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4 Alto Rendimento e Sucesso Escolar

4.1 Articulação entre Alto Rendimento e Sucesso Escolar

Escolar

Sabendo a exigência e o rigor que envolve o longo processo de formação de um atleta de alto rendimento, importa, agora, perceber o que envolve o sucesso na escola. O que é que contribui para um aluno ser bem-sucedido na sua vida escolar.

Segundo Leal (2007, p.18) “o sucesso escolar pode remeter-nos para ideias bastante diferentes, confundindo-se mesmo, por vezes, o sucesso/insucesso escolar com o sucesso/insucesso educativo”.

Sobre este tema, Martins (2007, p.12) releva que ao falarmos “de sucesso/insucesso, não devemos desprezar a correlação entre escolar e educativo, uma vez que, para além de ensinar conhecimentos, a escola deve assumir o papel de educar”.

Assim, devemos entender que a escola tem um papel mais abrangente na formação do indivíduo, funcionando como um centro socioeducativo. Para além de instruir deve também socializar os alunos, fazê-los crescer em conhecimentos técnicos e valores (Dias, 2013).

A mesma autora (2013, p.54) defende que o “conceito sucesso escolar é assim classificado de acordo com a capacidade do aluno em atingir os objetivos definidos pela escola. Este conceito assume uma conotação positiva e é utilizado sempre que se pretende valorizar o desempenho ou a aquisição correta de conhecimentos”.

Perrenoud (2003, p.10) explica que o sucesso escolar dos alunos pode ser avaliado pelo seu desempenho: “obtêm êxito, aqueles que satisfazem as normas de excelência escolar e progridem nos cursos”. Afirma ainda que o “sucesso escolar acaba designando o sucesso de um estabelecimento ou de um sistema escolar no seu conjunto, sendo considerados bem-sucedidos os estabelecimentos ou os sistemas que atingem seus objetivos ou que os atingem melhor que os outros”.

O sucesso escolar é então definido por Estrela (2007, p.16) como “rendimento ou aproveitamento dos alunos, e ainda como eficácia e eficiência do sistema, como qualidade e, numa fuga em frente, como excelência”.

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O sucesso educativo ultrapassa em dimensão o sucesso escolar. O sucesso educativo representa para o indivíduo a aquisição de autonomia, ser capaz de fazer as suas escolhas, formular juízos, tomar decisões, ter as suas próprias opções (Delors et al. 1996).

Castro (2012) refere-se ao sucesso educativo como a capacidade do aluno compreender o que se passa à sua volta, de aprender a fazer para poder agir e intervir no seu envolvimento, de aprender a viver com os outros a fim de poder participar da vida em comum e assim tirar proveito da sua riqueza pessoal. Reforça, assim, a importância deste ir desenvolvendo atitudes de reflexão e de autoconhecimento, do aprender a ser em sociedade, que o leva a ser autónomo e empreendedor.

González-Pienda (2003) indica que são muitas as variáveis que afetam a aprendizagem e o rendimento escolar. Que não o podemos analisar unicamente segundo a sua dimensão cognitiva. Dá um exemplo (2003, p.250) ao referir que a “inteligência é uma potencialidade que poderá levar ou não ao rendimento escolar”.

Neste contexto, Peixoto (2008, p.194) atesta que “é hoje adquirido que a inteligência tem um papel decisivo no rendimento escolar, mas é também aceite que as características da personalidade e os aspetos afetivo-emocionais são relevantes para o sucesso escolar e também pessoal dos sujeitos”.

González-Pienda acrescenta que o rendimento escolar é influenciado por um conjunto de variáveis que atribuem o sucesso ou insucesso. Revela que essas condicionantes são estabelecidas por “um conjunto de fatores limitados operacionalmente como variáveis que se podem agrupar em dois níveis: as de tipo pessoal e contextual (sócio ambientais, institucionais e instrucionais) ” (2003, p.247).

Neste sentido, Peixoto (1999) assevera que o rendimento escolar assume uma vertente pessoal e uma vertente social. Este duplo sentido transporta-nos numa primeira fase para as aptidões, competências e características individuais do aluno. A envolvência social abrange a influência da sociedade, dado que a avaliação do aluno é realizada tendo em conta os níveis mínimos de aprendizagem determinados para cada nível de ensino.

Dias (2013, p.55) releva que “o insucesso escolar é usualmente atribuído ao facto de os alunos não atingirem os objetivos determinados pela escola ou pelo professor, dentro dos limites temporais estabelecidos adquirindo por si uma conotação negativa e traduzindo-se na prática pelas taxas de reprovação, repetências e abandono escolar”.

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Podemos, assim, inferir que “a incapacidade que o aluno revela de atingir os objetivos globais definidos para cada ciclo de estudos” é indicadora de insucesso escolar (Eurydice, 1995 cit. por Silva 2001, p.20).

No entanto, o que pretendemos aquilatar é qual a relação existente entre rendimento escolar e o rendimento desportivo. Numa relação dialética que tipos de influência estabelecem entre si. Quais os aspetos positivos e negativos que podemos retirar duma vivência em simultâneo de duas atividades tão exigentes. Dias (2013,p.56) alude que “o sucesso desportivo e sucesso escolar possuem um carácter ambivalente, que marca presença na maioria das vezes, ao longo do trajeto desportivo dos atletas de alta competição, pois a prática da modalidade inicia-se em idades jovens e abrange a idade escolar.”

Como afirmou Lipscomb (2007) a atividade desportiva tem um papel de relevo, principalmente quando falamos em alunos do ensino secundário. Fez referência ao facto de, nesta fase, ser muito comum a participação destes em atividades extracurriculares, particularmente em atividades desportivas.

Estudar a relação presente entre a atividade desportiva regular e o rendimento escolar de jovens, “coloca em jogo duas variáveis relevantes nesta etapa da vida: o desporto, pelos benefícios e interesse que suscita e o rendimento académico que parece concretizar o sucesso escolar destes jovens, cujo projeto de vida assenta sobretudo na sua formação académica” (Costa, 2007, p.3).

De acordo com Zenha et al. (2009, p.2) “os estudos e o desporto complementam-se e potenciam-se reciprocamente na formação do indivíduo”.

Costa (2007, p.27) chama a atenção para um fator que influi no equilíbrio da convivência entre as duas variáveis, ao sublinhar que “não é o facto de os alunos praticarem ou não desporto que afeta o seu desempenho escolar, mas o de dedicarem a essa prática mais tempo do que o que seria desejável”.

Neste sentido importa entender como é que o aluno praticante de desporto de alto rendimento vive com as exigências do atleta. Como é que o atleta, do ensino secundário ou superior, lida com a exigência escolar após uma competição no fim de semana. Com que rendimento consegue estar nas aulas um aluno/atleta, quando treina diária e afincadamente.

Neste contexto, Pérez & Aguilar (2012, p.203) afirmam que “ao esforço que implica a realização de todas as atividades inerentes à prática desportiva, os estudantes desportistas têm que juntar as que derivam do seu processo formativo. Uma situação semelhante vive-se, também, no seu inverso, uma vez que os estudantes, para além de terem que cumprir com o seu processo de

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aprendizagem, têm que dedicar uma parte importante do seu tempo à atividade desportiva, o que compromete as possibilidades de obterem um rendimento académico excelente.”

Como apontaram Zenha et al. (2009, p.2) o dia-a-dia dum atleta de alto rendimento “nem sempre é compatível com as atividades educativas e sociais próprias do cidadão comum”. As exigências vão aumentando, principalmente o número de horas de treino, implicando uma redução no tempo livre.

Assim, de acordo com Costa (2007, p.29) para ser possível um bom desempenho escolar é necessário que “os alunos não comprometam algum do tempo que lhes poderá ser útil para estudar, por se dedicarem excessivamente a atividades de carácter desportivo” e “que os diferentes agentes educativos reúnam esforços no sentido de ajudar os alunos a melhor gerirem e organizarem o seu tempo, de modo a não comprometerem a concretização do seu sucesso escolar”.

É conhecido que os atletas que obtêm o estatuto de alto rendimento têm direito, por lei, a algumas medidas de apoio. Contudo, urge encontrar forma de as operacionalizar, de criar sinergias eficazes no “terreno”, para que estas possam ser, verdadeiramente, efetivas na sua ação.

De acordo com Zenha et al. (2009, p.2) a “possibilidade de obtenção de um estatuto desportivo de alto nível não resolve as dificuldades inerentes a esta vida-dupla de desportista e, na maior parte dos casos, de estudante”. Neste ponto os professores têm um papel crucial. Quando as instituições tornam complexo o usufruto dos referidos apoios, deve o professor estar disponível para, em conjunto com o aluno, encontrar as melhores soluções de ajuda.

No entanto, é indubitável que este empenho do professor, por si só, não é suficiente. O atleta tem que valorizar uma boa organização e assim poder rentabilizar o seu tempo. Como concluíram Zenha et al. (2009, p.8), para os atletas conseguirem um bom rendimento escolar precisam ter a capacidade de gerir bem o tempo, bem como “possuir qualidades de organização pessoal acima da média dos jovens da mesma idade”. Só assim será possível compatibilizar os estudos com a alta competição e, ainda, desfrutar de algum tempo livre para atividades de lazer e para a família.

Todas as contingências enunciadas tomam uma dimensão de exigência mais elevada quando os alunos/atletas se encontram a frequentar o ensino superior.

Vasconcelos (2003, p.9) sobre este assunto refere que “continuamos a assistir a abandonos precoces, precisamente nos períodos críticos de uma

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carreira desportiva, ou seja, no início da fase da obtenção dos grandes resultados de expressão internacional, que acabam por coincidir com a transição para o ensino superior, com os prejuízos de vária ordem daí decorrentes.”

É evidente a necessidade de se ter em conta a realidade pessoal destes estudantes, introduzindo medidas de apoio, orientando o sistema de ensino para o desenvolvimento, em paralelo, da atividade desportiva de alto rendimento e a formação académica.

“Sem uma ajuda adequada para gerir a alternância desta dupla atividade, muitos destes estudantes podem ver-se condenados a situações de stress, fracasso ou abandono dos estudos ou do desporto” (Pérez & Aguilar, 2012, p.201).

Neste contexto, também importa referir a importância do desporto na formação integral do individuo. Na atualidade o acesso ao mercado de trabalho pressupõe grande concorrência. É um processo que submete os candidatos a um emprego, a critérios de seleção exigentes, onde, para além de competências específicas num determinado ramo de conhecimento, também são valorizadas competências de âmbito mais global, que lhes aportem agilidade para se moverem neste intrincado mundo socio laboral (Villa & Bezanilla, 2002).

No ensino superior podemos encontrar um crescente número de estudantes que, para além de se formarem para no futuro serem bons profissionais, praticam desporto. Esta atividade contribui para a sua formação e para o seu desenvolvimento integral. Uma prática desportiva regular e exigente, oferece aos jovens oportunidades para desenvolverem habilidades sociais, adquirirem responsabilidade no cumprimento de prazos e compromisso no cumprimento de objetivos, etc. Estas competências têm especial importância no desporto que praticam, e em todos os outros planos da sua vida pessoal e social (Rychen & Sal- ganik, 2001; Poblete y García, 2007; Rodríguez, 2007, cit. por Pérez & Aguilar, 2012).

É de destacar, no que concerne à escolha da área de estudos a realizar na universidade, a falta de conexão existente entre o desporto que praticam e o curso em que ingressaram, o que demonstra que para os estudantes desportistas de alto nível são dois processos que, embora se desenvolvam de forma paralela, são independentes (Pérez & Aguilar, 2012).

Quando falamos de prática de desporto de alto rendimento colocamos a relação num nível muito mais difícil de se obter um equilíbrio saudável.

Pérez & Aguilar (2012, p.202) referem que “compatibilizar estas duas atividades, contudo, não é uma tarefa fácil devido ao alto grau de exigência que

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para estes estudantes implica competir ao mais alto nível e, ainda, cumprir com as exigências do ensino universitário”.

Valle corrobora esta opinião ao afirmar (2003, p.67) “ ainda que se satisfaçam com a prática desportiva, ficam evidentes os efeitos que provoca, nem sempre sentidos como benéficos. As maiores queixas são em relação ao prejuízo dos estudos e, posteriormente, à capacitação profissional.”

Efetivamente, para os estudantes/atletas de alto nível, as altas exigências que implica a prática desportiva tornam difícil a compatibilidade com a formação académica, tendo em conta os requisitos impostos pelo novo modelo de aprendizagem e com as novas diretrizes na avaliação das aprendizagens (Sánchez & Zubillaga, 2005).

Ruiz et al. (2008) afirmam que existe uma correlação negativa entre os estudos e o rendimento desportivo, dado que o processo formativo dificulta de forma significativa a prática desportiva.

Por este motivo, muitos jovens com excelentes condições para a prática desportiva e que consideram importante a formação académica para o seu futuro profissional, optaram por emigrar para países como os Estados Unidos para poderem harmonizar estudos e desporto, e assim, continuarem a sua formação enquanto treinam e competem ao mais alto nível (Pérez & Aguilar, 2012).

Neste contexto Marques (1999, p.153) refere que “ os programas desportivos de alguns países têm vindo a desenvolver modelos de organização pedagógica baseados em parcerias com escolas, sendo que escolas, clubes e federações assumem compromissos bem definidos nesses programas”.

Há atletas que só vivem para o desporto. A sua identidade é unidimensional e não fazem mais nada para além do desporto. Não preparam o fim da sua carreira de desportista, nem a sua futura inserção no mundo laboral. Para estas pessoas, o ato de deixar o alto rendimento pode compreender sentimentos de depressão e uma grande variedade de dificuldades de adaptação social e emocional, perante um futuro que está cheio de dúvidas e incertezas (Baillie y Danish, 1992; Brewer, Van Raalte, & Linder 1993; González y Bedoya, 2008, cit. por Vilanova & Puig, 2013).

Castells (2001) refere que presentemente há uma grande quantidade de atletas que dedicam a sua vida à prática desportiva. São profissionais do desporto, vivem de seu rendimento físico, êxito e resultados. Contudo, chega o dia em que já não conseguem viver do desporto. A sua profissão de desportista finaliza e têm que encontrar uma nova profissão. Esta nova atividade, pela

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complexidade do mercado de trabalho, não chegará de um dia para o outro, mas requererá uma preparação prévia.

Pérez & Aguilar (2012) relevam que a vida de desportista de alto rendimento é curta e são poucos os que, depois de se retirarem de competição, conseguem manter atividades profissionais ligadas ao desporto. Daí a importância de ajudar os estudantes desportistas de alto nível a definir, de forma progressiva e contínua, um projeto de vida onde seja possível compatibilizar a atividade desportiva e a formação académica. O desenvolvimento desse plano permitiria que, no fim da prática desportiva ativa, cada um pudesse progredir no campo profissional para o qual se tivesse preparado.

Watts & Moore (2001) defendem que o estar envolvido na prática desportiva pode abrir portas conducentes a experiências muito para além do mundo do desporto. O desporto enquanto fenómeno de massas leva à interação com muitas pessoas e instituições, que posteriormente podem vir a tornar-se muito importante em projetos profissionais futuros.

Outros autores assumem a importância do desenvolvimento de programas de assessoria académica e vocacional, defendendo que estes constituem um instrumento vital no apoio e orientação dos desportistas de alto rendimento nas suas transições (Pallarés, et al. 2011; Vilanova, 2009).

Neste âmbito é referida a “tutoria universitária” como uma das medidas académicas a implementar na tentativa de superar as principais dificuldades diagnosticadas na articulação do desporto de alta competição com a formação escolar (Álvarez, 2002; Álvarez & Lázaro, 2002).

A tutoria universitária apresenta-se como um espaço intimamente ligado ao ensino e tem objetivos bem definidos na sua relação personalizada com os estudantes: procura facilitar-lhes a adaptação e integração ao sistema de ensino; ajuda-os no aproveitamento académico e desenvolvimento pessoal; e prepara a sua transição para a sociedade e mercado de trabalho (Gros & Romaná, 2004; Rodríguez, 2004).

García, Asensio, Carballo, García, & Guardia (2005, p.191) definem o papel do tutor quando afirmam que “ o professor, em convergência com as suas funções docentes, promove um conjunto de atividades orientadoras e formativas, para que o estudante obtenha o máximo desenvolvimento a nível cognitivo, pessoal, académico e profissional”.

Vilanova & Puig (2013, p.65) afirmam “que a compaginação da carreira desportiva com a carreira académica é uma questão de estratégia. Se se

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desenvolve uma estratégia, é possível compaginar os estudos com o desporto; se não é assim, isto não é possível.”

Pérez & Aguilar (2012) dizem ser inquestionável o valor que os estudantes desportistas reconhecem à prática desportiva, pelo papel que desempenha no seu desenvolvimento integral e na sua promoção como atletas de alto rendimento. Ao mesmo tempo, referem que os mesmos estudantes identificam a formação superior como um requisito indispensável e decisivo na determinação do seu futuro profissional.

Vilanova & Puig (2013, p.65) dividem os alunos praticantes de desporto de alto rendimento em dois tipos:

- “Desportistas que têm consciência do futuro, que estabelecem objetivos (alcançáveis e coerentes) a longo prazo para compatibilizar estudos e desporto e realizam ações para os poder concretizar, graças, principalmente, à influência familiar;

- E os que não; a diferença fundamental é que estes não têm consciência da necessidade de preparar o seu futuro profissional. Como eles próprios descrevem vivem numa “borbulha”, não planeiam objetivos académicos nem tão- pouco recebem influências positivas dos agentes socializadores”.

Assim, Pérez & Aguilar (2012, p.211) afirmam que “a melhoria dos processos de formação e da prática desportiva destes estudantes requer mudanças que se enraízem progressivamente e que sejam assumidas por todos”. Defendem que estas alterações devem começar “pela instituição universitária, que tem agir de forma determinada a favor da igualdade de oportunidades, aprovando normativas e ações específicas para estes estudantes”. Passando depois para “os orientadores, professores e tutores, que devem facilitar o acesso à informação, adaptar o ensino à realidade de cada aluno e disponibilizar os recursos necessários para compensar as dificuldades que decorrem desta vida dupla.” Acrescentam ainda que “ a desatenção perante estas situações pode influenciar a consecução dos objetivos pessoais dos alunos e conduzir a situações de fracasso ou abandono dos estudos ou do desporto”.

Como conclusão parece-nos importante relevar o papel do aluno/atleta em todo o seu processo de formação. A análise de diferentes autores aponta para o longo caminho a percorrer até serem criadas as condições conducentes a uma articulação saudável e equilibrada da formação académica com o desporto de alto rendimento. No entanto, acreditamos que a “estratégia” que o sujeito

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criar, terá sempre que ser o vetor do sucesso das duas vertentes, quando vividas em simultâneo.

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