Autor: Autor: Públio Penna Firme Rodrigues Públio Penna Firme Rodrigues
Engenheiro Civil Engenheiro Civil Diretor da LPE
Diretor da LPE Engenharia e Consultoria Engenharia e Consultoria Consultor Técnico do Instituto Brasileiro de
Consultor Técnico do Instituto Brasileiro de TTelas Soldadas elas Soldadas
São Paulo, 2006
S
S
1 - ANÁLISE DO TERRENO DE FUNDAÇÃO
1 - ANÁLISE DO TERRENO DE FUNDAÇÃO
...
...
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06 062 - SUB-BASES
2 - SUB-BASES
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18 183 - MATERIAIS
3 - MATERIAIS
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30 304 - CONCRETO
4 - CONCRETO
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45 455 - DIMENSIONAMENTO
5 - DIMENSIONAMENTO
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52 526 - PROJETO DE JUNTAS
6 - PROJETO DE JUNTAS
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68 687 - EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO
7 - EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO
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75 758 - POSICIONAMENTO DA ARMADURA
8 - POSICIONAMENTO DA ARMADURA
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78 789 - CONCRETAGEM DO PISO
9 - CONCRETAGEM DO PISO
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818110 - CONTROLE DA QUALIDADE DOS PAVIMENTOS INDUSTRIAIS
10 - CONTROLE DA QUALIDADE DOS PAVIMENTOS INDUSTRIAIS
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95 9511 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANÁLISE DO TERRENO DE FUNDAÇÃO
ANÁLISE DO TERRENO DE FUNDAÇÃO
0
0
1
1
Da mesma f
Da mesma forma que um projet
orma que um projeto convenciona
o convencional de fundações, o pavimento industrial irá também
l de fundações, o pavimento industrial irá também trans-
trans-mitir esforços ao solo, com a diferença de que é, na grande maioria das vezes, fundação direta e
mitir esforços ao solo, com a diferença de que é, na grande maioria das vezes, fundação direta e
denominamos ao t
denominamos ao terreno de f
erreno de fundaç
undação prepa
ão preparado pa
rado para receber o pavimento indust
ra receber o pavimento industrial de subleito.
rial de subleito.
É interessante notar que quando comparamos pavimento industrial com fundação direta, a diferença
É interessante notar que quando comparamos pavimento industrial com fundação direta, a diferença
é que no segundo inexistem as cargas móveis, da mesma forma que, difere dos pavimentos
é que no segundo inexistem as cargas móveis, da mesma forma que, difere dos pavimentos
rodoviários ou urbanos, onde não há praticamente a ocorrência de cargas estáticas.
rodoviários ou urbanos, onde não há praticamente a ocorrência de cargas estáticas.
Portanto o estudo do solo para pavimentos industriais torna-se uma disciplina que deve abarcar
Portanto o estudo do solo para pavimentos industriais torna-se uma disciplina que deve abarcar
con-ceitos da engenharia de fundações e da engenharia rodoviária. Por exemplo, a existência de solos
ceitos da engenharia de fundações e da engenharia rodoviária. Por exemplo, a existência de solos
moles a uma certa profundidade não é tolerada para fundações diretas, é desprezível para
moles a uma certa profundidade não é tolerada para fundações diretas, é desprezível para
pavi-mentos urbanos e pode ou não, dependendo da magnitude dos carregapavi-mentos e propriedades
mentos urbanos e pode ou não, dependendo da magnitude dos carregamentos e propriedades
dessa camada, ser aceita para pavimentos industriais.
dessa camada, ser aceita para pavimentos industriais.
Assim sendo, no dimensionamento dos pavimentos industriais, necessitamos, da mesma forma
Assim sendo, no dimensionamento dos pavimentos industriais, necessitamos, da mesma forma
que nas rodovias, ter o conhecimento da camada superficial do solo, obtido através de seus índices
que nas rodovias, ter o conhecimento da camada superficial do solo, obtido através de seus índices
físicos
físicos (CBR)
(CBR) e do coeficiente
e do coeficiente de reca
de recalque
lque (k)
(k), bem
, bem como do conheciment
como do conhecimento das ca
o das camadas mais pro-
madas mais
pro-fundas, obtidas na sua forma mais elementar pelas sondagens
fundas, obtidas na sua forma mais elementar pelas sondagens (SPT)
(SPT)..
Como os solos são muit
Como os solos são muito difere
o diferentes ent
ntes entre si, respondendo de m
re si, respondendo de maneira
aneira variá
variável às solicitações aplica
vel às solicitações aplicadas,
das,
torna-se necessário o estudo sistemático de suas propriedades e, principalmente, da observação do
torna-se necessário o estudo sistemático de suas propriedades e, principalmente, da observação do
seu comportamento. Para cada região em particular podemos ter características de solos mais
seu comportamento. Para cada região em particular podemos ter características de solos mais
mar-cantes ou importantes do que em outras, fazendo com que essa disciplina seja bastante complexa.
cantes ou importantes do que em outras, fazendo com que essa disciplina seja bastante complexa.
O Brasil é um país de dimensões continentais, apresenta uma diversidade de solos muito grande
O Brasil é um país de dimensões continentais, apresenta uma diversidade de solos muito grande
que impossibilita uma padronização, como podemos ver nas cartas pedológicas
que impossibilita uma padronização, como podemos ver nas cartas pedológicas
11, m
, muito em
uito emprega
pregadas
das
na agricultura, exigindo que cada projeto seja verificado de forma particular.
na agricultura, exigindo que cada projeto seja verificado de forma particular.
A primeira consideração que deve ser feita para o desenvolver o projeto de um pavimento
A primeira consideração que deve ser feita para o desenvolver o projeto de um pavimento
industri-al, refere-se ao nível de informações geotécnicas disponíveis. Estas, por sua vez, devem ser de tal
al, refere-se ao nível de informações geotécnicas disponíveis. Estas, por sua vez, devem ser de tal
magnitude que propiciem ao projetista o nível de segurança necessário para que o projeto atinja uma
magnitude que propiciem ao projetista o nível de segurança necessário para que o projeto atinja uma
relação ótima entre custo e durabilidade.
relação ótima entre custo e durabilidade.
Quando se fala em ensaiar o material do subleito, a preocupação dos envolvidos é com relação aos
Quando se fala em ensaiar o material do subleito, a preocupação dos envolvidos é com relação aos
custos gerados pelas campanhas necessárias, o que não é a realidade. Com poucas exceções, os
custos gerados pelas campanhas necessárias, o que não é a realidade. Com poucas exceções, os
valores são bastante acessíveis. Entendemos que o projetista deve exigir os ensaios antes mesmo
valores são bastante acessíveis. Entendemos que o projetista deve exigir os ensaios antes mesmo
de iniciar qualquer procedimento de projeto e o proprietário precisa ser orientando que, quanto
de iniciar qualquer procedimento de projeto e o proprietário precisa ser orientando que, quanto
menores forem as incertezas mais econômico será a solução adotada.
menores forem as incertezas mais econômico será a solução adotada.
Tais ensaios, debatidos nos itens subseqüentes, são a garantia de um processo correto do ponto
Tais ensaios, debatidos nos itens subseqüentes, são a garantia de um processo correto do ponto
de vista técnico que viabilizará a busca da melhor solução para os pavimentos. Antes de
de vista técnico que viabilizará a busca da melhor solução para os pavimentos. Antes de
apresentá-los entret
los entretanto, devemos aborda
anto, devemos abordar de m
r de mane
aneira sucinta o elemento
ira sucinta o elemento solo.
solo.
11Embora a pedologia seja a ciência que trata do Embora a pedologia seja a ciência que trata do solo para finsolo para fin s agrícolas, é muito coms agrícolas, é muito com um um assocassociar esses solos com as suas propriedades mecâni- iar esses solos com as suas propriedades mecâni-
cas, servido como uma primeira diferenciação entre os diversos tipos. cas, servido como uma primeira diferenciação entre os diversos tipos.
1.1.
1.1.
I
I
ntroducão
ntroducão
6 6
Os solos são constituídos por um conjunto de partículas que retém ar e água nos espaços
Os solos são constituídos por um conjunto de partículas que retém ar e água nos espaços
inter-mediários; essas partículas são livres para movimentarem-se entre si com algumas exceções,
mediários; essas partículas são livres para movimentarem-se entre si com algumas exceções,
onde uma pequena cimentação pode ocorrer entre elas, mas que ficam muito abaixo dos valores
onde uma pequena cimentação pode ocorrer entre elas, mas que ficam muito abaixo dos valores
encontra
encontrados nos cristais de rocha
dos nos cristais de rocha ou minerais
ou minerais (Pinto, 1998)
(Pinto, 1998)..
Essa característica faz com que o estudo do solo não possa ser feito com base nos conceitos da
Essa característica faz com que o estudo do solo não possa ser feito com base nos conceitos da
teoria dos sólidos, base para o desenvolvimento da teoria das estruturas, o que dificulta em muito
teoria dos sólidos, base para o desenvolvimento da teoria das estruturas, o que dificulta em muito
a criação de modelos teóricos que predigam o seu comportamento.
a criação de modelos teóricos que predigam o seu comportamento.
É fácil compreender que as propriedades mecânicas do solo estarão intimamente ligadas não
É fácil compreender que as propriedades mecânicas do solo estarão intimamente ligadas não
apenas às características das partículas sólidas suas dimensões e constituição mineralógica
apenas às características das partículas sólidas suas dimensões e constituição mineralógica
-mas também das quantidades relativas de ar e água presentes.
mas também das quantidades relativas de ar e água presentes.
1.2. Solo
1.2. Solo
Dimensão das partículas do solo
Dimensão das partículas do solo
A primeira diferenciação que podemos fazer entre os solos é com relação ao tamanho de suas
A primeira diferenciação que podemos fazer entre os solos é com relação ao tamanho de suas
partículas ou a sua granulometria, isto é, a distribuição de tamanhos que as partículas
partículas ou a sua granulometria, isto é, a distribuição de tamanhos que as partículas
apresen-tam. O espectro observado na natureza é extremamente amplo, havendo grãos de pedregulhos
tam. O espectro observado na natureza é extremamente amplo, havendo grãos de pedregulhos
da ordem de 150 mm de diâmetro até partículas argilosas da ordem de 10
da ordem de 150 mm de diâmetro até partículas argilosas da ordem de 10
-6-6mm, ou seja, cerca
mm, ou seja, cerca
de 150 m
de 150 milhões de veze
ilhões de vezes m
s menores.
enores.
Há solos com granulometria visível a olho nu, como é o caso dos pedregulhos e areias
Há solos com granulometria visível a olho nu, como é o caso dos pedregulhos e areias
enquan-to outros cujas partículas são tão finas que quando adicionamos água enquan-tornam-se uma pasta
to outros cujas partículas são tão finas que quando adicionamos água tornam-se uma pasta
(colóide); geralmente temos o convívio de partículas de diversos tamanhos, cuja classificação
(colóide); geralmente temos o convívio de partículas de diversos tamanhos, cuja classificação
pode ser dada como
pode ser dada como (Vargas, 1981)
(Vargas, 1981)::
Escala internacional:
Escala internacional:
- p
- pedr
edregu
egulho
lho:: aacima
cima de 2
de 2 mm
mm
- a
- areia
reia grossa
grossa:: de 0,2
de 0,2 mm
mm a
a 2,0 mm
2,0 mm
- - aare
reia
ia fifina
na::
dde 0
e 0,,02
02 mm a
mm a 00,2
,2 mm
mm
-
- ssiillttee::
dde
e 00,,00002
2 m
mm
m a
a 00,,002
2 m
mm
m
-
- aarrggiillaa::
aabbaaiixxo
o dde
e 00,,00002
2 m
mm
m
Escala ABNT
Escala ABNT
-
- ma
mata
taccããoo::
dde
e 225
5 ccm a
m a 1
1 m
m
-
- ppeeddrraa::
dde
e 77,,6
6 ccm
m a
a 225
5 ccm
m
- p
- pedr
edregu
egulho
lho:: de 4
de 4,8 mm a
,8 mm a 7,6
7,6 cm
cm
- a
- areia
reia grossa
grossa:: de 2,0
de 2,0 mm
mm a
a 4,8 mm
4,8 mm
- a
- areia
reia media
media:: de 0,
de 0,42 mm a 2,
42 mm a 2,0 mm
0 mm
- - aare
reia
ia fin
finaa::
de
de 0,
0,05
05 mm a
mm a 0,
0,42
42 mm
mm
-
- ssiillttee::
dde
e 00,,00005
5 m
mm
m a
a 00,,005
5 m
mm
m
-
8 8
A forma usual de apresentar a distribuição dos tamanhos das partículas de um solo é por meio da
A forma usual de apresentar a distribuição dos tamanhos das partículas de um solo é por meio da
sua curva granulométrica, onde o logaritmo diâmetro das partículas são colocadas no eixo das
sua curva granulométrica, onde o logaritmo diâmetro das partículas são colocadas no eixo das
abscissas e, no eixo da ordenada as porcentagens acumuladas de diâmetros inferiores aos da
abscissas e, no eixo da ordenada as porcentagens acumuladas de diâmetros inferiores aos da
abscissa correspondente.
abscissa correspondente.
A granulometria é uma ótima forma de caracterizar os solos grossos, como pedregulhos e areias,
A granulometria é uma ótima forma de caracterizar os solos grossos, como pedregulhos e areias,
pois nestes
pois nestes cas
casos, m
os, materia
ateriais com
is com curva
curvas granulométricas parec
s granulométricas parecidas a
idas apresentam com
presentam comportamentos
portamentos
similares. Para solos finos isso pode não ser verdade, pois, mesmo quando a granulometria é
similares. Para solos finos isso pode não ser verdade, pois, mesmo quando a granulometria é
idên-tica, as propried
tica, as propriedade
ades exibidas podem ser complet
s exibidas podem ser completamente dif
amente diferentes.
erentes.
As curvas gra
As curvas granulométricas podem
nulométricas podem apre
apresentar form
sentar formas de distribuição bem dif
as de distribuição bem diferentes, sendo que as
erentes, sendo que as
mais comuns são: curva de distribuição de sedimentação normal, distribuição bem graduada e solo
mais comuns são: curva de distribuição de sedimentação normal, distribuição bem graduada e solo
estabilizado granulometricamente. Esta última apresenta o melhor comportamento como material
estabilizado granulometricamente. Esta última apresenta o melhor comportamento como material
para pavimentação enquanto que as distribuições bem graduadas, muito embora o nome sugira o
para pavimentação enquanto que as distribuições bem graduadas, muito embora o nome sugira o
contrário, tem desempenho mais pobre pelo excesso de vazios entre as partículas.
contrário, tem desempenho mais pobre pelo excesso de vazios entre as partículas.
Índices físicos do solo
Índices físicos do solo
Conforme exposto anteriormente, o solo é constituído por partículas sólidas, ar e água, cujas
Conforme exposto anteriormente, o solo é constituído por partículas sólidas, ar e água, cujas
relações são extremamente importantes para a definição do seu comportamento, existindo
relações são extremamente importantes para a definição do seu comportamento, existindo
diver-sas correlações entre elas, cujas de maior interesse serão agora apresentadas.
sas correlações entre elas, cujas de maior interesse serão agora apresentadas.
Para isso, torna-se necessário separar as três fases como na
Para isso, torna-se necessário separar as três fases como na figura 1
figura 1.1
.1 (P
(Pinto, 2002
into, 2002)), f
, faci
acilitando a
litando a
compreensão dos índices físicos. Os volumes de cada fase são apresentados à esquerda das
compreensão dos índices físicos. Os volumes de cada fase são apresentados à esquerda das
fi-guras enquanto os pesos à direita. Os principais índices físicos dos solos são:
guras enquanto os pesos à direita. Os principais índices físicos dos solos são:
Umidade
-- Umidade -- w
w : é a relação entre o peso da água e o peso do solo seco, expresso em porcentagem;
: é a relação entre o peso da água e o peso do solo seco, expresso em porcentagem;
Peso específico dos sólidos
-- Peso específico dos sólidos --
γ
γ
ss: é a relação entre o peso dos sólidos e o seu volume;
: é a relação entre o peso dos sólidos e o seu volume;
Peso específico natural
-- Peso específico natural --
γ
γ
nn: é a relaçã
: é a relação entre
o entre o peso t
o peso total do solo (sólidos +
otal do solo (sólidos + água
água) pelo volume.
) pelo volume.
Peso específico aparente seco
-- Peso específico aparente seco --
γ
γ
dd: é a relação entre o peso dos sólidos e o volume total,
: é a relação entre o peso dos sólidos e o volume total,
sendo calculado pela expressão:
sendo calculado pela expressão:
γ
γ
n n1 + w 1 + w
Índice de vazios
-- Índice de vazios --
e e: é a relação entre os volumes de vazios e o de sólidos, sendo calculado
: é a relação entre os volumes de vazios e o de sólidos, sendo calculado
pela expressão:
pela expressão:
γ
γ
s sγ
γ
d d- Grau de saturação –
- Grau de saturação – SS: é a relação entre o volume de vazios e o indice de vazios, sendo cal-
: é a relação entre o volume de vazios e o indice de vazios, sendo
cal-culado pela expressão (
culado pela expressão (
γ
γ
ww=1,0):
=1,0):
γ
γ
n n . w . w e eγ
γ
d d = = e e = = - - 11 S = S =1.3.Ensaios de Caracterização do Solo
1.3.Ensaios de Caracterização do Solo
O comportamento físico de um solo depende, além do seu estado, medido pelos índices físicos,
O comportamento físico de um solo depende, além do seu estado, medido pelos índices físicos,
também das suas propriedades intrínsecas e tal conhecimento é obtido por meio de ensaios
também das suas propriedades intrínsecas e tal conhecimento é obtido por meio de ensaios
la-boratoriais com
boratoriais com amostras t
amostras traba
rabalhada
lhadass
22e são conhecidos por
e são conhecidos por
Ensaios Ensaios de Caracterização do Sode Caracterização do Solo lo..
Tais ensaios dividem-se em granulométricos - peneiramento e sedimentação - e os índices de
Tais ensaios dividem-se em granulométricos - peneiramento e sedimentação - e os índices de
consistência - também conhecidos como
consistência - também conhecidos como
Limites de Atterberg Limites de Atterberg- que permitem classificar os
- que permitem classificar os
solos em diversos agrupamentos, de acordo com suas características físicas.
solos em diversos agrupamentos, de acordo com suas características físicas.
Os
Os
Limites de Atterberg Limites de Atterbergclassificam o solo com relação a sua consistência, válidos, portanto,
classificam o solo com relação a sua consistência, válidos, portanto,
para solos plásticos e baseiam-se no fato de que os solos argilosos apresentam aspectos bem
para solos plásticos e baseiam-se no fato de que os solos argilosos apresentam aspectos bem
distintos em função de sua umidade, podendo variar de lama a pó, em função deste parâmetro.
distintos em função de sua umidade, podendo variar de lama a pó, em função deste parâmetro.
AA figura
figura 1.2
1.2 (Pinto, 2
(Pinto, 2002)
002) apresenta de modo simplificado as mudanças da consistência do solo:
apresenta de modo simplificado as mudanças da consistência do solo:
Figura 1.1: As
Figura 1.1: As fases fases no solo; (a) no estado natno solo; (a) no estado natural; (b) separada em volumural; (b) separada em volume; (c) em funsão do volu-e; (c) em funsão do volu-me de sólidos me de sólidos Ar Ar Líquido Líquido S Sóólidoslidos V
Voolluummeess PPeessooss
( ( e e + + I I ) ) γ γ s s ( ( I I + + w w ) ) V
Voolluummeess PPeessooss Ar Ar LLííquidoquido S Sóólidoslidos V V P P P P P P P P V V V V V V V Vss ss aa aa w w vv w w ee e e (a) (a) ((bb)) ((cc)) γ γ ss . . ww γ γ ss ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••• •••••••••••••••• •••••••••••••••• •••••••••••••••• ••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••• •••••••••••• II Figura 1.2: L
Figura 1.2: Limiteimite s de s de Atterberg dos solosAtterberg dos solos
Estado Estado ll
íí
quidoquido pl pláá
sticostico quebradi quebradiçç
oo Limites Limites LLLL ==limitlimit e de liquidee de liquidezz
IP IP ==
LP =
LP =Limite de plasticidadeLimite de plasticidade
ÍÍ
ndice de plasticidadendice de plasticidadeu u m m i i d d a a d d e e
Neste trabalho, utiliza-se a classificação
Neste trabalho, utiliza-se a classificação
AC (A. AC (A. CasCasagrande)agrande), largamente empregada nos mais
, largamente empregada nos mais
diversos tipos de obras de terra ou de fundação. Assim, primeiramente os solos são
diversos tipos de obras de terra ou de fundação. Assim, primeiramente os solos são
classifica-dos, segundo sua granulometria, em três tipos
dos, segundo sua granulometria, em três tipos
(Vargas, 1977):(Vargas, 1977):a - Solos Grossos:
a - Solos Grossos: aque
aqueles em que pelo m
les em que pelo menos 50%
enos 50% de seus grã
de seus grãos tenham diâmetros supe-
os tenham diâmetros
supe-riores a 0,0745 mm, ou seja, fiquem retidos na peneira Tyler nº 200.
10 10
3
3 A curva de TaA curva de Talbot tem lbot tem granulomgranulom etria que segue a seetria que segue a seguinte propguinte prop orção: orção:
(%grãos que passa
(%grãos que passam em m em qualquer peneira)qualquer peneira)2 2 Abertura peneira Abertura peneira
110000 GGrrããoos s dde e mmaaiioor r ddiiaammeettrro o T
Tal relação indicam que os grãos mal relação indicam que os grãos m enores cabeenores cabem exatamante no vazio formm exatamante no vazio form ado pelos grãos maiores; desta maneira,ado pelos grãos maiores; desta maneira, quando comp
quando comp actados, podem atingir actados, podem atingir elevados pesos eselevados pesos específicos e portanto mpecíficos e portanto m aiores resistências mecânicaaiores resistências mecânicas s
b - Solos Finos:
b - Solos Finos: aque
aqueles em que pelo m
les em que pelo m enos 50%
enos 50% de seus grã
de seus grãos tenham diâmetros inf
os tenham diâmetros inferiores a
eriores a
0,07
0,074 mm
4 mm..
c - Turfas:
c - Turfas: São solos fibrosos, facilmente reconhecíveis, compostos em sua grande maioria de
São solos fibrosos, facilmente reconhecíveis, compostos em sua grande maioria de
matéria carbonosa e que são combustíveis, quando secos.
matéria carbonosa e que são combustíveis, quando secos.
Os solos grossos dividem-se em duas classes:
Os solos grossos dividem-se em duas classes:
Classe A:
Classe A: Pedregulhos, cujo símbolo é
Pedregulhos, cujo símbolo é
GG, que possuem m
, que possuem mais de 50% de m
ais de 50% de materia
aterial retido na peneira
l retido na peneira
ABNT 4
ABNT 4,8 mm
,8 mm..
Classe B:
Classe B: Areias, cujo símbolo é
Areias, cujo símbolo é
SS, quando 50% do material passa pela peneira ABNT 4,8 mm.
, quando 50% do material passa pela peneira ABNT 4,8 mm.
Tanto os pedregulhos como as areias dividem-se em outros quatro grupos, cada um
Tanto os pedregulhos como as areias dividem-se em outros quatro grupos, cada um
corresponden-do a um
do a um determinado tipo
determinado tipo de distribuição gra
de distribuição granulométrica:
nulométrica:
Grupo 1:
Grupo 1: Bem graduados, com pouco ou sem finos. São solos grossos, que obedecem a uma
Bem graduados, com pouco ou sem finos. São solos grossos, que obedecem a uma
curva granulométrica do
curva granulométrica do tipo
tipo da de T
da de Talbot
albot
33. T
. Tais
ais solos devem ainda
solos devem ainda ter no máximo 10%
ter no máximo 10% de mate-
de
mate-rial passando pela peneira ABNT 0,074 mm. Os materiais desse grupo são designados por
rial passando pela peneira ABNT 0,074 mm. Os materiais desse grupo são designados por
WW..
Grupo 2:
Grupo 2: Misturas mal graduadas de pedregulho ou areia sem finos. Nesse grupo estão os
Misturas mal graduadas de pedregulho ou areia sem finos. Nesse grupo estão os
materiais que não atendem à curva de Talbot, mas têm no máximo 10% de material passando
materiais que não atendem à curva de Talbot, mas têm no máximo 10% de material passando
pela peneira ABNT 0,074 mm; estão nesse grupo as areias ou pedregulhos uniformes. São
pela peneira ABNT 0,074 mm; estão nesse grupo as areias ou pedregulhos uniformes. São
sim-bolizados por
bolizados por
PP..
Grupo 3:
Grupo 3: Formado por materiais bem graduados e com bom ligante. São solos que exibem curva
Formado por materiais bem graduados e com bom ligante. São solos que exibem curva
granulométrica do tipo da de Talbot, mas com mais de 10% de material passando pela peneira
granulométrica do tipo da de Talbot, mas com mais de 10% de material passando pela peneira
ABNT 0,074 mm. A fração de material que passa pela peneira ABNT 0,074 mm, designada por
ABNT 0,074 mm. A fração de material que passa pela peneira ABNT 0,074 mm, designada por
ligante, é considerada de boa qualidade quando seu
ligante, é considerada de boa qualidade quando seu
IPIP(índice de plasticidade) é inferior a 8. A
(índice de plasticidade) é inferior a 8. A
esse grupo é identif
esse grupo é identificad
icado por
o por
C.C.Grupo 4:
Grupo 4: Formado por misturas mal graduadas de pedregulho ou areia com silte ou argilas. São
Formado por misturas mal graduadas de pedregulho ou areia com silte ou argilas. São
solos que não
solos que não obedecem
obedecem a
a um
uma
a curva gra
curva granulom
nulométr
étrica do
ica do tipo da de T
tipo da de Talbot e
albot e contê
contêm m
m mais de
ais de
10% de material passando na peneira ABNT 0,074 mm e com o ligante tendo
10% de material passando na peneira ABNT 0,074 mm e com o ligante tendo
IPIPsuperior a 8.
superior a 8.
São simbolizados por
São simbolizados por
FF..
Os solos f
Os solos finos dividem-se em duas classe
inos dividem-se em duas classes:
s:
Pouco compressíveis:
Pouco compressíveis: materiais cujo ligante tem
materiais cujo ligante tem
LLLL(limite de liquidez) inferior a 50, que são sim-
(limite de liquidez) inferior a 50, que são
sim-bolizados por
bolizados por
LL;;
M
Muito compressíve
uito compressíveis:
is: materiais cujo liga
materiais cujo ligante t
nte tem
em
LLLLsuperior a 50, simbolizados por
superior a 50, simbolizados por
HH..
Ambas as classes são classificadas em três grupos:
Ambas as classes são classificadas em três grupos:
Grupo 1: Solos siltosos, simbolizados por
Grupo 1: Solos siltosos, simbolizados por
MM;;
Grupo 2: Areias ou siltes orgânicos, simbolizados por
Grupo 2: Areias ou siltes orgânicos, simbolizados por
OO;;
Grupo 3: Argilas inorgânicas, simbolizadas por
Grupo 3: Argilas inorgânicas, simbolizadas por
CC;;
= =
Casagrande
Casagrande
(Vargas, 1977)(Vargas, 1977)observou que os valores de
observou que os valores de
LLLL(limite de liquidez) e do
(limite de liquidez) e do
IPIP(índice de
(índice de
plas
plasticidade)
ticidade) vari
variam conjuntamente, ist
am conjuntamente, isto é, um
o é, um solo é t
solo é tanto mais plás
anto mais plástico quanto m
tico quanto maio
aior for
r for o seu
o seu
limite de liquidez. Verificou-se ainda que, dispondo-se em um gráfico os valores de
limite de liquidez. Verificou-se ainda que, dispondo-se em um gráfico os valores de
LLLLee
IPIPdeter-
deter-minados para um mesmo depósito de argila, o resultado é um gráfico linear, denominado
minados para um mesmo depósito de argila, o resultado é um gráfico linear, denominado
gráfi-co de plasticidade
co de plasticidade
(figura 1.3).(figura 1.3).Com base nesse gráfi
Com base nesse gráfico, observa-se que a
co, observa-se que a
linha Alinha Aaparece como uma fronteira empírica entre as
aparece como uma fronteira empírica entre as
argilas inorgânicas, que se situam acima dessa linha, e os solos plásticos, que contêm colóides
argilas inorgânicas, que se situam acima dessa linha, e os solos plásticos, que contêm colóides
orgânicos. Situam-se também abaixo da
orgânicos. Situam-se também abaixo da
linha Alinha Aos siltes e siltes argilosos, exceto quando o
os siltes e siltes argilosos, exceto quando o
LLLLé inferior a
é inferior a 30, casos em que os siltes inorgânicos podem sit
30, casos em que os siltes inorgânicos podem situar
uar-se pouco
-se pouco acima da
acima da
linha Alinha A..Figura 1.3: Gr
Figura 1.3: Grááfico de plasticidadefico de plasticidade
Aumento:
Aumento: tenacidade e resisttenacidade e resistêência do solo seconcia do solo seco Diminui: permeabilidade varia
Diminui: permeabilidade variaçãção do volumeo do volume
Diminui: tenacidade e resist
Diminui: tenacidade e resistêência do solo seconcia do solo seco Aumenta: permeabilidade varia
Aumenta: permeabilidade variaçãção do volumeo do volume
Argilas arenosas Argilas arenosas Siltes inoroganicos ba Siltes inoroganicos baííxaxa plasticidade plasticidade Argilas inorganicas de Argilas inorganicas de mediona plasticidade mediona plasticidade SC SC 0 0 1010 10 10 20 20 20 20 30 30 30 30 40 40 40 40 50 50 50 50 60 60 60 60 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 7 700 8800 9900 110000 SF SF MLML CL CL OL OL OH OH MHMH CH CH Siltes org Siltes orgâânicos enicos e inorg
inorgâânicos e siltes -nicos e siltes -argilas
argilas
Argilas org Argilas orgâânicasnicas Siltes org Siltes orgâânocosnocos siltes - argilas siltes - argilas alta-mente el
mente eláásticossticos areia muito
areia muito finas siltosasfinas siltosas areia argilosas areia argilosas areia argilosas areia argilosas L L i i n n h h a a B B ( ( L L . . L L = = 5 5 0 0 ) ) COMPARA COMPARAÇÃÇÃO EO E SOLOS DE IGUAL L . L SOLOS DE IGUAL L . L L L i i n n h h a a "
" A A " " L L i i m m i
i t t e e s s u u p p e e r r i i o o r
r
a a p p r r o o x
x i i m m a a d d o o
L L i i n n h h a a L L P P = = 0 0, , 7 7 3 3 ( ( L L .. L L % % - - 2 2 0 0 Limite de liquidez (LL %) Limite de liquidez (LL %) I I n n d d i i c c e e d d e e p p l l a a s s t t i i c c i i d d a a d d e e ( ( I I P P I I % % ) )
Figura 1.4 Figura 1.4
12 12
Define-se o
Define-se o CBR
CBR como sendo:
como sendo:
C
CBBR R % % == x x 110000
Tradicionalmente, utiliza-se o
Tradicionalmente, utiliza-se o ensaio de suporte califórnia
ensaio de suporte califórnia , que fornece o
, que fornece o índice de suporte
índice de suporte
Califórnia,
Califórnia, indicado comumente pelas letras
indicado comumente pelas letras
CBCBRR (California Bearing Ratio) (California Bearing Ratio), para caracterizar o
, para caracterizar o
solo sob o pont
solo sob o ponto de vista de resist
o de vista de resistência
ência..
Nesse ensa
Nesse ensaio, tom
io, toma-
a-se um corpo de prova em um
se um corpo de prova em um cilindro de 150 mm
cilindro de 150 mm de diâmetro por 170 m
de diâmetro por 170 mm de
m de
altura; subm
altura; submerge-se o corpo de prova durante quatro
erge-se o corpo de prova durante quatro dias pa
dias para se a
ra se atitingir a saturaçã
ngir a saturação. Um
o. Uma vez
a vez atingi-
atingi-da, inicia-se o ensaio medindo-se inicialmente, por intermédio de um deflectômetro, a expansão
da, inicia-se o ensaio medindo-se inicialmente, por intermédio de um deflectômetro, a expansão
que a amostra sofre ao saturar-se. A seguir, por meio de um macaco hidráulico, faz-se pressão
que a amostra sofre ao saturar-se. A seguir, por meio de um macaco hidráulico, faz-se pressão
con-tra o corpo de prova por meio de um cilindro de 50 mm de diâmetro. Um manômetro regiscon-tra a
tra o corpo de prova por meio de um cilindro de 50 mm de diâmetro. Um manômetro registra a
pressão aplicada e um deflectômetro mede as deformações com as quais se traça o gráfico
pressão aplicada e um deflectômetro mede as deformações com as quais se traça o gráfico
apre-sentado na
sentado na
Figura 1.5.Figura 1.5.1.4
1.4
- Índice d
- Índice d
e
e
Suporte
Suporte
C
C
ali
ali
f
f
órnia
órnia
onde;
onde;
F
F
é a força aplicada em
é a força aplicada em kgf
kgf para deformação padrão.
para deformação padrão.
FF 70 x S 70 x S
Figura 1.5: Esquema do ensaio CBR Figura 1.5: Esquema do ensaio CBR
5, 0 cm 5, 0 cm ,15 cm ,15 cm ENSAIO CALIFORNIANO ENSAIO CALIFORNIANO 0 0 0 0 11, 11, 3 3 cmcm (mm) (mm) d deflectom d deflectom F F Monometro (kgt)Monometro (kgt) CBR= CBR= FF 100100 S x 70 S x 70 (b) (b) F F ( a ) ( a ) 2 2,,55 dd ((mm mm )) 14 14
1.5 - Considerações Gerais
1.5 - Considerações Gerais
Perfil do terreno: sondagens a percurs Perfil do terreno: sondagens a percurs
ãã
oo Obtida por meio doObtida por meio do SPSPTT e dos ensaios de caracterizae dos ensaios de caracteriza
çã
çã
o. Um subsolo heterogo. Um subsolo heterogêê
neo requer bas-neo requer bas-tante criatividade do projetista, pois tal conditante criatividade do projetista, pois tal condi
çã
çã
o so sóó
poderpoderáá
ser combatida ser combatida por um por um processo de processo de re- re-gularizagulariza
çã
çã
o do subo do subleito ou leito ou pela pela presenpresençç
a de uma camada de sub-base que absorva parte das ten-a de uma camada de sub-base que absorva parte das ten-ssõõ
es que originariamente seriam absorvidas pelo subleito ou pelo aumento da espessura da placa.es que originariamente seriam absorvidas pelo subleito ou pelo aumento da espessura da placa. Todas essas medidas, tomadas isoladamente ou em conjunto, destinam-se a reduzir os Todas essas medidas, tomadas isoladamente ou em conjunto, destinam-se a reduzir os recal-quesques diferenciais odiferenciais oriundos do cariundos do carregarregamento de um mento de um subsolo heterogsubsolo heterog
êê
neo. Tais recalques dife-neo. Tais recalques dife-renciarenciais introduzem um is introduzem um nn
íí
vel de tensvel de tensãã
o na placa que no na placa que nãã
o esto estáá
dimensionada para suportar, pro-dimensionada para suportar, pro-vocando danos ao pavimento.vocando danos ao pavimento. Colaps
Colapsibilidade ibilidade e e ExpansExpansibilidade:ibilidade: A presen
A presen
çç
a de solos colapsa de solos colapsíí
veis ou expansivos pode tambveis ou expansivos pode tambéé
m m provocar daprovocar danos ao pavimento, nos ao pavimento, casocaso haja contato comhaja contato com
áá
gua. Define-se um solo colapsgua. Define-se um solo colapsíí
vel pela relavel pela relaçã
çã
oo (Vargas, 1977):(Vargas, 1977):onde: onde: A
Aee
éé
a variaa variaçã
çã
o doso dosíí
ndices de vazios endices de vazios e eeiiéé
ooíí
ndice de vazndice de vazios inicial.ios inicial.Os solos s
Os solos s
ãã
o consideradoso considerados colapscolapsí í
veisveis quando iquando iéé
inferior a 0,02. O colapso estrutural dessesinferior a 0,02. O colapso estrutural desses solos ssolos s
óó
ocorrerocorreráá
em regime em regime de saturade saturaçã
çã
o, pois, em funo, pois, em funçã
çã
o de sua alta porosidade e conseqo de sua alta porosidade e conseqüü
enteente permeabilidade, apermeabilidade, a
áá
gua de chuva pode percolar facilmente pelos vazios, sem saturgua de chuva pode percolar facilmente pelos vazios, sem saturáá
-los.-los.JJ
áá
os solosos solosexpansíveis expansíveis ssãã
o aqueles que apresentam grande variao aqueles que apresentam grande variaçã
çã
o de volume em funo de volume em funçã
çã
o deo de mudanmudan
çç
as no teor de umidade. Por exemplo, um subleito escarificado e compactado em um teoras no teor de umidade. Por exemplo, um subleito escarificado e compactado em um teor de umidade muito abaixo dade umidade muito abaixo da
óó
tima tendertima tenderáá
a um brusco aumento de volume; por outro lado, sea um brusco aumento de volume; por outro lado, se houver excesso de umidade, redundarhouver excesso de umidade, redundar
áá
em fortes tensem fortes tensõõ
es de retraes de retraçã
çã
o, provocando fissuras eo, provocando fissuras e reduredu
çã
çã
o de volumes. De quao de volumes. De qualquer formlquer forma, a, em ambos os caem ambos os casos os dasos os danos nos no pano pavimentvimento so sãã
oo inevitinevit
áá
veis, gerando prejuveis, gerando prejuíí
zos que podem ser evitados. (Rodrigues e Cassaro, 1998)zos que podem ser evitados. (Rodrigues e Cassaro, 1998) Do ponto de vista geotDo ponto de vista geot
éé
cnico,cnico,éé
suficiente considerar-se trsuficiente considerar-se trêê
s classes de argilas: ass classes de argilas: as caulinitas caulinitas, as
, as
ilílasilílas e ase asmontmorilonitas montmorilonitas . A maioria dos nossos solos. A maioria dos nossos solos
éé
caulincauliní í
tica e inertetica e inerteàà
aaçã
çã
o dao daáá
gua.gua. ExExistem, istem, porpor
éé
m, imm, importanportantes ocorrtes ocorrêê
ncias de solos expansivos, como os mncias de solos expansivos, como os m assaassappêê
s do Recs do Recôô
ncavoncavo baiano e as argilas da formabaiano e as argilas da forma
çã
çã
o de Tubaro de Tubarãã
o, no sul do pao, no sul do paíí
s, nos quais a fras, nos quais a fraçã
çã
o argilosa conto argilosa contéé
mm elevado teor de montmorilonita. Em outras regielevado teor de montmorilonita. Em outras regi
õõ
es tambes tambéé
m ocorrem manchas de solos expan-m ocorrem manchas de solos expan-sivos, como no Nordeste (Pernambuco e Cearsivos, como no Nordeste (Pernambuco e Cear
áá
) e no Sul (forma) e no Sul (formaçã
çã
o Santa Maria). Nesses casos,o Santa Maria). Nesses casos,éé
importante conhecer a pressimportante conhecer a pressãã
o de expanso de expansãã
o e a expanso e a expansãã
o livre.o livre.i
i == AAee
(1+ (1+eeii))
A porcentagem de expans
A porcentagem de expans
ãã
o livreo livreéé
a relaa relaçã
çã
o ento entre a variare a variaçã
çã
o da altura do corpo de prova e seu como da altura do corpo de prova e seu com--primento inicial, antes da imersprimento inicial, antes da imers
ãã
o. Para se obter o. Para se obter essa grandezessa grandeza, utiliza-a, utiliza-se umse uma amostra indefa amostra indeformadaormada instalada no anel da cinstalada no anel da c
éé
lula de adensamento, porlula de adensamento, poréé
m sem aplicar carga (P = 0m sem aplicar carga (P = 0).). A expansibilidade tambA expansibilidade tamb
éé
m poderm poderáá
ocorrer em solos que nocorrer em solos que nãã
o contenham montmorilonita, mas queo contenham montmorilonita, mas que entrem em contato com produtos quentrem em contato com produtos qu
íí
micos que reajam com amicos que reajam com aáá
gua nele contida ou com seus com-gua nele contida ou com seus com-ponentes.ponentes.
ÉÉ
posspossíí
vel a ocorrvel a ocorrêê
ncia do fenncia do fenôô
meno em algumas indmeno em algumas indúú
strias, com o conseqstrias, com o conseqüü
ente levan-ente levan-tamento dotamento do papavimento.vimento. A resist
A resist
êê
ncia do solo do subleito, mncia do solo do subleito, medida poedida por mr meio doeio do CBCBRR, inf, influencialuenciarráá
diretamente diretamente na espessurana espessura final da placa; esse parfinal da placa; esse par
ââ
metrometroéé
larglargamente emamente empregapregado para a o dimensionado para a o dimensionamento mento com fcom f ins rodo-ins rodo-vivi
áá
rios. Entretanto, quando se trata de pavimentos rrios. Entretanto, quando se trata de pavimentos ríí
gidos, emprega-se comumente o coeficientegidos, emprega-se comumente o coeficiente de recalquede recalque kk; o; o
áá
baco dabaco da figura 1.6figura 1.6 permite correlacionar este coeficiente com opermite correlacionar este coeficiente com o CBCBRR.. Define-se coeficiente de recalque ou mDefine-se coeficiente de recalque ou m
óó
dulo de readulo de reaçã
çã
oo kk pela relapela relaçã
çã
o:o: em MPa/mem MPa/m onde:
onde: P
P
éé
a pressa pressãã
o unito unitáá
ria aplicada sobre uma placa rria aplicada sobre uma placa ríí
gida em MPa egida em MPa eδ
δ
éé
o recalque ou a deflexo recalque ou a deflexãã
o correspondente, em metros, (0,00127o correspondente, em metros, (0,00127 µµ).). Na determinaNa determina
çã
çã
o do mo do móó
dulo de readulo de reaçã
çã
o, observa-se que (Souza&Thomo, observa-se que (Souza&Thomáá
s, 1976):s, 1976): a - em uma prova de carga, para grandes variaa - em uma prova de carga, para grandes varia
çõ
çõ
es de presses de pressãã
o, o diagrama deo, o diagrama de presspressãã
o & defor-o & defor-mama
ççãã
oo nnãã
ooéé
linear, e o valor de kk depende da deformalinear, e o valor de depende da deformaçã
çã
o ou recalque que se tomou comoo ou recalque que se tomou como referrefer
êê
ncia;ncia;b - a medida do coeficiente de recalque
b - a medida do coeficiente de recalque
éé
senssensíí
vel ao divel ao diââ
metrmetro o da da placa placa emempregada, pregada, e ae as s vari- vari-aaçõ
çõ
es ses sóó
deixadeixam m de ter significade ter significaçã
çã
o para ensaios efetuados com placas de dio para ensaios efetuados com placas de diââ
metro igual oumetro igual ou superior a 76 cm; esuperior a 76 cm; e
c - o valor do coeficiente de recalque depende da umidade do solo. c - o valor do coeficiente de recalque depende da umidade do solo. Para uma boa correla
Para uma boa correla
çã
çã
o com a teoria deo com a teoria deWestergaard
Westergaard
(Yoder&Witczak, 1975)(Yoder&Witczak, 1975),, que governa oque governa o dimensionamento dos pavimentos rdimensionamento dos pavimentos r
íí
gidos, o coeficiente de recalque deve ser determinado com pla-gidos, o coeficiente de recalque deve ser determinado com pla-cas de no mcas de no m
íí
nimo 76 cm de dinimo 76 cm de diââ
metro, metro, tomando-tomando-se como referse como referêê
ncia o recalque de 0,127 cm.ncia o recalque de 0,127 cm. O valor deO valor de kk varia entre limites amplos, dependendo do solo, da sua densidade e umidade. Solosvaria entre limites amplos, dependendo do solo, da sua densidade e umidade. Solos muito pl
muito pl
áá
sticos podem apresentar um valor da ordem de 1,4 kgf/cmsticos podem apresentar um valor da ordem de 1,4 kgf/cm22 /cm /cm (1(14 4 MMPaPa/m), /m), enquaenquantontopedregulhos e solos arenosos bem graduados atingem valores da ordem de 14,0 kgf/cm
pedregulhos e solos arenosos bem graduados atingem valores da ordem de 14,0 kgf/cm 22 /cm (140 /cm (140
MPa/m) ou mais. MPa/m) ou mais.
O mesmo ensaio pode ser empregado para determinar o coeficiente de recalque no topo do sistema O mesmo ensaio pode ser empregado para determinar o coeficiente de recalque no topo do sistema subleito &
subleito & sub-bassub-base e
..
1.6 - Coeficiente de Recalque
1.6 - Coeficiente de Recalque
P P δ δ k = k = A pressA press o de expanso de expans oo o valor da presso valor da press o que necessita ser aplicada sobre uma amostra indefor-o que necessita ser aplicada sobre uma amostra indefor-mada, de tal modo que n
mada, de tal modo que n
ãã
o ocorra sua expanso ocorra sua expansãã
o quando imersa, istoo quando imersa, istoéé
,, AAee= 0= 0..16 16
CBR (%) CBR (%) 21 21 20 20 19 19 18 18 17 17 16 16 15 15 14 14 13 13 12 12 11 11 10 10 9 9 8 8 7 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 100 2200 3300 4400 5500 6600 7700 kk ((MM PPoo//mm )) 1 1 Coeficiente de Recalque, k Coeficiente de Recalque, k
2.1 – Introdução
2.1 – Introdução
SUB-BASES
SUB-BASES
0
0
2
2
ÉÉ
comum a ocorrcomum a ocorrêê
ncia de certa confusncia de certa confusãã
o com relao com relaçã
çã
ooàà
nomenclatura das camadas do pavi-nomenclatura das camadas do pavi-mento rmento r
íí
gido, pois geralmentegido, pois geralmenteéé
associadaassociadaàà
do pavimento flexdo pavimento flexíí
vel cujas camadas estruturaisvel cujas camadas estruturais ssãã
o: revestimento (capa asfo: revestimento (capa asfáá
ltica), base e sub-base. Para o pavimento rltica), base e sub-base. Para o pavimento ríí
gido, considera-se que agido, considera-se que a placplaca de concreto a de concreto assassume ume simultaneasimultaneamentmente a fe a funun
çã
çã
o de base e revestimo de base e revestimento e, ento e, portanto, abaportanto, abaixoixo dela, vem a sub-base; embora no Brasil seguimos esta nomenclatura, alguns autores costumam dela, vem a sub-base; embora no Brasil seguimos esta nomenclatura, alguns autores costumam empregar os termos base e sub-base indistintamente para pavimentos de concretoempregar os termos base e sub-base indistintamente para pavimentos de concreto (Yoder &(Yoder & Witczak, 1975)
Witczak, 1975).. As sub-bases s
As sub-bases s
ãã
o elementos estruturais intermedio elementos estruturais intermediáá
rios entre as placas de concreto e o subleito,rios entre as placas de concreto e o subleito, formformado pelo terreno naturaado pelo terreno natural ou por l ou por solo trocado, devidasolo trocado, devidamentmente compactado, e se compactado, e s
ãã
o de importo de importââ
n- n-cia primordial ao desempenho do piso.cia primordial ao desempenho do piso. A import
A import
ââ
ncia da sub-basencia da sub-baseéé
ffáá
cil de compreender quando se imagina o sistema estrutural decil de compreender quando se imagina o sistema estrutural de uma placa de concretouma placa de concreto (E(Ecc= = 26000 M26000 M PaPa), a), apoiada sobre um solo poiada sobre um solo de boa qualidade boa qualidade (Ede (ESS= = 60M60MPaPa):):
a rela
a rela
çã
çã
o entre os mo entre os móó
dulos acaba sendo muito elevada, pois o mdulos acaba sendo muito elevada, pois o móó
dulo de deformadulo de deformaçã
çã
o da placao da placa acaba sendo 430 vezes mais alta do que o do solo. Se entre os dois materiais for colocada uma acaba sendo 430 vezes mais alta do que o do solo. Se entre os dois materiais for colocada uma camada de, por exemplo, brita graduada (Ecamada de, por exemplo, brita graduada (ESBSB = 200 MPa), a rela= 200 MPa), a rela
çã
çã
o Eo ECC /E /ESBSB passa a ser aproxi-passa a seraproxi-madamente 130 e entre E
madamente 130 e entre ESBSB /E /ESSprpr
óó
xima a 3.xima a 3.Obviamente que a rigidez das diversas camadas n
Obviamente que a rigidez das diversas camadas n
ãã
ooéé
funfunçã
çã
o apenas do mo apenas do móó
dulo de elasticidadedulo de elasticidade delas, mas tambdelas, mas tamb
éé
m da espessuram da espessura11, m, mas parece razoas parece razoáá
vel que quando introduzimos uma camadavel que quando introduzimos uma camadade rigidez intermedi
de rigidez intermedi
áá
ria entre a placa e o solo o sistema passa a ser mais harmria entre a placa e o solo o sistema passa a ser mais harmôô
nico, contnico, controlarolan- n-do principalmente as deformado principalmente as deforma
çõ
çõ
es.es.No passado, muitas rodovias de concreto apresentaram s
No passado, muitas rodovias de concreto apresentaram s
éé
rios problemas pela ausrios problemas pela ausêê
ncia de sub-ncia de sub-base, sendo o mais perceptbase, sendo o mais percept
íí
vel formado pelo bombeamento, quevel formado pelo bombeamento, queéé
a perda de material fino daa perda de material fino da camada de suporte, expelido junto comcamada de suporte, expelido junto com
áá
gua pela junta. O mesmo fengua pela junta. O mesmo fenôô
meno ocorre em pisos.meno ocorre em pisos. Excetuando-se os casos muito particulares em que ocorra a concomitExcetuando-se os casos muito particulares em que ocorra a concomit
ââ
ncia entre baixas solici-ncia entre baixas solici-tata
çõ
çõ
es de cargas, subleito homoges de cargas, subleito homogêê
neo, com boa capacidade de suporte, com ausneo, com boa capacidade de suporte, com ausêê
ncia de mate-ncia de mate-rial fino plrial fino pl
áá
stico e clima seco,stico e clima seco,éé
fundamental a presenfundamental a presençç
a da sub-base para se obter um produtoa da sub-base para se obter um produto final definal de
óó
tima qualidade. Para tanto, stima qualidade. Para tanto, sãã
o definidos neste o definidos neste cacappíí
tulo os principais requisitos e tipostulo os principais requisitos e tipos de sub-bases.de sub-bases.
11A rigA rig idez de uma camada varia com idez de uma camada varia com o cubo da sua espessura.o cubo da sua espessura.
18 18
As sub-bases possuem tr
As sub-bases possuem tr
êê
s funs funçõ
çõ
es fundamentaises fundamentais (P(Pittitta, 1987):a, 1987):a - E
a - Eliminar a possibilida
liminar a possibilidade da ocorrência do bom
de da ocorrência do bombeamento
beamento de solos
de solos finos
finos plásticos.
plásticos.
O processo do bombeamento, ou pumping,
O processo do bombeamento, ou pumping,
éé
a expulsa expulsãã
o dos finos plo dos finos pláá
sticos de um sticos de um solo atrasolo atravvéé
ss das juntas, bordas ou trincas de um pavimento, diminuindo drasticamente a capacidade de das juntas, bordas ou trincas de um pavimento, diminuindo drasticamente a capacidade de su-porte do subleito, uma vez que o fenporte do subleito, uma vez que o fen
ôô
meno provoca profundas alterameno provoca profundas alteraçõ
çõ
es no esqueleto ses no esqueleto sóó
lidolido do solo; a falta de suporte adequado induz a maiores deformado solo; a falta de suporte adequado induz a maiores deforma
çõ
çõ
es da placa, levando a nes da placa, levando a níí
veisveis crcr
íí
ticos as tensticos as tensõõ
es de traes de traçã
çã
o na flexo na flexãã
o do piso, redundando na sua ruptura. O bombeamentoo do piso, redundando na sua ruptura. O bombeamento estest
áá
ligado a:ligado a: - exist- exist
êê
ncia de finos plncia de finos pláá
sticos no subleito;sticos no subleito; - satura- satura
çã
çã
o do subleito;o do subleito;- juntas ou trincas no pavimento; - juntas ou trincas no pavimento; - cargas intensas m
- cargas intensas m
óó
veis.veis. A fimA fim de prevenir o bode prevenir o bombeamento, nmbeamento, n
ãã
o so sãã
o necesso necessáá
rias grandes espessuras de rias grandes espessuras de sub-basub-base. Hse. Háá
registrosregistros (PCA, 1960)(PCA, 1960) de pavimentos de concreto, com sub-base com apenas 50 mm dede pavimentos de concreto, com sub-base com apenas 50 mm de espessura, apoiados em subleitos extremamente favor
espessura, apoiados em subleitos extremamente favor
áá
veisveisàà
ocorrocorrêê
ncia do bombeamentoncia do bombeamento em que, mesmo apem que, mesmo ap
óó
s dez anos de trabalho sob condis dez anos de trabalho sob condiçõ
çõ
es severas de tres severas de tráá
fego, o fenfego, o fenôô
menomeno nnãã
o se manifestou.o se manifestou.O Brasil
O Brasil
éé
rico em exemplos negativos de como a ausrico em exemplos negativos de como a ausêê
ncia da sub-base pode reduzir drastica-ncia da sub-base pode reduzir drastica-mente a vidamente a vida
úú
til de um pavimento rtil de um pavimento ríí
gido e muito embora na grande maioria dos casos os pavi-gido e muito embora na grande maioria dos casos os pavi-mentmentos industriais encontram-os industriais encontram-se emse em
áá
reas cobertreas cobertas, ainda aas, ainda assimssiméé
recomendrecomendáá
vel o seu empre-vel o seu empre-go, pois durante a fase executiva, hgo, pois durante a fase executiva, h
áá
presenpresençç
a massiva dea massiva deáá
gua, advinda, por exemplo, da curagua, advinda, por exemplo, da cura do concreto ou mesmo das prdo concreto ou mesmo das pr
óó
prias operaprias operaçõ
çõ
es de concretagem. Outro dado importantees de concretagem. Outro dado importanteéé
queque a exista exist
êê
ncia de camada granular impncia de camada granular impõõ
e restrie restriçã
çã
ooàà
umidade ascendente, queumidade ascendente, queéé
crcríí
tica quando otica quando o piso for revestido.piso for revestido.
b - Evitar variações excessivas do material do subleito.
b - Evitar variações excessivas do material do subleito.
Os materiais de subleito,
Os materiais de subleito, quaquando fndo formados por solos expanormados por solos expansivos, podem, em sivos, podem, em presenpresen
çç
a a dedeáá
gua,gua, ou em sua ausou em sua aus
êê
nciancia, sofrer f, sofrer fenenôô
menos de expansmenos de expansãã
o ou retrao ou retraçã
çã
o, que podem vir a induzir a uni-o, que podem vir a induzir a uni-formidade do suporte do piso, provocando deformaformidade do suporte do piso, provocando deforma
çõ
çõ
es de tal ordem que, se nes de tal ordem que, se nãã
o houver cola-o houver cola-pso, o rolamento ficarpso, o rolamento ficar
áá
bastabastante prejudicado frente as deformnte prejudicado frente as deformaaçõ
çõ
es.es. Nos casos em que o subleitoNos casos em que o subleito
éé
submetido submetido ao processao processo de escarificao de escarificaçã
çã
o e compactao e compactaçã
çã
o,o,éé
fun- fun-damental a adodamental a ado
çã
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o de um ro de um ríí
gido sistema de controle de umidade, que deve ser igual ou ligeira-gido sistema de controle de umidade, que deve ser igual ou ligeira-mente superiormente superior
àà óó
tima, resultando em uma camada cuja espessura final compactada seja detima, resultando em uma camada cuja espessura final compactada seja de pelo menos 30 cm.pelo menos 30 cm.
2.2 - Funções da Sub-base
A
A figura 2.1 (PCA, 1960)figura 2.1 (PCA, 1960) apresenta a correlaapresenta a correla
çã
çã
o entre oo entre o IPIP --ÍÍ
ndice de Plasticidade, porcentagemndice de Plasticidade, porcentagem de inchamento e grau de expansibilidade.de inchamento e grau de expansibilidade.
c - Uniformizar o comportamento mecânico da fundação ao longo do piso
c - Uniformizar o comportamento mecânico da fundação ao longo do piso
A presen
A presen
çç
a da sub-base introduz dois novos aspectos ao comportamento meca da sub-base introduz dois novos aspectos ao comportamento mecââ
nico do conjuntonico do conjunto pavimento&fundapavimento&funda
çã
çã
o:o: primeiro, uniformizando o comportamento da fundaprimeiro, uniformizando o comportamento da fundaçã
çã
o e, segundo,o e, segundo, aumentando a resistaumentando a resist
êê
ncia. Ao contrncia. Ao contráá
rio do que se poderio do que se poderia imaginarria imaginar, a uniform, a uniformidadeidadeéé
o aspecto maiso aspecto mais importante, sendo a melhoria da resistimportante, sendo a melhoria da resist
êê
ncia apenas uma vantagem acessncia apenas uma vantagem acessóó
ria. Tal fato origina-se aria. Tal fato origina-se a partir do seguinte princpartir do seguinte princ
íí
pio: a funpio: a funçã
çã
o do conjunto pavimento & terreno de fundao do conjuntopavimento & terreno de fundaçã
çã
ooéé
absorver asabsorver as tenstens
õõ
es de cisalhaes de cisalhamento mento oriundaoriundas do ts do t rráá
fego de vefego de veíí
culos ou de culos ou de carrcarregamentos estegamentos estáá
ticos.ticos. A capacidade de absorA capacidade de absor
çã
çã
o desses esforo desses esforçç
os e a conseqos e a conseqüü
ente transmissente transmissãã
ooàà
camada inferiorcamada inferioréé
funfunçã
çã
oo direta do mdireta do m
óó
dulo de elasticidade de cada material; o pavimento de concreto apresenta mdulo de elasticidade de cada material; o pavimento de concreto apresenta móó
dulo dedulo de elasticidade elevadelasticidade elevad
íí
ssimo em comparassimo em comparaçã
çã
o aos materiais normalmente empregados como sub-baseo aos materiais normalmente empregados como sub-base e ao subleito, absorvendo a maior parte das tense ao subleito, absorvendo a maior parte das tens
õõ
es. Por exemplo, uma carga de 54,5 kN aplicadaes. Por exemplo, uma carga de 54,5 kN aplicada em uma placa circular de 730 cmem uma placa circular de 730 cm22, sobre uma placa , sobre uma placa de concreto de 20 cm de concreto de 20 cm de espessurade espessura, t, transransmitmitee
cerca de 0,022 MPa
cerca de 0,022 MPa
àà
fundafundaçã
çã
o (carga o (carga no intno interior da placa)erior da placa), para 0,75 M, para 0,75 MPa Pa de carga ade carga atuanttuante, ou seje, ou seja,a, a placa de concreto absorveu em torno de 97% das tensa placa de concreto absorveu em torno de 97% das tens
õõ
eses (Childs, Colley & Kapernick, 1957)(Childs, Colley & Kapernick, 1957) .. Fica claro, portanto, que o pavimento dispensa fundaFica claro, portanto, que o pavimento dispensa funda
çõ
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es com alta capacidade de suporte.es com alta capacidade de suporte. TTodavia, a litodavia, a literaturaeratura (PC(PCA, 196A, 1960)0) descreve vdescreve v
áá
rios pavrios pavimentos imentos construconstruíí
dos sem contdos sem controle de compac-role de compac-tata
çã
çã
o do subleito e sem sub-base, cujo comportamento, mesmo apo do subleito e sem sub-base, cujo comportamento, mesmo apóó
s 30 anos de servis 30 anos de serviçç
o, apre-o, apre-sentava-se excelente onde o subleito apresentava umsentava-se excelente onde o subleito apresentava um
úú
nico horizonico horizonte nte de solo, sendo naturalmentede solo, sendo naturalmente uniforme.uniforme. QuaQuando surgiando surgiam defm defeitos, esteitos, estes limites limitavaavam-se aos trechos de transim-se aos trechos de transi
çã
çã
o entre corte e ater-o entre corte e ater-ro ou onde havia mudanro ou onde havia mudan
çç
as repenas repentinas no tipo tinas no tipo do solo, istodo solo, istoéé
, quando o solo n, quando o solo nãã
o apresentava com-o apresentava com-portamento mecportamento mec
ââ
nico uniforme.nico uniforme.d - Incremento na transferência de carga nas juntas
d - Incremento na transferência de carga nas juntas
Esse efeito
Esse efeito
éé
devidodevidoàà
redureduçã
çã
o nas deformao nas deformaçõ
çõ
es da placa, pois embora a redues da placa, pois embora a reduçã
çã
o das tenso das tensõõ
es pelaes pela presenpresen
çç
a da sub-base nem sempre seja significativaa da sub-base nem sempre seja significativa22, a deflex, a deflexãã
o sero seráá
sempre menor, pois variasempre menor, pois variainversamente com o coeficiente de recalque inversamente com o coeficiente de recalque kk..
Í Í
ndice dendice de plasticidade (%) plasticidade (%) Inferior a 10 Inferior a 10 10 < IP < 20 10 < IP < 20 Superior a 20 Superior a 20 Porcentagem de Porcentagem de inchamento inchamento Inferior a 2 Inferior a 2 2 < i < 4 2 < i < 4 Superior a 4 Superior a 4 Grau de Grau de Expansibilidade Expansibilidade nnãã
o expansivoo expansivo moderadamente expansivo moderadamente expansivo altamente expansivo altamente expansivo 22 PaPara bases cimentadas, que apresentam elevado coeficiente de recalque, a redução das tensões na placa podem ser signra bases cimentadas, que apresentam elevado coeficiente de recalque, a redução das tensões na placa podem ser sign ificativificativ as.as.
20 20
Tabela 2.1: Rela