10.5 Tolerâncias Superficiais

10.5 - Tolerâncias Superficiais

A superf

íí

cie do pisocie do piso

éé

o local onde ho local onde h

áá

maior rigor no controle da qualidade, poismaior rigor no controle da qualidade, pois

éé

ela que vai refle-ela que vai refle- tir os cuidados tomados durante a execu

tir os cuidados tomados durante a execu

çãçã

o e, principalmente, definir o no e, principalmente, definir o n

íí

vel de desempenho, jun-vel de desempenho, jun- tamente

tamente com a capacom a capacidacidade estrutde estrutural, do produto fural, do produto f inainal.l. A principal caracter

A principal caracter

íí

stica superficialstica superficial

éé

a planicidade, que define a quantidade de ondulaa planicidade, que define a quantidade de ondula

çõçõ

es e outrases e outras imperfei

imperfei

çõçõ

es superficiais. O seu valor estes superficiais. O seu valor est

áá

fortemfortemente ente relarelacionacionadodo

àà

s operas opera

çõçõ

es de acabamento.es de acabamento. A planicidade era medida pela

A planicidade era medida pela m

áá

ximxima a luz luz (ou (ou aberturabertura) a) ententrere o piso e uma r

o piso e uma r

éé

gua de 3 m, livre-gua de 3 m, livre- mente apoiada sobre ele. De mente apoiada sobre ele. De acordo com

acordo com isso, classificava-isso, classificava-sese a planicidade como sendo: a planicidade como sendo:

Embora esse procediment

Embora esse procedimento tenha sido empregado por mais o tenha sido empregado por mais de 50 ade 50 anos, apresentava nos, apresentava uma suma s

éé

rie derie de defici

defici

êê

ncias, entre as quais se pode citarncias, entre as quais se pode citar (ACI, 1990)(ACI, 1990):: - Dificuldade em ensaiar grandes

- Dificuldade em ensaiar grandes

á á

reas; reas; - Dificuldade na amostragem aleat

- Dificuldade na amostragem aleat

ó ó

ria do piso; ria do piso; - N

- N

ã ã

o reprodutibilidade dos resultados; o reprodutibilidade dos resultados; - Fracasso do m

- Fracasso do m

é é

todo na determina todo na determina

çã çã

o da planicidade de superf o da planicidade de superf

í í

cies rugosas; cies rugosas; - O m

- O m

é é

todo n todo n

ã ã

o permite determinar o nivelamento da superf o permite determinar o nivelamento da superf

í í

cie.cie. Pa

Para contornar essas difra contornar essas dif iculdades, aiculdades, a American Society for Testing and MaterialsAmerican Society for Testing and Materials desenvolveu umdesenvolveu um procedimento de medida das caracter

procedimento de medida das caracter

íí

sticas da superfsticas da superf

íí

ciecie (ASTM, 1987)(ASTM, 1987),, que introduz o conceito doque introduz o conceito do F-Number System

F-Number System ,, formado por dois valores distintos para medir o perfil do pisoformado por dois valores distintos para medir o perfil do piso (ACI, 1989)(ACI, 1989):: O

O FFFF,,

íí

ndice Face de planicidade (flatness), que define a mndice Face de planicidade (flatness), que define a m

áá

xima curvatura permitida no piso emxima curvatura permitida no piso em

600 mm, calculada com base em duas medidas sucessivas de eleva

çõçõ

es diferenciais, tomadas aes diferenciais, tomadas a cada 300 mm.

cada 300 mm. O

O FFLL,,

íí

ndice Face de nivelamento (levelness), que define a conformidade relativa da superfndice Face de nivelamento (levelness), que define a conformidade relativa da superf

íí

cie comcie com

33ss== ouou s = s = Planicidade Planicidade Convencional Convencional - desempenada - desempenada - sarrafeada - sarrafeada Plana Plana Muito Plana Muito Plana mm mm 12 12 08 08 05 05 03 03 - A toler

- A toler

â â

ncia no posicionancia no posicionamentmento das barrao das barras de s de transfer transfer

ê ê

ncia em rela ncia em rela

çã çã

o ao plano m o ao plano m

é é

dio da placa dio da placa de concreto, poder

de concreto, poder

á á

ser de + ou - 7 mm.ser de + ou - 7 mm. - O alinhamento das juntas construtivas n

- O alinhamento das juntas construtivas n

ã ã

o deve variar mais do que 10 mm ao longo de 3 m; o deve variar mais do que 10 mm ao longo de 3 m; - Nas juntas serradas, a profundidade do corte n

- Nas juntas serradas, a profundidade do corte n

ã ã

o deve vao deve variar riar mais do que mais do que 5 mm 5 mm com rela com rela

çã çã

o o

à à

profundidade profundidade nn 11  ₍₍_ƒƒ c,j c,j --ƒƒii)) 22 n - 1 n - 1 0,5 0,5 nn 11   ((ƒƒ_ctM,j_ctM,j --ƒƒ_ii))22 n - 1 n - 1 0,5 0,5

[[

]]

[[

]]

Uso T Uso T

í í

picopico Uso n

Uso n

ãã

o industrial,o industrial, P

áá

tio de estacionamento,tio de estacionamento, Casa de m

Casa de m

áá

qunasqunas Edif

Edif

íí

cios industcios industriariais,is, comerciais comerciais Dep

Dep

óó

sito (trsito (tr

ââ

nsito densito de Empilhadeiras) Empilhadeiras) Dep

Dep

óó

sitos especiais,sitos especiais, Pistas de patina Pistas de patina

çãçã

oo Est

Est

úú

dio de televisdio de televis

ãã

oo F

F F F e F e F LL(valores globais)(valores globais)

20 15 20 15 25 20 25 20 35 25 35 25 45 35 45 35 > > 50 50 > > 5050 FF e FL (valores mínimos) FF e FL (valores mínimos) 15 10 15 10 17 10 17 10 20 15 20 15 30 20 30 20 fica

fica

çãçã

o indicada como 25/20 significa que oo indicada como 25/20 significa que o FFFF

éé

25 e o25 e o FFLL

éé

20.20.

Teoricamente, os valores do

Teoricamente, os valores do FFFFpodem variar de zero a infinito; na prpodem variar de zero a infinito; na pr

áá

tica, situam-se entre 10 e 50,tica, situam-se entre 10 e 50,

nos casos mais comuns, ou pr

óó

ximos a 100, em casos especiais. A variaximos a 100, em casos especiais. A varia

çãçã

o doo do FFFF

éé

linear, istolinear, isto

éé

um piso com

um piso com FFFF= = 3030

éé

duas vezes mais plano do que outro comduas vezes mais plano do que outro com FFFF = 15.= 15.

Em pisos elevados, onde o

Em pisos elevados, onde o FFLLnn

ãã

o tem significado por causa da deformao tem significado por causa da deforma

çãçã

o da laje, indica-se, poro da laje, indica-se, por

exemplo, um piso cujo

exemplo, um piso cujo FFFF

éé

35 como35 como F35F35. O mesmo crit. O mesmo crit

éé

rio deve ser usado em pisos inclinados,rio deve ser usado em pisos inclinados,

como as rampas de acesso, onde o F

como as rampas de acesso, onde o FLL tambtamb

éé

m nm n

ãã

o tem significado.o tem significado.

De acordo com o

De acordo com o FFFF// FFLL, o piso pode ser classificado conforme a, o piso pode ser classificado conforme a figura 10.1 (ACI, 1996)figura 10.1 (ACI, 1996) .. Os valo-Os valo-

res do

res do FFFFee FFLLmm

íí

nimos locais snimos locais s

ãã

o os menores valores admitidos para cada linha de medida, toma-o os menores valores admitidos para cada linha de medida, toma-

da de acordo com a norma

da de acordo com a norma ASTM ASTM E 1155-8E 1155-87 7 (ASTM, 1987)(ASTM, 1987)..

Os dados da

Os dados da Figura 10.1Figura 10.1 devem ser devem ser empregadoempregados soments somente quandoe quando o

o trtr

áá

fego no piso for aleatfego no piso for aleat

óó

rio. Quando srio. Quando s

ãã

o empregados veo empregados ve

íí

culosculos com tr

com tr

áá

fego definido, em corredores estreitos, o conceito de medi-fego definido, em corredores estreitos, o conceito de medida

éé

diferente do apresentado na norma ASTM, devendo-se empre-diferente do apresentado na norma ASTM, devendo-se empre- gar o

gar o

íí

ndice Fndice Fminmin, que n, que n

ãã

o deve ser confundido com o deve ser confundido com os valoreos valores ms m

íí

ni-ni-

mos locais. mos locais. O

O FFminmin

éé

empregado em pisos com altosempregado em pisos com altos

íí

ndices de planicidade,ndices de planicidade,

denominados

denominados superflat,superflat, nos quais o parnos quais o par FFFF/ / FFLL

éé

gerageralmente lmente supe-supe-

rior a 100 e a sua determina

çãçã

o no n

ãã

éé

ainda normalizada.ainda normalizada.

98 98

Figura 10.1:

No documento Calculo Piso (páginas 95-97)