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CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENO PRÉVIO E O GRAU DE APRENDIZADO IMEDIATO ENTRE ESCOLARES DA GRANDE SÃO PAULO, APÓS ESTRATÉGIA EDUCATIVA EM RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

SUBÁREA: Enfermagem

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID

AUTOR(ES): BIANCA CRISTINYE PAOLA BAIA DE SANTANA, KAUANE DE PAULA SOUZA

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENO PRÉVIO E O GRAU DE APRENDIZADO IMEDIATO ENTRE ESCOLARES DA GRANDE SÃO PAULO, APÓS ESTRATÉGIA EDUCATIVA EM RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

1. RESUMO

Introdução: Os primeiros socorros são as intervenções prestadas imediatamente por qualquer indivíduo, a uma vítima de acidente ou mal súbito, até que uma equipe de suporte avançado de vida (SAV) chegue ao local. Apesar de ser uma intervenção que possa ser realizada por qualquer indivíduo, é de extrema importância que o mesmo tenha noções básicas do suporte e garanta avaliação precoce das necessidades principais da vítima, e propicie um atendimento rápido e eficaz. O ambiente escolar é ideal para inserir cursos teórico-práticos de suporte básico de vida (SBV) que preparem crianças e adolescentes a serem adultos ágeis e habilidosos na prestação a sua comunidade no futuro. Objetivo: Avaliar o conhecimento prévio e o grau de aprendizado imediato entre alunos da grande São Paulo, após estratégia educativa em SBV. Metodologia: Utilizamos do estudo experimental analítico com escolares da Grande São Paulo, a amostra será composta por estudantes devidamente matriculados com idade entre 12 a 18 anos, alfabetizados e com os termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e o termo de assentimento para menores, aceitos na plataforma on-line. Serão excluídos deste estudo apenas crianças/adolescentes com deficiência e/ou transtornos cognitivos e que já tenham realizado treinamento prévio sobre SBV. Esses serão submetidos à pré-teste, pós-teste imediato, com aplicação de questionários, para avaliação dos conhecimentos e do grau de aprendizado, antes e após aplicação de uma intervenção educativa em videoaula. Resultados esperados: Foram avaliados 20 estudantes (F=14 e M=6) com média de idade de 14,75±2,35 anos, 100% destes sem treinamento prévio em SBV.

Palavras-chave: Suporte básico de vida, Ressuscitação Cardiopulmonar e Escolares

2. INTRODUÇÃO

Os primeiros socorros são as intervenções prestadas imediatamente por qualquer indivíduo, a uma vítima de acidente ou mal súbito, até que uma equipe de suporte avançado de vida (SAV) chegue ao local. Caracterizam-se pela assistência e o cuidado imediato, das necessidades apresentadas no momento do evento, evitando agravos(1).

Apesar de ser uma intervenção que possa ser realizada por qualquer indivíduo, é de extrema importância que o mesmo tenha noções básicas do

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suporte e garanta avaliação precoce das necessidades principais da vítima, e propicie um atendimento rápido e eficaz(2).

O treinamento de suporte básico de vida (SBV) proporciona um direcionamento detalhado, com especificações sobre: quem faz, o que faz e como se faz determinado procedimento, de forma rápida e sistemática, evitando a variabilidade das ações. Consiste na manutenção das vias aéreas permeáveis, circulação e respiração (3), que fornecem a quantidade de sangue e oxigenação

necessárias aos órgãos vitais e a possibilidade de reversão da parada cardiorrespiratória (PCR) com o desfibrilador automático externo (DEA), nos casos de ritmos cardíacos chocáveis. No brasil os ritmos de PCR mais comuns em ambientes extra hospitalares é a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular sem pulso que tem como a principal causa as arritmias e problemas elétricos e se faz necessário o uso do desfibrilador eletrônico automático (DEA). A efetividade da reanimação cardiopulmonar (RCP) depende sobretudo das compressões torácicas com a profundidade e frequência adequada evitando interrupções e possibilitando retorno total do tórax entre as compressões(4).

A PCR acomete todas as faixas etárias porém sua maior prevalência está associada à indivíduos adultos, o que torna necessário os treinamentos distintos para cada perfil(4), uma vez que a PCR é uma situação complexa que exige ação

rápida, conhecimento prévio, habilidade e experiência, para um bom auxílio no local, e redução dos índices de deterioração neurológica e melhor prognóstico ao paciente(5).

Em 2016 os Estados Unidos das Américas (EUA) apresentou 366.494 casos de morte por PCR súbita e em 2017 os dados demonstraram que 69,5% dos casos de PCR extra-hospitalar apresentaram ocorrência no ambiente residencial e 18,8% em locais públicos, sendo que 37,0% desses foram testemunhados por pelo menos um leigo(6). No Brasil, a Sociedade Brasileira de

Cardiologia (SBC) estima que 383.961 pessoas morreram por doenças cardiovasculares em todo país em 2017 e este número tem sido crescente a cada ano (7).

Neste contexto, o ambiente escolar é ideal para inserir cursos teórico-práticos de SBV, uma vez que o treinamento de estudantes já é uma meta recomendada pela American Heart Association (AHA) às escolas americanas desde 2004(8). Crianças e jovens retêm habilidades e aprendem rapidamente.

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Estudos apontam que adolescentes acima de 13 anos são capazes de realizar compressões torácicas com a mesma efetividade de um adulto(9),na maioria dos

casos, estão presentes em cenários onde ocorrem eventos de urgência e emergência e, se devidamente treinadas para a preparação adequada dos SBV serão adultos ágeis e habilidosos na prestação dos SBV em suas comunidades(10).

A inclusão de disciplinas como SBV no currículo escolar ou cursos extracurriculares, impactaria em questões de saúde pública, já que com o socorro adequado são reduzidas as sequelas e, consequentemente a morbidade e mortalidade por PCR extra-hospitalar(11). Neste contexto profissionais de

saúde, como o enfermeiro assumem um papel importante na educação, promoção e prevenção à saúde no âmbito escolar.

Tal tema levanta as seguintes hipóteses: 1. Baixo conhecimento prévio sobre SBV e; 2. A possibilidade de uma resposta positiva, a uma intervenção educativa sobre SBV no ambiente escolar.

3. OBJETIVO

O Presente estudo visa avaliar o conhecimento prévio e o grau de aprendizado imediato e tardio entre alunos de uma escola pública, após estratégia educativa em SBV.

4. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO

Trata-se de estudo experimental analítico, realizado com estudantes da grande São Paulo, com idade entre 12 a 18 anos, alfabetizados e com os termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e o termo de assentimento para menores, devidamente aceitos na plataforma on-line (Google Form®), que foi iniciado após autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição Proponente. Foram excluídos deste estudo crianças e adolescentes com deficiência e/ou transtornos cognitivos, que já tenham realizado treinamento prévio sobre SBV(12), ou não tenham aceito as versões on-lines do TCLE e/ou

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Para avaliação do processo ensino-aprendizagem da habilidade dos estudantes, referente às manobras de RCP com uso do DEA, foi aplicado questionário elaborado com base na Sociedade Brasileira de Cardiologia(7)

(SBC) e American Heart Association 2015 (AHA), sob a forma de questionário on-line, composto por 15 questões objetivas que abordaram as seguintes temáticas: uma questão de identificação de PCR, quatro questões sobre a sequência da RCP, três questões sobre o DEA e seis questões gerais sobre SBV.

Na primeira etapa os alunos tiveram acesos aos TCLE e assentimento sob forma on-line. Sequencialmente foi realizado um pré-teste antes da intervenção (videoaula), em que foi aplicado o questionário on-line; na segunda etapa, uma semana depois, será aplicada a videoaula (demonstração do Suporte Básico de Vida) e o pós-teste (aprendizado imediato), em que o aluno deverá responder as mesmas 15 questões do primeiro questionário on-line.

Para a intervenção educativa será enviado o conteúdo em videoaula para cada aluno individualmente, com 25 minutos de duração, sobre treinamento de SBV e serão utilizadas técnicas pedagógicas que promova a participação efetiva e estimulação das habilidades exploratórias dos escolares (12).

Os dados serão apresentados em valores médios e desvio padrão e frequência absoluta (n) e relativa (%), na forma de tabelas e figuras. O teste de

McNemar será realizado para testar as diferenças observadas entre uma etapa

e outra. Para verificação da média dos pontos da avaliação teórica e prática, bem como sua relação com os diferentes aspectos do procedimento, será utilizado o teste de postos sinalizados de Wilcoxon.

5. RESULTADOS PRELIMINARES

Foram avaliados 20 estudantes (F=14 e M=6) com média de idade de 14,75±2,35 anos, 100% destes sem treinamento prévio em SBV. Dados pós intervenção segue em análise.

6. FONTES CONSULTADAS

1. Alegre P. Primeiros Socorros para o ambiente escolar Organizadoras FRANCIELE FOSCHIERA CAMBOIN LUCIANA MAGNANI FERNANDES. 2016;

(6)

Available from: https://www5.unioeste.br/portal/arquivos/pibid/Livros_PIBID/PRIMEIROS_SOC ORROS_PARA_O_AMBIENTE_ESCOLAR.pdf

2. Filho AR, Pereira NA, Leal I, Anjos Q da S, Loose JTT. A Importância do Treinamento de Primeiros Socorros no Trabalho. Rev Saberes, Rolim Moura [Internet]. 2015;3:114–25. Available from: https://facsaopaulo.edu.br/wp-content/uploads/sites/16/2018/05/ed3/10.pdf

3. Tavares A, Pedro N, Urbano J. Ausência de formação em suporte básico de vida pelo cidadão: um problema de saúde pública? Qual a idade certa para iniciar? Rev Port Saúde Pública. 2016;34(1):101–4.

4. Bernoche C, Timerman S, Polastri TF, Giannetti NS, Siqueira AWDS, Piscopo A, et al. Atualização da diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da sociedade brasileira de cardiologia - 2019. Arq Bras Cardiol. 2019;113(3):449–663.

5. Henrique P, Muniz S, Holanda RE, Lopes BB. Avaliação De Estratégia Educativa Escolas : Cardiopulmonary Resuscitation Education Evaluation Strategy in Schools : 2017;(2):1–8.

6. Sadler M, Ashwell M, Arens U. Food, heart disease and stroke. Nutr Bull. 1995;20(1):34–41.

7. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 2020. Diponível em: http://www.cardiometro.com.br/anteriores.asp. Acesso em: fevereiro de 2020. 8. Hazinski MF, Markenson D, Neish S, Gerardi M, Hootman J, Nichol G, et al.

Response to Cardiac Arrest and Selected Life-Threatening Medical Emergencies: The Medical Emergency Response Plan for Schools A Statement for Healthcare Providers, Policymakers, School Administrators, and Community Leaders. Circulation. 2004;109(2):278–91.

9. Jones I, Whitfield R, Colquhoun M, Chamberlain D, Vetter N, Newcombe R. At what age can schoolchildren provide effective chest compressions? An observational study from the Heartstart UK schools training programme. Br Med J. 2007;334(7605):1201–3.

10. Cave DM, Aufderheide TP, Beeson J, Ellison A, Gregory A, Hazinski MF, et al. Importance and implementation of training in cardiopulmonary resuscitation and automated external defibrillation in schools: A Science Advisory from the American Heart Association. Circulation. 2011;123(6):691–706.

11. Andraus LMS, Minamisava R, Borges IK, Barbosa MA. Primeiros Socorros para criança: relato de experiência. Acta Paul Enferm. 2005;18(2):220–5.

12. Fernandes JMG, Leite AL dos S, Auto B de SD, de Lima JEG, Rivera IR, Mendonça MA. Teaching basic life support to students of public and private high schools. Arq Bras Cardiol. 2014;102(6):593–601.

13. Kawakame PMG, Miyadahira AMK. Assessment of the teaching-learning process in students of the health area: Cardiopulmonary resuscitation maneuvers. Rev da Esc Enferm. 2015;49(4):652–8.

Referências

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