domi nados pela profissão no conj u nto das p rofissões em saúde. Conclui-se que o p rocesso de trabalho da enfermagem gera sofri mento nos trabal hadores , p ri ncipal mente pelas condições de trabalho a dversas e pela falta de recon hecimento social, mas, também pode ser u m a fonte de prazer aos trabalhadores . Este trabalho complexo e específico, inclui a possibilidade dos trabalhadores imprimirem a sua marca , a sua criatividade e , é possível a enfermagem realizar um trabalho mais humano e mais valorizado. Apesar das condições adversas, existe uma identidade dos trabalhadores com a profissão, além de uma simples relação de emprego para sobrevivência. O dom ínio de um conhecimento especial une, e dá identidade ao grupo, apesar dos confl itos .
MANIFESTAÇÃO DO PODER SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ENFRMEIROS QUE ATUAM
EM UMA INSTITUiÇÃO HOSPITALAR PÚBLICA
Autora : Va léria Bertonha Machado Orientadora : Paulina Kurcgant
RES U M O : Para compreender como o poder, enquanto fenômeno que envolve as rel ações de trabalho é experienciado e percebido pelos enfermeiros que atuam em uma instituição hospitalar pública e de ensino, foi realizado este estudo qualitativo no referencial fenomenológico, segundo a modalidade da <estrutu ra do fenômeno situado> . A região de i nquérito, constituiu a vivência dos enfermei ros que atuam em u m hospital públ ico de ensino perten cente a uma U n iversidade. Os sujeitos partici pantes do estudo fora m nove e nfermei ros que vivenciam, no seu cotidiano d e trabalho, as rel ações de poder. A obtenção dos depoimentos foi norteada pela questão < como você percebe as manifestações de poder no seu dia a dia de trabalho? > . Através da análise ideográfica dos 9 depoimentos fora m resgatados os segu i ntes temas: < As man ifesta ções de poder com a equipe de E nfermagem>; < As manifestações de poder no contexto organ izacional>; < As manifestações de poder com os pacientes> ; < As man ifestações de poder com a equipe Médica> . A anál ise nomotética possi bilitou a compreensão da estrutura geral do fenômeno, pelas proposições que emergiram da anál ise das convergências, divergências e id iossincrasias das unidades de sign ificado i nterpretadas. Essas proposições desvelaram que a estrutu ra h ierárquica da institu ição públ ica bem como o conheci mento desempenham papel importante nas rel ações d e poder com a equipe de Enfermagem . Alguns enfe rmeiros consideram que o comando, a cobrança e o controle são i nstru mentos adotados pelo enfermeiro para exercer poder n a relação com a sua equipe. Outros consideram que a melhor maneira para o exercício do poder é fazê-lo de forma participativa. Outros ainda consideram que o autoritarismo, os relatórios de atividades e a avaliação de desempenho quando uti l izados por p rofissionais despreparados, são uma forma n egativa de exercício do poder. Ao Departamento de Enfermagem é atri b u íd o poder j u nto ao contexto organizacional pela seriedade e qual idade do trabalho rea lizado. Nas relações d e poder pessoal d e Enfermagem/pacientes é atri bu ído, à equipe de Enfermagem, maior poder. Qua nto às relações de poder com a equipe Médica, alguns enfermeiros atri buem, à fig u ra d o médico, maior poder e outro considera que as relações entre equipe Méd ica e de Enfermagem ocorrem de forma igual itári a .