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c) imóveis detidos pela o

356.666.528 279.912.093 outros negócios

37. ativos tangíveis

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os movimentos ocorridos nesta rubrica foram como segue:

(euros) Saldo 31 dez 2010 alterações no perímetro de consolidação aumentos ajustamentos de conversão cambial reavaliações transferências e outros

movimentos 31 dez 2011 Saldo

Valor de custo

Terrenos e recursos naturais 165.045.024 24.349.296 893.328 (1.109.337) 15.801.253 255.412 205.234.976 Edifícios e outras construções 805.355.545 804.527.730 23.517.972 (38.869.709) 47.403.756 37.206.409 1.679.141.703 Equipamento básico 10.121.678.306 9.332.678.930 575.648.209 (459.113.213) (189.372.570) (478.103.272) 18.903.416.390 Equipamento de transporte 80.951.949 2.263.347 5.731.504 26.868 - (11.946.166) 77.027.502 Ferramentas e utensílios 25.519.009 16.729.624 1.305.704 (1.107.190) - (122.512) 42.324.635 Equipamento administrativo 1.062.445.429 239.569.398 62.920.050 (11.691.179) - 51.151.488 1.404.395.186 Outros ativos tangíveis 54.284.090 56.622.812 1.663.473 (2.858.675) - 1.313.405 111.025.105 Ativos tangíveis em curso 221.423.967 300.664.624 383.261.356 (21.835.757) - (292.615.893) 590.898.297 Adiantamentos por conta

de ativos tangíveis 511.125 - - - 511.125

12.537.214.444 10.777.405.761 1.054.941.596 (536.558.192) (126.167.561) (692.861.129) 23.013.974.919 amortizações acumuladas

Terrenos e recursos naturais 9.493.330 - - - - 325.908 9.819.238

Edifícios e outras construções 253.764.177 443.683.578 91.819.029 (22.497.072) - 28.111.459 794.881.171 Equipamento básico 7.352.076.475 7.466.017.366 799.225.548 (362.412.819) - (655.193.752) 14.599.712.818 Equipamento de transporte 47.552.684 2.211.982 11.197.945 (29.032) - (8.144.663) 52.788.916 Ferramentas e utensílios 20.460.427 20.188.058 2.261.848 (1.035.684) - (1.082.224) 40.792.425 Equipamento administrativo 934.775.304 178.432.717 101.454.885 (8.726.606) - (7.834.458) 1.198.101.842 Outros ativos tangíveis 44.478.633 45.435.144 4.750.645 (2.180.847) - (3.227.634) 89.255.941

8.662.601.030 8.155.968.845 1.010.709.900 (396.882.060) - (647.045.364) 16.785.352.351 3.874.613.414 2.612.436.916 44.231.696 (139.676.132) (126.167.561) (45.815.765) 6.228.622.568

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demonstrações

financeiras

consolidadas

37.1. alterações no perímetro de consolidação

As alterações no perímetro de consolidação durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, no montante de 2.621 milhões de euros, incluem principalmente:

• Os ativos tangíveis da Oi e da Contax que foram consolidados proporcionalmente na Demonstração da Posição Financeira da Portugal Telecom pela primeira vez em 31 de março de 2011, no total de 2.632 milhões de euros (Nota 2.b);

• Os ativos tangíveis do Grupo Allus consolidados proporcionalmente em 30 de abril de 2011, no montante de 7 milhões de euros (Nota 2.b);

• O impacto da transação da Contax (Nota 1), finalizada em 1 de julho de 2011, correspondente a uma redução líquida dos ativos tangíveis no montante de 26 milhões de euros, relacionada com: (1) os ativos tangíveis da Dedic/GPTI que foram consolidados integralmente em 30 de junho de 2011, no montante de 46 milhões de euros (Nota 2.b); e (2) a consolidação proporcional destes mesmos ativos tangíveis na Contax, com base na participação efetiva de 44,4%, da Portugal Telecom na CTx; e

• O impacto do aumento na percentagem de consolidação proporcional da Contax, de 42,0% para 44,4%.

37.2. aumentos

O detalhe dos aumentos nos ativos tangíveis é o seguinte:

(euros)

2012 2011

Valor de custo

Investimentos em ativos tangíveis (Nota 7.c) (i) 1.139.157.811 1.048.578.648 Aquisição de imóveis aos fundos de pensões (Nota 14.1.1) (ii) - 3.403.556

Data Center - 2.959.392

1.139.157.811 1.054.941.596 amortizações acumuladas 1.035.965.332 1.010.709.900

103.192.479 44.231.696

(i) O investimento em ativos tangíveis está relacionado essencialmente com equipamento de rede, incluindo investimentos para a melhoria da qualidade da rede, o aumento da velocidade de banda larga e capacidade de dados e instalação de equipamento terminal. Para informação mais detalhada sobre os investimentos realizados em ativos tangíveis em cada segmento de negócio, consulte a Nota 7. // (ii) Conforme mencionado na Nota 14.1.1, em 2011, a PT Comunicações adquiriu um último imóvel pelo montante de 3 milhões de euros, no âmbito do processo de transferência para o Estado Português das responsabilidades não financiadas com pensões concluída em dezembro de 2010.

37.3. ajustamentos de conversão cambial

Os ajustamentos de conversão cambial em 2012 e 2011 estão relacionados essencialmente com o impacto da desvalorização do Real brasileiro face ao Euro.

37.4. reavaliações

Em 2008, a Portugal Telecom alterou a política contabilística relativa à valorização dos imóveis e da rede de condutas, passando do modelo do custo para o modelo de reavaliação (Nota 3). As reavaliações dos imóveis e da rede de condutas foram reconhecidas a 30 de junho e 30 de setembro de 2008 e resultaram na reavaliação desses ativos pelos montantes de 208.268.320 euros e 866.764.702 euros, respetivamente, correspondente a um montante total de 1.075.033.022 euros reconhecido na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral.

A determinação do valor de mercado dos imóveis foi efetuada por uma entidade independente e baseou-se essencialmente: (i) em preços disponíveis num mercado ativo ou determinados a partir de transações recentes ocorridas no mercado; (ii) no método da rentabilidade para imóveis comerciais e administrativos; e (iii) no custo de adquirir ou produzir um imóvel semelhante com a mesma utilização para os edifícios técnicos. Na aplicação da primeira metodologia, em 2008, os principais pressupostos utilizados foram a taxa de desconto (média de 8%) e a renda mensal por metro quadrado (média de 6 euros). A determinação do valor de mercado da rede de condutas foi efetuada internamente com base no método do custo de reposição. O processo de valorização baseou-se essencialmente: (i) em preços correntes de materiais e trabalhos de construção relativos à instalação

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DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

das condutas no subsolo; (ii) na natureza do tipo de solo e pavimento onde as condutas estão instaladas, situação que tem impacto nos custos de construção; (iii) em custos internos diretamente atribuíveis à construção da rede de condutas; (iv) num fator de depreciação, de forma a garantir que o custo de reposição é consistente com a vida útil remanescente dos ativos reavaliados; e (v) num fator tecnológico, o qual reflete as alterações tecnológicas ocorridas, nomeadamente relacionadas com os tipos de condutas que já deixaram de existir e foram substituídas por outras. Genericamente, os preços de materiais e dos trabalhos de construção, juntamente com outros pressupostos de natureza qualitativa mencionados acima, resultaram numa valorização da rede de condutas em 2008 que reflete um custo médio por metro de conduta entre 58 euros e 119 euros, em função da zona geográfica onde a rede de condutas está instalada. De acordo com a política contabilística do Grupo de reavaliar estes ativos de três em três anos, a Portugal Telecom realizou uma nova reavaliação dos seus ativos imobiliários e da rede de condutas em 2011, utilizando as metodologias acima descritas. Estas reavaliações foram realizadas com efeitos a 31 de dezembro de 2011 e resultaram numa diminuição líquida dos ativos tangíveis no montante de 131.418.994 milhões de euros, dos quais 126.167.561 euros foram reconhecidos diretamente na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral (Nota 44.5) na rubrica “Reserva de reavaliação”, e 5.251.433 euros foram reconhecidos na Demonstração Consolidada dos Resultados na rubrica “Amortizações”. Estes impactos repartem-se entre os imóveis e a rede de condutas da seguinte forma: • Redução do valor contabilístico da rede de condutas no montante de 189.372.570 euros, reconhecidos diretamente na

Demonstração Consolidada do Rendimento Integral a deduzir às reservas de reavaliação existentes para esses ativos, sendo esta diminuição explicada basicamente pela redução no custo de construção e por melhorias tecnológicas, conduzindo a uma redução do custo médio por metro de conduta para entre 42 euros e 70 euros, dependendo da localização geográfica da conduta; e • Aumento líquido do valor contabilístico dos imóveis, no montante de 57.953.576 euros, que inclui um ganho de 63.205.008

euros registado na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral e uma perda de 5.251.432 euros registada na Demonstração Consolidada dos Resultados. O aumento no valor contabilístico dos imóveis reconhecido em resultado desta reavaliação reflete essencialmente o impacto dos custos com amortizações registados ao longo dos últimos três anos, uma vez que a renda mensal por metro quadrado dos imóveis reavaliados tanto em 2008 como em 2011 se manteve relativamente estável nos 6 euros, apesar de a renda mensal por metro quadrado de todos os imóveis ter aumentado para aproximadamente 7 euros, em resultado de imóveis adquiridos entre os anos acima referidos.

A amortização do acréscimo de valor resultante da reserva de reavaliação dos imóveis e da rede de condutas ascendeu a aproximadamente 10 milhões de euros e 32 milhões de euros no exercício de 2012, respetivamente, e a aproximadamente 11 milhões de euros e 45 milhões de euros no exercício de 2011, respetivamente. Consequentemente, se estes ativos estivessem reconhecidos de acordo com o modelo do custo, o valor contabilístico em 31 de dezembro de 2012 dos imóveis e da rede de condutas seria mais baixo em, aproximadamente, 179 milhões de euros e 498 milhões de euros, respetivamente, correspondente a 135 milhões de euros e 373 milhões de euros líquidos de efeito fiscal, respetivamente.

37.5. outras situações relativas a ativos tangíveis

Em 2012, a Oi, S.A. celebrou um acordo de venda definitiva de infraestruturas de torres de telecomunicações móveis por um montante total de aproximadamente 50 milhões de euros (Nota 47.f), cujo valor contabilístico ascendia a aproximadamente 20 milhões de euros, correspondentes aos montantes consolidados proporcionalmente nas demonstrações financeiras da Portugal Telecom. Consequentemente, foram apuradas mais-valias de aproximadamente 30 milhões de euros, as quais foram registadas na rubrica “Ganhos com a alienação de ativos fixos, líquidos”, a qual apresenta um valor consolidado de 33 milhões de euros em 2012. Tal como mencionado na Nota 32, o Conselho de Administração da Oi, S.A. aprovou um plano para a alienação de um conjunto de imóveis, cujo valor contabilístico ascendia a 16 milhões de euros, na sequência do qual os mesmos foram transferidos para a rubrica “Ativos não correntes detidos para venda”.

Relativamente aos ativos tangíveis, são ainda de referir as seguintes situações:

• O equipamento básico inclui essencialmente instalações e equipamento de rede, incluindo a rede de condutas, equipamento de comutação, equipamento terminal e cabos submarinos;

• Os ativos tangíveis em curso correspondem essencialmente a equipamentos de rede de telecomunicações e são registados durante o período de instalação desses equipamentos, que normalmente dura de 2 a 3 meses, o que explica os valores

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demonstrações

financeiras

consolidadas

significativos registados nesta rubrica, embora com maturidades reduzidas;

• A Portugal Telecom reconheceu trabalhos para a própria empresa em ativos tangíveis nos montantes de 102 milhões de euros e 107 milhões de euros em 2012 e 2011, respetivamente;

• A PT Comunicações, nos termos do Acordo Modificativo do Contrato de Concessão, possui ativos tangíveis afetos à Concessão nos montantes de 1.765 milhões de euros e 1.995 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respetivamente; • A PT Comunicações tem ativos tangíveis localizados no estrangeiro nos montantes de 15 milhões de euros e 19 milhões

de euros em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respetivamente, dos quais assumem particular relevo as participações em consórcios de cabos submarinos; e

• A PT Comunicações tem ativos tangíveis instalados em propriedade alheia ou em propriedade pública nos montantes de 8 milhões de euros e 9 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respetivamente, e tem ainda ativos que não se encontram registados no seu nome no montante de 8 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

38. dívida

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS (páginas 77-80)