7.2 - Preparo d- Preparo do Sublo Subleitoeito
ÉÉ
muito comum observarmos problemas de recalques ou rupturas de pavimentos industriais emuito comum observarmos problemas de recalques ou rupturas de pavimentos industriais e eles serem creditados a problemas de projeto ou da execueles serem creditados a problemas de projeto ou da execu
çãçã
o do piso propriamente dito quandoo do piso propriamente dito quando na realidade sna realidade s
ãã
o fruto de problemas de preparo do terreno de fundao fruto de problemas de preparo do terreno de fundaçãçã
o que na nossa nomen-o que na nossa nomen- clatura se trata doclatura se trata do subleito subleito e dae dasub-base sub-base .. Como toda estrutura, a execu
Como toda estrutura, a execu
çãçã
o da fundao da fundaçãçã
o, ou seja, o preparo doo, ou seja, o preparo do subleitosubleito e e dada sub-basesub-base,, deve ser revestido dos cuidados necessdeve ser revestido dos cuidados necess
áá
rios, muito embora, como foi observada em caprios, muito embora, como foi observada em capíí
tulostulos precedentes, a sua presenprecedentes, a sua presen
çç
a em condia em condiçõçõ
es normais de utilizaes normais de utilizaçãçã
o o nnãã
o acarrete uma reduo acarrete uma reduçãçã
oo expressiva da espessura final da placa. Todavia,expressiva da espessura final da placa. Todavia,
éé
preciso que as premissas assumidas sejam depreciso que as premissas assumidas sejam de fato encontradas no sistema, notadamente com relafato encontradas no sistema, notadamente com rela
çãçã
ooàà
homogeneidade.homogeneidade. Outro aspecto importante a ser levado em consideraOutro aspecto importante a ser levado em considera
çãçã
ooéé
a questa questãã
o econo econôô
mica, jmica, jáá
que uma sub-que uma sub- base bem executada e com estreita tolerbase bem executada e com estreita toler
ââ
ncia de nivelamento proporciona a execuncia de nivelamento proporciona a execuçãçã
o da placao da placa na espessura correta, com considerna espessura correta, com consider
áá
vel economia de material.vel economia de material. A primeira verificaA primeira verifica
çãçã
o que deve ser feitao que deve ser feitaéé
verificar se de fato o solo local apresenta as caracte-verificar se de fato o solo local apresenta as caracte- rríí
sticas que foram empregadas no dimensionamento. Embora paresticas que foram empregadas no dimensionamento. Embora pareçç
a prima primáá
rio, esse procedi-rio, esse procedi- mentomento
éé
necessnecessáá
rio pois pode ter ocorrido correrio pois pode ter ocorrido correçõçõ
es de es de greide greide do terreno do terreno com material com material impor-impor- tado de caractertado de caracter
íí
stica distinta do considerado inicialmente ou mesmo ter havido problemas nastica distinta do considerado inicialmente ou mesmo ter havido problemas na coleta e identificacoleta e identifica
çãçã
o do solo.o do solo.Feito isso o preparo do subleito passa a ser apenas uma quest
Feito isso o preparo do subleito passa a ser apenas uma quest
ãã
o de compactao de compactaçãçã
o, jo, jáá
que nque nãã
oo importa oimporta o CBCBRR do solo, este tem que estar adequadamente compactado, devendo atingir pelodo solo, este tem que estar adequadamente compactado, devendo atingir pelo menos 95% da energia do
menos 95% da energia do ProctorProctor11Normal - PN..Normal - PN
H
H
áá
infelizmente muitos equinfelizmente muitos equíí
vocos com relavocos com relaçãçã
ooàà
compactacompactaçãçã
o, pois se compararmos dois soloso, pois se compararmos dois solos que apresentemque apresentem in situ in situ o mesmo valor deo mesmo valor de CBCBRR, ter, ter
áá
melhor desempenho aquele que apresentarmelhor desempenho aquele que apresentar maior grau de compactamaior grau de compacta
çãçã
o. Isso ocorre por que o solo apresenta comportamento mais pro. Isso ocorre por que o solo apresenta comportamento mais próó
ximoximo do eldo el
áá
stico quando adequadamente compactado caso contrstico quando adequadamente compactado caso contráá
rio, tende a apresentar deformario, tende a apresentar deformaçõçõ
eses plpl
áá
sticas prejudiciais ao pavimento.sticas prejudiciais ao pavimento. A compactaA compacta
çãçã
o de um soloo de um soloéé
funfunçãçã
o de dois paro de dois parââ
metros: a energia empregada e o teor de umi-metros: a energia empregada e o teor de umi- dade do solo. Para uma mesma energia, variando-se a umidadedade do solo. Para uma mesma energia, variando-se a umidade22, obt, obt
éé
m-se uma curva similar am-se uma curva similar ada
da figura 7.1figura 7.1; os ramos ascendentes e descendentes s; os ramos ascendentes e descendentes s
ãã
o tomados como reta e a concordo tomados como reta e a concordââ
nciancia entre elasentre elas
éé
associada a uma parassociada a uma paráá
bola e o seu cume define o par de valores - umidadebola e o seu cume define o par de valores - umidadeóó
tima etima e densidade seca mdensidade seca m
áá
ximaxima33- v- váá
lidos para aquele solo na energia empregada.lidos para aquele solo na energia empregada.ÀÀ
medida que a energia de compactamedida que a energia de compactaçãçã
ooéé
incrementada, a densidade seca mincrementada, a densidade seca máá
xima aumenta exima aumenta e a umidadea umidade
óó
tima diminui. Para efeitos de padronizatima diminui. Para efeitos de padronizaçãçã
o de ensaios, to de ensaios, temos emos no Brasil normalizano Brasil normalizadasdas trtr
êê
s energias, de acordo com as energias, de acordo com a NBR 7182 (ABNT, 1980)NBR 7182 (ABNT, 1980): normal, intermedi: normal, intermediáá
ria e modificada.ria e modificada. A energia normalA energia normal
éé
aplicada aos solos plaplicada aos solos pláá
sticos, enquanto que a modificada para os granulares,sticos, enquanto que a modificada para os granulares, como as sub-bases; a energia intermedicomo as sub-bases; a energia intermedi
áá
riariaéé
menos utilizada, reservando-a para alguns solos -menos utilizada, reservando-a para alguns solos - como os latercomo os later
íí
ticos - que apresentam boa resposta em campo.ticos - que apresentam boa resposta em campo. Quando o solo estiver com a umidade acima daQuando o solo estiver com a umidade acima da
óó
tima para uma determinada energia de com-tima para uma determinada energia de com- pactapacta
çãçã
o, no, nãã
o adianta aumento adianta aumentáá
-la na tentativa de incrementar a densidade seca, pois o aumento-la na tentativa de incrementar a densidade seca, pois o aumento da energia implica em valores mais baixos para ada energia implica em valores mais baixos para a
óó
tima, restando na obra a optima, restando na obra a opçãçã
o no nãã
o aconse-o aconse- lhlh
áá
vel de reduzir a energia para que nvel de reduzir a energia para que nãã
o haja danos na camada em compactao haja danos na camada em compactaçãçã
o.o. Quando a umidade estQuando a umidade est
áá
acima daacima daóó
tima, o ar acaba ficando confinado pelatima, o ar acaba ficando confinado pelaáá
gua e ngua e nãã
o pode sero pode ser expulso e pode-se notar com certa facilidade um comportamento elexpulso e pode-se notar com certa facilidade um comportamento el
áá
stico acentuado causadostico acentuado causado pela compresspela compress
ãã
o do ar na passagem do compactador e voltandoo do ar na passagem do compactador e voltandoàà
posiposiçãçã
o original quandoo original quando descadescarregarregado; em do; em virtude dessa movimentvirtude dessa moviment aa
çãçã
o esse comportamentoo esse comportamentoéé
comumente denomina-comumente denomina- do na obra por borrachudo.do na obra por borrachudo. Cada solo tem a sua pr
Cada solo tem a sua pr
óó
pria curva de compactapria curva de compactaçãçã
o e famo e famíí
lias de solos apresentam caracterlias de solos apresentam caracteríí
sti-sti- cas similares, podendo-se dizer que os solos argilosos apresentam as densidades mais baixas cas similares, podendo-se dizer que os solos argilosos apresentam as densidades mais baixas entre eles, da ordem de 1500 kg/mentre eles, da ordem de 1500 kg/m22 ee
àà
medida que vmedida que vãã
o tornando-se mais grossos, esse valoro tornando-se mais grossos, esse valortende
tende a aa aumentumentarar, passa, passando pelos solos ndo pelos solos siltosos, siltosos, prpr
óó
ximos a 1700 kg/mximos a 1700 kg/m22atatéé
os pedregulhos, queos pedregulhos, quechegam a 2000 kg/m
chegam a 2000 kg/m22; solos later; solos later
íí
ticos apresentam ramo ascendente maisticos apresentam ramo ascendente maisíí
ngreme do que ongreme do que odescendente, sendo esta caracter
descendente, sendo esta caracter
íí
stica tambstica tambéé
m empregada na sua diferenciam empregada na sua diferenciaçãçã
o dos outroso dos outros solossolos (Pinto, 2002)(Pinto, 2002) e a sua densidade pode chegar pre a sua densidade pode chegar pr
óó
xima aos dos granulares; axima aos dos granulares; a figura 7.2figura 7.2 esquematiza o comportamento de solos brasileiros.esquematiza o comportamento de solos brasileiros. Fig
Figura 7.1:ura 7.1: - Curva de c- Curva de compactaompacta
çãçã
o de um solo qualquero de um solo qualquerHor. Hor.
Umidade (%) qualquer Umidade (%) qualquer
Figura 7.2: Curva de compacta
Figura 7.2: Curva de compacta
çãçã
o de um soloo de um solo4
4 Define-se como grau de satura Define-se como grau de satura çã çã o S o S à à rela rela çã çã o entre o volume de o entre o volume de á á gua e o volumgua e o volum e de vaze de vazios do solo em ios do solo em um determinado estado; o volume um determinado estado; o volume
de vazios do solo
de vazios do solo é é formado pelo volume de formado pelo volume de á á gua e de ar.gua e de ar.
pedregulho bem pedregulho bem graduado graduado pouco argiloso pouco argiloso a) a) (a) (a) 2.1 2.1 2 2 1.9 1.9 1.8 1.8 1.7 1.7 1.6 1.6 1.5 1.5 1.4 1.4 1.3 1.3 1.2 1.2 0 0 55 1100 1155 Umidade (%) Umidade (%) D D e e n n s s i i d d a a d d e e s s e e c c a a ( ( k k g g / / d d m m 3 3 2 200 2255 3300 3355 4400 b) b) (b (b (b (b
solo arenoso lateritico solo arenoso lateritico c) c) (c) (c) areia siltosa areia siltosa d) d) (d (d areia silto-argilosa areia silto-argilosa (residual de granito) (residual de granito) e) e) (e) (e)
silte pouco argiloso silte pouco argiloso (residual de graisse) (residual de graisse) f) f) (f) (f) (g (g argila siltosa argila siltosa (residual de metabasito) (residual de metabasito) argila residual de argila residual de basalio basalio 76 76