• Nenhum resultado encontrado

“(...) Ninguém nasceu no topo da montanha E a escalada sempre vai ser árdua

Só aquele que resistir o processo Vai ter direito a vista mais fantástica O melhor peixe é o que você pesca A melhor caça é a que você caça O alívio vale seu suor da testa

Porque o que vem de graça é mais sem graça (...)”

Resiliência – Tribo da Periferia.

Saibam reconhecer seus próprios sacrifícios e es-forços! Preparem-se para a batalha! É chegado o momento do desafio final e também da recom-pensa! Pensamento positivo, equilíbrio e vontade de vencer! Que Deus esteja no comando de suas vidas! Assim sendo, mesmo se o barco ameaçar afundar, caminharemos sobre as águas. Confio e estou com cada um de vocês em pensamento e coração!

1. Imagine a seguinte situação: uma ação de anu-lação de negócio jurídico proposta por Carlos em face de Diego. Carlos não comparece injustifica-damente à audiência, mas seu advogado com-parece, tendo procuração com poderes especiais para transigir. Após o encerramento da audiência de conciliação/mediação sem acordo, abre-se pra-zo para Diego apresentar sua resposta. O juiz de primeira instância fixa multa por ato atentatório à dignidade da Justiça em desfavor do autor. Pos-teriormente, o juiz julga um dos pedidos do autor procedente, uma vez que incontroverso. A partir desta realidade, aponte a opção correta:

a. Neste caso não é cabível a multa, cabendo a inter-posição de agravo de instrumento para questionar sua aplicação.

b. Contra a decisão que julgou procedente o pedido incontroverso cabe apelação.

c. Neste caso não é cabível a multa, punição esta que poderá ser questionada posteriormente em preliminar de apelação, ou nas contrarrazões de apelação.

d. Contra a decisão que julgou procedente o pedido incontroverso cabe agravo de instrumento, uma vez que a legislação não permite expressamente o julgamento antecipado parcial de mérito.

Comentário

Da decisão que julga, em caráter definitivo, parcial-mente o mérito, caberá agravo de instrumento, por se tratar de uma decisão interlocutória de mérito.

CPC

Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o méri-to quando um ou mais dos pedidos formula-dos ou parcela deles:

I – mostrar-se incontroverso; (...)

§ 5º A decisão proferida com base neste arti-go é impugnável por agravo de instrumento.

Caso a parte não compareça injustificadamente à audi-ência de conciliação/mediação, mas seu advogado for (com poderes especiais para transigir), não haverá a incidência da multa do § 8º, do artigo 334 do CPC. A decisão interlocutória que fixa a multa do artigo 334, § 8º, do CPC, não é agravável, devendo ser impug-nada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões de apelação.

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATO JUDI-CIAL ILEGAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 334, § 8º, DO CPC/2015, POR INEXIS-TENTE ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA. DECISÃO IRRECORRÍVEL. PARTE DEVIDAMENTE REPRESENTADA NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO POR ADVOGADO COM PODERES PARA TRAN-SIGIR. VIOLAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO (CPC, ART. 334, § 10). ORDEM CONCEDIDA. RECURSO PROVIDO.

1. A impetração de mandado de segurança contra ato judicial, a teor da doutrina e da jurisprudência, reveste-se de índole excep-cional, admitindo-se apenas em hipóteses determinadas, a saber: a) decisão judicial manifestamente ilegal ou teratológica; b) de-cisão judicial contra a qual não caiba recurso; c) para imprimir efeito suspensivo a recurso desprovido de tal atributo; e d) quando im-petrado por terceiro prejudicado por decisão judicial.

2. Na hipótese, é cabível o mandado de se-gurança e nítida a violação de direito líquido e certo do impetrante, pois tem-se ato judicial manifestamente ilegal e irrecorrível, consis-tente em decisão interlocutória que impôs à parte ré multa pelo não comparecimento pes-soal à audiência de conciliação, com base no § 8º do art. 334 do CPC, por suposto ato atentatório à dignidade da Justiça, embora estivesse representada naquela audiência por advogado com poderes específicos para transigir, conforme expressamente autoriza o § 10 do mesmo art. 334.

3. Agravo interno provido para dar

provimen-to ao recurso ordinário em mandado de segu-rança, concedendo-se a segurança.

(AgInt no RMS 56.422/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 08/06/2021, DJe 16/06/2021) R E -CURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. HIPÓTE-SES DE CABIMENTO DO RECURSO (ART. 1.015, INCISO II, DO CPC). AUSÊNCIA IN-JUSTIFICADA A AUDIÊNCIA DE CONCILI-ÇÃO. MULTA POR ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA.

1. Controvérsia em torno da recorribilidade, mediante agravo de instrumento, contra a de-cisão cominatória de multa à parte pela ausên-cia injustificada à audiênausên-cia de conciliação. 2. O legislador de 2015, ao reformar o regime processual e recursal, notadamente do agra-vo de instrumento, pretendeu incrementar a celeridade do processo, que, na vigência do CPC de 1973, era constantemente obs-taculizado pela interposição de um número infindável de agravos de instrumento, dilar-gando o tempo de andamento dos processos e sobrecarregando os Tribunais, Federais e Estaduais.

3. A decisão cominatória da multa do art. 334, §8º, do CPC, à parte que deixa de compare-cer à audiência de conciliação, sem apresen-tar justificativa adequada, não é agravável, não se inserindo na hipótese prevista no art. 1.015, inciso II, do CPC, podendo ser, no fu-turo, objeto de recurso de apelação, na forma do art. 1.009, §1º, do CPC.

4. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. (REsp 1762957/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TUR-MA, julgado em 10/03/2020, DJe 18/03/2020)

2. Mirna começa a sentir dores de cabeça, febre, diarreia, e procura o posto de saúde mais próxi-mo. Após teste da COVID-19 positivo, Mirna fica em isolamento em seu lar, mais precisamente no seu quarto, uma vez que mora em um apartamen-to com a tia Kátia. Após súbita piora do seu esta-do de saúde, Mirna é levada pela tia ao Hospital Público local e se depara com a situação precária de inexistência de leito na UTI. Desesperada, a tia de Mirna procura a Defensoria Pública, a fim de que seja tomada alguma medida judicial rápida e eficaz, uma vez que o estado de saúde de Mirna é grave e ela necessita urgentemente de um leito de UTI. Ressalte-se que a ação foi proposta no mo-delo simplificado, perante o plantão judicial. A par-tir desta realidade fática, assinale a opção correta.

a. O caso contempla hipótese de tutela provisória de urgência cautelar antecedente.

b. O caso contempla hipótese de tutela provisória de urgência antecipada antecedente.

c. O caso contempla hipótese de tutela provisória de evidência liminar.

d. O caso contempla hipótese de tutela provisória de urgência satisfativa incidental.

Comentário

Conforme o artigo 303 do CPC, in verbis:

Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a peti-ção inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direi-to que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo. § 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:

I – o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirma-ção do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; II – o réu será citado e intimado para a audi-ência de conciliação ou de mediação na for-ma do art. 334;

III – não havendo autocomposição, o pra-zo para contestação será contado na forma do art. 335.

§ 2º Não realizado o aditamento a que se re-fere o inciso I do § 1º deste artigo, o processo será extinto sem resolução do mérito.

§ 3º O aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos autos, sem incidência de novas custas processuais. § 4º Na petição inicial a que se refere o ca-put deste artigo, o autor terá de indicar o valor da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutela final.

§ 5º O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se do benefício previsto no caput deste artigo.

§ 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o ór-gão jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito.

Obs.:

TPU-AA é a única que pode estabilizar se o réu não agravar.

3. Suzana promoveu uma ação reipersecutória em face de Jonas, a fim de obter a entrega de um ve-ículo, objeto de um contrato de depósito celebrado com aquele. Suzana cumpriu sua parte no contra-to, mas Jonas não restituiu a coisa. Assim, muni-da com tomuni-das as provas documentais necessárias e pertinentes ao caso, Suzana requereu a seu advogado(a) que promovesse a ação cabível, se possível com um pedido de liminar e fixação de as-treintes para o caso de não cumprimento da decisão judicial. Neste caso, o(a) advogado(a) pleiteou uma:

a. tutela provisória de evidência incidental.

b. tutela provisória de urgência antecipada antecedente.

c. tutela provisória de urgência cautelar antecedente.

d. ação de depósito, que é um procedimento espe-cial de jurisdição contenciosa.

Comentário CPC

Art. 311. A tutela da evidência será concedi-da, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: (...)

III – se tratar de pedido reipersecutório funda-do em prova funda-documental adequada funda-do con-trato de depósito, caso em que será decreta-da a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

Parágrafo único.Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

4. Isabella, dezoito anos, firmou com seu pai Jonas um acordo de alimentos, assinado por eles e seus respectivos advogados. Neste acordo o pai paga-ria um salário mínimo para a filha, a fim de ajudar nos custos da faculdade dela. No segundo ano o pai parou de pagar o valor ajustado, e Isabella quer exigir o pagamento judicialmente, havendo cinco parcelas em aberto. O advogado de Isabella promoveu a execução autônoma do título, pelo rito da constrição patrimonial, indicando à penhora o único imóvel de Jonas, onde ele mora com sua nova companheira. Jonas, após ser citado, procu-rou um Núcleo de Prática Jurídica de uma facul-dade de Direito, a fim de conseguir um advogado para lhe patrocinar. A partir deste contexto, assina-le a alternativa correta.

a. Jonas terá três dias para quitar seu débito, a con-tar da citação, sob pena de multa de 10%.

b. Jonas poderá requerer o parcelamento da dívida, adiantando 30% do débito atualizado, mais os ho-norários advocatícios e custas adiantadas pela exequente.

c. Jonas poderá opor embargos à execução, no pra-zo de quinze dias a contar da juntada do mandado de citação cumprido.

d. Jonas poderá alegar a impenhorabilidade do bem de família legal.

Comentário CPC

Art. 916. No prazo para embargos, reconhe-cendo o crédito do exequente e comprovan-do o depósito de trinta por cento comprovan-do valor em execução, acrescido de custas e de honorá-rios de advogado, o executado poderá reque-rer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.

a. Não há a referida multa.

c. Nesse caso, o prazo para embargos é de 30 dias (art. 186, § 3º, CPC)

d. Lei n. 8.009/1990, art. 3º, inciso III.

5. Patrícia estava atrasada para o trabalho, razão pela qual dirigia seu veículo em alta velocidade. Durante o percurso, se distraiu ouvindo um suces-so dos “Barões da Pisadinha”, e acabou colidin-do na traseira colidin-do veículo de Odair, que freou de-vidamente na faixa de pedestres. Após conversa amigável, Patrícia assumiu a responsabilidade e se comprometeu a acionar seu seguro para o con-serto do carro de Odair. Na semana seguinte, ao ser procurada por Odair, Patrícia apresentou outra versão e disse que não era responsável pelo ocor-rido, o que levou Odair a procurar um advogado para tomar as providências judiciais cabíveis. Nes-se contexto, assinale a alternativa correta.

a. Odair pode promover ação indenizatória de ma-neira direta e exclusiva contra a seguradora.

b. Uma vez demandada Patrícia, ela deverá, obriga-toriamente, denunciar à lide sua seguradora.

c. Odair poderá promover a demanda indenizató-ria em face de Patrícia e sua seguradora, em li-tisconsórcio.

d. Uma vez demandada Patrícia, ela poderá promo-ver o chamamento ao processo da seguradora.

Comentário

Lembre-se de que nenhuma modalidade de inter-venção de terceiros é obrigatória. Nesse caso, Patrí-cia poderá promover a denunPatrí-ciação da lide de sua seguradora, assim como Odair pode demandar Pa-trícia e sua seguradora em litisconsórcio. Vide art. 125, II e § 1º do CPC, bem como Súmulas do STJ n. 529 e 537:

Súmula n. 529 – STJ:No seguro de respon-sabilidade civil facultativo, não cabe o ajuiza-mento de ação pelo terceiro prejudicado dire-ta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano.

Súmula n. 537 – STJ: Em ação de repara-ção de danos, a seguradora denunciada, se aceitar a denunciação ou contestar o pedido do autor, pode ser condenada, direta e soli-dariamente junto com o segurado, ao paga-mento da indenização devida à vítima, nos limites contratados na apólice.

6. Lorena promoveu a execução de um título execu-tivo extrajudicial em face do devedor Gustavo, no valor de R$ 25.000,00. Após o transcurso do prazo para pagamento voluntário, foi penhorado um veí-culo de Gustavo, cujo preço mínimo fixado pelo juiz foi de R$ 40.000,00. Cinco dias após a hasta pú-blica, antes da expedição da carta de arrematação, Gustavo descobriu que o bem foi arrematado por R$ 30.000,00. Inconformado, ele deseja invalidar a arrematação. Para tanto, o caminho indicado é:

a. A oposição de embargos à execução em quinze dias.

b. Apresentar impugnação alegando excesso de execução.

c. Promover ação anulatória autônoma.

d. Alegar preço vil por meio de petição simples, nos próprios autos da execução.

Comentário

Nesse caso, a arrematação ocorreu por valor vil.

CPC

Art. 891. Não será aceito lance que ofereça preço vil.

Parágrafo único. Considera-se vil o preço inferior ao mínimo estipulado pelo juiz e cons-tante do edital, e, não tendo sido fixado pre-ço mínimo, considera-se vil o prepre-ço inferior a cinquenta por cento do valor da avaliação.

Art. 903. (...)

§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no en-tanto, ser:

I – invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; (...)

§ 2º O juiz decidirá acerca das situações re-feridas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arre-matação.

7. Durante uma audiência de instrução e julgamento, em uma ação indenizatória, com pedido de depoi-mento pessoal de ambas as partes, além de três testemunhas arroladas pelo autor e duas arroladas pelo réu, após tentativa de conciliação infrutífera, o juiz deu início à instrução. O juiz percebeu que a testemunha Helena, arrolada pelo autor, não fora intimada pelo respectivo advogado, bem como não havia pedido de intimação judicial da testemu-nha, razão pela qual a audiência prosseguiu sem ela. Durante a audiência, as informações presta-das pelo réu foram diametralmente opostas ao testemunho de Carlos, primeira testemunha arro-lada pelo réu. Além disso, a segunda testemunha do réu era sua esposa. Neste contexto, assinale a alternativa correta.

a. Durante o depoimento pessoal do autor o réu não pode estar na sala de audiência e vice-versa.

b. A segunda testemunha do réu pode ser contradita-da pelo advogado do autor.

c. A testemunha Helena deverá ser conduzida coer-citivamente.

d. Poderá o advogado do autor exigir uma contradita entre o réu e sua testemunha Carlos, em face da contradição das declarações dos dois.

Comentário

Art. 385. (...)

§ 2º É vedado a quem ainda não depôs assis-tir ao interrogatório da outra parte.

CONTRADITAR é alegar que uma testemunha é im-pedida, suspeita ou incapaz.

Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, im-pedidas ou suspeitas. (...)

§ 2º São impedidos:

I – o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colate-ral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;

Art. 455. Cabe ao advogado da parte infor-mar ou intiinfor-mar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência desig-nada, dispensando-se a intimação do juízo.

§ 1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antece-dência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. § 2º A parte pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, independentemente da intimação de que trata o § 1º, presumindo--se, caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição.

§ 3º A inércia na realização da intimação a que se refere o § 1º importa desistência da inquirição da testemunha.

§ 4º A intimação será feita pela via judicial quando:

I – for frustrada a intimação prevista no § 1º deste artigo;

II – sua necessidade for devidamente de-monstrada pela parte ao juiz;

III – figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao co-mando do corpo em que servir;

IV – a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou pela Defensoria Públi-ca;

V – a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454 .

§ 5º A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de comparecer sem motivo justificado será conduzida e respon-derá pelas despesas do adiamento.

CONTRADITAR Art. 457. (...)

§ 1º É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemu-nha negue os fatos que lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até 3 (três), apresentadas no ato e inquiridas em separado.

ACAREAÇÃO

Art. 461. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte: (...)

II – a acareação de 2 (duas) ou mais teste-munhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações.

§ 1º Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, re-duzindo-se a termo o ato de acareação. § 2º A acareação pode ser realizada por vi-deoconferência ou por outro recurso tecno-lógico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

Documentos relacionados