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Livro Eletrônico Aula 10 Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

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Livro Eletrônico

Aula 10

Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

Professor: Rubens Mauricio Corrêa

(2)

Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

Direito Previdenciário

Aula 10

Previdência Complementar (Lei Complementar nº 109/2001). Relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar (Lei Complementar nº 108/2001). Lei nº 12.618/2012 (Regime de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais).

1. PALAVRAS DO PROFESSOR

2

2. REVISÃO AULA ANTERIOR

3

3. ANÁLISE ESTATÍSTICA

10

4. ANÁLISE DAS QUESTÕES

12

5. PONTOS A DESTACAR E ORIENTAÇÕES DE ESTUDO - CHECKLIST

17

6. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO

28

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Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

1 - PALAVRAS DO PROFESSOR

Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem-vindos a nossa décima aula do Passo Estratégico de Direito Previdenciário

Neste relatório 10, vamos entrar nos seguintes estudos:

• Previdência Complementar;

• Relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas

autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar;

• Regime de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais

Neste relatório iremos fechar a análise dos pontos mais importantes para a prova. No entanto, será disponibilizada, ainda, uma aula extra sobre os impactos da Lei nº 13.467/2017 na Previdência Social.

Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje.

.

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2 – REVISÃO DA AULA ANTERIOR

• O RPPS é aplicável somente aos Servidores Públicos do Poder Executivo

Federal que ingressaram no serviço público federal até o dia 03/02/2013.

• Aos servidores que ingressaram a partir do dia 04/02/2013, aplica-se o disposto

na Lei n.º 12.618/2012, que criou a Previdência Complementar do servidor federal, por meio da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (FUNPRESP-EXE).

• Os regimes próprios são financiados pela contribuição dos servidores ativos,

inativos e pensionistas.

• Benefícios:

o

Aposentadoria por Invalidez Permanente: Em regra é paga com proventos proporcionais, entretanto, nos casos de acidente será devida com proventos integrais.

o

Aposentadoria Compulsória: Ocorre aos 75 anos, tanto para os homens quanto para as mulheres.

o

Aposentadoria Voluntária: Segue as seguintes regras:

Regra Geral (inclusive para os professores universitários): Ocorre quando o servidor apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem (com proventos integrais), ou;

b) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher (com proventos integrais).

▪ Regra dos Professores (Educação Infantil, Ensino Fundamental e

Ensino Médio): Ocorre quando o professor apresentar 10 anos de

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exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem (com proventos integrais), ou;

b) 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se mulher (com proventos integrais).

▪ Regra da Aposentadoria Proporcional: Ocorre quando o servidor

apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 65 anos de idade, se homem (com proventos proporcionais), ou;

b) 60 anos de idade, se mulher (com proventos proporcionais).

o

As aposentadorias nos RPPS não podem seguir requisitos e critérios diferenciados, exceto para os casos de servidores abaixo, a ser definidos em Lei Complementar, não editada até o momento:

1. Deficientes;

2. Em atividade de risco, ou;

3. Em condições especiais.

o

Uma vez completada as exigências para a aposentadoria voluntária integral, o servidor receberá abono de permanência, no valor da contribuição previdenciária descontada, até se aposentar voluntariamente ou compulsoriamente (aos 75 anos de idade).

o

A Pensão por Morte, nos RPPS, apresenta um valor inferior ao da remuneração ou dos proventos recebidos pelo servidor. No caso, o pensionista receberá, conforme determina o texto constitucional, um valor equivalente ao total da remuneração ou dos proventos até o teto do RGPS acrescido de 70% da parcela excedente a esse limite.

• Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

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o

Servidor:

a) Aposentadoria b) Auxílio Natalidade c) Salário Família

d) Licença para Tratamento de Saúde

e) Licença à Gestante, à Adotante e Licença Paternidade f) Licença por Acidente em Serviço

g) Assistência à Saúde

h) Garantia de Condições Individuais e Ambientais de Trabalho Satisfatórias

o

Dependente:

a) Pensão por Morte;

b) Auxílio Funeral c) Auxílio Reclusão d) Assistência à Saúde

Benefícios em espécie.

Aposentadoria:

• Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de

acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos. Nessa espécie de aposentadoria, o servidor será submetido à junta médica oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de readaptação em cargo compatível com a limitação sofrida.

• Compulsória, aos 75 anos de idade (homem ou mulher), com proventos

proporcionais ao tempo de contribuição;

• Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício

no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições (CF/1988, Art. 40, ß 1.º, inciso III, alíneas

“a” e “b” e

§ 5.º):

o

Aos 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem e, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher, com proventos integrais ao tempo de contribuição;

==e9a1f==

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o

Aos 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem professor e, 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se mulher professora, que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e/ou no ensino médio (ensino superior não entra nessa regra), com proventos integrais ao tempo de contribuição;

o

Aos 65 anos de idade, se homem e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Auxílio Natalidade.

o

O Auxílio Natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

Salário Família

o

O Salário Família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico, sendo que para efeito do RJU, considera-se como dependente econômico:

▪ O cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até

21 anos de idade ou, se estudante, até 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade;

▪ O menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na

companhia e às expensas do servidor, ou do inativo,

▪ A mãe e o pai sem economia própria. Ao pai e à mãe equiparam-

se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Licença para Tratamento de Saúde.

o

Será concedida ao servidor Licença para Tratamento de Saúde, a

pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da

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remuneração a que fizer jus, sendo que tal licença será concedida com base em perícia oficial.

Licença à Gestante, Licença à Adotante e Licença Paternidade

o

Será concedida licença à servidora gestante por 120 dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Atualmente, o Decreto nº 6.690/2008, prorroga esse prazo por mais 60 dias, totalizando 180 dias, por meio de requerimento da servidora até o final do primeiro mês após o parto.

o

À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença remunerada.

o

No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ano de idade, o prazo será de 30 dias.

o

O pai servidor, pelo nascimento ou adoção de filhos, terá direito à licença paternidade de 5 dias consecutivos.

Pensão

o

Desde a publicação da Medida Provisória n.º 664/2014, posteriormente convertida na Lei n.º 13.135/2015, por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão mensal a partir da data do Óbito, no valor correspondente à totalidade da remuneração (servidores ativos) ou dos proventos (servidores inativos) na data anterior à do Óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (Teto do RGPS, atualmente no valor de R$ 5.531,31), acrescida de 70% da parcela excedente a este limite (Lei n.º 10.887/2004, Art. 2.º).

Auxílio Funeral

o

O Auxílio Funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a 1 mês da remuneração ou provento.

Auxílio Reclusão

o

À família do servidor ativo é devido o Auxílio Reclusão, nos seguintes

valores:

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▪ 2/3 da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em

flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão. Nesse caso, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido, e;

▪ Metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de

condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.

o

O pagamento do Auxílio Reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Assistência à Saúde.

o

A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo

Sistema ⁄nico de Saúde (SUS), diretamente pelo Órgão ou entidade ao

qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

• A contribuição social do servidor público ativo de quaisquer dos Poderes da União,

incluídas as suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

o

onze por cento sobre a parcela da base de contribuição cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS;

o

quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição que supere

o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

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o

Os aposentados e os pensionistas de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, contribuirão com alíquota de quatorze por cento, incidente sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadoria e de pensão que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

o

Tal contribuição incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

o

O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória.

o

A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

o

A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências

financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios

previdenciários.

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3 - ANÁLISE ESTATÍSTICA

Vejamos como o assunto deste relatório tem sido cobrado pela FCC.

* Provas objetivas – FCC (Tribunais Federais) – De 2007 a 2017.

Entre 2007 e 2017, em concursos de tribunais federais para servidores, a FCC cobrou o assunto da seguinte maneira:

Assunto

Questões de Direito Previdenciário

(2007 a 2017)

Questões com o assunto desta aula (2007 a 2017)

Percentual de incidência

• Previdência

Complementar;

• Relação entre a União, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar;

• Regime de Previdência

Complementar para os Servidores Públicos Federais

140 7 5,00%

Este é um assunto que certamente será cobrado em pelo menos uma

das questões de Direito Previdenciário, na prova do TST. Temos 5% das

questões de Direito Previdenciário, dos últimos 10 anos, tiradas dos

assuntos deste relatório.

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Segue distribuição de todos os assuntos de direito previdenciário nas provas da Fundação Carlos Chagas, em provas de tribunais federais, de 2007 a 2017.

Traremos a seguir uma análise de algumas das questões cobradas, acompanhadas

de dicas, palavras-chave, resumos e esquemas para consolidar seus conhecimentos

e facilitar sua retenção de informação.

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4 – ANÁLISE DAS QUESTÕES

Considerando o Regime de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais, instituído pela Lei no 12.618/2012 é INCORRETO afirmar:

a) A União, suas autarquias e fundações são responsáveis, na qualidade de patrocinadores, pelo aporte de contribuições e pelas transferências às entidades fechadas de previdência complementar das contribuições descontadas dos seus servidores, observado o disposto na Lei e nos estatutos respectivos das entidades.

b) Os servidores públicos titulares de cargo efetivo da União, suas autarquias e fundações, inclusive para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União que tenham ingressado no serviço público até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar poderão, mediante prévia e expressa opção, aderir ao regime de previdência complementar.

c) O exercício da opção do servidor pelo regime da previdência complementar é irrevogável e irretratável, não sendo devida pela União e suas autarquias e fundações públicas qualquer contrapartida referente ao valor dos descontos já efetuados sobre a base de contribuição acima do limite previsto na Lei.

d) O prazo para a opção do servidor pelo regime da previdência complementar será de 12 meses, contados a partir do início da vigência do regime de previdência complementar instituído na Lei.

e) A União é autorizada a criar, no prazo de 180 dias, contado da publicação da Lei, as entidades fechadas de previdência complementar, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, no âmbito dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

• O enunciado pede que assinalemos a ALTERNATIVA INCORRETA.

A resolução da presente questão tem por base a literalidade da Lei 12.618/2012, conforme segue:

Alternativa A: Art. 11, caput da lei 12.618/2012 (ASSERTIVA CORRETA).

Alternativa B: § 1º, do art.1º da lei 12.618/2012. (ASSERTIVA CORRETA).

Alternativa C: § 8º, do art.1º da lei 12.618/2012. (ASSERTIVA CORRETA).

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Alternativa D: Nos termos do § 7º, do art.1º da lei 12.618/2012, o prazo para a opção do servidor pelo regime da previdência complementar será de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir do início da vigência do regime de previdência complementar instituído na Lei. (ASSERTIVA

INCORRETA).

Alternativa E: Art. 4º da lei 12.618/2012. (ASSERTIVA CORRETA).

RESPOSTA: D

A Lei Complementar no 108/2001, voltada à Previdência Complementar, entre outros pontos, trata da estrutura organizacional das Entidades Fechadas de Previdência Privada, assim, pode-se afirmar que o Conselho Deliberativo é órgão

a) máximo da estrutura organizacional e é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios.

b) responsável pela administração da entidade, em conformidade com a política de administração traçada pela Diretoria- Executiva.

c) de controle interno operacional da entidade.

d) responsável pela administração da entidade, em conformidade com a política de administração traçada pelo Conselho- Fiscal.

e) abaixo do Conselho-Fiscal e da Diretoria-Executiva e é responsável pela execução das decisões tomadas pela Diretoria Executiva.

A resolução da presente questão tem por base a Lei Complementar nº 108/2001.

Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:

Alternativa A: A presente alternativa traz corretamente a literalidade do Art. 10 da Lei Complementar 108/2001. (CORRETA).

Alternativa B: Nos termos do art. 19 da Lei Complementar 108/2001, a

banca inverteu os conceitos, sendo que a diretoria-executiva é que atua

conforme a política traçada pelo conselho deliberativo. (ERRADA).

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Alternativa C: Nos termos do art. 14 da Lei Complementar 108/2001, o órgão de controle interno da entidade é o conselho fiscal. (ERRADA).

Alternativa D: Nos termos do art. 19 da Lei Complementar 108/2001, novamente a banca inverteu os conceitos, sendo que a diretoria-executiva atua conforme a política traçada pelo conselho deliberativo, cabendo ao conselho fiscal o controle interno da entidade. (ERRADA).

Alternativa E: Nos termos do art. 9º da Lei Complementar 108/2001, a estrutura organizacional das entidades de previdência complementar é constituída de conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva, sendo que o conselho deliberativo é órgão máximo da estrutura organizacional e responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios. (ERRADA).

RESPOSTA: A

Quanto à relação entre empresas estatais e as respectivas entidades de previdência complementar, a contribuição normal do patrocinador para plano de benefícios

a) será, no mínimo, igual à do participante.

b) será, no máximo, o dobro da do participante.

c) em hipótese alguma, excederá a do participante.

d) deverá obedecer aos limites fixados por lei complementar da respectiva entidade federativa.

e) em hipótese alguma, excederá o volume da contribuição do participante ao regime público..

A resolução da presente questão tem por base o art. 6 da Lei Complementar 108/2001, conforme segue:

Art. 6º O custeio dos planos de benefícios será responsabilidade do patrocinador e dos participantes, inclusive assistidos.

§ 1º A contribuição normal do patrocinador para plano

de benefícios, em hipótese alguma, excederá a do

participante, observado o disposto no art. 5o da

Emenda Constitucional no 20, de 15 de dezembro de

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1998, e as regras específicas emanadas do órgão regulador e fiscalizador.

§ 2º Além das contribuições normais, os planos poderão prever o aporte de recursos pelos participantes, a título de contribuição facultativa, sem contrapartida do patrocinador.

§ 3º É vedado ao patrocinador assumir encargos adicionais para o financiamento dos planos de benefícios, além daqueles previstos nos respectivos planos de custeio.

Como vimos, a contribuição do a contribuição normal do patrocinador para plano de benefícios, em hipótese alguma, excederá a do participante.

RESPOSTA: C

Os planos de benefícios da previdência complementar dos servidores deverão ter uma modelagem de acordo com o previsto na legislação. Essa modelagem consiste em

a) planos de benefícios definidos, com oferecimento obrigatório do benefício complementar de Auxílio Doença.

b) planos de benefícios com características de Contribuição Definida.

c) estabelecer que os benefícios de riscos serão proibidos e os benefícios programados devem ter características de Benefícios Definidos.

d) um plano de Benefício Definido (BD) ou de uma Contribuição Definida (CD), desde que a contribuição do Ente não ultrapasse o dobro das contribuições dos servidores.

e) contratar, preferencialmente, Entidades Abertas de Previdência Complementar, para estruturar a modelagem e gerir fundos.

A resolução da presente questão tem por base o art. 31, §

2º, II, da Lei Complementar 109/2001, conforme segue:

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“§ 2º As entidades fechadas constituídas por instituidores

referidos no inciso II do caput deste artigo deverão, cumulativamente:

...

II - ofertar exclusivamente planos de benefícios na modalidade contribuição definida, na forma do

parágrafo único do art. 7º desta Lei Complementar.”

Como vimos, os planos de benefícios da previdência complementar dos servidores deverão ter uma modelagem que consiste em planos de benefícios com características de Contribuição Definida, ou seja, sabe-se somente o valor da contribuição, e não do benefício.

RESPOSTA: B

Ressalvados os planos em extinção, patrocinadores de planos de benefícios de entidades fechadas têm o dever de oferecê-los:

a) apenas aos empregados subordinados, mas a todos eles, ainda que seus salários sejam inferiores ao teto de benefícios fixado para o regime geral de previdência social.

b) apenas aos empregados subordinados, mas desde que seus salários sejam superiores ao teto de benefícios fixado para o regime geral de previdência social.

c) a empregados, gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes, desde que ganhem acima do teto de benefícios fixado para o regime geral.

d) apenas aos empregados, gerentes e diretores que sejam considerados elegíveis ao plano, segundo critérios uniformes e não -discriminatórios objetivamente fixados em regulamento.

e) a todos os empregados, gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de

cargo eletivo e outros dirigentes..

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A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei Complementar 109/2001, conforme segue:

Art. 16. Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

Como vimos, os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

RESPOSTA: E

5 – PONTOS A DESTACAR E ORIENTAÇÕES DE ESTUDO - CHECK LIST

Regime de Previdência Complementar

Lei Complementar 109/2001

A Lei Complementar n.” 109/2001 regulamenta o Regime de Previdência Privada

(Complementar), de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Tal regime complementar é facultativo, baseado na constituição de reservas que garantem o benefício.

Operação do regime de previdência complementar:

O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência

complementar que têm por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de

caráter previdenciário

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Objetivos das ações do Estado em relação à Previdência Complementar:

• formular a política de previdência complementar;

• disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei

Complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômico-financeiro;

• determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeira e atuarial,

com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas atividades;

• assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações

relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios;

• fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar

penalidades; e

• proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

Classificação das entidades de Previdência Complementar:

• abertas e

• fechadas

Normatização, coordenação, supervisão, fiscalização e controle das atividades das entidades de previdência complementar

• serão realizados por órgão ou órgãos regulador e fiscalizador, conforme

disposto em lei

Autorização específica:

• As entidades de previdência complementar somente poderão instituir e operar

planos de benefícios para os quais tenham autorização específica, segundo as normas aprovadas pelo órgão regulador e fiscalizador

Participante:

• a pessoa física que aderir aos planos de benefícios.

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Assistido:

• o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação

continuada.

Plano de Benefícios de entidades fechadas:

• Os planos de benefícios de entidades fechadas poderão ser instituídos por

patrocinadores e instituidores

Plano de Benefícios de entidades abertas:

• poderão ser individuais, quando acessíveis a quaisquer pessoas físicas; ou

• poderão ser coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefícios

previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante.

Entidades Fechadas de Previdência Complementar

• As entidades fechadas são aquelas acessíveis, na forma regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador, exclusivamente:

o aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e

o aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.

Obs: As entidades fechadas organizar-se-ão sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

Entidades Abertas de Previdência Complementar

As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.

e

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Lei Complementar 108/2001

A Lei

Complementar n.” 108

/2001 dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar.

Dos Planos de Benefícios

• Os planos de benefícios das entidades de que trata a Lei Complementar 108/2001 atenderão às seguintes regras:

o carência mínima de 60 contribuições mensais a plano de benefícios e cessação do vínculo com o patrocinador, para se tornar elegível a um benefício de prestação que seja programada e continuada ;

o

concessão de benefício pelo regime de previdência ao qual o participante esteja filiado por intermédio de seu patrocinador, quando se tratar de plano na modalidade benefício definido, instituído depois da publicação da Lei Complementar 108/2001.

o

Os reajustes dos benefícios em manutenção serão efetuados de acordo com critérios estabelecidos nos regulamentos dos planos de benefícios, vedado o repasse de ganhos de produtividade, abono e vantagens de qualquer natureza para tais benefícios;

• É vedado

à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas o aporte de recursos a entidades de previdência privada de caráter complementar, salvo na condição de patrocinador.

Dos Cuteio

• O custeio dos planos de benefícios será responsabilidade:

o

do patrocinador e

o

dos participantes (inclusive assistidos).

• A contribuição normal do patrocinador para plano de benefícios, em hipótese alguma, excederá a do participante.

9

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• Além das contribuições normais, os planos poderão prever o aporte de recursos

pelos participantes, a título de contribuição facultativa, sem contrapartida do patrocinador.

DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADAS PELO PODER PÚBLICO E SUAS EMPRESAS

Da Estrutura Organizacional

• A administração e execução dos planos de benefícios compete às respectivas

entidades fechadas de previdência complementar.

• As entidades de que trata o caput organizar-se-ão sob a forma de fundação

ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

• A estrutura organizacional das mencionadas entidades de previdência

complementar é constituída de:

o

conselho deliberativo,

o

conselho fiscal e

o

diretoria-executiva

Do Conselho Deliberativo

• O

conselho deliberativo, ÓRGÃO MÁXIMO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios.

• Composição do conselho deliberativo:

o

integrado por no máximo seis membros;

o

será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

• A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se-á por

meio de eleição direta entre seus pares.

• O mandato dos membros do conselho deliberativo será de quatro anos, com a

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• O membro do conselho deliberativo somente perderá o mandato em virtude de:

o

Renúncia;

o

condenação judicial transitada em julgado; ou

o

processo administrativo disciplinar.

• Ao conselho deliberativo compete a definição das seguintes matérias:

o

política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios;

o

alteração de estatuto e regulamentos dos planos de benefícios, bem como a implantação e a extinção deles e a retirada de patrocinador;

o

gestão de investimentos e plano de aplicação de recursos;

o

autorizar investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a cinco por cento dos recursos garantidores;

o

contratação de auditor independente atuário e avaliador de gestão, observadas as disposições regulamentares aplicáveis;

o

nomeação e exoneração dos membros da diretoria-executiva; e

o

exame, em grau de recurso, das decisões da diretoria-executiva

Do Conselho Fiscal

• O conselho fiscal é órgão de controle interno da entidade.

• Composição do conselho fiscal:

o

integrado por no máximo quatro membros,

o

será paritária entre representantes de patrocinadores e de participantes e assistidos, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

o

O mandato dos membros do conselho fiscal será de quatro anos, vedada

a recondução

1

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Da Diretoria Executiva

• A diretoria-executiva é o órgão responsável pela administração da entidade,

em conformidade com a política de administração traçada pelo conselho deliberativo.

• A diretoria-executiva será composta, no máximo, por seis membros,

definidos em função do patrimônio da entidade e do seu número de participantes, inclusive assistidos.

• Os membros da diretoria-executiva deverão atender aos seguintes requisitos

mínimos:

o

comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria;

o

não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

o

não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público; e

o

ter formação de nível superior.

• Aos membros da diretoria-executiva é vedado:

o

exercer simultaneamente atividade no patrocinador;

o

integrar concomitantemente o conselho deliberativo ou fiscal da entidade e, mesmo depois do término do seu mandato na diretoria- executiva, enquanto não tiver suas contas aprovadas; e

o

ao longo do exercício do mandato prestar serviços a instituições integrantes do sistema financeiro.

Da Fiscalização

• A fiscalização e controle dos planos de benefícios e das entidades fechadas

de previdência complementar em estudo competem ao órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar.

• As ações exercidas pelo órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas

de previdência complementar não eximem os patrocinadores da

f

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responsabilidade pela supervisão e fiscalização sistemática das atividades das suas respectivas entidades de previdência complementar.

• Os resultados da fiscalização e do controle exercidos pelos patrocinadores

serão encaminhados ao órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar.

Lei Complementar 12.618/2012

A lei nº12.618/2012 institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, suas autarquias e fundações, inclusive para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União.

DO REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

• Os servidores e os membros referidos que tenham ingressado no serviço

público até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar poderão, mediante prévia e expressa opção, aderir ao regime de que trata este artigo.

• Os servidores e os membros referidos, com remuneração superior ao limite

máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, que venham a ingressar no serviço público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata a lei 12.618/2012, serão automaticamente inscritos no respectivo plano de previdência complementar desde a data de entrada em exercício.

• Fica assegurado ao participante o direito de requerer, a qualquer tempo, o

cancelamento de sua inscrição, nos termos do regulamento do plano de benefícios.

• Entende-se por:

o

patrocinador: a União, suas autarquias e fundações, em decorrência da aplicação desta Lei;

o

participante: o servidor público titular de cargo efetivo da União,

inclusive o membro do Poder Judiciário, do Ministério Público e do

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Tribunal de Contas da União, que aderir aos planos de benefícios administrados pelas entidades mencionadas na lei;

o

assistido: o participante ou o seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

• É assegurado aos servidores e membros o direito a um benefício especial

calculado com base nas contribuições recolhidas ao regime próprio de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Da Criação das Entidades

• É a União autorizada a criar as seguintes entidades fechadas de previdência

complementar, com a finalidade de administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário nos termos das Leis Complementares nos 108 e 109, de 29 de maio de 2001:

o

Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo do Poder Executivo, por meio de ato do Presidente da República;

o

Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Legislativo (Funpresp-Leg), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União e para os membros deste Tribunal, por meio de ato conjunto dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; e

o

Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo e para os membros do Poder Judiciário, por meio de ato do Presidente do Supremo Tribunal Federal.

• A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na

forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito

privado, gozarão de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terão

sede e foro no Distrito Federal.

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• Por ato conjunto das autoridades competentes para a criação das fundações

mencionadas, poderá ser criada fundação que contemple os servidores públicos de 2 (dois) ou dos 3 (três) Poderes.

Da Organização das Entidades

• A estrutura organizacional das entidades mencionadas será constituída de:

o

conselho deliberativo,

o

conselho fiscal e diretoria executiva

• Os Conselhos Deliberativos terão composição paritária e cada um será

integrado por 6 (seis) membros

.

• Os Conselhos Fiscais terão composição paritária e cada um deles será

integrado por 4 (quatro) membros.

• Os membros dos conselhos deliberativos e dos conselhos fiscais das entidades

fechadas serão designados pelos Presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal e por ato conjunto dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente.

• A presidência dos conselhos deliberativos será exercida pelos membros

indicados pelos patrocinadores, na forma prevista no estatuto das entidades fechadas de previdência complementar.

• A presidência dos conselhos fiscais será exercida pelos membros indicados

pelos participantes e assistidos, na forma prevista no estatuto das entidades fechadas de previdência complementar.

• As diretorias executivas serão compostas, no máximo, por 4 (quatro)

membros, nomeados pelos conselhos deliberativos das entidades fechadas

de previdência complementar.

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DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Das Linhas Gerais dos Planos de Benefícios

• Os planos de benefícios da Funpresp-Exe, da Funpresp-Leg e da Funpresp-

Jud serão estruturados na modalidade de contribuição definida.

• A distribuição das contribuições nos planos de benefícios e nos planos de

custeio será revista sempre que necessário, para manter o equilíbrio permanente dos planos de benefícios.

• o valor do benefício programado será calculado de acordo com o montante do

saldo da conta acumulado pelo participante, devendo o valor do benefício estar permanentemente ajustado ao referido saldo.

• Os benefícios não programados serão definidos nos regulamentos dos planos,

observado o seguinte:

o

devem ser assegurados, pelo menos, os benefícios decorrentes dos eventos invalidez e morte e, se for o caso, a cobertura de outros riscos atuariais; e

o

terão custeio específico para sua cobertura.

• A concessão dos benefícios aos participantes ou assistidos pela entidade

fechada de previdência social é condicionada à concessão do benefício pelo

regime próprio de previdência social.

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6 – QUESTIONÁRIO DE REVISÃO

QUESTIONÁRIO - SOMENTE PERGUNTAS:

1. Como se classificam as entidades de Previdência Complementar?

2. Quais são os tipos de planos de benefícios das entidades abertas?

3. Quem são os destinatários que poderão ter acesso às Entidades Fechadas de Previdência Complementar?

4. Qual é a natureza jurídica das entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

5. Como será a estrutura organizacional das entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

6. Qual é o órgão máximo da estrutura organizacional entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

7. Qual a finalidade do conselho fiscal nas entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas ? 8. Qual a finalidade da diretoria-executiva nas entidades de previdência

complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

9. A quem compete a fiscalização e controle dos planos de benefícios e das entidades fechadas de previdência complementar em questão?

10. Como serão estruturadas a Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud?

11. Como será a estrutura organizacional das entidades mencionadas na questão anterior?

12. Quem exercerá a presidência do conselho deliberativo e dos conselhos fiscais?

13. Os planos de benefícios da Funpresp-Exe, da Funpresp-Leg e da Funpresp-Jud serão estruturados em qual modalidade de contribuição?

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QUESTIONÁRIO

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1. Como se classificam as entidades de Previdência Complementar?

• abertas e

• fechadas

2. Quais são os tipos de planos de benefícios das entidades abertas?

• poderão ser individuais, quando acessíveis a quaisquer pessoas físicas;

ou

• poderão ser coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefícios

previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante.

3. Quem são os destinatários que poderão ter acesso às Entidades Fechadas de Previdência Complementar?

• aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e

• aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional,

classista ou setorial, denominadas instituidores.

4. Qual é a natureza jurídica das entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

Tais entidades organizar-se-ão sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos

5. Como será a estrutura organizacional das entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

A estrutura organizacional das mencionadas entidades de previdência complementar é constituída de:

a. conselho deliberativo,

b. conselho fiscal e

c. diretoria-executiva

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6. Qual é o órgão máximo da estrutura organizacional entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

O conselho deliberativo é o ÓRGÃO MÁXIMO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, sendo responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios.

7. Qual a finalidade do conselho fiscal nas entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas ?

O conselho fiscal é órgão de controle interno da entidade.

8. Qual a finalidade da diretoria-executiva nas entidades de previdência complementar patrocinadas pelo poder público e suas empresas?

A diretoria-executiva é o órgão responsável pela administração da entidade, em conformidade com a política de administração traçada pelo conselho deliberativo.

9. A quem compete a fiscalização e controle dos planos de benefícios e das entidades fechadas de previdência complementar em questão?

A fiscalização e controle dos planos de benefícios e das entidades fechadas de previdência complementar em estudo competem ao órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar.

10. Como serão estruturadas a Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud?

A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado, gozarão de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terão sede e foro no Distrito Federal.

11. Como será a estrutura organizacional das entidades mencionadas na questão anterior?

A estrutura organizacional será constituída de:

o

conselho deliberativo,

o

conselho fiscal e diretoria executiva

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12. Quem exercerá a presidência do conselho deliberativo e dos conselhos fiscais?

• A presidência dos conselhos deliberativos será exercida pelos membros

indicados pelos patrocinadores, na forma prevista no estatuto das entidades fechadas de previdência complementar.

• A presidência dos conselhos fiscais será exercida pelos membros indicados

pelos participantes e assistidos, na forma prevista no estatuto das entidades fechadas de previdência complementar.

13. Os planos de benefícios da Funpresp-Exe, da Funpresp-Leg e da Funpresp-Jud serão estruturados em qual modalidade de contribuição?

Os planos de benefícios da Funpresp-Exe, da Funpresp-Leg e da Funpresp-Jud serão estruturados na modalidade de contribuição definida.

Meu amigo(a) concursando(a), finalizamos, nesta aula, a revisão dos seguintes assuntos: Previdência Complementar (Lei Complementar nº 109/2001). Relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar (Lei Complementar nº 108/2001). Lei nº 12.618/2012 (Regime de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais).

Em nosso próximo relatório, iremos estudar os impactos da Lei nº 13.467/2017 na Previdência Social.

.

Um grande abraço e que Deus os abençoe.

Até a próxima aula!!!

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