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Introdução à Contabilidade Gerencial - José Carlos Marion

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Academic year: 2021

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José carlos

 

Marion

Osni

 

Moura Ribeiro

Introdução à

Contabilidade

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ISBN 978-85-02-12579-7

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.  

M295i

Marion, José Carlos,

1949-Introdução à contabilidade gerencial / José Carlos Marion, Osni Moura Ribeiro. – São Paulo : Saraiva, 2011. Inclui Bibliografia

  ISBN 978-85-02-12579-7

1. Contabilidade gerencial. I. Ribeiro, Osni Moura. II. Título 11-2922.

CDD CD Editado também em formato impresso em 2011.

 

Copyright © José Carlos Marion, Osni Moura Ribeiro 2011 Editora Saraiva

Todos os direitos reservados.

 

Direção editorial Flávia Alves Bravin Ana Paula Matos

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 Coordenação editorial  

Gisele Folha Mós

  Juliana Rodrigues de Queiroz   Rita de Cássia da Silva  Produção editorial Daniela Nogueira Secondo

  Rosana Peroni Fazolari  Marketing editorial  Nathalia Setrini

Arte, produção e Capa ERJ Composição Editorial Impressão Liliane Cristina Gomes

Contato com o editorial

editorialuniversitario@editorasaraiva.com.br 

 

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S

OBRE OS AUTORES

José Carlos Marion é pós-doutorado pela Kansas University, nos Estados Unidos; livre d doutor e mestre em Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabili Universidade de São Paulo (FEA-USP); graduado em Economia e Ciências Contábeis pela Fe Foi professor titular do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA-USP. Atual  professor do mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da FCInternacional de Negócios.

É autor de vários livros na área contábil.

Contato com o  jcmarion@editorasaraiva Osni Moura Ribeiro  é bacharel em Ciências Contábeis e professor de Contabilidade Comercial, Intermediária, de Custos, Pública, Avançada, Técnicas Comerciais, Auditoria e de Balanços.

É contador e agente fiscal de rendas aposentado da Secretaria da Fazenda do Estado de Sã Atua também como analista contábil, auditor e consultor de vários órgãos públicos e em  particulares. Além de palestrante, é autor de diversas obras publicadas pela Editora Saraiva.

Contato com o osni@editorasaraiva

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A

PRESENTAÇÃO

Tive a grata satisfação de ser convidado pelo professor Dr. José Carlos Marion, um d renomados tratadistas de contabilidade do Brasil, para escrever em parceria com ele a presen

Decidimos planejar um conteúdo introdutório à contabilidade gerencial, para que a obra p útil, principalmente nos meios acadêmicos, auxiliando os professores na elaboração e condu suas aulas, bem como facilitando aos estudantes a obtenção do pleno domínio da disciplina.

O principal objetivo deste livro, portanto, é possibilitar aos estudantes o pleno domí mecanismos que envolvem a contabilidade gerencial para entender com facilidade os proced necessários ao bom gerenciamento de qualquer tipo de organização, seja do setor público ou  privado, exercendo qualquer um dos ramos de atividades ligados à indústria, ao comérc  prestação de serviços.

O conteúdo da obra está estruturado em 10 capítulos, como segue:

•  O Capítulo 1  engloba a contabilidade gerencial, além de informações como: o p contabilidade gerencial como sistema de informações; as funções da contabilidad contador gerencial, as finalidades das informações financeiras e não financeiras e a demandas para a informação contábil gerencial.

•  OCapítulo 2  mostra a estrutura organizacional e entre outras informações: os t organizações; a organização como sistema de atividades e o relacionamento e organizações e seus clientes.

•  No Capítulo 3, apresentamos a contabilidade de custos como ferramenta de gestão e informações, como: por que as informações de custos são importantes para as tom decisões; a diferença entre custo e despesa; o conceito, os componentes e a classific custo de fabricação.

• OCapítulo 4 traz os sistemas de custeio e entre outras informações: a finalidade dos s de custeio: por absorção; direto; RKW, departamental e ABC; como analisar os custos i e entender a influência que a escolha da base de rateio provoca no custo final dos pro serviços.

• NoCapítulo 5, apresentamos os sistemas de custeio para fins gerenciais e outras inform como: a importância do custeio direto para fins gerenciais; o impacto que a oscilação no da produção causa à atribuição dos custos fixos aos produtos e a aplicabilidade da mar contribuição para fins decisórios.

• O Capítulo 6 explica o gerenciamento de compras e exibe outras informações: a questão ou comprar”; os principais aspectos relacionados com o controle dos estoques, bem aspectos relacionados ao custeamento dos produtos como fundamento para a fixação d de venda.

•  O Capítulo 7 esclarece sobre o ponto de equilíbrio como importante instrumento de g traz entre outras informações: a importância da análise do ponto de equilíbrio gerenciamento das organizações industriais; a finalidade da margem de seguranç

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alavancagem operacional e a relação custo/volume/lucro para tomadas de decisões.

• O Capítulo 8 inclui a análise de balanços como importante ferramenta de gestão e infor sobre: o papel das análises interna e externa no gerenciamento da organização; as et  processo de análise; a importância da Análise por Quocientes nas Tomadas de Decisõ

mecanismos e a função da Análise Vertical e da Análise Horizontal.

•  OCapítulo 9  aborda o orçamento empresarial e entre outras informações: o p orçamento no gerenciamento das organizações; a importância do controle orçamen orçamento público e o orçamento de capital.

• No Capítulo 10, você estuda aspectos relacionados à contabilidade gerencial contempo ao sistema de recompensas e conhece entre outras informações: o papel dos novos mét custeio utilizados pela contabilidade gerencial como ferramentas de gestão; o impacto custeamento do ciclo de vida total do produto causa na rentabilidade da organiz importância da implantação de um sistema de recompensas para o controle empresa  papel da contabilidade gerencial no sistema de recompensas.

Temos a convicção de que, com mais este trabalho, desenvolvido em parceria com o profes José Carlos Marion, estamos contribuindo para que o ensino e a aprendizagem da contabilida cada vez mais acessível.

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UMÁRIO

CAPÍTULO 1  – A CONTABILIDADE GERENCIAL

Objetivos

1.1  A contabilidade gerencial como sistema de informações 1.2  A informação contábil gerencial

1.3  Funções da contabilidade gerencial 1.4  O contador gerencial

1.5  Diferenças entre contabilidade gerencial e contabilidade financeira 1.6  Da contabilidade financeira à contabilidade gerencial

1.7  Informações financeiras e não financeiras

1.8  Como a informação contábil gerencial ajuda os administradores 1.9  Novas demandas para a informação contábil gerencial

Atividades teóricas

CAPÍTULO 2  – A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Objetivos

2.1  Organizações ou entidades econômico-administrativas 2.2  Organização como sistema de atividades

2.3  Organizações e seus clientes

2.4  Organização como sequência de atividades ou cadeia de valor  2.5  Objetivos da organização

2.6  O sistema de planejamento e controle e a contabilidade gerencial 2.7  Medidas de desempenho

2.8  Sinais de advertência e de diagnóstico 2.9  Custos e benefícios da informação Atividades teóricas

CAPÍTULO 3  – CONTABILIDADE DE CUSTOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

Objetivos 3.1  Introdução

3.2  Por que as informações de custos são importantes? 3.3  Custos, despesas e investimentos

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3.5  Custo de fabricação

3.6  Custo dos produtos vendidos 3.7  Custo das mercadorias vendidas 3.8  Custo dos serviços prestados 3.9  Sistemas de produção

3.10 O custo da ociosidade 3.11 O custo de oportunidade Atividades Teóricas

CAPÍTULO 4  – SISTEMAS DE CUSTEIO

Objetivos 4.1  Introdução

4.2  Análise dos custos indiretos 4.3  Custeio por ordem de serviço 4.4  Custeio de processo

4.5  Custeio departamental

4.6  Custeio baseado em atividades Atividades teóricas

CAPÍTULO 5  – CUSTEIO PARA FINS GERENCIAIS

Objetivos

5.1  Custeio direto

5.2  Sistema de custeio-padrão Atividades teóricas

CAPÍTULO 6  – GERENCIANDO COMPRAS, ESTOQUES E VENDAS

Objetivos

6.1  Gerenciando compras 6.2  Gerenciando estoques 6.3  Gerenciando vendas Atividades teóricas

CAPÍTULO 7  – O PONTO DE EQUILÍBRIO COMO IMPORTANTE FERRAMENTA DE GESTÃO

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7.1  Conceito e finalidade

7.2  Importância da análise do ponto de equilíbrio nas organizações industriais 7.3  Representação gráfica do ponto de equilíbrio

7.4  Do ponto de vista do economista 7.5  Fórmula do ponto de equilíbrio 7.6  Margem de segurança

7.7  Alavancagem operacional

7.8  Outros conceitos de ponto de equilíbrio 7.9  Ponto de equilíbrio mix

7.10 Custos para decisão

7.11 Por que a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gestores 7.12 Qual é o melhor produto? Qual produto cortar?

Atividades Teóricas

CAPÍTULO 8  – A ANÁLISE DE BALANÇOS COMO IMPORTANTE FERRAMENTA DE GESTÃO

Objetivos 8.1  Introdução

8.2  Análises interna e externa 8.3  Etapas do processo de análise

8.4  Exame das demonstrações financeiras

8.5  Padronização das demonstrações financeiras 8.6  Análise por quociente

8.7  Análises vertical e horizontal 8.8  Quocientes-padrão

8.9  Relatórios de análise Atividades teóricas

CAPÍTULO 9  – ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Objetivos 9.1  Introdução 9.2  Conceito 9.3  Processo orçamentário 9.4  Tipos de orçamento 9.5  Orçamento público 9.6  Orçamento de capital

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Atividades teóricas

CAPÍTULO 10 – A CONTABILIDADE GERENCIAL CONTEMPORÂNEA E O SISTEMA DE RECOMPENSAS

Objetivos

10.1  A contabilidade gerencial contemporânea 10.2  Sistemas de recompensa

Atividades teóricas

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CONTABILIDADE GERENCIAL

OBJETIVOS

Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender o papel da contabilidade gerencial como sistema de informações indisp  para auxiliar os administradores em suas tomadas de decisões.

2.  Discutir as funções da contabilidade gerencial.

3.  Conhecer as funções do contador gerencial.

4.  Entender os motivos do surgimento da contabilidade gerencial e discutir as mais expr diferenças entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial.

5.  Entender as finalidades das informações financeiras e não financeiras.

6.  Entender como a informação contábil gerencial ajuda os administradores em suas de decisões.

7.  Discutir as novas demandas para a informação contábil gerencial.

1.1

 

A contabilidade gerencial como sistema de informações

A contabilidade é uma ciência social que tem por objeto o controle do patrimôn organizações.

Segundo estudo sobre a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, elaborado no i década de 1980, pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Ip contabilidade constitui, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, físic  produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.

Ainda de acordo com esse estudo, compreende-se por sistema de informação um c articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e edição de relatórios que permite:

a) tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o de custo; e

b) dar condições para, por meio da utilização de informações primárias constantes do  básico, com técnicas derivadas da própria contabilidade e/ou outras disciplinas, f

relatórios de exceção para finalidades específicas, em oportunidades definidas ou não. As informações apresentadas pela contabilidade fundamentam-se em registros mantidos em ou em arquivos magnéticos, devidamente elaborados com a observância das técnicas contáb leis e das normas internacionais de contabilidade.

Os relatórios obrigatórios elaborados pela contabilidade com fundamento em leis v apresentar ao usuário externo informações exclusivamente monetárias de natureza eco

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financeira e patrimonial.

As informações de natureza econômica evidenciam a capacidade da organização em gerar r com evidência para os resultados através do fluxo de receitas e de despesas, responsáv resultado final: lucro ou prejuízo.

As informações de natureza financeira constituem os fluxos de caixa (entradas e sa dinheiro), o capital de giro e a situação de liquidez da organização.

As informações de natureza patrimonial apresentam o conjunto dos bens, direitos e obr além do patrimônio líquido, que integram o patrimônio da organização.

É importante salientar que o documento da Ipecafi, já mencionado, considera que um bom de informação e avaliação não pode repousar apenas em valores monetários, mas deverá inc medida do possível, mensurações de natureza física e de produtividade.

Esses dois tipos de informações citados estão presentes nos relatórios derivados da conta gerencial.

As informações de natureza física incluem as quantidades produzidas, o número de emp utilizados em uma atividade, o tempo de máquina/hora de uma atividade, o volume ou matéria-prima aplicada no processo de fabricação, o número de clientes etc.

As informações de produtividade contêm um misto entre informação financeira e física, faturamento e o lucro bruto por produto ou por grupo de produtos.

Em que consiste, então, a contabilidade gerencial?

Como vimos, a contabilidade geral possibilita o controle da movimentação do patrimônio objetivo de fornecer, por meio de relatórios, informações acerca da gestão do patr  principalmente aos usuários externos. Para que esses relatórios mereçam fé a favor da orga devem ser elaborados com base na escrituração contábil oficial e fundamentados em determ legais e oficiais, não contemplando informações de natureza operacional, que interessam som usuários internos da organização.

Dessa forma, a contabilidade gerencial, desobrigada do cumprimento de determinações le regras fixadas por órgãos reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários, o Co Pronunciamentos Contábeis etc., pode ser conceituada como o sistema de informação que objetivo suprir a entidade com informações não só de natureza econômica, financeira, patri física e de produtividade, como também com outras informações de natureza operacional, p  possa auxiliar os administradores nas suas tomadas de decisões.

As organizações são constituídas para atingir um fim. Àquelas que visam ao lucro, cons econômicas, alcançam esse fim no relacionamento com seus clientes, fornecendo bens ou pr serviços.

 Nesse ambiente, fornecedor e cliente cuidam de seus interesses: o fornecedor busca lucrat o cliente, satisfação.

Para alcançar a lucratividade desejada, o fornecedor procura constantemente reduzir c melhorar a qualidade de seus produtos e serviços; o cliente procura menor preço, melhor se maior qualidade possíveis.

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Conhecendo os interesses dos clientes para manter-se solidamente no mercado, os forne  permanentemente trabalham no aprimoramento dos seus processos industriais, comercia

serviços.

Para auxiliar a organização nessa conquista, surgiu a contabilidade gerencial, oferecendo d e informações que até então não eram contemplados nos relatórios derivados da contabilidade Certamente, você já compreendeu que, para a organização atingir suas metas, é imprescind mantenha um sistema de informação eficiente.

Segundo o Institute of Management Accountants (IMA – Instituto dos Contadores Gerenci Estados Unidos, principal organização do mundo dedicada à capacitação de contabilidade g e finanças profissionais, a contabilidade gerencial é o processo de identificação, mens acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação das informações financeiras  pela administração para planejar, avaliar e controlar uma organização e assegurar o uso ade

a responsabilização por seus recursos. A seguir, a explicação de cada um dos tópicos:

•  Identificação – reconhecimento e avaliação das transações empresariais e outros econômicos por ação contábil correta.

•  Mensuração – quantificação, incluindo estimação das transações empresariais ou de eventos econômicos ocorridos ou as previsões sobre o que possa ocorrer.

•  Acumulação – sistematização de abordagens disciplinadas e consistentes para reg classificar as transações empresariais convenientes e outros eventos econômicos.

• Análise – determinação das razões para a atividade relatada e seu relacionamento com eventos e circunstâncias econômicas.

• Preparação e Interpretação – coordenação da contabilidade e/ou planejamento dos dad fornecer informações apresentadas de forma lógica, que incluem, se apropriadas, as con extraídas desses dados.

•  Comunicação – preparação de relatórios pertinentes à administração e a outros u internos e externos.

• Planejamento – quantificação e interpretação dos efeitos das transações planejadas e d eventos econômicos sobre a organização; o planejamento, que inclui aspectos estra táticos e operacionais, requer que o contador forneça informações históricas quantita  prospectivas para facilitá-lo; isso inclui participação no desenvolvimento do sist  planejamento, no estabelecimento de metas alcançáveis e na escolha de meios adequad

monitorar o cumprimento dessas metas.

• Avaliação – julgamento das implicações dos eventos históricos e esperados, além de a escolha do curso de ação átimo; a avaliação inclui transformar dados em tendê relacionamentos, e comunicação pontual e efetiva das conclusões extraídas das análises.

• Controle – garantia da integridade das informações financeiras concernentes às ativi aos recursos de uma organização; monitoramento e mensuração do desempenho e in quaisquer ações corretivas exigidas para retornar a atividade a seu curso plane fornecimento de informações aos executivos em suas áreas operacionais e funcion  possam ser usadas para atingir o desempenho desejável.

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• Assegurar Recursos de Responsabilização – implementar um sistema de relatórios qu alinhado às responsabilidades organizacionais e que contribua ao uso efetivo dos rec mensure o desempenho da administração; transmitir as metas e os objetivos da admin  para toda a organização na forma de atribuição de responsabilidades, base para iden responsabilização; e fornecer um sistema contábil e de relatórios que acumule as rece despesas, os ativos, as obrigações e que relacione as informações quantitativas aos g que, assim, terão melhor controle sobre esses elementos.

•  Relatórios Externos – preparar relatórios financeiros baseados em princípios co geralmente aceitos ou em outras bases apropriadas a grupos não administrativos acionistas, credores, órgãos regulatórios e autoridades tributárias; e participar do proc desenvolvimento dos princípios contábeis que formam a base dos relatórios externos.

1.2

 

A informação contábil gerencial

Conhecendo a finalidade da contabilidade gerencial, fica fácil entender por que as infor geradas por ela auxiliam os administradores nas suas tomadas de decisões.

Com o surgimento da contabilidade gerencial, os relatórios derivados da área contábil – qu enfatizavam somente o aspecto monetário – passaram a abranger, também, informações de n operacional.

As informações contábeis gerenciais, portanto, evidenciam a qualidade dos materiais, pro serviços; a mensuração dos períodos de maturação em que os produtos permanecem no proc fabricação; a capacidade, eficiência e desempenho dos empregados; a avaliação da satisfa clientes etc.

Dessa forma, qualquer decisão a ser tomada, qualquer que seja a área de atuação do resp  por ela, encontrará na informação contábil gerencial o fundamento necessário para que a

encontrada seja a mais benéfica possível para o desenvolvimento da organização.

1.3

 

Funções da contabilidade gerencial

Como vimos, a contabilidade gerencial tem por fim orientar os agentes responsáveis pela do patrimônio da organização nas suas tomadas de decisões.

Dependendo da área de atuação desses agentes ou da própria natureza das decisões q  precisam tomar, as orientações derivadas da contabilidade gerencial poderão assumir caracte

diferentes.

Assim, a contabilidade gerencial poderá contemplar funções distintas de acordo com a n das decisões que objetiva orientar, conforme sua importância ou o estágio em que essas ocupam na gestão empresarial.

Desse modo, podemos segregar pelo menos três importantes funções da contabilidade ge operacional, gerencial e estratégica.

a) Função operacional – tem por fim orientar o pessoal que trabalha na linha de frente, área de produção ou na área comercial, fabricam ou vendem bens e prestam ou serviços. Nesse nível de responsabilidade, as decisões precisam ser tomadas em cur

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 prazo, quase diariamente, no momento em que os obstáculos surgem. Assim, os re elaborados para orientar as tomadas de decisões nesta área normalmente contêm infor operacionais quantitativas, ou seja, não financeiras.

São exemplos de informações destinadas ao pessoal operacional:

• a quantidade de materiais, suprimentos, mão de obra e tempo de máquina usados para um serviço;

• o volume de serviços executados pelo empregado ou por um grupo de empregados;

• o número de produtos fabricados e/ou de tarefas concluídas;

• as informações de qualidade, como a proporção de peças com defeitos em relação ao  produzido no período; e

• o número de defeitos detectados na execução de serviços.

Embora não seja procedimento normal, principalmente nas organizações mais conserv além das informações operacionais qualitativas, os funcionários da linha de frente receber também informações de ordem econômica e financeira, para que possam aval atitudes no processo produtivo em relação ao resultado final da entidade que de forma repercutirá em benefícios para eles próprios.

b) Função gerencial – tem por fim orientar os gerentes responsáveis pelo comando de mais áreas; de um ou mais departamentos ou mesmo de um simples grupo de trabalh  Normalmente, os gerentes precisam tomar decisões de curto ou de médio prazos, as qu envolvem a entidade como um todo, embora toda a entidade sofra o reflexo dessas decis gerentes têm necessidade de informações que lhes assegurem acompanhar em tempo  processo operacional de produção ou de prestação de serviços, bem como o resultado p ou negativo das respectivas vendas. As informações que a contabilidade gerencial of esses gestores destinam-se a proporcionar redução de custos com melhor aproveitame recursos físicos (evitando desperdícios), humanos (reduzindo tempo ocioso) e tecno (modernizando equipamentos para melhorar a eficiência da produção, treinando pesso Essas decisões resultam também em melhorias na qualidade do trabalho para propo segurança e bem-estar aos trabalhadores, além da satisfação ao cliente, com apoio inclu relações pós-venda.

Os relatórios dessa natureza devem conter não só informações não financeiras (oper quantitativas) como também financeiras e econômicas, envolvendo comparações de cust com padrões (de materiais, mão de obra e de gastos gerais de fabricação), rentabilid  produto ou serviço etc.

 Nesse estágio, as informações não financeiras são em maior número que as finan econômicas.

São exemplos de informações destinadas aos gerentes:

• a utilização de recursos humanos, físicos e financeiros dos departamentos ou áreas que sob seus comandos;

•  o detalhamento acerca das horas trabalhadas e da quantidade produzida pelos empr  para conhecer o tempo ocioso de cada empregado, seção ou departamento. Essas infor

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revelarão se há mão de obra ociosa ou se o setor ou departamento está trabalhando c capacidade máxima;

•  as informações financeiras acerca dos salários de todos os trabalhadores, para  possíveis injustiças que possam provocar descontentamentos por parte de alguns deles;

• os materiais e demais insumos aplicados nas tarefas previamente determinadas, para a eficiência dos trabalhadores;

• os custos reais para compará-los com os custos padrão, tanto relativos a materiais aplic mão de obra como aos gastos gerais de fabricação;

• a qualidade do trabalho executado na produção ou na prestação de serviços, para veri tarefas nas quais os trabalhadores estão gerando defeitos, retrabalho e reclamações dos c

• a rentabilidade das operações de produção de bens ou de serviços;

• as informações periódicas (mensal ou semanal) sobre os resultados (lucro ou prejuízo)  produção ou de cada produto ou serviço; e

• o faturamento e o custo de todos os produtos e serviços afetos à área de sua subord  para tomar decisões sobre preço e volume de produção.

c)  Função estratégica – tem por fim orientar executivos nas suas tomadas de deci  principal preocupação dos executivos (presidente, diretores, proprietários) é

rentabilidade global do negócio. As decisões dos executivos normalmente são de longo envolvem o destino da organização. Referem-se à rentabilidade de produtos e serv  perfil, a necessidades e satisfação de clientes, a ameaças de concorrentes, a in

tecnológicas, à expansão ou descontinuidade de parte ou do total dos negócios etc.

Aos executivos interessa conhecer principalmente a lucratividade do negócio, para tempo de retorno do capital investido, a composição dos custos, bem como a rentabili cada produto, para incentivar o aumento da produção dos mais rentáveis e a desconti daqueles que não atingem os propósitos previamente estabelecidos.

São exemplos de informações destinadas aos executivos da organização:

•  os relatórios contábeis, englobando as demonstrações financeiras oficiais dos exercícios;

•  os relatórios contábeis extraoficiais, como Balancetes parciais e relatórios de utilizando sistemas de custeio não obrigatórios, como o custeio direto, o custeio ABC e o

•  os relatórios contendo análise de Balanços e de outros documentos e comparaç  padrões;

• as informações financeiras segregadas por área ou departamento, acerca da rentabili cada produto ou serviço, com detalhamento da composição dos respectivos custos;

• as informações sobre a carga dos custos fixos destinada a cada departamento produti reflexos desses custos na composição do custo de cada produto e/ou serviço, para decid o incremento ou a descontinuidade de alguns deles; e

• as informações que possibilitem projetar variações no volume, na quantidade e no pre reflexos na rentabilidade.

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ESUMO

a) Função operacional – informações para tomadas de decisões de curto prazo, destin  pessoal da linha de frente (trabalhadores e vendedores).

b)  Função gerencial – informações para tomadas de decisões de curto e médio destinadas aos gerentes que supervisionam grupos de trabalhadores, por setor, gru vendedores etc.

c) Função estratégica – informações para tomadas de decisões de longo prazo, destina altos executivos cuja principal preocupação é o futuro da organização.

1.4

 

O contador gerencial

O contador gerencial é definido pela International Federation of Accountants (IFAC – Fe Internacional dos Contadores, dos Estados Unidos) como: profissional que identifica, mede, a analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas ati e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos.

O contador gerencial deve ser um contabilista experiente e versátil, com ilibado conhecime só em contabilidade como em administração, matemática financeira, estatística e econom  profissional que domine bem a análise de balanços e conheça com detalhes as rotinas intern objetivos da organização, para que saiba ler os relatórios da contabilidade financeira e da ge e interpretá-los conjugando dados econômicos e financeiros com operacionais, para, apresentar sugestões fundamentadas que auxiliem a organização nas suas tomadas de decisões As decisões são tomadas por empregados, chefes diretores, gerentes ou altos execut organização, baseando-se sempre nas informações apresentadas pelo contador gerencial. Con informações de natureza econômica, financeira, patrimonial, física e de produtividade extraí relatórios originados da própria contabilidade financeira, com outras informações de n operacional obtidas com os trabalhadores, gerentes ou executivos, o contador gerencial ide avalia, analisa e oferece interpretações em forma de relatórios para tomadas de decisõ impliquem aperfeiçoamento operacional com melhor aproveitamento dos recursos humanos, financeiros e de produtividade.

Identificar o fato consiste na localização de um problema que esteja prejudicando ou qu  prejudicar o processo produtivo, ou mesmo de um evento externo à organização que esteja o

ameaçar a competitividade de seus produtos ou serviços.

Avaliar o fato consiste no estudo da relevância, no reconhecimento da grandeza, para m intensidade de sua influência no processo operacional.

A análise consiste no estudo das causas e efeitos, comparando com padrões, para que os m sejam identificados de forma cristalina e para que sejam propostas ações para tomadas de d imediatas, em médio ou em longo prazos, visando à solução dos problemas.

Relatar significa preparar informações consistentes para que as decisões sejam t adequadamente no estágio operacional, gerencial ou executivo da organização.As informações e/ou sugestões para as tomadas de decisões devem ser preparadas pelo c

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gerencial. As decisões serão tomadas no estágio organizacional no qual a situação requeira – linha de produção, em nível gerencial ou em nível de direção.

O ideal é que a entidade mantenha um departamento, divisão ou seção, subordinados o controladoria, específica para a contabilidade gerencial. Entretanto, no Brasil, neste início do XXI, é comum as funções do contador gerencial serem atribuídas aocontroller  ou delegadas a um contabilista da própria organização devidamente capacitado para exercê-las.

Portanto, é possível encontrar nas organizações um contabilista que, sem ser destituído d funções normais, exerça esporadicamente a função de contador gerencial.

1.5

 

Diferenças entre contabilidade gerencial e contabilidade

financeira

Quando falamos em contabilidade financeira ou geral, estamos nos referindo à contabili seu sentido mais amplo, considerada a ciência social que tem por objetivo o controle do patr de todas as organizações, sejam elas públicas ou particulares, tenham ou não finalidade lucrat As entidades (organizações) podem ser segregadas em duas categorias: as que não visam a denominadas instituições, e as que visam ao lucro, também chamadas empresas.

Tanto as instituições quanto as empresas podem ser organizadas para exercer os mais v ramos de atividades: há instituições com finalidade recreativa (clubes de campo), esportiva de futebol), religiosa (igrejas em geral) e social (sindicatos de classe, instituições governam como os ministérios e as secretarias de educação, saúde, segurança etc.). Há também empre ramo de atividade: extrativa, agrícola, pecuária, comercial, industrial e de prestação de s (transportadoras, bancos, fornecedoras de energia elétrica, de comunicações etc.).

Assim, todo tipo de entidade, tenha ou não finalidade lucrativa, e, independentemente do r atividade que exerce, utilizará a contabilidade financeira ou geral para o registro e o contr operações comuns a todo tipo de entidade e usará um ramo da contabilidade para o re controle das operações típicas do seu ramo de negócio ou da sua finalidade.

Dessa forma, são várias as ramificações da contabilidade financeira ou geral: conta comercial, contabilidade industrial (ou de custos), contabilidade bancária, contabilidade contabilidade de condomínio, contabilidade imobiliária, contabilidade hospitalar, contab agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade de transportes etc.

E a contabilidade gerencial? É também um ramo da contabilid

geral?

Em primeiro lugar, é importante destacar que a contabilidade gerencial, embora tenha se or na empresa industrial como importante mecanismo de análise e interpretação dos custos vis tomadas de decisões, difundiu-se espetacularmente para todo tipo de entidade, especialmente que almejam lucro, pela necessidade do gerenciamento das operações com três grandes ob reduzir custos, aumentar a eficiência dos processos de produção e melhorar a qualidade dos p e serviços.

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financeira ou geral, criada para o registro e controle de operações típicas de um tipo de entida deve ser considerada como um processo que surgiu da necessidade das entidades, especi daquelas que visam ao lucro, em promover a redução dos custos e a melhoria da qualidade  produtos, sejam eles em forma de bens ou de serviços, para maximizar a satisfação do cliente O cliente busca menor preço, melhor serviço e maior qualidade (ele quer o máximo de sati a empresa busca menor custo, maior eficiência e melhor qualidade (ela quer o máx rentabilidade).

Assim, conforme dissemos, a contabilidade gerencial tem por finalidade suprir empr gerentes e executivos de informações que possibilitem tomar decisões para reduzir custos, au a eficiência dos processos produtivos e melhorar a qualidade dos seus produtos – sejam  produtos apresentados na forma de bens ou de serviços.

Veja, a seguir, as principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contab gerencial:

•  A contabilidade financeira oferece informações para usuários externos; a contab gerencial fornece informações para usuários internos. São usuários externos todas as físicas ou jurídicas que de forma direta ou indireta se relacionam e têm algum inter entidade, como investidores, fornecedores, clientes, bancos, governo etc.; são usuários todas as pessoas que trabalham na entidade e que, em maior ou menor gra responsabilidades pelo sucesso do negócio. Os usuários internos são o proprietário, aci altos executivos, gerentes, administradores, supervisores e trabalhadores em geral qu cumprir satisfatoriamente suas metas, tomando decisões acertadas, buscam informações nas contabilidades financeira e gerencial, mas também no controle interno da organização

•  A contabilidade financeira gera relatórios com informações monetárias de n econômica, financeira e patrimonial; a contabilidade gerencial supre os usuários interno de informações extraídas dos relatórios derivados da contabilidade financeira, mas tam informações de natureza física e de produtividade, além de outras de natureza operacio os auxiliam nas suas tomadas de decisões sobre o melhor aproveitamento dos recursos hu financeiros e físicos.

•  A contabilidade financeira é oficial e obrigatória, segue padrões internacionais e le contabilidade gerencial, embora necessária, é extraoficial e facultativa.

• A contabilidade financeira ou geral tem por fim o controle da movimentação do patrim todas as entidades, mediante o registro dos acontecimentos diários (função históric fornecer informações acerca do patrimônio e de suas variações; a contabilidade ge utilizando-se de dados extraídos da própria contabilidade financeira e do controle inter  por finalidade auxiliar toda organização nas tomadas de decisões necessárias ao gerenc

do negócio.

•  A contabilidade financeira, por ser obrigatória, fundamenta-se em princípios internacionalmente e sujeita-se ao cumprimento de regras derivadas de órgãos regu como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mo (CVM) etc., bem como de determinações legais, restringindo os usuários externos aos das informações contidas em relatórios obrigatórios; a contabilidade gerencial,

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facultativa, não sofre influência de procedimentos impostos por órgãos reguladores governo, sendo, por esse motivo, seus relatórios mais úteis para as empresas em suas t de decisões.

• A contabilidade financeira cuida do registro dos fatos, sem influenciar as suas ocorrê contabilidade gerencial faz acontecer esses fatos.

1.6

 

Da contabilidade financeira à contabilidade gerencial

Já vimos que a contabilidade é uma ciência social que tem por objeto o controle do patrimô organizações. Sua principal finalidade é controlar a movimentação do patrimônio para f informações de ordem econômica, financeira e patrimonial.

Essas informações são úteis a diversas pessoas físicas pertencentes ou não à própria ent também às pessoas jurídicas, as quais, direta ou indiretamente, têm algum interesse nela.

Tanto os usuários internos quanto os externos à organização utilizam as informações co  para conhecer a organização (seu desempenho, metas, rentabilidade etc.) e/ou para tomar

decisão.

Os usuários internos (proprietários – titular, sócios ou acionistas –, os altos executivos, g diretores, administradores, chefes e até mesmo os trabalhadores que manipulam produtos e s  precisam de informações que lhes possibilitem conhecer, dentre outros, o desempe  produtividade e a rentabilidade para orientar suas tomadas de decisões, visando principal

redução de custos, à eficiência no uso dos equipamentos, à melhoria na qualidade e à lucratividade possível.

Os usuários externos (sociedade em geral, investidores, fornecedores, clientes, bancos, go outros) utilizam as informações contábeis tanto para conhecer o desempenho, as meta  benefícios que a organização oferece ou possa vir a oferecer a seus empregados, à região oninstalada, à sociedade em geral, como também para tomar decisões sobre investir ou não no

da organização; assumir ou não compromissos de fornecimento ou compra de bens ou serviço a concessão de empréstimos; para saber se a organização está ou não cumprindo as determ legais quanto ao recolhimento ou não de tributos etc.

Antes do advento da contabilidade gerencial – cuja data de introdução é praticamente imp de se precisar, mas que se apresentou fortemente como importante instrumento de orientaç tomadas de decisões nas organizações manufatureiras a partir do início da segunda metade do XX –, os usuários internos dispunham somente das informações obrigatórias deriva contabilidade geral e da contabilidade de custos.

Embora as dificuldades operacionais sempre fossem do conhecimento de empreg administradores, elas não eram mencionadas entre as informações financeiras deriva contabilidade geral e de custos, utilizadas para orientar novos procedimentos.

 Não é difícil concluir quanto impacto negativo essas informações estritamente fin acarretavam nas decisões internas, uma vez que, embora conforme o ramo de ativi contabilidade tivesse previsto registros especiais, eles não abrangiam nem contempla  problemas operacionais, sazonais e regionais enfrentados em cada uma das organizações.

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 procedimentos, apesar de muito úteis para revelar a trajetória histórica da organização, não e  problemas rotineiros e operacionais que os gestores das entidades enfrentam diariamente. P

lado, os reflexos tributários, que objetivam somente interesses do Fisco, não dedicam detalh salvaguardar a saúde econômica e financeira, prejudicando sensivelmente as tomadas de d internas com reflexos no destino das organizações.

 No Brasil, a proibição da prática de qualquer critério de correção monetária que prevalec 1o de janeiro de 1996, aliado ao uso da moeda nacional, altamente influenciável por inflação os relatórios contábeis ineficientes para uma boa análise gerencial.

Assim, como as demonstrações contábeis oficiais não abordam aspectos operacion  precisam ser analisados em cada empresa, e nem mesmo abordam situações de instabilid

mercado que a partir da globalização iniciada no final do século XX gerou para todas as en econômicas um novo ambiente de competitividade, para orientar adequadamente a organiza suas tomadas de decisões, é imprescindível a manutenção de um sistema de informações inter  possibilite o pleno conhecimento dos pontos positivos e negativos que envolvem a ge  patrimônio empresarial.

Antes mesmo da globalização, com o surgimento das empresas de manufatura, no século X conhecida época da Revolução Industrial, os proprietários das indústrias manufatureiras eu começaram a encontrar dificuldades para apurar seus resultados e conhecer os custos de fab utilizando a contabilidade financeira que até então era eficiente para o controle do patrimô empresas comerciais.

 Naquela época, para avaliar os estoques de produtos, cuja composição dos custos englob somente, como nas empresas comerciais, o preço pago aos fornecedores de materiais e de in mas também os gastos com mão de obra e com os demais gastos gerais de fabricação nec  para produzir bens destinados à venda, um novo critério de avaliação tornou-se necessário  para possibilitar o conhecimento do lucro nas vendas com a identificação correta do cu  produtos vendidos, mas também para a perfeita avaliação do patrimônio cujo ativo continha e

de produtos fabricados e ainda não vendidos.

Surgiu, então, a contabilidade de custos como importante instrumento de controle que fac avaliação dos estoques de produtos fabricados.

O grande desafio da contabilidade de custos, que apareceu, principalmente, para atribui aos estoques, ao longo do tempo, sempre foi o rateio dos custos indiretos (fixos) de fabrica critérios tradicionais não direcionavam distribuição justa. Com a departamentalização, o ficaram reduzidos, mas não extintos.Vários sistemas de custeio têm sido empregados pela contabilidade de custos, e o sistem tem-se revelado excelente opção, possibilitando que os custos indiretos, vinculados às ati que o geraram, sejam atribuídos aos produtos com menor margem de erro. O sistem fundamenta-se no fato de que, para ser fabricado, o produto gera uma atividade e esta, p realizada, por sua vez, gera um custo. Assim, o custo consumido por determinada ativida atribuído diretamente ao produto que consumiu a respectiva atividade. A adoção desse sistem a atribuição de cargas de custos indiretos a produtos que não foram beneficiados com a oco deles – procedimento conhecido nas empresas industriais como conversão de custos indir diretos.

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Embora se tenha notado grande esforço dos contabilistas ao procurar maneiras mais just atribuir custos indiretos (fixos) aos produtos, as informações contidas nos relatórios esbarram em outro problema já comentado: atender a exigências do Fisco. No Brasil, por ex obrigatoriedade de se atribuir aos produtos os custos pelo sistema de absorção – ou seja, t custos incorridos no período devem ser atribuídos à produção do respectivo período – faz qu  produtos sejam onerados indevidamente. Embora adotando o sistema de custeio ABC, h situações em que, para fins gerenciais, é muito mais válido adotar o sistema de custeio diret exigido pelo Fisco.

Pelo custeio direto, pode-se conhecer a margem de contribuição que cada produto gera par custos e despesas fixas e ainda a margem de lucro desejada, revelação omitida no sistema de  por absorção.

Estas são algumas das razões que justificam a substituição dos relatórios deriva contabilidade financeira e da contabilidade de custos por relatórios mais eficientes que evid outros aspectos que influenciam os custos, o mercado e o cliente.

Se não bastassem os relatórios das empresas industriais conterem custos de produtos esto vendidos gerados com a adoção de medidas subjetivas que se não forem criteriosamente a  podem modificar custos e resultados, durante muito tempo, os gestores dessas entidades to

decisões que influenciavam os destinos da organização fundamentados nas informações c nesses relatórios financeiros.

 Não se pode descaracterizar a grande importância e validade dos critérios adotad contabilidade de custos tradicional – importante instrumento de controle e atribuição de cu  produtos – utilizada por um bom tempo e ainda adotada para o registro histórico do c

fabricação, mesmo que influenciada pela legislação nacional (custeio por absorção).

Reconhecer a validade dos critérios utilizados nos registros contábeis em cada tempo nã conservadorismo desequilibrado ou relutância às inovações. Para chegar ao uso do cartão d como meio de pagamento, a humanidade utilizou vários instrumentos, todos perfeitamente ac e válidos no seu tempo (alimentos, pedra de moinho, animais, metais preciosos, moeda, moeda, cheque etc.).

 Não é correto considerar a contabilidade de custos tradicional um demônio capaz de “a qualquer tipo de organização. O que prejudica o desenvolvimento empresarial é o uso indev relatórios derivados da contabilidade financeira como únicos instrumentos para as toma decisões.

A contabilidade de custos tradicional, com suas técnicas, ocupou papel de grande importâ  passado e continua perfeitamente válida quando apresenta relatórios derivados de registros ef com critérios fundamentados em padrões internacionais ou em critérios apropriados para at legislação tributária.

 Não é possível confundir os objetivos da contabilidade financeira com os da contab gerencial.

Os relatórios derivados da contabilidade financeira e da contabilidade de custos – tenham sido modernizadas as técnicas contábeis pertinentes – sempre tiveram e continuarão a t importâncias para os fins a que são destinados, enquanto os relatórios derivados da contab gerencial, elaborados em cada empresa segundo as suas realidades, terão maior utilidade

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tomadas de decisões necessárias ao desenvolvimento da organização.

Por esse motivo, paralelamente à contabilidade de custos, surge a contabilidade gerencia um processo novo que valoriza tanto as informações financeiras quanto as não financeiras. Co

á dissemos, a contabilidade gerencial surgiu no ambiente industrial, propagando-se por t segmentos organizacionais como excelente instrumento de gestão.

A contabilidade gerencial pode ser realizada por um contador gerencial especific contratado para esse fim, em um departamento ou setor específico, ou mesmo pelo próprio co da organização ou por outro profissional capacitado a quem sejam delegadas essas funções.O ideal é que as entidades mantenham dentro da controladoria uma divisão, seção o apropriado, em que o contador gerencial possa realizar os registros contábeis a  procedimentos que interessem ao gerenciamento da organização, sem a influência dos c

obrigatórios ditados pelo governo ou para atender somente aos usuários externos.

A necessidade ou não de se redesenhar as rotinas de registros contábeis das organizaçõ manter registros paralelos deverá ser fruto de estudos dentro da própria organização. Há s em que a contabilidade gerencial deve manter registros segregados da contabilidade finance apuração do custo de fabricação de todos ou de parte dos produtos, adotando-se, por exe custeio direto, enquanto a contabilidade financeira e de custos, na própria controladoria, m esses mesmos registros adotando-se o custeio por absorção. As grandes redes de lojas com  por um estabelecimento matriz e várias filiais, embora correspondam a uma só pessoa j  paralela à contabilidade financeira realizada para atender aos usuários externos, ma

contabilidade divisional, para fins gerenciais, contabilizando o movimento de cada estabelec como se fosse uma empresa, utilizando, para isso, preços de transferências decididos intern  para possibilitar a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis de cada u É comum, também, entidades manterem arquivos apartados na área gerencial para regi eventos com influência da inflação, adotando-se a correção monetária integral, com re diferentes dos oficiais.

Portanto, a manutenção ou não de escritas contábeis paralelas para fins gerenciais será sem decisão da própria organização. Quando a relação “custo/benefício” apontar pela inviabili manutenção de escrituração segregada da oficial, o setor de contabilidade gerencial fará c extracontábeis de apuração e acompanhamento de determinados segmentos operacionais apen  possibilitar o conhecimento real de tais ocorrências e o encarte nas demonstrações financ

informações que sejam mais úteis para o desenvolvimento da organização.

1.7

 

Informações financeiras e não financeiras

Os relatórios contábeis derivados da contabilidade geral contemplam informações de n financeira nas quais os dados são traduzidos em valores monetários. Esses relatórios of obrigatórios, elaborados com fundamentos legais, são: o Balanço Patrimonial, a Demonstr Resultado do Exercício, a Demonstração dos Fluxos de Caixa etc.

Por outro lado, a maior parte dos relatórios derivados da contabilidade gerencial é extrao contempla principalmente as informações de natureza operacional, física e humana, env  pessoas, processos, produtos, serviços, fornecedores e clientes.

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exigidos para a realização de uma tarefa, seja de produção, conservação ou de prestação de s são alguns dos inúmeros exemplos de informações não financeiras úteis para a avalia desempenho de empregados, chefes, supervisores e gerentes, bem como para medir a eficiê  processo operacional.

1.8

 

Como a informação contábil gerencial ajuda os

administradores

A informação contábil gerencial ajuda os agentes internos, especialmente os gerente executivos, a mensurar o custo de produtos, serviços e clientes; e a tomar decisões que resu redução desses custos, na melhoria da qualidade e da eficiência das operações, na melh  pontualidade na entrega de produtos e serviços aos clientes, no aumento da produtivid

incremento da produção de bens e serviços mais rentáveis, no incentivo de novos projet  promoção da descontinuidade da produção de alguns produtos e serviços que apresentem

lucratividade.

Os gerentes das organizações precisam da informação contábil gerencial para orie trabalhadores na execução de suas tarefas, evitando desperdícios e aumentando a produtivida orientar os engenheiros na realização de projetos que resultem em produção mais eficien identificar os momentos em que houver necessidade de melhoria na qualidade e eficiên  processos de produção; para orientar o incremento da produção de alguns produtos, bem

descontinuidade de outros; para escolher e substituir fornecedores visando sempre a m vantagens nos contratos de compras (preços mais baixos, maior qualidade e pontualid recebimento de materiais e serviços); para melhorar o relacionamento com clientes, neg  preço, qualidade, pontualidade na entrega, atendimento pós-venda etc.

1.9

 

Novas demandas para a informação contábil gerencial

 Nas organizações contemporâneas, as demandas por informações contábeis gerenciais est vez mais presentes. O que era privilégio das organizações industriais, agora se alastrou por to de organização, seja ela integrante da cadeia produtiva ou não, atuando na área extrativa, a  pecuária, industrial, comercial ou de prestação de serviços da iniciativa pública ou p

Empregados, chefes, supervisores, gerentes, diretores e inclusive os altos executivos, nas es atuação de suas competências, necessitam de informações derivadas da contabilidade ge sejam de caráter financeiro ou não, para orientar o desenvolvimento das suas tar modernização dos controles internos, na melhoria da eficiência dos processos de produ relacionamento com fornecedores visando ao suprimento de materiais e serviços, no relacion com clientes visando a satisfazê-los da melhor maneira possível e, ainda, para melhor direci destinos da organização de maneira a atingir as metas propostas e desejadas pelos seus propr

ATIVIDADES TEÓRICAS

1.  O que você entende por sistema de informação contábil?

2.  Qual é a finalidade dos relatórios obrigatórios derivados da contabilidade?

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4.  Em que consistem as informações de natureza física?

5.  Em que consistem as informações de produtividade?

6.  O que é contabilidade gerencial?

7.  Para alcançar a lucratividade desejada, o que os fornecedores buscam?

8.  Para satisfazer às suas exigências, o que os clientes buscam?

9.  Após o surgimento da contabilidade gerencial, os relatórios derivados da área  passaram a apresentar, também, que tipo de informação?

10. Faça um breve relato sobre as funções operacional, gerencial e estratégica da conta gerencial.

11.  Cite três das funções do contador gerencial, segundo a International Federa Accountants (Ifac) dos Estados Unidos.

12. Qual é o perfil do contador gerencial?

13.  Quais são as pessoas que têm poder para tomar decisões fundamentadas nos re elaborados pelo contador gerencial?

14.  Cite duas das principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contab gerencial.

15. A contabilidade gerencial é exclusiva das organizações industriais. Comente.

16. Com que finalidade surgiu a contabilidade de custos?

17. A adoção do sistema de custeio ABC inibe a atribuição de custos indiretos aos produ não foram beneficiados por eles. Comente.

18. Com o advento da contabilidade gerencial, a contabilidade financeira e a de custos descaracterizadas. Você concorda? Comente.

19. O que são informações financeiras e informações não financeiras?

20.  Cite duas tarefas que os gestores realizam com ajuda das informações deriva contabilidade gerencial.

21. Por que os gerentes precisam das informações gerenciais?

22.  A contabilidade gerencial aplica-se exclusivamente às empresas industriais. concorda? Comente.

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2 A

 

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

OBJETIVOS

Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Conhecer as organizações e saber diferenciar organizações econômicas de não econô

2.  Entender a organização como sistema de atividades.

3.  Discutir o relacionamento entre as organizações e seus clientes.

4.  Entender a organização como sequência de atividades ou cadeia de valor.

5.  Entender os objetivos das organizações.

6.  Discutir o papel da contabilidade gerencial no Sistema de Planejamento e Cont organizações.

7.  Avaliar o desempenho das organizações com aplicação de medidas apropriadas.

8.  Discutir sobre a importância dos sinais de advertência e de diagnóstico na an comportamento da organização.

9.  Avaliar a relação “custo/benefício” nas tomadas de decisões.

2.1

 

Organizações ou entidades econômico-administrativas

Organizações são entidades econômico-administrativas que reúnem os seguintes ele  pessoas, patrimônio, titular, ações administrativas e fim determinado.

Considerando-se o fim a que se destinam, elas podem ser classificadas em instituições e em Instituições são entidades econômico-administrativas com finalidades sociais ou socioecon As instituições com finalidades sociais são aquelas cuja administração tem por objetivo o be social da coletividade, como as associações recreativas e esportivas, os hospitais benefice asilos etc. As instituições com finalidades socioeconômicas são aquelas cuja administraç interesse no aspecto econômico da entidade, porém este se reverte em benefício da coletiv que pertencem. São exemplos os institutos de aposentadorias, pensões, previdência etc.

Empresas são entidades econômico-administrativas que têm finalidade econômica, isto é, v lucro. Desenvolvem os mais variados ramos de atividades, como comércio, indústria, agri  pecuária, transporte, telecomunicações, turismo e uma infinidade de serviços.

Quanto à natureza do capital com o qual são constituídas, as empresas podem ser p  particulares e mistas. São públicas aquelas constituídas com capital do governo; as part (privadas) são constituídas com capital de particulares; e as mistas, com capital do gover  particulares ao mesmo tempo.

Certamente, você já ouviu falar em lojas, casas comerciais, clubes de futebol, bancos, ind  postos de gasolina, escolas, cinemas, teatros, emissoras de rádio e de televisão, lanc

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restaurantes etc. Há uma infinidade de organizações econômico-administrativas que o ser constituiu para atingir algum objetivo, seja de ordem econômica ou social.

Podemos imaginar vários tipos de organizações: instituições governamentais; empresas p  particulares e mistas; instituições com finalidades sociais ou socioeconômicas. Todas elas de adequadamente organizadas; bem gerenciadas e controladas para que possam atingir seus o da melhor maneira possível.

A contabilidade geral ou financeira, por meio de técnicas próprias, controla a moviment  patrimônio das organizações, fornecendo informações de ordem econômica, patrimonial e finA contabilidade gerencial, consolidando os dados contidos nos relatórios elaborado

contabilidade financeira ou geral com informações de natureza operacional colhidas trabalhadores, diretores e executivos da organização, prepara informações que serão utilizad as tomadas de decisões visando ao melhor aproveitamento dos recursos humanos, físicos, fina e de produtividade.

Segundo Atkinson e outros,1 o estudo de uma organização deve estar focado em três aspecto

a) natureza e metas da organização (objetivos, propósitos);

b) cliente (fonte geradora de recursos financeiros; quem consumirá os produtos e serv organização);

c) atividades (fontes geradoras de custos).

Para que a organização atinja seus objetivos, ela precisa de um sistema de informaç  possibilite conhecer seus propósitos, os anseios e necessidades dos clientes, bem como os

críticos que poderão ser eliminados ou amenizados para que as atividades consumam menos r financeiros e, com isso, reduzam os custos de produção.

O gestor deve ser capaz de identificar e anular os pontos críticos do processo para organização alcance seus objetivos.

2.2

 

Organização como sistema de atividades

Considerar a entidade como sistema de atividades é entender que as atividades represe centro da gestão empresarial. São elas as responsáveis pelo fluxo de caixa positivo ou n (entradas e saídas de dinheiro), e não há produção, comercialização nem prestação de servi as atividades.

O estudo das atividades ajuda o gestor a conhecer melhor o desempenho global da organ facilitando as tomadas de decisões.

Atividade é um conjunto de tarefas decorrentes da combinação de recursos humanos, fina materiais e tecnológicos, que visa à produção e à comercialização de bens ou à presta serviços.

Sabemos que as entidades são organizações constituídas com finalidade lucrativa ou não. V a atingir seu fim, elas produzem e vendem bens ou prestam serviços. Para isso, incor atividades de várias naturezas.

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5/21/2018 Introdução à Contabilidade Gerencial - José Carlos Marion - slidepdf.com

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atividades como: comprar, receber e armazenar tecidos, transferir tecidos do almoxarifado departamento de corte, cortar tecidos, costurar, bordar, dar acabamento, estocar etc.

Para ser realizada, cada uma dessas atividades precisa, conforme comentamos, da combin elementos como recursos humanos, materiais e tecnológicos. Esses elementos, denom simplesmente de recursos, por sua vez implicam a saída de recursos financeiros do caixa. O remunera os salários dos empregados, o consumo de energia elétrica, os impostos, os forne de materiais e de equipamentos etc.

Assim, para possibilitar a ocorrência das atividades, a organização precisa de r financeiros. Como a fabricação, comercialização e prestação de serviços consomem ativi estas consomem recursos financeiros (dinheiro), os valores gastos pela organização para rea atividades compõem o custo do produto, da comercialização ou da prestação de serviços.

Portanto, preocupar-se com as atividades desenvolvidas na organização é fator de importância para o bom gerenciamento do negócio.

É fácil compreender que, quanto menor for o número de atividades ou quanto menos r forem consumidos pelas atividades, menores serão os custos dos produtos, do comércio serviços. Esta deve ser uma das principais metas do gerenciamento da organização, pois m custos traduzem maior competitividade e lucratividade; e dão à entidade folga para reduzir os de venda. É bom lembrar que a queda do preço de venda nem sempre resulta em qu lucratividade, uma vez que a redução no lucro unitário normalmente é compensada pelo aum volume das vendas.

O gestor deve estar atento a essas ocorrências e ser capaz de identificar as atividades relev as não relevantes; aquelas que agregam valor ao produto e ao serviço e aquelas que não a valor algum. Enfim, o estudo constante das atividades desenvolvidas na entidade possi incremento de algumas, a criação de outras, a descontinuidade daquelas improdutivas ou q agregam valor aos produtos, resultando no melhor aproveitamento dos recursos humanos, m financeiros e tecnológicos.

Veja, a seguir, exemplos de atividades responsáveis pela gestão do patrimônio das organ em geral:

Área Administrativa

Diretoria: • Planejar  • Dirigir a organização Departamento Pessoal: • Selecionar pessoal • Admitir pessoal • Demitir pessoal • Treinar pessoal

Referências

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