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Livro Eletrônico Aula 04 Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

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Livro Eletrônico

Aula 04

Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

Professor: Rubens Mauricio Corrêa

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Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

Direito Previdenciário

Aula 04

Regime Geral de Previdência Social

Salário-de-contribuição. Conceito. Parcelas integrantes e parcelas não-integrantes. Arrecadação e recolhimento

das contribuições destinadas à Seguridade Social.

Obrigações da empresa e demais contribuintes. Prazo de recolhimento. Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária. Obrigações acessórias.

Retenção e responsabilidade solidária: conceitos, natureza jurídica e características.

1. PALAVRAS DO PROFESSOR 2

2. REVISÃO AULA ANTERIOR 3

3. ANÁLISE ESTATÍSTICA 12

4. ANÁLISE DAS QUESTÕES 14

5. PONTOS A DESTACAR 18

6. ORIENTAÇÕES DE ESTUDO - CHECKLIST 45

7. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO 51

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Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

1 - PALAVRAS DO PROFESSOR

Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem vindos a nossa quarta aula.

Nesta aula 04 revisaremos o salário-de-contribuição, a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social, as obrigações da empresa e demais contribuintes, o prazo de recolhimento, as consequências do recolhimento fora do prazo, as obrigações acessórias, a retenção e a responsabilidade solidária.

Não se esqueçam que, para ser aprovado num concurso desta importância e grau de dificuldade, não basta adquirir apenas conhecimento. É necessária uma preparação profissional, somando conhecimento, retenção, memorização, fixação, conhecimento da banca, técnicas de estudo e técnicas de prova, formando um planejamento estratégico que os permitirá alcançar um uma preparação e um desempenho de alta performance.

Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje.

.

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2 – REVISÃO DA AULA ANTERIOR

✓ A seguridade social será financiada por toda a sociedade.

✓ O financiamento ocorrerá de forma direta e indireta.

Forma direta: Financiamento da seguridade Social por meio de recolhimento de contribuições sociais.

Forma indireta: Financiamento da Seguridade Social por meio de recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

✓ As contribuições sociais previstas na CF/88 se dividem em:

o

Contribuição social do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidentes sobre:

▪ Folha de salários;

▪ Receita ou Faturamento;

▪ Lucro

o

Contribuição social do trabalhador e dos demais segurados da previdência social;

o

Contribuição social incidente sobre a receita de concursos de prognósticos e

o

Contribuição social do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

✓ A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como

estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

✓ A União poderá instituir

Contribuições Sociais Residuais mediante lei

complementar, e desde que sejam não-cumulativas e não tenham fato

gerador ou base de cálculo próprios das contribuições discriminadas na

Constituição.

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✓ Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado

ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

✓ As contribuições sociais destinadas ao financiamento da Seguridade Social só

poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o princípio da anterioridade.

o

Trata-se de uma espécie de noventena, destinada às contribuições sociais de Seguridade Social, denominada pela maioria dos doutrinadores e bancas de concursos como anterioridade nonagesimal ou anterioridade mitigada.

✓ São isentas (imunes) de contribuição para a seguridade social as

entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas

em lei.

✓ As contribuições sociais do empregador, empresa ou entidade equiparada

poderão ter alíquotas

ou

bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

✓ Considera-se empresa: a firma individual ou sociedade que assume o risco

de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e

fundacional.

Equipara-se a empresa, para os efeitos previdenciários, o contribuinte

individual em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras.

✓ Considera-se

empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.

✓ As contribuições sociais são tributos da espécie “

contribuições especiais

”.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do segurado

empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e

segurado facultativo é seu salário de contribuição, e deverão respeitar os

limites mínimo e máximo.

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✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do segurado especial

é a receita bruta da comercialização de sua produção rural.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição das empresas é, em

regra, a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, sem limites mínimos ou máximos.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do empregador

doméstico é o valor do salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

✓ A contribuição do segurado empregado, empregado doméstico e do trabalhador

avulso é calculada mediante a aplicação da alíquota de 8%, 9% ou 11%, sobre o seu salário de contribuição mensal, observados os limites mínimo e máximo.

✓ A contribuição do segurado trabalhador rural contratado para prestar serviço por

pequeno prazo será sempre de 8% (oito por cento) sobre o respectivo salário de contribuição, sem aplicação da tabela progressiva.

✓ Para o contribuinte individual que trabalha por conta própria, sem relação de

trabalho com a empresa, temos 3 (três) formas de contribuição, conforme o caso, senão vejamos:

A alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual é de 20% (vinte por cento) aplicada sobre o respectivo salário de contribuição. Neste caso, o segurado terá direito a se aposentar por tempo de contribuição.

Caso o segurado contribuinte individual opte pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de 11%. Neste caso, a base de cálculo será o salário mínimo, e não o próprio salário de contribuição.

• Caso o segurado contribuinte individual, enquadrado como

Microempreendedor Individual - MEI, opte pela exclusão do

direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,

a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo

mensal do salário de contribuição será de 5%. Neste caso, a

base de cálculo será o salário mínimo, e não o próprio salário de

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✓ Em relação ao contribuinte individual que presta serviços a empresas, ficará a

empresa obrigada a arrecadar a contribuição de 11% sobre o respectivo salário

de contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-

a da respectiva remuneração.

✓ Em relação ao contribuinte individual que presta serviços a empresas imunes,

ficará a empresa, ainda que imune das contribuições previdenciárias patronais a seu cargo, obrigada a arrecadar a contribuição de 20% sobre o respectivo salário

de contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-

a da respectiva remuneração.

✓ A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar

11% do valor da quota distribuída ao cooperado por serviços por ele prestados, por seu intermédio, a

empresas

e 20% em relação aos serviços prestados a

pessoas físicas. Se o

tomador do serviço for uma

entidade beneficente imune

(ou em gozo de isenção), a cooperativa de trabalho descontará 20% do valor da cota distribuída ao cooperado por serviços por ele prestados, por seu intermédio.

✓ A cooperativa de produção é obrigada a descontar

11% (onze por cento) da remuneração paga ou creditada aos cooperados envolvidos na produção dos bens ou serviços., respeitados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.

✓ Para o segurado facultativo, temos três formas de contribuição, conforme o caso,

senão vejamos:

A alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual é de 20% aplicada sobre o respectivo salário de contribuição.

Neste caso, o segurado terá direito a se aposentar por tempo de contribuição.

Caso o segurado facultativo opte pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de 11%. Neste caso, a base de cálculo será o salário mínimo, e não o próprio salário de contribuição.

Caso o segurado facultativo, sem renda própria, que se dedique

exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua

residência, desde que pertencente a família de baixa renda,

opte pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por

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tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição

será de 5%. Neste caso, a base de cálculo será o salário mínimo, e não o próprio salário de contribuição. A alíquota de

5% aplica-se apenas ao segurado facultativo mencionado

(popularmente conhecido como “dona

-de-

casa” ou “do lar”).

o

Considera-se família de baixa renda, para o fim mencionado, a família inscrita no Cadastro único para Programas Sociais do Governo Federal

CadÚnico e cuja renda mensal familiar seja de até 2 salários

mínimos.

✓ O segurado especial contribui por meio da aplicação de uma alíquota de

2,1%

sobre a receita bruta da comercialização de sua produção rural, sem direito a aposentadoria por tempo de contribuição.

✓ O segurado especial, além da contribuição obrigatória de 2,1% sobre a receita

bruta da comercialização de sua produção rural, poderá contribuir,

facultativamente, como se fosse um contribuinte individual ou facultativo, com

uma alíquota de 20% sobre o respectivo salário de contribuição, cujo valor será por ele declarado, desde que não seja inferior a um salário mínimo mensal e nem superior ao limite máximo do salário de contribuição. Neste caso, passará a ter direito a aposentadoria por tempo de contribuição e poderá receber, dependendo da base de cálculo declarada, benefícios em valores superiores a um salário mínimo.

✓ São contribuições a cargo da empresa, destinadas à Seguridade Social:

20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados

empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem

serviços.

1% ou 2% ou 3% para o financiamento do benefício de

aposentadoria especial e daqueles concedidos em razão do

grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente

dos riscos ambientais do trabalho - RAT, sobre o total das

remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês,

aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

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20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços.

✓ Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos.

✓ A contribuição

para o financiamento do benefício de aposentadoria especial e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho - RAT terá suas alíquotas reduzidas em até cinquenta por cento ou aumentadas em até cem

por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva

atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção

FAP.

✓ O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco

décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota RAT.

✓ Contribuição do Empregador Rural Pessoa Física:

✓ Não recolhe contribuição patronal em relação a seus

empregados e trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher

2,1%

sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição do Produtor Rural Pessoa Jurídica:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus

empregados e trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher

2,6%

sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição da Agroindústria:

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• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus

empregados e trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher

2,6%

sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição da Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol

Profissional:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus

empregados e trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 5% da

Receita Bruta sobre:

o

Espetáculos desportivos de que participem no território nacional;

o

Patrocínio;

o

Publicidade;

o

Propaganda;

o

Licenciamento pelo uso de marcas e símbolos;

o

Transmissão de eventos desportivos

• A contribuição sobre a renda bruta dos espetáculos desportivos que

participem no território nacional deverá ser retida e recolhida pela entidade promotora do evento.

• Nos demais casos, a contribuição deverá ser

retida e recolhida pela empresa que repassou os recursos à associação desportiva quem mantém equipe de futebol profissional

✓ O empregador rural pessoa física, o produtor rural pessoa jurídica, a

agroindústria e a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional recolhem normalmente suas contribuições sobre os contribuintes individuais que lhes prestarem serviços.

✓ Contribuição Previdenciária Sobre a receita Bruta (desoneração da folha):

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✓ Contribuição Previdenciária do Micro Empreendedor Individual - MEI:

• O MEI só tem uma contribuição patronal, que será devida apenas se o

MEI tiver um empregado a seu serviço de 3% do salário de contribuição do empregado que lhe presta serviço

✓ Contribuição Previdenciária das empresas optantes pelo Simples Nacional:

• As empresas optantes pelo Simples Nacional não são isentas de

contribuições previdenciária patronal. Elas recolhem de forma diferenciada, simplificada e favorecida 8 (oito) tributos de forma unificada, entre as quais, a contribuição previdenciária patronal, incidindo tais contribuições sobre a Receita Bruta auferida no mês.

✓ Contribuição Previdenciária das Entidades Beneficentes de Assistência Social:

• As Entidades Beneficentes de Assistência Social são isentas* (imunes)

de contribuição para a seguridade social, desde que atendam às exigências estabelecidas em lei.

✓ Contribuição Previdenciária do Empregador Doméstico:

• A contribuição patronal do empregador doméstico é de 8% do salário de Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço, somados a 0,8%

do salário de Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço (a

título de Seguro Contra Acidentes do Trabalho), totalizando 8,8% do salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

✓ Contribuição Previdenciária sobre Receitas de Concursos de Prognósticos:

• Concursos de prognósticos administrados pelo poder público: 70%

incidentes sobre a renda líquida das apostas, já excluídos os 30%

destinado ao FIES (fundo de financiamento do ensino superior) e já descontados os prêmios, impostos e despesas administrativas;

• Concursos de prognósticos administrados pela iniciativa privada:

5% incidentes sobre o movimento global das apostas em prados de

corridas e sobre o movimento global de sorteios de números ou

símbolos.

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✓ Contribuição para Seguridade Social sobre Receitas de outras fontes:

• Multas e juros;

3,5% sobre o montante arrecadado a título de remuneração pela arrecadação, fiscalização e cobrança prestadas a terceiros;

• Fornecimento ou arrendamento de bens;

• Receitas patrimoniais, industriais e financeiras;

• Doações, legados, subvenções;

50% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes;

40% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em decorrência de contrabando ou descaminho;

50% do seguro obrigatório (DPVAT) será destinado à saúde (SUS), para custeio da assistência médico-hospitalar para tratamento dos acidentes de trânsito;

• Outras receitas previstas em legislação específica.

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3 - ANÁLISE ESTATÍSTICA

Vejamos como o assunto deste relatório tem sido cobrado pela FCC.

* Provas objetivas – FCC (Tribunais Federais) – De 2007 a 2017.

Entre 2007 e 2017, em concursos de tribunais federais para servidores, a FCC cobrou o assunto da seguinte maneira:

Assunto

Questões de Direito Previdenciário

(2007 a 2017)

Questões com o assunto desta aula (2007 a 2017)

Percentual de incidência

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

OBRIGAÇÕES DA EMPRESA E DEMAIS CONTRIBUINTES

PRAZO DE RECOLHIMENTO OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

RETENÇÃO E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

140 3

2,14%

Destas 3 questões cobradas em concursos de servidores de tribunais federais pela FCC nestes últimos 10 anos, todas foram cobradas em provas de Analista Judiciário – Área Judiciária.

Segue distribuição de todos os assuntos de direito previdenciário nas provas da Fundação Carlos Chagas, em provas de tribunais federais, de 2007 a 2017.

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Traremos a seguir uma análise de algumas das questões cobradas, acompanhadas

de dicas, palavras-chave, resumos e esquemas para consolidar seus conhecimentos

e facilitar sua retenção de informação.

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4 – ANÁLISE DAS QUESTÕES

Integra o salário-de-contribuição, devendo incidir contribuições previdenciárias:

a) o auxílio-doença e o auxílio-acidente pagos pela Previdência Social a empregados, nos termos e limites legais.

b) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

c) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria.

d) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado.

e) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença, quando este direito não seja extensivo à totalidade dos empregados.

• O enunciado pede que assinalemos a ALTERNATIVA QUE INTEGRA O

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.

A resolução da presente questão tem por base o art. 28 da Lei 8.212/91.

Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:

Alternativa A: Segundo o § 9º

, item “a”, do art. 28 da Lei 8.212/91, n

ão integram o salário-de-contribuição os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade. (ERRADA).

Alternativa B: Segundo o § 9º

, item “c”, do art. 28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. (ERRADA).

Alternativa C:

Segundo o § 9º, item “f”, do art.

28 da Lei 8.212/91, não integra o salário-de-contribuição a parcela recebida a título de vale- transporte, na forma da legislação própria. (ERRADA).

Alternativa D: Segundo o § 9º,

item “g”, do art. 28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado. (ERRADA).

Alternativa E:

Segundo o § 9º, item “n”, do art.

28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição a importância paga ao empregado a título

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de complementação ao valor do auxílio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa. Como a assertiva diz que o direito NÃO é extensivo à totalidade dos empregados, passará a integrar o salário de contribuição. (CORRETA).

RESPOSTA: E

Integra o salário-de-contribuição, devendo incidir as contribuições previdenciárias:

a) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional.

b) A participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica.

c) O valor das contribuições vertidas pelo empregador a plano de previdência complementar, aberto ou fechado, quando tal direito não seja disponível à totalidade dos empregados.

d) O valor correspondente ao vale-cultura.

e) O valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços.

• O enunciado pede que assinalemos a ALTERNATIVA QUE INTEGRA O

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.

A resolução da presente questão tem por base o art. 28 da Lei 8.212/91.

Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:

Alternativa A: Segundo o § 9º

, item “d”, do art. 28 da Lei 8.212/91, n

ão integram o salário-de-contribuição as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional. (ERRADA).

Alternativa B: Segundo o § 9º

, item “j”, do art. 28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica.

(ERRADA).

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Alternativa C:

Segundo o § 9º, item “p”, do art.

28 da Lei 8.212/91, não integra o salário-de-contribuição o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes. Como a assertiva diz que o direito NÃO é disponível à totalidade dos empregados, passará a integrar o salário de contribuição. (CORRETA).

Alternativa D:

Segundo o § 9º, item “y”, do art. 28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição o valor correspondente ao vale-cultura.

(ERRADA).

Alternativa E:

Segundo o § 9º, item “r”, do art. 28 da Lei 8.212/91, não

integra o salário-de-contribuição o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços (ERRADA).

RESPOSTA: C

Em relação às contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes da Previdência Social, é correto afirmar que

a) o segurado especial está dispensado de recolhê-las.

b) presume-se o recolhimento das contribuições do empregado.

c) presume-se o recolhimento das contribuições do trabalhador eventual.

d) o prazo de vencimento da contribuição das empresas é no dia 10 de cada mês.

e) o empregado doméstico deve recolher sua contribuição até o dia 10 de cada mês.

A resolução da presente questão tem por base os artigos. 25, 30 e 33 da Lei 8.212/91.

Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:

Alternativa A: O segurado especial é obrigado a recolher suas

contribuições de 2,1% sobre a receita bruta da comercialização de sua

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produção rural, bem como arrecadar e recolher as contribuições dos trabalhadores a seu serviço. (ERRADA).

Alternativa B: Nos termos do § 5º, do art. 33, da Lei 8.212/91, o desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei. Assim sendo, quem tem a obrigação de arrecadar e recolher a contribuição do empregado é o empregador, havendo presunção em favor do empregado de que a contribuição foi recolhida. (CORRETA).

Alternativa C: Primeiramente temos que saber que o trabalhador eventual é o Contribuinte Individual. Para os contribuintes individuais somente haverá presunção de recolhimento das contribuições descontadas quando prestar serviços a empresa. Caso trabalhem por conta própria, são obrigados a recolher a própria contribuição. (ERRADA).

Alternativa D: Nos termos do artigo 30, I, b da Lei 8.212/91, a empresa é obrigada a recolher os valores arrecadados dos trabalhadores a seu serviço, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência.

(ERRADA).

Alternativa E: Nos termos do artigo 30, V, da Lei 8.212/91, o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Desta forma, estamos diante de 2 erros nesta alternativa. O primeiro por imputar ao empregado a obrigação de recolher. O segundo erro por afirmar que o recolhimento deve ocorrer no dia 10 de cada mês. (ERRADA).

RESPOSTA: B

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5 – PONTOS A DESTACAR

Salário de Contribuição

CONCEITO DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO

Entende-se por salário-de-contribuição, para o empregado e trabalhador avulso, a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO

TOTALDE RENDIMENTOS PAGOS, DEVIDOS OU CREDITADOS A QUALQUER TÍTULO

DURANTE O MÊS (PERÍODO DE APURAÇÃO) DESTINADOS A RETRIBUIR O TRABALHO

INCLUSIVE AS GORJETAS

E OS GANHOS HABITUAIS SOBRE FORMA DE UTILIDADES QUER PELOS SERVIÇOS EFETIVAMENTE PRESTADOS

QUER PELO TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR OU TOMADOR

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EMPREGADO DOMÉSTICO

Entende-se por salário-de-contribuição, para o empregado doméstico, a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração .

LIMITES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO

O LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

( R$ 5.531,31 ) LIMITE

MÁXIMO LIMITE MÍNIMO

É O VALOR DO PISO SALARIAL DA CATEGORIA OU O SALÁRIO MÍNIMO, NO SEU VALOR

MENSAL, DIÁRIO OU HORÁRIO

EMPREGADO DOMÉSTICO

O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADO DOMÉSTICO É

A REMUNERAÇÃO REGISTRADA EM SUA CARTEIRA DE TRABALHO*

LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

(R$ 5.531,31 ) LIMITE

MÁXIMO LIMITE MÍNIMO

É O VALOR DO PISO SALARIAL DA CATEGORIA OU O SALÁRIO MÍNIMO, NO SEU VALOR

MENSAL, DIÁRIO OU HORÁRIO e

(21)

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Prof. Rubens Maurício CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Entende-se por salário-de-contribuição, para o contribuinte individual, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês .

SEGURADO FACULTATIVO

Entende-se por salário-de-contribuição, para o segurado facultativo, o valor por ele declarado.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL É A REMUNERAÇÃO AUFERIDA EM UMA OU MAIS EMPRESAS OU

PELO EXERCÍCIO DE SUA ATIVIDADE POR CONTA PRÓPRIA, DURANTE O MÊS

LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

(R$ 5.531,31 ) LIMITE

MÁXIMO LIMITE

MÍNIMO

É O SALÁRIO MÍNIMO NO SEU VALOR MENSAL

SEGURADO FACULTATIVO

O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO FACULTATIVO É

O VALOR POR ELE DECLARADO

LIMITE MÁXIMO

LIMITE MÍNIMO

LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

(R$ 5.531,31 )

É O SALÁRIO MÍNIMO NO SEU VALOR MENSAL 9

(22)

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Prof. Rubens Maurício PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

REMUNERAÇÃO

REMUNERAÇÃOÉ A RETRIBUIÇÃO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS E INTEGRAM O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

INTEGRAM

O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

VALORES PAGOS PELO TRABALHO

VALORES PAGOS PARA O TRABALHO

NÃO INTEGRAM

O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

EXEMPLOS DE PARCELAS INTEGRANTES

SALÁRIO-MATERNIDADE FÉRIAS GOZADAS

13º SALÁRIO HORAS EXTRAS

SALÁRIO

GORJETAS (ESPONTÂNEAS OU COMPULSÓRIAS) COMISSÕES E PERCENTAGENS

SALÁRIO PAGO SOB FORMA DE UTILIDADES

REMUNERAÇÃO DO APOSENTADO QUE VOLTAR AO TRABALHO AUXÍLIO MORADIA

HORA REPOUSO ALIMENTAÇÃO

a

(23)

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LEI x JURISPRUDÊNCIA

QUEBRA DE CAIXA

GRATIFICAÇÕES AJUSTADAS OU HABITUAIS (EXPRESSAS OU TÁCITAS)

ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (ANUÊNIO, QUINQUÊNIO) ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E NOTURNO

LICENÇA CASAMENTO

LICENÇA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ELEITORAL SALÁRIO PATERNIDADE

EXEMPLOS DE PARCELAS INTEGRANTES

PAGAMENTO RELATIVO AOS 15 PRIMEIROS DIAS DE AFASTAMENTO

DO EMPREGADO POR MOTIVO DE DOENÇA OU ACIDENTE DE TRABALHO

1/3 DAS FÉRIAS GOZADAS AVISO PRÉVIO INDENIZADO

DIVERGÊNCIA ENTRE LEI E JURISPRUDÊNCIA

SEGUNDO A LEI INTEGRAM O SC

SEGUNDO A

JURISPRUDÊNCIA

NÃO INTEGRAM O SC

1

(24)

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PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

PARCELAS NÃO INTEGRANTES

LISTA EXAUSTIVA NO § 9º, ART. 28, DA LEI Nº 8.212/91

AS PARCELAS RELATIVAS A INDENIZAÇÃO E A RESSARCIMENTO, EM GERAL, NÃO ESTÃO INCLUÍDAS NOS CONCEITOS DE

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO E DE REMUNERAÇÃO REPARAÇÃO DE DANOS INDENIZAÇÃO

RESSARCIMENTO

COMPENSAÇÃO DE DESPESAS QUE O TRABALHADOR TENHA EFETUADO EM DECORRÊNCIA DA EXECUÇÃO DO TRABALHO

OS BENEFÍCIOS DO RGPS (EXCETO O SALÁRIO-MATERNIDADE) AS AJUDAS DE CUSTO E O ADICIONAL MENSAL

RECEBIDOS PELO AERONAUTA

AJUDA DE CUSTO:

TRANSFERÊNCIA PERMANENTE NUNCA INFERIOR A 4 MESES DE SALÁRIO

ADICIONAL MENSAL:

TRANSFERÊNCIA PROVISÓRIA NUNCA INFERIOR A 25% DO SALÁRIO

RECEBIDO NA BASE

A PARCELA "IN NATURA" RECEBIDA DE ACORDO COM O PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT,

NOS TERMOS DA LEI*

FÉRIAS INDENIZADAS E RESPECTIVO ADICIONAL CONSTITUCIONAL, INCLUSIVE O VALOR CORRESPONDENTE

À DOBRA DA REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

f

(25)

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INDENIZAÇÃO DE 40% DO MONTANTE DEPOSITADO NO FGTS, POR DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA

INDENIZAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO, ANTERIOR A 5 DE OUTUBRO DE 1988, DO EMPREGADO NÃO OPTANTE PELO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS

INDENIZAÇÃO POR DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA NOS CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO

(METADE DOS SALÁRIOS ATÉ O FIM DO CONTRATO) INDENIZAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO DO SAFRISTA,

QUANDO DA EXPIRAÇÃO NORMAL DO CONTRATO.

(1/12 DO SALÁRIO MENSAL POR MÊS DE SERVIÇO)

INCENTIVO A DEMISSÃO (PDV)

ABONO DE FÉRIAS (VENDA DE 10 DIAS DE FÉRIAS)

GANHOS EVENTUAIS E OS ABONOS EXPRESSAMENTE DESVINCULADOS DO SALÁRIO

LICENÇA-PRÊMIO INDENIZADA

GANHOS EVENTUAIS:

LIBERALIDADE E SEM HABITUALIDADE

ABONO:

PLUS NO SALÁRIO

INDENIZAÇÃO POR DISPENSA SEM JUSTA CAUSA, NO PERÍODO DE 30 DIAS QUE ANTECEDE A CORREÇÃO SALARIAL

(DEMISSÃO OBSTATIVA) = 1 SALÁRIO MENSAL

VALE TRANSPORTE, NA FORMA DA LEGISLAÇÃO PRÓPRIA

EMPRESA PAGA O VALOR QUE EXCEDER 6% DO SEU SALÁRIO BASE

PELA LEI: NÃO PODE SER EM DINHEIRO PELA JURISPRUDÊNCIA: PODE SER EM DINHEIRO

SÚMULA Nº 60 DA AGU: PODE SER EM DINHEIRO VINCULA A RFB E A FAZENDA NACIONAL

(26)

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A AJUDA DE CUSTO, EM PARCELA ÚNICA, RECEBIDA EXCLUSIVAMENTE EM DECORRÊNCIA DE MUDANÇA

DE LOCAL DE TRABALHO DO EMPREGADO

AS DIÁRIAS PARA VIAGENS

BOLSA DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL DE ESTAGIÁRIO, QUANDO PAGA NOS TERMOS DA LEI

A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA, QUANDO PAGA OU CREDITADA DE ACORDO COM LEI ESPECÍFICA

ABONO DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS E DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO SERVIDOR PÚBLICO - PASEP

MÁXIMO DE 2 PARCELAS POR ANO CIVIL

INTERVALO MÍNIMO DE 1 (UM) TRIMESTRE CIVIL

ENTRE AS PARCELAS

OS VALORES CORRESPONDENTES A TRANSPORTE, ALIMENTAÇÃO E HABITAÇÃO FORNECIDOS PELA EMPRESA AO EMPREGADO CONTRATADO PARA TRABALHAR EM LOCALIDADE DISTANTE DA DE SUA RESIDÊNCIA, EM CANTEIRO DE OBRAS OU LOCAL QUE,

POR FORÇA DA ATIVIDADE, EXIJA DESLOCAMENTO E ESTADA

COMPLEMENTAÇÃO AO VALOR DO AUXÍLIO-DOENÇA,

DESDE QUE ESTE DIREITO SEJA EXTENSIVO

À TOTALIDADE DOS EMPREGADOS DA EMPRESA

(27)

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CONTRIBUIÇÕES EFETIVAMENTE PAGAS PELA PESSOA JURÍDICA, RELATIVAS A PROGRAMA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR,

ABERTO OU FECHADO, DESDE QUE DISPONÍVEL À TOTALIDADE DE SEUS EMPREGADOS E DIRIGENTES

O VALOR RELATIVO À ASSISTÊNCIA PRESTADA POR SERVIÇO MÉDICO OU ODONTOLÓGICO, PRÓPRIO OU NÃO, INCLUSIVE O REEMBOLSO DE DESPESAS COM MEDICAMENTOS, ÓCULOS, APARELHOS ORTOPÉDICOS, PRÓTESES, ÓRTESES, DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES E OUTRAS SIMILARES, MESMO QUANDO CONCEDIDO EM DIFERENTES MODALIDADES DE PLANOS E COBERTURAS, NÃO INTEGRAM O SALÁRIO DO EMPREGADO PARA QUALQUER EFEITO NEM O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

O VALOR CORRESPONDENTE A VESTUÁRIOS, EQUIPAMENTOS E OUTROS ACESSÓRIOS FORNECIDOS AO EMPREGADO E UTILIZADOS NO LOCAL DO TRABALHO PARA PRESTAÇÃO

DOS RESPECTIVOS SERVIÇOS

QUANDO DEVIDAMENTE COMPROVADAS, AS SEGUINTES DESPESAS:

RESSARCIMENTO DE DESPESAS, PELO USO DE VEÍCULO DO EMPREGADO

REEMBOLSO CRECHE PAGO EM CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO

TRABALHISTA OBSERVADO O LIMITE MÁXIMO DE SEIS ANOS DE IDADE

NÃO PODERÁ SER UTILIZADA EM SUBSTITUIÇÃO DA PARCELA SALARIAL

NÃO ULTRAPASSE 5% DA REMUNERAÇÃO DO SEGURADO A QUE SE DESTINA OU O VALOR CORRESPONDENTE A UMA VEZ E MEIA O VALOR DO LIMITE MÍNIMO MENSAL

DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO, O QUE FOR MAIOR

O VALOR RELATIVO A PLANO EDUCACIONAL,

OU BOLSA DE ESTUDO, QUE VISE À:

EDUCAÇÃO BÁSICA DE EMPREGADOS E SEUS DEPENDENTES

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE EMPREGADOS, DESDE QUE VINCULADA ÀS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EMPRESA

(28)

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OS VALORES RECEBIDOS EM DECORRÊNCIA DA CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS

VALOR DA MULTA PAGA AO EMPREGADO EM DECORRÊNCIA DA MORA NO PAGAMENTO DAS PARCELAS CONSTANTES DO INSTRUMENTO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

SE CONCEDIDO AVISO PRÉVIO DEVERÁ SER PAGO NO DIA ÚTIL SEGUINTE

AO TÉRMINO DO CONTRATO

SE NÃO CONCEDIDO AVISO PRÉVIO VERBAS RESCISÓRIAS DEVERÃO SER

PAGAS EM ATÉ 10 DIAS

VALE CULTURA

PARA ACESSO E FRUIÇÃO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS

CULTURAIS

TRABALHADOR QUE RECEBA ATÉ 5 SALÁRIOS

MÍNIMOS MENSAIS

ATUALMENTE ESTABELECIDO

EM R$ 50,00 É VEDADA, EM QUALQUER HIPÓTESE,

A REVERSÃO DO VALOR DO VALE-CULTURA EM PECÚNIA

PREMIOS E ABONOS

(29)

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Arrecadação e Recolhimento

OBRIGAÇÕES DA EMPRESA

CONTRIBUIÇÃO DESCONTADA DO SEGURADO

CONTRIBUIÇÃO PATRONAL SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS SEGURADOS

RETENÇÃO DE 11%

ARRECADAR A CONTRIBUIÇÃO

DOS SEUS

DESCONTANDODA RESPECTIVA REMUNERAÇÃO SEGURADOS EMPREGADOS TRABALHADORES AVULSOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS

RECOLHER O PRODUTO ARRECADADO E

RECOLHER A CONTRIBUIÇÃO

A SEU CARGO, INCIDENTE SOBRE AS REMUNERAÇÕES DOS

SEGURADOS EMPREGADOS TRABALHADORES AVULSOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS

A EMPRESA CONTRATANTE DE SERVIÇOS EXECUTADOS MEDIANTE CESSÃO OU EMPREITADA DE MÃO DE OBRA, INCLUSIVE NO REGIME DE TRABALHO TEMPORÁRIO

DEVERÁ RETER E RECOLHER

11% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA OU RECIBO DE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

(30)

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CONTRIBUIÇÕES SOBRE FATURAMENTO E LUCRO

CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA SOBRE O PRODUTO RURAL ADQUIRIDO DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E SEGURADO ESPECIAL

CONTRIBUIÇÕES DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

CSLL

RECOLHERAS CONTRIBUIÇÕES A CARGO DA EMPRESA, PROVENIENTES DO FATURAMENTO E DO LUCRO

COFINS PIS/PASEP

A EMPRESA

SÃO OBRIGADAS A ARRECADAR E RECOLHER A CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL DO

ADQUIRENTE CONSUMIDORA CONSIGNATÁRIA COOPERATIVA

SEGURADO ESPECIAL PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

O PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

É OBRIGADO A RECOLHERCONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA PROVENIENTE DE COMERCIALIZAÇÃO

DE SUA PRODUÇÃO RURAL

(31)

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CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA QUE REMUNERA EMPREGADO DIRIGENTE SINDICAL

CONTRIBUIÇÕES DA ENTIDADE SINDICAL QUE REMUNERA EMPREGADO DIRIGENTE SINDICAL

ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOB O PONTO DE VISTA DO SEGURADO

EMPREGADO A EMPRESA QUE REMUNERA

EMPREGADO LICENCIADO PARA EXERCER MANDATO DE

DIRIGENTE SINDICAL

É OBRIGADA A RECOLHER A CONTRIBUIÇÃO DESTE, BEM COMO A PARCELA A SEU CARGO

A ENTIDADE SINDICAL QUE REMUNERA DIRIGENTE SINDICAL

QUE MANTÉM A QUALIDADE DE:

SEGURADO EMPREGADO

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL TRABALHADOR AVULSO

É OBRIGADA A RECOLHER A CONTRIBUIÇÃO DESTES,

BEM COMO A PARCELA A SEU CARGO

EMPREGADO

QUEM ARRECADA E RECOLHE?

EMPRESA OU EQUIPARADA

(32)

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TRABALHADOR AVULSO

EMPREGADO DOMÉSTICO

TRABALHADOR AVULSO QUEM ARRECADA E RECOLHE?

ORGÃO GESTOR DE MÃO-DE-OBRA (OGMO)

EMPRESA TOMADORA DO SERVIÇO

TRABALHADOR AVULSO PORTUÁRIO TRABALHADOR

AVULSO NÃO PORTUÁRIO

EMPREGADO DOMÉSTICO QUEM ARRECADA E RECOLHE?

EMPREGADOR DOMÉSTICO

JUNTO COM A PARCELA A SEU CARGO

(33)

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Prof. Rubens Maurício EGURADO FACULTATIVO

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

SEGURADO FACULTATIVO QUEM ARRECADA E RECOLHE?

O PRÓPRIO SEGURADO FACULTATIVO

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUEM ARRECADA E RECOLHE?.

QUEM ARRECADA E RECOLHE É A EMPRESA CONTRATANTE, INCLUSIVE SE OPTANTE PELO

SIMPLES NACIONAL OU SENDO EMPRESA IMUNE SE O C.I. PRESTA

SERVIÇO PARA EMPRESA

O PRÓPRIO SEGURADO

SE O C.I. PRESTA SERVIÇO POR CONTA PRÓPRIA

SE O C.I. PRESTA SERVIÇO PARA - PESSOA FÍSICA

- OUTRO CONTRIB. INDIVIDUAL - PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA SE O C.I. PRESTA SERVIÇO PARA MISSÃO DIPLOMÁTICA

OU REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRA OU QUANDO TRATAR-SE DE BRASILEIRO CIVIL QUE TRABALHA

NO EXTERIOR PARA ORGANISMO OFICIAL INTERNACIONAL DO QUAL O BRASIL SEJA MEMBRO EFETIVO

(34)

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SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA QUEM ARRECADA E RECOLHE?

O ADQUIRENTE DA PRODUÇÃO RURAL

SE FOR PESSOA JURÍDICA

SE FOR PESSOA FÍSICA, NÃO PRODUTOR RURAL, QUE ADQUIRA A PRODUÇÃO PARA VENDA,

NO VAREJO, A PESSOAS FÍSICAS

O PRÓPRIO SEGURADO, SE VENDER PARA

ADQUIRENTE DOMICILIADO NO EXTERIOR

DIRETAMENTE, NO VAREJO, A CONSUMIDOR PESSOA FÍSICA

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

OUTRO SEGURADO ESPECIAL

(35)

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PRAZO DE RECOLHIMENTO

REGRA 1

PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

EXISTEM 5 DATAS DE VENCIMENTO

2

CONTRIBUIÇÕES

1

CONTRIBUIÇÃO

1

CONTRIBUIÇÃO

2

CONTRIBUIÇÕES

ATÉ DIA ”

15

DO MÊS SEGUINTE

ATÉ DIA 20/DEZEMBRO

EM ATÉ

2

DIAS ÚTEIS

ATÉ DIA ”

7

DO MÊS SEGUINTE

VÁRIAS

CONTRIBUIÇÕES

ATÉ DIA ”

20

DO MÊS SEGUINTE

ATÉ O DIA 15 DO MÊS SEGUINTE

CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO FACULTATIVO

CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (QUANDO ELE MESMO RECOLHE)

SE O VENCIMENTO CAIR EM DIA NÃO ÚTIL,

PRORROGA

PARA O DIA ÚTIL SEGUINTE

(36)

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REGRA 2

REGRA 3

REGRA 4

ATÉ O DIA 20 DE DEZEMBRO

REFERENTE AO 13º SALÁRIO

(CALCULADO E RECOLHIDO EM SEPARADO)

SE O VENCIMENTO CAIR EM DIA NÃO ÚTIL,

ANTECIPA

PARA O DIA ÚTIL ANTERIOR QUANDO O 13º SALÁRIO É PAGO PROPORCIONALMENTE, EM CASO DE

RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO, DEVERÁ SER PAGA A CONTRIBUIÇÃO ATÉ O DIA 20 DO MÊS SEGUINTE AO DA RESCISÃO.

EM ATÉ 2 DIAS ÚTEIS APÓS O EVENTO

A CONTRIBUIÇÃO DE 5%INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA DECORRENTE

DOS ESPETÁCULOS DESPORTIVOS

ATÉ O DIA 7 DO MÊS SEGUINTE

SEGURADO ESPECIAL

(QUANDO ELE PRÓPRIO RECOLHE)

SE O VENCIMENTO CAIR EM DIA NÃO ÚTIL,

ANTECIPA

PARA O DIA ÚTIL ANTERIOR TANTO SUA COTA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA DA

COMERCIALIZAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO RURAL,

COMO A PARTE ARRECADADA DOS TRABALHADORES A SEU SERVIÇO .

(37)

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REGRA 5

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

ATÉ O DIA 7 DO MÊS SEGUINTE

EMPREGADOR DOMÉSTICO

(JUNTO COM A COTA DESCONTADA DO EMPREGADO DOMÉSTICO A SEU SERVIÇO)

SE O VENCIMENTO CAIR EM DIA NÃO ÚTIL, ANTECIPAPARA O DIA ÚTIL ANTERIOR

ATÉ O DIA 20 DO MÊS SEGUINTE

AS DEMAIS CONTRIBUIÇÕES

SE O VENCIMENTO CAIR EM DIA NÃO ÚTIL, ANTECIPAPARA O DIA ÚTIL ANTERIOR

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

OS DÉBITOS COM A UNIÃO, DECORRENTES DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS, NÃO PAGOS NOS PRAZOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO,

SERÃO ACRESCIDOS DE

JUROS DE MORA

MULTA

DE MORA

(38)

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INADIMPLÊNCIA

SONEGAÇÃO

TAXA SELIC, ACUMULADA MENSALMENTE, A PARTIR DO PRIMEIRO DIA DO MÊS SUBSEQUENTE

AO VENCIMENTO DO PRAZO ATÉ O MÊS ANTERIOR AO DO PAGAMENTO + 1% (NO MÊS DO PAGAMENTO) JUROS

DE MORA

0,33% AO DIA DE ATRASO, LIMITADO A 20%

(APLICA-SE NO CASO DE PAGAMENTO ESPONTÂNEO OU QUANDO HOUVER DECLARAÇÃO EM GFIP) MULTA

DE MORA

MULTA DE OFÍCIO

(ATRAVÉS DE LAVRATURA DE AUTO-DE-INFRAÇÃO OU NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO)

NOS CASOS DE CONTRIBUIÇÃO NÃO INTEGRALMENTE RECOLHIDA E

NÃO DECLARADA EM GFIP

75%

COMPENSAÇÃO INDEVIDA (

FALSIDADE DA DECLARAÇÃO

) EM DOBRO

150 %

NOS CASOS DE EVIDENTE INTUITO DE FRAUDE TAXA SELIC, ACUMULADA MENSALMENTE, A PARTIR DO PRIMEIRO DIA DO MÊS SUBSEQUENTE

AO VENCIMENTO DO PRAZO ATÉ O MÊS ANTERIOR AO DO PAGAMENTO + 1% (NO MÊS DO PAGAMENTO) JUROS

DE

MORA

(39)

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AGRAVAMENTO DA MULTA DE OFÍCIO

NÃO ATENDIMENTO DE INTIMAÇÃO

PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS

MULTAS DE OFÍCIO

SERÃO AUMENTADAS

DE METADE

NÃO ATENDIMENTO DE INTIMAÇÃO PARA

APRESENTAR ARQUIVOS DIGITAIS, QUANDO USUÁRIA

DE SISTEMA DE PROC. ELETRÔNICO DE DADOS

112,5%

75%

225%

150%

AUMENTA PARA AUMENTA PARA

REDUÇÃO DA MULTA DE OFÍCIO

PAGAMENTO/

COMPENSAÇÃO PARCELAMENTO DENTRO DE 30 DIAS DA

DATA DA NOTIFICAÇÃO DO LANÇAMENTO

REDUÇÃO DE 50% REDUÇÃO DE 40%

DENTRO DE 30 DIAS DA CIÊNCIA DA DECISÃO DE

1ª INSTÂNCIA (DRJ)

REDUÇÃO DE 30% REDUÇÃO DE 20%

(40)

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DA EMPRESA

OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - CONCEITO

OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - FOLHA DE PAGAMENTO A OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA DECORRE DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E TEM POR OBJETO AS PRESTAÇÕES, POSITIVAS

OU NEGATIVAS, NELA PREVISTAS NO INTERESSE DA ARRECADAÇÃO OU DA FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUTOS

SÃO CRIADAS COM O OBJETIVO DE FACILITAR O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL,

BEM COMO DE POSSIBILITAR A COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL DA EMPRESA.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DAS EMPRESAS

ELABORAR FOLHA DE PAGAMENTO MENSAL DA REMUNERAÇÃO PAGA, DEVIDA OU CREDITADA A TODOS OS SEGURADOS A SEU

SERVIÇO, DE FORMA COLETIVA POR ESTABELECIMENTO, POR OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL E POR TOMADOR DE SERVIÇOS,

COM A TOTALIZAÇÃO E RESUMO GERAL, NELA CONSTANDO:

DISCRIMINADOS, O NOME DE CADA SEGURADO E RESPECTIVO CARGO, FUNÇÃO OU SERVIÇO PRESTADO AGRUPADOS, POR CATEGORIA, OS SEGURADOS EMPREGADO,

TRABALHADOR AVULSO E CONTRIBUINTE INDIVIDUAL;

DESTACAR O NOME DAS SEGURADAS EM GOZO DE SALÁRIO-MATERNIDADE DESTACADOS, AS PARCELAS INTEGRANTES E NÃO-INTEGRANTES

DA REMUNERAÇÃO E OS DESCONTOS LEGAIS

INDICAR O NÚMERO DE QUOTAS DE SALÁRIO-FAMÍLIA ATRIBUÍDAS

(41)

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Prof. Rubens Maurício OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - GFIP

OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA CONTABILIDADE E DEMAIS DOCUMENTOS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DAS EMPRESAS

INFORMAR MENSALMENTE, POR INTERMÉDIO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL - GFIP, NA FORMA POR ELE ESTABELECIDA, DADOS CADASTRAIS,

TODOS OS FATOS GERADORES DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE

AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NA GFIP SERVIRÃO COMO BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES ARRECADADAS PELA RECEITA FEDERAL DO BRASIL AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NA GFIP COMPORÃO A BASE DE DADOS PARA

FINS DE CÁLCULO E CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NA GFIP CONSTITUIR-SE-ÃO EM TERMO DE

CONFISSÃO DE DÍVIDA, NA HIPÓTESE DO NÃO-RECOLHIMENTO

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DAS EMPRESAS LANÇAR MENSALMENTE EM TÍTULOS PRÓPRIOS DE SUA

CONTABILIDADE, DE FORMA DISCRIMINADA, OS FATOS GERADORES DE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES, O MONTANTE

DAS QUANTIAS DESCONTADAS, AS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA E OS TOTAIS RECOLHIDOS

PRESTAR À RECEITA FEDERAL DO BRASIL TODAS AS INFORMAÇÕES CADASTRAIS, FINANCEIRAS E CONTÁBEIS DE INTERESSE DOS

MESMOS, NA FORMA ESTABELECIDA, BEM COMO OS ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS À FISCALIZAÇÃO EXIBIR À FISCALIZAÇÃO, QUANDO INTIMADA PARA TAL, TODOS OS DOCUMENTOS E LIVROS RELACIONADOS COM AS

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

(42)

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RETENÇÃO E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

PONTOS PRINCIPAIS

RETENÇÃO DE 11% - CONCEITO

RETENÇÃO DE 11% - CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA A RETENÇÃO DE 11% FOI INSTITUÍDAS PELA LEI Nº 9.711/98,

ESTANDO VIGENTE DESDE 02/1999.

EMPREITADA

CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA

TAL SISTEMÁTICA DA RETENÇÃO DE 11% É ADOTADA QUANDO UMA EMPRESA (PRESTADORA DE SERVIÇO OU CONTRATADA) PRESTA SERVIÇO A OUTRA EMPRESA (TOMADORA OU CONTRATANTE)

MEDIANTE

CONCEITO DE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA

ENTENDE-SE COMO CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA A COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO DO CONTRATANTE, EM SUAS DEPENDÊNCIAS

OU NAS DE TERCEIROS, DE SEGURADOS QUE REALIZEM

SERVIÇOS CONTÍNUOS, RELACIONADOS OU NÃO COM A ATIVIDADE FIM DA EMPRESA, INDEPENDENTEMENTE DA NATUREZA E DA FORMA DE CONTRATAÇÃO, INCLUSIVE POR MEIO DE TRABALHO TEMPORÁRIO NA FORMA DA LEI Nº 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974.

O SERVIÇO É EXECUTADO NAS DEPENDÊNCIAS DO CONTRATANTE OU NA DE TERCEIROS, NUNCANAS

PRÓPRIAS DEPENDÊNCIAS DO CONTRATADO.

(43)

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Prof. Rubens Maurício RETENÇÃO DE 11% - EMPREITADA

RETENÇÃO DE 11% - PROCEDIMENTOS

CONCEITO DE EMPREITADA

EMPREITADAÉ A EXECUÇÃO, CONTRATUALMENTE ESTABELECIDA, DE TAREFA, DE OBRA OU DE SERVIÇO, POR PREÇO AJUSTADO,

COM OU SEM FORNECIMENTO DE MATERIAL OU USO DE EQUIPAMENTOS,QUE PODEM OU NÃO SER UTILIZADOS, REALIZADA NAS DEPENDÊNCIAS DA EMPRESA CONTRATANTE,

NAS DE TERCEIROS OU NAS DA EMPRESA CONTRATADA, TENDO COMO OBJETO UM RESULTADO PRETENDIDO.

NÃO HÁ QUALQUER RESTRIÇÃO AO LUGAR EM QUE O SERVIÇO DEVA SER EXECUTADO

PROCEDIMENTO DA RETENÇÃO

EMPRESA CONTRATANTE (TOMADORA)

DEVERÁ RETER 11% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA OU RECIBO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS EMITIDO PELA CONTRATADA

DEVERÁ RECOLHER A IMPORTÂNCIA RETIDA,

EM NOME DA CONTRATADA, ATÉ O DIA 20 DO

MÊS SEGUINTE AO DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL.

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Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA NA CONTRUÇÃO CIVIL

PROCEDIMENTO DA RETENÇÃO

EMPRESA CONTRATADA (PRESTADORA)

DEVERÁ DESTACAR NA NOTA FISCAL O VALOR DA RETENÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL.

ELABORAR FOLHA DE PAGAMENTO E GFIP PARA CADA OBRA OU ESTABELECIMENTO CONTRATANTE

COMPENSAR O VALOR RETIDO PELA CONTRATANTE QUANDO DO RECOLHIMENTO DE SUAS CONTRIBUIÇÕES

INCIDENTES SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Responsabilidade Solidária

RESSALVADO O SEU DIREITO REGRESSIVO CONTRA O EXECUTOR OU CONTRATANTE DA OBRA E ADMITIDA A RETENÇÃO DE IMPORTÂNCIA A ESTE DEVIDA PARA GARANTIA DO CUMPRIMENTO DESSAS OBRIGAÇÕES, NÃO SE APLICANDO, EM QUALQUER HIPÓTESE, O BENEFÍCIO DE ORDEM

ART. 220 RPS

PROPRIETÁRIO INCORPORADOR

DONO DA OBRA CONDÔMINO

DA UNIDADE IMOBILIÁRIA, CUJA

CONTRATAÇÃO DA

CONSTRUÇÃO REFORMA ACRÉSCIMO

NÃO ENVOLVA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA SÃO SOLIDÁRIOS COM O CONSTRUTOR

E ESTE E AQUELES COM A SUBEMPREITEIRA

PELO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PARA COM A SEGURIDADE SOCIAL

Referências

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