta nº 31/2012 – Absorção de prejuízo por meio de conta

corrente de sócio.

De acordo com a Solução de Consulta supracitada, a absorção de prejuízo apurado na escrituração comercial, mediante débito à conta de sócios e crédito diretamente na conta de prejuízos acumulados não se trata de perdão de dívida, e, portanto, não é tributado pelo IRPJ e CSLL, validando assim um planejamento tributário útil, mas pouco usado pelos contribuintes para melhora das demonstrações financeiras.

Solução de Consulta nº 33/2012 – Vedação à isenção da alienação de

participação societária (IRPF)

A Solução de Consulta nº 33/2012 limitou o alcance da isenção relacionada ao ganho de capital na alienação de participações societárias, ressaltando a posição de que o instituto da isenção pode ser revogado a qualquer tempo, sem que gere direito adquirido ao contribuinte.

Assim sendo, a isenção prevista no artigo 4º, alínea "d", do Decreto-Lei nº 1.510/76, por ter sido expressamente revogada pelo artigo 58 da Lei nº 7.713/88, não se aplica a alienação de

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participação societária a partir de 1º de janeiro de 1989, ainda que cumprido o prazo determinado para o seu gozo até 31.12.1988.

Solução de Consulta nº 42/2012 – Opção de escolha da taxa de depreciação

dos bens do ativo imobilizado

Conforme Solução de Consulta nº 42/2012, é permitido ao contribuinte Pessoa Jurídica o direito de escolher a taxa de depreciação dos bens do ativo imobilizado, desde que observados os percentuais máximos e os períodos mínimos definidos pela legislação.

A posterior alteração do percentual escolhido pelo contribuinte no prazo de vida útil do bem não será impedida pela utilização de taxa inferior à prevista em ato normativo da Receita Federal do Brasil (RFB). Por sua vez, a elevação da taxa de depreciação, dentro dos limites previstos na legislação, não implica em erro e não poderá ser realizada para anos-calendário já encerrados.

Solução de Consulta nº 43/2012 – Regime especial de tributação nas

Incorporações Imobiliárias

A Solução de Consulta nº 43/2012 admitiu nos casos de incorporação imobiliária a viabilidade da opção pelo Regime Especial de Tributação após o início da obra, desde que atendidos todos os requisitos previstos na legislação de regência.

Solução de Consulta nº 73/2012 - Receita Federal entende que serviços

realizados por meio de Trading não geram créditos para PIS e COFINS

A Superintendência da Receita Federal do Brasil da 9ª Região Fiscal, por meio da Solução de Consulta nº 73 de 16 de abril de 2012, firmou entendimento no sentido de que os serviços de importação de matéria-prima por conta e ordem de terceiros realizados por Trading, não geram créditos para PIS e Cofins.

Para o órgão, o serviço não se enquadraria no conceito de “insumos” previsto no artigo 66, §5º, da Instrução Normativa nº 247/2002. Assim, decidiu-se que os serviços da Trading não

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geram créditos de PIS e Cofins, por serem executados em fase que antecede a produção ou fabricação de mercadorias destinadas à venda. Essa solução apenas tem efeito legal para o contribuinte que realizou a consulta.

Precedente Jurisprudencial: A existência de Sociedade somente se comprova

por contrato escrito e registro junto ao Órgão competente

Em recente julgado, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo proferiu entendimento de que os sócios somente podem comprovar a existência de sociedade personificada, mediante contrato escrito, e observadas todas as formalidades previstas para o contrato social no artigo nº 997 do Código Civil.

Nesse sentido, afirmou que notas fiscais e mensagens trocadas entre os envolvidos constituiriam meros indícios de uma relação societária, não constituindo provas hábeis a comprovar a relação societária entre os litigantes. Assim, confirmando a decisão da primeira instância, negou provimento a demanda em que um indivíduo almejava ver reconhecida a existência de sociedade de fato entre ele e outros indivíduos, para finalmente obter a dissolução da sociedade e o ressarcimento por supostos danos morais e materiais sofridos (Apelação nº 0028595-26.2010.8.26.0562).

Diretor contratado de Sociedades por Ações não assume o risco do negócio

empresarial

A 12ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em julgamento recente proferido no Recurso Ordinário 0000324-51.2011.5.02.0445, entendeu que o Diretor de Sociedade por Ações (SA) não assume o risco do negócio tal qual os sócios de uma Sociedade Limitada, pois, não tendo ações subscritas ou adquiridas, não se beneficia dos lucros do empreendimento. Logo, não deve responder pelos seus prejuízos, quando praticar atos de regular gestão.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) já havia decidido no mesmo sentido em julgamento anterior (AIRR 1320410-77.2010.5.05.0000), destacando que o Administrador só poderia ter responsabilidade ilimitada e subsidiária, se agisse com violação da lei, infringisse as disposições do estatuto social e quando atuasse com culpa ou dolo, o que revelaria o descaso com o

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passivo trabalhista da empresa. Nestes casos, e somente neles, deverá responder por todos os prejuízos que causar à sociedade, aos sócios e a terceiros.

Controle de conteúdo de sites tem Repercussão Geral

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral em questão que envolve o dever da empresa que hospeda sites na internet de fiscalizar o conteúdo publicado, e de retirá-lo do ar quando considerado ofensivo, sem intervenção do Judiciário.

Para o ministro Luiz Fux, relator do Recurso Extraordinário com Agravo nº 660.861 interposto pela Google Brasil Internet, a análise do tema permitirá ao STF definir “à míngua de regulamentação legal da matéria, se a incidência direta dos princípios constitucionais gera, para a empresa hospedeira de sítios na rede mundial de computadores, o dever de fiscalizar o conteúdo publicado nos seus domínios eletrônicos e de retirar do ar as informações reputadas ofensivas, sem necessidade de intervenção do Judiciário”.

No agravo ao STF, a Google Brasil Internet sustenta que seria vedado ao sítio hospedeiro fiscalizar as informações veiculadas na rede, posto que tal conduta violaria a liberdade de expressão, o direito à informação e o princípio da reserva de jurisdição do Poder Judiciário, que seria “o único com capacidade para efetuar juízo de valor sobre conteúdos revestidos de subjetividade”.

O relator, ministro Luiz Fux, submeteu o caso ao Plenário Virtual por entender que a matéria pode atingir “inúmeros casos submetidos à apreciação do Poder Judiciário”.

A propósito, vale frisar que, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - corte guardiã da legislação infraconstitucional, tem prevalecido o entendimento no sentido de que a

fiscalização prévia do teor das informações postadas pelo usuário não é atividade da empresa hospedeira de sites na internet, de modo que seu dever é retirar do ar, logo que for comunicado, o texto ou a imagem que possuem conteúdo ilícito, apenas podendo responder por sua omissão.

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Astreintes: quem será seu titular?

Em 14 de março do corrente ano, o Superior Tribunal de Justiça iniciou um debate acerca de quem possui direito a receber o montante cobrado a título de astreintes: o Estado, o credor ou ambos?

Essa foi a controvérsia levantada quando da apreciação de dois Recursos Especiais (REsp. 949509/RS e REsp. 1006473/PR), casos em que instituições financeiras mantiveram indevidamente a inscrição de nome de dois clientes em cadastros de devedores e, por isso, foram condenadas ao pagamento de multa diária, as chamadas astreintes.

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por maioria de votos, que os valores decorrentes da imposição de multa diária (astreintes) devem ser integralmente destinados aos credores, posto ser uma compensação pelo atraso no cumprimento da sentença. O entendimento prevaleceu no sentido de não haver omissão na legislação. No julgamento colegiado, ficou assentado que a divisão dos valores da multa com o Estado seria manifesta agressão ao princípio da legalidade, portanto, inconstitucional.

Importante ressaltar, sobre o tema, que a decisão última proferida pelo STJ perfaz apenas uma orientação jurisprudencial sem qualquer aspecto definitivo. Além disso, com a iminente reforma do Código de Processo Civil, propostas sobre o destino das multas estão sendo levadas à votação pelo Legislativo que pode, por fim, modificar o já intrincado entendimento da questão.

Lei de Acesso à Informação – LAI

A Lei nº 12.527/11, que regula o acesso às informações de interesse público (LAI), entrou em vigor em 16 de maio de 2012.

Referida lei dita que as informações de interesse público deverão ser divulgadas, não sendo necessária, para isso, qualquer solicitação. Os órgãos públicos deverão disponibilizar informações institucionais na internet, tais como: estrutura organizacional, horário de funcionamento, telefones, programas e ações, convênios, licitações, contratos, despesas e remuneração de servidores.

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Além disso, qualquer pessoa poderá solicitar tais informações, desde que se identifique e especifique a informação desejada. Em caso do pedido de informação não ser atendido, o cidadão poderá recorrer à autoridade superior.

A LAI acaba com o sigilo de documentos públicos, mas mantém a proteção para informações sigilosas e pessoais. Isso significa que informações sobre intimidade, vida privada, honra e imagem continuarão sendo preservadas, bem como as liberdades e garantias individuais. Cumpre esclarecer que os processos administrativos disciplinares e sindicâncias são sigilosos enquanto tramitam na fase de apuração, embora o resultado seja público.

Na esfera judicial a regra para informações processuais permanece inalterada, tanto para julgamentos, quanto para decisões. Portanto, a LAI não será aplicada nos casos de sigilos previstos legalmente, nem para os casos de segredo de justiça. Os processos eletrônicos, que exigem certificação digital, também não serão alcançados pela LAI.

Atenciosamente,

Referências

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