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Rev. adm. empres. vol.45 número2

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Academic year: 2018

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ABR./JUN. 2 0 0 5 • ©RAE • 1 1 1

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO: fragmentos filosóficos. The o d o r W. Ad o rno e Max Ho rkhe im e r. Rio d e Jane iro : Jo rge Zahar Ed ito r, 1 9 8 5 . 2 5 6 p .

Este trabalh o procu ra explicar como o Ilu min ismo e a modern idade criaram u ma promessa de libertação do ser h u man o das restrições da n atu reza e do mito, torn an do possível o con trole sobre a n atu reza por meio da ciên cia, a abu n dân cia material por meio de alta tecn ologia e a eficiên cia de govern o por meio da organ ização racion al da sociedade. Os au tores mostram a con tradição do Ilu min ismo, qu e traz em seu bojo a própria regressão, o retorn o às formas primi-tivas qu e levam à destru ição e ao próprio aprision amen to do in divídu o.

A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA. Je an-Franç o is Lyo tard . Rio d e Jane iro : Ed . Jo sé Olym p io , 2 0 0 2 . 1 3 2 p .

Escrito em 1979, este livro é u ma das primeiras obras a difu n dir o u so do termo “pós-modern o”. Para o au tor fran cês, “pós-modern a” é a con dição h istórica e cu ltu ral da sociedade capitalista contemporânea, que sofreu fortes transformações, especialmente calcadas na dissolução das gran-des n arrativas do Ilu min ismo – as metan arrativas – e das ideologias revolu cion árias do sécu lo XIX, qu e legitimavam tan to as regras do con h ecimen to das ciên cias qu an to as in stitu ições mo-dern as.

O DISCURSO FILOSÓFICO DA MODERNIDADE. Jürge n Hab e rmas. São Paulo : Edito ra Martins Fo nte s, 2 0 0 0 . 5 4 0 p. Nesta obra, escrita em 1985, o filósofo alemão faz u ma ten tativa de resgate do projeto da moder-n idade, qu e para ele se comoder-n figu ra como imoder-n completo. Em u ma crítica à filosofia pós-modermoder-n a – ou pós-estru tu ralista fran cesa – Habermas defen de a idéia de qu e o projeto da modern idade deveria ser recon stru ído (n ão descon stru ído) com bases n o resgate da razão comu n icativa como força eman cipatória.

THE CONSEQUENCES OF MODERNITY. Antho ny Gid d e ns. Cam b rid ge : Po lity Pre ss, 1 9 9 0 . 1 8 6 p .

O au tor situ a a modern idade n as formas de vida social ou de organ ização qu e su rgiram n a Eu ro-pa a ro-partir do sécu lo XVII e qu e se esro-palh aram pelo mu n do. Afirma qu e n ão vivemos em u m mu n do pós-modern o, mas qu e estamos experimen tan do u m período de “alta modern idade”, n o qu al a des-tradicion alização do mu n do e o desen caixe (disembedding) das relações sociais de con textos locais de in teração para n ovos aju stes de tempo e espaço se torn am cada vez mais radicais e u n iversais.

JAMAIS FOMOS MODERNOS: ensaio de antropologia simétrica. Bruno Lato ur. São Paulo : Edito ra 3 4 , 1 9 9 4 . 1 5 2 p. O au tor retoma a qu estão do domín io da n atu reza pela cu ltu ra como u m traço característico da modern idade. Afirma qu e n os ú ltimos an os h ou ve u ma combin ação do n atu ral e do cu ltu ral, qu e se mostra por meio da mídia, e qu e faz con vergir a política, a ciên cia e a n atu reza em discu rsos. Mostra qu e as sociedades pré-modern as são o resu ltado h íbrido desta combin ação e qu e a socie-dade “modern a” n u n ca teria fu n cion ado baseada n os prin cípios da separação en tre ciên cia e cu ltu ra, decorren do disso a su a tese de qu e jamais ten h amos sido modern os.

M ODERNIDADE E PÓS-M ODERNIDADE

Há u m d ebat e im p ort an t e en t re os d efen sores d a exist ên -cia d e u m a con d ição p ós-m od er n a e os qu e acred it am qu e a m od er n id ad e ain d a n ão se esgot ou . En t en d e-se p or m o-d er n io-d ao-d e a er a em qu e o o-d esen volvim en t o o-d o con h eci-m en t o h u eci-m an o p assou a t er p or base a r azão, esp ecial-m en t e n a su a d iecial-m en são in st r u ecial-m en t al, e a ciên cia ecial-m od er-n a, qu e su rge a p art ir d os sécu los XVI e XVII, se ier-n t e-gr an d o às esfer as econ ôm ica, p olít ica, cu lt u r al e social.

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