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PATRÍCIO MONTSERRAT A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ORGANIZAÇÕES

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Brasília 2018

PATRÍCIO MONTSERRAT

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ORGANIZAÇÕES

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Brasília 2018

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Anhanguera Educacional - Facnet, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração de Empresas.

Orientador: Alcidéia Primo

PATRÍCIO MONTSERRAT

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PATRÍCIO MONTSERRAT

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Anhanguera Educacional - Facnet, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração de Empresas.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Brasília, 31 de outubro de 2018

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Dedico este trabalho a mim mesmo. Sem meu próprio esforço, nada disso seria possível. Ao longo do curso, encontrei todos os tipos de pessoas, egocêntricas, narcisistas e desmotivadoras. Elas tentaram me parar, mas sem sucesso.

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MONTSERRAT, Patrício. A importância do planejamento estratégico nas organizações. 2018. 26 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas) – Anhanguera Educacional - Facnet, Brasília, 2018.

RESUMO

A análise do impacto do planejamento estratégico nas organizações, tornou-se necessária, dada a grande necessidade de planejamento atualmente. O planejamento estratégico surgiu em 1960, como uma espécie de reação à queda de crescimento de muitas organizações, devido a necessidade de lidar com os problemas e complexidade dos negócios. Porém, inicialmente o seu uso nessas organizações foi bastante lento, e somente após 10 anos passou a ser implantado por elas. E a fim de atingir seus objetivos, as organizações passaram a aplicar suas estratégias a partir do planejamento estratégico. O planejamento estratégico tornou-se cada vez mais necessário como ferramenta fundamental para o sucesso empresarial, graças a globalização e as concorrências cada vez mais acirradas. Através do planejamento estratégico, as organizações estão sempre na constante busca pela renovação e revitalização, o que implica em sua mudança e isso reflete em sua estrutura de maneira positiva, pois organizações que se mantém atualizadas e possuem iniciativa, estão sempre ajustadas para competir no mundo de negócios, e sempre buscando antecipar os desafios que surgem a todo o momento. Para a elaboração desse trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica baseada principalmente em livros de diversos autores da área de Planejamento Estratégico como, por exemplo, Maximiano (2004), Chiavenato (2003), Sapiro (2003), Rezende (2008), entre outros.

Palavras-chave: Planejamento Estratégico; Organizações; Objetivos;

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MONTSERRAT, Patrician. The importance of strategic planning in organizations. 2018. 26 pages. Work of Conclusion of Course (Graduation in Administration of Companies). Education Anhanguera - Facnet, Brasília 2018.

ABSTRACT

The analysis of the impact of the strategic planning in the organizations, became necessary, given the great planning need now. The strategic planning appeared in 1960, as a type of reaction to the fall of growth of a lot of organizations, due to need to work with the problems and complexity of the businesses. However, initially his/her use in those organizations was quite slow, and only after 10 years it passed to be implanted by them. And in order to reach their objectives, the organizations started to apply their strategies starting from the strategic planning. The strategic planning became more and more necessary as fundamental tool for the business success, thanks to globalização and the competitions more and more intransigent. Through the strategic planning, the organizations are always in the constant looks for for the renewal and revitalização, what implicates in his/her change and that contemplates in his/her structure in a positive way, because organizations that he/she stays updated and they possess initiative, they are adjusted always to compete in the world of businesses, and always looking for to advance the challenges that appear the all the moment. For the elaboration of that work it was made a bibliographical research based mainly in several authors' of the area of Strategic Planning books as, for instance, Maximiano (2004), Chiavenato (2003), Sapiro (2003), Rezende (2008), among others.

Key-words: Strategic planning; Organizations; Objective;

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

1 O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUA INFUÊNCIA ... 15

2.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO ... 17

3 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ... 20

3.1 COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ... 21

3 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO ... 22

4 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ... 22

5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ... 23

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 25

7 REFERÊNCIAS...26

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1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa abordou o tema: sobre Planejamento estratégico.

O processo estratégico representa resultados cumulativos de longos

aprendizados organizacionais. Durante décadas o processo estratégico vem sendo utilizado para diversas finalidades, ele sofreu alterações à medida que a globalização e informatização dos recursos e o pensamento estratégico evoluíram. As organizações passaram a enxergar o processo de

planejamento estratégico como uma ferramenta ímpar para a gestão. As estratégias foram o caminho utilizado para alcançar essa definição e os objetivos bem-sucedidos definidos pelas organizações. As organizações estão em constante competição, seja por pessoas, recursos, prestígio e imagem. Todas atuam de acordo com a demanda na qual estão inseridas, e isso é graças a constante evolução da tecnologia e do mundo dos negócios. E isso exige cada vez mais gestores capacitados e inteirados com essa

demanda, e exige também criatividade na elaboração de estratégias para manter essas organizações sempre em constante interação com o mundo de negócios cambiante e mutável.

A importância dessa pesquisa está em demonstrar a importância do planejamento estratégico, para o desenvolvimento da organização dentro de todos os seus setores. Porque um bom planejamento estratégico funciona como um propulsor para impulsionar a empresa na direção correta, ajudando- a a antecipar-se de possíveis ameaças futuras e diagnosticar também as oportunidades e melhorias. Através do planejamento estratégico, as organizações estão sempre na constante busca pela renovação e

revitalização, o que implica em sua mudança e isso reflete em sua estrutura de maneira positiva, pois organizações que se mantém atualizadas e

possuem iniciativa, estão sempre ajustadas para competir no mundo de negócios, e sempre buscando antecipar os desafios que surgem a todo o momento. Esse trabalho tem suma relevância, pois é através desse processo estratégico, que as organizações criam a mudança, ao invés de adaptar-se a elas.

Este tema foi selecionado, por tratar da importância do planejamento estratégico, que é considerado um avanço da administração e do

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empreendedorismo, e mesmo dadas essas circunstâncias, algumas organizações optam por não o utilizar, ou mesmo não tem ciência de sua existência. É importante ressaltar que sem um planejamento estratégico as atividades de rotina continuarão seu desenvolvimento, porém sem a mesma eficiência de atividades advindas do auxílio do planejamento estratégico. Na administração, a gestão do tempo é uma das ferramentas mais valiosas que existe a disposição, e é justamente essa uma das gestões que o

planejamento estratégico aborda.

O problema desta pesquisa consistiu em responder a seguinte questão:

Qual a contribuição do planejamento estratégico para o bom funcionamento das organizações?

O objetivo principal deste estudo buscou apontar o impacto do planejamento estratégico como forma de otimização no gerenciamento das organizações, e possui como objetivos secundários: Citar a influência do planejamento estratégico no futuro das organizações, baseando-se em experiências precedentes, explicar a importância do diagnóstico estratégico, abordando os conceitos de missão, visão e valores para as organizações e descrever a definição de planejamento estratégico, sua evolução, relevância e importância ao longo de sua trajetória.

A metodologia desta pesquisa caracteriza-se em uma pesquisa

bibliográfica baseada principalmente em livros de diversos autores da área de Planejamento Estratégico como, por exemplo, Maximiano (2004), Chiavenato (2003), Sapiro (2003), Rezende (2008), entre outros. Foi realizado também levantamento de informações sobre o tema em revistas, artigos,

documentários, relatórios, periódicos, entre outras fontes de dados com até 15 anos. Das quais foram pesquisadas tais palavras-chaves, Planejamento Estratégico, Objetivos, Estratégia e Organizações.

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2 A INFLUÊNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação – estratégias – a serem seguidos para sua consolidação, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas – políticas – que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória.

O estabelecimento de metas, estratégias e parâmetros tornou-se necessário para o bom funcionamento das organizações. O planejamento estratégico é um processo gerencial que influencia de forma direta as organizações, pois ele serve como uma espécie de propulsor que impulsiona a organização na direção correta e a auxilia sobre a tomada de decisões, além disso, a direciona para o caminho correto e antecipa possíveis ameaças, fazendo um diagnóstico preciso de melhorias e oportunidades aparentes.

Segundo Chiavenato (2004), o planejamento se constitui na primeira função do processo administrativo, permitindo o estabelecimento dos objetivos organizacionais em função dos recursos necessários para atingi-los de maneira eficaz. Deste modo, para a compreensão desta função administrativa, faz-se necessário conhecer seu conceito. Já Rezende, afirma que o planejamento é um dos principais instrumentos para gerir as empresas, pois está relacionado com as atitudes pelas quais as organizações e as pessoas realizam ações utilizando métodos, técnicas, normas e recursos (REZENDE, 2008).

De acordo com Maximiano (2004), entende-se por planejamento a atividade de se definir um futuro desejado e de se estabelecer os meios pelos quais este futuro será alcançado. Trata-se essencialmente de um processo de tomada de decisões, caracterizado por haver a existência de alternativas.

Essa afirmação é reforçada por Certo (2003, p. 103) afirmando que: “Planejamento é o desenvolvimento sistemático de programas de ação destinados a alcançar objetivos de negócio estabelecidos de comum acordo por meio de análise da avaliação e da seleção das oportunidades previstas”

Todos os autores possuem definições diferentes de planejamento, que, porém, interligam-se e correlacionam-se, uma dando ênfase a outra.

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A estratégia, por sua vez, se relaciona com o futuro e o comportamento orientado para objetivos estratégicos (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003).

É através dessas estratégias que pode-se avaliar e analisar os erros, evitando- os. Para isso a mesma deve ser planejada e entendida por todos os membros da organização, que devem avalia-la quanto a seu resultado e desempenho.

Para Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), contudo, estratégia é uma palavra que muitas vezes é definida de uma forma e usada de outra. Pode-se defini-la como um padrão, ou seja, algo realizado, se olharmos o comportamento passado e pode- se, também, definir estratégia como um plano, se algo pretendido; ou ainda, olhar para frente.

Nas organizações devem-se considerar que nem sempre dá para enxergar os impasses tão claramente. Para isso, as estratégias constituem como um importante instrumento da gestão e administração que possibilita a otimização de interações com fatores ambientais externos ou internos.

Müller (2013), para diferenciar planejamento e estratégia, afirma que a estratégia precisa ser planejada, executada e controlada – Com isso ele evidencia que as necessidades de uma gestão estratégica devem englobar bem mais fatores que apenas o processo de planejamento. Chiavenato e Sapiro (2003), por sua vez, introduzem o conceito de planejamento estratégico quando apontam que, enquanto a estratégia mostra o caminho, o planejamento estratégico indica como andar nele, dando a entender que ambas as coisas se coligam.

Pode-se então, comparar metaforicamente o mundo dos negócios a uma guerra militar. Porque as organizações enfrentam “exércitos” (concorrentes) em um campo de batalha, que seria o mercado, utilizando suas armas e artifícios, que são seus produtos e serviços, e também as estratégias (plano de negócios).

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2.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO

Na consideração dos grandes níveis hierárquicos, podem-se distinguir três tipos de planejamento:

• Planejamento estratégico;

• Planejamento tático; e

• Planejamento operacional;

De forma genérica podem-se relacionar os tipos de planejamento aos níveis de decisão numa pirâmide organizacional, estando o planejamento estratégico (Decisões estratégicas) no topo dessa pirâmide, planejamento tático (Decisões táticas) no centro e na base o planejamento operacional (Decisões operacionais).

De forma resumida, pode-se dizer que quanto aos níveis, o planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se aos objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa.

Já o planejamento operacional pode ser considerado como partes homogêneas do planejamento tático, sendo a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidos. Tem foco nas atividades do dia-a-dia.

De uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa/organização, o planejamento tático é desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional é elaborado pelos níveis mais baixos da organização.

Resumidamente, o planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcança-los que afetam a organização como um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se a objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa.

Há muitas definições e conceituações para o planejamento estratégico, mas independentemente do que os autores disseram. Fica bem claro que planejamento estratégico é um conjunto de ferramentas, que sozinhas são insuficientes, porém quando combinada com o planejamento tático e o planejamento operacional, torna-

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se uma imprescindível ferramenta para implementar o pensamento estratégico organizacional.

Através do planejamento estratégico, a empresa espera:

a) Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes.

Ponto Forte é a diferenciação conseguida pela empresa, que lhe proporciona vantagens operacionais no ambiente empresarial.

b) Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos.

Ponto fraco é uma situação inadequada para a empresa, que lhe proporciona desvantagens operacionais no ambiente empresarial.

c) Conhecer e usufruir as oportunidades externas.

Oportunidade é a força ambiental incontrolável pela empresa, que pode favorecer sua ação estratégica, desde que conhecida e aproveitada, satisfatoriamente, enquanto perdura.

d) Conhecer e evitar ameaças externas.

Ameaça é a força ambiental incontrolável pela empresa, que cria obstáculo a sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que conhecida em tempo hábil.

e) Ter um efetivo plano de trabalho, estabelecendo:

• as premissas básicas que devem ser consideradas no processo;

• as expectativas de situações almejadas pela empresa;

• os caminhos, inclusive os alternativos, a serem seguidos pela empresa;

• o quê, como, quando, por quem, para quem, por que e onde devem ser realizados os planos de ação; e

• como e onde alocar recursos.

E como resultado de trabalho de trabalho, o planejamento estratégico deverá apresentar os seguintes resultados finais:

• direcionamento de esforços para pontos comuns;

• consolidação do entendimento por todos os funcionários da missão, dos propósitos, das macro estratégias, das macro políticas, da postura estratégica, dos objetivos gerais, dos objetivos funcionais, dos desafios, das metas, das estratégias, das políticas e dos projetos da empresa, bem como indicar a elaboração do programa de atividades das várias unidades organizacionais que integram a estrutura organizacional; e

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• estabelecimento de uma agenda de trabalho por um período de tempo que permita à empresa trabalhar levando em conta as prioridades estabelecidas e as exceções justificadas.

Portanto, o planejamento estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação das aspirações de uma empresa, pois inclui também o que deve ser feito para transformar aspirações em realidade.

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3 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

O diagnóstico estratégico corresponde à primeira fase do processo de planejamento estratégico e procura responder à pergunta básica “qual a real situação da empresa quanto aos seus aspectos internos e externos? ”, verificando o que a empresa tem de bom, de regular ou de ruim em seu processo administrativo. O diagnóstico pode ser interno e externo à empresa. Pode-se afirmar que as projeções completam o diagnóstico, uma vez que, combinando-se os dois, obtém-se a projeção-base, que corresponde a uma estimativa futura, com base na situação atual.

Salienta-se que as projeções, simplesmente proporcionam estimativas do futuro, enquanto, através do planejamento estratégico, a empresa procura, efetiva e deliberadamente, alterar os estados futuros.

O diagnóstico, que corresponde a uma análise estratégica, apresenta algumas premissas básicas, a saber:

• deve-se considerar o ambiente e suas variáveis relevantes no qual está inserida a empresa;

• esse ambiente proporcionará à empresa oportunidades que deverão ser usufruídas e ameaças que deverão ser evitadas;

• para enfrentar essa situação ambiental, a empresa deverá ter pleno conhecimento de seus pontos fortes e fracos; e

• esse processo de análise interna e externa deverá ser integrado, contínuo e sistêmico.

O diagnóstico estratégico deve ter enfoque no momento atual, bem como no próximo momento, no próximo desafio, a fim de constituir na dimensão crítica para o sucesso permanente.

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3.1 COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

Segundo Philip Kotler, “Você pode não aprender muito ao ler a missão de uma empresa – mas você aprenderá muito ao tentar escrevê-la“.

Segundo Oliveira (2005), a missão também deve satisfazer o ambiente externo, ou seja, oferecer algo que responda a sua ansiedade.

Já Chiavenato (2005) afirma que nesse sentido é fácil perceber que a estratégia deve andar alinhada com missão, uma vez que a estratégia deve atingir o objetivo da missão, ou seja, a estratégia tem como objetivo realizar a missão.

Baseado nessas afirmações, salienta-se que a missão anda alinhada com a estratégia, pois para termos uma estratégia eficaz, não se deve concentrar todos os reforços e recursos apenas no planejamento estratégico, precisa-se dos pilares estratégicos das organizações. E entre eles destacam-se a missão, visão e valores.

A missão funciona como o propósito orientador para as atividades da organização e para aglutinar os esforços dos seus membros. Serve para clarificar e comunicar os objetivos da organização, seus valores básicos e a estratégia organizacional. Cada organização tem a sua missão própria e específica. A missão pode ser definida em uma declaração formal e escrita, o chamado credo da organização, para que funcione como um lembrete periódico a fim de que os funcionários saibam para onde e como conduzir o negócio. (CHIAVENATO, 2005, p.63).

A visão revela as aspirações dos fundadores de uma organização, e é através da visão que pode-se visualizar as suas ambições para o futuro. Para Zacharias (2008), simplesmente descreve que visão é o sonho da organização, é o futuro do negócio e onde a organização espera estar nesse futuro. Para Jesus (2008), a visão dever ser um conjunto de convicções e compreensões para onde dever seguir a organização, e como serão tratados os recursos materiais e humanos nessa trajetória. É a visão que determina os objetivos de investimento, desenvolvimento, trabalho, estratégias para alcançar o sucesso da organização.

Já os valores, servem para dar identidade a organização. Uma organização sem valores, é uma organização sem identidade, ambas as coisas se coligam.

Mensurar esses valores, não é nada fácil, porém essa é uma tarefa necessária para a composição dos alicerces estratégicos organizacionais.

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Segundo Costa (2007) são princípios de orientação essenciais, intrínsecos e importantes para os componentes da organização. E ainda conforme Costa (2007, p.38), os valores são "características, virtudes, qualidades da organização que podem ser objeto de avaliação, como se estivessem em uma escala, com gradação entre avaliações extremas".

3.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

Maximiano (2006) diz que “a análise do ambiente externo é um dos pilares do planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a necessidade de analisá-lo”.

No processo de planejamento estratégico, é muito importante compreender e identificar os fatores externos e ambientais, pois eles influenciam diretamente o desempenho da organização. Ela abrange diversas áreas, que são:

Ambiente econômico, ambiente político e legal, ambiente social, ambiente natural, ambiente tecnológico e ambiente competitivo. A análise do ambiente externo não requer uma especialização em alguma dessas áreas específicas, mas sim uma compreensão dos principais aspectos de cada uma.

3.3 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

Outro pilar muito importante do planejamento estratégico, é a análise dos pontos fortes e fracos no sistema interno da organização.

Maximiano (2006) define a análise interna como “a identificação de pontos fortes e fracos dentro da organização anda em paralelo com a análise do ambiente”. O estudo dos pontos fortes e fracos da organização é realizado através da análise das áreas funcionais de uma organização (produção, marketing, recursos humanos e finanças), e a comparação do desempenho destas áreas com empresas de destaque (prática conhecida como benchmarking).

O benchmarking é a técnica por meio da qual a organização compara seu desempenho com o de outra (MAXIMIANO, 2006).

Benchmarking é o processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do qual incorpora os melhores desempenhos de outras firmas e/ou aperfeiçoa os seus próprios métodos.

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4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada.

O planejamento estratégico tornou-se cada vez mais necessário como ferramenta fundamental para o sucesso empresarial, graças a globalização e as concorrências cada vez mais acirradas.

Segundo Chiavenato e Sapiro (2004), o planejamento estratégico passa a se tornar contínuo deixando de ser rígido para se tornar flexível e adaptável, deixa de ser monopólio da alta direção para alcançar o compromisso e a dedicação de todos os membros da organização.

Drucker (1977), em seu livro Introdução a Administração, guarda em um de seus capítulos um espaço para o tema em questão e, antes mesmo de definir o que é planejamento estratégico, ele define o que não é planejamento estratégico.

Segundo ele:

• Planejamento estratégico não é uma caixa de mágicas nem um amontoado de técnicas – quantificar não é planejar;

• Não é previsão – ele se faz necessário por não se ter a capacidade de prever;

• Não opera com decisões futuras. Ele opera com o que há de futuro nas decisões presentes;

• Ele não é uma tentativa de eliminar o risco. É fundamental que os riscos assumidos sejam os riscos certos.

O planejamento estratégico é o resultado de ações gerenciais que permitem ao administrador instituir o direcionamento correto a organização, visando o futuro e permanecendo em sintonia com o seu ambiente na busca dos resultados.

O Resultado final do processo de planejamento é a preparação de planos, que nada mais são que guias para as ações futuras. Ele deve conter os Objetivos (o que deverá ser alcançado), Cursos de ação (o caminho para atingir o objetivo), as Provisões (recursos necessários para a realização desse objetivo) e os Meios de controle (formas de controle das atividades do consumo desses recursos para

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assegurar a realização dos objetivos). Objetivos são o propósito de realizar algo, é aonde se quer chegar. É ele que fornece a direção do que se deseja fazer, serve como guia. É a posição que se deseja ocupar no futuro, o sonho que se deseja realizar. Já um plano é a colocação ordenada daquilo que é necessário para atingir os objetivos. Os planos identificam recursos, tarefas a serem realizadas e ações a serem empreendidas e seguidas no período de tempo certo.

Para Costa (2007), os objetivos e metas também têm a finalidade de propor desafios ao planejamento estratégico. Thompson e Strickland (2002, apud RODRIGUES et al, 2009) fazem um importante adendo ao tema. Os autores ensinam que os objetivos, do ponto de vista empresarial, possuem dois conteúdos:

financeiro e estratégico. Quanto ao financeiro, sua importância repousa no sentido de assegurar recursos para a sobrevivência em curto prazo. Em face ao conteúdo estratégico, desempenham papel importante na construção do hoje em prol do sucesso futuro.

Resumindo com simplicidade, o planejamento estratégico possui quatro aspectos de atuação:

• o que a empresa pode fazer em termos de ambiente externo;

• o que a empresa é capaz de fazer em termos de capacidade e competência;

• o que a alta administração da empresa quer fazer, consideradas as expectativas pessoais e das equipes; e

• o que a empresa deve fazer, consideradas as restrições sociais e éticas;

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa, analisou temas sobre planejamento estratégico, estratégia nas organizações e suas incumbências. Demonstrando assim, a necessidade e importância do planejamento estratégico nas organizações, pois a mesma auxilia na gestão e desenvolvimento das mesmas.

Através do planejamento, podemos fazer diversas pesquisas e análises, sendo elas a análise SWOT e análise dos ambientes internos e externos, podemos também avaliar periculosidades e ociosidades no âmbito organizacional e relacionamentos interpessoais.

Por fim, conclui-se que as questões problema e os objetivos, tanto o primário como os secundários, foram alcançados com êxito, pois ambos salientaram a contribuição do planejamento estratégico na gestão empresarial, o que serve de auxílio para um crescimento constante nas organizações e seus colaboradores.

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REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

REZENDE, D. A. Planejamento estratégico para organizações públicas e privadas: guia prático para elaboração do projeto de plano de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.4. ed. São Paulo: Makron Books ,1993.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento Estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 3ª Reimpressão

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003-6ª Reimpressão

KOTLER,Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo:Prentice Hall, 2000.

MAXIMILIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6ª. ed.São Paulo:Atlas, 2004.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 20. ed.São Paulo:Atlas ,2005.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 29. ed.São Paulo:Atlas ,2011.

KOTLER, Phillip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5ª Edição. São Paulo : Atlas, 1998.

MINTZBERG, Henry. AHLSTRAND, B. LAMPEL, J. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre : Bookman, 2000.

CERTO, Samuel. Administração Moderna. Ano: 2003 Editora: Pearson.

ZACHARIAS, Vera Lúcia Cama. Caracterização da Instituição. Disponível em:

<http://www.centrorefeducacional.pro.br/carcinst.htm>. Acesso em: 28 mai. 2016 . JESUS, Sergio Luiz. A importância da missão, visão e valores de uma empresa. Disponível em:

<http://www.skywalker.com.br/artigos/gestao/missao.html>. Acesso em: 28 mai.

2016.

THOMPSON JR., A.A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento estratégico:

elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2002.

Referências

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