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efeitos dos instrumentos financeiros derivados nas demonstrações financeiras consolidadas

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS (páginas 100-103)

Os instrumentos financeiros derivados contratados pela Empresa em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram registados nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada da Posição Financeira (valores em milhões de euros):

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DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

A IFRS 7 define justo valor como a quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento entre as partes. Adicionalmente, esta norma estabelece que o justo valor deve ser baseado nos pressupostos que os participantes de mercado utilizariam na definição do preço do ativo ou do passivo, e estabelece uma hierarquia que prioriza a informação utilizada para desenvolver esses pressupostos. A hierarquia do justo valor atribui maior importância às informações de mercado disponíveis (dados observáveis) e menor importância às informações relativas a dados sem transparência (dados não observáveis). Com exceção da dívida, cujo justo valor é divulgado na Nota 38, e dos derivados, os quais se encontram registados ao justo valor, o valor de mercado dos restantes ativos e passivos financeiros é semelhante ao seu valor contabilístico. O valor de mercado dos instrumentos financeiros foi determinado da seguinte forma: • Com exceção das obrigações não convertíveis obtidas pelo Grupo Oi e pelos seus acionistas controladores no montante

total de 2.164 milhões de euros (Nota 38), cujo justo valor foi determinado com base na metodologia de fluxos de caixa descontados, equivalente ao nível 2 da hierarquia de valor de mercado definida pela IFRS 7 (outros inputs observáveis que não valores cotados), o valor de mercado das restantes obrigações convertíveis e não convertíveis foi determinado com base em valores cotados em mercados ativos, o que é equivalente ao nível 1 da hierarquia de valor de mercado (valores cotados não ajustados em mercados ativos);

45.3. outras divulgações sobre instrumentos financeiros

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, tal como definido pelo IAS 39, o valor contabilístico de cada uma das seguintes categorias de ativos e passivos financeiros, foi reconhecido como segue (valores em milhões de euros):

(milhões de euros)

rubrica 2012 2011

ativos financeiros registados ao custo amortizado

Caixa e equivalentes de caixa (nota 47.q) 2.507,1 4.930,0 Investimentos de curto-prazo (Nota 24) 880,2 738,1 Contas a receber - Clientes 1.518,9 1.581,6 Contas a receber - Outros (i) 481,9 343,4 Outros ativos correntes e não correntes - transações de QTE (Nota 31) - 133,0 Investimentos em empresas associadas - empréstimos concedidos (Nota 33) 5,6 15,6

5.393,7 7.741,7 Passivos financeiros registados ao custo amortizado

Dívida - obrigações convertíveis (Nota 38) 732,9 723,4 Dívida - obrigações (Nota 38) 6.880,0 6.943,4 Dívida - empréstimos bancários (Nota 38) 2.997,5 3.148,9 Dívida - equity swaps sobre ações próprias (Nota 38) 73,2 93,8 Dívida - outros empréstimos (Nota 38) 405,6 1.315,3

Contas a pagar 1.263,2 1.446,2

Acréscimo de custos 792,8 922,8

Outros passivos correntes 94,2 322,5

Outros passivos não correntes 210,8 243,4

13.450,3 15.159,6 Passivos financeiros registados de acordo com o iaS 17

Dívida - locações financeiras (Nota 38) 48,3 62,6 Outros passivos correntes e não correntes - transações de QTE (Nota 43) - 133,0

48,3 195,6 derivados de cobertura de justo valor (Nota 45.2)

Outros ativos (passivos) não-correntes - derivados de taxa de juro - cobertura de fluxo de caixa 0,9 (7,5) Outros ativos não-correntes - derivados de taxa de juro e câmbio - cobertura de justo valor - 0,3 Dívida - derivados de taxa de juro e câmbio - cobertura de fluxo de caixa 51,6 (2,1)

52,5 (9,4) derivados detidos para negociação (Nota 45.2)

Dívida - derivados de taxa de câmbio e taxa de juro (12,6) 8,5 Outros ativos (passivos) não correntes - derivados de taxa de juro 2,7 (0,5)

(9,9) 8,1

(i) As contas a receber incluem determinados ativos, que não respeitam os requisitos para que sejam classificados como ativos financeiros, os quais como tal foram excluídos desta rubrica.

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demonstrações

financeiras

consolidadas

• No caso dos empréstimos bancários, o valor de mercado foi determinado internamente com base na metodologia dos fluxos de caixa descontados, utilizando inputs diretamente observáveis no mercado, o que é equivalente ao nível 2 da hierarquia de valor de mercado;

• No caso do passivo relativo ao contrato de equity swaps sobre ações próprias, o valor de mercado deste instrumento financeiro, o qual ascendia a um valor positivo de 4,1 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012, foi determinado externamente através da diferença entre o preço de exercício destes equity swaps e a cotação da ação da Portugal Telecom aquela data, o que é equivalente ao nível 2 da hierarquia de valor de mercado;

• No caso dos instrumentos financeiros derivados contratados, o valor de mercado foi determinado externamente com base na metodologia de fluxos de caixa descontados, utilizando inputs observáveis no mercado, o que é equivalente ao nível 2 da hierarquia de valor de mercado;

• No caso de outros empréstimos não mencionados acima, o valor de mercado foi determinado internamente com base na metodologia de fluxos de caixa descontados, utilizando inputs observáveis no mercado, o que é equivalente ao nível 2 da hierarquia de valor de mercado.

A Portugal Telecom considera que o principal pressuposto utilizado na metodologia de fluxos de caixa descontados preparada internamente está relacionado com a taxa de desconto, a qual para os instrumentos financeiros contratados pela Portugal Telecom ou por qualquer das suas participadas detidas a 100%, com maturidades entre 1 mês e 11 anos, varia entre 1,6% e 5,6%. Adicionalmente, a Portugal Telecom também utilizou taxas forward de juro e de câmbio obtidas diretamente através de informações de mercado, tomando em consideração a maturidade e a moeda de cada instrumento financeiro.

46. garantias e compromissos financeiros

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Empresa tinha apresentado as seguintes garantias bancárias e cartas de conforto a favor de terceiros:

(euros)

2012 2011

Cartas de fiança bancária e seguros garantia apresentados pela Oi a favor

de tribunais e autoridades fiscais e regulatórias (i) 1.190.429.712 871.729.739 Garantias bancárias e outras garantias apresentadas por empresas portuguesas

a favor de tribunais e das autoridades fiscais (ii) 323.524.881 273.675.513 Garantias bancárias apresentadas pela Portugal Telecom a favor do BEI (iii) 515.000.000 438.571.429 Garantias bancárias e outras a favor de terceiros apresentadas por:

TMN (iv) 32.397.785 17.206.927

PT Comunicações (v) 20.432.878 21.791.615

Outras empresas 11.554.299 4.787.157

total 2.093.339.555 1.627.762.380

(i) As garantias bancárias e outras garantias apresentadas pela Oi pretendem essencialmente garantir compromissos decorrentes de ações judiciais, obrigações contratuais e licitações com a Anatel. // (ii) As garantias bancárias e outras apresentadas por empresas portuguesas do Grupo aos tribunais e autoridades fiscais incluem essencialmente 316 milhões de euros relacionados com liquidações fiscais recebidas pela Portugal Telecom relativas aos anos 2005 a 2009 relativamente a questões fiscais levantadas que se prendem essencialmente com a dedutibilidade de certos custos financeiros incorridos nesses anos e com uma menos-valia apurada em 2006 na sequência da liquidação de uma subsidiária, conforme explicado na Nota 49. De acordo com a legislação fiscal portuguesa, a Empresa apresentou estas garantias e submeteu um pedido de recurso, podendo desta forma continuar a contestar a liquidação numa instância superior e evitar o pagamento antecipado das respetivas liquidações fiscais. Em Portugal, estas duas condições devem ser cumpridas antes mesmo de o processo continuar, independentemente do montante da liquidação fiscal e da probabilidade de sucesso do recurso apresentado. // (iii) Estas garantias bancárias foram apresentadas pela Portugal Telecom ao Banco Europeu do Investimento no âmbito dos empréstimos obtidos junto deste banco (Nota 38.3). // (iv) As garantias bancárias solicitadas pela TMN incluem essencialmente a garantia bancária apresentada à Anacom no montante de 30 milhões de euros relacionada com o total das prestações devidas no âmbito da aquisição da licença de LTE concluída em dezembro de 2011. // (v) As garantias bancárias solicitadas pela PT Comunicações foram apresentadas essencialmente às seguintes entidades: (1) Autarquias e Câmaras Municipais, as quais estão relacionadas essencialmente com o pagamento de taxas e outros fees em relação a processos referentes às taxas de ocupação da via pública; e (2) Anacom, as quais estão relacionadas essencialmente com o concurso público para a atribuição do direito de utilização nacional das frequências para o de serviço de televisão.

Adicionalmente, alguns empréstimos obtidos pelo Grupo Oi junto do BNDES estão garantidos por contas a receber ou por garantias apresentadas pela Oi,S.A. às suas subsidiárias.

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DEMONSTRAÇõES

FinanceiraS

conSolidadaS

47. demonstração consolidada dos Fluxos de caixa

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS (páginas 100-103)