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4.1 Perspectiva de Evolução: Caracterização dos Fatores Externos

4.1.1 Aspectos Políticos Legais

Os fatores externos políticos legais fazem referência ao processo de organização e planejamento do turismo no Brasil e no Paraná e de que forma estes fatores influenciaram a evolução do turismo como um todo no país, e principalmente em Curitiba.

As primeiras tentativas de organizar e incentivar o turismo no Paraná datam de 1932 quando Manoel Ribas era Interventor do Estado. Na época foi criado o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP), a exemplo do que ocorria nos demais estados da Federação, nos mesmos moldes do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado durante o Estado Novo, instituído por Getúlio Vargas, com o objetivo de organizar e orientar a opinião pública para suprir a lacuna da comunicação entre o governo e o povo, em decorrência da extinção dos partidos políticos, do fechamento do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas (VIEIRA; COSTA; BOAVENTURA, 2011).

A primeira Política Nacional de Turismo foi instituída em 1966, criando o

Conselho Nacional de Turismo e a Empresa Brasileira de Turismo – EMBRATUR

(NOIA; VIEIRA JÚNIOR; KUSHANO, 2007). A EMBRATUR foi criada em 18 de

novembro de 1966, sob regime militar, por meio do Decreto-Lei 55, que criou

também o Conselho Nacional de Turismo e definiu a política nacional para o setor que tinha como função fomentar a atividade turística, a geração de emprego no setor e o desenvolvimento da atividade em todo o Brasil (EMBRATUR, 2006; KAJIHARA, 2010). Vinculada ao Ministério da Indústria e Comércio, tinha entre suas principais atribuições: fomentar e financiar diretamente iniciativas, planos, programas e projetos que tivessem o objetivo de desenvolver o turismo; estudar de forma sistemática e permanente o mercado turístico, de maneira a obter dados necessários para seu controle técnico; organizar, promover e divulgar as atividades ligadas ao turismo; registrar e fiscalizar as empresas do setor (EMBRATUR, 2006).

No Paraná, a Lei nº 5948 de 27 de maio de 1969 criou o Conselho

Paranaense de Turismo - CEPATUR e a Empresa Paranaense de Turismo –

PARANATUR. Era presidido pelo Secretário de Estado dos Negócios do Governo e por representantes de Órgãos da Administração Estadual e da iniciativa privada, a saber: Superintendente da Empresa Paranaense de Turismo, Secretário dos Transportes, Secretário da Educação e Cultura, um representante, indicado pela Federação do Comércio Varejista do Paraná, um representante indicado pela Federação da Indústria e Agricultura do Paraná e um representante indicado pelas

Agências de Turismo do Paraná (PARANÁ TURISMO, 2015). A Empresa

Paranaense de Turismo tinha por objetivo, fomentar o turismo no Paraná, atendendo as diretrizes formuladas pelo CEPATUR. A PARANATUR foi a primeira organização

pública do turismo no Paraná, voltada ao planejamento da atividade e não apenas a sua divulgação e era uma empresa pública que possuía patrimônio próprio (Parque Estadual de Vila Velha - Ponta Grossa, Hotel Cassino - Foz do Iguaçu, Estância Hidroclimática de Santa Clara - Guarapuava, atualmente município de Candói) e autonomia administrativa sendo que nesta época, sua diretoria era composta de um Superintendente, um Diretor Administrativo e um Diretor Técnico. Ambas as instituições foram muito representativas na época, para o desenvolvimento do turismo em Curitiba, porém, não existem mais neste formato (MASSUKADO; TEIXEIRA, 2008).

No Brasil, a formação educacional em nível superior em turismo começou no início da década de 1970, motivada pelas múltiplas possibilidades do setor turístico para o desenvolvimento socioeconômico nacional e pela expansão do ensino superior privado no Brasil. A Faculdade de Turismo do Morumbi (atual Universidade Anhembi-Morumbi), de São Paulo, foi pioneira nessa área, criando o primeiro curso de turismo em 1971. A partir de então, muitas instituições começam a implantar cursos superiores de Turismo, entre elas, a Faculdade Ibero Americana, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS e a Universidade Estadual

de São Paulo – USP (HALLAL, 2010). No Paraná, em 1978, é inserido na grade de

cursos da Universidade Federal do Paraná, o curso de turismo sendo um dos primeiros entre as universidades federais do país (MATIAS, 2005).

No Paraná, em 1974, foi criada a Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio, através da Lei nº 6636 de 29 de novembro de 1974 e a PARANATUR passou a ser uma de suas unidades vinculadas (PARANÁ TURISMO, 2015). Ainda em 1974, é criada a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC) pelo governo do Estado do Paraná, através da Lei Estadual nº 6517, para coordenar as ações de interesse público e planejar soluções conjuntas para as necessidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Atualmente vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Urbano do Paraná (SEDU), a COMEC é responsável pelo planejamento e gestão do desenvolvimento integrado dos 29 municípios que compõem a região metropolitana. Entre suas atividades estão o planejamento territorial e a coordenação das funções públicas de interesse comum aos seus municípios tais como: transporte público de passageiros, sistema viário, habitação, saneamento, elaboração e estabelecimento de diretrizes para o desenvolvimento

socioeconômico e ambiental, também controla o uso e a ocupação do solo (COMEC, 2015).

Em 1983, a Lei nº 356 de 07 de abril de 1983, vinculou a PARANATUR à Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte (PARANÁ TURISMO, 2015). Em

1986, a Empresa Paranaense de Turismo foi novamente vinculada à Secretaria de

Estado da Indústria e do Comércio, pela Lei nº 8388/86 (PARANÁ TURISMO, 2015).

Em 1989, a Lei nº 8986 de 22 de maio, extinguiu a Empresa Paranaense de

Turismo - PARANATUR e criou um cargo de Diretor de Turismo na Fundação de

Esporte e Turismo, vinculado a Secretaria Especial de Esporte e Turismo – FESTUR

(PARANÁ TURISMO, 2015). Ou seja, entre idas e vindas entre as secretarias de Estado da Indústria e Comércio e a da Cultura e Esporte, a PARANATUR foi extinta em 1989 e substituída pela Fundação de Esporte e Turismo (FESTUR) (MASSUKADO; TEIXEIRA, 2008).

Em relação à política de turismo no Brasil, no governo de Collor de Mello,

(1990-1992) houve a tentativa de executar o Plantur – Plano Nacional de Turismo,

porém, ele não saiu do papel, devido ao período de instabilidade política que culminou no impeachment do presidente (CRUZ, 2001). Por meio da Lei nº 8.818, de 28 de março de 1991, a Embratur tornou-se uma autarquia e passou a ser denominada de Instituto Brasileiro de Turismo. Com a criação do Ministério do Turismo em 2003, a Embratur se tornou responsável pela promoção, marketing e apoio à comercialização de destinos e produtos turísticos no exterior (MTur, 1991).

Em 1991, pela Lei nº 9663, a FESTUR foi transformada em Autarquia

Estadual. Através da Lei nº 11066 de 01/02/1995 foi criada a autarquia Paraná Turismo vinculada à Secretaria de Estado de Esporte e Turismo que tinha como objetivo executar a Política Estadual de Turismo, onde suas atribuições e estrutura de funcionamento foram regulamentadas pelo Decreto 989 de 05/07/1995 para planejar e organizar o turismo na cidade e também ser um suporte ao turismo no Estado, através da implementação de programas e projetos de incentivo, de desenvolvimento, de fomento e de promoção do turismo, conforme previsto no Plano Pluri Anual e no Plano Estadual de Turismo vigentes, com vistas à geração de negócios, empregos e resgate da cidadania para melhorar a qualidade de vida da população residente e satisfação dos que visitavam o Paraná (PARANÁ TURISMO, 2015).

A partir de 1994, no governo de Fernando Henrique Cardoso, começou-se a pensar no turismo como um setor estratégico e capaz de gerar renda e novos empregos, considerando impacto direto na economia (EMBRATUR, 2006; KAJIHARA, 2010).

Através da Lei nº 11066 de 1995, sancionada pelo Governador Jaime Lerner,

a entidade autárquica Fundação de Esporte e Turismo - FESTUR passou a denominar-se PARANÁ TURISMO, tendo como competência básica a execução da Política Estadual de Turismo. Esta mesma Lei criou, na estrutura organizacional básica do Poder Executivo, a Secretaria de Estado do Esporte e Turismo a quem competia a definição de diretrizes, o planejamento e a implementação da política de Governo nas áreas de esporte e turismo (PARANÁ TURISMO, 2015).

Em 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso, ocorre a criação do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (EMBRATUR, 2006; KAJIHARA, 2010). Neste momento, a EMBRATUR se vincula ao novo Ministério, mas continua com as mesmas funções, porém, agora como autarquia substituindo sua nomenclatura de

“Empresa” para “Instituto Brasileiro de Turismo” com os objetivos de formular,

coordenar, executar o Plantur, elaborado no governo Collor de Mello (NOIA; VIEIRA JÚNIOR; KUSHANO, 2007). Foi implantada no mesmo ano, a Política Nacional de Turismo - PNT, onde as ações do PNT foram orientadas por macro estratégias: qualificação profissional, descentralização da gestão turística, municipalização do turismo e terceirização das atividades para o setor privado (EMBRATUR, 2006).

Segundo Sancho e Irving (2011), os objetivos, proposições e diretrizes desta política foram inovadores, uma vez que congregaram, de maneira inédita, temas como democratização do acesso ao turismo nacional, promoção do bem-estar social, conservação e preservação do patrimônio histórico-cultural, redução das disparidades sociais e econômicas em âmbito regional (através da geração de emprego e melhor distribuição de renda), descentralização do processo de gestão, adoção de pressupostos de sustentabilidade, todos essenciais para se pensar o turismo a partir da perspectiva da inclusão social, conforme a discussão proposta. O Plano Nacional de Municipalização do Turismo - PNMT contemplava a elaboração de inventários da oferta turística municipal, criação de conselhos e fundos municipais de turismo e culminava com a formatação de um plano de desenvolvimento turístico municipal, para que o município fosse categorizado,

recebendo um selo de município turístico, após o cumprimento de todas as oficinas e etapas do programa (NOIA; VIEIRA JÚNIOR; KUSHANO, 2007).

Eleito governador do Estado do Paraná em 1994 e reeleito em 1998, Lerner

promoveu uma grande transformação econômica e social no estado. Apoiado em uma política de atração de investimentos produtivos, o Paraná se consolidou como um novo polo industrial do País, contabilizando investimentos de US$ 20 bilhões entre o período de 1995 a 2001. A experiência bem sucedida de Curitiba, o governador Jaime Lerner preocupou-se em resolver problemas de transporte, uso do solo, saneamento e industrialização como um todo (PARANÁ TURISMO, 2015).

Em 1999 é criado o Ministério do Esporte e Turismo, ao qual a EMBRATUR

fica veiculada como autarquia especial do governo, com a função de elaborar e executar a Política Nacional de Turismo (EMBRATUR, 2006; KAJIHARA, 2010).

A autarquia Paraná Turismo, dotada de personalidade jurídica de direito público, com patrimônio e receita próprios e autonomia administrativa e financeira, passou a vincular-se à Secretaria de Estado de Esporte e Turismo, com sede e foro na Comarca de Foz do Iguaçu, uma sub-sede na cidade de Curitiba e escritórios regionais em Londrina e Matinhos. Em 11 de janeiro de 2001, pelo Decreto nº 3403, voltou a ser vinculada à Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e do

Turismo – SEIT. Pelo Decreto nº 274 de 31 de janeiro de 2003, passou a vincular-se

a Secretaria de Estado do Turismo, criada em 2002, estando assim até o presente momento. Suas atribuições, estrutura e funcionamento estão regulamentados na forma do anexo que integra o Decreto nº 5301 de 23 de agosto de 2005 (PARANÁ TURISMO, 2015).

A criação do Ministério do Turismo foi também um marco importante para o turismo, criado como pasta autônoma por meio da Medida Provisória nº 103, de 1º de janeiro de 2003, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e posteriormente convertida na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003. Anteriormente suas atividades eram desempenhadas pelo Ministério do Esporte e Turismo (Medida Provisória nº 2.216-37/2001), (EMBRATUR, 2006). Este fato foi evidenciado pela maioria dos participantes do focus group, como de extrema importância para a organização do turismo como um todo (FOCUS GROUP, 2015).

O Brasil passa a ter pela primeira vez em sua história um Ministério voltado exclusivamente para a atividade turística. No mesmo ano foi criado o Plano Nacional

do Turismo (PNT), planejamento estratégico para o turismo brasileiro que orienta o governo, o setor produtivo e a sociedade nas ações necessárias para o desenvolvimento da atividade turística (EMBRATUR, 2006; KAJIHARA, 2010).

Do governo de Fernando Henrique Cardoso para o governo de Luís Inácio

Lula da Silva, não houve demora no fomento da atividade turística. Em abril de 2003

foi lançado o Plano Nacional de Turismo (2003-2007), tendo como proposta consolidar o Ministério do Turismo como articulador do processo de integração dos diversos segmentos do setor turístico, cabendo a Embratur voltar seu foco para a promoção, marketing e apoio à comercialização do produto turístico brasileiro (NOIA; VIEIRA JÚNIOR; KUSHANO, 2007). Neste momento, a EMBRATUR passa por um processo de reestruturação e deixa o encargo de traçar políticas públicas para o setor de turismo. Passando a responsável exclusivamente pela promoção, marketing e apoio à comercialização dos produtos, serviços e destinos brasileiros o exterior (KAJIHARA, 2010). O Ministério do Turismo passa a ter a missão de desenvolver o turismo como uma atividade econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas, proporcionando a inclusão social (MTur, 2003). O Ministério do Turismo inova na condução de políticas públicas com um modelo de gestão descentralizado, orientado pelo pensamento estratégico.

Em setembro de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou a Lei nº

11.771/08 - a Lei Geral do Turismo (LGT). Reuniu várias normas relativas ao setor que se encontravam dispersas dentro da legislação brasileira, submetidas a interpretações diversas, e traçou os parâmetros para o desenvolvimento do setor. A regulamentação trouxe novidades como a instituição do Sistema Nacional de Turismo, a obrigatoriedade do Cadastur e o estabelecimento de normas sobre a Política Nacional de Turismo. Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências.

Em 2013, pela Lei nº 17745, a PARANÁTURISMO, como autarquia estadual

volta a ser vinculada à Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo, extinguindo a Secretaria Estadual de Turismo do Paraná (PARANÁ TURISMO, 2015).

A Política Estadual de Turismo do Paraná é o documento orientador das ações do Estado para o desenvolvimento do turismo e está sob responsabilidade estratégica da Secretaria de Estado do Turismo. A partir da apresentação deste documento, o Estado iniciou a ordenação das políticas setoriais, das ações estratégicas, dos programas e dos projetos relacionados ao planejamento do turismo sustentável do Paraná. A política ainda alerta para a complexidade da atividade. Destaca a necessidade de englobar o turismo às políticas dos vários setores interdependentes e com demandas variadas, numa visão de integração horizontal além de resguardar a vinculação vertical, ou seja, compatibilizada às questões federais, regionais, estaduais e municipais. Estas considerações compuseram o alicerce primeiro do processo de planejamento do turismo no Estado e, auxiliaram a delimitação, por parte da secretaria, de suas políticas setoriais (MASSUKADO; TEIXEIRA, 2008).

Histórico Institucional da Paraná Turismo

1992-1996 1997-2001 2002-2006 2007-2012 1992 - Autarquia Fundação de Esporte e Turismo (FESTUR) vinculada à Secretaria Especial de Esporte e Turismo. 2001 - Autarquia Paraná Turismo vincula-se à Secretaria de Estado da Indústria e do Turismo (SEIT). 2003 - Autarquia Paraná vinculada à Secretaria de Estado do Turismo (SETU). 2008 - Autarquia Paraná Turismo vinculada à Secretaria de Estado do Turismo (SETU). 1995 - Autarquia Paraná Turismo vinculada a Secretaria de Estado do Esporte e Turismo. 2012 - Hierarquização das Regiões Turísticas.

2013 - Autarquia

Paraná Turismo volta a

ser vinculada a

Secretaria de Estado do Esporte e Turismo.

QUADRO14–HISTÓRICOINSTITUCIONALDAPARANÁTURISMO;

FONTE: PARANÁ TURISMO; SEBRAE, 2014;

Resumindo, na história do turismo no Brasil, o hiato na execução de políticas públicas de turismo reflete a omissão do poder público federal, o qual delegou à iniciativa privada parte do poder de decisão sobre o (re)ordenamento de seu território (CRUZ, 2001). Nota-se que a trajetória da gestão pública no Brasil foi construída em meio a descontinuidades, tanto no plano federal quanto no plano estadual, o que, aliada à carência de estudos historiográficos, termina por impedir uma análise mais consistente tanto do quadro geral (no âmbito da atuação do governo federal e seus efeitos) quanto das especificidades regionais e locais (no

âmbito da atuação dos governos estaduais e municipais e seus respectivos efeitos), (GIMENES, 2011).

De fato, nos últimos 20 anos, ocorreram fatos importantes para o setor turismo, como a implantação do Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), a criação do Ministério do Turismo (MTur), a definição de uma Política Nacional ramificada num plano e em programas consistentes - como o Programa de Regionalização de Turismo que possibilitou uma descentralização efetiva a partir da criação de Instâncias de Governança Regionais, e, o desenvolvimento de ferramentas de marketing e qualificação que oportunizaram melhor competitividade turística do Brasil (PARANÁ TURISMO; SEBRAE, 2014). Este projeto foi evidenciado durante a pesquisa por um integrante, porém, todos concordaram que ele colaborou no engajamento municipal, regional e consequentemente federal em benefício do turismo no Brasil (FOCUS GROUP, 2015).

Ainda sobre aspectos políticos legais, metade dos participantes da pesquisa relatou sobre a falta de engajamento do Estado e da falta de união entre as entidades em prol do turismo, e sobre o fortalecimento de uma política pública consistente que possa realmente melhorar e regulamentar o turismo. Como perspectiva de futuro foi proposta uma maior integração entre o trade e o poder público, propondo ações conjuntas municipais, estaduais e federais (FOCUS GROUP, 2015).