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Livro Eletrônico Aula 01 Passo Estratégico de Direito Processual Civil p/ TRT 15ª (AJAJ)

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Aula 01

Passo Estratégico de Direito Processual Civil p/ TRT 15ª (AJAJ)

Professor: Vinícius Caldeira

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TEMA 4: Direito de ação. Elementos. Condições. Classificação e critérios identificadores.

Concurso e cumulação de ações. Conexão e continência.

TEMA 5: Processo: Noções gerais. Relação Jurídica Processual. Pressupostos Processuais.

Processo e procedimento. Espécies de processos e de procedimentos. Objeto do processo.

Mérito. Questão principal, questões preliminares e prejudiciais.

TEMA 6: Sujeitos Processuais. Juiz. Mediadores e Conciliadores. Princípios. Poderes.

Deveres. Responsabilidades. Impedimentos e Suspeição. Partes e Procuradores. Capacidade e Legitimação. Representação e Substituição processual. Advogado. Ministério Público.

Auxiliares da Justiça. A Advocacia Pública. Prerrogativas da Fazenda Pública em juízo.

TEMA 7: Litisconsórcio. Da Intervenção de Terceiros. Da Assistência. Da Denunciação da Lide. Do Chamamento ao Processo. Do incidente de desconsideração da personalidade jurídica. Do Amicus Curiae.

INTRODUÇÃO

Neste relatório iremos abordar temas com grande densidade teórica. Tendo em vista a análise estatística (a seguir apresentada), iremos dar prioridade aos temas 6 e 7, sem descuidar dos principais aspectos dos temas 4 e 5. Ao longo do relatório vamos ver as principais novidades trazidas pelo NCPC; os principais aspectos teóricos e práticos dos institutos; exemplos de aplicação; o modo como a FCC cobra os assuntos em prova, com análise pormenorizada de diversas questões.

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Quanto ao campo de análise dos relatórios, ressaltamos que foram analisadas provas da FCC entre 2012 e 2017, cargos de nível superior, com formação em Direito (ESPECIFICAMENTE ANALISTA JUDICIÁRIO). Para fins de estatística foram desconsideradas as questões de cargos que cobram processo civil de maneira mais aprofundada (tais como juiz, procurador, defensor e promotor), bem como cargos de nível médio (técnico judiciário).

Assim, nossa análise estatística restringe-se às questões incidentes nas provas de Analista Judiciário.

PROVAS OBJETIVAS DA FCC 2012/2017 ASSUNTOS

Tema 4

Quant. de concursos que previram os assuntos em edital

32

Quant. de concursos que efetivamente cobraram o assunto em prova

5

% de incidência dos assuntos nas provas da banca

15,6%

(3)

ASSUNTOS Tema 5

Quant. de concursos que previram os assuntos em edital

32

Quant. de concursos que efetivamente cobraram o assunto em prova

5

% de incidência dos assuntos nas provas da banca

15,6%

ASSUNTOS Tema 6

Quant. de concursos que previram os assuntos em edital

36

Quant. de concursos que efetivamente cobraram o assunto em prova

24

% de incidência dos assuntos nas provas da banca

66,7%

ASSUNTOS Tema 7

Quant. de concursos que previram os assuntos em edital

36

Quant. de concursos que efetivamente cobraram o assunto em prova

18

% de incidência dos assuntos nas provas da banca

50%

Conclusão: OS TEMAS 4 E 5 NÃO POSSUEM GRANDE INCIDÊNCIA NOS CONCURSOS ANALISADOS. JÁ OS TEMAS 6 E 7 SÃO MUITO IMPORTANTES, SEU ESTUDO DEVE SER PRIORIZADO.

ATENÇÃO: o tema 6, dentre todos os temas do nosso curso, é o TERCEIRO mais cobrado pela FCC! Fizemos uma análise pormenorizada do mesmo, conforme abaixo:

PRINCIPAIS SUBTEMAS NÚMERO DE ASSERTIVAS Juiz: poderes, deveres, impedimentos e suspeição 75 assertivas

Honorários, despesas e multas 30 assertivas

Partes e procuradores 27 assertivas

Demais subtemas 19 assertivas

Total de questões: 32 Total de assertivas: 151

ANÁLISE DAS QUESTÕES 1 – Procurador (CM/RB-2016)

Em relação ao que prevê o CPC (Código de Processo Civil) a respeito dos honorários advocatícios sucumbenciais, assinale a alternativa correta.

a) Em nenhuma hipótese, serão devidos honorários advocatícios nas Ações de Cumprimento de Sentença.

(4)

b) Os honorários advocatícios serão fixados pelo julgador com base apenas no proveito econômico obtido pela parte.

c) Não há um percentual mínimo a ser observado pelo julgador na fixação dos honorários.

d) Não serão fixados honorários sucumbenciais em desfavor da Fazenda Pública.

e) Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, o julgador deverá observar critérios específicos para a fixação dos honorários sucumbenciais.

Gabarito: letra E.

Comentários: letra A: errada:

Art. 85, § 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

Letra B: errada. O proveito econômico não é o único critério para fixação de honorários.

Art. 85, § 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:

I - o grau de zelo do profissional;

II - o lugar de prestação do serviço;

III - a natureza e a importância da causa;

IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

Letra C: errada. Há percentual mínimo sim, de 10 % (art. 85, §2º).

Letra D: errada. A Fazenda também paga honorários, tanto que o art. 85, §3º, CPC, traz os critérios de fixação.

Letra E: correta. Para condenar a Fazenda Pública em honorários o juiz deve observar, precipuamente, os critérios do art. 85, §3º, CPC:

Art. 85, § 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:

I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;

II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;

(5)

III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;

IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;

V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.

2 –Procurador (Pinhais-2017)

No tocante à intervenção de terceiros, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir como assistente, o juiz decidirá o incidente, com a suspensão do processo.

II. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

III. A intervenção do amicus curiae não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvada somente a oposição de embargos de declaração.

IV. Instaurado o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

a) Apenas I e II.

b) Apenas II e III.

c) Apenas II e IV.

d) Apenas I e III e) Apenas III e IV.

Gabarito: letra C.

Item I: errado, pois o processo não é suspenso:

Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar.

Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.

Item II: correto, consoante o art. 129, pu, CPC:

(6)

Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

Item III: errado. O amicus curiae também pode recorrer da decisão que julga o IRDR:

Art. 138, § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

Item IV: correto:

Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

3 – Procurador (Juiz de Fora, 2016)

Segundo o Código de Processo Civil, há suspeição do juiz

a) quando o magistrado for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.

b) quando qualquer das partes for cliente do escritório de advocacia de seus parentes consanguíneos ou afins, até o terceiro grau.

c) em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego.

d) quando for sócio de pessoa jurídica parte no processo.

e) em processo de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão.

Gabarito: letra A, conforme o art. 145, I. As demais assertivas trazem hipóteses de impedimento.

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

4 –MPE/BA – Analista (2014 - adaptada)

Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

“Computar-se-á em _______ o prazo para contestar e em ______ para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.”

a) dobro / dobro b) quádruplo / dobro c) triplo / triplo

d) quádruplo / quádruplo

==e9a1f==

(7)

e) dobro / triplo

Gabarito: letra A. Tanto a Fazenda Pública, quanto o MP, possuem prazo em dobro para suas manifestações processuais:

Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

5 - TRT-4 – Analista Judiciário (2015)

Depois de proferida sentença que extinguiu o processo com resolução de mérito, foi interposto recurso e o Tribunal verificou não estarem presentes as condições da ação, embora as partes não tenham formulado alegação neste sentido. O Tribunal deverá,

a) anular a sentença, determinando que o juiz de primeira instância extinga o processo com resolução de mérito.

b) dar ao recurso trâmite normal, pois é vedado ao julgador conhecer de matéria defensiva que não haja sido suscitada pela parte a quem aproveita.

c) extinguir o processo sem resolução de mérito, de ofício.

d) extinguir o processo com resolução de mérito, de ofício.

e) anular a sentença, determinando que o juiz de primeira instância extinga o processo sem resolução de mérito.

Gabarito: letra C. A questão se resolve facilmente com o conhecimento do art. 485, VI e §3º, CPC. As condições da ação (legitimidade e interesse) são passíveis de conhecimento de ofício, em qualquer grau de jurisdição. No caso, o tribunal deve extinguir o processo sem resolução do mérito.

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

Ressalte-se que não iremos abordar a atual controvérsia doutrinária acerca da existência ou não da categoria “condições da ação” no CPC/2015, pois é tema que não poderia ser cobrado em provas objetivas.

6 - TJ-RJ – Analista Judiciário (2012)

(8)

Se alguma das condições da ação não for atendida, o processo a) é nulo, não havendo formação de coisa julgada de nenhuma espécie.

b) será julgado com resolução do mérito, formando coisa julgada material.

c) será julgado com resolução do mérito, acarretando coisa julgada formal.

d) será julgado extinto sem resolução do mérito, formando coisa julgada material.

e) será julgado extinto sem resolução do mérito, acarretando coisa julgada formal.

Gabarito: letra E. A questão cobra a consequência processual da ausência de uma das condições da ação (legitimidade e interesse), qual seja, a extinção do processo sem resolução do mérito (sentença terminativa), na forma do art. 485, VI, CPC.

Nessa hipótese, haverá a formação de coisa julgada formal, pois a coisa julgada material tem por pressuposto uma decisão de mérito.

7 - TRE-PR – Analista Judiciário (2012 - adaptada) São condições da ação:

a) capacidade postulatória, legitimidade das partes e interesse processual.

b) competência do juiz, inocorrência da prescrição e não terem as partes celebrado convenção de arbitragem.

c) interesse de agir, inocorrência da prescrição ou de decadência e capacidade de ser parte.

d) Legitimidade das partes e interesse processual.

e) possibilidade jurídica do pedido, não se achar perempta a ação e citação válida do réu.

Gabarito: letra D. Questão fácil. Bastava saber quais são as condições da ação. A banca busca confundir o candidato misturando condições da ação com pressupostos processuais. No questionário de revisão abordamos mais detidamente ambas as categorias processuais.

8 - TRT-1 – Analista Judiciário (2013) No procedimento ordinário,

a) como o pedido deve ser certo e determinado, não pode o autor formular pedido alternativo.

b) pode ser formulado pedido genérico quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

c) não cabe pedido cominatório para as obrigações de entrega de coisa.

d) não há possibilidade de cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, se entre eles não houver conexão.

(9)

e) não se incluem juros moratórios na condenação se não tiverem sido expressamente postulados na petição inicial.

Gabarito: letra B. Trata-se de previsão expressa no CPC, art. 324, §1º, III.

Art. 324. O pedido deve ser determinado.

§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

Letra A – INCORRETA. O pedido alternativo (art. 325, CPC) também é certo e determinado, veiculando uma pretensão de direito material oriunda de uma obrigação alternativa ou facultativa1.

Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

Letra C – INCORRETA – Na execução para entrega de coisa certa é plenamente cabível o pedido cominatório, à luz do art. 806, §1º, CPC.

Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação.

§ 1o Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.

Letra D – INCORRETA – a conexão não é requisito para a cumulação de pedidos. Os requisitos estão previstos no art. 327, CPC.

Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

§ 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

Letra E – INCORRETA – viola o enunciado 254 da Súmula do STF.

INCLUEM-SE OS JUROS MORATÓRIOS NA LIQUIDAÇÃO, EMBORA OMISSO O PEDIDO INICIAL OU A CONDENAÇÃO.

9 – TRF-5 – Analista Judiciário (2012 - adaptada) Com relação à capacidade processual é correto afirmar:

a)No atual sistema jurídico pátrio, os cônjuges não necessitam do consentimento do outro para a propositura de ação de qualquer natureza.

1 DIDIER JR, Fredie. Curso de direito processual civil, v.1. 17.ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2015, p. 582.

(10)

b)Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, em nenhuma hipótese.

c)A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes e pelos integrantes do Ministério Público, nos termos da lei.

d) O juiz dará curador especial ao réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa.

e)Ambos os cônjuges serão citados, necessariamente, para as ações que versem sobre direitos pessoais mobiliários.

Gabarito: letra D. Trata-se da previsão contida no art. 72, II, CPC.

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:

II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

Letra A: errada. Via de regra, o cônjuge necessita de outorga uxória para a propositura de ação que verse sobre direito real imobiliário.

Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

Letra B: assertiva errada à luz do art. 18, CPC, que consagra a legitimidade extraordinária.

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

Letra C: errada por violar o art. 16, CPC. MP não exerce jurisdição.

Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

Letra E: errada. Ação que verse sobre direito pessoal mobiliário não é hipótese de citação necessária de ambos os cônjuges (art. 73, §1º, CPC).

Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

10 – TRT-19 – Analista Judiciário (2014)

Segundo o Código de Processo Civil, verificando o juiz a irregularidade da representação da parte, deverá fixar prazo

(11)

a) razoável para ser sanado o defeito e, caso não atendido, declarará o réu revel, se a providência a este couber.

b) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, extinguirá o processo com resolução do mérito, se a providência couber ao autor.

c) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, excluirá o assistente do processo, se a providência a este couber.

d) razoável para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, declarará a nulidade do processo, se a providência couber ao réu.

e) de dez dias para sanar o defeito, caso este consista na ausência de instrumento de procuração ao advogado da parte e, caso não seja atendido, declarará sem efeito os atos por este praticados.

Gabarito: letra A. Assertiva consentânea com o art. 76, §1º, II, CPC.

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;

Letra B: errada, à luz do art. 321, CPC.

Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

Letra C: errada. O CPC não fixa o prazo de 10 dias. O assistente poderá ser revel ou excluído do processo, a depender do polo em que se encontre (art. 76, §1º, III, CPC).

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.

Letra D: errada. Não será declarada nulidade do processo. O réu será considerado revel (art. 76,

§1º, II, CPC).

Letra E: errada. Nessa hipótese o prazo seria de 15 dias, prorrogável por mais 15 dias caso o juiz assim entenda (art. 104, §1º, CPC).

Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.

§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

(12)

§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.

11 – TRT-11 – Analista Judiciário (2017)

A respeito dos honorários advocatícios, é correto afirmar que

a) os honorários advocatícios não podem exceder 5% do valor da condenação, nas causas em que a Fazenda Pública for parte.

b) os honorários fixados na sentença não podem ser cumulados com os honorários arbitrados na fase recursal.

c) não são devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje a expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

d) não são devidos honorários advocatícios no cumprimento provisório de sentença.

e) não são devidos honorários advocatícios nos casos de perda de objeto.

Gabarito: letra C. Assertiva conforme o art. 85, §7º, CPC.

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

Letra A: errada por violar o art. 85, §3º, CPC. Os percentuais podem chegar a 20% do valor da condenação.

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:

I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;

II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;

III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;

IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;

V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.

Letra B: errada. Viola o art. 85, §11º, CPC, que positivou a possibilidade de condenação em honorários recursais.

(13)

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.

Letra D: errada. O NCPC é categórico pela possibilidade de honorários no cumprimento de sentença provisório ou definitivo.

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

Letra E: errada. Pelo princípio da causalidade, aquele que deu causa ao processo arcará com a condenação em honorários.

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.

12 - TRE-SP – Analista Judiciário (2017)

Acerca dos impedimentos e suspeições do juiz, segundo o novo Código de Processo Civil, considere:

I. Há suspeição do juiz quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

II. Há impedimento do juiz que for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.

III. Há impedimento do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive.

IV. Há impedimento do juiz no processo em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.

V. Há suspeição do juiz interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

Está correto o que consta APENAS em a) I e III.

b) I e II.

c) II e IV.

(14)

d) III e V.

e) IV e V.

Gabarito: letra E.

Item I: errado. É hipótese de impedimento (art. 144, IX, CPC).

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

Item II: errado. É hipótese de suspeição (art. 145, I, CPC).

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

Item III: errado. É hipótese de suspeição (art. 145, III, CPC).

Art. 145. Há suspeição do juiz:

III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

Item IV: correto. Hipótese de impedimento prevista no art. 144, VIII, CPC.

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

Item V: correto. Hipótese de suspeição prevista no art. 145, IV, CPC.

Art. 145. Há suspeição do juiz:

IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

13 - TRE-SE – Analista Judiciário (2015 - adaptada) Considere as seguintes hipóteses:

I. No processo “E”, o autor é sobrinho do juiz.

II. No processo “F”, o juiz é inimigo capital do autor.

III. No processo “G”, o juiz é herdeiro presuntivo do autor.

IV. No processo “H”, o autor é credor da esposa do juiz.

Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, reputa-se fundada a suspeição da parcialidade do juiz, configurando hipóteses de suspeição, as indicadas APENAS em

(15)

a) I e II.

b) II e III.

c) IV.

d) I, III e IV.

e) II e IV.

Gabarito: letra E.

Item I: hipótese de impedimento (art. 144, IV, CPC). Sobrinho é parente em linha colateral (3º grau).

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

Item II: hipótese de suspeição (art. 145, I, CPC).

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados Item III: hipótese de impedimento

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes; impedimento

Item IV: hipótese de suspeição (art. 145, III, CPC).

Art. 145. Há suspeição do juiz:

III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

14 - TJ-AP – Analista Judiciário (2014) Em relação à conduta processual do juiz

a) cabe-lhe decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

b) poderá ele decidir por equidade toda vez que se convença de que tal critério deva ser utilizado, para fazer melhor justiça.

c) apreciará a prova de acordo com a hierarquia legal de importância de cada uma delas, ficando adstrito a tal critério.

(16)

d) somente se não houver lei, nem analogia ou costumes aplicáveis para o caso concreto, é que poderá deixar de julgá-lo.

e) só determinará as provas necessárias à instrução do processo quando for instado a isso por requerimento da parte interessada.

Gabarito: letra A. Alternativa de acordo com o art. 141, CPC.

Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.

Alternativa B: errada. O julgamento por equidade depende de expressa previsão legal (art. 140, p.u. CPC).

Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.

Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

Alternativa C: errada. O CPC não adota (como regra) o sistema da “prova legal”, não havendo hierarquia, em abstrato, entre as provas. Pelo contrário, adota o sistema da persuasão racional do juiz (art. 371, CPC).

Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

Alternativa D: errada. Trata-se da vedação ao non liquet. O juiz tem o dever de julgar a causa (art.

140, CPC).

Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.

Alternativa E: errada. O juiz, de ofício, pode determinar a produção de provas (art. 370, CPC).

Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.

15 - TRT-19 – Analista Judiciário (2014)

Acerca dos poderes, deveres, atos e responsabilidade do juiz,

a) cabe ao juiz deferir ou indeferir as provas requeridas pelas partes, não podendo determinar provas de ofício, sob pena de violação do princípio da inércia jurisdicional.

b) compete ao juiz tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes, podendo constar de eventual transação, ponto não suscitado pela petição inicial.

c) deverá decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões não suscitadas pelas partes, em razão do que está impedido de pronunciar a prescrição quando não arguida pela parte em sua contestação.

d) os atos recorríveis do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos, sendo a decisão interlocutória o ato pelo qual resolve questão incidente no curso do processo.

(17)

e) responderá por perdas e danos o juiz quando, no exercício de suas funções, agir com culpa, prejudicando a rápida solução do litígio.

Gabarito: letra B. Assertiva consentânea com o art. 139, V, CPC. Vale ressaltar que a transação pode ampliar o objeto do processo, trazendo questão nova, não ventilada na petição inicial.

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;

Letra A: errada. O juiz pode determinar, de ofício, a produção de prova (art. 370, CPC).

Letra C: errada. O juiz pode conhecer, de ofício, da prescrição (art. 487, II, CPC).

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

Letra D: errada. Despacho é uma manifestação irrecorrível do juiz (art. 1001, CPC).

Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso.

Letra E: errada. Atuação culposa do juiz não é fundamento para sua responsabilização pessoal (art. 143, I, CPC).

Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

16 - TST – Analista Judiciário (2012) No tocante à substituição das partes,

a) ocorrendo a morte de qualquer das partes, extinguir-se-á automaticamente o processo, com os eventuais direitos do espólio sendo postulados por ação autônoma.

b) a substituição voluntária das partes é livre até o saneamento do processo, independentemente da anuência da parte adversa.

c) o adquirente ou cessionário poderá ingressar livremente em juízo, em substituição ao alienante ou ao cedente, sem anuência da parte contrária, bastando comprovar a aquisição ou a cessão.

d) a alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.

e) a sentença proferida entre as partes originárias limita-se a elas, não estendendo seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.

Gabarito: letra D. Assertiva que transcreve o disposto no art. 109, CPC.

Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.

(18)

Letra A: errada. Nesse caso haverá sucessão processual, sendo desnecessária qualquer postulação em ação autônoma pelo espólio (art. 110, CPC).

Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.

Letra B: errada. Assertiva contrária ao disposto no art. 108, CPC.

Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei.

Letra C: errada. Assertiva contrária ao art. 109, §1º, CPC.

Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.

§ 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.

Letra E: errada. Assertiva que afronta o art. 109, §3º, CPC.

§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário.

17 - TRT-21 – Analista Judiciário (2017)

De acordo com o novo Código de Processo Civil, o juiz nomeará curador especial (A) a toda pessoa menor de 18 anos, seja ela autora ou ré.

(B) ao preso, seja ele autor ou réu.

(C) ao réu preso, desde que revel.

(D) a todo réu revel.

(E) ao réu revel citado por edital, mas não ao revel citado com hora certa.

Gabarito C.

Comentários: questão bem tranquila, bastando o conhecimento do art. 72, CPC:

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:

I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.

18 - TRT-21 – Analista Judiciário (2017)

Acerca dos procuradores no processo, considere:

(19)

I. Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é ineficaz para a fase de cumprimento de sentença.

II. A procuração geral para o foro habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, inclusive receber citação, confessar, desistir, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que não precisam constar de cláusula específica.

III. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente, caso em que deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

IV. A procuração para o foro pode ser assinada digitalmente, na forma da lei, devendo conter, obrigatoriamente, o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.

V. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil ou em órgão equivalente dos países com os quais o Brasil tenha firmado acordo de cooperação internacional.

De acordo com o novo Código de Processo Civil, está correto o que consta APENAS em A) III e V.

B) III e IV.

C) I e II.

D) I e V.

e) II e IV.

Gabarito: B.

Comentários: item I: errado, tendo em vista que a eficácia se conserva para todas as fases do processo, inclusive o cumprimento de sentença (art. 105, §4º, CPC):

§ 4o Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz para todas as fases do processo, inclusive para o cumprimento de sentença.

Item II: errado, à luz do art. 105, caput, CPC:

Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.

Item III: correto, art. 104, §1º, CPC:

Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.

(20)

§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

Item IV: correto, art. 105, §§ 1º e 2º, CPC:

§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente, na forma da lei.

§ 2o A procuração deverá conter o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.

Item V: errado, pois a parte final da assertiva não encontra previsão em lei:

Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

19 - TRT-24 – Analista Judiciário (2017)

Sobre a intervenção de terceiros, nos termos preconizados pelo Código de Processo Civil, a) na denunciação da lide, se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

b) a assistência do terceiro juridicamente interessado é admitida em qualquer procedimento até a prolação da sentença de primeiro grau.

c) na denunciação da lide, feita a denunciação pelo réu, se o denunciado for revel, o denunciante não pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida.

d) a assistência simples obsta que a parte principal transija sobre direitos controvertidos.

e) a decisão do juiz que solicita ou admite a participação de pessoa jurídica como amicus curiae em demanda com repercussão social da controvérsia pode ser impugnada por meio de agravo de instrumento.

Gabarito: letra A. Trata-se da previsão do art. 129, p.u, CPC.

Art. 129. Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.

Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

Letra B: errada. Também é possível assistência após a prolação da sentença de primeiro grau, na forma do art. 199, p.u, CPC.

Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.

Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.

Letra C: errada. Assertiva contrária ao art. 128, II, CPC.

e

(21)

Art. 128. Feita a denunciação pelo réu:

II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva;

Letra D: errada. Assertiva contrária ao art. 122, CPC.

Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

Letra E: errada. Trata-se de decisão irrecorrível, na forma do art. 138. Ressalte-se que para ser cabível o agravo de instrumento, a hipótese deve estar no rol do art. 1015, CPC.

Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

20 - TRE-SP – Analista Judiciário (2017)

O incidente de desconsideração da personalidade jurídica, disciplinado pelo novo Código de Processo Civil,

a) pode ser instaurado de ofício.

b) é cabível no cumprimento de sentença, mas não na execução fundada em título executivo extrajudicial.

c) não suspende o processo se instaurado na fase de cumprimento de sentença.

d) é resolvido por sentença.

e) é cabível em todas as fases do processo de conhecimento.

Gabarito: letra E Assertiva de acordo com o art. 134, CPC.

Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

Letra A: errada. O incidente não pode ser instaurado de ofício.

Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

Letra B: errada. Assertiva contrária ao art. 134, CPC.

9

(22)

Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

Letra C: errada. O processo é suspenso, na forma do art. 134, §3º, CPC.

Art. 134, § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.

Letra D: errada. O incidente é resolvido por decisão interlocutória (art. 136, CPC).

Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

21 - TRT-16 – Analista Judiciário (2014)

Lucius, em razão de contrato de prestação de serviços médicos através de seguro-saúde, está obrigado a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo que a empresa titular do seguro-saúde terá se perder ação de reparação de danos morais e materiais proposta por paciente que foi vítima de erro médico. Lucius será convocado para intervir no processo através:

a) da denunciação da lide.

b) do chamamento ao processo.

c) da nomeação à autoria.

d) da oposição sucessiva.

e) da assistência simples.

Gabarito: letra A. O caso narrado se amolda, com perfeição, à hipótese de denunciação da lide prevista no art. 125, II, CPC.

Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

Letra B: errada. O caso narrado não se adequa às hipóteses de chamamento ao processo previstas no art. 130, CPC.

Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

Letra C: errada. No CPC/15, a nomeação à autoria deixou de ser hipótese de intervenção de terceiros.

Letra D: errada. A oposição, no CPC/15, tornou-se um procedimento especial com previsão no art. 682/686. O caso narrado não guarda nenhuma relação com a hipótese de oposição prevista no CPC, art. 682.

a

(23)

Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.

Letra E: errada. A hipótese concreta não guarda relação com tal instituto, seja na modalidade simples ou litisconsorcial.

22 - TRT-15 – Analista Judiciário (2013)

Analise as proposições abaixo, levando em conta o disposto no Código de Processo Civil.

I. Na hipótese de litisconsórcio necessário, a eficácia da sentença depende da citação de todos os litisconsortes, mas dispensa-se a intimação de cada um deles acerca dos respectivos atos.

II. O assistente pode obstar que a parte principal reconheça a procedência do pedido, embora não possa recorrer da sentença.

III. Ocorrendo denunciação da lide, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu e o denunciado a satisfazer solidariamente a pretensão do autor.

Está INCORRETO o que se afirma em a) III, apenas.

b) I, II e III.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) II, apenas.

Gabarito: letra B.

Comentários: Item I: errado. Não se dispensa a intimação de cada um dos litisconsortes (art. 118, CPC).

Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

Item II: errado. Assertiva contrária ao art. 122, CPC.

Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

Item III: errado. Enunciado muito aberto, não especificando quem realizou a denunciação (autor ou réu). Ressalte-se, ainda, que não há no CPC previsão de condenação solidária entre réu e o denunciado.

1

(24)

Art. 129, Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

23 - TST – Analista judiciário (2017)

Paula foi vítima de acidente de trânsito provocado por Renato, que conduzia veículo automotor de propriedade de Fernando. Por conta disso, ajuizou ação de indenização por danos morais contra Fernando, que, em contestação, requereu a denunciação da lide a Renato. A denunciação foi admitida pelo juiz, que determinou a citação de Renato. Nesse caso, de acordo com o novo Código de Processo Civil,

(A) ainda que Renato conteste o pedido formulado por Paula, ele não integrará o polo passivo da ação principal, não se estabelecendo litisconsórcio entre ele e Fernando.

(B) se Renato for revel, Fernando deverá prosseguir com sua defesa na ação principal, não podendo se abster de recorrer de eventual sentença desfavorável, sob pena de não poder exigir de Renato o reembolso do que vier a pagar a Paula.

(C) se Renato confessar os fatos alegados por Paula, Fernando não poderá prosseguir com sua defesa na ação principal, cabendo-lhe apenas pedir a procedência da ação de regresso.

(D) se Fernando for vencedor na ação principal, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, caso em que Fernando não poderá ser condenado ao pagamento das verbas de sucumbência em favor de Renato.

(E) se o pedido formulado na ação principal for julgado procedente, Paula poderá, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra Renato, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

Gabarito: E.

Comentários: autor: Paula; réu/denunciante: Fernando; denunciado/réu: Renato.

Letra A, errada, à luz do art. 128, CPC. Feita a denunciação pelo réu: I - se o denunciado (Renato) contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado.

Art. 128. Feita a denunciação pelo réu:

I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado;

Letra B, errada, à luz do art. 128, II, CPC - se o denunciado (Renato) for revel, o denunciante (Fernando) pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva.

Art. 128. Feita a denunciação pelo réu:

f

(25)

II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva;

Letra C, errada, à luz do art. 128, III, CPC - se o denunciado (Renato) confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal (Paula), o denunciante (Fernando) poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.

III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.

Letra D, errada, na forma do art. 129. Parágrafo único, CPC - Se o denunciante for vencedor (Fernando), a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante (Fernando) ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado (Renato).

Art. 129. Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.

Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

Letra E, correta, nos termos do art. 128. p.u, CPC: procedente o pedido da ação principal, pode o autor (Paula), se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado (Renato), nos limites da condenação deste na ação regressiva.

Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

24 - TST – Analista judiciário (2017)

Paulo ajuizou ação de cobrança contra uma sociedade limitada, julgada procedente por sentença transitada em julgado para o fim de condenar a ré ao pagamento de R$ 1.000,00. Na fase de cumprimento de sentença, o autor requereu a instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica, a fim de viabilizar a penhora dos bens dos sócios da empresa executada.

Nesse caso, de acordo com o novo Código de Processo Civil, a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica

(A) deverá ser liminarmente indeferida caso o valor atualizado da dívida seja inferior a 10 salários mínimos.

(B) deverá ser liminarmente indeferida caso não tenham sido esgotadas as diligências ordinárias para a localização de bens penhoráveis da própria sociedade.

(C) somente poderá ser admitida caso os sócios tenham sido citados na fase de conhecimento.

(D) implicará a suspensão do processo.

(E) será decidida por sentença, recorrível por meio de apelação.

Gabarito: D.

(26)

Comentários: De acordo com o art. 134, caput, o incidente pode ser suscitado na fase de cumprimento de sentença, tal como narrado no caso concreto.

Uma vez instaurado o incidente haverá suspensão do processo, conforme expressa a regra do §3º do art. 134 do NCPC. Desse modo, a alternativa D é a correta:

§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. A assertiva A não encontra amparo legal.

Assertiva B: errada, pois não é pressuposto para a desconsideração o esgotamento das diligências patrimoniais da sociedade empresária.

A assertiva C não se coaduna com o ar. 134, CPC:

Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

Assertiva E: errada, pois o recurso cabível será o agravo de instrumento ou o agravo interno:

Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.

25- Procurador do Município de Campinas (2016) Em relação à capacidade processual, é correto afirmar:

a) O juiz nomeará curador especial ao réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

b) Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação que verse sobre direto real, mobiliário ou imobiliário.

c) A falta de consentimento de um cônjuge a outro, para ajuizamento de demandas, quando necessário mas não suprido pelo juiz, caracteriza mera irregularidade processual.

d) A sociedade ou associação sem personalidade jurídica pode opor a irregularidade de sua constituição quando demandada, por não possuir capacidade postulatória.

e) Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz extinguirá o processo na primeira hipótese e suspendê-lo-á na hipótese de irregularidade.

Gabarito: letra A, na forma do art. 72, II, CPC:

Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:

II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

(27)

Letra B: errada. Ação que versa sobre direito real mobiliário prescinde da citação de ambos os cônjuges:

Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

Lera C: errada: não se trata de mera irregularidade, mas sim de hipótese de nulidade do processo:

Art. 74, Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

Letra D: errada, na forma do art. 75, §2º, CPC:

Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;

§ 2o A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.

Letra E: errada (art. 76, CPC):o juiz suspenderá o processo:

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

26 - TCE/PR – Analista de controle (2016)

Em razão do não pagamento de tributos e da consequente inscrição do contribuinte em dívida ativa, determinado município pretende acionar judicialmente esse contribuinte inadimplente.

Nessa situação,

a) caso venha a ser ajuizada a ação, haverá obrigatoriedade de participação do Ministério Público no processo como fiscal da ordem jurídica.

b) proposta a ação, o réu inadimplente, quando for eventualmente citado, poderá requerer gratuidade de justiça, mas a concessão dessa gratuidade não afastará definitivamente a responsabilidade do requerente quanto a despesas processuais e honorários advocatícios no processo.

c) o Ministério Público poderá exercer a representação judicial do município, caso esse ente federativo não possua órgão oficial próprio de representação.

(28)

d) para receber seu crédito, o município deverá propor ação de conhecimento, com pedido condenatório, no domicílio do réu.

e) se, proposta a ação, surgir a necessidade de nomeação de curador especial para o réu, essa função deverá ser exercida pelo Ministério Público.

Gabarito: letra B Comentários:

Letra A: errada, Súmula 189, STJ. É desnecessária a intervenção do Ministério Público nas execuções fiscais.

Letra B: correta:

Art. 98, § 2o A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

Letra C: errada. MP não representa ente federativo:

Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

Letra D: errada:

Art. 46, § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

Letra E: errada: a curatela especial é função precípua da Defensoria:

Art. 72, Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.

27 - MP/PR –Promotor (2017)

Sobre o tema dos sujeitos do processo, de acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa incorreta:

a) Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

b) Salvo para os cônjuges casados sob o regime de separação absoluta de bens, o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário e os cônjuges serão necessariamente citados para a ação que verse sobre direito real imobiliário.

c) Constatada a irregularidade de representação da parte na fase recursal, o relator não deve conhecer do recurso, sem qualquer necessidade de oportunizar prazo razoável para a parte saná- la.

(29)

d) Constatado ato atentatório à dignidade da justiça, deve o juiz aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

e) A multa fixada em razão de ato atentatório à dignidade da justiça será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal.

Gabarito: letra C

Comentários: Letra C: errada: o relator deve oportunizar prazo razoável para a sanatória:

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:

I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;

II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.

Letra A: certa:

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

Letra B: certa:

Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

Letra D: certa:

Art. 77, § 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

Letra E: certa:

Art. 77, § 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no

§ 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.

(30)

28 - TRE/BA – Analista Judiciário (2017)

É sabido que o advogado é indispensável à administração da justiça e que a capacidade postulatória é pressuposto processual de validade dos atos decorrente da representação por advogado. Contudo, conforme o Código de Processo Civil (CPC), mesmo sem procuração o advogado pode

a) postular em juízo para praticar ato considerado urgente.

b) obter cópias de todo e qualquer processo independentemente da fase de tramitação.

c) requerer vista dos autos de qualquer processo.

d) examinar autos de todo e qualquer processo em cartório de fórum e secretaria de tribunal.

e) retirar os autos em conjunto com o procurador da outra parte do processo.

Gabarito: letra A. Correta:

Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.

§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

Comentários: letra B: errada:

Art. 107. O advogado tem direito a:

I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;

Letra C: errada. Só pode requerer vista dos autos dos processos em que atue na qualidade de procurador de uma das partes:

Art. 107. O advogado tem direito a:

II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco) dias;

Letra D: errada, na forma do já citado art. 107, I.

Letra E: errada: cada procurador retira os autos individualmente, não havendo previsão para retirada conjunta:

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