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Luar do Sertão. Música na escola: exercício 5

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Academic year: 2021

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Luar do Sertão

Música na escola: exercício 5

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Autor: Catulo da Paixão Cearense Região: Sudeste

Ano: 1913 Faixa: 5

Arranjo: Edson José Alves Músicos:

Edson José Alves – violão

Nailor Azevedo “Proveta” – sax alto e clarinete

Cantores:

Analice de Almeida Pereira Guilherme Conceição Santana Emily Rayane Balduino

Julia Rebouças Suares Santos Letícia Nascimento dos Santos Luiz Felipe Neves Navas Nayara de Souza Bal

Regentes do coro:

Daniel Reginato e Andressa Feigel

F6 F7/A Bb6 Não há oh gente oh não

G7/B C9 C7/Bb Gsus/A Csus Luar como este do sertão

Gsus/A F/Eb Bb/D G7/B Não há oh gente oh não C9 C7/Bb Am C7 Luar como este do sertão

F6 Dm7 Gm7 Oh que saudade do luar da minha terra

G7 Csus C7/Bb Gsus/A Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão Gsus/A Dm7 Gm7

Este luar cá da cidade tão escuro

Luar do Sertão

Partituras

Letra e harmonia

(3)

REFRÃO

F6 Dm7 Gm7 Se a lua nasce por detrás da verde mata G7 Csus C7/Bb F6 Mais parece um sol de prata, prateando a solidão Gsus/A Dm7 Gm7

E a gente pega na viola que ponteia

Bbm6/Bb Csus C7 F6 E a canção é lua cheia a nos nascer no coração

REFRÃO

F6 Dm7 Gm7 A gente fria desta terra sem poesia

G7 Csus C7/Bb F6 C7 Não se importa com essa lua, nem faz caso do luar Gsus/A Dm7 Gm7

Enquanto a onça lá na verde capoeira Bbm6/Bb Csus C7 F6 Leva uma hora inteira vendo a lua a meditar

Não há oh gente oh não Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão

Oh que saudade do luar da minha terra Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade do luar lá do sertão

REFRÃO

Se a lua nasce por detrás da verde mata Mais parece um sol de prata, prateando a solidão

E a gente pega na viola que ponteia E a canção é lua cheia a nos nascer no coração

REFRÃO

A gente fria desta terra sem poesia Não se importa com essa lua, nem faz caso do luar

Enquanto a onça lá na verde capoeira Leva uma hora inteira vendo a lua a meditar Letra

Aula 10

Objetivos

Apresentar e discutir

os sons do cotidiano

Pesquisar a presença

da música na vida de

cada um

Relacionar nossa vida

cotidiana com a música

Apresentar a música

como trilha – TV e

(4)

Em quais lugares se ouve música?

Na rua ouvimos música em muitos lugares: nas lojas, nos supermercados, nos carros, em restaurantes e bares. Em casa podemos ouvir pelo rádio ou pela televisão. A música está bastante presente no cotidiano das pessoas, ainda que como “pano de fundo”, como algo em que não prestamos muita atenção. Hoje, com a grande variedade de aparelhos portáteis que reproduzem música (mp3 players, celulares, rádios, etc.), sobretudo os jovens têm escutado música em todos os lugares, o tempo todo.

Existem lugares especiais para se ouvir música?

Sim. Temos teatros, casas de show, auditórios, bares com música ao vivo. E também boates, forrós, gafieiras, festas de salão ou de terreiro em que a música, além de ser ouvida, é dançada.

O que você precisa saber

É sempre bom escutar música?

Depende da música e da ocasião e, especialmente, depende da nossa predisposição para escutar a música em questão.

Todo mundo gosta de música?

Pergunta difícil de responder. Vale a discussão e até mesmo uma pesquisa na classe e na comunidade. Pode ser que existam pessoas que não gostam muito de ouvir música, e principalmente pessoas que não gostam de um determinado tipo de música. Mas será que existe alguém que realmente não gosta de música, de nenhum tipo em momento algum?

No mundo inteiro se ouve música?

Outra pergunta difícil de responder de forma objetiva. Mas provavelmente sim, no mundo inteiro se escuta música. Temos apenas que ter uma noção bem abrangente do que seja música. Sabemos que mesmo em culturas muito antigas a música estava presente. A arqueologia encontrou uma profusão de instrumentos antigos e até pré-históricos, muitos dos quais ainda funcionam. Na Europa foi descoberta uma flauta de osso de 35 mil anos! Além disso, persas, egípcios, sumérios, chineses e africanos deixaram desenhos, estátuas e relevos muito antigos, nos quais

é incrível como alguns deles se parecem ou funcionam de forma bem parecida com os instrumentos atuais.

Nos dias de hoje, sabemos pelos relatos e imagens dos pesquisadores que na maioria dos povos isolados, que ainda vivem de forma muito simples, a música está presente no cotidiano e nas cerimônias sagradas.

Música é algo que se ouve? Mas será que é só pra ser ouvida? O que você acha?

O primeiro impulso é respondermos sim. Claro, a música é captada pelo ouvido, por isso ela é algo que se ouve. Mas diferentemente de um ruído ou de um som qualquer, normalmente as músicas transmitem mensagens. Elas falam ao corpo, à mente e à alma dos seres humanos. Elas transmitem emoções e sensações, elas nos põem pra dançar, reforçam momentos felizes e tristes, nos ajudam na reflexão e na concentração.

Podemos dizer então que a música é para ser ouvida, mas também pode ser sentida ou vivida e, é claro, pode ser dançada.

Na TV ouvimos música? Em quais situações?

Sim, na TV ouvimos muita música. Nas aberturas e encerramentos dos programas e jornais, nos comerciais e novelas. Na maioria das vezes a música é apenas um fundo, o que chamamos de música incidental. Porém, nos filmes e novelas a música pode ser tão bem feita e importante que sem ela a cena ficaria pobre, sem graça, sem força. As músicas utilizadas em filmes e novelas são chamadas de trilha. As trilhas são parte fundamental das propagandas e comerciais, e podem até mesmo ser determinantes para seu sucesso.

E no cinema, especificamente?

Como já dissemos, no cinema é a mesma coisa. Há quem diga inclusive que

a sonoplastia (conjunto de efeitos sonoros utilizados em uma produção teatral, cinematográfica, radiofônica ou televisiva) é o elemento mais importante de um filme. Ou seja, a trilha sonora de um filme é condição fundamental para seu sucesso. Existem casos, inclusive, em que a trilha faz mais sucesso do que o filme.

(5)

Na sala

de aula

10

05

15

10

05

Faixa 5 – Luar do Sertão (Catulo da Paixão Cearense) Es se C D inte gra o material didá

tico do projeto Orquestra Brasileira de São Salva

dor –

Ano 2 Pr onac 128789

Esse

CD integra o m

aterial didático do projeto Orquestra Brasileira de São Salva dor – Ano 2 Pr

onac 128789

Esse

CD integra o m

aterial didático do projeto Orquestra Brasileira de São Salva dor – Ano 2 Pr onac 128789 Histórias Narradas Playback Coro

3ª Atividade

Vamos ouvir

Vamos agora conhecer um tema que se chama “Luar do Sertão”, que foi composto por Catulo da Paixão Cearense. Vamos ouvir.

4ª Atividade

Vamos cantar

Explique aos alunos que toda vez que eles virem a palavra “REFRÃO” deverão cantar: Não há oh gente oh não

Luar como este do sertão Não há oh gente oh não Luar como este do sertão

Repita duas vezes a cantoria para que os alunos assimilem a música.

1ª Atividade

Lição de casa:

Apresentação dos resultados

Pergunte se alguém conseguiu realizar a lição de casa e selecione 5 duplas de alunos para executar o exercício e cantar o “Lundu do tropeiro”.

2ª Atividade

Grande pausa

Siga o roteiro sugerido no início do livro. Tente chegar a 1 minuto e meio de silêncio total. Faça no máximo três tentativas. A música que trabalharemos hoje é a mais longa em tempo de gravação e a que possui a maior letra entre todas da nossa lista. Por isso, procure deixar a classe bem tranquila e concentrada.

5ª Atividade

Discussão

Diga aos alunos que iremos novamente investigar a presença da música no nosso dia a dia e a importância que ela tem na vida das pessoas.

Comece fazendo uma pesquisa na classe e, junto com os alunos, elabore perguntas que investiguem como a música está presente na vida deles.

Por exemplo:

Você ouve música todo dia? Como você ouve música?

Qual estação de rádio você mais gosta? Por quê?

Em sua casa quem mais gosta de música? Você conhece alguém que não gosta de música?

E assim por diante.

Discuta e pesquise em quais situações ouvimos música hoje em dia. No rádio, na TV, no cinema, na rua. Peça que os alunos sejam detalhistas, que determinem que tipo de música ouvem mais, que digam quando a música é de fundo, quando é agradável ou não, assim por diante. Depois sugira a eles que montem uma pequena entrevista para ser aplicada com os parentes e amigos.

Diga que eles podem partir de perguntas como as sugeridas acima e completar com outras questões. A entrevista deverá ser feita como lição de casa.

(6)

Atividades

para casa

Aula 11

Objetivos

Apresentar a divisão a

4 vozes da harmonia

Exercitar a compreensão

das partes de uma canção

O que você precisa saber

O que são “vozes”?

Todos sabem o que significa o termo “voz”. Explicar, porém, o que significa esse termo em música pode ser trabalhoso. Na aula 4 do Exercício 2 falamos um pouco sobre isso. Agora nos aprofundaremos mais nesse assunto.

Os seres humanos possuem a capacidade de produzir sons com a boca e a garganta. Esses sons são produzidos quando há passagem de ar pelas “cordas vocais” (tecnicamente chamadas de pregas vocais), causando que elas vibrem. Os sons produzidos por nossas

particular que falamos, definem a voz de cada indivíduo. É através da voz que efetivamente falamos e assim expressamos nossas vontades e opiniões – a “voz som” passa para a

“voz opinião”.

No entanto, aqui estamos tratando de um outro tipo de voz, a “voz canto”, ou seja, a voz musical. Quando abordamos o assunto “Alturas e Afinação” no Livro Conceitos utilizamos um texto da musicista britânica Imogen Holst para ilustrar a passagem da voz falada para a voz cantada. Eis o texto novamente:

Explique aos alunos que a lição de casa desta vez deverá ser feita em etapas e irá durar várias semanas. Diga que na verdade estamos iniciando um grande e belo projeto.

Os alunos deverão pesquisar com seus parentes, amigos e vizinhos sobre as canções de ninar, de brincar e de trabalhar que eles conhecem (se conhecem alguma). Isso será feito por meio de entrevistas. Explique que faremos uma entrevista bem estruturada, que irá seguir um roteiro previamente elaborado. Assim, será mais fácil recolher os resultados e fazer comparações entre as diversas entrevistas realizadas.

Como forma de estimulá-los, podemos observar que esta atividade se assemelha, e muito, ao trabalho que registrou as músicas que eles estão aprendendo a cantar. Essas músicas também foram coletadas por meio de entrevistas e gravações pela musicista e pesquisadora Ermelinda Paz.

Nome do aluno: Idade do aluno: Ano: Escola: Nome do entrevistado: Idade do entrevistado: Profissão:

Sabe tocar algum instrumento? Qual? Título da música:

Tipo de música: Ritmo:

Algumas sugestões de perguntas: Essa música faz parte de alguma festa? Com quem você aprendeu essa música? Você gosta dela?

Você acha que há mais pessoas na redondeza que sabem cantá-la?

(7)

“Som é tudo que ouvimos: o tique-taque de um relógio, uma porta batendo, um cão latindo, um carro mudando de marcha na ladeira, o vento nas árvores, uma voz soando no quarto ao lado e outra voz cantando na casa do outro lado da rua. Uma voz cantante tem maior destaque que uma voz falante. Um murmurado ‘onde está você’ pode ser ouvido dentro de um aposento, mas se precisa chegar ao outro lado de um campo, a voz deve ser elevada a um nível mais alto do que o usado em conversação, e as palavras faladas devem ser transformadas num chamado. Cada palavra viaja pelo ar num nível de som alongado e resoluto.

A elevação da voz ajuda a esclarecer o sentido das palavras, e a resposta ao chamado pode seguir, provavelmente por puro instinto, os dois diferentes níveis de som:

Onde está

VOCÊ ?

VOU !

Isso é cantar.

Cada nível de som claro sustentado é uma nota.

A elevação ou profundidade de cada nota é sua altura.” (HOLST, p.3)

Podemos imaginar que a voz cantada surgiu há muito tempo. Talvez até mesmo antes da voz falada, é impossível saber. Contudo, temos certeza de que a voz cantada desempenhou papel principal na história da música, sendo fundamental até os dias de hoje para o seu ensino e aprendizado. Infelizmente não temos tempo nem espaço para nos aprofundarmos nesta questão, mas para os nossos propósitos uma breve explicação resolve a questão da divisão das vozes e seu uso na música. Uma parte importante da música ocidental nasce e se desenvolve na Europa. Atualmente chamamos essa música de “música erudita” ou “música clássica”. Hoje essa música utiliza muitos instrumentos, reunidos em grandes orquestras, mas ela nasceu exclusivamente vocal – ou seja, baseada em vozes humanas e não nos instrumentos. De forma bem resumida podemos dizer que a música começou a se desenvolver nas igrejas e mosteiros da Idade Média, cantada apenas por homens, todos cantando a mesma melodia. Num segundo momento, esta melodia se dividiu em duas para que tanto homens de voz grave quanto homens de voz aguda, ou meninos, pudessem cantar de forma confortável. Algum tempo mais tarde as mulheres passaram a ser permitidas nos coros e as vozes foram novamente divididas, chegando à divisão atual em quatro vozes: duas femininas e duas masculinas – cada uma delas cantando uma melodia diferente, mas que juntas se harmonizavam e se completavam. Essa forma de organizar ou de estruturar uma composição foi muito importante até o Período Barroco, e perto do início do século XVII começou a ser substituída por um outro jeito de se compor.

No entanto ela é utilizada até hoje, com a voz mais aguda chamada de soprano, seguida pelo contralto (essas duas femininas), e depois pelo tenor e pelo baixo (que são as vozes masculinas).

Então temos, do agudo para o grave: SOPRANO

CONTRALTO TENOR BAIXO

A grande maioria dos coros e corais que escutamos é dividida nessas quatro vozes. Dos coros vocais essa técnica de se escrever “a quatro vozes” passou para os instrumentos, e assim a divisão em quatro vozes (ou quatro melodias sobrepostas) passou a ser utilizada também nas orquestras e nos grupos menores, como trios, quartetos e quintetos.

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Você vai precisar escrever a letra na lousa.

a.Todos cantam junto com a gravação

completa (CD I com as vozes)

b.Todos cantam junto com o playback

(CD II sem as vozes)

c.Meninos cantam o refrão e meninas

as estrofes (CD II sem as vozes)

d.Meninas cantam o refrão e meninos

as estrofes (CD II sem as vozes)

Explique a eles sobre a divisão a quatro vozes dos corais, na qual diferentes melodias acontecem ao mesmo tempo, umas mais agudas e outras mais graves, assim todos podem cantar com conforto.

Diga que a divisão em duas vozes – meninos e meninas – que faremos aqui é uma

simplificação desta antiga técnica.

Na sala de aula

1ª Atividade

Lição de casa:

Apresentação dos resultados

Peça aos alunos que apresentem os resultados das pesquisas e entrevistas realizadas.

2ª Atividade

Grande pausa

Siga o roteiro sugerido no início do livro. Tente chegar a 1 minuto e meio de silêncio total. Faça no máximo três tentativas.

3ª Atividade

Vamos ouvir

Vamos cantar a música “Luar do Sertão”. Diga aos alunos que iremos fazer algumas divisões entre as vozes femininas e masculinas e mostre o roteiro abaixo.

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05

Faixa 5 – Luar do Sertão (Catulo da Paixão Cearense)

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aterial didático do projeto Orquestra Brasileira de São Salva dor – Ano 2 Pronac 128789 Histórias Narradas Playback Coro

Faixa 5 – Luar do Sertão (Catulo da Paixão Cearense)

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gra o material didático do projeto Orquestra Brasileira de São Salvador –

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aterial didático do projeto Orquestra Brasileira de São Salvador – Ano 2 Pronac 128789 Histórias

Narradas

Playback Coro

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