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7.2 Preparo d Preparo d o Subl o Subl eito eito

No documento Calculo Piso (páginas 73-75)

7.2 - Preparo d- Preparo do Sublo Subleitoeito

ÉÉ

muito comum observarmos problemas de recalques ou rupturas de pavimentos industriais emuito comum observarmos problemas de recalques ou rupturas de pavimentos industriais e eles serem creditados a problemas de projeto ou da execu

eles serem creditados a problemas de projeto ou da execu

çãçã

o do piso propriamente dito quandoo do piso propriamente dito quando na realidade s

na realidade s

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o fruto de problemas de preparo do terreno de fundao fruto de problemas de preparo do terreno de funda

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o que na nossa nomen-o que na nossa nomen- clatura se trata do

clatura se trata do subleito subleito e dae dasub-base sub-base .. Como toda estrutura, a execu

Como toda estrutura, a execu

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o da fundao da funda

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o, ou seja, o preparo doo, ou seja, o preparo do subleitosubleito e e dada sub-basesub-base,, deve ser revestido dos cuidados necess

deve ser revestido dos cuidados necess

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rios, muito embora, como foi observada em caprios, muito embora, como foi observada em cap

íí

tulostulos precedentes, a sua presen

precedentes, a sua presen

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a em condia em condi

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es normais de utilizaes normais de utiliza

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o o nn

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o acarrete uma reduo acarrete uma redu

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oo expressiva da espessura final da placa. Todavia,

expressiva da espessura final da placa. Todavia,

éé

preciso que as premissas assumidas sejam depreciso que as premissas assumidas sejam de fato encontradas no sistema, notadamente com rela

fato encontradas no sistema, notadamente com rela

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oo

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homogeneidade.homogeneidade. Outro aspecto importante a ser levado em considera

Outro aspecto importante a ser levado em considera

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oo

éé

a questa quest

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o econo econ

ôô

mica, jmica, j

áá

que uma sub-que uma sub- base bem executada e com estreita toler

base bem executada e com estreita toler

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ncia de nivelamento proporciona a execuncia de nivelamento proporciona a execu

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o da placao da placa na espessura correta, com consider

na espessura correta, com consider

áá

vel economia de material.vel economia de material. A primeira verifica

A primeira verifica

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o que deve ser feitao que deve ser feita

éé

verificar se de fato o solo local apresenta as caracte-verificar se de fato o solo local apresenta as caracte- rr

íí

sticas que foram empregadas no dimensionamento. Embora paresticas que foram empregadas no dimensionamento. Embora pare

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a prima prim

áá

rio, esse procedi-rio, esse procedi- mento

mento

éé

necessnecess

áá

rio pois pode ter ocorrido correrio pois pode ter ocorrido corre

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es de es de greide greide do terreno do terreno com material com material impor-impor- tado de caracter

tado de caracter

íí

stica distinta do considerado inicialmente ou mesmo ter havido problemas nastica distinta do considerado inicialmente ou mesmo ter havido problemas na coleta e identifica

coleta e identifica

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o do solo.o do solo.

Feito isso o preparo do subleito passa a ser apenas uma quest

Feito isso o preparo do subleito passa a ser apenas uma quest

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o de compactao de compacta

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o, jo, j

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que nque n

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oo importa o

importa o CBCBRR do solo, este tem que estar adequadamente compactado, devendo atingir pelodo solo, este tem que estar adequadamente compactado, devendo atingir pelo menos 95% da energia do

menos 95% da energia do ProctorProctor11Normal - PN..Normal - PN

H

H

áá

infelizmente muitos equinfelizmente muitos equ

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vocos com relavocos com rela

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oo

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compactacompacta

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o, pois se compararmos dois soloso, pois se compararmos dois solos que apresentem

que apresentem in situ in situ o mesmo valor deo mesmo valor de CBCBRR, ter, ter

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melhor desempenho aquele que apresentarmelhor desempenho aquele que apresentar maior grau de compacta

maior grau de compacta

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o. Isso ocorre por que o solo apresenta comportamento mais pro. Isso ocorre por que o solo apresenta comportamento mais pr

óó

ximoximo do el

do el

áá

stico quando adequadamente compactado caso contrstico quando adequadamente compactado caso contr

áá

rio, tende a apresentar deformario, tende a apresentar deforma

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eses pl

pl

áá

sticas prejudiciais ao pavimento.sticas prejudiciais ao pavimento. A compacta

A compacta

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o de um soloo de um solo

éé

funfun

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o de dois paro de dois par

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metros: a energia empregada e o teor de umi-metros: a energia empregada e o teor de umi- dade do solo. Para uma mesma energia, variando-se a umidade

dade do solo. Para uma mesma energia, variando-se a umidade22, obt, obt

éé

m-se uma curva similar am-se uma curva similar a

da

da figura 7.1figura 7.1; os ramos ascendentes e descendentes s; os ramos ascendentes e descendentes s

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o tomados como reta e a concordo tomados como reta e a concord

ââ

nciancia entre elas

entre elas

éé

associada a uma parassociada a uma par

áá

bola e o seu cume define o par de valores - umidadebola e o seu cume define o par de valores - umidade

óó

tima etima e densidade seca m

densidade seca m

áá

ximaxima33- v- v

áá

lidos para aquele solo na energia empregada.lidos para aquele solo na energia empregada.

ÀÀ

medida que a energia de compactamedida que a energia de compacta

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oo

éé

incrementada, a densidade seca mincrementada, a densidade seca m

áá

xima aumenta exima aumenta e a umidade

a umidade

óó

tima diminui. Para efeitos de padronizatima diminui. Para efeitos de padroniza

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o de ensaios, to de ensaios, temos emos no Brasil normalizano Brasil normalizadasdas tr

tr

êê

s energias, de acordo com as energias, de acordo com a NBR 7182 (ABNT, 1980)NBR 7182 (ABNT, 1980): normal, intermedi: normal, intermedi

áá

ria e modificada.ria e modificada. A energia normal

A energia normal

éé

aplicada aos solos plaplicada aos solos pl

áá

sticos, enquanto que a modificada para os granulares,sticos, enquanto que a modificada para os granulares, como as sub-bases; a energia intermedi

como as sub-bases; a energia intermedi

áá

riaria

éé

menos utilizada, reservando-a para alguns solos -menos utilizada, reservando-a para alguns solos - como os later

como os later

íí

ticos - que apresentam boa resposta em campo.ticos - que apresentam boa resposta em campo. Quando o solo estiver com a umidade acima da

Quando o solo estiver com a umidade acima da

óó

tima para uma determinada energia de com-tima para uma determinada energia de com- pacta

pacta

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o, no, n

ãã

o adianta aumento adianta aument

áá

-la na tentativa de incrementar a densidade seca, pois o aumento-la na tentativa de incrementar a densidade seca, pois o aumento da energia implica em valores mais baixos para a

da energia implica em valores mais baixos para a

óó

tima, restando na obra a optima, restando na obra a op

çãçã

o no n

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o aconse-o aconse- lh

lh

áá

vel de reduzir a energia para que nvel de reduzir a energia para que n

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o haja danos na camada em compactao haja danos na camada em compacta

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o.o. Quando a umidade est

Quando a umidade est

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acima daacima da

óó

tima, o ar acaba ficando confinado pelatima, o ar acaba ficando confinado pela

áá

gua e ngua e n

ãã

o pode sero pode ser expulso e pode-se notar com certa facilidade um comportamento el

expulso e pode-se notar com certa facilidade um comportamento el

áá

stico acentuado causadostico acentuado causado pela compress

pela compress

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o do ar na passagem do compactador e voltandoo do ar na passagem do compactador e voltando

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posiposi

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o original quandoo original quando desca

descarregarregado; em do; em virtude dessa movimentvirtude dessa moviment aa

çãçã

o esse comportamentoo esse comportamento

éé

comumente denomina-comumente denomina- do na obra por borrachudo.

do na obra por borrachudo. Cada solo tem a sua pr

Cada solo tem a sua pr

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pria curva de compactapria curva de compacta

çãçã

o e famo e fam

íí

lias de solos apresentam caracterlias de solos apresentam caracter

íí

sti-sti- cas similares, podendo-se dizer que os solos argilosos apresentam as densidades mais baixas cas similares, podendo-se dizer que os solos argilosos apresentam as densidades mais baixas entre eles, da ordem de 1500 kg/m

entre eles, da ordem de 1500 kg/m22 ee

àà

medida que vmedida que v

ãã

o tornando-se mais grossos, esse valoro tornando-se mais grossos, esse valor

tende

tende a aa aumentumentarar, passa, passando pelos solos ndo pelos solos siltosos, siltosos, prpr

óó

ximos a 1700 kg/mximos a 1700 kg/m22atat

éé

os pedregulhos, queos pedregulhos, que

chegam a 2000 kg/m

chegam a 2000 kg/m22; solos later; solos later

íí

ticos apresentam ramo ascendente maisticos apresentam ramo ascendente mais

íí

ngreme do que ongreme do que o

descendente, sendo esta caracter

descendente, sendo esta caracter

íí

stica tambstica tamb

éé

m empregada na sua diferenciam empregada na sua diferencia

çãçã

o dos outroso dos outros solos

solos (Pinto, 2002)(Pinto, 2002) e a sua densidade pode chegar pre a sua densidade pode chegar pr

óó

xima aos dos granulares; axima aos dos granulares; a figura 7.2figura 7.2 esquematiza o comportamento de solos brasileiros.

esquematiza o comportamento de solos brasileiros. Fig

Figura 7.1:ura 7.1: - Curva de c- Curva de compactaompacta

çãçã

o de um solo qualquero de um solo qualquer

Hor. Hor.

Umidade (%) qualquer Umidade (%) qualquer

Figura 7.2: Curva de compacta

Figura 7.2: Curva de compacta

çãçã

o de um soloo de um solo

Define-se como grau de satura Define-se como grau de satura çã çã o S o S à à rela rela çã çã o entre o volume de o entre o volume de á á gua e o volumgua e o volum e de vaze de vazios do solo em ios do solo em um determinado estado; o volume um determinado estado; o volume 

de vazios do solo 

de vazios do solo  é é formado pelo volume de formado pelo volume de á á gua e de ar.gua e de ar.

pedregulho bem pedregulho bem graduado graduado pouco argiloso pouco argiloso a) a) (a) (a) 2.1 2.1 2 2 1.9 1.9 1.8 1.8 1.7 1.7 1.6 1.6 1.5 1.5 1.4 1.4 1.3 1.3 1.2 1.2 0 0 55 1100 1155 Umidade (%) Umidade (%)    D    D  e  e   n   n   s   s    i    i    d    d  a  a    d    d  e  e   s   s   e   e   c   c   a   a    (    (    k    k  g  g    /    /    d    d  m  m    3    3 2 200 2255 3300 3355 4400 b) b) (b (b (b (b

solo arenoso lateritico solo arenoso lateritico c) c) (c) (c) areia siltosa areia siltosa d) d) (d (d areia silto-argilosa areia silto-argilosa (residual de granito) (residual de granito) e) e) (e) (e)

silte pouco argiloso silte pouco argiloso (residual de graisse) (residual de graisse) f) f) (f) (f) (g (g argila siltosa argila siltosa (residual de metabasito) (residual de metabasito) argila residual de argila residual de basalio basalio 76 76

No documento Calculo Piso (páginas 73-75)