• Nenhum resultado encontrado

Recomendações

No documento OS TREINADORES DE SUCESSO (páginas 171-181)

No decorrer do desenvolvimento do estudo suscitou-nos algumas questões e recomendações que podem de certa forma auxiliar a investigação sobre este domínio. Estes problemas e dúvidas podem ser organizados em função da sua origem: as questões metodológicas; as questões conceptuais de desenho

da pesquisa; e as questões que derivam directamente dos resultados, inferindo para a investigação e para a formação de treinadores.

Do ponto de vista das questões metodológicas poderemos apontar algumas sugestões. No que concerne à amostra utilizada poderá ser organizada em função de outros critérios: modalidade desportiva; momento da recolha dos dados; nível de formação e competição dos atletas; selecção dos conteúdos específicos do treino. Certamente que originará outro tipo de resultados que pode ser um incremento no conhecimento do que se passa no Treino Desportivo.

O sistema de observação utilizado (SOTA) reflecte as principais funções pedagógicas do treinador, não aprofundando especificamente qualquer delas. A medida que utilizámos para a codificação do comportamento foi a sua duração, poderá também ser utilizada a sua frequência, ou até alguns ratios para definir índices.

A selecção do comportamento do treinador como variável dependente, poderá ser acrescentada ao comportamento dos atletas ou até mesmo aos índices de interacção entre o treinador e os atletas.

Existe um conjunto de variáveis que podemos fazer incidir sobre o comportamento do treinador, são as variáveis do processo de planeamento, da tomada de decisões do treinador, sobre os conteúdos, ou até sobre as estratégias pedagógicas. Embora uma pesquisa desta índole fosse muito mais interveniente no processo de treino do que aquela que realizámos. O próprio paradigma utilizado pode ser sujeito a análise e reflexão considerando as suas potencialidades e as suas insuficiências.

O paradigma presságio-programa-contexto-processo é manifestamente insuficiente para uma explicação total da realidade. De qualquer forma poder-se-á utilizar um outro quadro conceptual, paradigmático, orientado, por exemplo, para o produto do Treino Desportivo, condicionando variáveis de processo entre outras. Ou mesmo para paradigmas de acesso ao pensamento e planeamento dos treinadores.

O que se pretende dizer é que o desenho da pesquisa que utilizámos é tão somente uma pequena contribuição para a explicação do fenómeno complexo que é o Treino Desportivo. Deste modo, encontra-se por desenvolver outros quadros conceptuais que enquadrem outras metodologias

Dos resultados e conclusões para que este estudo aponta ressaltam recomendações para a investigação do processo pedagógico em Desporto e para a formação dos agentes desportivos, especificamente treinadores e monitores.

No domínio da investigação científica poderíamos procurar esclarecer alguns dos seguintes problemas:

a) dos objectivos dos treinos:

• testar a estabilidade do comportamento dos treinadores em função dos objectivos específicos dos diferentes exercícios e/ou tarefas;

• utilizar outros instrumentos que possibilitem identificar algumas estratégias pedagógicas mais específicas e particulares nos treinos, como por exemplo o feedback pedagógico, o entusiasmo, a disciplina, etc.;

• procurar conhecer qual é o grau de importância que o treinador dá às derrotas e às vitórias, analisando os efeitos no seu comportamento, nas suas funções pedagógicas;

• estudar as modalidades desportivas que utilizam diferentes formas de preparação dos atletas e/ou esquemas competitivos ou de provas também diferentes.

b) do nível de prática dos atletas:

• estudar o comportamento do treinador no nível de formação de jovens atletas;

• caracterizar o treinador de alto-rendimento em outros desportos e/ou outras amostras;

• estudar igualmente o treinador de equipas/atletas exclusivamente amadores;

• procurar identificar e especificar a análise das estratégias pedagógicas utilizadas pelos treinadores em função do nível competitivo do seus atletas.

No que respeita à formação curricular dos treinadores poderíamos apontar algumas questões e recomendações:

• o treinador deverá dominar com estabilidade as estratégias pedagógicas, sendo necessário um currículo de implementação e treino dessas estratégias;

• o treinador de alto-rendimento, de equipas amadoras, ou de jovens deverá ser sujeito a formação pedagógica específica, ganhando competência na utilização de algumas estratégias que parecem ter lugar dominantemente nestes níveis de treino;

• a evidente necessidade de domínio dos conteúdos, dos métodos e dos processos, deverá ser garantida no desenho curricular da formação dos treinadores, de modo a proporcionar a estabilidade comportamental do treinador.

À guisa de conclusão gostaríamos de manifestar a nossa incapacidade para reconhecer e controlar a globalidade do processo de treino. Apesar do esforço realizado para não nos tentarmos a discursar sobre lugares comuns,

nos resultados. Isto é, foi nossa intenção reflectir e discutir pedagógica e didacticamente as estratégias que os treinadores utilizaram trazendo para o discurso científico as dúvidas e as incertezas do processo pedagógico. Portanto, vemos com satisfação o trabalho produzido embora tenhamos consciência que ele nos coloca perante um grande desafio, o conhecimento pedagógico do que se passa no Treino Desportivo.

V PARTE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, E.; FERREIRA, V.; LEÇA-VEIGA, A. & RODRIGUES, J. (1994). Coach behaviour in competition on rhythmic gymnastics. Comunicação apresentada no World Congress AIESEP - Physical Education and Sport ‘94. Changes and Challenges. Berlin. BARR, P. (1978). The effects of instruction and supervision in interaction analysis on coaching behaviors. Unpublished Master’s Thesis. Ithaca College.

BERLINER, D. (1986). “In pursuit of the expert pedagogue”, in Educational Research, vol. 15, pp. 5-13.

BLOOM, B. (1979). Caractéristiques individuelles et apprentissages scolaires. Ed.Labor, Bruxelles.

BRUNELLE, J.; TALBOT, S.; TOUSIGNANT, M. & BERUBE, G. (1976). Comment les instructeurs de hockey enseignent. Université Laval. Québec.

BRUNELLE, J.; TALBOT, S.; TOUSIGNANT, M.; HUBERT, M. & OUELLET, C. (1978). “Présentation d’un système d’analyse ayant pour objet de vérifier la capacité des instructeurs de hockey à appliquer des principes pédagogiques dans leur enseignement”, in F.Landry & W.Orban (Eds), International Congress of Physical Activity Sciences, Motor Learning, Sport Psychology, Pedagogy and Didactics of Physical Activity, Symposia specialists, vol 7, pp. 451-457, Miami.

CLAXTON, D. (1988). “A systematic observation of more and less successful high school tennis coaches”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 7, nº 4, pp. 302-310. CLOES, M.; DELHAES, J.-P. & PIERON, M. (1993). “Analyse des comportements d’entraîneurs de volley-ball pendant des rencontres officielles”, in Sport, nº 141, pp. 16-25. COLOMBEROTTO, A.; CLOES, M.; HANUS, Y. & PIERON, M. (1990). “Analyse du feedback émis par des entraineurs en gymnastique rytnmique sportive”, in Sport, nº 132, pp. 209-217.

COLOMBEROTTO, A.; PIERON, M. & SALESSE, D. (1987). “Relation entre l’entraineur et le sportif en gymnastique: differences selon le niveau d’habilité des gymnastes”, in Revue de l’Education Physique et Sport, vol. 27, nº 2, pp. 19-22.

DARST, P.; ZAKRAJSEK, D. & MANCINI, V. (1989). Analyzing Physical Education and Sport instruction. Human Kinetics Publishers, Champaign, IL.

DIAS, J.; SARMENTO, P. & RODRIGUES, J. (1994). “Análise do comportamento do treinador de râguebi em competição, no início (cabine) e no intervalo (campo)”, in Ludens, vol. 14, nº 4, pp. 43-46.

DODDS, P. & RIFE, F. (1981). A descriptive-analytic study of the practice field behavior of a winning female coach. Unpublished paper. University of Massachusetts, Amherst, MA. EARLS, N. (1986). “Naturalistic inquiry : interactive reserach and the insider-outsider perspective”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 6 (special monograph), pp. 7-101.

GRAHAM, G., HOPPLE, C., MANROSS, M. & SITZMAN, T. (1993). “Novice and experienced children’s physical education teachers : insights into their situational decision making”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 12, pp. 197-214.

GRIFFEY, D. & HOUSNER, L. (1991). “Differences between experienced and inexperienced teachers’ planning decisions, interactions, student engagement and instructional time”, in Research Quarterly for exercise and Sport, vol. 62, pp. 196-204. ISBERG, L. (1993). “What does it means to be an elite coach in team sport?”, in S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula-Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology. Sport Psychology : an integrated approach. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa, pp. 233-236.

LACY, A. (1983). Systematic observation of behaviors of winning high school head football coaches. Unpublished Doctoral Dissertation. Arizona State University.

LACY, A. (1989). Behavioral analysis of youth sport soccer coaches. Poster apresentado em 1989 AAHPERD National Convention, Boston, MA.

LACY, A. & DARST, P. (1984). “Evolution of a systematic observation system: the ASU coaching observation instrument”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 4, pp. 256-270.

LACY, A. & GOLDSTON, P. (1990). “Behavior analysis of male and female coaches in high school girl’s basketball”, in Journal of Sport Behavior, nº 13, pp. 29-39.

LACY, A. & MARTIN, D. (1994). “Analysis of starter/non-starter motor-skill engagement and coaching behaviors in collegiate women’s volleyball”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 13, pp. 95-107.

LANGSDORF, E. (1979). A systematic observation of football coaching behavior in a major university environment. Unpublished Doctoral Dissertation. Arizona State University. LELOUX, M.; COLOMBEROTTO, A.; PIERON, M. & HUNEBELLE, G. (1989). “L’analyse des interventions pedagogiques d’entraineurs de gymnastique artistique masculine”, in Sport, nº 125, 1, pp. 6-28.

LIUKKONEN, J.; SALMINEN, S. & TELAMA, R. (1993). “Humanism and effectiveness in coaching behaviors of youth sport coaches”, in S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula-Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology. Sport Psychology : an integrated approach. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa, pp. 248-252.

LOMBARDO, B.; FARAONE, N. & POTHIER, D. (1982). “The behavior of youth sport coaches: a preliminary analysis”, in M.Pieron & J.Cheffers (Eds), Studying the teaching in physical education. AIESEP, Liège, pp. 189-196.

LUCAS, G. (1980). “Coaching communication patterns. A pilot study utilising methods for determining patterns of communication among Canadian college championships coaches”, in G.Shillings & W.Baur (Eds), Audiovisuelle Medien im Sport. Moyens audiovisuels dans le sport. Audio-visual means in sports, Birkhauser Verlag, Basel, pp. 301-311.

MADDEN, C. & EVANS, L. (1993). “The affect of coaching communications on game outcome in Australian rules football”, in S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula-Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology. Sport Psychology : an integrated approach. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa, pp. 252-255.

MANCINI, W. & AVERY, D. (1980). Interaction patterns of effective and less effective coaches. Comunicação apresentada na AAHPERD Convention, Detroit.

MANCINI, V.; CLARK, E. & WUEST, D. (1987). “Short- and long-term effects of supervisory feedback on the interaction patterns of an intercollegiate field hockey coach”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 6, pp. 404-410.

MANCINI, V. & WUEST, D. (1987) “Coaches’ interaction and their high- and low-skilled athletes ALT-PE : a systematic perspective”, in G. Barrette, R. Feingold, C. Rees & M. Pieron (Eds),Myths, models & methods in sport pedagogy. AIESEP ‘85 World Sport Conference, Adelphi University, Adelphi. Human Kinetics Publishers, pp. 231-237.

MARKLAND, R. & MARTINEK, T. (1988). “Descriptive analysis of coach augmented feedback given to high school varsity female volleyball players”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 7, nº 4, pp. 289-301.

MARQUES, M. & RODRIGUES, J. (1993). PEDAGO - Instrumentos de observação e apreciação pedagógica em Educação Física e Desporto. s.ed., Lisboa.

MARTINEK, T. & MANCINI, V. (1983). “The dyadic adaptation of the Cheffers’ adaptation of the Flanders’ interaction analysis system (DAC)”, in P. Darst, D. Zakrajsek & V. Mancini (Eds), Analyzing physical education and sport instruction. Leisure Press. Champaign, IL.

MERTLER, C. (1974). The use of behavior modification techniques in a sport environment. Unpublished Doctoral Dissertation. Ohio State University.

METZLER, M. (1989). "A review of research on time in Sport Pedagogy", in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 8, pp. 87-103.

MITZEL, H. (1960). “Teacher effectiveness”, in C.Harris (Eds), Encyclopaedia of education research, McMillan, New York.

MODEL, R. (1983). Coaching behavior of non-winning high school football coaches in Arizona. Unpublished Doctoral Dissertation. Arizona State University.

PATRIKSSON, G. & ERIKSSON, S. (1990). “Young athletes’ perception of their coaches”, in International Journal of Physical Education, vol XXVII, nº 4, pp. 9-14. PIERON, M. (1976). Didactique et méthodologie des activités physiques. Université de Liège, Liège.

PIERON, M. (1982). Analyse de l'enseignement des activités physiques. Ministère de l'Education Nationale et de la Culture Francaise, Bruxelles.

PIERON, M. (1986a). Enseignement des activités physiques et sportives. Observation et recherche. Université de Liège, Liège.

PIERON, M. (1986b). Pedagogie de l'entrainement. La relation entre l'entraineur et le sportif. Université Technique de Lisbonne, Lisboa.

PIERON, M. (1988). “La relation pedagógique d’entrainement”, in Sport, nº 121, pp. 12- 17.

PIERON, M (1993). "Analyser l'enseignement pour mieux enseigner", in Dossiers EPS, nº16, Éditions Revue EPS, Paris.

PIERON, M. & BOZZI, G. (1988). “La relation pedagogique d’entrainement. Étude en basket-ball”, in Sport, nº 121, pp. 18-24.

PIERON, M. & CLOES, M. (1981). “Interactions between teachers and students in selected sports activities : the student as a starting point”, in Artus, vol. 9/11, pp. 185-188.

PIERON, M. & DEVILLERS, C. (1980). “Multidimensional analysis of informative feedback in physical education”, in G. Schilling & W. Baur (Eds), Audiovissuelle Medien in Sport, Basel, Birkhauser, Verlag, pp. 277-284.

PIERON, M. & DELMELLE, R. (1982). “Augmented feedback in teaching physical education : responses from students”, in M.Pieron & J.Cheffers (Eds), Studying the teaching in physical education. AIESEP, Liège, pp. 141-150.

PIERON, M. & DELMELLE, R. (1983). “Le retour d’information dans l’enseignement des activités physiques”, in Motricité Humaine, nº 1, pp. 12-17.

PIERON, M. & GEORIS, A. (1983). “Comportements d’enseignants et interactions avec leurs élèves, observation dans l’ensignement de la «modern danse»”, in Revue de l’Education Physique, vol. 23, nº 4, pp. 42-45.

PIERON, M. & GONÇALVES, C. (1987). “Participant engagement and teacher’s feedback in physical education teaching and coaching”, in G. Barrette, R. Feingold, C. Rees & M. Pieron (Eds),Myths, models & methods in sport pedagogy. AIESEP ‘85 World Sport Conference, Adelphi University, Adelphi. Human Kinetics Publishers, pp. 249-254.

PIERON, M. & RENSON, D. (1988). “La relation pedagogique d’entrainement. Étude en football”, in Sport, nº 121, pp. 25-30.

PINA, R. & RODRIGUES, J. (1993). “Episódios de informação do treinador e a reacção dos atletas numa situação de competição”, in S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula- Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology. Sport Psychology : an integrated approach. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa, pp. 271-274.

POSTIC, M. (1977). Observation et formation des enseignants. P.U.F., Paris.

RODRIGUES, J. (1989). Análise do feedback pedagógico e da reacção do aluno. Diferenças entre professores estagiários, professores profissionalizados e treinadores em situações semi-controladas de ensino do voleibol. Tese de Mestrado não-publicada. FMH- UTL. Lisboa.

RODRIGUES, J. (1990). “Análise multidimensional do feedback pedagógico. Diferenças entre professores estagiários, professores profissionalizados e treinadores em situações semi-controladas de ensino do voleibol”, in Motricidade Humana, vol. 6, nº 1/2, pp. 81-106. RODRIGUES, J. & PIERON, M. (1991). Analysis of teacher feedback and student reaction. Comunicação apresentada no AIESEP World Congress Atlanta 91, 4 a 7 Junho 1991, Atlanta.

RODRIGUES, J.; LEÇA-VEIGA, A.; FERREIRA, V.; ROSADO, A. & SARMENTO, P. (1992). Coach behaviour analysis. Illustrative study in different sports’ context. Comunicação apresentada no Congresso Científico Olímpico 92, Málaga.

RODRIGUES, J.; ROSADO, A.; SARMENTO, P.; FERREIRA, V. & LEÇA-VEIGA, A. (1993). " O sistema de observação do treinador e do atleta (SOTA). Estudo ilustrativo em Natação e Voleibol", in Estudos de Pedagogia do Desporto, nº 1, pp. 2-17.

RODRIGUES, J. & FERREIRA, V. (1995). Coach behaviour in competition on trampoline. Comunicação apresentada em The 1995 AIESEP World Congress - Windows to the Future: Bridging the gaps between disciplines, curriculum and instruction. Wingate Institute. Wingate.

ROSADO, A.; CAMPOS, J. & APARÍCIO, J. (1993). “Perfis comportamentais de treinadores em diferentes desportos: um estudo exploratório”, in S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula-Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology. Sport Psychology : an integrated approach. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa, pp. 285-288. ROSENSHINE, B. & FURST, N. (1973). “The use of direct observation to study teaching”, in R.Travers (Eds), Second handbook of research on teaching. Rand Mc Nally, Chicago, pp. 122-183.

RUPERT, T. & BUSCHNER, C. (1989). “Teaching and coaching: a comparison of instructional behaviors”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 9, Nº 1, pp. 49- 57.

RUSHALL, B. (1973). “Behavior patterns of coaches and athletes: a preliminary study”, in III World Congress of The International Society of Sports Psychology, 25-29 June, INEFD, Madrid.

RUSHALL, B. (1989). “Teacher/Coach and Puppil/Athlete Observation Schedules”, in P. Darst, D. Zakrajsek & V. Mancini (1989). Analyzing Physical Education and Sport instruction. Human Kinetics Publishers, Champaign, IL.

RUSHALL, B. & SMITH, K. (1979). “The modification of the quality and quantity of behavior categories in a swimming coach”, in Journal of Sport Psychology, 1, 2, pp. 138- 150.

SEGRAVE, J. & CIANCIO, C. (1990). “An observational study of a successful pop warner football coach”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 9, Nº 4, pp. 294-306. SHERMAN, M. & HASSAN, J. (1986). “Behavioral studies of youth sport coaches”, in M.Pieron & G.Graham (Eds), The 1984 Olympic Scientific Congress Proceedings, vol. 6, Sport Pedagogy, Human Kinetics, Champaign, Il, pp. 103-108.

SIEDENTOP, D. (1987). "Sport pedagogy research: methods and assumptions", in H.Rieder & U.Hanke (Eds), The physical education teacher and coach today, Bundesinstitut fur Sport, Koln.

SIEDENTOP, D. & ELDAR, E. (1989). “Expertise, experience and effectiveness”, in Journal of Teaching in Physical Education, vol. 8, pp. 254-260.

SIEDENTOP, D.; TOUSIGNANT, M. & PARKER, H. (1982). Academic learning time in physical education: 1982 coding manual. Ohio State University. Columbus.

SMITH, R.; SMOLL, B & HUNT, E. (1977). “A system for behavioral assessment of athletic coaches”, in Research Quarterly, 48, pp. 401-407.

SMITH, R.; SMOLL, B. & CURTIS, B. (1979). “Coach effectiveness training: a cognitive behavioral approach to enhancing relationship skills in youth sport coaches”, in M. Pieron (1988).“La relation pedagógique d’entrainement”, Sport, nº 121, pp. 12-17.

SMOLL, B; SMITH, R.; CURTIS, B. & HUNT, E. (1978). “Toward a mediational model of coach-player relationships”, in Research Quarterly, 49, nº4, pp. 528-541.

TELAMA, R.; PAUKKU, P.; VARSTALA, V. & PAANANEN, M. (1982). "Pupil's physical activity and learning behaviour in Physical Education classes", in M.Pieron & J.Cheffers (Eds), Studying the teaching in Physical Education. AIESEP, Liège.

THARP, R. & GALLIMORE, R. (1976). "What a coach can teach a teacher", in Psychology Today, Jan (8), pp.75-78.

TOUSIGNANT, M. & BRUNELLE, J. (1982). "What we have learned from students and how we can use it to improve curriculum and teaching", in M.Pieron & J.Cheffers (Eds), Studying the teaching in physical education. AIESEP, Liège.

WILLIAMS, J. (1978). A behavioral analysis of a successful high school basketball coach. Unpublished Master’s Thesis, Arizona State University.

WUEST, D.; MANCINI, V.; MARS, H. & TERRILLION, K. (1986). “The academic learning time- physical education of high-, average-, and low-skilled female intercollegiate volleyball players”, in M.Pieron & G.Graham (Eds) ), The 1984 Olympic Scientific Congress Proceedings, vol. 6, Sport Pedagogy, Human Kinetics, Champaign, Il, pp. 123- 129.

WUEST, D.; MANCINI, V.; MARS, H. & TERRILLION, K. (1986). “The academic learning time- physical education of high-, average-, and low-skilled female intercollegiate volleyball players”, in M.Pieron & G.Graham (Eds) ), The 1984 Olympic Scientific Congress Proceedings, vol. 6, Sport Pedagogy, Human Kinetics, Champaign, Il, pp. 123- 129.

No documento OS TREINADORES DE SUCESSO (páginas 171-181)