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“Acabo de contar as folhas de papel já escritas e vejo que são muitas. Vou parar. Este livro fica sendo o primeiro volume das minhas Memórias. O segundo escreverei depois que ficar velha”.

Monteiro Lobato

Eu aprendi, é isso que tenho para dizer nesse momento. Investigar, me levou a um lugar desconhecido, mesmo conhecido, a entender a nossa caminhada, a perceber quantas aprendizagens foram construídas e quantas formam resignificadas, a olhar para o futuro projetando os novos desafios.

Devemos entender que a mudança se dá nas pequenas coisas, no chão da escola, que leva tempo, que não é fácil, que exige muita dedicação, vontade, persistência, paciência, determinação, muitas leituras, muitos registros, muitas formações, muitos diálogos, muitas trocas. Exige-nos ser partidárias, políticas em defesa das crianças e de uma escola de educação infantil pautada no direito e respeito às infâncias. Exige-nos que ocupemos nosso lugar, exige-nos que as crianças ocupem seus lugares justos e merecidos, exige-nos que ambos ocupem seus lugares, adultos e crianças, companheiros dessa jornada.

É chegada a hora de terminar, terminar algo que nunca estará acabado. Construí algumas respostas ao longo do percurso, como era esperado dentro da perspectiva da investigação, e ao construir essas respostas me deparei com mais perguntas,

Pesquisar é isso. É um itinerário, um caminho que trilhamos e com o qual aprendemos muito, não por acaso, mas por não podermos deixar de colocar em xeque nossas verdades diante das descobertas reveladas, seja pela leitura de autores consagrados, seja pelos nossos informantes, que têm outras formas de marcar suas presenças no mundo. Eles também nos ensinam a olhar o outro, o diferente, com outras lentes e perspectivas. Por isso não saímos de uma pesquisa do mesmo jeito que entramos (ZAGO citado por GOBBATTO, 2003).

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Além disso, a dissertação provocou também outros movimentos na rede, pois a realidade da escola de Educação Infantil de tempo integral acontece em todas as quinze escolas do SESC no estado do Rio Grande do Sul. Uma provocação aos colegas para pensarem sobre esse tempo de permanência das crianças na escola, quer seja nas nossas reuniões, nos encontros entre os pares, espaços de reflexões, no encontro do vivido com o desejado, buscando cotidianamente viver, pensar, propor, planejar uma outra escola, uma escola infantil possível, necessária e urgente.

Uma escola que estamos construindo, que buscamos como nos diz Gandini (1999, p. 83) “encontrar inspiração a partir das coisas que fazemos”, construindo nossas teorias nos diálogos com nós mesmos, com autores, com as crianças e com as famílias. Uma escola que me respeita, que me oportuniza ser quem eu sou, que me faz feliz, que me modifica, que me valoriza, que me faz crescer, que me escuta, que me acolhe, que me faz rir e que me faz desejar voltar ou quem sabe não sair.

Enfim, pensar, propor, viver uma escola de outro jeito, uma “escola da infância” (BARBOSA, 2009), um dos princípios da escola pesquisada, “a escola da infância é o lugar no qual se promove a convivência em grupo, a partilha, o respeito ao outro, o acolhimento e a celebração da diversidade” (SESC, 2012). Um desafio cotidiano, fazer as palavras acontecerem, romper com a tão famosa frase “Só no papel”, transformar em práticas o que temos no papel, ou mesmo o que temos pensado, escrito, pesquisado, documentado.

É vivendo que nos permitimos a ousar, a entender as “importâncias” para as crianças, para essa escola, para esse tempo. Um tempo que para o reino infantil é vivido numa intensidade de duração (KOHAN, 2004). Diante disso não há espaço para o tempo do relógio, muito menos para um cotidiano frio, rígido, homogêneo, “preto e branco”.

Cabe então ao educador o desafio de entender esse tempo, viver junto, propor outras formas de construir, reinventando o cotidiano com as crianças, pois “se acreditamos nelas, devemos mudar muitas coisas” (AMBECK- MADSEN, 2007, p. 278). E, assim não haverá espaço para “a negligência, a superficialidade, são coisas que não se pode tolerar” (p. 284), não podemos

fingir que estamos escutando, que são protagonistas, que escolhem, que falam, que são parte.

Podemos perceber que mesmo proporcionando formações, lendo, discutindo, desejando o quanto é difícil acontecer, por vezes muitos equívocos, muitas idas e vindas, muitas incertezas, muitas cegueiras. Construir uma escola de tempo integral com “as roupas do domingo, todos os dias” (FARIA, 2007, p. 10) é o desafio, é o que se busca, é o que se quer.

E assim fazer dela o que propõe Kohan (2004, p. 66-67), “um espaço de experiências, acontecimentos inesperados e imprevisíveis, mundo do devir e não apenas da história, tempo de aión e não somente do chrónos. (...) E um novo início para a educação”.

A fotografia abaixo é um convite para que novos inícios sejam começados, diariamente, nas escolas de educação infantil de tempo integral, transformando nossas práticas e sendo por elas transformadas.

Figura 56 – Menino pintando no espelho Foto: Aline Dezengrini de Souza

Por fim, assim como iniciei com a Emilia, não posso abandoná-la nesse momento, acreditei nela de início quando me disse que “começar não é fácil, muito mais simples é acabar”, mas me enganei profundamente. Como acabar algo que nunca será terminado? Compreendendo, então, que terminar assim como começar é muito difícil, um latinzinho não bastaria, mas também foi necessário.

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Apêndice A – Roteiro para realização da entrevista

1. Que desafios percebes no trabalho dentro de nossa escola de

tempo integral?

2. Quais reflexões tens sobre o tempo de permanência das

crianças na escola?

3. O que te encantas no cotidiano do turno integral?

4. No seu ponto de vista, as crianças são vistas/ouvidas/no turno

integral? Em quais situações?

5. Quais as marcas de escola de turno integral que são

evidenciadas na nossa escola?