• Nenhum resultado encontrado

Alguns aspectos sobre a Educação Ambiental formal no estado do Paraná

No documento ... À Natureza, e à dádiva da vida... (páginas 117-125)

ESTRUTURA GERAL DA TESE

1.3 O cenário da institucionalização da Educação Ambiental no Brasil

1.3.2 Alguns aspectos sobre a Educação Ambiental formal no estado do Paraná

Um dos marcos importantes que marca o início da história da Educação Ambiental no Paraná ocorreu em 1978, quando é promovido em Curitiba o Simpósio Nacional de Ecologia, ―no qual se criticou o ‗desenvolvimentismo‘, apontando os problemas ambientais como sendo, também, socioculturais‖ (BRASIL, 2012). No âmbito da rede escolar pública, até então as atividades de Educação Ambiental ficavam por conta da iniciativa das escolas.

Na rede estadual de ensino do Paraná a Educação Ambiental emerge a partir de 1984, com a criação de um Grupo de trabalho na SEED que tinha como encargo promover eventos e promover o repasse de textos e informações sobre a temática aos Núcleos Regionais de Educação. De acordo com Carneiro (2000, p. 2) o intuito era orientar os estudantes e a população sobre a necessidade de conservação da natureza, ―face à precipitada transformação e degradação da paisagem paranaense desde a década de 1950, com o ciclo da madeira e o início da agroindústria‖. A autora relata que houve um esvaziamento da proposta por falta de um adequado acompanhamento.

Em 1987, a partir de diagnóstico que identificou a ―depredação física e paisagística e, ainda, considerando o avanço da degradação ambiental do Estado‖

(CARNEIRO, 2000, p. 2), foi criado o Programa Educação Ambiental e Paisagismo, coordenado pelos Núcleos Regionais de Educação. O programa tinha o intuito de recuperar os ambientes escolares e desenvolver atitudes de preservação da natureza, tendo participação de 15 escolas, somente do nível fundamental de Curitiba (estaduais e municipais) e que demonstrassem interesse. O programa se expandiu somente até o ano de 1991, e, apesar de apresentar ideias interessantes como a capacitação de professores, suas ações ficaram restritas a atividades de sensibilização quanto ao espaço escolar degradado, fato que se deu, segundo Carneiro (2000), pela predominância do caráter técnico das orientações.

Carneiro (2000) destaca que em 1991 ocorreu o 1º Encontro Nacional de Educação Ambiental, em Curitiba, coordenado pela Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE). Em 1992 a SEED produziu o documento Construindo a escola cidadã, o qual sugeria a distinção entre educação ambientalista (defesa da flora e da fauna) e Educação Ambiental (formação de cidadãos com consciência

local e planetária). A autora comenta que o documento trouxe algumas perspectivas significativas de orientação à rede escolar pública estadual, tais quais: a educação comunitária, buscando-se integração das escolas ao seu entorno e às comunidades;

educação multicultural, com valorização da diversidade cultural; Educação Ambiental e produtiva, em torno da saúde, da produção e do meio ambiente; educação interdisciplinar e transdisciplinar, em vista da superação de um trabalho pedagógico individualista. A proposta não foi efetivada, segundo a autora, porque exigia uma preparação mais adequada do quadro de recursos humanos envolvido, já que na época a Educação Ambiental ainda era novidade no Brasil.

Em 1994 a UFPR institui o Programa Interdisciplinar de Doutorado Stricto Senso em Meio Ambiente e Desenvolvimento, após receber uma Cátedra da UNESCO para o Desenvolvimento Sustentável, a qual, segundo Guerra (2008, p. 6),

―deu ao Programa o reconhecimento internacional e nacional, pelo conjunto de atividades de formação, pesquisa, informação e documentação‖. Mas, segundo o autor, em depoimentos dos próprios pesquisadores do programa, a área da educação e a própria ANPEd não reconheceram os trabalhos desenvolvidos pelo programa, fato que fez com que estes fossem encaminhados para outras áreas do conhecimento. Nesse programa destaca-se uma pesquisa da primeira turma intitulada ―A dimensão ambiental da educação escolar: enfoques de uma pesquisa diagnóstica no âmbito das séries iniciais do ensino fundamental‖ (CARNEIRO, 1999), que discute como estava sendo desenvolvida a dimensão ambiental na 1° a 4° séries do ensino fundamental, tendo em vista os ambientes de vida dos estudantes no município de Paranaguá/PR.

Segundo Guerra (2008) um dos marcos na região sul que fortaleceu também a Educação Ambiental no estado do Paraná é a criação do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal de Rio Grande (FURG)93, em 1994 e de outros programas na área de educação que incluíam a dimensão ambiental na educação em suas pesquisas.

93 O Programa da FURG resulta da criação do curso de mestrado em 1994 e do curso de doutorado, em 2006. A proposta do Programa está assentada numa perspectiva interdisciplinar e conta com a integração de docentes vinculados aos diferentes cursos ou unidades de curso que compõem a nova estrutura organizacional da instituição. Atualmente é responsável por duas revistas que se tornaram espaços significativos de publicação na área, de língua portuguesa e espanhola: Revista Ambiente &

Educação (criada em 1996) e a Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA) (criada em 1999), que integra o Qualis da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES) desde 2003. Fonte: http://www.educacaoambiental.furg.br/

Em 1998 é realizado o I Encontro Paranaense de Educação Ambiental (EPEA) em Curitiba, com o intuito de que se tornasse um fórum permanente de discussão, reunindo profissionais da área para trocas de experiências e diálogos sobre o desenvolvimento da Educação Ambiental no estado. A cada edição94 o encontro ocorre em uma Universidade do estado, proporcionando

A participação de pessoas que se não desta forma dificilmente teriam a oportunidade de terem acesso ao conhecimento que está sendo produzido no Paraná e as discussões mais recentes da área (PEGORINI; KATAOKA, 2008, p. 167).

Guerra (2008) ressalta que outro marco para a Educação Ambiental na região sul foi a criação da Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental (REASUL) em 2002, fortalecida com o desenvolvimento do Projeto Tecendo Redes de Educação Ambiental na Região Sul, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente. No mesmo ano é implantado um módulo do Sistema Nacional de Meio Ambiente no site da REASUL e outro na FURG para realizar um diagnóstico da Educação Ambiental na região sul. Em 2003 ocorre o I Colóquio de Pesquisadores em Educação Ambiental da Região Sul (I CPEASul)95, ―com a finalidade de dar maior visibilidade e relevância a Educação Ambiental e demonstrar como a mesma apresentava uma interface com diferentes áreas do conhecimento envolvidas com a crise ambiental‖

(GUERRA, 2008, p. 11).

Nas diretrizes curriculares estaduais, lançadas em 2008, a questão da Educação Ambiental aparece somente em algumas disciplinas de maneira superficial. Na área de Geografia indica-se que a dimensão socioambiental deve ser um dos conteúdos estruturantes da disciplina, sendo uma prática educativa integrada, contínua e permanente. Nesse sentido, alerta o documento que não é necessário ministrar aulas específicas sobre Educação Ambiental ou desenvolver projetos sobre ela, já que essa temática deve ser trabalhada de forma contextualizada e relacionadas ao longo de todos os conteúdos. Na Biologia, recomenda-se que o professor também trabalhe com essa questão de forma contextualizada, a fim de que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam trabalhados isoladamente na disciplina. Nas diretrizes de

94 Em 2017 o EPEA terá sua 16° edição e será sediado pela UFPR em parceria com diversos órgãos, na cidade de Curitiba/PR.

95 Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale de Itajaí e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG.

Ciências, a única referência a Educação Ambiental se faz quando é trazida a obrigatoriedade da sua inserção no currículo por conta da Política Nacional de Educação Ambiental, assim como também aparece nas outras duas disciplinas já mencionadas. Nas outras diretrizes não há referência sobre a Educação Ambiental.

Durante os próximos anos diversas inciativas e encontros aconteceram no Paraná, avançando nas discussões sobre a inserção da Educação Ambiental nas escolas. Rosa e Carniatto (2015) ressaltam que no ano de 2007 teve início no estado a mobilização e articulação da Política Nacional de Educação Ambiental, quando o Conselho Estadual de Educação foi notificado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente96, que solicitou informações quanto ao cumprimento da política. Até o ano de 2013, o Conselho Estadual de Educação do Paraná, a fim de que fosse cumprida a notificação recebida, constituiu Comissões Especiais Temporárias de Educação Ambiental, ―com o objetivo de elaborar a deliberação a ser aprovada e cumprida pelo Sistema Estadual de Ensino do Paraná‖ (ROSA; CARNIATTO, 2015, p. 344).

Fruto de debates entre o Conselho Estadual de Educação do Paraná e as demais instituições envolvidas nas comissões, em 2013 foi sancionada no Paraná a Política Estadual de Educação Ambiental, conforme já citado anteriormente. A lei estabelece princípios básicos e objetivos fundamentais da Educação Ambiental, estimulando a formação de escolas sustentáveis, no que se refere à gestão, ao currículo e as instalações físicas e estruturais.

O documento ainda recomenda, em seu artigo 12°, que a Educação Ambiental seja desenvolvida como ―uma prática educativa integrada, interdisciplinar, transdisciplinar e transversal no currículo escolar de forma crítica, transformadora, emancipatória, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades‖. Ainda, traz como avanço o fato de que os municípios poderão definir diretrizes, normas, critérios e orçamento para a Educação Ambiental, respeitados os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental e da Política Estadual de Educação Ambiental.

Ao instituir também o Sistema Estadual de Educação Ambiental, a lei afirma que tanto a política quanto o sistema devem ser vistos como ―partes do processo educativo e da gestão ambiental ampla no Estado do Paraná, ressaltando que todos

96 Vinculado ao Ministério Público do Estado do Paraná.

têm direitos e deveres em relação à educação ambiental‖, sendo que sua realização e coordenação é de responsabilidade do poder público,

Art. 6: [...] por meio das secretarias de estado, com a colaboração de todos os órgãos públicos, empresas estatais, fundações, autarquias e institutos, bem como dos meios de comunicação, organizações não governamentais, movimentos sociais, demais organizações do terceiro setor e organizações empresariais (PARANÁ, 2013).

Nessa configuração, sugere que o Sistema Estadual de Educação Ambiental deverá ser implantado visando a integração, sistematização e difusão de informações e experiências na área e a realização de diagnósticos e avaliação da política em questão. Nesse sentido, devem também ―realizar a formação continuada de professores e gestores a partir de suas práticas pedagógicas como instrumento pedagógico e metodológico na perspectiva da sustentabilidade socioambiental‖

(ROSA; CARNIATTO, 2015, p. 353). As autoras ainda destacam a importância do papel das Instituições Estaduais de Ensino Superior e das Redes de Educação Ambiental como promotoras desta formação e articulação com a educação básica e órgãos governamentais.

Alguns meses mais tarde foi aprovado um decreto97 que trata das Normas Estaduais para a Educação Ambiental no Sistema Estadual de Educação Ambiental,, estabelecendo os aspectos operacionais das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Ambiental a ser cumprido pelo Sistema Estadual, no âmbito da educação básica e ensino superior em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, em três eixos - o espaço físico, a gestão democrática e a organização curricular (ROSA; CARNIATTO, 2015), reafirmando a necessária constituição de espaços educadores sustentáveis.

O documento entende a escola como liderança social relevante a partir da criação de Comitês de Educação Ambiental. Como instâncias de organização socioambiental, os comitês são formados por:

- Grupo Gestor de Educação Ambiental: formado pela SEED e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tem como atribuição o planejamento, a organização e a realização de ações integradas de Educação Ambiental no âmbito da educação básica e do ensino superior;

97 Deliberação nº 04 de 12 de novembro de 2013.

- Comitês Escolares de Educação Ambiental: formado pela comunidade escolar, visa assegurar a atuação local pelas diversas escolas e universidades (e seus campus) e estabelecer relações com a comunidade em que estejam inseridos, tendo como responsabilidade a elaboração de um diagnóstico preliminar da realidade socioambiental da região;

- Coletivo de Bacia Hidrográfica: por estarem às escolas localizadas em diversos territórios de uma determinada bacia hidrográfica, o coletivo tem como atribuição a articulação das ações formais e não formais de Educação Ambiental, assim como o estabelecimento de diálogo entre os Comitês Escolares de Educação Ambiental e os segmentos sociais e governamentais que atuam nos território.

Em 2014 foi constituída uma Comissão de Implementação/Interinstitucional da Política Estadual vinculada ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, por meio da criação de um GT de monitoramento e acompanhamento desta política pública (ROSA; CARNIATTO, 2015), já prevista na Política Estadual, que tem como finalidade ―propor, apoiar, apreciar e avaliar a implantação da Política Estadual de Educação Ambiental e os programas, projetos e ações de educação ambiental, exercendo o controle social‖ (PARANÁ, 2013).

Atualmente, a SEED indica que a Educação Ambiental deve estar contemplada no Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, e trabalhada de forma interdisciplinar em todos os níveis e modalidades de ensino, ―para a construção de conhecimento de todos, num diálogo dos saberes, combinadas as ações individuais e coletivas, para a necessária transformação da escola em um espaço educador sustentável‖98. Atualmente a SEED, além de estimular a participação das escolas nas Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente e sua transformação em escolas sustentáveis, oferece as seguintes atividades e programas relacionados a Educação Ambiental 99:

 Caderno Temático da Educação Ambiental na Escola: oferece subsídios teórico-metodológicos aos professores (artigos, sugestões de livros, filmes e sítios sobre as questões ambientais), com o intuito de dar sequência ao processo formativo dos profissionais;

 Programa Parque Escola: em parceria entre SEED, Secretaria Especial de Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná, promove ações educativas com

98 Fonte: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=607

99 Ibidem

participação da comunidade e dos alunos e professores de 6° e 7° ano das Escolas Estaduais nas Unidades de Conservação do Paraná, com o intuito de aproximar os estudantes aos princípios da sustentabilidade e conservação da biodiversidade;

 Programa Sustentabilidade: da escola ao rio: em parceria entre a SEED, UNILIVRE e a Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), objetiva mobilizar professores e alunos para o desenvolvimento de ações de Educação Ambiental e monitoramentos nos rios que compõe as bacias hidrográficas nas quais as escolas estão inseridas;

 Projeto Solo na Escola: desenvolvido pelo Departamento de Solos da UFPR, tem o intuito de promover nos professores e alunos da educação básica a conscientização de que o solo é um componente do ambiente natural que deve ser adequadamente conhecido e preservado. A universidade oferece, além de materiais como vídeos, textos, imagens, experimentos, etc. sobre o tema, a visitação em uma Exposição Didática de Solos,

 Escolas Interativas referentes ao tema da Educação Ambiental: é uma plataforma de busca que reúne recursos digitais voltados a apoiar processos de ensino e aprendizagem dentro e fora da sala de aula, oferecendo também apoio a alunos que querem aprofundar seus estudos e familiares preocupados em acompanhar a educação dos filhos.

Posto esse cenário do campo da Educação Ambiental no Brasil e alguns aspectos de sua inserção na rede estadual de ensino do Paraná, apesar das possibilidades apresentadas e de todo esse quadro de orientações e ações respaldados em leis, programas e ações, na realidade, segundo Torales (2015, p.

271), eles não se convertem automaticamente em mudanças no âmbito escolar, embora estabeleçam

Uma situação favorável ao desenvolvimento das diferentes temáticas, pois estimulam, legitimam e impulsionam o desenvolvimento de novos projetos escolares, programas institucionais, materiais didáticos e iniciativas em relação à formação continuada de professores.

De maneira geral, há portanto um movimento evolutivo e dinâmico no processo de discussões e institucionalização da Educação Ambiental no Brasil em diversas frentes. Vianna (2002, p. 115) ressalta nesse contexto, é preciso pensar sobre a

fragilidade que a Educação Ambiental apresenta nas instituições de ensino, nos programas e projetos, nas políticas públicas e na própria legislação educacional.

Segundo ele, essas fragilidades são fruto da maneira como a Educação Ambiental se configurou ao longo de sua institucionalização, principalmente no que se refere a

―sua entrada no mundo da educação pelas mãos dos órgãos de meio ambiente e das organizações não-governamentais ambientalistas‖. Segundo o autor, ainda hoje o fato da Educação Ambiental

Não ter espaço próprio nas estruturas organizacionais das Secretarias de Educação, influencia diretamente, em última instância, o modo como a Educação Ambiental é praticada nas escolas: frequentemente como projeto especial, extracurricular, sem continuidade, descontextualizado, fragmentado, desarticulado (VIANNA, 2002, p. 117).

Trajber e Mendonça (2006) enfatizam que, de maneira geral, a Educação Ambiental no Brasil apresenta-se frágil no que se refere a estrutura organizacional de secretarias e suas relações com o MEC, visto que elas são pautadas principalmente em fatores conjunturais e essa questão acaba por dificultar uma política pública que seja estabelecida a longo prazo. Essa situação é preocupante para o campo da Educação Ambiental porque, segundo Loureiro (2004), ela ocorre no interior das próprias instituições governamentais que são responsáveis pela elaboração das políticas e dos programas e nesse sentido vão dando o ―tom‖ aos caminhos e possibilidades de inserção da Educação Ambiental na escola.

A grande questão que se coloca nesse cenário, de acordo com Loureiro (2012), é como as políticas e tantos outros programas e documentos criados ao longo da construção histórica da Educação Ambiental vem sendo interpretados e realizados concretamente nas práticas pedagógicas. Segundo Carneiro (2006, p.

26), há que se ter em vista portanto ―a responsabilidade pública, política, de fazer Educação Ambiental‖, já que o ponto de chegada da ação educativa é a própria prática social.

Sendo a prática social o foco na Educação Ambiental numa perspectiva de transformação social, no próximo capítulo apresenta-se uma contextualização da Ilha do Mel, procurando problematizar alguns elementos que caracterizam as comunidades, a educação formal na Ilha e os colégios investigados.

GÓMEZ, FREITAS E CALLEJAS (2007); TEIXEIRA (2005, 2006); CARVALHO (2002); JACOBI (2003, 2005)

GÓMEZ, FREITAS E CALLEJAS (2007); CARVALHO (2002); PORTO-GONÇALVES (2008) GÓMEZ, FREITAS E CALLEJAS (2007); CARVALHO (2002); SAUVÉ (2005); TEIXEIRA (2006) SAVIANI (2003, 2016); BRANDÃO (1981, 2007); FREIRE (1979, 1981, 1996); LOUREIRO (2012), SAUVÉ (2016)

VASCONCELLOS (2011); TORALES (2006, 2013, 2015); LOPES (1999); SAVIANI (2003); TRISTÃO (2004) TORALES (2006, 2013); HAGMEYER (2004); TEIXEIRA (2008); ARROYO (2013); PIMENTA E LIMA (2011)

LOUREIRO (2004, 2012); TORALES (2006, 2015); GUERRA (2008); TOZONI-REIS (2004)

LOUREIRO (2012); TORALES (2006, 2013, 2015) TOZONI-REIS E CAMPOS (2014); GUERRA E WAILER (2015);

TRISTÃO (2007); GARCIA (2015); TEIXEIRA E OLIVEIRA (2008); TRAJBER E MENDONÇA (2006); JACOBI (2003)

DESENVOLVIMENTO

No documento ... À Natureza, e à dádiva da vida... (páginas 117-125)