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CAPÍTULO 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 ANÁLISE CONTEXTUAL

Pensar a linguagem como gênero discursivo, analítica, descritiva e pedagogicamente, implica em estreitar a relação contexto e texto. Em outras palavras, pensar em gêneros é considera-los como “atividades culturalmente pertinentes, mediadas pela linguagem num dado contexto de situação, atravessado por discursos de ordem diversas” (MOTTA-ROTH, 2006) É ir além do texto, isto é, da forma e conteúdo característico, para abarcar “a situação recorrente na qual um gênero está constituído numa dada cultura” (MOTTA-ROTH, 2006).

A partir dessa definição de gênero, entende-se, na presente dissertação, o artigo acadêmico experimental (AAE) como uma atividade acadêmica disciplinar com

publicação periódica nacional, para a LA, e internacional, para a AGR, mediada pelas semioses verbal e visual num contexto de situação que congrega seu propósito, suas relações e a mídia em que se realiza (Quadro 13), estando esse contexto atravessado por discursos que revelam ideologias, relações de poder e hegemonia, em seu ambiente sociocultural mais amplo e institucionalizado, o qual se remete às possibilidades de produzir, divulgar e circular conhecimento de base científica. O Quadro 13 apresenta as variáveis do contexto de situação que buscam dar indícios de práticas, valores, crenças mais recorrentes na comunidade acadêmica e compartilhados nesse grupo social.

Quadro 13 – Variáveis do contexto de situação do gênero artigo acadêmico experimental nos contextos disciplinares de Linguística Aplicada e Agronomia

Variáveis do contexto de situação

Campo Relações Modo

 Publicação, em periódicos especializados altamente qualificados, de resultados provenientes de pesquisas de natureza experimental desenvolvidas sobre temas pertinentes às áreas de LA e AGR.

No processo de produção:

 Autor (es) dos AAE, editores e pareceristas dos periódicos. No processo de consumo:

 Autor (es) dos AAE, leitores dos periódicos (estudantes, professores, pesquisadores, público em geral devido ao acesso possibilitado pela internet).

 A atividade e a interação acontecem no meio verbal escrito e visual. É um gênero produzido por pesquisadores para um público-alvo potencial (estudantes, professores, outros pesquisadores) sobre investigações pertinentes à LA e AGR.

Fonte: A autora

Ao considerarmos as variáveis do contexto de situação (Quadro 13), os processos de produção e circulação do gênero AAE suscitam a necessidade de analisar quem e/ou o que determina (variável relações) esse gênero, já indicando ideologia e hegemonia, em seus elementos constituintes, a fim de que ele possa cumprir sua atividade e seu objetivo (variável campo) na mídia em que se realiza (variável modo). Uma leitura satisfatória, por sua vez, também demanda que o leitor se aproprie, em maior ou menor grau, dessas três variáveis na sua percepção e compreensão do gênero.

A fim de realizar a análise contextual e, posteriormente, correlacionar aos dados da análise textual, buscou-se, nas mídias em que os AAE foram selecionados, conteúdo pertinente ao uso de imagens nesse gênero, os quais foram encontrados a partir dos documentos: Instruções aos Autores, ABNT NBR 14724 e Normas de Apresentação Tabular IBGE significativos para a LA; Instruções aos Autores, Artwork

and Media Instructions e Publications Handbook and Style Manual, significativos para

Previamente à apresentação e categorização dos trechos que mencionam as imagens, os critérios de seleção, bem como a extensão dos documentos supracitados já deu indícios sobre as práticas e sobre o que é relevante em cada área disciplinar. Tal afirmação está baseada, primeiramente, na inclusão do critério ‘familiaridade da pesquisadora com documentos’ para a seleção, na LA, da ABNT NBR 14724 que, por sua vez, indicou as Normas de Apresentação Tabular IBGE, já que o primeiro foi apontado, pelas Instruções aos Autores, apenas como representativo para as normas de referências bibliográficas (RBLA, 2017). Em outras palavras, se a pesquisadora tivesse se mantido apenas fiel às informações presentes nos endereços eletrônicos, a análise contextual se basearia no documento Instruções aos Autores que traz cerca de um terço (1/3) de página22 ocupada por características sobre as imagens para cada

periódico em LA.

Na AGR, por outro lado, o periódico AE&E apresenta, dentro das Instruções ao Autores, duas seções destinadas à informações sobre imagens: artwork e tabelas que ocupam, aproximadamente, 1 página. Ademais, a leitura dessas seções “encoraja [os autores] a visitarem” outro documento nomeado Artwork and Media Instructions (Figura 25), que apresenta ainda mais informações sobre imagens.

Figura 25 – Visualização da pagina com o documento Artwork and media instructions

Fonte: Endereço Eletrônico https://www.elsevier.com/authors/author-schemas/artwork-and-media- instructions

O periódico AJ, por sua vez, indica, na seção submissão, que os autores, “antes de submeterem um artigo, certifiquem-se de ler o Manual de Estilos [nomeado

22A quantificação ‘um terço (1/3) de página’ se baseou na colagem de todos os trechos encontrados dentro do documento Instruções aos Autores que continham palavras-chave, tais como ‘imagem’, ‘ilustração, ‘tabela’, ‘figura’, ‘quadro’, em uma página do recurso Microsoft Word. Essa página, por sua vez, foi dividida em três partes iguais. Como o compilamento de trechos não ultrapassou uma das três partes, ela foi quantificada como 1/3 de página.

Publications Handbook and Style Manual], as Instruções aos Autores e Como

Escrever um Artigo” (ASA, CSSA, SSSA, 2017). O primeiro documento é um guia para autores publicarem nos dados de base da American Society of Agronomy (ASA), Crop Science Society of America (CSSA), e Soil Science Society of America (SSSA),

comumente representada pelo acrônimo ASA-CSSA-SSSA, que considera a disseminação de informação como uma das funções primordiais, na qual “o componente chave [...] é consistência, e apresentação concisa de informação” (ASA- CSSA-SSSA, 2004). Para realizar esse objetivo, o documento está organizado em 12 capítulos, sendo o quinto, com oito páginas, destinado as tabelas e figuras.

Uma comparação, portanto, dos critérios de seleção, bem como de extensão de documentos, descritos nos três parágrafos anteriores, dá indícios de que a regulamentação do uso de imagens não se configura como uma prática para a LA, enquanto que, para a AGR, é mandatório e, significativamente, relevante. Em outras palavras, a inexistência de uma tradição de uso de imagens nas ciências humanas, como um todo (JOHNS; 1998), bem como na LA (HENDGES, 2006), parece corroborar o pouco fornecimento de qualquer tipo de informações sobre essas imagens no gênero. Por outro lado, na AGR, a criação de documentos e seções específicas para tratar de imagens no AAE vêm estabelecendo e mantendo a importância de se produzir (já que esses documentos regulamentam, em primeiro plano, o processo de produção do AAE), também, conhecimento científico visual.

Tendo os documentos e trechos pertinentes à imagens no gênero AAE delimitados, os últimos foram submetidos à uma interpretação semântica que culminou na organização das informações em sete categorias contextuais, sendo, cinco comuns para as duas áreas: definição; natureza; função; padronização formal e local de ocorrência; uma específica para a LA: exemplos; e uma específica para a AGR: envio. Tendo em vista que as categorias foram pensadas, também, para serem retomadas na análise textual dos quatro aspectos, aqui, objetivados – frequência, ocorrência, natureza e função retórica – uma coluna que indica em que objetivo essas categorias contextuais trazem informações mais relevantes foi adicionada aos Quadros 14 e 15. O Quadro 14 apresenta os trechos, na íntegra, à salvo das Normas de Apresentação Tabular IBGE devido às suas 61 páginas, das informações contextuais coletadas nos documentos encontrados nos endereços eletrônicos do periódicos RBLA e TLA.

Quadro 14 – Categorias contextuais referentes às imagens dos periódicos em Linguística Aplicada nos documentos Instruções aos autores, ABNT NBR 14724 e Normas de Apresentação Tabular IBGE (grifos nossos).

Categorias Contextuai s referentes às imagens

RBLA TLA RBLA e TLA Objetivos

dessa pesquisa Instruções aos autores Instruções aos autores ABNT NBR 14724 Normas de Apresentação Tabular IBGE

Definição -- --

Ilustração: designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto;

Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central.

Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central.

N a ture z a da im a ge m e Funçã o R e tór ic a da Im a ge m Natureza

[...] Os textos devem ter no máximo 10.000 palavras (incluindo referências, notas e quadros) [...]

Em caso de ilustrações previamente publicadas [...] [...] as figuras e tabelas estão inseridas no texto.

As ilustrações (tabelas, gráficos, desenhos, quadros, árvores, mapas e fotografias) necessários à compreensão do texto [...]

Ilustrações [...] sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros),

Tabela

Função --

As ilustrações [..] necessários à compreensão do texto

Ilustração: designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto.

Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central.

Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central.

Padroniza- ção formal

[...] Os textos devem ter no máximo 10.000 palavras (incluindo referências, notas e quadros) [...]

Em caso de ilustrações previamente publicadas, citar a fonte.

As ilustrações (tabelas, gráficos, desenhos, quadros, árvores, mapas e fotografias) necessários à compreensão do texto, devem ser editados em preto e branco, com numeração e título (apenas a letra inicial em maiúscula), e devem chegar com boa resolução gráfica;

Ilustração [..] sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa [...] seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver).

Em função das suas mais de 60 páginas, apenas o conteúdo geral presente nas Normas de Apresentação Tabular são apresentados: I) Definições, tais como como topo, moldura, cabeçalho, numeração

II) Elaboração geral da tabela, tais como normas para título, cabeçalho, unidade de medida;

III) Apresentação do tempo;

IV) Apresentação de classe de frequência; V) Arredondamento de dado numérico; VI) Diagramação da tabela;

Oc orrê ncia da Im a ge m Local de ocorrência

[...] as figuras e tabelas estão inseridas no texto.

--

A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.

Tabelas: Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

--

Exemplos --

Exemplo:

Tabela 1 - Conteúdos necessários para um LD ser considerado bom ou ótimo, segundo os alunos pesquisados;

As Normas de Apresentação Tabular trazem, nos anexos, exemplos de diversas formas de apresentação de tabelas, a partir das normas estabelecidas.

sobre imagens de forma sumarizada em subaspectos, em decorrência da inviabilidade de incluir a grande quantidade de detalhes encontrada nos documentos. Esses subaspectos, assim, evidenciam o que é discutido dentro dos documentos e não todos os detalhes da discussão.

A comparação entre os dados expostos nos Quadros 13 e 14 indicam várias diferenças e algumas semelhanças entre os contextos disciplinares. Dentre as diferenças, destaca-se a abstenção de informações conceituais (o que é uma figura?) e de funcionalidade (por que escolher uma figura? quando usar uma figura?) na LA e, por outro lado, a precisão dessas informações na AGR. Dentre as semelhanças, destaca-se a focalização de espaço para a categoria ‘padronização formal’.

Na LA, a NBR 14724, apesar de apontar diferentes naturezas de imagens, tais como fotos, fluxogramas, conceitua somente a tabela, que foi definida devido à existência de outro documento extenso e previamente publicado, as Normas de Apresentação Tabular (verificação pode ser confirmada pela redação igual nos dois documentos). No entanto, vale ressaltar que as Normas IBGE dão conta de múltiplos contextos disciplinares e, por conseguinte, configuram-se como dados vagos, generalizadores e pouco pedagógicos ao não considerar contextos e gêneros específicos. Em contrapartida, na AGR, o Publications Handbook and Style Manual, ao trazer definições e funções de quatro naturezas, o fizeram, especialmente, para publicações científicas sob a grande área de Ciências Rurais, já que o documento é destinado à autores que querem ter sua produção científica publicada pela ASA- CSSA-SSSA (American Society of Agronomy – vinculada ao periódico AJ - Crop

Science Society of America e Soil Science Society of America). Dessa forma,

argumenta-se que esse documento é pedagógico, e que considera as particularidades disciplinares na divulgação de conhecimento em ciência. Ademais, o fato do

Publications Handbook and Style Manual estar destinado ao processo de produção

de um grande grupo reforça a discussão em termos de hegemonia: “alcançar a hegemonia implica alcançar uma medida de sucesso na divulgação de particularidades como universais” (FAIRCLOUGH, 2003, p.41).

A abstenção das categorias ‘definição’ e ‘função’ e focalização de ‘padronizações formais’ na LA, poderia ser considerada em relação à experiência dos autores dos AAE. A publicação nesses periódicos exige que a produção seja realizada

Artwork and Media Instructions e Publications Handbook and Style Manual (tradução nossa) Categorias referentes às imagens AE&E AJ Objetivos dessa pesquisa Instruções aos autores Artwork and Media

Instructions Instruções aos autores

Publications Handbook and Style Manual

Definição -- -- --

 Tabelas apresentam números para comparação com outros números ou resumem ou definem conceitos, termos ou outros detalhes de um estudo;  Gráficos revelam tendências ou

delineiam recursos selecionados;  Figuras abrangem pelo menos quatro

tipos de ilustrações substancialmente diferentes em preto e branco, tons de cinza, cor ou alguma combinação;

Natu rez a da i m a ge m e Fu ã o R e tóric a da I m a ge m Natureza

Ilustração, Figura,Tabela; Figura, Tabela, Fotografia, Gráfico, Gráficos em barras, Fórmulas químicas, Quadro;

Figura (Gráfico, Quadro, Fotografias, Mapas), Tabela;

Ilustração, Figura (Gráfico, Mapa, Fotografia, Microfotografia, Ilustração Animada, Line Drawing), Tabela;

Função -- -- --

 Tabelas e figuras são usadas para dar suporte às conclusões ou ilustrar conceitos;

 Tabelas são frequentemente utilizadas para relatar dados numéricos extensos de forma organizada. Deveriam ser autoexplicativas e raramente utilizadas para menos de oito itens de dados;  Gráficos e Quadros são geralmente

usados para mostrar tendências;  Figuras são muitas vezes o melhor meio

de apresentar dados científicos.

Padronização formal

Quanto à fonte:

 Usar, nas ilustrações, as fontes Arial, Courier, Times New Roman, Symbol, ou semelhantes; Quanto à numeração / nomeação:  Numerar todas as ilustrações

(figuras e tabelas) de acordo com sua sequência no texto;

 Usar uma convenção de nomeação lógica para seus arquivos de imagens;

Quanto à dimensão:

 Usar letras e dimensionamento uniformes;

 Dimensionar ilustrações próximas às dimensões desejadas da versão publicada;

Quanto ao formato / forma:

Quanto à fonte:

 Usar, nas ilustrações, as fontes Arial, Courier, Times New Roman, Symbol, ou semelhantes;

Quanto à numeração / nomeação:  Numerar todas as ilustrações (figuras e tabelas) de acordo com sua sequência no texto;  Usar uma convenção de

nomeação lógica para seus arquivos de imagens, tais como Fig 1. TIF (Figura 1 em formato TIF);

Quanto à dimensão:

 Corresponder as dimensões físicas das imagens às dimensões do periódico;

Quanto à numeração / nomeação:  Numerar cada tabela consecutivamente;  Inserir cada tabela em uma página

separada;

 Rotular todas as partes das figuras;  Nomear arquivos com o número do

manuscrito, o número da figura e a extensão do tipo de arquivo;

Quanto à dimensão:

 Preparar gráficos e quadros legíveis tanto em tela como um arquivo PDF impresso; Preparar figuras grandes o suficiente para ser legíveis após a redução para uma largura final de 8,5 cm (1 coluna) ou 18 cm (2 colunas).

Quanto ao formato / forma:

 Usar o recurso "tabela", não espaços para criar suas tabelas;

Esse manual apresenta aproximadamente oito páginas referentes à padronização formal, cobrindo os seguintes subaspectos: Quanto à estrutura de uma tabela:  Não utilizar a tecla Enter dentro do corpo

da tabela, mas sim uma nova células; Quanto ao formato de figuras:

 Utilizar os formatos TIF, EPS ou PDF; Quanto à qualidade de figuras:

 Não submeter figuras sob a presunção de que erros menores serão corrigidos por alguém que não os autores; Quanto ao tamanho de figuras:

O c orrên c ia d a I m a ge m

do MS Office) e com a resolução correta;

 Usar, em tabelas, apenas uma grade para cada tabela individual e não uma grade para cada linha;  Evitar usar sombreamento em

células da tabela; Quanto à escala de cor:

 Pode utilizar cores no formato online, sem custo adicional. No formato impresso, a Elsevier negociará os custos;

 Indicar a preferência ou não pelo uso de cores;

Quanto à legenda:  Usar legenda em todas;

 Fornecer as legendas separadamente, não anexadas à figura;

 Incluir, na legenda, um título breve (não na figura em si) e uma descrição da ilustração;

 Manter o mínimo de texto nas ilustrações, mas explicar todos os símbolos e abreviaturas utilizados; Quanto ao conteúdo:

 Evitar, nas tabelas, a duplicação de os resultados descritos em outro lugar no artigo;

texto normal impresso e não menor que 6 pt para caracteres de subíndice e sobrescrito, mas em casos de sombreamento, por exemplo, até 10 pt);

Quanto ao formato / forma:  Usar formatos aceitáveis (EPS,

PDF, TIFF ou JPEG, ou arquivos Microsoft Office (Word, PowerPoint, Excel)) e com a resolução correta;

 Cada formato é destinado à naturezas de imagens específicas e apresentam distintas dimensões e resoluções (Figura Y). Quanto à escala de cor:

 Usar, preferencialmente, de cores codificadas como RGB; Quanto à legenda:

 Incluir legendas para figuras, esquemas e plates;

 Referir todas as figuras no texto;

redução;

 Usar arquivos PDF, TIF ou EPS;  Configurar arquivos de imagens nas

configurações de resolução: 300 dpi para arte de linha; 150 para fotos.

Quanto à escala de cor:

 Podem publicar fotografias coloridas, figuras e mapas;

 Usar cores codificadas como RGB; Quanto à legenda:

 Digitar as legendas de figuras no arquivo de processamento de texto seguindo as referências;

 Incluir legenda para linhas gráficas ou símbolos na figura, não na legenda; Quanto às notas de rodapé:

 Usar os seguintes símbolos na ordem mostrada: †, ‡, §, ¶, #, ‡‡, ..., etc. Os símbolos *, ** e *** são usados para mostrar significância estatística em 0,05, 0,01 e 0,001 níveis, respectivamente, e não são utilizados para outras notas de rodapé; Quanto ao conteúdo:

 Não duplicar conteúdo apresentado em figuras;

Quanto às referências às imagens:  Obter permissões para o uso de figuras de

outras publicações, bem como de indivíduos presentes em fotografias;

Quanto à fonte e ao tipo de figuras:  Usar as fontes recomendadas onde

possível: Arial, Helvetica, Times New Roman, Symbol;

Quanto ao estilo de figura:

 Evitar legendas em letras maiúscula. Utilize apenas a primeira letra da primeira palavra em maiúsculo ou a letra inicial de cada palavra

Quanto aos elementos gráficos de figuras;  Evitar bordas decorativas, sombras e

outros efeitos tridimensionais nas linhas. Quanto às fotografias:

 Submeter figuras como arquivos TIFF ou JPEG em alta resolução;

Quanto às legendas de figuras:

 Numerar as figuras na ordem em que elas aprecem no texto;

Envio

 Enviar cada ilustração como um arquivo separado;

 Enviar as tabelas como texto editável e não como imagens;

 Enviar cada ilustração como um arquivo separado;

 Enviar legendas para figuras, esquemas e plates em uma folha separada juntamente com o manuscrito;

 Enviar um único arquivo pdf com todas as figuras, ou, se enviar arquivos TIFF ou EPS, enviar um para cada figura, juntando figuras de vários painéis em uma imagem;

Local de ocorrência

 As tabelas podem ser colocadas ao lado do texto relevante no artigo, ou em páginas separadas no final;

--

por pesquisadores mestres ou doutores, isto é, por pessoas mais experientes e que, potencialmente, conseguem mobilizar o gênero com mais propriedade. Nesse sentido, entende-se que esses autores não necessitam de instruções detalhadas para a produção de imagens para seus AAE, mas sim de padronizações formais para garantir uma identidade visual ao periódico. No entanto, na AGR, a publicação, também, é altamente qualificada e, por conseguinte, autores mais experientes participam no processo de produção e circulação de conhecimento científico. Mesmo assim, um aspecto pedagógico (o que é um gráfico? para que usar um gráfico?) é percebido no documento. Dessa forma, a dicotomia abstenção x precisão de informações sobre imagens parece estar mais ligada às tradições disciplinares que ao conhecimento prévio assumido aos autores dos AAE.

Outro aspecto que parece corroborar o argumento quanto à tradição de uso de imagens dentro da disciplina da AGR, é a disponibilização de recursos para a elaboração de semioses multimodais nesses periódicos. A base de dados Elsevier,