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6 A PROBLEMÁTICA DO DESCARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

SHARED RESPONSIBILITY: THE CONSUMER'S ROLE IN THE DISPOSAL OF THE ELECTRONIC WASTE

6 A PROBLEMÁTICA DO DESCARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O desenvolvimento sustentável implica em atender às necessidades presentes sem comprometer as necessidades futuras, diretamente relacionadas com a justiça social, a qualidade de vida, o equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual padrão de desenvolvimento (JACOBI, 1999). Atualmente, a questão ambiental é a principal preocupação que vem despertando o interesse da grande maioria dos países, independentemente do regime político e do sistema econômico (MONTE BLANCO; LINK, 2001).

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A Organização das Nações Unidas estabeleceu 17 novos objetivos para o desenvolvimento sustentável, os quais deverão ser implementados por todos os países até 2030. Dentre esses objetivos, destaca-se o que recomenda tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e resilientes, além de assegurar padrões sustentáveis de produção e consumo (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015).

Estima-se que de 20 a 50 milhões de toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) sejam descartadas anualmente no mundo, das quais cerca de 12 milhões de toneladas são dispensadas diretamente na Ásia (ONGONDO; WILLIAMS; CHERRETT, 2011). De acordo com a Organização da Nações Unidas (2016), a indústria eletrônica ‒ uma das maiores e que mais crescem no mundo ‒ produz, a cada ano, até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e smartphones. Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em 2017.

Os países desenvolvidos são os responsáveis pela maior quantidade de descarte de REEE, enquanto nos países em desenvolvimento, há uma menor geração de REEE dispensado, devido à maior porcentagem de produtos que são reparados e reutilizados pelas camadas sociais mais baixas (SEO; FINGERMAN, 2011).

O REEE é um dos principais problemas ambientais do século XXI. Para lidar com isso, Hilty (2005) mostra que, desde 1994, alguns países da União Europeia vêm implementando, de maneira independente, legislações para gerenciar o exponencial crescimento dos REEE, destacando-se como referência mundial de políticas públicas e de ações voltadas ao manejo da política de logística reversa para enfrentar os problemas de toxicidade humana e ambiental.

No Brasil, a aquisição de eletroeletrônicos tem se tornado cada vez mais acessível, gerando, assim, uma assustadora explosão nas vendas destes produtos e facilitando sua substituição de uma forma muito rápida, o que traz como consequência um grande aumento dos REEE (PALLONE, 2009). A adoção de uma política pública ambiental preventiva equivale a uma antecipação de comportamentos danosos ao meio ambiente e à saúde pública (MACHADO, 2012).

A política de logística reversa é uma atividade ampla que envolve todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais como as atividades

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logísticas de coleta, desmonte e processo de produtos e/ou materiais e peças usadas, a fim de assegurar sua recuperação sustentável de forma a evitar prejuízos ao meio ambiente (REVLOG, 2005).

O papel do consumidor na responsabilidade compartilhada é um ponto crítico para o sucesso da logística reversa. A população precisa se sensibilizar com a temática do lixo eletrônico e buscar alternativas para amenizar esse problema (FERREIRA; RODRIGUES, 2010).

Em um estudo sobre a percepção ambiental e os REEE, em Mossoró (RN), Linhares (2012) relatou que 38% dos pesquisados não tinham conhecimento sobre a presença de substâncias tóxicas e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, existentes nos componentes eletrônicos. A imensa maioria dos entrevistados (84,5%) afirmou desconhecer qualquer ponto de coleta para o recolhimento dos resíduos tecnológicos. Além disso, uma grande parte dos entrevistados (71,7%) revelaram desconhecer o fato de que as lojas de eletroeletrônicos devem recolher os resíduos provenientes desses equipamentos.

Em uma pesquisa realizada com alunos do ensino médio da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), Oliveira e Araújo (2014) demonstraram que 62% dos alunos descartam pilhas e baterias gastas no lixo doméstico, 28% guardam em casa e apenas 10% as depositam em postos de coleta. Em relação às baterias de celulares, 76% disseram descartá- las no lixo doméstico. A falta de conhecimento sobre o local de descarte foi um ponto discutido no trabalho de Borba (2012). Segundo o autor, poucos eram os entrevistados que conheciam locais de descarte de lixo eletrônico e, destes, menos ainda já tinham levado algum eletrônico obsoleto ao local correto de coleta. O autor segue relatando que, apesar da grande maioria dos entrevistados se considerarem responsáveis pelo descarte, poucos foram aqueles que buscaram informações e locais para descartar corretamente, colocando mais uma vez em pauta a questão da comodidade das pessoas em relação ao descarte, pois se desconhecem o modo correto de fazê-lo, preferem fazer o errado a buscar informação.

Ainda o citado autor identificou quatro fatores que se mostraram como os maiores empecilhos ao descarte correto do lixo eletrônico: 1) falta de informação; 2) dificuldade de acesso a coletores específicos; 3) valor econômico empregado na compra; e 4) esforços necessários para se realizar o descarte. O autor afirma que muitos adotam hábitos

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sabidamente errados apenas para não sair da sua zona de conforto. Desta forma, ele enfatiza que, além de campanhas informativas e do acesso a coletores específicos, as empresas e o poder público terão que se esforçar ainda mais para estimular os cidadãos a adotar comportamentos ambientalmente conscientes, empregando argumentos mais incisivos e persuasivos, e até mesmo coativos, para retirar as pessoas da sua zona de conforto e induzi-las a atitudes mais sustentáveis (BORBA, 2012).

Outros estudos nessa área também apontam para a necessidade de informação, a fim de que os consumidores se engajem em programas de reciclagem, pois, embora tenham conhecimento de que a reciclagem pode contribuir de forma positiva para o meio ambiente, não sabem ao certo como podem contribuir (CASTANHO; SPERS; FARAH, 2005; MENESES; PALACIO, 2006).

Nos dias atuais, onde a informação assume um papel cada vez mais relevante,

internet, ciberespaço, multimídia e educação para a cidadania representam a possibilidade

de motivar e sensibilizar as pessoas para empregar as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. Nesse sentido cabe destacar que a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para o desenvolvimento sustentável (JACOBI, 2013).

A aplicação de uma política que promova a educação ambiental já nas escolas de ensino fundamental torna-se primordial, pois, desta forma, as novas gerações serão educadas nos princípios éticos da sustentabilidade e com uma mentalidade conservacionista, tornando mais viável a implantação de políticas públicas que visem à utilização dos recursos de forma sustentável. Contudo, é de suma importância que, além dos projetos de educação e sustentabilidade ambiental, as práticas contrárias sejam punidas na forma da lei.

Como relatado acima, uma parte da população realmente desconhece o local adequado de descarte dos REEE, embora uma parcela dessas pessoas reconheça sua responsabilidade, preferindo se manter na inércia, já que não recebem nenhuma forma de punição pelo descarte inadequado, que contribui para o aumento da poluição. É imprescindível que ocorra uma maior sinergia entre as grandes corporações, os pequenos, médios e grandes empresários, os governantes dos níveis municipal, estadual e federal e a

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população, como um todo. Os empresários precisam ressignificar o conceito de logística reversa, subtraindo de suas mentes que esta prática não representará a diminuição dos lucros, mas sim, a criação de um diferencial que poderá abrir novas oportunidades.

O governo, por sua vez, pode oferecer maiores incentivos às empresas que realmente se comprometam com a gestão dos resíduos derivados dos produtos por elas produzidos. Os legisladores precisam elaborar leis adequadas, coerentes e eficazes, que tratem de maneira eficiente e punitiva os abusos daqueles que insistem em não praticar a gestão de logística reversa. Em relação aos cidadãos, é necessário que as empresas, o governo e as instituições de ensino atuem de forma conjunta, com a implantação de mais locais de descarte de lixo eletrônico, mais informação à população

,

através das grandes mídias, além da limpeza urbana de forma adequada e seletiva e de uma educação eficaz que ressalte que o problema do descarte inadequado do lixo eletrônico não é apenas uma questão de sustentabilidade, mas de saúde pública.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O rápido e constante crescimento das inovações tecnológicas tem como consequência o aumento dos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE), pois o consumidor segue a mudança de equipamentos com a mesma rapidez. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) constitui-se em um instrumento poderoso e consciente da necessidade imediata de proteção do meio ambiente para a nossa geração, bem como para as futuras gerações. Dentro dessa política, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos abrange fabricantes, importadores, distribuidores, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.

Os consumidores ainda possuem poucas informações sobre o descarte correto do lixo eletrônico, a existência de postos de coleta, os malefícios que esse lixo pode provocar à saúde e ao meio ambiente e, principalmente, sobre a responsabilidade que lhes compete dentro da política de logística revessa.

Há necessidade de maiores esforços entre as empresas, os governantes e os legisladores para que haja um maior engajamento da população. As empresas devem

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disponibilizar mais postos de coleta de fácil acesso; o governo precisa investir em campanhas educacionais nas diversas mídias (rádio, televisão, internet); as escolas devem implantar a educação ambiental, para que as futuras gerações já cresçam cientes das suas responsabilidades, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais e promover a sustentabilidade.

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____________________ Recebido em: 22/10/2019 Aprovado em: 27/02/2020

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A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO