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OS TREINADORES DE SUCESSO

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Academic year: 2021

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(1)

OS TREINADORES DE SUCESSO

Estudo da influência do objectivo dos treinos e do nível de

prática dos atletas na actividade pedagógica do treinador

de Voleibol

(2)

Dedico este trabalho à Olga e ao Miguel

Agradeço especialmente aos Professores Pedro Sarmento e Maurice Píeron

(3)

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE GERAL ... III

ÍNDICE DE QUADROS ... VIII

ÍNDICE DE FIGURAS ... XII

ÍNDICE DE AUTORES ...XIV

INTRODUÇÃO ... 17

I PARTE ... 22

ANÁLISE DA LITERATURA ... 22

A Investigação Pedagógica em Desporto ... 22

1. Introdução ... 22

2. Paradigmas de Pesquisa da Pedagogia do Desporto ... 22

2.1. Ensaio Conceptual sobre a Pedagogia do Desporto ... 23

2.2. Descrição - Correlação - Experimentação ... 24

2.3. Presságio - Processo - Produto ... 25

2.4. Observação Etnográfica ... 29

2.5. Os Processos Mediadores ... 30

2.6. Os Mestres (“Experts”) ... 30

3. Observação do Treinador ... 32

3.1. Os Treinadores de Sucesso ... 33

3.2. Estudos Comparativos do Comportamento dos Treinadores ... 36

3.2.1. O Perfil de Comportamento dos Treinadores ... 36

3.2.2. A Análise do Feedback Pedagógico dos Treinadores... 42

3.2.3. O Comportamento dos Treinadores nos Contextos “Escola” e “Clube”44 3.3. O Comportamento do Treinador durante a Época ... 46

3.4. O Comportamento do Treinador em Diversas Situações de Treino ... 48

3.5. O Comportamento do Treinador em Competição ... 51

(4)

II PARTE ... 58

PLANIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO EXPERIMENTAL ... 58

Capítulo I ... 58 Objectivo do Estudo ... 58 1. Introdução ... 58 2. Enunciado do Problema ... 58 3. Hipóteses e Justificações ... 61 4. Limitações do Estudo ... 63 Capítulo II ... 66 Métodos e Procedimentos ... 66 1. Introdução ... 66 2. Caracterização da Amostra ... 66 2.1. Os Treinadores ... 67 2.1.1. As Equipas ... 68 2.1.2. Os Treinos ... 69 3. As Variáveis ... 70 3.1. As Variáveis de Programa ... 71

3.1.1. O Objectivo dos Treinos ... 71

3.2. As Variáveis de Contexto ... 72

3.2.1. O Nível de Prática dos Atletas ... 72

3.2. As Variáveis de Processo ... 73

3.2.1. O Comportamento do Treinador ... 73

4. As Filmagens ... 74

4.1. As Limitações das Filmagens ... 74

4.2. Material Utilizado ... 75

5. O Sistema de Observação do Treinador ... 75

5.1. Objectivos ... 75

5.2. Definição das Categorias ... 76

5.2.1. Instrução ... 76

5.2.2. Organização ... 77

5.2.3. Interacção ... 78

5.2.4. Controlo ... 78

5.2.5. Actividade ... 78

5.2.6. Outros Comportamentos (OC)... 79

5.3. Objectividade do Sistema de Observação ... 79

5.3.1. Validade ... 79 5.3.1.1. Validade Aparente ... 79 5.3.1.2. Validade de Construção... 80 5.3.1.3. Validade de Conteúdo ... 80 5.3.1.4. Validade Concorrente ... 81 5.3.2. Fidelidade ... 81 5.3.2.1. Fidelidade Intra-Observador ... 81 5.3.2.2. Fidelidade Inter-Observadores ... 82 6. As Condições de Observação ... 83

(5)

6.3. Registo das Observações ... 85

7. Treino de Observadores ... 86

8. Tratamento dos Dados e Procedimentos Estatísticos ... 87

III PARTE ... 88

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 88

Capítulo I ... 88

Análise do Comportamento dos Treinadores nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 88

1. Introdução ... 88

2. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 89

2.1. Os Treinadores nos Treinos de Preparação ... 89

2.2. Os Treinadores nos Treinos Pré-Competição ... 91

2.3. Os Treinadores nos Treinos após a Competição ... 94

2.3.1. Os Treinadores nos Treinos após a Vitória na Competição ... 94

2.3.2. Os Treinadores nos Treinos após a Derrota na Competição... 96

3. Análise Comparativa do Comportamento dos Treinadores nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 98

4. Síntese ... 101

Capítulo II ... 104

Análise do Comportamento dos Treinadores das Equipas de 1ª divisão A (série dos primeiros), 1ª divisão B (série dos últimos) e 2ª divisão ... 104

1. Introdução ... 104

2. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores das Equipas de 1ª divisão A (série dos primeiros), 1ª divisão B (série dos últimos) e 2ª divisão .... 104

2.1. Os Treinadores das Equipas de 1ª divisão A (série dos primeiros) ... 105

2.2. Os Treinadores das Equipas de 1ª divisão B (série dos últimos) ... 107

2.3. Os Treinadores das Equipas de 2ª divisão ... 109

3. Análise Comparativa do Comportamento dos Treinadores das Equipas de 1ª divisão A (série dos primeiros), 1ª divisão B (série dos últimos) e 2ª divisão .... 111

4. Síntese ... 114

Capítulo III ... 117

Análise do Comportamento dos Treinadores das Equipas de 1ª divisão A (série dos primeiros), 1ª divisão B (série dos últimos) e 2ª divisão, nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota... 117

1. Introdução ... 117

2. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores nos Treinos de Preparação, segundo os Níveis de Prática das Equipas ... 117

2.1. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos primeiros) nos Treinos de Preparação ... 118

2.2. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos últimos) nos Treinos de Preparação120 2.3. Os Treinadores da 2ª divisão nos Treinos de Preparação ... 122

3. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores nos Treinos Pré-Competição, segundo os Níveis de Prática das Equipas ... 124

(6)

3.1. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos primeiros) nos Treinos

Pré-Competição ... 124

3.2. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos últimos) nos Treinos Pré-Competição ... 126

3.3. Os Treinadores da 2ª divisão nos Treinos Pré-Competição... 128

4. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores nos Treinos após a Vitória, segundo os Níveis de Prática das Equipas ... 130

4.1. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos primeiros) nos Treinos após a Vitória ... 130

4.2. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos últimos) nos Treinos após a Vitória132 4.3. Os Treinadores da 2ª divisão nos Treinos após a Vitória ... 134

5. Análise Descritiva do Comportamento dos Treinadores nos Treinos após a Derrota, segundo os Níveis de Prática das Equipas ... 136

5.1. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos primeiros) nos Treinos após a Derrota ... 136

5.2. Os Treinadores da 1ª divisão (série dos últimos) nos Treinos após a Derrota ... 138

5.3. Os Treinadores da 2ª divisão nos Treinos após a Derrota ... 140

6. Análise Comparativa do Comportamento dos Treinadores de Diferentes Níveis de Prática ... 142

6.1. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão (série dos primeiros), de 1ª divisão (série dos últimos) e de 2ª divisão, nos Treinos de Preparação ... 142

6.2. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão (série dos primeiros), de 1ª divisão (série dos últimos) e de 2ª divisão, nos Treinos Pré-Competição ... 145

6.3. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão (série dos primeiros), de 1ª divisão (série dos últimos) e de 2ª divisão, nos Treinos após a Vitória ... 148

6.4. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão (série dos primeiros), de 1ª divisão (série dos últimos) e de 2ª divisão, nos Treinos após a Derrota ... 151

7. Análise Comparativa do Comportamento dos Treinadores em Treinos com Diferentes Objectivos ... 154

7.1. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão A (série dos primeiros), nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 154

7.2. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 1ª divisão B (série dos últimos), nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 156

7.3. As Diferenças no Comportamento dos Treinadores de 2ª divisão, nos Treinos de Preparação, Pré-Competição, após a Vitória e após a Derrota ... 158

8. Síntese ... 161

8.1. Diferenças segundo o Nível de Prática das Equipas ... 161

(7)

IV PARTE ... 165

RESUMO E CONCLUSÃO DO ESTUDO ... 165

1. Resumo do Estudo ... 165

2. Conclusões ... 166

3. Recomendações ... 171

V PARTE ... 176

(8)

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1 - TREINADORES E TREINOS OBSERVADOS, EM FUNÇÃO DO NÍVEL DE PRÁTICA DAS EQUIPAS. ... 67 QUADRO 2 - EQUIPAS OBSERVADAS, EM FUNÇÃO DO SEU NÍVEL DE PRÁTICA E DA SUA

CLASSIFICAÇÃO FINAL. ... 69 QUADRO 3 - TREINOS OBSERVADOS, EM FUNÇÃO DOS OBJECTIVOS DOS TREINOS E DO NÍVEL

DE PRÁTICA DAS EQUIPAS. ... 70 QUADRO 4 - O SISTEMA DE OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TREINADOR

(DIMENSÕES E CATEGORIAS) (SOTA). ... 76 QUADRO 5 - FIDELIDADE INTRA-OBSERVADOR... 82 QUADRO 6 - FIDELIDADE INTER-OBSERVADORES ... 83 QUADRO 7 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES EM TREINOS DE PREPARAÇÃO ... 90 QUADRO 8 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES EM TREINOS DE PRÉ-COMPETIÇÃO ... 92 QUADRO 9 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES EM TREINOS APÓS A VITÓRIA NA COMPETIÇÃO .... 95 QUADRO 10 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES EM TREINOS APÓS A DERROTA NA COMPETIÇÃO .. 97 QUADRO 11 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR (PERCENTAGEM DE TEMPO)

EM TREINOS DE PREPARAÇÃO (PP), PRÉ-COMPETIÇÃO (PRE), APÓS VITÓRIA (POSV) E APÓS DERROTA (POSD) (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 99 QUADRO 12 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TREINADOR NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO, PRÉ-COMPETIÇÃO, APÓS A VITÓRIA E APÓS A DERROTA ... 100 QUADRO 13 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 100 QUADRO 14 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS

PRIMEIROS) ... 105 QUADRO 15 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS)107 QUADRO 16 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 2ª DIVISÃO ... 109 QUADRO 17 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR (PERCENTAGEM DE TEMPO) DE

EQUIPAS DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS PRIMEIROS), 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E 2ª DIVISÃO (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 111 QUADRO 18 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

(9)

QUADRO 19 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05, REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 113 QUADRO 20 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO. ... 118 QUADRO 21 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO... 120 QUADRO 22 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS DE PREPARAÇÃO. ... 122 QUADRO 23 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS) EM TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO. ... 124 QUADRO 24 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) EM TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO. ... 127 QUADRO 25 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO. .... 129 QUADRO 26 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS) EM TREINOS APÓS A VITÓRIA. ... 131 QUADRO 27 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) EM TREINOS APÓS A VITÓRIA. ... 133 QUADRO 28 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS APÓS A VITÓRIA. ... 134 QUADRO 29 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS) EM TREINOS APÓS A DERROTA. ... 137 QUADRO 30 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) EM TREINOS APÓS A DERROTA. ... 139 QUADRO 31 - MÉDIA, DESVIO-PADRÃO, VALORES MÁXIMO E MÍNIMO DA PERCENTAGEM DE

TEMPO GASTO PELOS TREINADORES DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS APÓS A DERROTA. ... 141 QUADRO 32 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO

(PERCENTAGEM DE TEMPO), DE EQUIPAS DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS PRIMEIROS), 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E 2ª DIVISÃO (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 143 QUADRO 33 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS), DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E DE 2ª DIVISÃO, NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO ... 144 QUADRO 34 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 145 QUADRO 35 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR NOS TREINOS

PRÉ-COMPETIÇÃO (PERCENTAGEM DE TEMPO), DE EQUIPAS DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS PRIMEIROS), 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E 2ª DIVISÃO (MÉDIA E

(10)

QUADRO 36 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS), DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E DE 2ª DIVISÃO, NOS TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO... 147 QUADRO 37 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 148 QUADRO 38 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR NOS TREINOS APÓS VITÓRIA

(PERCENTAGEM DE TEMPO), DE EQUIPAS DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS PRIMEIROS), 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E 2ª DIVISÃO (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 148 QUADRO 39 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS), DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E DE 2ª DIVISÃO, NOS TREINOS APÓS A VITÓRIA... 149 QUADRO 40 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 150 QUADRO 41 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR NOS TREINOS APÓS DERROTA

(PERCENTAGEM DE TEMPO), DE EQUIPAS DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS PRIMEIROS), 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E 2ª DIVISÃO (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 151 QUADRO 42 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS), DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) E DE 2ª DIVISÃO, NOS TREINOS APÓS A DERROTA. ... 152 QUADRO 43 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 153 QUADRO 44 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR DE 1ª DIVISÃO A (SÉRIE DOS

PRIMEIROS) (PERCENTAGEM DE TEMPO) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO (PP), PRÉ-COMPETIÇÃO (PRE), APÓS VITÓRIA (POSV) E APÓS DERROTA (POSD) (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 154 QUADRO 45 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS), NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO, PRÉ-COMPETIÇÃO, PÓS-VITÓRIA E APÓS A DERROTA. ... 155 QUADRO 46 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR DE 1ª DIVISÃO B (SÉRIE DOS

ÚLTIMOS) (PERCENTAGEM DE TEMPO) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO (PP), PRÉ-COMPETIÇÃO (PRE), APÓS VITÓRIA (POSV) E APÓS DERROTA (POSD) (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 156 QUADRO 47 - VALORES DO F RATIO (ANOVA) E DA PROBABILIDADE DE ERRO (P) QUE LHE

CORRESPONDE, NA COMPARAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS), NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO, PRÉ-COMPETIÇÃO, APÓS A VITÓRIA E APÓS A DERROTA. ... 157 QUADRO 48 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

REVELAM-SE DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS... 158 QUADRO 49 - SÍNTESE DO COMPORTAMENTOS DO TREINADOR DE 2ª DIVISÃO (PERCENTAGEM

DE TEMPO) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO (PP), PRÉ-COMPETIÇÃO (PRE), APÓS VITÓRIA (POSV) E APÓS DERROTA (POSD) (MÉDIA E DESVIO-PADRÃO) ... 158

(11)

DIVISÃO, NOS TREINOS DE PREPARAÇÃO, PRÉ-COMPETIÇÃO, APÓS A VITÓRIA E APÓS A DERROTA. ... 159 QUADRO 51 - APLICANDO O TESTE DE SCHÉFFÉ PARA UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,05,

(12)

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1-MODELO DE ANÁLISE DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA EM DESPORTO, ADAPTADO DO MODELO DE ANÁLISE DO ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PIERON,1986A)... 26 FIGURA 2-MODELO DE ANÁLISE DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA NA COMPETIÇÃO ... 28

GRÁFICO 1-COMPORTAMENTO DO TREINADOR EM TREINOS DE PREPARAÇÃO ... 91

GRÁFICO 2-COMPORTAMENTO DO TREINADOR EM TREINOS DE PRÉ-COMPETIÇÃO ... 93

GRÁFICO 3-COMPORTAMENTO DO TREINADOR EM TREINOS APÓS A VITÓRIA NA

COMPETIÇÃO ... 96

GRÁFICO 4-COMPORTAMENTO DO TREINADOR EM TREINOS APÓS A DERROTA NA

COMPETIÇÃO ... 98

GRÁFICO 5-COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 1ª DIVISÃO A(SÉRIE DOS PRIMEIROS) ... 106 GRÁFICO 6-COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 1ª DIVISÃO B(SÉRIE

DOS ÚLTIMOS) ... 108 GRÁFICO 7-COMPORTAMENTO DOS TREINADORES DE EQUIPAS DA 2ª DIVISÃO ... 110

GRÁFICO 8-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS)

EM TREINOS DE PREPARAÇÃO ... 119

GRÁFICO 9-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS) EM TREINOS DE PREPARAÇÃO. ... 121 GRÁFICO 10-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS DE

PREPARAÇÃO. ... 123 GRÁFICO 11-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS)

EM TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO. ... 125 GRÁFICO 12-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS)

EM TREINOS PRÉ-COMPETIÇÃO. ... 127 GRÁFICO 13-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS PRÉ

-COMPETIÇÃO. ... 129 GRÁFICO 14-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS)

(13)

GRÁFICO 16-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS APÓS A VITÓRIA. ... 135 GRÁFICO 17-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS PRIMEIROS)

EM TREINOS APÓS A DERROTA. ... 138 GRÁFICO 18-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 1ª DIVISÃO (SÉRIE DOS ÚLTIMOS)

EM TREINOS APÓS A DERROTA. ... 140 GRÁFICO 19-COMPORTAMENTO DO TREINADOR DA 2ª DIVISÃO EM TREINOS APÓS A

(14)

ÍNDICE DE AUTORES

ALVES, E. 47 APARÍCIO, J. 42 AVERY, D. 38, 115 BARR, P. 55 BERLINER, D. 30 BERUBE, G. 37 BLOOM, B. 25 BOZZI, G. 40 BRUNELLE, J. 23, 27, 37, 70 BUSCHNER, C. 45 CAMPOS, J. 42 CARREIRO DA COSTA, F. 19, 23, 62, 83, 84, 86 CIANCIO, C. 35, 46, 102 CLARK, E. 56 CLAXTON, D. 39, 46, 102, 115 CLOES, M.; 31, 43, 53 COLOMBEROTTO, A. 43, 46, 48 CURTIS, B. 51, 55 DARST, P. 38, 39, 59, 76, 81 DELHAES, J.-P. 53 DELMELLE, R. 31, 43, 46 DEVILLERS, C. 43, 45 DIAS, J. 53 DODDS, P. 35 EARLS, N. 30 ELDAR, E. 31 ERIKSSON, S. 32 EVANS, L. 52 FARAONE, N. 51 FERREIRA, V. 41, 47, 75, 81 FURST, N. 23, 24 GALLIMORE, R. 33, 34, 35, 40, 59, 76, 81 GEORIS, A. 31 GOLDSTON, P. 41 GONÇALVES, C. 45 GRAHAM, G. 31 GRIFFEY, D. 31 HANUS, Y. 43 HASSAN, J. 38, 115 HOPPLE, C. 31 HOUSNER, L. 31

(15)

HUNEBELLE, G. 46 HUNT, E. 39, 51, 55 ISBERG, L. 52 LACY, A. 38, 39, 41, 49 LANGSDORF, E. 34, 35, 38 LEÇA-VEIGA, A. 41, 47, 75, 81 LELOUX, M. 46 LIUKKONEN, J. 41 LOMBARDO, B.51 LUCAS, G. 34 MADDEN, C. 52 MANCINI, V. 35, 38, 39, 56, 59, 76, 81, 115 MANROSS, M. 31 MARKLAND, R. 43 MARQUES, M. 75, 85 MARS, H. 35 MARTIN, D. 49 MARTINEK, T. 39, 43 MERTLER, C. 54 METZLER, M. 18, 19, 59, 60 MITZEL, H. 23 MODEL, R. 38 OUELLET, C. 37 PAANANEN, M. 27, 70 PARKER, H. 39 PATRIKSSON, G. 32 PAUKKU, P. 27, 70 PIERON, M 18, 19, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 31, 40, 43, 45, 46, 48, 49, 53, 55, 58, 61, 62, 64, 70 PINA, R. 52 POSTIC, M. 83, 84 POTHIER, D. 51 RENSON, D. 49 RIFE, F. 35 RODRIGUES, J. 41, 43, 47, 52, 53, 75, 81, 85 ROSADO, A. 41, 42, 47, 75, 81 ROSENSHINE, B. 23, 24 RUPERT, T. 45 RUSHALL, B. 36, 55, 76, 81 SALESSE, D. 48 SALMINEN, S. 41 SARMENTO, P. 41, 47, 53, 75, 81 SEGRAVE, J. 35, 46, 102 SHERMAN, M. 38, 115 SIEDENTOP, D. 19, 31, 39, 60, 70, 75, 82, 86 SITZMAN, T. 31 SMITH, K. 55

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SMITH, R. 39, 51, 55 SMOLL, B 39, 51, 55 TALBOT, S. 37 TELAMA, R. 27, 41, 70 TERRILLION, K. 35 THARP, R. 33, 34, 35, 40, 59, 76, 81 TOUSIGNANT, M. 23, 27, 37, 39, 70 VARSTALA, V. 27, 70 WILLIAMS, J. 34 WUEST, D. 35, 39, 56 ZAKRAJSEK, D. 76, 81

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INTRODUÇÃO

O treinador e os atletas são os elementos fulcrais do processo de interacção que possibilita a obtenção de sucesso nas competições. A procura do rendimento desportivo como consequência do processo de treino, proporciona atingir os objectivos da competição, isto é, o sucesso desportivo. As características do treinador, a sua formação e experiência, as qualidades dos atletas, físicas, técnicas, psicológicas, etc., o contexto organizacional dos clubes e das federações desportivas, e, ainda, os objectivos que se perseguem são determinantes do sucesso desportivo e consequentemente da relação pedagógica em Desporto.

No processo de treino, o comportamento dos treinadores e dos atletas pode ser condicionado por inúmeros factores determinantes que implicam necessariamente com os seus resultados. Assim temos que existem determinantes consensuais como o nível de prática dos atletas, ou a competência do treinador, ou ainda a estrutura directiva do clube. De qualquer forma, estas influências são quase sempre dados empíricos, existindo pouca informação científica sobre as determinantes do comportamento dos treinadores e dos atletas.

Aparentemente o sucesso desportivo parece estar sujeito à influência de algumas das variáveis que atrás referimos. Isto é, podem existir determinantes sobre o comportamento dos intervenientes do processo de treino. Será que o momento da época desportiva em que ocorrem os treinos, determina um comportamento diferente dos intervenientes? Obrigando a utilização de estratégias pedagógicas igualmente diferentes? Será que o nível de prática dos atletas condiciona o perfil de comportamento do treinador?

A relação pedagógica entre o treinador e o atleta surge como a variável mais dependente das determinantes já apontadas. Assim, o treino irá sofrer modificações em função destas influências originando diferentes valores para as principais funções pedagógicas do treinador, que nos levaria a

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considerar que a instrução, a organização, o controlo, a interacção poderiam ser diferentes, se nos referirmos a equipas de nível diferente, se os treinos têm objectivos diversos, se os treinadores apresentam níveis de formação e conhecimento diferenciado, etc..

Portanto, parece-nos que as determinantes do sucesso desportivo são inúmeras, das quais quisemos somente fazer uma pequena ilustração. Até porque este estudo procura esclarecer algumas destas questões.

A título demonstrativo da enorme tarefa que ainda temos que realizar, existe um estudo realizado por Metzler (1989), numa revisão acerca da investigação em Pedagogia do Desporto, no capítulo sobre o que ainda necessitamos de descobrir, refere que “precisamos de descrever o que os treinadores e os atletas fazem, pois quer seja devido à dificuldade de implementar a pesquisa ou por existirem poucos investigadores interessados, o facto é que o processo de treino está muito pouco explorado em Pedagogia do Desporto”.

Para Pieron (1988), afigura-se indispensável uma descrição precisa do que se passa no treino, de modo a compreendermos o fenómeno. É um estado de desenvolvimento que toda a ciência deverá ultrapassar, de modo a poder construir hipóteses justificativas da realidade e de pesquisas a efectuar. As implicações desta necessidade, de investigar o processo de treino, serão evidentes na organização e selecção dos conteúdos desportivos, nos métodos e meios didácticos que irão surgir renovados a partir da reflexão sobre os resultados da investigação.

Uma outra vertente implicada é a formação dos treinadores, pois julgamos que se abrirá uma área de formação cuja importância se reflectirá no domínio tecnológico dos treinadores e poderá ser mais um caminho para o sucesso desportivo.

Este estudo pretende descrever e caracterizar o comportamento do treinador, em situações de treino de Voleibol. Deste modo, julgamos útil enveredar pela análise ecológica procurando identificar os principais comportamentos observáveis do treinador, em treinos com objectivos diferentes. Pretendemos analisar treinos de preparação geral, no início da época desportiva, e treinos de preparação competitiva anterior à competição. Analisaremos ainda os treinos após a competição, quer tenha sido vitória ou derrota. Este

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pelo que iremos comparar os treinadores de equipas com níveis de prática diferentes.

O estudo deste tema parece-nos de capital importância na medida em que poderá esclarecer o comportamento dos treinadores durante a competição e face a diversos cenários da época desportiva, considerada como o período em que decorrem estas competições. Este tema, tem sido pouco explorado porque dificilmente se tem acesso aos treinos das equipas em competição. Assim julgamos que esta oportunidade poderá permitir-nos encontrar relações entre as variáveis em estudo ou ainda poderá projectar diversas questões que de um modo geral farão avançar o corpo de informações recolhidas sobre o processo pedagógico no treino desportivo de rendimento. A Pedagogia do Desporto como disciplina ou área das Ciências do Desporto tem procurado identificar os principais padrões, técnicas ou estratégias comportamentais dos professores e dos treinadores. Estas informações normalmente recolhidas em observação não interferente, têm contribuído para uma tentativa de teorização das estratégias de intervenção e decisão pedagógica que alguns autores têm vindo a publicar (Carreiro da Costa, 1988; Metzler, 1989; Pieron, 1986a, 1993; Siedentop, 1983).

Ao debruçar-nos sobre as mais recentes opiniões epistemológicas do Desporto, ou melhor, das Ciências do Desporto, verificamos que existe uma certa convergência de ideias na identificação da área da Pedagogia do Desporto. A estruturação e independência desta disciplina científica é demasiadamente recente para limitarmos o seu corpo de pesquisas, quer no âmbito que podem ter, quer nas metodologias que podem ser utilizadas. Pode-se dizer que estamos numa fase de desenvolvimento da área científica da Pedagogia do Desporto, na qual devemos estudar prioritariamente e com profundidade a realidade que se nos depara (Pieron, 1993).

No entanto, a análise dos intervenientes no processo pedagógico, seja ao nível do ensino do Desporto, ou ao nível da competição, tem sido o principal objecto de estudo desta disciplina. Deste modo, pretendemos que a nossa pesquisa venha a engrossar as fileiras dos estudos desta índole.

A nossa opção por centrar o objecto de estudo no treinador deve-se à especificidade do contexto em que nos situamos, o Treino Desportivo. Os objectivos do processo de treino são inegavelmente diferentes dos do processo de ensino em Educação Física. Enquanto que neste último contexto o factor aprendizagem é decisivo e preponderante, no primeiro é a

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construção da forma desportiva que tendo como fim último a competição formal se assume como objectivo preferencial. A quantidade de atletas que normalmente estão dependentes do treinador é quase sempre menor que o número de alunos que um professor deve controlar. A qualidade do desempenho dos atletas possibilita o envolvimento em tarefas de nível de complexidade elevado, facto que é quase impossível acontecer na situação de ensino da Educação Física. O empenhamento, a motivação, entre outras, são variáveis que fazem determinar o tipo de interacção e que de um modo geral são diferentes no Treino Desportivo e no ensino da Educação Física. Por outro lado, possivelmente a mais importante, é a diferença no que respeita às provas que os atletas e os alunos de Educação Física têm de prestar. A avaliação motora e cognitiva pode ser comum, mas a competição formal e institucional associada claramente ao processo de treino é inequivocamente uma característica do Treino Desportivo.

A existência de diferenças entre estes contextos origina a necessidade de estudar os intervenientes no processo de treino, os treinadores e os atletas, independentemente dos resultados da investigação em ensino da Educação Física. Embora, naturalmente, a influência metodológica e paradigmática esteja sempre presente dado os avanços científicos que esta área já obteve. Neste sentido, este estudo pretende ser um contributo para a pesquisa sobre o comportamento do treinador, pelo facto de que nos pode trazer conclusões interessantes sobre as variáveis que determinam o processo de treino, mas também devido à grande dificuldade que é aceder à informação relativa ao treino dos atletas. Iremos, portanto, optar por uma metodologia de design descritivo e comparativo, discutindo os resultados de modo a procurar identificar como se encontram as determinantes principais do processo de treino.

Estas variáveis do processo de treino são particularmente específicas e obrigam a um grande esforço de pesquisa para esclarecer o seu tipo e o grau de influência.

Assim, temos que a particularidade do processo de formação dos treinadores, a sua diversidade de modelos e de currículos, o conhecimento e a experiência dos treinadores podem influenciar a sua relação com os atletas e consequentemente os seus resultados.

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Por outro lado, o produto evidente do processo de treino é o resultado desportivo, que pode ter leituras diferentes, na classificação e na aprendizagem.

E ainda, o nível dos atletas poderá variar entre o iniciado e o atleta de alta-competição, profissional, originando estratégias pedagógicas diversificadas. Ou até, os objectivos dos atletas, dos treinadores e dos clubes, por vezes difíceis de interpretar na sua acção e natureza, podem dificultar claramente a sua compreensão e consequentemente a aplicação das estratégias de intervenção pedagógica.

Em suma, a complexidade deste fenómeno obriga necessariamente a um grande investimento na pesquisa das diversas variáveis e das suas relações. Assim, este estudo pretende ser mais um elemento para o aprofundamento do conhecimento em Pedagogia do Desporto.

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I PARTE

ANÁLISE DA LITERATURA

A Investigação Pedagógica em Desporto

1. Introdução

O objectivo deste capítulo é situar o desenvolvimento da pesquisa sobre o processo pedagógico em Desporto. Pretendemos identificar e reflectir sobre os principais paradigmas utilizados na investigação pedagógica em Desporto.

Quando nos referimos aos temas mais utilizados temos que focar a nossa atenção sobre a observação do comportamento do treinador, sobre os procedimentos mais comuns, os métodos mais utilizados e as estratégias de recolha de dados.

Gostaríamos ainda, de situar a título de exemplo algumas conclusões e resultados obtidos por diversos autores em estudos efectuados recentemente na observação do treinador, ilustrando, assim, as principais conclusões dos diversos problemas e métodos utilizados nas diferentes pesquisas.

2. Paradigmas de Pesquisa da Pedagogia do Desporto

A aplicação dos paradigmas de pesquisa da Pedagogia Geral, à análise do ensino da Educação Física, poderá ser benéfica pois enquadra devidamente o pensamento científico e sistémico relativamente às principais variáveis que são típicas do processo de ensino referido. Posteriormente, a adaptação destes últimos paradigmas ao processo de treino em Desporto,

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no rendimento desportivo, abre perspectivas até agora inexploradas e inovadoras.

No entanto, o quadro teórico e epistemológico da concepção dos paradigmas da Pedagogia do Desporto, na análise do processo de treino em Desporto, apresenta-se fundamentado nos modelos de investigação no sistema educativo, na análise do processo de ensino da Educação Física. Apesar desta influência o processo de treino tem especificidades que o distinguem claramente do campo da Educação Física. Desde, as variáveis de presságio, que jogam com a formação dos treinadores até ao produto do processo de treino, reflectindo o resultado das competições e os ganhos na condição dos atletas. Passando pela particularidade dos diversos contextos que podem ser criados no âmbito do Desporto, por exemplo o desporto para jovens iniciados e o desporto profissional de alta-competição.

2.1. Ensaio Conceptual sobre a Pedagogia do Desporto

Na pesquisa pedagógica sobre o ensino da Educação Física têm sido utilizados diversos paradigmas que de certa forma tiveram a sua origem nos modelos de investigação seguidos pela Pedagogia Geral (Pieron, 1993). A grande maioria dos trabalhos situam-se sobre os modelos típicos de “Descrição-Correlação-Experimentação”, apresentado por Rosenshine & Furst (1973), ou “Presságio-Processo-Produto”, descrito por Mitzel (1960), no quadro da relação educativa para o ensino em geral, e adaptado e especificado por diversos autores ao nível do processo de ensino da Educação Física (Carreiro da Costa, 1988; Pieron, 1976, 1982, 1986a; Tousignant & Brunelle, 1982).

Mais recentemente temos vindo a assistir a uma diversificação dos modelos de pesquisa, que se associam ou completam aos paradigmas já referidos: a pesquisa etnográfica; o paradigma dos processos mediadores; a pesquisa sobre mestres (“experts”).

Assim, julgamos interessante sistematizar estes paradigmas permitindo o entendimento da sua aplicação ao Desporto.

O treinador e os atletas são preferencialmente os alvos deste tratamento analítico. Deste modo, onde tipicamente se observa o professor de Educação

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Física teremos o treinador, e onde vulgarmente se fala de alunos, iremos observar os atletas.

Colocam-se então, algumas questões. “Como os treinadores apresentam os exercícios? Como é que eles os organizam e implementam? Como intervêm para motivar os seus atletas, como exigem o máximo do seu esforço, como estabelecem uma relação de confiança com eles? Como corrigem, como intervêm para melhorar a prestação dos atletas?” (Pieron, 1988).

Embora possamos afirmar que existem algumas semelhanças com a análise do processo de ensino da Educação Física, parece-nos que é possível construir um discurso explicativo independente face às especificidades que este fenómeno apresenta. Que são, por exemplo, as diferenças essenciais nos objectivos, a quantidade restrita de atletas, o nível de desempenho dos atletas, a sua motivação.

Assim, teremos necessariamente que ressalvar as situações específicas que o processo de treino em Desporto nos coloca e que adiante serão desenvolvidas.

2.2. Descrição - Correlação - Experimentação

A aplicação do modelo de investigação “Descrição-Correlação-Experimentação” (Rosenshine & Furst,1973) ao processo de treino em Desporto, coloca-nos perante três elementos fundamentais de pesquisa:

1. a descrição do processo relacional treinador-atleta, desenvolvendo métodos e procedimentos qualitativos e quantitativos;

2. a relação entre as variáveis descritivas do processo pedagógico em Desporto e os seus resultados, medidos através dos ganhos de prestação, ou da modificação comportamental;

3. a pesquisa que, controlando algumas variáveis do processo de treino, realiza uma certa manipulação de outras variáveis, aplicando modelos de análise estatística para interpretação dos resultados.

Esta abordagem sequencial pode ser ultrapassada, fazendo depender umas etapas das outras por ordem de influência diversa. Isto é, por exemplo, um

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estudo que efectua uma pesquisa controlada, experimental, visando a criação ou validação de novos instrumentos de descrição da realidade.

2.3. Presságio - Processo - Produto

Este paradigma tem sido o mais utilizado nas ainda poucas investigações pedagógicas que incidem sobre o processo de treino. Assim, adaptando o modelo de análise do ensino da Educação Física (Pieron, 1986a) ao treino em Desporto, temos os seguintes grupos de variáveis (figura 1):

• de presságio;

• de processo;

• de contexto;

• de programa;

• de produto.

As variáveis de presságio dizem respeito às características do treinador, que podem exercer influência nos efeitos do treino. Tais como: a formação inicial do treinador; a experiência profissional acumulada no processo de treino; a formação contínua à qual vai sendo submetido decorrendo das necessidades do próprio treino; as características pessoais intrínsecas, como a motivação, a inteligência, a personalidade, os valores, etc..

A pesquisa sobre estas variáveis tem sido pouco utilizada pelo facto de alguns autores considerarem diminuta a sua influência no processo pedagógico. É típico citar Bloom (1979) referindo-se aos escassos 5% da variância do rendimento dos alunos atribuída às variáveis de presságio. Por outro lado, enquanto a formação de professores, quer do ensino geral, quer da Educação Física, têm obedecido nos últimos anos a padrões e currículos muito próximos, no sistema desportivo, a formação de treinadores está ainda longe de ser um processo global e criterioso.

O processo de creditação dos treinadores é ainda pouco objectivo em muitos casos, pelo que carece de investigação a influência que certos modelos e práticas de formação têm sobre a capacidade técnica e cognitiva dos treinadores. É também, necessário verificar qual o impacto que certas

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correntes metodológicas têm na formação dos treinadores e consequentemente no processo de treino dos atletas.

Assim pensamos que estas variáveis podem assumir um peso provavelmente diferente na influência do processo pedagógico e nos resultados a atingir. O esclarecimento dos valores e das atitudes dos treinadores pode contribuir para uma interpretação mais eficaz dos comportamentos e decisões destes relativamente à sua relação com os atletas, quer em treino, quer em competição.

FIGURA 1-MODELO DE ANÁLISE DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA EM DESPORTO, ADAPTADO DO MODELO DE ANÁLISE DO ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PIERON,1986A)

As variáveis de processo dizem respeito aos comportamentos e interacções susceptíveis de acontecerem no treino ou mesmo na competição. Portanto, trata-se aqui, de caracterizar o que se passa realmente no treino, isto é, os principais comportamentos dos diversos intervenientes e suas inter-relações. Deste modo, poderá ser analisado o comportamento dos treinadores, dos atletas, dos dirigentes, dos juízes, dos pais, dos enfermeiros, etc..

PRESSÁGIO Formação Experiência Conhecimentos PROCESSO Treinador Atletas PRODUTO Aprendizagens Performances Resultados PROGRAMA Objectivos Conteúdos CONTEXTO Nível dos Atletas Condições materiais

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Qual é o tempo que o treinador dedica para o atendimento dos pais dos atletas jovens? Como interage com o massagista? Que estratégias utiliza na sua relação com os dirigentes? E com os atletas, que tipo de intervenção têm? Como suscita o máximo do seu empenhamento? Qual é a reacção dos atletas às intervenções do treinador? Como é que eles se envolvem nas actividades?

A descrição do processo pedagógico, no ensino em geral, e especificamente, na Educação Física tem sofrido um incremento importante nas últimas décadas (Pieron, 1993). Ao transportarmos este modelo para o sistema desportivo, temos ainda muitos dados para recolher, para analisar. Existem relações que têm sofrido pouca reflexão que associam as diversas variáveis que fazem de cada processo de treino uma especificidade muito particular. No Treino Desportivo as condições contextuais e programáticas são bastante mais variadas que no sistema educativo, pelo que é urgente reflectir sobre estas variáveis, possibilitando pelo menos uma estruturação dos seus factores principais.

As variáveis de contexto, referem-se às condições em que o treino decorre, obrigando muitas vezes o treinador a ajustamentos importantes, interferindo no próprio processo pedagógico. Assim temos, o envolvimento, o equipamento e as instalações que o treinador pode utilizar, e as características dos atletas (nível socio-económico; estatuto amador-profissional; idade; sexo; condição física e motora; etc.).

Para Pieron (1986a), estas variáveis constituem factores independentes do professor (treinador), mas que deveriam exercer um impacto no processo de ensino (treino) e na sua qualidade.

Tousignant & Brunelle (1982) criaram a separação entre as variáveis de programa e de contexto. Assim definiram como influências que estão directamente dependentes da tomada de decisão do professor, os objectivos a perseguir e as matérias a ensinar. Deste modo, poderemos dizer que o treinador ao definir o conteúdo do seu processo de treino (matérias e objectivos) está a influenciar consideravelmente os seus comportamentos e os dos diversos intervenientes no processo de treino. Esta afirmação poderá ser suportada pelas investigações no ensino da Educação Física (Pieron, 1982; Telama, Paukku, Varstala & Paananen, 1982).

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As variáveis de produto dizem respeito ao resultado do processo pedagógico. No sistema desportivo, estas variáveis, reflectem as aprendizagens dos atletas, os efeitos educativos, a melhoria da condição física, técnica, táctica, psicológica, etc.. Mas também temos que considerar, apesar de existirem algumas reticências, como resultado do processo de treino as performances e resultados obtidos nas competições.

Se no ensino em geral, e na Educação Física em particular, a existência de estudos experimentais é reduzida, então em Desporto tal facto é inexistente. A capacidade de desenvolvermos modelos de pesquisa que controlem variáveis importantes neste processo, está limitada às condições de interferência natural da investigação experimental, pelo que se torna muito difícil aceder ao Desporto através deste modelo.

No entanto, parece que, em Desporto, pelo uso sistemático de controlo da forma física e técnica, seria acessível fazer estudos experimentais em situações reais de treino, controlando algumas variáveis. O acesso ao resultado desportivo pode ser importante para confrontar determinados processos e variáveis com o seu produto.

CONTEXTO Regulamentos Nível Competitivo Equipamentos Institucional PROCESSO Treinador Atletas PRODUTO Performances Resultados Rendimento Pais Público Media Adversários Dirigentes Juízes

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Apesar de se entender que o resultado das competições não é claramente uma variável de produto, parece-nos muito importante estabelecer um quadro de definição e de relação entre os diversos factores que lhe poderão estar associados.

Como se poderá observar, em capítulo posterior, na apresentação de estudos já realizados, temos uma linha de estudo que aponta claramente para a análise comportamental em competição dos diversos intervenientes.

Deste modo, atrevemo-nos a esquematizar a relação pedagógica em competição, tendo por base os modelos de análise já referidos anteriormente (Pieron, 1986a).

Na competição, as variáveis de processo estabelecem-se numa teia de inter-relações que envolve diversos intervenientes (figura 2). Os poucos estudos que se têm efectuado caracterizam-se pela descrição dos comportamentos dos treinadores e eventualmente pela sua relação com os atletas. Seria interessante desenvolver pesquisas sobre os outros intervenientes no processo.

Como se comportam os pais quando o seu filho está a perder? Quando o treinador não o coloca a jogar? Qual é o comportamento dos dirigentes quando o atleta atinge uma marca esperada? Como reage o atleta a um castigo do árbitro?

Estas questões podem ser colocadas e estudadas de acordo com o modelo acima identificado.

2.4. Observação Etnográfica

Apesar da existência de poucos estudos neste paradigma aplicado ao Desporto, julgamos interessante referí-lo em virtude do entusiasmo que tem obtido no domínio do ensino da Educação Física.

“As descrições críticas e minuciosas obtidas através da observação etnográfica contribuem certamente para a explicação e interpretação dos fenómenos que acontecem na aula” (Pieron, 1993). No entanto, a sua limitação ao contexto observado dificulta severamente a generalização ou mesmo a identificação de padrões gerais que caracterizem a situação.

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A interpenetração das pesquisas qualitativas e quantitativas proporciona uma abordagem completa e extensiva do fenómeno. Este equilíbrio metodológico possibilitaria estudar as relações entre os intervenientes e as situações específicas de cada momento de ensino (Earls, 1986).

A aplicação ao Treino Desportivo afigura-se de interesse redobrado em virtude do contexto específico e circunstancial que cada processo de treino assume. Deste modo, julgamos que será uma perspectiva a desenvolver.

2.5. Os Processos Mediadores

De um modo geral pode ser definido como o processo de mediação entre o estímulo pedagógico e a aprendizagem dos alunos (Levie & Dickie, 1973). Num processo de ensino o professor emite ou produz um estímulo ao qual se ajustará uma reposta verbal ou motora dos alunos. O processo que decorre entre este estímulo e a resposta é designado como mediador.

São processos mentais de tratamento da informação. Trata-se de reconhecer a mensagem emitida pelo professor e seleccionar o que for importante para o desenrolar da tarefa.

2.6. Os Mestres (“Experts”)

Os “mestres” realizam inferências de casualidade sobre acontecimentos aos quais os “inexperientes” se limitam a observar superficialmente. Os “mestres” colocam os problemas pela sua verdadeira importância enquanto que os “inexperientes” identificam-nos a partir das evidências superficiais. Os “mestres” possuem padrões rápidos e precisos de resposta a situações de ensino, elaboram representações dos problemas pedagógicos, apresentam mecanismos de auto-regulação e avaliação dinâmica e eficaz, revelam a sua competência pedagógica através da prática progressiva e prolongada no tempo (Berliner, 1986).

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alguns trabalhos evidenciando as diferenças entre professores “mestres” e professores “inexperientes”, no que respeita ao planeamento (Griffey & Housner, 1991), no seu comportamento na aula (Pieron, 1982; Pieron & Cloes, 1981; Pieron & R.Delmelle, 1982; Pieron & Georis, 1983) e nas suas tomadas de decisão (Graham, Hopple, Manross & Sitzman, 1993).

Uma das dificuldades deste tipo de pesquisas é a identificação e caracterização do conceito de “mestre” (”expert”) e de “inexperiente”. Naturalmente que este último é tipicamente um professor no início da sua carreira ou ainda em formação. A escolha dos “mestres” obedece a alguns critérios de selecção, a saber: - recomendação por supervisores institucionais; - reconhecimento por supervisores universitários; - o currículo pessoal revelando o envolvimento nos processos de formação contínua dos seus colegas (Pieron, 1993).

A “mestria” (”expertise”) numa interpretação comportamentalista, adaptada ao Treino Desportivo, poderia ser caracterizada por (Siedentop & Eldar, 1989):

• uma capacidade de discriminações mais finas e precisas, tornando melhor a qualidade do julgamento, fundamental no processo de treino;

• uma capacidade de resposta mais apurada e rápida, apresentando uma melhor antecipação e velocidade de reacção às situações;

• um reportório técnico mais apurado e extenso, permitindo uma maior selecção de respostas perante a situação;

• uma capacidade de analisar a situação para além do imediatismo que o estímulo apresenta, procurando encontrar as causas profundas da actividade, dando origem a uma mais adequada resposta;

• uma independência do plano, isto é, não se apresentam absolutamente circunscritos ao que planearam mas são capazes de se adaptar às circunstâncias da realidade, ajustando então o seu comportamento;

• uma capacidade de auto-análise e crítica da sua própria competência.

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A caracterização do treinador de sucesso, um treinador excepcional, com sucesso desportivo, com experiência, reconhecido na comunidade desportiva, tem sido utilizada com alguma insistência na formação dos treinadores. Os treinadores “inexperientes” procuram adoptar o perfil dos treinadores com sucesso originando as “escolas” de treinadores. De qualquer modo, esta afirmação deve ser entendida como uma hipótese de pesquisa, porque ainda são poucas as referências a estudos utilizando a comparação objectiva entre os treinadores de sucesso e os treinadores “inexperientes”. No entanto, o estudo da relação entre a “mestria” (“expertise”) e o sucesso desportivo nos treinadores ainda está por realizar. Será que os treinadores com maior capacidade (“mestres”) são os treinadores que melhores resultados desportivos obtêm? Qual é a relação que o rendimento desportivo tem com a competência dos treinadores?

3. Observação do Treinador

Num estudo realizado por Patriksson & Eriksson (1990), cujo objectivo foi avaliar o programa de formação dos treinadores na Suécia, questionou-se os atletas sobre vários assuntos, entre os quais a importância do papel do treinador. Este foi considerado a personagem mais importante do fenómeno desportivo, especialmente para os jovens atletas. É particularmente importante que a relação entre o treinador e o atleta seja agradável e que se estabeleça um clima de confiança mútua e de afectividade positiva.

O treinador é possuidor de técnicas e estratégias pedagógicas que visam rentabilizar o desempenho dos seus atletas. Apesar de estarmos conscientes que em alta-competição os factores intervenientes que influenciam o sucesso são múltiplos. Gostaríamos de abordar o comportamento do treinador e reflectir sobre o tipo ou perfil comportamental em diversos contextos e situações. Assim, iremos referenciar os estudos pioneiros do treinador de sucesso, as comparações entre treinadores, a análise do feedback pedagógico, os treinadores na “escola” e no “clube”, a formação dos treinadores, o comportamento do treinador durante a época, em diversas situações de treino e em competição.

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3.1. Os Treinadores de Sucesso

Um dos paradigmas mais utilizados no estudo dos treinadores tem sido o paradigma dos “treinadores de sucesso”, iremos pois apresentar alguns resultados de estudos efectuados neste domínio, conclusões e dificuldades que eles revelaram.

Uma das principais pesquisas de referência é a realizada por Tharp & Gallimore (1976), tratando-se de uma análise de um caso específico, o treinador de sucesso John Wooden, treinador de basquetebol da U.C.L.A. (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

Foi observado durante 15 sessões numa época (1974/75). Utilizou-se um sistema de categorias comportamentais.

Os resultados evidenciaram uma grande percentagem de tempo gasto em instrução: • instrução 50.3 • pressão 12.7 • modelo positivo 2.8 • modelo negativo 1.6 • elogios 6.9 • reprimendas 6.6

• recompensa não verbal 1.2

• punição não verbal -

• reprimenda-reinstrução 8.0

• diversos 9.0

Apresentou como valores mais elevados a instrução (50,3%) e a pressão (12,7%). Este treinador acentua a sua intervenção no que se deve realizar e na forma como se deve realizar.

De referir também a categoria pressão, que juntamente com as categorias de elogio e recompensa, demonstram um esforço acrescido do treinador para manter o clima positivo no treino.

Este estudo foi pioneiro na identificação das principais funções pedagógicas do treinador. Como tal, reflecte uma abordagem única sobre o perfil de

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comportamentos do treinador, sem exercer outra análise quer de contexto, quer de programa.

Temos como principal informação a reter, a evidência das estratégias positivas de interacção e o fenómeno de pressão tão típico do Treino Desportivo.

Daqui impõe-se um tratamento diversificado ao nível dos diversos contextos (modalidades desportivas), níveis de competição e acima de tudo uma necessária reaplicação com outros treinadores.

Williams (1978) utilizou o mesmo sistema de análise de Tharp & Gallimore (1976), para estudar um treinador de basquetebol, com sucesso, no campeonato escolar (High School). Este autor identificou cerca de 40% dos comportamentos do treinador como instrução.

À semelhança do estudo de Tharp & Gallimore (1976), Langsdorf (1979) trata de analisar o comportamento de um treinador, mas agora de futebol americano de alto nível, Frank Kush, treinador principal do Arizona State University que foi observado durante 18 sessões de treino.

Os resultados evidenciaram um valor para instrução de 36%, enquanto a categoria reprimenda-reinstrução se situava em 12%.

Ainda utilizando o mesmo instrumento (Tharp & Gallimore, 1976), Lucas (1980) pretendem caracterizar e comparar um treinador de basquetebol e outro de futebol americano.

Apesar das semelhanças com o sistema mais antigo, houve necessidade de realizar algumas adaptações pelo que o sistema de análise se passou a designar como “Systematic Coaching Observation by Lucas”.

Os resultados obtidos com este design de pesquisa são até aqui relativamente incipientes. Como podemos verificar os estudos não têm uma constância muito acentuada, existem esporadicamente e tratam fundamentalmente o basquetebol e o futebol americano.

No entanto, algumas dificuldades começam a surgir, principalmente no que respeita ao próprio sistema de observação. Parece evidente a necessidade de categorizar de modo mais específico os diversos comportamentos do treinador. Parece também que o comportamento de instrução deverá ser melhor definido subtraindo os aspectos específicos da organização das

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Este problema juntamente com a especificidade de cada treinador na gestão da sua equipa, apresenta-nos valores de pesquisa bastante divergentes. Dodds & Rife (1981) num trabalho não publicado descreveram o comportamento de uma treinadora de sucesso de hóquei em campo, revelando que a dominância dos comportamentos vai para a instrução e correcção totalizando 51%.

No estudo realizado por Wuest, Mancini, Mars & Terrillion (1986), o objectivo foi comparar o ALT-PE obtido por atletas de baixo, médio e alto nível de desempenho, em voleibol feminino do campeonato escolar, durante toda a época.

Foram estudados uma treinadora e doze atletas dessa equipa. Observaram-se dezoito sessões de treino durante a época.

Identificou-se que a treinadora gastava cerca de 14% do tempo em instrução (5% em técnica e 9% em táctica). Cerca de 64% passa-se em actividade motora, enquanto 22% do tempo é gasto em transições e aquecimento. Os autores consideraram que os atletas de maior nível tiveram mais oportunidades de prática que os outros.

Assim como outros estudos deste tema, Segrave & Ciancio (1990) procuraram estudar um treinador de sucesso, Beau Kilmer, de futebol americano para jovens (Pop Warner League) e compararam o seu perfil comportamental com outros dois treinadores já analisados, John Wooden (Tharp & Gallimore, 1976) e Frank Kush (Langsdorf, 1979). Foram observados 20 sessões de treino. Repartindo-se cinco por cada período da época: “preseason”; “early season”; “midseason”; “late season”, sendo utilizado o “Coaching Behavior Recording Form” (Langsdorf, 1979).

Os resultados evidenciam um perfil centrado na instrução (34%), na interacção com os atletas (21%) e ainda no elogio (13%). Estes resultados diferenciam-se dos outros dois treinadores em virtude da interacção positiva utilizada pelo treinador observado, por oposição à modelação negativa que Wooden e Kush apresentam. Estes dados encontram justificação no nível inicial de abordagem do Desporto e no diverso nível de desempenho dos atletas.

Nesta pesquisa já existe uma grande preocupação de associar o perfil de comportamento do treinador a diversos momentos da época desportiva,

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partindo do princípio que esses treinos teriam particularidades especiais tornando o comportamento do treinador diferenciado.

Esta é uma das nossas preocupações na presente pesquisa, procurar as diferenças de comportamento de acordo com os objectivos que os treinos podem ter em diversos momentos da época desportiva.

Por outro lado, a situação do nível de desempenho dos atletas parece ser factor explicativo da diferença de comportamento dos treinadores. Será que um treinador deverá utilizar um clima mais positivo com crianças que com adultos? Será que o treinador poderá utilizar outro tipo de comportamento com atletas de 2ª ou de 1ª divisão? E se forem atletas de funções diversas? Estas questões continuam actuais e exigem uma investigação aprofundada e séria. Na nossa pesquisa é intenção abordar alguns destes problemas.

3.2. Estudos Comparativos do Comportamento dos Treinadores

Embora as pesquisas efectuadas ainda não se apresentem dentro de um quadro paradigmático da investigação em Pedagogia do Desporto. Tentaremos arrumar os estudos efectuados de acordo com os critérios que se referem às principais funções dos treinadores (estudo do perfil de comportamento), à análise das estratégias que se relacionam com a eficácia pedagógica (análise do feedback pedagógico) e ainda ao estudo da relação entre o contexto escola e clube (sistemas educativo e desportivo).

3.2.1. O Perfil de Comportamento dos Treinadores

Rushall (1973) realizou um estudo comparativo pioneiro, visando a observação de padrões comportamentais de diversos treinadores e atletas. Observadores treinados classificaram o comportamento do treinador no DCOS (Dalhouise Coach Observation Schedule) e o comportamento do atleta no DAOS (Dalhouise Athlete Observation Schedule) utilizando o registo de ocorrências dos comportamentos e o tempo gasto em certos

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Definiram-se sete categorias para o comportamento do treinador :

• questionamento;

• informação, explicações e ordens;

• gestão;

• observação e atenção;

• elogios e feedback;

• reprimenda e correcção;

• sem actividade.

Os resultados permitem concluir que os padrões de comportamento não parecem ser consistentes entre os treinadores ou no mesmo treinador em contextos ou dias diferentes. De certa forma, a conclusão choca com as tendências para interpretar o comportamento do treinador como estável e previsível, caracterizado através de perfis e estados de personalidade.

Este estudo considera um bom leque de categorias comportamentais que caracterizam a actividade do treinador, embora existam ainda alguns aspectos pouco claros na codificação, tais como a actividade motora do treinador e as interacções com os diversos intervenientes no processo de treino.

No entanto, parece-nos que marca uma posição fundamental no quadro da pesquisa do comportamento do treinador, visto que conclui pela inconsistência do padrão de comportamentos.

Deste modo, sugere-se que o treinador poderá ter um comportamento muito flexível dependendo de diversos factores extrínsecos. Portanto, fica lançada a dúvida e o desafio sobre a estabilidade comportamental do treinador e quais serão as influências que provocam a alteração dos comportamentos. Brunelle, Talbot, Tousignant & Berube (1976), estes autores apresentaram como objectivo do seu estudo a identificação das técnicas de intervenção pedagógica específicas dos instrutores de hóquei no gelo, de modo a confrontarem a teoria pedagógica com a prática dos treinadores.

Foram observados 48 instrutores em situação de treino. Utilizaram um sistema (Brunelle, Talbot, Tousignant, Hubert & Ouellet, 1978) que comporta duas dimensões de análise (“princípios pedagógicos”): - o clima psicossocial e afectivo; - a organização das condições de aprendizagem da matéria.

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As principais conclusões evidenciam a importância do incentivo à maximização do esforço dos atletas (pressões), do clima positivo (elogio e afectividade positiva) e da intervenção de feedback com referência ao conteúdo.

Os autores procuraram avaliar o procedimento pedagógico dos treinadores observados e confrontaram estratégias de relação e de planeamento e organização. Esta perspectiva é deveras interessante na medida em que coloca em estudo as dimensões de interacção com os atletas e a dimensão de preparação das actividades.

Os resultados identificam as estratégias de interacção positiva e de conteúdo específico como muito importantes. Estas conclusões possibilitam criar a concepção de um processo de treino de carácter positivo e afectivo, que proporcione um envolvimento e esforço dos atletas no sentido da maximização da performance desportiva.

A comparação entre treinadores com maior e menor sucesso é também uma das linhas de investigação utilizadas. Mancini & Avery (1980) revelam que os treinadores mais eficazes utilizam mais frequentemente o elogio e aceitação verbal e não-verbal que os treinadores menos eficazes.

Numa das poucas teses de doutoramento realizadas sobre este tema Lacy (1983) estudou um grupo de 10 treinadores de sucesso de futebol americano, em desporto escolar (“high school”). O sistema de observação utilizado tem por base o sistema de Langsdorf (1979) e é uma reformulação do ASUOI (Lacy & Darst, 1984).

O estudo revela uma grande incidência nos comportamentos de instrução (42,5%), e um baixo valor para o ratio elogio-reprimenda.

Model (1983) na sua dissertação de doutoramento estudou um grupo de 6 treinadores sem sucesso de futebol americano, no estado do Arizona. Utilizou o mesmo sistema que Lacy (1983).

Os resultados evidenciam também um enfoque especial na instrução atingindo valores de 54,8%. É interessante a identificação da diferença face aos treinadores de sucesso (Lacy, 1983), no que se refere ao valor do ratio elogio-reprimenda, que é maior nos treinadores observados por este estudo. Sherman & Hassan (1986) analisaram 102 treinadores de diversas

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descrever o comportamento dos treinadores dos diferentes desportos e, ainda, identificar as diferenças entre os treinadores, com base na experiência e no sucesso. O sistema utilizado foi o “Coaching Behavior Assessment System” (CBAS) (Smith, Smoll & Hunt, 1977).

Cerca de 85% das intervenções dos treinadores tem a ver com o conteúdo do treino, e o feedback revelou-se como a variável mais importante com cerca de 30% das intervenções do treinador.

Conclui-se também que o comportamento dos treinadores apresentava uma certa estabilidade, em virtude do valor da correlação entre os momentos de observação ter sido suficientemente elevado para quase todas as categorias (R médio = 0,69 para o basebol e 0,64 para o futebol).

Os treinadores das equipas com mais derrotas ignoram mais frequentemente os erros (14,3%) que os treinadores das equipas vencedoras (12,6%), revelando-se como a única diferença significativa entre os grupos.

Quanto à experiência dos treinadores, verificámos uma diferença significativa. Os treinadores com menor experiência também ignoram mais frequentemente os erros (11,3%) que os mais experientes (6,4%).

Desviando um pouco a atenção para a interacção treinador-atleta, numa análise comparativa de diversos estudos que utilizaram o D.A.C. (Dyadic Adaptation of CAFIAS) (Martinek & Mancini, 1983) e o A.L.T.-P.E. (Academic Learning Time - Physical Education) (Siedentop, Tousignant & Parker, 1982) realizada por Mancini & Wuest (1987), sobre uma amostragem de treinadores e atletas de diversas modalidades (Basquetebol, Lacrosse, Futebol Americano, Voleibol e Futebol) revelou que os atletas mais importantes e evoluídos da equipa são os que têm mais tempo e melhores condições de prática e, ainda, são os que recebem mais encorajamento e informação dos seus treinadores.

Voltando à anterior linha de pesquisa, Claxton (1988) comparou um grupo de 5 treinadores com sucesso com 4 treinadores derrotados. Os observados eram treinadores de ténis (rapazes) no desporto escolar (“high school”) e foi utilizado o sistema A.S.U.O.I. (Lacy & Darst, 1984).

Os resultados mostram como única diferença significativa que os treinadores com maior sucesso questionam com mais frequência.

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