9.8 - Acabamento Superficial
A superf
A superf
íí
cie do pisocie do pisoéé
a principal fonte de medida do seu desempenho, poisa principal fonte de medida do seu desempenho, poiséé
ela que estarela que estaráá
em conta-em conta- to com todas as ato com todas as a
çõçõ
es solicitantes. Pode-se dividir os pisos de concreto em dois grandes grupos: os dees solicitantes. Pode-se dividir os pisos de concreto em dois grandes grupos: os de camadacamada
úú
nicanica, onde o pr, onde o próó
prio concreto da laje funciona como revestimento, e osprio concreto da laje funciona como revestimento, e os com revestimentocom revestimento,, muitas vezes impropriamente chamados de revestimentos de alta resistmuitas vezes impropriamente chamados de revestimentos de alta resist
êê
ncia, que podem ser executa-ncia, que podem ser executa- dosdos por por dois dois procedimentprocedimentos os distintdistintos, os, denominadosdenominados úmido-sobre-úmido e úmido-sobre-seco úmido-sobre-úmido e úmido-sobre-seco .. O fato de o piso ser executado em
O fato de o piso ser executado em camadacamada
úú
nicanica nnãã
o significa necessariamente que vo significa necessariamente que váá
possuir menorpossuir menor resistresist
êê
ncia ao desgaste que o outro tipo. Na realidade, sncia ao desgaste que o outro tipo. Na realidade, sãã
o largamente empregados e dependendo doo largamente empregados e dependendo do tipo dotipo do concreto e do tconcreto e do traratamento tamento a que foram submetidos, podem a que foram submetidos, podem dadar origem a pisos com r origem a pisos com alta resalta resistist
êê
n-n- cia ao desgaste, com uma scia ao desgaste, com uma s
éé
rie de vantagens adicionais sobre o sistema de dupla camada.rie de vantagens adicionais sobre o sistema de dupla camada. Da mesma formDa mesma forma, os pisosa, os pisos com revestimentocom revestimento nn
ãã
o possuem necessariamente alta resisto possuem necessariamente alta resistêê
ncia, cada vezncia, cada vez menos empregados, mas podendo sermenos empregados, mas podendo ser
úú
teis quando a solicitateis quando a solicitaçãçã
o preponderanteo preponderanteéé
abrasiva e as cargasabrasiva e as cargas baixas. No sistemabaixas. No sistemaúmido-sobre-úmido úmido-sobre-úmido , ou simplesmente, ou simplesmente
ú ú
mido mido , a camada de acabamento, a camada de acabamentoéé
lalannçç
aadada quando o concreto ainda se encontra no estado fresco, enquanto noquando o concreto ainda se encontra no estado fresco, enquanto no úmido-sobre-seco úmido-sobre-seco , ou simples-, ou simples- mente seco, o concreto se encontra em fase de endurecimento adiantada
mente seco, o concreto se encontra em fase de endurecimento adiantada (Rodrigues&Lig(Rodrigues&Lig
óó
rio, 1985)rio, 1985).. Na opNa op
çãçã
o pelo sistema duplo, recomenda-se a adoo pelo sistema duplo, recomenda-se a adoçãçã
o doo doú ú
mido mido , uma vez que, uma vez queéé
mais garantida amais garantida a aderader
êê
ncia das duas camadas: concreto e revestimento. No sistema seco,ncia das duas camadas: concreto e revestimento. No sistema seco,éé
necessnecessáá
ria a adoria a adoçãçã
o deo de uma camada de ligauma camada de liga
çãçã
o, confeccionada com argamassa de consisto, confeccionada com argamassa de consistêê
ncia seca, fonte freqncia seca, fonte freqüü
ente deente de problemas, como o descolamento entre as camadas.problemas, como o descolamento entre as camadas.
Sob o ponto de vista executivo do acabamento, tanto o sistema simples como o duplo usam os Sob o ponto de vista executivo do acabamento, tanto o sistema simples como o duplo usam os mesmos equipamentos b
mesmos equipamentos b
áá
sicos. Neste trabalho sersicos. Neste trabalho seráá
tratado apenas o primeiro caso. Entretantotratado apenas o primeiro caso. Entretanto com poucas modificacom poucas modifica
çõçõ
es, pode ser empregado no sistemes, pode ser empregado no sistema duplo.a duplo.Alternativa que vem sendo empregada com bastante sucesso para incrementar a resist
Alternativa que vem sendo empregada com bastante sucesso para incrementar a resist
êê
ncia abra-ncia abra- sivasiva
éé
a aspersa aspersãã
oo66 de agregados de alta dureza - tanto de origem mineral como metde agregados de alta dureza - tanto de origem mineral como metáá
lica - na super-lica - na super-ff
íí
cie de concreto, em cie de concreto, em taxataxas que varias que variam de m de 4 kg/m4 kg/m22a 8 kg/ma 8 kg/m22Quase sempre
Quase sempre
éé
adicionada certa porcentagem de cimento- variando de 15% a 30% - misturado naadicionada certa porcentagem de cimento- variando de 15% a 30% - misturado na prpr
óó
pria obra ou empregando-se produtos industrializados, que spria obra ou empregando-se produtos industrializados, que sãã
o fornecidos jo fornecidos jáá
misturados aosmisturados aos agregados, cimento, aditivos e atagregados, cimento, aditivos e at
éé
mesmo corantes.mesmo corantes. Primeira etapa: regularizar o concretoPrimeira etapa: regularizar o concreto A regulariza
A regulariza
çãçã
o da superfo da superfíí
cie do concretocie do concretoéé
fundamental para a obtenfundamental para a obtençãçã
o de um piso com bomo de um piso com bom desempenho em termos de planicidade. Essa operadesempenho em termos de planicidade. Essa opera
çãçã
o, embora aparentemente simples, precisao, embora aparentemente simples, precisa ser executada com esmero e habilidade.ser executada com esmero e habilidade. A ferramenta empregada
A ferramenta empregada
éé
o chamado "rodo de corte", constituo chamado "rodo de corte", constituíí
do por uma rdo por uma réé
gua de alumgua de alumíí
nio ounio ou magnmagn
éé
sio, de trsio, de trêê
s metros de comprimento, fixada a um cabo com dispositivo que permita a suas metros de comprimento, fixada a um cabo com dispositivo que permita a sua mudanmudan
çç
a dea deââ
ngulo, fazendo com que o "rodo" possa cortar o concreto quando vai e volta, ou ape-ngulo, fazendo com que o "rodo" possa cortar o concreto quando vai e volta, ou ape- nas alisnas alis
áá
-lo, quando a r-lo, quando a réé
gua estgua estáá
plana.plana.Deve ser aplicado no sentido transversal da concretagem , algum tempo ap
Deve ser aplicado no sentido transversal da concretagem , algum tempo ap
óó
s a concretagem, quan-s a concretagem, quan- do o material estO desempeno mec
O desempeno mec
ââ
nico do concretonico do concreto (floating)(floating)éé
executado com a finalidade de embeber as part executado com a finalidade de embeber as partíí
cu-cu- las dos agregados na pasta de cimento, remover las dos agregados na pasta de cimento, remover protuberprotuber
ââ
ncias e vales e promover o adensamentoncias e vales e promover o adensamento superficial do concretosuperficial do concreto (Peterson, 1986)(Peterson, 1986).. Para a sua execu
Para a sua execu
çãçã
o, a superfo, a superfíí
cie devercie deveráá
estar sufi-estar sufi- cientemente rcientemente r
íí
gida e livre dagida e livre daáá
gua superficial de exsu-gua superficial de exsu- dada
çãçã
o. A operao. A operaçãçã
o meco mecââ
nica pode ser executadanica pode ser executada quando o concreto suportar o peso de uma pessoa, quando o concreto suportar o peso de uma pessoa, deixando uma marca entre 2 a 4 mm de profundidade. deixando uma marca entre 2 a 4 mm de profundidade. Os equipamentos empregados sOs equipamentos empregados s
ãã
o geralmente as acabadoras de superfo geralmente as acabadoras de superfíí
cie, simples ou duplas,cie, simples ou duplas, com dicom di
ââ
metro entre 90 e 120 cm, acopladas com discos de acabamento ou pmetro entre 90 e 120 cm, acopladas com discos de acabamento ou páá
s, acionados pors, acionados por motor a explosmotor a explos
ãã
o.o.O desempeno deve ser executado com planejamento, de modo a garantir a qualidade da tarefa. O desempeno deve ser executado com planejamento, de modo a garantir a qualidade da tarefa. Ele deve ser sempre ort
Ele deve ser sempre ortogonalogonal
àà
diredireçãçã
o da ro da réé
gua vibratgua vibratóó
ria ou do sarrafearia ou do sarrafeamentmento e o e deve obedecerdeve obedecer sempresempre
àà
mesma diremesma direçãçã
o. Cada passada deve sobrepor-se em 50%o. Cada passada deve sobrepor-se em 50%àà
anterioranterior (Peterson, 1986)(Peterson, 1986).. Alisamento superficialAlisamento superficial O alisa
O alisamento mento superficiasuperficial ou desempeno fl ou desempeno f inoino (troweling)(troweling)
éé
executexecutado aado appóó
s o desems o desempeno, para pro-peno, para pro- duzir uma superfduzir uma superf
íí
cie densa, lisa e dura. Normalmente, scie densa, lisa e dura. Normalmente, sãã
o necesso necessáá
rias duas ou mais operarias duas ou mais operaçõçõ
es paraes para garantir o resultado final, dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecer-se. garantir o resultado final, dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecer-se. O equipamentoO equipamento
éé
o mesmo empregado no desempeno meco mesmo empregado no desempeno mecââ
nico, com a diferennico, com a diferençç
a de que asa de que as llââ
minas sminas sãã
o mais fo mais finas, com cerca de 150 minas, com cerca de 150 mm de m de larguralargura. O alisamento deve . O alisamento deve iniciariniciar-se na mesma-se na mesma diredire
çãçã
o do desempeno, mas a segunda passada deve ser transversal a esta, alternando-se naso do desempeno, mas a segunda passada deve ser transversal a esta, alternando-se nas operaopera
çõçõ
es seguintes.es seguintes. Na primeira passada, a lNa primeira passada, a l
ââ
mina deve estar absolutamente plmina deve estar absolutamente plana ana e de prefere de preferêê
ncia jncia jáá
usada, que pos-usada, que pos- sui os bordos arredondados; nas seguintes, deve-se aumentar gradativamente osui os bordos arredondados; nas seguintes, deve-se aumentar gradativamente o
ââ
ngulo de incli-ngulo de incli- nana
çãçã
o, de modo que aumente a presso, de modo que aumente a pressãã
o de contatoo de contatoàà
medida que o concreto vai ganhandomedida que o concreto vai ganhando resistresist
êê
nciancia (Peterson, 1986)(Peterson, 1986)..92 92 Rodo de Corte Rodo de Corte Acabadora Superficial Acabadora Superficial
Denominam-se cura do concreto todas as medidas tomadas para manter as condi
Denominam-se cura do concreto todas as medidas tomadas para manter as condi
çõçõ
es de hidra-es de hidra- tata
çãçã
o do cimento, istoo do cimento, istoéé
, umidade e temperatura. Como regra geral, no Brasil s, umidade e temperatura. Como regra geral, no Brasil sãã
o raros os pero raros os períí
o-o- dos de baixas temperaturas, e os procedimentos de cura acabam limitando-se apenasdos de baixas temperaturas, e os procedimentos de cura acabam limitando-se apenas
àà
ma-ma- nutennuten
çãçã
o da umidade.o da umidade. A cura do concreto,A cura do concreto, alal
éé
m da resistm da resistêê
ncia, estncia, estáá
intimamente relacionada tambintimamente relacionada tambéé
m ao problemm ao problema de quaa de quali-li- dade superficial. Ela pode ser dividida em duas etapas no perdade superficial. Ela pode ser dividida em duas etapas no per
íí
odo de hidrataodo de hidrataçãçã
o do cimento:o do cimento: inicial inicial e complementare complementar .. Cura inicial Cura inicial A cura inicial
A cura inicial
éé
a quea queéé
executada imediatamenteexecutada imediatamenteàà
s operas operaçõçõ
es de acabamento do concreto, podendoes de acabamento do concreto, podendo atat
éé
mesmo iniciar-se de modo indireto apmesmo iniciar-se de modo indireto apóó
s o adensamento.s o adensamento.ÉÉ
no seu perno seu períí
odo que hodo que háá
maior influmaior influêê
nciancia dos fendos fen
ôô
menos de superfmenos de superfíí
cie e, diferentemente das estruturas, assume papel fundamental nos pisos.cie e, diferentemente das estruturas, assume papel fundamental nos pisos. Como manter a umidade ou, mais propriamente, evitar a evaporaComo manter a umidade ou, mais propriamente, evitar a evapora
çãçã
o o dadaáá
gua de amassamento,gua de amassamento, sem prejudicar ou danificar a superfsem prejudicar ou danificar a superf
íí
cie do pisocie do pisoéé
freqfreqüü
entemente um exercentemente um exercíí
cio de criatividade ecio de criatividade e dedicadedica
çãçã
o do construto do construtoror, pois os procedimentos , pois os procedimentos muitmuitas vezas vezes tes têê
m que principiar jm que principiar jáá
apapóó
s o adensa-s o adensa- mento, evitando a amento, evitando a a
çãçã
o do vento e da insolao do vento e da insolaçãçã
o.o. ApAp
óó
s o acabamento final, quando a superfs o acabamento final, quando a superfíí
cie jcie jáá
nnãã
ooéé
ttãã
o fro fráá
gil, istogil, istoéé
, j, jáá
se encontra a meio cami-se encontra a meio cami- nho do fim de pega, pode-se empregar meios diretos, como a aplicanho do fim de pega, pode-se empregar meios diretos, como a aplica
çãçã
o de membranas de cura,o de membranas de cura, filmes plfilmes pl
áá
sticos e outros meiossticos e outros meios (Yeager, 1986)(Yeager, 1986).. As membranas de cura sAs membranas de cura s
ãã
o bastante empregadas, principalmente emo bastante empregadas, principalmente emáá
reareas exts externaernas, devido s, devido fun-fun- damentalmentedamentalmente
àà
facilidade de aplicafacilidade de aplicaçãçã
o, aliadao, aliadaàà
s baixas probabilidades de danoss baixas probabilidades de danosàà
superfsuperfíí
cie. Scie. Sãã
oo emulsemuls
õõ
esesàà
base de polbase de políí
meros, notadamente o PVA, aliadas ou nmeros, notadamente o PVA, aliadas ou nãã
o a um corante, que, com ao a um corante, que, com a secasecagem gem dada
áá
gua, formam na superfgua, formam na superfíí
cie um filme impermecie um filme impermeáá
vel.vel. Os filmes plOs filmes pl
áá
sticos, tsticos, t ransranspareparentes ntes ou opacos, que sou opacos, que sãã
o popularmente conhecidos por lona preta, so popularmente conhecidos por lona preta, sãã
oo instrumentinstrumentos eficientes os eficientes de curade cura, mas que exigem m, mas que exigem maioaior cuidado com a superr cuidado com a superff
íí
cie, visto que podemcie, visto que podem danificdanific
áá
-la na sua coloca-la na sua colocaçãçã
o; alo; aléé
m disso, por nm disso, por nãã
o ficarem firmemente aderidos ao ficarem firmemente aderidos ao concreto, formamo concreto, formam uma cuma c
ââ
mara mara de vade vapor que, condensando, por que, condensando, pode provocar pode provocar manchas no manchas no concretconcreto, principalmento, principalmente see se ele for colorido.ele for colorido.
As membranas de cura s
As membranas de cura s
ãã
o menos eficientes do que os filmes plo menos eficientes do que os filmes pláá
sticos, mas em compensasticos, mas em compensaçãçã
oo podem ser aplicadas mais precocemente. Como intermedipodem ser aplicadas mais precocemente. Como intermedi
áá
rios, hrios, háá
os papeis impermeos papeis impermeáá
veis, hojeveis, hoje em dia pouco empregadoem dia pouco empregados em s em virtude do desenvolvimento dos polvirtude do desenvolvimento dos pol
íí
meros que dmeros que dãã
o origem a filmeso origem a filmes plpl
áá
sticos leves e baratos.sticos leves e baratos. Cura complementar Cura complementarA cura complementar deve iniciar-se ap
A cura complementar deve iniciar-se ap
óó
s o fim s o fim de pega de pega do concreto, independdo concreto, independentemententemente de terem e de terem ouou nnãã
o sido aplicadas membranas de cura. Nesta fase, a cura do concreto no sido aplicadas membranas de cura. Nesta fase, a cura do concreto nãã
o se restringe apenas aoo se restringe apenas ao impedimentoimpedimento da evada evaporapora
çãçã
o, mas sim pela saturao, mas sim pela saturaçãçã
o como comáá
gua da superfgua da superfíí
cie concretada.cie concretada. A sua execuA sua execu