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Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar

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U58p Universidade Potiguar. Escola de Gestão e Negócios. Curso Superior Tecnológico em Gestão Financeira.

Projeto pedagógico do curso / Elaboração de Janduir da Nóbrega, Daniel Pinto Negreiros;

Colaboração de Regina Lúcia Freire de Oliveira . – Natal, 2011.

111p.

1.Projeto pedagógico – gestão financeira. I. Nóbrega, Janduir da.

II. Negreiros, Daniel Pinto. III. Oliveira, Regina Lúcia Freire de.

IV.Título.

RN/UnP/BCSF CDU 378:658.15

Catalogação na fonte: Biblioteca Unidade Roberto Freire

Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar

(4)

DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

Reitora

Profª. Msc. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora de Graduação e Ação Comunitária Profª. Sandra Amaral de Araújo

Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Prof. Dr. Aarão Lyra

(5)

ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

Diretor

Prof. Msc. Gustavo Adolfo Maia Patrício Lacerda Lima

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

Diretor

Prof. Esp. Janduir Oliveira da Nóbrega

(6)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

PARTE 1 CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ... 8

1.1 VISÃO GERAL ... 9

1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES ... 10

1.3 MISSÃO E VISÃO ... 11

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA ... 12

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ... 13

1.5.1Atividades de ensino... 13

1.5.1.1 Campus Natal ... 14

1.5.1.2 Campus Mossoró ... 16

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária ... 17

1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ... 19

PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ... 22

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO ... 23

2.1.1 Denominação ... 23

2.1.2 Ato de criação, número de vagas e turno de funcionamento ... 23

2.1.3 Modalidade de Oferta ... 23

2.1.4 Ato de reconhecimento ... 23

2.1.5 Regime Acadêmico ... 23

2.1.6 Carga horária total ... 23

2.1.7 Integralização ... 23

2.1.8 Requisitos e formas de acesso ... 24

2.1.9 Local de funcionamento ... 24

2.1.10 Histórico ... 24

2.1.11 Direção ... 24

2.2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ... 26

2.2.1 Da direção de cursos de graduação na UnP ... 26

2.2.2 Da Diretoria do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira ... 26

2.2.3 Conselho de curso ... 27

2.2.4 Articulação da administração do Curso com a gestão institucional ... 28

2.2.5 Registros acadêmicos ... 28

(7)

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ... 32

2.3.1 Necessidade social ... 32

2.3.2 Concepção ... 35

2.3.3 Objetivos ... 37

2.3.4 Perfil profissional ... 38

2.3.5 Organização curricular ... 40

2.3.5.1 Flexibilização curricular ... 44

2.3.5.2 Articulação com o mercado ... 46

2.3.5.3 Estágio supervisionado não obrigatório... 47

2.3.5.4 Ementário e bibliografias ... 47

2.4 INICIAÇÃO CIENTIFICA E EXTENSÃO ... 74

2.5 METODOLOGIA ... 81

2.6 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 83

2.7 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO ... 85

PARTE 3 - CORPO DOCENTE ... 86

3.1 CORPO DOCENTE ... 87

3.1.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 87

3.1.2 Perfil do corpo docente do Curso ... 89

3.2. ATENÇÃO AOS DISCENTES ... 97

3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 98

3.3.1 Equipe de apoio técnico-administrativo para o Curso ... 98

3.3.2 Atividades de capacitação ... 98

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FISICAS ... 99

4.1 INSTALAÇÕES ... 100

4.1.1 Gerais da UnP ... 100

4.1.2 Instalações para o curso ... 101

4.2 BIBLIOTECA ... 102

4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP ... 102

4.2.2 Acervo geral ... 104

4.2.3 Acervo do Curso ... 107

4.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ... 109

(8)

APRESENTAÇÃO

Entre as graduações da Escola de Gestão e Negócios da Universidade Potiguar (UnP) destaca-se o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, cuja oferta representa uma estratégia de ampliação das possibilidades de acesso da população ao ensino superior e de qualificação de profissionais para atender, com qualidade e eficiência, a necessidades do Rio Grande do Norte (RN). O Curso tem a missão de contribuir para o desenvolvimento econômico e financeiro da região, por meio de um processo formativo que se caracteriza por sua aproximação com o mercado de trabalho, considerando os múltiplos fatores que o influenciam na realidade contemporânea.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC), aqui apresentado, vem explicitar a dinâmica do Curso, indicando as decisões administrativas e didático-pedagógicas que orientam o seu funcionamento, de modo que se possa atender a exigências de qualificação apontadas pelo mercado empresarial, incluindo-se técnicas e tecnologias próprias da Gestão Financeira.

Estruturado em quatro partes, este PPC contém, na primeira, informações gerais sobre o contexto interno da Universidade Potiguar e, na segunda, condições do funcionamento administrativo e pedagógico do Curso, com a explicitação dos seus princípios e do desenvolvimento e avaliação curriculares. A terceira parte refere-se ao corpo docente, ao pessoal técnico-administrativo e às políticas de atendimento ao discente. Por fim, a quarta parte explicita as instalações gerais da Universidade, incluído o Sistema Integrado de Biblioteca da Universidade (SIB/UnP).

Assim organizado, o presente Projeto constitui instrumento por excelência da gestão acadêmica do Curso e a sua execução pressupõe acompanhamento e avaliação contínuos, com vistas ao crescente aperfeiçoamento do Curso.

(9)

PARTE 1

CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

(10)

1.1 VISÃO GERAL

Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em 1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981, D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em Universidade por meio de Decreto de 19 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996). A partir de outubro de 2007, passa a integrar a Laureate International Universities, como primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste brasileiro a compor essa Rede.

Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) - pessoa jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.

Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente, conforme indicado no seu Autoestudo 20102, a Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire -, e o Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.

1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.

2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2010. Natal, 2011.

(11)

1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais, expressos nos seus princípios e finalidade.

Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de uma atuação que expresse3:

I. a defesa dos direitos humanos.

II. a excelência acadêmica.

III. a formação cidadã.

IV. o exercício pleno da cidadania.

V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e do saber.

VI. a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas.

VII. a participação e a descentralização na gestão acadêmica e administrativa.

VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade.

IX. a valorização do profissional da educação.

X. a participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento sustentável e na preservação do meio- ambiente.

Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série azul. Normas da Organização Universitária. V. 1).

(12)

1.3 MISSÃO E VISÃO

A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.

No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:

- a excelência dos serviços prestados institucionalmente.

- a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade.

- a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos, programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão.

- a sintonia com as necessidades sociais.

De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.

4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de Futuro. Natal, 2006.

(13)

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto, art. 7°:

a) a Administração Superior, que engloba a Diretoria Geral, os órgãos de natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como órgão executivo;

b) a Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê de Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de natureza deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP) e Conselho de Curso (CC); e órgãos executivos (Diretoria de Campus fora de Sede; Unidades acadêmicas especializadas – Escolas; Diretorias de curso; Coordenadorias de Curso de Pós-Graduação; Coordenadoria de Núcleo Avançado e Coordenadorias de Programas).

Destaca-se, entre os mecanismos de participação, a dinâmica dos colegiados, principalmente a do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão que, tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao ensino, à pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os diretores dos cursos de graduação, além de representações de outros segmentos definidos no Estatuto, art. 32, como as de docentes e de discentes.

Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão participativa, estando consolidados a estrutura de planejamento e os procedimentos de avaliação institucional iniciados na década de 90 e redimensionados a partir de 20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Autoavaliação Institucional. Natal, mar./2005.

(14)

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo do ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o normativo institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).

Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os cursos estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras e Artes e Ciências Exatas e Engenharias.

No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades acadêmicas especializadas com a denominação de escolas, cumprindo uma das metas do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão organização administrativa: implantar uma estrutura gestora por área, visando a integração de cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.

As escolas são em número de seis e objetivam fortalecer a integração entre cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando, dessa forma, iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão.

Correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no Estatuto da UnP, estão em funcionamento as escolas de:

- Comunicação, Educação e Artes;

- Direito;

- Engenharias e Ciências Exatas;

- Gestão e Negócios;

- Hospitalidade;

- Saúde.

1.5.1 Atividades de ensino

Numa visão de síntese 2011, é possível se estabelecer, do ponto de vista do ensino:

(15)

de graduação:

- total de cursos: 58 (cinquenta e oito), sendo 41 (quarenta e um) em Natal e 17 (dezessete) em Mossoró.

de pós-graduação:

- total de cursos lato sensu: 73 (setenta e três), dos quais 62 (sessenta e dois) no Campus Natal e 11 (onze) em Mossoró;

- total de cursos stricto sensu: 2 (dois) mestrados, Campus Natal.

1.5.1.1 Campus Natal

Ensino de graduação

Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2011 abrange 41 (quarenta e um) bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. A Escola da Saúde compreende o maior número de cursos, 13 (treze), a que se seguem as Escolas de Engenharias e Ciências e Exatas e a de Gestão e Negócios, cada uma com 9 (nove) graduações.

Quadro 01 - Graduações em oferta, Campus Natal, 2011

ESCOLA

CURSO

tipo denominação

Comunicação e Artes

bacharelados

CSTs

Comunicação Social: Publicidade e Propaganda; Cinema; Jornalismo;

Relações Públicas

Design Gráfico Design Interiores

Direito bacharelado Direito

Educação

licenciaturas

História

Letras - Português Letras - Português/Inglês

(16)

Pedagogia

Engenharia e Ciências Exatas

bacharelados

CSTs

Arquitetura e Urbanismo Engenharia Ambiental Engenharia Civil

Engenharia da Computação Engenharia de Petróleo e Gás Sistemas de Informação

Petróleo e Gás

Segurança no Trabalho

Gestão e Negócios

bacharelados

CSTs

Administração Ciências Contábeis Relações Internacionais

Gestão Ambiental Gestão Comercial

Gestão de Recursos Humanos Gestão Financeira

Gestão Pública Marketing

Hospitalidade e Gastronomia

Bacharelado CST

Turismo Gastronomia

Saúde

bacharelados e licenciaturas

bacharelados

CST

Ciências Biológicas Educação Física

Enfermagem Farmácia Fisioterapia Fonoaudiologia Medicina Nutrição Odontologia Psicologia Serviço Social Terapia Ocupacional

Estética e Cosmética

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Ensino de pós-graduação

Nível stricto sensu

Na pós-graduação stricto sensu são oferecidos dois (2) mestrados:

Acadêmico em Odontologia e Mestrado Profissional em Administração. Atualmente, encontra-se em fase de instalação o Mestrado Profissional em Engenharia de Petróleo e Gás.

Nível lato sensu

Para 2011 registra-se uma ampla e diversificada oferta de cursos que atendem às diversas áreas de conhecimento, como educação, gestão, saúde, direito.

1.5.1.2 Campus Mossoró

Situado fora da sede da Universidade, o Campus Mossoró começa suas atividades no ano 2002, após autorização do Ministério da Educação (Portaria n.

2.849/2001).

Instalado originariamente no Colégio Diocesano Santa Luzia, o Campus tem, desde 2007, arrojados espaços físicos, destacando-se como uma das melhores Instituições de Ensino Superior da região e como uma iniciativa social e educacional que vem influenciando o crescimento econômico e a ampliação da cidade.

Ensino de graduação

A oferta inicial nesse Campus esteve restrita a apenas duas graduações:

Administração e Ciências Contábeis. Gradualmente, assinalam-se a ampliação e a diversificação de cursos, distribuídos entre as Escolas indicadas na sequência:

Quadro 02 – Graduações em oferta, Campus Mossoró, 2011

ESCOLA TIPO CURSO

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Direito bacharelado Direito

Engenharias e Ciências Exatas

bacharelados

CSTs

Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil

Engenharia de Produção

Petróleo e Gás

Segurança no Trabalho

Gestão e Negócios

bacharelados

CSTs

Administração Ciências Contábeis

Gestão Ambiental Gestão Pública

Gestão de Recursos Humanos

Processos Gerenciais Marketing

Saúde Bacharelados

Enfermagem Fisioterapia Nutrição

Ensino de pós-graduação

A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu, totalizando 11 (onze) cursos em andamento, no ano 2011.

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no PDI 2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação (ProPesq), que conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna de Biossegurança (COINB), conforme o Regimento Geral da Universidade. A pesquisa

(19)

é implementada com recursos da própria Universidade, tais como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC); a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP).

A extensão e a ação comunitária, também desenvolvidas com base nas políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito pela Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária, por meio do Fundo de Apoio à Extensão (FAeX); da Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e do Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx), considerando as demandas sociais e pertinência com os processos formativos da UnP.

Os resultados de pesquisa, da extensão e da ação comunitária têm a sua divulgação por iniciativa da própria Universidade, como o congresso científico e mostra de extensão, de periodicidade anual. Destacam-se, ainda, eventos promovidos pelos cursos, e outros meios de disseminação, como a revista eletrônica do Mestrado em Administração – RaUnP, os anais do Congresso Científico Natal e Mossoró, portais biblioteca virtual do Natal (http://natal.rn.gov.br/bvn/) e http://bdtd.ibict.br - publicação de dissertações e teses e a revista do curso de Direito.

(20)

1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As atividades de planejamento são assumidas em sua natureza política, estratégica e de intervenção, viabilizando uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia com a missão institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a) flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; c) avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos acadêmicos.

Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o planejamento é um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios enunciados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016): excelência acadêmica; sustentação econômica dos cursos; educação continuada.

Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano de Metas (PM). Ressalta-se ainda o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), instrumento por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no esteio para onde convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI.

Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão ampla da política educacional brasileira, para chegar às especificidades da Universidade Potiguar, e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.

(21)

Autoavaliação institucional

As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir dos anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos estabelecidos pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).

Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência acumulada pela UnP no campo da avaliação institucional.

Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Autoavaliação Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem dimensões, categorias e indicadores.

Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como dos cursos, programas e projetos, o processo avaliativo na UnP tem uma dinâmica em que:

a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor, diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação, pessoal técnico-administrativo e dirigentes;

b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio eletrônico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de dados;

c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações externas e internas;

d) os resultados são divulgados pelo autoatendimento e em seminários promovidos pela CPA/UnP com a participação de toda a comunidade acadêmica, além do que são emitidos relatórios por curso e disponibilizados às direções de cursos.

Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA/UnP, são analisados, tanto no âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.

(22)

Ao final, há registro, em documento próprio, da situação geral da Universidade, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer, alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de correção de rumos ou de transformação (figura 1).

Figura 1

(23)

PARTE 2

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

(24)

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO

2.1.1 Denominação

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

Eixo tecnológico: Gestão e Negócio - Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (MEC, 2010).

2.1.2 Ato de criação, número de vagas e turno de funcionamento

Resolução n. 053, de 09 de outubro de 2002 – ConSUni, que autoriza a oferta de 240 vagas, no turno noturno.

2.1.3 Modalidade de Oferta

Presencial.

2.1.4 Ato de reconhecimento

Portaria MEC Nº 1106/2005, publicada no D.O.U de 05 de abril de 2005.

2.1.5 Regime Acadêmico

Seriado semestral.

2.1.6 Carga horária total

1920 horas-aula (1600 horas).

2.1.7 Integralização

O Curso deve ser integralizado no mínimo em (02) dois anos e, no máximo, em (04) quatro anos, sendo possível um mínimo de um ano e meio nos casos de ingresso por vestibular agendado.

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2.1.8 Requisitos e formas de acesso

O ingresso no Curso pode ocorrer por meio de: a) processo seletivo, destinado a egressos do ensino médio ou equivalente, incluindo-se o vestibular agendado, para o preenchimento de vagas remanescentes; b) transferência externa;

c) reopção. Também podem ingressar no Curso portadores de diploma de graduação, observadas a legislação pertinente e normas institucionais, havendo ainda a possibilidade de aproveitamento dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

2.1.9 Local de funcionamento

O Curso é ofertado no Campus Natal, Unidade Floriano Peixoto, situada à Rua Floriano Peixoto, 295, Petrópolis. CEP. 59.012-500 – Natal/RN.

2.1.10 Histórico

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira foi criado através da Resolução ConSUni de n. 053/2002, de 09 de outubro de 2002, e implantado em fevereiro de 2003, no turno noturno. Atualmente, funciona nesse mesmo turno, já tendo formado 05 turmas, com um total de 210 alunos. Obteve o seu reconhecimento pela Portaria/MEC n. 1106, de 05 de abril de 2005.

Como uma das primeiras graduações dessa natureza, instaladas na UnP, o CST em Gestão Financeira apresenta-se plenamente consolidado, destacando-se no cenário educacional do estado como um Curso focado no mercado de trabalho.

Os egressos deste Curso, em sua grande maioria, são empresários ou pessoas que já lidam diariamente com as ferramentas da gestão financeira. Hoje é bastante comum ter-se em sala de aula aproximadamente 95% dos alunos já atuando no mercado de trabalho.

2.1.11 Direção

Diretor: Janduir Oliveira da Nóbrega Telefone celular: +55 (84)9984-5249

(26)

Telefone: +55 (84) 3215-1103-1123 E-mail: janduirnobrega@unp.br

(27)

2.2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.2.1 Da direção de cursos de graduação na UnP

Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário, com uma direção adjunta.

De acordo com o Regimento Geral da Universidade, art. 52, a Diretoria de Curso, órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida pelo Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados pelo Reitor para mandato de dois anos, permitida a recondução.

A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), implementando e avaliando o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de acordo com as políticas aí definidas.

Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor6, bem como ao Diretor adjunto, e atendimento ao aluno.

2.2.2 Da Diretoria do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

A gestão do CST em Gestão Financeira está sob a responsabilidade do professor Janduir Oliveira da Nóbrega, designado através da Portaria de nº 048, em agosto de 2004, e reconduzido através da Portaria nº. 053/2010, ambas emitidas pela Reitoria. O referido diretor é Bacharel em Ciências Econômicas (1993), Especialista em Planejamento e Consultoria Empresarial (1995) e em Gestão Universitária (2007), todos concluídos na Universidade Potiguar; atua em regime de tempo integral, assumindo, além da administração do Curso, a docência das disciplinas Plano de Negócio, Projeto de Investimento, Cenários Econômicos e Empreendedorismo, desde outubro de 2002.

O diretor apresenta larga experiência na área empresarial, atuando há 14 anos como consultor financeiro, elaborador de projetos de investimentos para Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil. É instrutor e

6 As atribuições do diretor de Curso encontram-se elencadas no Regimento Geral da Universidade, art. 51 (Documentos Normativos da UnP. Série Azul - Normas da Organização Universitária. V. 2). Natal, 2011.

(28)

palestrante conveniado ao SEBRAE/RN desde 1998. Empresário no segmento industrial, exercendo atualmente a Presidência do CORECON/RN – Conselho Regional de Economia – 19ª Região.

2.2.3 Conselho de curso

O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto7, é um órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de Pós-graduação ...

Ainda de acordo com o referido artigo, o CC tem em sua composição:

a) o Diretor do Curso ( seu Presidente ).

b) três representantes do corpo docente.

c) um representante do corpo discente.

d) um representante de entidade profissional afeta ao curso.

O Conselho do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, conforme a Portaria nº 222/2010 - Reitoria, está constituído dos seguintes membros:

Presidente: Janduir Oliveira da Nóbrega.

Representantes do corpo docente:

- Conselheiro: Kátia Rejane Lima de Moura

- Suplente: André Gustavo Gadelha Mavignier de Noronha - Conselheiro: Vilma Lúcia da Silva Neves

- Suplente: João Maria Xavier da Silva.

- Conselheiro: Daniel Pinto Negreiros.

Suplente Marcus Vinicius Madruga Ramos.

Representante do Corpo Discente:

7 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 1). Natal, 2011.

(29)

- Titular: Luiza Gabriela Moura Alves.

- Suplente: Tainara Fernandes Figueiredo

Representante do Conselho Regional de Economia – CORECON/RN

- Conselheira Titular: Fabíola Andréa Leite de Paula - Conselheiro Suplente: Airton Soares Costa

2.2.4 Articulação da administração do Curso com a gestão institucional

O Curso tem o seu gerenciamento efetivado em conformidade com as linhas e diretrizes estabelecidas pela Universidade Potiguar mediante adoção de estratégias que incluem:

a) participação da direção do Curso em reuniões do Conselho Didático- pedagógico (CDP), órgão colegiado da administração acadêmica de cursos e programas que tem como membros todos os diretores de cursos de graduação, todos os pró-reitores e representantes de programas de pesquisa, extensão e ação comunitária, e de docentes e de discentes;

b) implementação do plano de metas, elaborado anualmente pelo curso a partir do Plano Anual de Trabalho da Universidade Potiguar (PAT), ambos referenciados por: i) Projeto Pedagógico Institucional e PDI 2007/2016) e ii) resultados da avaliação institucional interna, realizada pela CPA/UnP.

Nesse processo, e na medida em que o plano de metas do curso é estruturado e executado em função da materialização do projeto pedagógico, são colocadas em prática políticas, objetivos e metas do PDI. Indicam-se como exemplos o regular funcionamento do Conselho do Curso; a autoavaliação do Curso; a participação de alunos e docentes no congresso científico/mostra de extensão/UnP;

realização de reuniões periódicas de planejamento didático-pedagógico com docentes.

2.2.5 Registros acadêmicos

(30)

Os registros são da responsabilidade da Secretaria Geral. Em cada unidade de Natal e no Campus Mossoró existem Secretarias Setoriais e Centrais de Atendimento.

Matrícula inicial. Feita no curso/turno/série regular mais adequada à situação do aluno, ou apenas em disciplinas, se for adaptação curricular. O aluno é vinculado a uma estrutura curricular aprovada pelo ConEPE.

Documentos/discente. Acomodados em pasta e reunidos em arquivo central. Antes do arquivamento, são feitas no Sistema a ficha cadastral e o controle de documentos entregues. A atualização de endereço, pelo aluno, é via auto-atendimento.

Rematrícula. A cada semestre letivo. Um mês antes do encerramento do semestre em vigor, a Secretaria e a Direção do Curso comunicam aos alunos os prazos e procedimentos para a Renovação de Matrícula (Comunicado da Secretaria Geral em sala de aula e por e-mail). O processo se dá pela internet. Se tiver pendências acadêmicas ou financeiras, o aluno encontra as devidas orientações no Sistema, e se precisar de orientação específica (desnivelamento curricular), procura auxílio do Diretor de curso, conforme Calendário Acadêmico.

Reprovação. Todos os dados acadêmicos do aluno se encontram no banco de dados quando se inicia o período de renovação de matrícula. O sistema critica a situação acadêmica do aluno, verificando o cumprimento das condições necessárias para a promoção e, em caso de reprovação, o aluno será orientado a agendar atendimento junto ao Diretor de seu Curso.

Trancamento de matrícula. O aluno pode solicitar trancamento por 6, 12 ou 24 meses na Central de Atendimento e providencia a regularização de possíveis pendências junto à Biblioteca e ao Setor Financeiro. A Secretaria registra o trancamento, após deferimento da Diretoria do Curso. Ao retornar ao curso, a situação do aluno é avaliada por essa Diretoria, que define o ajuste acadêmico/curricular e a matrícula.

(31)

Fluxo curricular. Na matrícula inicial, o aluno é vinculado à última estrutura curricular implantada. O Sistema vincula o aluno somente à disciplina da sua estrutura curricular ou à disciplina equivalente. Para controle do fluxo de integralização curricular, há o relatório Situação Acadêmica (relação de disciplinas cursadas/a cursar).

Notas e frequências. Acompanhadas também via internet, pelo aluno, por unidade avaliativa. Através de relatórios, a Diretoria do Curso, a Secretaria e a Administração Superior têm como acompanhar o cumprimento dos prazos por parte do corpo docente (lançamento de notas e frequência).

Alterações de registro. É preenchido formulário rubricado pelo professor da disciplina e pelo Diretor do Curso e encaminhado para alteração pela Secretaria Setorial.

Atendimento ao aluno. Via Central de Atendimento, com atendimento completo em um mesmo local: 9h às 21h, segunda a sexta; aos sábados, 8h às 12h.

Emissão de documentos. Regra geral, o aluno recebe, no ato da solicitação, todo documento que não precise de trâmite processual, pagando a taxa correspondente, se houver. Cabe aos Gerentes Acadêmicos e/ou Chefes de Setor a responsabilidade de assinar documentos acadêmicos na ausência e/ou impedimento do Secretário Geral.

Software. Em uma única tela do Sistema estão reunidos quase todos os serviços. O Sistema faz protocolo específico com dia e hora de atendimento e serviço solicitado.

Call Center. Funciona com grupos de atendentes em horário ininterrupto: 7h às 21 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 7h às 12 h.

Diploma. Entregue a todos os concluintes na solenidade de concessão de grau junto com o histórico escolar.

(32)

Atendimento a docentes e diretores. Acontece principalmente na Direção de Curso, pela Assistente de Direção, integradamente com a Secretaria e Central de Atendimento. Docentes e diretores também são atendidos nas Secretarias Setoriais e respectivos gerentes.

(33)

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.3.1 Necessidade social

O desenvolvimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, pela UnP, justifica-se por fatores de diversas ordens, destacando-se, inicialmente, as transformações econômicas e tecnológicas processadas sobretudo nas últimas décadas, e que vêm influenciando a demanda crescente dos diversos setores da economia por profissionais capazes de administrar de maneira eficiente os recursos financeiros das empresas.

Com a globalização e o avanço científico e tecnológico, o empresariado nacional passou a lidar com novas condições de competitividade no mercado internacional, sendo instado a promover um substancial aumento de produtividade nas atividades econômicas do país, o que exigiu a incorporação de tecnologia nos processos de trabalho, um planejamento flexível e a adoção de estratégias que substituíssem os padrões econômicos e financeiros divergentes dos esperados. A perspectiva era permitir o ajuste adequado dos investimentos, evitando a expansão e o uso ineficiente de recursos, financeiros, materiais e humanos.

Destaca-se ainda que as atividades típicas de gestão nessa área envolvem, entre outras operações, a análise de custos e o estudo da rentabilidade das diversas operações da empresa, cujo domínio, nem sempre, compõe o perfil de alguns empresários. São inevitáveis as situações por que passam as empresas quando seus dirigentes, por não possuírem o conhecimento sobre as formas de planejar e controlar suas despesas, bem como, de buscar recursos para investimentos, são constrangidos a fechar as portas, elevando as estatísticas de mortalidade da atividade empresarial.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – 2005), o índice de mortalidade das empresas abertas, que fecham suas atividades dentro de três anos, vem apresentando crescimento sistematicamente. Dentre as causas apresentadas, destacam-se: a falta de capital de giro, a elevada carga tributária e as taxas de juros praticadas na economia. Estas causas estão relacionadas a componentes financeiros que atuam sobre a estratégia da empresa, e à atuação de um gestor que não domine conhecimentos, métodos e técnicas de

(34)

administração dos recursos financeiros, não tendo, portanto, motivação e condições de gerenciar seu negócio.

Nessa mesma pesquisa, são mencionados como principais fatores de sucesso das empresas o significativo conhecimento do mercado, bem como a análise das potencialidades e domínio das técnicas de planejamento e decisões financeiras.

Observa-se, ainda, que as constantes oscilações mercadológicas ocorridas no mundo globalizado obrigam o Governo Federal brasileiro, à revelia do setor produtivo, a manter as taxas de juros em patamares elevados, contribuindo para a descapitalização da maioria das empresas, e motivando a constante negociação no mercado financeiro.

O Rio Grande do Norte (RN), como parte integrante desse contexto, acompanha essa dinâmica. Destacando-se no Nordeste, pelas potencialidades que apresenta e pelo crescimento registrado nos últimos anos, o estado apresentava em 2006 (último dado disponível) um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$20,5 bilhões, o quinto do Nordeste. O setor público, o comércio e serviços de reparação e a indústria extrativa mineral são os principais itens da economia local. Em termos de dinamismo, o comércio varejista do estado e o setor da construção civil são os que apresentam elevadas taxas de crescimento nos últimos anos, sendo na média bem mais ágeis do que seus congêneres no Nordeste e no Brasil. Destaque também para o PIB Per Capita do RN, como o terceiro maior da região, tendo apresentado, entre 2003 e 2006, o quarto maior crescimento do país e o segundo maior do Nordeste.

De acordo com o Banco Central do Brasil, o mercado financeiro no Rio Grande do Norte constitui-se da rede bancária estadual, formada por 154 agências, todas originárias de fora do estado, além de uma centena de correspondentes bancários. Os bancos públicos, como o Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, AGN - agência de fomento do RN e Caixa Econômica Federal são os que mais estimulam o desenvolvimento empresarial, seja micro, pequeno porte, médias ou grandes empresas.

Pelas potencialidades que apresenta, o estado tem atraído investimentos nos setores de produção de bens e de serviços. A Junta Comercial do Rio Grande do Norte (JuCERN), por exemplo, registrou no primeiro trimestre de 2011 a abertura de quase 2 mil novas empresas no estado.

(35)

Qualificar profissionais que possam intervir na continuidade das empresas e otimizar a qualidade dos seus produtos e serviços apresenta-se, portanto, como uma das condições de enfrentamento da concorrência, e mais ainda quando se considera o fato de que as empresas potiguares hoje competem com multinacionais em setores como os alimentícios e têxtil, caso do Nordestão e da Guararapes, líderes de mercado nesses segmentos, respectivamente.

Além dos elementos identificados na realidade econômica, a oferta do CST em Gestão Financeira encontra motivações também em outras necessidades, como as de natureza educacional. O Curso tem uma clientela potencial egressa do ensino médio e da educação profissional. Conforme o Censo Escolar 2010 (INEP), a8 oferta do ensino médio no país mantém-se estável, com aumento de 20.515 matrículas em 2010 (0,2% a mais que em 2009). No RN, para o ano 2010, tem-se 148.990 matrículas, quantitativo um pouco inferior ao de 2009: 151.975. A educação profissional continua em expansão, com crescimento de 7,4%, ultrapassando 900 mil matrículas no Brasil em 2010. Para o ensino médio integrado, os números indicam 1,14 milhão de matrículas. A educação profissional subsequente (para alunos que concluíram o ensino médio) aumentou 27% e tem participação de 62% no total de matrículas da educação profissional. Nos últimos 8 anos, a rede federal mais que dobrou a oferta de matrícula, o que significa a importância desse tipo de educação para o desenvolvimento do país.

Um outro aspecto deve ser considerado: o fortalecimento da oferta do Curso, nacionalmente, mediante edição da Resolução Normativa CFA Nº 374, de 12 de novembro de 2009, que aprova o registro profissional, pelos Conselhos Regionais de Administração, dos diplomados em curso superior de tecnologia em área da Administração, incluído o CST em Gestão Financeira.

Já a política institucional de valorização desse tipo de graduação se expressa, por exemplo, na sua expansão: o número de cursos se alarga no período 2005- 2011, de 04 (quatro) para 17 (dezessete), em Natal e em Mossoró. Ao mesmo tempo, destacam-se resultados da avaliação institucional externa. Cursos avaliados recentemente com vistas ao reconhecimento, como os de Gestão Pública e Gestão Ambiental9, em Natal, apresentam conceito 4 atribuído pelas respectivas comissões

8 O CST em Gestão Financeira da UnP foi o 1º Curso de graduação tecnológica do Nordeste com autorização de registro em Conselho de Classe, auferido pelo COFECON – Conselho Federal de Economia, em dez 2006.

9 Cursos reconhecidos nos termos das Portarias/MEC nº 129/11 (D.O.U 21/02/2011), Gestão Ambiental; nº 279/10 (D.O.U 15/12/2010,) Gestão Pública.

(36)

avaliadoras designadas pelo Ministério da Educação (MEC). Igual resultado verifica- se em Mossoró, com os CSTs em Marketing, Processos Gerenciais, Gestão Pública, Gestão de Recursos Humanos e Segurança no Trabalho, conforme relatórios do MEC/INEP.

Por estar sendo desenvolvido nesse cenário, e uma vez que a sua oferta representa a socialização do ensino superior (contemplando, inclusive, profissionais já atuantes no mercado, mas sem os atributos de qualificação exigidos), o CST em Gestão Financeira mostra-se socialmente relevante.

Esta iniciativa se sobressai também porque no RN a sua oferta se limita a 03 Instituições de Ensino Superior (IES), dentre as quais a UnP, a qual objetiva formar profissionais para atuar com ética e de forma eficiente e eficaz em empresas do estado e do Nordeste, contribuindo, assim, para manter este segmento em condições de competitividade, especialmente do ponto de vista da sua sustentabilidade.

2.3.2 Concepção

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira capacita gestores para que estejam aptos a desenvolver o planejamento e a gestão financeira de organizações, a partir do entendimento de que o gestor financeiro é um articulador capaz de reagir eficazmente às mudanças na oferta, na demanda, nos preços, e, também, nos fatores econômicos mais abrangentes. Ao aprender a lidar com esses fatores, ou seja, econômicos e globalizados, o estudante adquire ferramentas importantes e necessárias à elaboração de um planejamento financeiro eficaz, voltado para os níveis tático e operacional, estabelecendo o rumo a ser seguido pela organização, com vistas à otimização da sua relação com o ambiente.

Nas disciplinas e atividades curriculares são adotados procedimentos que propiciam ao estudante a articulação teoria – práticas, com foco nas questões relacionadas ao planejamento financeiro, objetivando identificar quais investimentos fornecerão lucros mais elevados e quais os que apresentarão menores riscos.

Os estudos voltam-se para as principais atividades de gestão financeira que se caracterizam pelo controle do fluxo de caixa, obtenção e aplicação de valores monetários, análise dos demonstrativos financeiros da empresa, de seus clientes e fornecedores, mercado de capitais, análise de crédito e risco, análise econômico-

(37)

financeira das empresas e projetos, considerando empresas públicas e privadas industriais, comerciais ou de serviços. A gestão financeira é analisada no contexto da globalização da economia e dos avanços técnico-científicos, destacando-se a inserção da economia brasileira, em particular a do Nordeste e do Rio Grande do Norte, neste processo.

A proposta curricular do curso contempla atividades em laboratório de informática da UnP, assim como em empresas locais, de modo que o aluno possa desenvolver ou consolidar competências necessárias ao seu desempenho profissional, sobretudo no que se refere ao estabelecimento do equilíbrio e segurança das organizações. O propósito é que o egresso esteja em condições de atuar eficientemente, isto é, que possa implementar ações a partir da identificação e priorização de questões financeiras.

A dinâmica curricular do curso é regida pelos seguintes princípios:

a) interdisciplinaridade, que pressupõe a articulação entre as disciplinas do Curso e deste com outros da área de gestão, o que fica fortalecido com a instalação da Escola de Gestão e Negócios, e com a oferta de disciplinas comuns às graduações dessa Escola;

b) flexibilidade curricular, possibilitando ao aluno formas diferenciadas de ampliar e diversificar seus estudos, por meio, por exemplo, de certificação intermediária de qualificação profissional de nível tecnológico e do aproveitamento de estudos e experiências anteriores;

c) articulação teoria/prática, estabelecendo-se um processo permanente de contato do aluno com realidades organizacionais e da explicação de seus fenômenos a partir de conceitos, técnicas, instrumentos e cenários do mercado, constituindo-se ao mesmo tempo o princípio da contextualização;

d) autodesenvolvimento profissional, que pressupõe a atitude investigativa, gerando a autonomia pessoal e intelectual, indispensáveis à continuidade dos estudos e a um exercício profissional competente .

Merecem destaque as atividades curriculares que estimulam o aluno a desenvolver a capacidade de aprender a aprender continuamente e de estabelecer relações entre estudos teóricos, prática profissional e o contexto social, econômico, político e cultural. Com isto, o Curso prepara o profissional para agir com ética e responsabilidade social, objetivando o desenvolvimento sustentável local e regional,

(38)

coerentemente com a missão da Universidade, com o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional.

2.3.3 Objetivos

Geral

Formar profissionais capazes de desenvolver o conhecimento científico e tecnológico aplicado ao campo da gestão financeira, assumindo postura ética e considerando os fatores econômicos e políticos determinantes da evolução do processo produtivo, da prestação de serviços e da sustentabilidade das empresas no mercado e do meio ambiente.

Específicos

- Oportunizar ao aluno o acesso a conhecimentos teóricos e práticos voltados ao desenvolvimento pessoal e profissional e do senso crítico, capacitando-o ao entendimento das transformações econômicas e tecnológicas do mercado de forma atualizada.

- Proporcionar ao aluno as ferramentas necessárias ao desenvolvimento de uma postura ética, comunicativa e inovadora no mundo dos negócios, estimulando-o ao mesmo tempo a adotar uma postura pró-ativa frente às transformações tecnológicas e mercadológicas.

- Formar profissionais que atuem na gestão financeira das empresas com entusiasmo e qualificados para a condução das finanças com segurança e eficácia, com vistas à qualidade, produtividade e competitividade organizacional.

- Motivar o discente a reconhecer a importância da aprendizagem contínua, sobretudo em um contexto de contínuos avanços tecnológicos e de transformações econômicas, políticas, social e cultural.

- Propiciar ao aluno o entendimento crítico das políticas financeiras objetivando a sua implementação nas organizações.

- Desenvolver estudos teóricos e práticos sobre métodos, técnicas e conceitos econômico-financeiros que favoreçam o reconhecimento dos

(39)

problemas financeiros na sociedade, e as formas de atuação profissional nos diversos cenários.

- Desenvolver atividades voltadas à integração entre ensino, pesquisa e extensão e a sociedade.

-

2.3.4 Perfil profissional

O Curso Superior Tecnologia em Gestão Financeira prepara profissionais capazes de se envolver com as mudanças que ocorrem constantemente no campo das finanças e de adotar métodos sofisticados para planejar melhor em um ambiente instável e de crescente competitividade.

O egresso deve lidar de forma eficiente com as mudanças que ocorrem dentro e fora da empresa e contribuir para a transformação e o crescimento das organizações, demonstrar a capacidade de comunicação e de bom relacionamento interpessoal, junto aos diversos níveis hierárquicos da empresa, e adotar uma postura ética, comprometida com o processo de crescimento da empresa, buscando e analisando as tendências de mercado, consciente da importância do aprendizado contínuo, e da disposição para a mudança e para o autodesenvolvimento;

apresentar condições gerenciais para enfrentar os desafios dos negócios e demonstrar senso critico diante dos novos cenários, e da incidência de erros que ocorrem pelo aumento de complexidade na dinâmica social, econômica e política e na própria prática da gestão.

Competências e habilidades

De modo mais detalhado, é possível indicar-se as seguintes competências e habilidades que devem ser construídas pelos alunos. A sua distribuição por série tem um sentido didático, na medida em que podem ser trabalhadas em um ou mais semestre, ou em uma ou mais disciplina, facilitando o planejamento docente.

Quadro 03 – Competências e habilidades a desenvolver por série

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

SÉRIE

Demonstrar raciocínio lógico, crítico e analítico. X X X X

(40)

Operar com valores e formulações matemáticas.

X X X X

Expressar-se de modo crítico e criativo frente aos diferentes

contextos organizacionais e sociais. X X X

Demonstrar a compreensão do todo de uma organização, de modo integrado e sistêmico, bem como de suas relações com o ambiente externo.

X X

Propor a implementação de modelos de gestão inovadora e

criativa. X X

Demonstrar atitudes flexíveis e de adaptação a situações

diversas. X X X X

Coordenar programas, assumir riscos e decidir entre alternativas. X X

Influenciar o comportamento do grupo com empatia e equidade

visando interesses interpessoais e organizacionais. X X X

Atuar de forma interativa em prol de objetivos comuns e da

complementaridade das ações coletivas. X X X

Refletir sobre a filosofia da empresa e sua contribuição em prol

do desenvolvimento sustentável da região e do país. X X X X

Analisar a atuação da empresa e as oportunidades no contexto

mercadológico. X X X

Planejar o desenvolvimento dos recursos humanos.

X X

Aplicar as leis trabalhistas.

X X X

Respeitar os direitos do consumidor.

X X X X

Analisar a viabilidade de projetos relacionados à gestão de

negócios. X X X

Desenvolver contratos e orçamentos da área.

X X

Utilizar os meios informatizados aplicados à gestão de negócios

empresariais. X X X X

Sugerir mudanças para melhoria do processo de gestão na

empresa X X X

Comunicar-se de forma interpessoal.

X X X X

Acompanhar o cenário mercadológico, visualizando as

oportunidades e ameaças e as tendências que implicarão no X X X

(41)

negócio.

Ser sensível à necessidade da educação continuada e da atualização em assuntos de ordem econômica, social e política, solidificando, assim, sua permanência no mundo do trabalho.

X X X X

Avaliar todas as atividades das transações gerenciais, desde o planejamento, controle e avaliação das ações de compra e venda, até a análise de indicadores de desempenho operacional.

X X X

Aplicar técnicas de pesquisa, análise e avaliação de dados

estatísticos. X X X X

otimizar os processos de captação e investimento dos recursos empresariais por meio de informações de relatórios, análises financeiras e econômicas do mercado

X X X X

Campo de atuação e funções

O egresso do CST em Gestão Financeira poderá atuar nas áreas de tesouraria, controladoria, planejamento financeiro e estratégico, orçamento empresarial, mercado financeiro em geral, mesa de operações de renda fixa e renda variável, derivado, entre outras, assumindo as funções de:

- Gestor financeiro.

- Analista Administrativo/Financeiro.

- Gerente de Orçamento de Capital.

- Controle de Custos - Controller

- Supervisor de Caixa.

- Analista de Crédito e Cobrança.

- Tesoureiro, dentre outros.

-

2.3.5 Organização curricular

A organização curricular compreende conhecimentos da gestão, em particular os específicos da gestão financeira e está baseada nos Pareceres CNE/CES n.

436/2001 e CNE/CP n. 29/2002; Resolução CNE/CP Nº 03, de 18 de dezembro de 2002:

(42)

Com um total mínimo de 1920 horas-aula, o Curso prevê a oferta de Libras como disciplina optativa (Decreto 5626/2005), desenvolvendo atualmente uma estrutura curricular implantada em 2010.1.

Esta estrutura situa-se na reforma curricular 201010, mantendo-se o atendimento às diretrizes curriculares nacionais gerais para os cursos superiores de tecnologia, sendo ao mesmo tempo fortalecida a interdisciplinaridade, pela oferta de disciplinas comuns a outras graduações nos níveis institucional e da Escola de Gestão e Negócios.

Pretende-se que o aluno possa, na 1ª série, iniciar a estruturação de competências relacionadas tanto ao campo do conhecimento em que está situado o Curso, quanto a outros saberes que excedem esse campo, para, nas séries seguintes, focalizar disciplinas próprias da profissão em um grau de complexidade crescente.

Essa lógica assume uma organização curricular que abrange ciclos de formação, blocos de conhecimentos e disciplinas.

Ciclos de formação

São três os ciclos de formação, cada um dos quais compreendendo blocos de conhecimentos, aos quais estão associadas disciplinas, em um movimento de interações e de aproximações sucessivas: do geral para o particular, do mais simples para o mais complexo (figura 2).

Figura 2

10 Iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação envolvendo todas as graduações da Instituição. Para mais detalhes, v.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reforma Curricular 2010. Natal, 2009.

(43)

Os ciclos são assim denominados e caracterizados:

a) de formação geral e humanístico, comportando uma base de conhecimentos necessários à educação continuada e à apreensão de conceitos iniciais que circundam o exercício do futuro profissional;

b) básico profissionalizante, contendo as disciplinas que irão compor a base para a compreensão do objeto da profissão;

c) profissionalizante, que compreende estudos específicos e mais verticalizados, consolidando-se, nessa etapa, o processo de formação em nível de graduação..

Disciplinas

Representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular (quadro 1). Compõem o Curso disciplinas definidas nos níveis:

a) institucional: integrante de todas as graduações UnP (Leitura e Produção de Textos), além de Fundamentos de Libras, como optativa;

b) da Escola: Economia e Mercado; Contabilidade aplicada; Contabilidade de Custos; Matemática financeira; Planejamento fiscal, tributário e trabalhista;

Finanças empresariais.

c) do Curso.

Quadro 04 – Organização do Curso por ciclo, blocos de conhecimento e disciplinas

Ciclos de formação Blocos de conhecimento

Disciplinas

Geral e humanístico

Básico

profissionalizante

fundamentação geral básica

- Comunicação Empresarial;

- Leitura e Produção de Textos;

- Empreendedorismo;

- Metodologia da Pesquisa.

fundamentação em gestão

- Gestão Empresarial;

- Gestão de Pessoas;

- Cenários Econômicos;

- Introdução a Gestão Financeira.

- Economia e mercado;

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