RADIOLARIOS DAS FORMACdDS XEZOZ6ICAS DA BAVIERA (R.F.A)
HAECKEL, E.: Entwurf eines RadiolarienSystems auf Grund von Studien der Challenger-Radidarien. Jena. Z. Naturw. 15 (new ser. 81, S. 418- 472, Jena, 1881.
REITZER, J. : Die Radiolarienfauna der mitteljurassischen kieselmergel im
Sonnwendgebirge. Jahrb. geol. L. A. Wien, 80, S. 381406, 3 Taf., Wien, 1930.
MULLER, J.: Uber die Thalassicollen, Polycystinen und Acanthometren des Mfttelmeeres. Abh. Preuss. Akad. Wiss. Jhg. 1858, S. 1-62, Taf. 1-11,
Berlin, 1858.
PESSAGNO. E. A.: The Neosciadiocapsidae, a new family of Uupper Cretaceous Radiolaria. Bull. Americ. Paleont., 56, 253, S. 377-439, 5 Abb., 16 Taf., New York. 1969.
PESSAGNO, E. A.: A new radiolarian from the Uupper Cretaceous of the California Coast Ranges. Mi~r~pdeontology, 17 S. S. 361364, 1 Taf., New York, 1971.
PESSAGNO:, E. A.: Jurassic and Cretaceous Hagiastridae from the Blake- Bahama basin (site 5 A, joides leg I) and the Great Valley sequence, California coast ranges. Bull. h e r . Paleont., 60, 264, S. 5-83, 4 Abb.,
19 Taf., New York. 197l.
PETRUSHEVSKAYA, M. G.: Radioljarii v planktone i v donnych osadkach. Geochim. kremnezema, S. 219-245, Moskva, 1966.
PETRUSHEVSKAYA, M. G.: SpumeIlarian and nasellarian Radiolaria in the plankton and botton sediments of the Central Pacific. In FUN- NEU, B. M. & W. R. RIEDEL (ed.): The micropaleontology of oceans, S. 309-317, 6 Abb., 2 Tab.. Cambridge, lNl.
PETRUSHEVSKAYA, M. G.: Radiolaria in the plankton and recent sedi- ments from the Indian ocean and Antarctic. In: FUNNELL, B. M. &
W. R. DIEDEL (ed.): The micropaleontology of oceanos, S. 319-329, 6 abb., 1 Tab., Cambridge, 1971.
RIEDEL, W. R.: Some new families of Radiolaria. Proc. geol. London,
1640, S. 148-149, London, 1967.
RIEDEL, W. R.: Systematic classification of polycystine RadioIaria. In: FUNNELL, B. M. & W. R. REDEL (ed.): The nzicropaleontology of oceans, S. 649-661, Cambridge, 1871.
SADAT XA MUZAVOR
RUST, D.: Beitrage zur Kenntnis der fossilen Radiolarien aus Gesteinen des Jura. Palaeontographica, 31, S. 273-321, 20 Taf., Stuttgart, 1885.
RUST, D.: Beitrage zur Kenntnis der fossilen Radiolarien aus Gesteinen der Kreide. Palaeontographica, 34, S. 181-213, 8 Taf., Stuttgart, 1888.
SQUINABOL, S.: Contributo alla Conoscence dei Radiolarii fossili del Veneto. Appendice. Di un genere di Radiolarii caratteristico del Secun- dario. Mem. Its. R. Univ. Padova, 2, S. 249-306, 5 Taf., 1914.
NOTAS ECOMGICAS
.SOBRE A <<LAGARTA DAS PASTAGENS>>
( M Y T H I M N A U N I P U N C T A HAWORTH)
NA ILHA DO P I C 0 (AGORES
w
VASCO GARCIA e JOAO TAVARES
Em meados de Agosto de 1976, a ilha do Pico (Acores) foi afectada por uma explos5o populational da praga vulgarznente conhecida por dagarta das pastagensw (Mythimna unipuncta
HAWORTH: Lepidoptera, Noctuidae)
.
Assim, quando em 1977 (21 de Setembro, 9 de Outubro) se deslocou ao Pico uma miss50 de estudo deste Laborathio, uma das preocupac$ks foi efectuar wna primeira apmxima~Sio ao estudo ecd6gico da praga naquela ilha.
Apesar do estudo nSio ter sido efectuado na melhor Cpoca, os resultados obtidos fmarn bastante cornpensadores e deles darnos conta no presente trabalho.
M&TODOS DE ESTUDO
A metodologia utilizada para o estudo da dagarta das pastagensw j6 foi por n6s descrita em trabalho anterior (GAR- CIA & TAVARES 1977). No entanto e por conveni6ncia tCcnica,
VASCO GARCIA e JOAO TAVAFtES
justificada pela heterogeneidade da composicbo vegetal das pastagens, resolvernos considerar dois tipos de pastagens, as melhoradas e as niio melhoradas. As primeiras ocupam cerca de 1500 hectares, ou seja 16,4% da superficie total das pastagens. As amostragens, tendo como base h e a s de 1 metro qua- drado, permitiram registar
a
densidade larvar da praga e do seu parasita natural Apanteles militaris WALSH (Hymenoptera, Braconidae). NHo foi possivel determinar a densidade dos para- sitas pupais do gCnero Ichnezcmon, nem do parasita larvar do gCnero Meteorus, por impossibilidade tCcnica de captura, dado o reduzido period0 da nossa permanencia no Pico. No entanto, assinalhos a presenca destes parasitas.DENSIDADE LARVAR DE M. UNIPUNCTA
As amostragens efectuadas ao longo da extensa k e a da ilha, tiveram em conta a canjugac;bo de vhios factores, tais como o tipo de pastagens, a exposic50 ao sol e a altitude. 0 s factores clirnatCricos, cuja importiincia ecol6gica C evidente, nbo puderam ser considerados por falta de dados dos servicos meteorol6- gicos locais.
0 s resultados obtidos permitiram-nos elaborar o quadro I. Da anitlise deste quadro, verificitmos:
- as pastagens melhoradas apresentam uma densidade da praga 4 vezes maior, em relacgo hs n8o melho- radas (37,5 l a r v a s / ~ ~ i ~ contra 9 3 ) ;
- a altitude tem apenas influencia na densidade larvar da praga, quando se consideram pastagens nbo me- lhoradas (acima de 600 m de altitude, a densidade da praga cai para metade) ;
- a exposic50 ao Sol (Norte ou Sul) nHo parece ter grande significado.
VASCO GARCIA e JOAO TAVARES
Durante as observac8es de campo verifichos ainda que havia uma predominhcia dos estados larvares jovens
(L
eLJ
o que nos indica o aparecirnento de uma geracgo de Outono. TambCm pudemos concluir que as densidades larvares verifi- cadas estZio de acordo corn os dados jB obtidos para a ilha de S. Miguel
(GARCIA
& TAVARES, em publicacZio).DENSIDADE PUPAL DE APANTELES MILITARIS
As amostragens para avaliaciio da densidade pupal de A.nzilitaris foram executadas conjuntamente com as amostragens para avaliacZio da densidade larvar do respectivo hospedeiro,
M.unipuncta.
A contagem das pupas de Amilitaris faz-se contando os casulos respectivos.
0 s resultados obtidos e s a o expressos no quadro 11. Da anidise deste quadro, resulta que:
- as pastagens melhoradas apresentam uma densidade das pupas de Amilitaris inferior Aquela que se veri- fica nas pastagens nZio melhoradas (21,25 pupas/m2 contra 26,75) ;
-
da influsncia da altitude sobre a densidade do para- sita nada se pode concluir embora pareca que a altitude nZio seja um factor limitante;-
a exposi@io ao Sol (Norte ou Sul) nZio parece ter significada.VASCO GBRCIA e JOAO TAVARES
A comparacZio dos quadros I e 11 e das respectivas anaises, levam-nos a concluir que:
- nas pastagens melhoradas, a relaciio hospedeiro/pa- rasita 6 igual a 1,76, o que corresponde a uma possi- bilidade de parasitaczo de 56,7
%;
-
nas pastagens nio melhoradas, a relacgo hospedeiro/ parasita 6 igual a 0,36, o que corresponde a uma possibilidade de parasita~iio de 280%;
- a altitude parece agir como factor limitante da den- sidade larvar da praga apenas nas pastagens d o - -melhoradas e niio ter qualquer influencia sobre a densidade pupal do parasita;
-
a exposicgo ao Sol niio parece ter qualquer influencia sobre as populac6es, quer da praga, quer do seu parasita.Resumindo, pode-se dizer que a efickcia do control0 biold- gico de Mgthimna unipuncta pel0 seu parasita larvar Apanteles militaris 6 , expressa numa relagio entre as percentagens da parasitacZio que ocorrem nas pastagens melhoradas e nio me- lhoradas, 4,9 vezes superior nestas ziltimas.
A intervencio do Homem ao melhorar a pastagem ter6 tido como consequ6ncia urn desequilibrio biol6gico express0 nestes resultados.
0
emprego de meios de luta bioldgica permitirh repor o equilibria do ecossistema.NOTAS ECOL6GICAS SOBRE A aLAGARTA DAS PASTAGENS,
...
GARCIA, V., TAVARES, J. 1977 - Ecologia e mhtodos de combate ?I dagarta das pastagens% Mgthimna (Cirphb) unipumta HAW. (Lepi- doptera, Woctuidae). R e l a t f i s e Comunicag6es do Laboratbio de Ecologia Aplkada do I.U.A., Ponta Delgada.
GARCIA, V., TAVARES, J. 1979 - Mythimna unipuncta HAWORTH ( k p .
Noctuidae) e o seu parasita larvar Apanteles rnila~is WALSH (Rym. Bracmisae) em S. Miguel (Acores)
.
drqui@ago> - Revista do Ins-tituto Universitiirio dos Acores, S6rie Cibcias Naturais, Ponta Delgada.
HUFFAKER, C. B., MESSENGER, P. S., 1976 -Theory and Practice of Biological Control. Academic Press, London, 787 pp.