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Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.25 número2

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Academic year: 2018

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R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 ( 2 ) : 1 3 9 - 1 4 0 , a b r - ju n , 1 9 9 2

N OT A PRÉVIA

UT IL IZ A Ç Ã O D E VIOLETA D E G EN C IA N A PA R A CORAR O

T R Y P A N O S O M A C R U Z 1

EM TECIDO

João A nton io de A lm eid a, G am aniel de O livera, M aria B etân ia M ahler A raújo, M arlen e A ntônia dos R eis e V icente de P a ula A ntu nes T eix eira

A v io le ta d e g en cia n a é u m coran te b ásico co rren tem en te u tiliz a d o n o m éto d o d e G ram , para b a c te r io sc o p ia 3. A p resen ta tam bém propriedades b a ctericid a s e b a cterio stá tica s1 e seu em prego c o m e s s e fim , apesar d e m a is am plo n o p assad o, h o j e r e s t r in g e - s e a a f e c ç õ e s d e p e le , p rin cip a lm en te n a p o p u la ção p ediátrica. D e s c r e v e u -s e ain d a su a ação i n v i t r o sob re o

d e s e n v o lv im e n to d e alg u n s fu n g o s4 5 e sob re o

P l a s m o d i u m f a l c i p a r u m 6 .T am bém é utlizada co m o

trip an osom icid a na p revenção da doença de Chagas t r a n s f u s io n a l3 . C o n s id e r a n d o e s t e a s p e c to , r e s o lv e u -s e ava lia r sua u tiliza çã o co m o coran te n a in d e n tific a ç ã o d e n in h o s d e am astigota s em te c id o s h u m a n o s, v e r ific a n d o -se a e x istê n c ia de a l g u m a c o r r e l a ç ã o e n t r e s u a c a p a c id a d e trip a n o so m icid a e alg u m a afin id ad e tinto ria l.

F ora m se le c io n a d o s u m caso da form a aguda e u m da form a crôn ica da d oen ça d e C hagas. D o p rim eiro, foram c o lh id o s fragm entos de cordão u m b ilica l e d o seg u n d o , fragm en tos d e córtex c e r e b r a l. A p ó s f ix a ç ã o e m fo r m o l, fo r a m p ro ce ssa d o s rotin eiram ente, in clu íd o s em parafina a quen te e o b tid o s cortes d e 6/xm d e esp essu ra. E stes foram su b m etid os a d iferentes form as de

coloração p ela v io le ta d e gen cian a, variando o tem po d e im ersão no corante, a lca lin iza çã o , d ife m c ia ç ã o e contracoloração.

O s m elhores resultados foram observados quando o s cortes foram corad os p ela v io le ta n a concentração d e 2 %, por um tem po de coloração d e cin co seg u n d o s, diferencia dos em água corrente por 3 0 seg u n d o s, s e m q u a lq u e r c o n t r a c o l o r a ç ã o . A s e g u i r , desidratados, d iafanizados e m onta dos e m en telan. C o n clu iu -se q u e a v io le ta d e g en cia n a tem prop riedades tintoriais tanto para a “m em brana”do n in h o, prova velm en te con stitu íd a p or cond ensação d e m aterial an tig ên ico d o T . c r u z i na periferia2, b em

co m o para as am astigota s e trip om astigotas n o seu interior (F iguras 1 e 2 ). P or ser um a co lora ção d e b aixo custo e d e fá cil e x ecu çã o , poderá ser anexada ao arsenal d e m éto d os h isto q u ím ico s tan to na rotina d os ex am es an a to m o p a to ló g ico s quan to em material d e p esq u isa em d oen ça d e C hagas.

A G R A D E C IM E N T O S

O s autores agrad ecem a M aria Laura P in to R od rigu es e a M aria Prado d e M o ra is, p e lo se r v iç o s técn icos prestados.

R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S

1 . A d a m s E . T h e a n t i b a c t e r i a l a c t i o n o f c r i s t a l v io l e t .

J o u r n a l o f P h a r m a c y a n d P h a r m a c o l o g y 1 9 : 8 2 1 -

8 2 6 , 1 9 6 7 .

2 . A l m e i d a H O , B a r b o s a A J A , G o b b i H , R e i s M A ,

T e i x e i r a V P A , B r a n d ã o M C . L e i o m i ó c i t o s s u p r a -

r e n á l i c o s e m i o c a r d i ó c i t o s p a r a s i t a d o s p e l o

T r y p a n o s o m a c r u z i e m c h a g á s i c o s c r ô n i c o s : e s t u d o c o m p a r a t i v o . A r q u i v o s B r a s i l e i r o s d e C a r d i o l o g i a

4 8 : 2 1 7 - 2 2 2 , 1 9 8 7 .

3 . M o r a e s - S o u z a H . E s t u d o d o m e t a b o l i s m o e

v i a b i l i d a d e d o s a n g u e f r e s c o e p r e s e r v a d o , t r a t a d o

T r a b a l h o r e a l i z a d o n a D i s c i p l i n a d e P a t o l o g i a G e r a l d a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d o T r i â n g u l o M i n e i r o e n o H o s p i t a l d a C r i a n ç a , U b e r a b a M G .

R e c e b i d o p a r a p u b l i c a ç ã o e m 2 1 / 0 1 / 9 2 .

p e l a v i o l e t a d e g e n c i a n a . T e s e d e D o u t o r a d o . E s c o l a P a u l i s t a d e M e d i c n a , S ã o P a u l o , 1 9 8 5 .

4 . R i l e y K , F l o w e r A H . A c o m p a r a s i o n o f t h e i n h i b i t o r y

e f f e c t o f C a s t e l l a m ’s p a i n t a n d o f g e n t i o n v i o l e t s o l u t i o n o n t h e in v itr o g r o w t h C a n d id a a lb ic a n s . J o u r n a l o f I n v e s t i g a t i v e D e r m a t o l o g y 1 5 : 3 5 5 - 3 6 1 ,

1 9 5 0 .

5 . S a n d e r s o n E S , S m i t h D C . T h e e f f e c t o f g e n t i o n v i o l e t

o n t h e o r g a n i s m o f b l a s t o m y c o t i c i n f e c t i o n . A r c h i v e s

o f D e r m a t o l o g y & S y p h i l i s 1 6 : 1 5 3 - 1 5 5 , 1 9 2 7 .

6 . Y a n g S L , D i S a n t i S M , A m a t o N e t o V , M o r e i r a

A A B , P i n t o P L S , B o u l o s M , C a m p o s R , S a n t ’A n a

E J , S h i r o m a M . A ç ã o , " i n v i t r o " , d a v i o l e t a d e

g e n c i a n a s o b r e f o r m a s e v o l u t i v a s d o P la s m o d iu m f a lc ip a r u m . R e v i s t a d o I n s ti t u t o d e M e d i c i n a T r o p i c a l

d e S ã o P a u l o 3 0 : 1 7 - 2 0 , 1 9 8 8 .

(2)

N o ta P r é v ia . A lm e id a J A , O liv e ir a G , A r a ú jo M B M , R e is M A , T e ix e ir a V P A. U tiliz a ç ã o d e v io le ta d e g e n c ia n a p a r a c o r a r o T r y p a n o so m a cru zi e m te c id o s . R e v is ta d a S o c ie d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic a l 2 5 : 1 3 9 - 1 4 0 , a b r - ju n , 1 9 92 .

Referências

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